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AS CIDADES NA ANTIGUIDADE E NA
         IDADE MÉDIA
AS PRIMEIRAS CIDADES TERIAM SURGIDO ENTRE QUINZE A CINCO MIL ANOS
ATRÁS > RELACIONADOS COM A REVOLUÇÃO NEOLÍTICA/AGRÍCOLA

DESIGNAM IDÉIA DE CIVILIZAÇÃO EM OPOSIÇÃO AO CAMPONÊS; O COMÉRCIO, O
ESTOQUE DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA, INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS E O PODER
FORAM CENTRALIZADOS NO ESPAÇO DA CIDADE.

A CRIAÇÃO DE ASSENTAMENTOS PERMANENTES, E A EXPANSÃO TERRITORIAL E
POPULACIONAL DAS CIDADES ESTÃO VINCULADAS AOS AVANÇOS
TECNOLÓGICOS, A ORGANIZAÇÃO SOCIAL E UM LOCAL ADEQUADO PARA
INSTALAÇÃO COMO RECURSOS NATURAIS E TERRENOS PROPÍCIOS.

O DESENVOLVIMENTO TECNOLOGICO ASSOCIADO ÁS PRÁTICAS AGRÍCOLAS E
PECUÁRIAS PERMITEM A GERAÇÃO DE EXCEDENTES E A LIBERAÇÃO DE MÃO DE
OBRA PARA NOVAS ATIVIDADES NA CIDADE GERANDO UMA ESPÉCIE DE DIVISÃO
PRIMITIVA DO TRABALHO: COMÉRCIO, CONFECÇÃO DE ROUPAS E CALÇADOS,
FERRAMENTAS, ARMAS, O QUE POR SUA VEZ ESTIMULAM A EXPLORAÇÃO DE
NOVOS RECURSOS TANTO MINERAIS COMO VEGETAIS.
AS FAMILIAS VIVENDO DE
MANEIRA AGRUPADA DÃO
ORIGEM AOS CLÃS, QUE POR
SUA VEZ INTERDEPENDENTES
ECONOMICAMENTE
INTEGRAM TRIBOS QUE
NORMALMENTE ESTÃO
UNIDAS POR CULTOS
RELIGIOSOS, LÍNGUA E UMA
ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL
COMUM.

