2. Farmacologia
É a ciência que estuda como as substâncias químicas interagem
com os sistemas biológicos.
A farmacologia estuda os processos e a interação dos fármacos
com o homem e com os animais.
A farmacologia é, atualmente, o alicerce do cotidiano dos
profissionais de saúde envolvidos na prescrição e administração
de medicamentos, bem como no acompanhamento de resultados
terapêuticos nos pacientes.
3. Administração de Medicamentos
• Via de Administração é o caminho pelo qual uma droga é colocada
em contato com o organismo.
• Os fármacos podem ser administrados por várias vias.
– Podem ingerir-se (via oral) ou injetar numa veia (via endovenosa), num músculo
(via intramuscular) ou por debaixo da pele (via subcutânea).
– Podem colocar-se por debaixo da língua (via sublingual), introduzir no reto (via
retal), instilar no olho (via ocular), vaporizar nas fossas nasais (via nasal) ou na
boca (inalação), ou então aplicar na pele com efeito local (tópico) ou sistémico
(transdérmico).
• Estas vias de administração têm objetivos específicos, assim como vantagens
e desvantagens.
• A agência norte-americana FDA reconhece 111 tipos diferentes de vias de
administração.
4. Viagem fantástica
Medicamento é absorvido principalmente no intestino
1.Assim que você ingere um remédio pela boca — ou "via oral" — ele desce pela
faringe e atinge o esôfago. Beber um copo de água, ajuda a pílula a atravessar mais
facilmente esses dois primeiros canais. Ao final do esôfago, o remédio chega ao
estômago.
2. No estômago, as enzimas digestivas começam a triturar a pílula engolida — a
mesma função que executam quando você come algo. Se o medicamento não tiver
uma cápsula protetora para conter as enzimas, parte do princípio ativo do remédio
já será absorvida no estômago, entrando na corrente sanguínea
3. Do estômago a pílula triturada "desce" para o intestino. É lá que ocorrerá a
absorção da maior parte do princípio ativo, pois esse órgão é rodeado por muitos
vasos sanguíneos. Como a maioria dos remédios são bem solúveis, os princípios
ativos atravessam as membranas permeáveis do intestino e penetram nesses vasos.
5. 4. Uma vez dentro de um vaso sanguíneo, o princípio ativo do remédio começa a
circular pelas artérias e veias do organismo, que funcionam como grandes
avenidas e pequenas ruas responsáveis por levar a substância química do
remédio até o exato ponto onde ela precisa agir
5. Em geral, o remédio que circula na corrente sanguínea só não penetra numa
parte do corpo: o cérebro. Para preservar essa sensível região de danos
colaterais, existe uma proteção fisiológica chamada barreira hematoencefálica.
Ela impede a passagem da maioria das substâncias químicas para o líquor, o
líquido que banha o sistema nervoso central
6. O segredo do remédio é que ele só entra em ação quando seu princípio ativo
interage com moléculas do corpo chamadas de receptores. Como cada órgão
(coração, pulmão, fígado...) tem receptores específicos, o medicamento só age
quando seu princípio ativo encontra moléculas que se "encaixem" perfeitamente
com sua fórmula química
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-acontece-com-os-remedios-no-estomago
7. Qual a importância de se ter diferentes
vias para administrar medicamentos?
Adequação ao estado do paciente;
Maior rapidez de algumas vias na produção de efeitos
farmacológicos;
Possibilidade de administrar substâncias que são degradadas no
TGI;
Limitação do efeito a uma área restrita (corticóides de uso tópico);
Entre outros.
