2. Deficiência auditiva se
refere à diminuição da
capacidade de percepção
normal dos sons. A idade
em que o aluno teve perda
auditiva influenciará em
sua educação.
Há dois modos, surdez e
surdez parcial.
3. Subdivide em:
Aluno portador de surdez leve: é o que apresenta perda
auditiva até 40 decibéis, ou seja, não é capaz de ouvir a voz
fraca ou distante. É necessário que o professor esteja
atento, pois este aluno é considerado desinteressado e
sempre pede que repitam o que já foi dito.
Aluno portador de surdez moderada: este apresenta perda
auditiva entre 40 e 70 decibéis. O aluno consegue identificar
as palavras significativas, mas não entende toda a frase dita.
Ele também apresenta problemas na linguagem e
dificuldade na articulação das palavras.
4. Subdivide em:
Aluno portador de surdez severa: é o que apresenta perda
auditiva entre 70 a 90 decibéis, o que resulta na capacidade de
identificar apenas alguns ruídos familiares no ambiente, será
capaz de compreender se utilizar sua percepção visual e
contextualizar o momento em que as situações acontecem no
ambiente. Pode tardar a fala até os quatro ou cinco anos de
idade.
Aluno portador de surdez profunda: a perda auditiva é superior a
90 decibéis. Não ouve a voz humana, portanto, não adquire a
linguagem oral. Precisa ser educado para conhecer o mundo
sonoro e assim ter um sistema de comunicação
significativo, para que não haja um empobrecimento de suas
capacidades cognitivas.
5.
6. O ponto central da comunicação é a
oralidade, por maiores que sejam os recursos
não-verbais para completar a fala
(gestos, mímica, expressão facial e corporal).
O som da voz humana nomeia e dá significado
a tudo o que ouvimos, dessa forma
aprendemos que pensamento e fala caminham
juntos nos primeiros anos de vida, nos
enriquecendo para formarmos ideias mais e
mais complexas.
7. A criança surda
vocaliza, mas não
recebe retorno
auditivo de sua
própria voz, então ela
para de evoluir em
suas vocalizações.
8. Quanto mais tarde o
diagnóstico, mais
empobrecidos serão os
conceitos formados pela
criança, o que resulta na
dificuldade de
socialização, com perdas
emocionais, sociais e
cognitivas importantes.
9. É comum as crianças que receberam tarde
o diagnóstico de surdez acabarem por ter
atrasos cognitivos importantes,
lembrando que, a deficiência auditiva por
si só não está relacionada à presença de
deficiência mental e de atrasos cognitivos.
10. Em seus primeiros 3 anos de vida, a criança
deve receber estimulação precoce que atenda
as áreas psicomotora e social, que promova o
autocuidado e estimulação cognitiva,
enfatizando um sistema de linguagem que seja
acessível a ela a compreensão da comunicação
humana.
11.
12. O aprendizado de LIBRAS deve ter início nos
primeiros anos de vida, dando um conjunto
significativo de signos, símbolos e sinais com os
quais ela será capaz de comunicar e se
expressar de forma funcional, ativando cada
vez mais a sequencia de pensamentos
complexos. É importante que seja trabalhada
também o movimento psicomotor, pois
LIBRAS é o movimento do
corpo, mãos, dedos, expressão facial.
13. No período da educação infantil e nas etapas
do ensino fundamental é recomendado que os
alunos estudem em classes especiais para
surdos (seja escolas comuns ou especiais), para
que todos tenham em comum o mesmo
ambiente linguístico. O cronograma curricular
seguirá os mesmos conteúdos dos programas
oficiais e o português será tratado como uma
segunda língua.
14.
15. É importantíssimo o apoio à família da pessoa
portadora de deficiência auditiva para o aprendizado
da LIBRAS, pois é necessário haver um ambiente
linguístico para que o aprendizado seja efetivo.