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INTRODUÇÃO À
FARMACOLOGIA
Profª Drª Maria Silene da Silva
Universidade Estadual de Alagoas
1 INTRODUÇÃO
Parte da ciência que estuda as substâncias que
interagem com os sistemas vivos por meio de
processos químicos.
Phármakos: droga, medicamento
Logos: estudo
Fármaco
Substância que se utiliza para o diagnóstico, alivio, tratamento e/ou
cura de uma doença, como também para sua prevenção.
Substância capaz de modificar a estrutura e/ou as funcões de
um organismo vivo
Histórico
Farmacologia  ciência jovem que passou a ser reconhecida no final do século XIX
Aspirina® (1899)
Farmacologia Atual
As diferentes áreas da farmacologia
Farmacocinética
Farmacodinâmica
Farmacotécnica
Farmacognosia
Farmacoterapêutica
Imunofarmacologia
As diferentes áreas da farmacologia
Farmacocinética
Farmacodinâmica
Farmacotécnica
Farmacognosia
Farmacoterapêutica
Imunofarmacologia
É o caminho que o medicamento faz no organismo.
Não estuda o mecanismo de ação, mas sim as etapas
que a droga sofre desde a administração até a excreção:
absorção, distribuição, biotransformação e excreção.
 etapas simultâneas, divisão apenas didática.
As diferentes áreas da farmacologia
Farmacocinética
Farmacodinâmica
Farmacotécnica
Farmacognosia
Farmacoterapêutica
Imunofarmacologia
Estuda os efeitos fisiológicos dos fármacos nos
organismos
Mecanismos de ação
Relação entre concentração do fármaco e efeito
O efeito da droga nos tecidos
As diferentes áreas da farmacologia
Farmacocinética
Farmacodinâmica
Farmacotécnica
Farmacognosia
Farmacoterapêutica
Imunofarmacologia
Estuda o preparo, a manipulação e a conservação dos
medicamentos
O desenvolvimento de novos produtos, relação com o
meio biológico, técnicas de manipulação, doses, formas
farmacêuticas, interações físicas e químicas entre os
princípios ativos
Visando conseguir melhor aproveitamento dos seus
efeitos benéficos no organismo
As diferentes áreas da farmacologia
Farmacocinética
Farmacodinâmica
Farmacotécnica
Farmacognosia
Farmacoterapêutica
Imunofarmacologia
Cuida da obtenção, identificação e isolamento de
princípios ativos a partir de produtos naturais de origem
animal, vegetal ou mineral, passiveis de uso terapêutico
As diferentes áreas da farmacologia
Farmacocinética
Farmacodinâmica
Farmacotécnica
Farmacognosia
Farmacoterapêutica
Imunofarmacologia
Refere-se ao uso de medicamentos para o tratamento das
enfermidades (Farmacologia Clínica)
Terapêutica  Envolve não só o uso de medicamentos,
como também outros meios para a prevenção, diagnóstico
e tratamento das enfermidades.
Esses meios envolvem cirurgia, radiação e outros.