9. Critérios para escolha da Via
• Quanto ao paciente
– “Compliance”
• Aquiescência é sinônimo de
consentimento, assentimento
e concordância
– Patologias existentes
– Nível de consciência
– Impedimento físico de acesso
• Quanto ao medicamento
– Propriedades físico-químicas
• Solubilidade ,Estabilidade em
meio ácido, pKa
– Propriedades organolépticas
– Farmacocinética
– Quanto ao efeito desejado
• Sistêmico ou localizado
• Latência
• Duração
10. Vias de administração
• Via oral
• Via bucal
• Via sublingual
• Via gastrointestinal
Uso
Interno
• Via Cutânea (Tópico)
• Via Retal
• Via Vaginal
• Via Oftlamica
• Via Otológica
• Via Nasal
Uso
Externo
• Via Cutânea (Intradérmico)
• Injetáveis
• Grandes Volumes
• Pequenos Volumes
Uso
Parenteral
• Classificaç
ão
13. Vias de administração - Tópica
• Via Tópica ou por Administração Epidérmica
– Aplicação de substâncias ativas diretamente na pele ou mucosa, ou em áreas de superfície
de feridas, com efeito local. Os princípios ativos penetram somente na epiderme.
– A palavra tópica é derivado do grego antigo topos (plural: topoi), que significa "lugar" ou
"local".
– O uso é tópico porque é feito no lugar do corpo em que se manifesta o mal.
– Tópico =>"uso na pele“
– Uso tópico - Diz-se dos medicamentos que têm ação em lugares determinados.
– Somente ação local ou tópica
– Uso Externo: Todo o medicamento que não é engolido.
– Ação Local: Região onde o medicamento fará efeito, sem cair na corrente sanguínea.
14. Vias de administração - Tópica
• Medicação tópica:
– Age somente no local onde foi aplicada.
– Aplicação nas superfícies corporais tais como a pele ou membranas mucosas ,
tais como a vagina, , ânus , garganta , olhos e ouvidos.
– Medicação tópica pode também ser por inalação, tais como medicamentos para
a asma , ou aplicado à superfície de outros tecidos do que a pele, tais como
colírio aplicado à conjuntiva, gotas colocado na orelha, ou medicações
aplicadas à superfície de um dente.
– Muitas medicações tópicas são epicutânea, o que significa que eles são
aplicados diretamente na pele
– Medicações tópicas incluem unguentos, cremes, géis, óleos, loções,
patches(adesivos), pomadas e outros produtos que você aplica a sua pele.
15. Vias de administração - Enteral
Enteral
Adj. - Dentro dos intestinos, ou mediante eles; entérico, intestinal.
Efeito sistêmico (não-local); recebe-se a substância via trato
digestivo;
pela boca (oralmente- “per os”);
pelo tubo gástrico,
pelo reto.
16. Vias de administração - Parenteral
• Parenteral
– PARA = ao lado de / ENTERAL = tubo digestivo
– Adj. - Que se faz por outra via que não a digestiva (boca, reto, falando-se da
ministração de um medicamento).
– Efeito sistêmico; recebe-se a substância por outra forma que não pelo trato digestivo
– Parenteral por injeção ou infusão
– Parenteral (que não por injeção ou infusão)
• Transdérmica (difusão através da pele intacta), p. ex. emplastro de opióide
transdérmico para terapia da dor
• Transmucosa (difusão através de uma membrana mucosa), p. ex. inalação de
cocaína, nitroglicerina sublingual
• Inalável, p. ex. inalação de anestésicos.
17. Por vias parenterais...
Vantagens
Desvantagens
- Maior rapidez no
início dos efeitos;
- Correlação entre
droga administrada e
o que fará o efeito;
-Biodisponibilidade;
- Útil em casos de
vômito e diarréia.
Invasivo;
Conhecimento
técnico e cuidados;
Concentração x
tonicidade.
Par
(fora)
Enteral
(Intestino)
Fora do
intestino
18. Via endovenosa ou intravenosa (I.V.)
Cuidados:
Risco de embolia
(substâncias gasosas ou
oleosas);
Sobrecarga de volume;
Cuidado com a
velocidade e isotonia das
soluções
Leito
Vascular
Não há
absorção
Efeito
imediato
Administração
de grandes
volumes
19. Via intramuscular (I.M):
Músculo
Altamente
irrigado
Absorção
rápida
Cuidados:
Líquidos anisotônicos e
irritantes devem ser
evitados;
Aplicação – risco de lesar
nervos e atingir vasos;
Procedimento invasivo
24. Vias de administração
Algumas vias de administração podem ser usadas tanto para propósitos tópicos
quanto sistêmicos, dependendo das circunstâncias.