ESSE FENÔMENO É TAMBÉM
CONCEITUADO COMO
REVOLUÇÃO URBANA

LISTA DAS CIDADES
HISTÓRICAS
O intenso medo gerado pelas invasões bárbaras, o colapso comercial e a
reduzida produtividade agrícola por parte da população urbana do Império
Romano do Ocidente fez com que a vasta maioria dos habitantes destas áreas
urbanas na Europa gradualmente migrassem para o campo, mais exatamente
em direção aos feudos, que ofereciam proteção.
Invasões bárbaras e islâmicas posteriores continuaram a afetar o comércio
entre áreas rurais e urbanas. Devido a estes fatores, entre o século III e o
século X, a população das cidades européias gradualmente caiu. O comércio
entre cidades caiu drasticamente, para somente crescer após o século X,
época onde a população das cidades voltou a crescer, embora lentamente.
Enquanto isto, a população das cidades do Império Romano do Oriente, bem
como várias cidades na China, no Japão e no Oriente Médio, continuou a se
manter.
As cidades europeias da Idade Média mudaram muito em relação às cidades
do Império Romano da antiguidade. Eram geralmente muito menores que as
cidades romanas, não possuíndo mais do que 1 km². A população destas
cidades também era muito pequena. Na média, uma cidade medieval típica
tinha entre 250 a 500 habitantes. A população de Roma havia caído de um
milhão para meros 40 mil habitantes no final do século V. Mesmo as maiores
e mais importantes cidades da época geralmente não possuíam mais do que
50 mil habitantes, até o século X.
• A partir do século X, várias aglomerações urbanas fortificadas foram
  criadas - por meio da construção de muralhas em torno de cidades já
  existentes ou novas aglomerações em si. A maioria da população urbana
  europeia viveria dentro de muralhas até o século XV. Avanços na
  tecnologia militar - especialmente canhões - tornaram muralhas
  obsoletas. Em várias cidades, muralhas e/ou bairros possuindo passagens
  estreitas foram demolidas para dar lugar à boulevards espaçosos, processo
  que começou em Paris. A acumulação de fundos financeiros pela elite
  também possibilitou a criação de grandiosos palácios e outras estruturas
  em várias cidades.
• A maior cidade do continente durante as primeiras décadas da Idade
  Média foi Veneza, com seus 70 mil habitantes, que cresceram para os 100
  mil em 1200. Paris, então, já ultrapassara Veneza, tendo alcançado os 150
  mil habitantes. Londres tornaria-se a maior cidade européia no
  Renascimento. Em 1500, cerca de 12 cidades na Europa possuiam mais de
  50 mil habitantes. Em outros continentes, algumas cidades eram maiores.
  Hangzhou e Shangzhou, ambos na atual China, tinham respectivamente
  320 e 250 mil habitantes. Tenochtitlán, a capital do Império Asteca, tinha
  uma população estimada entre 60 a 130 mil habitantes distribuidos em 8
  km², em 1500.
As grandes cidades da Europa Ocidental como Veneza, Florença, Paris e
Londres atraíam pessoas de várias etnias. Estas pessoas instalavam-se
geralmente em um bairro povoado majoritamente por pessoas do mesmo
grupo étnico. Vários destes bairros eram cidades em miniatura, com seus
próprios mercados, reservatórios de água e igrejas ou sinagogas. Isto limitou
conflitos entre pessoas de diferentes etnias e religiões, porém, também
limitando a difusão cultural. Alguns bairros, chamados de guetos.
O crescimento do comércio entre as cidades e a migração de pessoas do
campo para a cidade foram duas importantes razões que contribuíram para o
crescimento populacional das cidades após o século X.
Artesãos, auxiliados por avanços tecnológicos e pela invenção de novos
produtos como pólvora, barril e relógios, por exemplo, conseguiam criar e
vender cada vez mais produtos em um dado espaço de tempo. Os mercantes,
auxiliados pela estimulação do comércio inter-urbano, também prosperaram.
Tanto artesões quanto mercantes formaram uma nova classe econômica - a
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Cidades antigas-medievais