Conceitos básicos em farmacologia
• Droga: qualquer substância química, exceto alimentos, capaz de produzir
efeitos farmacológicos, ou seja, provocar alterações em um sistema biológico
• Fármaco: sinônimo de droga
• Forma Farmacêutica: forma de apresentação do medicamento
 comprimido, drágea, pílula, xarope, colírio, entre outros
Conceitos básicos em farmacologia
• Medicamento: droga ou preparação com drogas usadas terapeuticamente
• Remédio: palavra usada pelo leigo como sinônimo de medicamento e
especialidade farmacêutica
• Nome químico: diz respeito à constituição da droga
• Farmacopéia: livro que oficializa as drogas/medicamentos de uso corrente e
consagrada como eficazes
Conceitos básicos em farmacologia
• Dose: quantidade a ser administrada de uma vez a fim de produzir efeitos
terapêuticos;
• Dose letal: leva o organismo a falência (morte) generalizada;
• Dose máxima: maior quantidade de uma droga capaz de produzir efeitos
terapêuticos;
• Dose mínima: menor quantidade de uma droga capaz de produzir efeitos
terapêuticos (eficácia);
• Dose tóxica: maior quantidade de uma droga que causa efeitos adversos;
Conceitos básicos em farmacologia
• Posologia: é o estudo das doses
• Pró-droga: substância química que precisa transformar-se no organismo
afim de tornar-se uma droga ativa
• Placebo: “Vou agradar” , (latim)
 Em farmacologia significa uma substância inativa administrada para
satisfazer a necessidade psicológica do paciente
Conceitos básicos em farmacologia
Reações Adversas  qualquer resposta prejudicial ou indesejável e não
intencional que ocorre com medicamentos para profilaxia, diagnóstico,
tratamento de doença ou modificação de funções fisiológicas
Efeito Colateral  efeito diferente daquele considerado como principal por um
fármaco. Esse termo deve ser distinguido de efeito adverso, pois um fármaco
pode causar outros efeitos benéficos além do principal
Tipos de medicamentos
Lei nº 9.787/99 – Lei dos Genéricos
• Medicamento de referência
• Genérico  contém o mesmo princípio ativo - na mesma dose e forma
farmacêutica - de um medicamento de referência. É administrado pela mesma
via e tem indicação idêntica. E o mais importante: é tão seguro e eficaz quanto
o medicamento de marca, mas em geral custa menos
• Similares  vendidos sobre o nome de uma marca comercial. As
embalagens não têm nem terão a frase "medicamento genérico”
Natural  extraídos de órgãos ou glândulas (extrato de fígado); extraídos de
fonte de minério e princípios ativos de diversas plantas
Sintética  substâncias preparadas em laboratórios por processos químicos
Têm composição e ação idênticas aos produtos naturais
Tipos de medicamentos
Quanto à origem
Tipos de medicamentos
Quanto à forma farmacêutica
Líquidos  soluções, emulsões, xaropes, elixires e loções
Sólidos  em pó ou em formatos sob a compressão –
comprimido, drágea, pílula, cápsula e supositório
Pastosos  normalmente de uso tópico – geléias, cremes,
pomadas etc
Gasosos  recipientes cilíndricos especiais: balas e em
geral são administrados por inalação
O QUE É MECANISMO DE AÇÃO
MOLECULAR DE UM FÁRMACO?
MECANISMO DE AÇÃO
É a descrição das alterações bioquímicas,
e/ou moleculares que ocorrem em um órgão-
alvo após a ligação do fármaco a um
receptor, que explicam os efeitos terapêuticos
de um medicamento.
2 Farmacocinética # Farmacodinâmica
Farmacocinética
Compreende a absorção, distribuição, metabolismo e a excreção da droga →
ADME.
Farmacodinâmica
Está relacionada com o mecanismo de ação e os efeitos provocados pela
droga.
Ex.: um paciente que toma um comprimido de diclofenaco (Cataflam).
É aquilo que o
organismo faz sobre
o fármaco.
É aquilo que o fármaco
faz no organismo.
Farmacocinética:
- O efeito dos múltiplos processos que o organismo
desenvolve sobre o Fármaco;
-Analisa, interpreta e descreve o movimento do fármaco no
organismo;
-Compreende os processos de liberação, absorção,
distribuição, metabolismo e excreção.
ONDE OCORRE A AÇÃO
MEDICAMENTOSA?
O RECEPTOR FARMACOLÓGICO
 O mecanismo de ação se avalia a nível molecular:
o Fármaco interage com outras moléculas –
Receptor-, originando a ação farmacológica.
-Molécula, geralmente protéica, localizada na célula numa área
fisiológica concreta –Lugar de Acão do Fármaco.
-Estruturalmente específica para um mediador interno –hormônio,
autacóide-, ao qual o fármaco mimetiza e com o qual compete..
-A união química com o Receptor é em geral Reversível (forças
de van der Waals, pontes de H, hidrofilia/fobia), e raramente
irreversível (ligação covalente)
Interação Fármaco – Receptor
-Afinidade: capacidade de união do fármaco ao receptor
-Atividade intrínseca: capacidade para produzir a acão, através da união ao
receptor..