Por exemplo, a inalação de drogas para asma visa agir sobre as vias aéreas
(efeito tópico), enquanto que a mesma inalação, porém, de anestésicos voláteis
visa agir sobre o cérebro (efeito sistêmico).
Uma mesmo Fármaco pode produzir diferentes resultados dependendo da via de
administração:
naloxona
um fármaco usado para reverter estado de coma e depressão
respiratória nas intoxicações opiáceas (Via parenteral)
usado para tratar constipações sob terapia da dor com opiáceos (Via
Oral)
25. Absorção e Distribuição
A menos que uma droga atue topicamente ou seja, no seu
próprio local de aplicação, ela deve inicialmente penetrar no
sangue para depois ser distribuída para o seu local de ação.
A mera presença da droga no sangue, contudo, não provoca uma
resposta farmacológica; para que seja eficaz, a droga deve
deixar o espaço vascular e penetrar nos espaços intracelulares
e/ou extracelulares.
A absorção envolve a passagem da droga de seu local de
administração para o sangue e a distribuição envolve o
transporte da droga para os tecidos
26. Vias de administração
A concentração plasmática do fármaco varia com o tempo e depende da dose
administrada e da via de administração;
A biodisponibilidade varia conforme a via de administração
Biodisponibilidade:
fração da dose
administrada que
atinge a circulação
sistêmica.
27. Medicamentos – da forma ao local de ação
O tratamento por medicamentos
implica a introdução de uma
substância no corpo (administração),
para que chegue até a corrente
sanguínea (absorção) e seja
transportada até onde é necessária
(distribuição). A substância deixa o
corpo (eliminação) pela urina ou pela
conversão em outra substância.
28. Através do Sistema Digestivo...
Passagem pelo
fígado(Circulaçã
o porta-
hepática):
Metabolismo de
1ª passagem
• Via oral (V.O.):
Deglutição
Estômago:
pH ácido
Porção inicial do
intestino:
> Absorção
pH alcalino
29. Vantagens
Desvantagens
- Método não invasivo,
- Praticidade,
- Auto-administração;
- Facilidade...
- Dificuldade de deglutição,
- Baixa absorção no estômago
aumenta o tempo de latência
dos fármacos,
- pH’s extremos;
- Metabolismo de 1ª
passagem...
30. Via mucosa oral (Sublingual ou Enteral
transmucosa):
Mucosa oral
Rapidez na
absorção
Não tem
metabolismo
de 1ª
passagem
Efeitos
rápidos
31. Via Retal:
Recomendado em:
Uso
esporádico
Absorção
irregular
Tratamento
local ou
sistêmico
Vômito
Crises
convulsivas
Cirurgias no
TGI
Desidratação
que impeça o
uso da via
intravenosa
33. Via Oral
É a administração de medicamentos pela boca
Os medicamentos administrados por via oral são absorvidos pelo trato
gastrointestinal(TGI).
A forma não-ionizada de uma droga será absorvida mais rapidamente do
que a forma ionizada em qualquer lugar do TGI.
No entanto, a velocidade de absorção de um fármaco no intestino será
maior do que a no estômago mesmo quando o fármaco estiver
predominantemente ionizado no intestino e em grande parte não-
ionizado no estômago.
34. Via oral
Vantagens
Facilidade de Administração
Via de administração mais comum
Distribuição do fármaco é lenta, evita-
se a ocorrência de níveis sanguíneos
elevados de uma forma rápida.
Menor probabilidade de efeitos
adversos
Possibilidade do uso de lavagem
gástrica, em caso de intoxicação.