  • 1. AS CIDADES NA ANTIGUIDADE E NA IDADE MÉDIA
  • 2. AS PRIMEIRAS CIDADES TERIAM SURGIDO ENTRE QUINZE A CINCO MIL ANOS ATRÁS > RELACIONADOS COM A REVOLUÇÃO NEOLÍTICA/AGRÍCOLA DESIGNAM IDÉIA DE CIVILIZAÇÃO EM OPOSIÇÃO AO CAMPONÊS; O COMÉRCIO, O ESTOQUE DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA, INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS E O PODER FORAM CENTRALIZADOS NO ESPAÇO DA CIDADE. A CRIAÇÃO DE ASSENTAMENTOS PERMANENTES, E A EXPANSÃO TERRITORIAL E POPULACIONAL DAS CIDADES ESTÃO VINCULADAS AOS AVANÇOS TECNOLÓGICOS, A ORGANIZAÇÃO SOCIAL E UM LOCAL ADEQUADO PARA INSTALAÇÃO COMO RECURSOS NATURAIS E TERRENOS PROPÍCIOS. O DESENVOLVIMENTO TECNOLOGICO ASSOCIADO ÁS PRÁTICAS AGRÍCOLAS E PECUÁRIAS PERMITEM A GERAÇÃO DE EXCEDENTES E A LIBERAÇÃO DE MÃO DE OBRA PARA NOVAS ATIVIDADES NA CIDADE GERANDO UMA ESPÉCIE DE DIVISÃO PRIMITIVA DO TRABALHO: COMÉRCIO, CONFECÇÃO DE ROUPAS E CALÇADOS, FERRAMENTAS, ARMAS, O QUE POR SUA VEZ ESTIMULAM A EXPLORAÇÃO DE NOVOS RECURSOS TANTO MINERAIS COMO VEGETAIS.
  • 3. AS FAMILIAS VIVENDO DE MANEIRA AGRUPADA DÃO ORIGEM AOS CLÃS, QUE POR SUA VEZ INTERDEPENDENTES ECONOMICAMENTE INTEGRAM TRIBOS QUE NORMALMENTE ESTÃO UNIDAS POR CULTOS RELIGIOSOS, LÍNGUA E UMA ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL COMUM. ESSE FENÔMENO É TAMBÉM CONCEITUADO COMO REVOLUÇÃO URBANA LISTA DAS CIDADES HISTÓRICAS
  • 4.
  • 5. O intenso medo gerado pelas invasões bárbaras, o colapso comercial e a reduzida produtividade agrícola por parte da população urbana do Império Romano do Ocidente fez com que a vasta maioria dos habitantes destas áreas urbanas na Europa gradualmente migrassem para o campo, mais exatamente em direção aos feudos, que ofereciam proteção. Invasões bárbaras e islâmicas posteriores continuaram a afetar o comércio entre áreas rurais e urbanas. Devido a estes fatores, entre o século III e o século X, a população das cidades européias gradualmente caiu. O comércio entre cidades caiu drasticamente, para somente crescer após o século X, época onde a população das cidades voltou a crescer, embora lentamente. Enquanto isto, a população das cidades do Império Romano do Oriente, bem como várias cidades na China, no Japão e no Oriente Médio, continuou a se manter. As cidades europeias da Idade Média mudaram muito em relação às cidades do Império Romano da antiguidade. Eram geralmente muito menores que as cidades romanas, não possuíndo mais do que 1 km². A população destas cidades também era muito pequena. Na média, uma cidade medieval típica tinha entre 250 a 500 habitantes. A população de Roma havia caído de um milhão para meros 40 mil habitantes no final do século V. Mesmo as maiores e mais importantes cidades da época geralmente não possuíam mais do que 50 mil habitantes, até o século X.
  • 6.
  • 7. • A partir do século X, várias aglomerações urbanas fortificadas foram criadas - por meio da construção de muralhas em torno de cidades já existentes ou novas aglomerações em si. A maioria da população urbana europeia viveria dentro de muralhas até o século XV. Avanços na tecnologia militar - especialmente canhões - tornaram muralhas obsoletas. Em várias cidades, muralhas e/ou bairros possuindo passagens estreitas foram demolidas para dar lugar à boulevards espaçosos, processo que começou em Paris. A acumulação de fundos financeiros pela elite também possibilitou a criação de grandiosos palácios e outras estruturas em várias cidades. • A maior cidade do continente durante as primeiras décadas da Idade Média foi Veneza, com seus 70 mil habitantes, que cresceram para os 100 mil em 1200. Paris, então, já ultrapassara Veneza, tendo alcançado os 150 mil habitantes. Londres tornaria-se a maior cidade européia no Renascimento. Em 1500, cerca de 12 cidades na Europa possuiam mais de 50 mil habitantes. Em outros continentes, algumas cidades eram maiores. Hangzhou e Shangzhou, ambos na atual China, tinham respectivamente 320 e 250 mil habitantes. Tenochtitlán, a capital do Império Asteca, tinha uma população estimada entre 60 a 130 mil habitantes distribuidos em 8 km², em 1500.
  • 8.
  • 9. As grandes cidades da Europa Ocidental como Veneza, Florença, Paris e Londres atraíam pessoas de várias etnias. Estas pessoas instalavam-se geralmente em um bairro povoado majoritamente por pessoas do mesmo grupo étnico. Vários destes bairros eram cidades em miniatura, com seus próprios mercados, reservatórios de água e igrejas ou sinagogas. Isto limitou conflitos entre pessoas de diferentes etnias e religiões, porém, também limitando a difusão cultural. Alguns bairros, chamados de guetos. O crescimento do comércio entre as cidades e a migração de pessoas do campo para a cidade foram duas importantes razões que contribuíram para o crescimento populacional das cidades após o século X. Artesãos, auxiliados por avanços tecnológicos e pela invenção de novos produtos como pólvora, barril e relógios, por exemplo, conseguiam criar e vender cada vez mais produtos em um dado espaço de tempo. Os mercantes, auxiliados pela estimulação do comércio inter-urbano, também prosperaram. Tanto artesões quanto mercantes formaram uma nova classe econômica - a classe média. Porém, ainda assim a maioria da população das cidades viviam na pobreza, trabalhando muito e ganhando pouco, morando em casas super- lotadas e em péssimas condições sanitárias.