-Ação Farmacológica: mudança concreta que o fármaco provoca.
-Efeito Farmacológico: manifestação observável da ação
farmacológica.
-Potência: quantidade de fármaco requerida para um efeito.
-Tolerância: perda do efeito, pela administração de doses
repetidas.
TIPOS DE FÁRMACOS, COM RELAÇÃO AO
RECEPTOR
 -Agonista: tem afinidade e atividade intrínseca.
 -Antagonista: tem afinidade, porém não atividade
intrínseca.
 -Agonista parcial: tem afinidade e certa atividade
intrínseca.
 -Agonista-antagonista: efeito de um agonista parcial
perante um agonista.
AÇÃO FARMACOLÓGICA SEM RECEPTOR
Inibição enzimática
-Propiedades Físico-Químicas:
-Osmóticas
-Quelantes
-Carga elétrica
-Tensoativa
-Radioisótopos
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
 CRAIG C, ROBERT E, STITZEL, RE. Farmacologia moderna com aplicações
cínicas. 6ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2005.
 KATZUNG, BG. Farmacologia básica e clínica. 8 ed. Rio de Janeiro. Guanabara
Koogan, 2003.
 DALE, MM., RITTER, JM., RANG, HP., FLOWER, RJ., farmacologia. 4 ed. Rio de
Janeiro. Elsevier, 2007.
 GRAHAME, SDG., ARONSON, JK. Tratado de farmácia clínica e farmacoterapia.
3 ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2004.
 FUCHES, FD., WANNMACHER, L., FERREIRA, MB. Farcologia clínica. 3 ed. Rio
de Janeiro. Guanabara Koogan, 2000.
 ALMEIDA, RN. Psicofarmacologia: fundamentos práticos. Rio de Janeiro.
Guanabarra Koogan, 2005.
 FUCHES, FD., WANNMACHER, L., FERREIRA, MBC. Farmacologia clínica,
fundamentos de terapêutica nacional. 4 ed. Rio de Janeiro. Gunabara Koogan,
2004.
 ELOIR, P., COLAB. Cuidados com os medicamentos. 4 ed. Porto Alegre. UFRGS,
2004.

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Introdução à Farmacologia

  • 1. INTRODUÇÃO À FARMACOLOGIA Profª Drª Maria Silene da Silva Universidade Estadual de Alagoas
  • 3. Parte da ciência que estuda as substâncias que interagem com os sistemas vivos por meio de processos químicos. Phármakos: droga, medicamento Logos: estudo Fármaco Substância que se utiliza para o diagnóstico, alivio, tratamento e/ou cura de uma doença, como também para sua prevenção. Substância capaz de modificar a estrutura e/ou as funcões de um organismo vivo
  • 4. Histórico Farmacologia  ciência jovem que passou a ser reconhecida no final do século XIX Aspirina® (1899)
  • 6. As diferentes áreas da farmacologia Farmacocinética Farmacodinâmica Farmacotécnica Farmacognosia Farmacoterapêutica Imunofarmacologia
  • 7. As diferentes áreas da farmacologia Farmacocinética Farmacodinâmica Farmacotécnica Farmacognosia Farmacoterapêutica Imunofarmacologia É o caminho que o medicamento faz no organismo. Não estuda o mecanismo de ação, mas sim as etapas que a droga sofre desde a administração até a excreção: absorção, distribuição, biotransformação e excreção.  etapas simultâneas, divisão apenas didática.