35. Via oral
• Desvantagens
• Variação da taxa de
absorção
– motilidade
gastrointestinal
– fluxo sanguíneo
esplênico
– tamanho das
partículas e
formulação
– fatores físico-
químicos
• Efeito de primeira
passagem
• Irritação da mucosa
gástrica
• Contra-indicação:
• náuseas e vômitos
• diarreias
• pacientes com
dificuldades para
engolir
Metabolismo pré-sistêmica (1ª
passagem)
– Parte do fármaco administrado por
via oral é absorvido no TGI, mas não
chega a circulação sistêmica porque
é metabolizado (inativado) ao passar
primeiro pelo fígado.
37. Via oral
• Medicamentos que devem ser tomados com o estômago vazio:
– Necessitam do ambiente mais ácido do estômago para poderem ser absorvidos
– Norfloxacino, Captopril, Omeprazol, Cefalexina, Cefadroxila, Azitromicina,
Doxiciclina, Loratadina, Sulfato ferroso, Rifampicina, Ciprofloxacino (pode ser
tomado com refeições leves, desde que não contenham leite e derivados).
• Medicamentos que devem ser tomados com alimentos (estômago cheio):
– Cetoconazol, Itraconazol, Hidralazina, Pentoxifilina, Predinisona,
Valproato de sódio, Carbamazepina
• Medicamentos que podem ser tomados com o estômago cheio ou vazio:
– Alopurinol, Amoxicilina, Amiodarona, Diclofenaco.
38. Via Sublingual
Os medicamentos são colocados debaixo da língua para serem
absorvidos diretamente pelos pequenos vasos sanguíneos ali situados.
O medicamento difunde-se para a trama capilar e passa diretamente à
circulação sistémica.
Produz efeitos terapêuticos em poucos minutos após administração
Não apresenta o efeito de primeira passagem.
A maioria dos medicamentos não pode ser administrada por essa via,
porque a absorção é, em geral, incompleta e errática.
39. Vantagens:
Ideal para fármacos que possuem instabilidade química.
Elevada taxa metabólica (meia-vida curta),
Permite Redução das Dosagens de ½ a 1/4 (dosagem confiável,
redução de custos);
Ideal para fármacos de emergência (isordil), hormônios sexuais
esteróides.
Não sofre efeito de primeira passagem
40. Via sublingual
Desvantagens
Poucas drogas são adequadamente absorvidas
Paciente não deve deglutir
Sabor desagradável
Pequenas doses
Somente para farmacos lipossolúvel e possuir elevada potência
41. Via sublingual
Mecanismo de Absorção
MUCOSA
PASSAGEM
PARA-CELULAR
PASSAGEM
TRANS-CELULAR
TRANSPORTE POR
RECEPTORES
A B C
43. Via Cutânea
• A pele (cútis ou tez), em anatomia, é o órgão integrante do sistema tegumentar
(junto ao cabelo e pêlos, unhas, glândulas sudoríparas e sebáceas), que tem por
principais funções a proteção dos tecidos subjacentes, regulação da temperatura,
reserva de nutrientes e ainda conter terminações nervosas sensitivas.
• A pele é o revestimento externo do corpo, considerado o maior órgão do corpo
humano e o mais pesado.
• Compõe-se da pele propriamente dita e da tela subcutânea.
• A pele apresenta três camadas: a epiderme, a derme e o hipoderme subcutâneo
(tecnicamente externo à pele, mas relacionado funcionalmente).
• Há ainda vários órgãos anexos, como folículos pilosos, glândulas sudoríparas e
sebáceas.
44. • A pele é praticamente idêntica em todos os grupos étnicos humanos.
• Nos indivíduos de pele escura, os melanócitos produzem mais melanina
que naqueles de pele clara, porém o seu número é semelhante.
• A pele é responsável pela termorregulação, pela defesa, pela percepção e
pela proteção.
46. Via Cutânea
• É a aplicação de medicamentos na pele
• A pele apresenta efetiva barreira a passagem de substâncias.
• No entanto medicamentos podem ser administrados por via cutânea para
obtenção fundamentalmente de efeitos tópicos (local).
• Sob certas circunstâncias produzem efeitos sistêmicos, terapêuticos ou tóxicos
(Transdérmica).
• A absorção depende de área de exposição, difusão do fármaco na derme (alta
lipossolibilidade), temperatura e estado de hidratação da pele.
• As formas farmacêuticas comumente empregadas:
– Soluções, cremes, pomadas, óleos, loções, unguentos, geleias
– Adesivos transdérmicos, esses destinados á absorção transcutânea para
obtenção de efeitos sistêmicos.
47. Via Cutânea
Vantagens:
Minimiza a ocorrência de efeitos adversos sistêmicos (Uso Tópico)
Evita o efeito de primeira passagem
Desvantagens:
Absorção pobre e errática
Irritação local e alergias
Fotossensibilidade
48. Via Cutânea
• Via Transdérmica (Uso Sistêmico)
– Alguns medicamentos podem ser administrados pela aplicação de um
emplastro à pele.
– Essas substâncias, às vezes misturadas a um agente químico que facilita
a penetração cutânea, atravessam a pele e chegam à corrente
sanguínea.
– A via transdérmica permite que o medicamento seja fornecido de forma
lenta e contínua, durante muitas horas ou dias, ou mesmo por mais
tempo.
– Além disso, a via transdérmica fica limitada pela velocidade com que a
substância pode atravessar a pele.
49. – Apenas medicamentos que devem ser administrados em doses
diárias relativamente pequenas podem ser dados por via
transdérmica.
– Alguns exemplos são: nitroglicerina (para angina), escopolamina
(contra o enjôo de viagem), nicotina (para a cessação do fumo),
clonidina (contra a hipertensão) e fentanil (para o alívio da dor).
50. Via retal
É a introdução de medicamento no reto, em forma de supositórios ou clister
medicamentoso.
Empregada para administração de ação local ou sistêmica
O revestimento fino do reto e a irrigação sanguínea abundante permitem uma
absorção rápida do fármaco.
• 50% do fluxo venoso retal tem acesso à circulação porta.
Vantagens:
• Pode ser usada quando o paciente não podem ingerir medicamento “per os”
• Boa opção para uso pediátirco
• Parte do medicamento não sofre efeito de primeira passagem
• Não produz irritação gástrica
51. Via retal
Desvantagens:
Absorção errática e irregular
Pode irritar a mucosa anal
Pode desencadear o reflexo de defecação
Muitos pacientes tem aversão por esta via
52. Via Vaginal
É a introdução de medicamentos no canal vaginal
Medicamentos:
Preparações higiênicas femininas
Contraceptivos
Drogas para induzir trabalho de parto
56. Via Nasal
Vantagens:
Para efeitos locais, minimiza a
ocorrência de efeitos adversos
Evita o efeito de primeira passagem
Absorção relativamente rápida para
algumas drogas
Desvantagens:
Absorção pobre e errática
Irritação local e alergias
57. Higienização das narinas
• O hábito traz tantas vantagens à saúde que
deveria ser uma regra tão comum quanto
escovar os dentes todos os dias.
• Lavar o nariz com soro fisiológico não só
ajuda a limpá-lo de impurezas e secreção
como combate mal-estar e doenças de ouvido
ou garganta.
• Mistura caseira
– Em um litro de água adicionar,
aproximadamente, uma colher de chá de
sal e ferver.
• Benefícios
– Mais conforto em dias de tempo seco
– Diminuição de crises de asma,
bronquite e outras alergias
– Prevenção de amidalite e faringite
– Combate à otite
– Alívio de mal-estar e dores de cabeça
– Corpo mais protegido da poluição
• Para reduzir os danos da poluição,
lavar o nariz pelo menos duas vezes
por dia: ao acordar e ao dormir
– Resultados melhores do que apenas
assoar o nariz
59. Mucosa bronquial e alvéolos:
Inalação de
medicamentos
Pulmão funciona
como via de
administração e
eliminação
Ação sistêmica
ou local
60. Via Inalatória
• Algumas substâncias, como os gases utilizados em anestesia e os
medicamentos contra a asma em recipientes aerossóis de dose medida, são
inaladas.