  • 8. As diferentes áreas da farmacologia Farmacocinética Farmacodinâmica Farmacotécnica Farmacognosia Farmacoterapêutica Imunofarmacologia Estuda os efeitos fisiológicos dos fármacos nos organismos Mecanismos de ação Relação entre concentração do fármaco e efeito O efeito da droga nos tecidos
  • 9. As diferentes áreas da farmacologia Farmacocinética Farmacodinâmica Farmacotécnica Farmacognosia Farmacoterapêutica Imunofarmacologia Estuda o preparo, a manipulação e a conservação dos medicamentos O desenvolvimento de novos produtos, relação com o meio biológico, técnicas de manipulação, doses, formas farmacêuticas, interações físicas e químicas entre os princípios ativos Visando conseguir melhor aproveitamento dos seus efeitos benéficos no organismo
  • 10. As diferentes áreas da farmacologia Farmacocinética Farmacodinâmica Farmacotécnica Farmacognosia Farmacoterapêutica Imunofarmacologia Cuida da obtenção, identificação e isolamento de princípios ativos a partir de produtos naturais de origem animal, vegetal ou mineral, passiveis de uso terapêutico
  • 11. As diferentes áreas da farmacologia Farmacocinética Farmacodinâmica Farmacotécnica Farmacognosia Farmacoterapêutica Imunofarmacologia Refere-se ao uso de medicamentos para o tratamento das enfermidades (Farmacologia Clínica) Terapêutica  Envolve não só o uso de medicamentos, como também outros meios para a prevenção, diagnóstico e tratamento das enfermidades. Esses meios envolvem cirurgia, radiação e outros.
  • 12. Conceitos básicos em farmacologia • Droga: qualquer substância química, exceto alimentos, capaz de produzir efeitos farmacológicos, ou seja, provocar alterações em um sistema biológico • Fármaco: sinônimo de droga • Forma Farmacêutica: forma de apresentação do medicamento  comprimido, drágea, pílula, xarope, colírio, entre outros
  • 13. Conceitos básicos em farmacologia • Medicamento: droga ou preparação com drogas usadas terapeuticamente • Remédio: palavra usada pelo leigo como sinônimo de medicamento e especialidade farmacêutica • Nome químico: diz respeito à constituição da droga • Farmacopéia: livro que oficializa as drogas/medicamentos de uso corrente e consagrada como eficazes
  • 14. Conceitos básicos em farmacologia • Dose: quantidade a ser administrada de uma vez a fim de produzir efeitos terapêuticos; • Dose letal: leva o organismo a falência (morte) generalizada; • Dose máxima: maior quantidade de uma droga capaz de produzir efeitos terapêuticos; • Dose mínima: menor quantidade de uma droga capaz de produzir efeitos terapêuticos (eficácia); • Dose tóxica: maior quantidade de uma droga que causa efeitos adversos;
  • 15. Conceitos básicos em farmacologia • Posologia: é o estudo das doses • Pró-droga: substância química que precisa transformar-se no organismo afim de tornar-se uma droga ativa • Placebo: “Vou agradar” , (latim)  Em farmacologia significa uma substância inativa administrada para satisfazer a necessidade psicológica do paciente
  • 16. Conceitos básicos em farmacologia Reações Adversas  qualquer resposta prejudicial ou indesejável e não intencional que ocorre com medicamentos para profilaxia, diagnóstico, tratamento de doença ou modificação de funções fisiológicas Efeito Colateral  efeito diferente daquele considerado como principal por um fármaco. Esse termo deve ser distinguido de efeito adverso, pois um fármaco pode causar outros efeitos benéficos além do principal
  • 17.
  • 18. Tipos de medicamentos Lei nº 9.787/99 – Lei dos Genéricos • Medicamento de referência • Genérico  contém o mesmo princípio ativo - na mesma dose e forma farmacêutica - de um medicamento de referência. É administrado pela mesma via e tem indicação idêntica. E o mais importante: é tão seguro e eficaz quanto o medicamento de marca, mas em geral custa menos • Similares  vendidos sobre o nome de uma marca comercial. As embalagens não têm nem terão a frase "medicamento genérico”
  • 19. Natural  extraídos de órgãos ou glândulas (extrato de fígado); extraídos de fonte de minério e princípios ativos de diversas plantas Sintética  substâncias preparadas em laboratórios por processos químicos Têm composição e ação idênticas aos produtos naturais Tipos de medicamentos Quanto à origem
  • 20. Tipos de medicamentos Quanto à forma farmacêutica Líquidos  soluções, emulsões, xaropes, elixires e loções Sólidos  em pó ou em formatos sob a compressão – comprimido, drágea, pílula, cápsula e supositório Pastosos  normalmente de uso tópico – geléias, cremes, pomadas etc Gasosos  recipientes cilíndricos especiais: balas e em geral são administrados por inalação
  • 21. O QUE É MECANISMO DE AÇÃO MOLECULAR DE UM FÁRMACO?