• Essas substâncias transitam através das vias respiratórias diretamente até os
pulmões, onde são absorvidas pela circulação sanguínea.
• Um número pequeno de medicamentos é administrado por essa via, porque
a inalação precisa ser cuidadosamente monitorada para garantir que o
paciente receba a quantidade certa do medicamento dentro de determinado
período.
61. • Os sistemas de dose medida são úteis para os medicamentos que atuam
diretamente nos canais condutores do ar até os pulmões.
• Considerando que a absorção até a corrente sanguínea é muito variável no
caso da inalação por aerossol, raramente esse método é utilizado na
administração de medicamentos que atuem em outros tecidos ou órgãos além
dos pulmões.
• NEBULIZAÇÃO
– Método utilizado para administração de fármacos ou fluidificação de
secreções respiratórias. Utiliza um mecanismo vaporizador através do
qual se favorece a penetração de água ou medicamentos na atmosfera
bronquial.
62. Via Inalatória
Via Pulmonar/Alveolar
Boa absorção alveolar:
membranas biológicas de fácil travessia
grande superfície de absorção
rica vascularização sanguínea
64. Via Auricular
É a introdução de medicamento no canal auditivo
A medicação deve ser administrada à temperatura ambiente.
Se estiver na geladeira, retirar e aguardar o tempo necessário
65. Via Oftálmica/Ocular/Conjuntival
• Uso Tópico/Efeitos locais
– A absorção pelo canal
nasolacrimal geralmente é
indesejável
• Só é empregada para um número
restrito de fármacos.
• Implantes: liberação lenta e contínua
• Medicamentos:
– Mióticos e midriáticos,
Anestésicos locais,
Antinfecciosos, Anti-inflamatórios
• Vantagens:
– Absorção mínima
– Minimiza a ocorrência de efeitos
adversos
– Evita o efeito de primeira
passagem
• Desvantagens:
– Irritação local e alergia
– Risco de catarata
– Absorção pobre e errática
66. Via Oftálmica/Ocular/Conjuntival
Efeitos locais.
A absorção sistêmica pelo canal nasolacrimal geralmente é indesejável.
Absorção via córnea: evita-se efeitos sistêmicos.
Implantes: liberação lenta e contínua.
67. Vias de administração
• Vantagens e desvantagens
A via parenteral direta
será vista junto com a
aplicação de injetáveis
68. Formas Farmacêuticas x Vias de
Administração
• Via Oral
– Sólidos Orais: Comprimidos , Cápsulas,
Pós, Granulados (efervescentes, de
Chocolate)
– Líquidos Orais: Soluções, Xaropes,
Suspensões, Magmas, Géis, Emulsões
• Via Sublingual
– Sólidos: Comprimidos, Pastilhas
– Líquidos: Soluções, Sprays
• Via Cutânea Transdérmica:
– Semi-sólidos: Cremes, Géis
– Especiais: Adesivos Transdérmicos
(Discos , patches)
• Via Cutânea – Epidérmica:
– Semi-sólidas: Cremes, Loções,
Pomadas, Pastas
– Líquidas: Soluções
– Sólidas: Pós
69. Vias de Administração x Formas
Farmacêuticas
• Via Oftálmica,
Conjuntival
– Semi-sólidas: Pomadas
– Líquidas: Soluções
• Via Auricular
– Líquidas: Soluções
• Via Nasal
– Líquidas: Soluções
– Semi-sólidas: Pomadas
– Especiais: Sprays
• Retal
– Sólidas: Supositórios, Cápsulas
Retais
– Semi-solidas: Pomadas, Cremes,
Gel (Pomada geléia)
70. Formas Farmacêuticas x Vias de
Administração
Via Vaginal
Sólidos: Óvulos, Comprimidos vaginais, Cápsulas vaginais
Semi-sólidas: Cremes, Pomadas, Gel (Pomada geléia)
Soluções
Via Uretral
Líquidas: Soluções
Sólidas: Velas
71. “O saber a gente aprende com os mestres e os livros. A sabedoria se
aprende é com a vida e com os humildes”.
Cora Coralina