  • 22. MECANISMO DE AÇÃO É a descrição das alterações bioquímicas, e/ou moleculares que ocorrem em um órgão- alvo após a ligação do fármaco a um receptor, que explicam os efeitos terapêuticos de um medicamento.
  • 23. 2 Farmacocinética # Farmacodinâmica Farmacocinética Compreende a absorção, distribuição, metabolismo e a excreção da droga → ADME. Farmacodinâmica Está relacionada com o mecanismo de ação e os efeitos provocados pela droga. Ex.: um paciente que toma um comprimido de diclofenaco (Cataflam).
  • 24.
  • 25. É aquilo que o organismo faz sobre o fármaco. É aquilo que o fármaco faz no organismo.
  • 26.
  • 27. Farmacocinética: - O efeito dos múltiplos processos que o organismo desenvolve sobre o Fármaco; -Analisa, interpreta e descreve o movimento do fármaco no organismo; -Compreende os processos de liberação, absorção, distribuição, metabolismo e excreção.
  • 28. ONDE OCORRE A AÇÃO MEDICAMENTOSA?
  • 29. O RECEPTOR FARMACOLÓGICO  O mecanismo de ação se avalia a nível molecular: o Fármaco interage com outras moléculas – Receptor-, originando a ação farmacológica.
  • 30. -Molécula, geralmente protéica, localizada na célula numa área fisiológica concreta –Lugar de Acão do Fármaco. -Estruturalmente específica para um mediador interno –hormônio, autacóide-, ao qual o fármaco mimetiza e com o qual compete.. -A união química com o Receptor é em geral Reversível (forças de van der Waals, pontes de H, hidrofilia/fobia), e raramente irreversível (ligação covalente)
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35. Interação Fármaco – Receptor -Afinidade: capacidade de união do fármaco ao receptor -Atividade intrínseca: capacidade para produzir a acão, através da união ao receptor.. -Ação Farmacológica: mudança concreta que o fármaco provoca. -Efeito Farmacológico: manifestação observável da ação farmacológica. -Potência: quantidade de fármaco requerida para um efeito. -Tolerância: perda do efeito, pela administração de doses repetidas.
  • 36. TIPOS DE FÁRMACOS, COM RELAÇÃO AO RECEPTOR  -Agonista: tem afinidade e atividade intrínseca.  -Antagonista: tem afinidade, porém não atividade intrínseca.  -Agonista parcial: tem afinidade e certa atividade intrínseca.  -Agonista-antagonista: efeito de um agonista parcial perante um agonista.
  • 37. AÇÃO FARMACOLÓGICA SEM RECEPTOR Inibição enzimática -Propiedades Físico-Químicas: -Osmóticas -Quelantes -Carga elétrica -Tensoativa -Radioisótopos
  • 38. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA  CRAIG C, ROBERT E, STITZEL, RE. Farmacologia moderna com aplicações cínicas. 6ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2005.  KATZUNG, BG. Farmacologia básica e clínica. 8 ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2003.  DALE, MM., RITTER, JM., RANG, HP., FLOWER, RJ., farmacologia. 4 ed. Rio de Janeiro. Elsevier, 2007.  GRAHAME, SDG., ARONSON, JK. Tratado de farmácia clínica e farmacoterapia. 3 ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2004.  FUCHES, FD., WANNMACHER, L., FERREIRA, MB. Farcologia clínica. 3 ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2000.  ALMEIDA, RN. Psicofarmacologia: fundamentos práticos. Rio de Janeiro. Guanabarra Koogan, 2005.  FUCHES, FD., WANNMACHER, L., FERREIRA, MBC. Farmacologia clínica, fundamentos de terapêutica nacional. 4 ed. Rio de Janeiro. Gunabara Koogan, 2004.  ELOIR, P., COLAB. Cuidados com os medicamentos. 4 ed. Porto Alegre. UFRGS, 2004.