2. OBJETIVOS
Introdução à Neurociência
Funções Cognitivas e Plasticidade cerebral
Contribuir para o diálogo entre
Neurociência/Pedagogia
Desvios no processo de aprendizagem
Interpretar relatórios
Avaliar notícias da mídia
3. QUESTÕES ATUAIS
ARTIGO REVISTA VEJA
EDIÇÃO 2226 – ANO 44 –
Nº29
20 de Julho de 2011
“Google Effects on Memory:
Cognitive Consequences of
Having Information at Our
Fingertips”
Betsy Sparrow; psicóloga;
Universidade de Columbia
4. ARTIGO – Questionamentos
A internet se tornou uma memória
externa?
O cérebro é uma estrutura que se
transforma com os desafios que lhe são
apresentados. Facilitar sua atividade
pode torná-lo preguiçoso?
A facilidade de armazenamento e
recuperação virtual de informações pode
atrofiar os instrumentos de busca
internos?
Que tipo de efeito a internet, mais
precisamente sites de busca tipo Google,
pode exercer sobre a plasticidade do
cérebro?
5. “Neurociência: como ela ajuda
a entender a aprendizagem”
edição 253 - Junho/Julho 2012
Como o cérebro aprende X Questões
tratadas por grandes teóricos, como
Piaget, Vygotsky, Wallon e Ausubel
Como o professor pode enriquecer o
processo de ensino e aprendizagem
usando as contribuições da
Neurociência?
Emoção e a retenção de informações
Motivação e Aprendizagem
Atenção e Percepção
Plasticidade Cerebral
Memória
http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/neurociencia-comoela-ajuda-entender-aprendizagem-691867.shtml
6. REFLEXÕES
1.
2.
3.
4.
5.
A emoção interfere no processo de retenção de informação.
É preciso motivação para aprender.
A atenção é fundamental na aprendizagem.
O cérebro se modifica em contato com o meio durante toda
a vida.
A formação da memória é mais efetiva quando a nova
informação é associada a um conhecimento prévio.
Conclusões dos teóricos ou de investigações neurológicas
recentes sobre o funcionamento cerebral? Ambas.
“O que hoje a Neurociência defende sobre o processo de
aprendizagem se assemelha ao que os teóricos mostravam
por diferentes caminhos” - psicóloga Tania B. I. Marques (UFRGS)
9. CÉREBRO: INTRODUÇÃO
Células –morfologia
relativamente simples
SN 100 bilhões de
células
Aproximadamente 1000
tipos diferentes, mas com
arquitetura básica comum
A complexidade do
comportamento depende
menos da especialização
das células nervosas e mais
dos circuitos neurais
desenvolvidos
10. Células Nervosas - Tipos
NEURÔNIOS
fazem sinapses
CÉLULAS DA
GLIA
sustentam,
nutrem e
protegem os
neurônios
14. Plasticidade Neuronal
Alterações no nº e tipo de
receptores de
neurotransmissores na
superfície da membrana do
neurônio
Aumento ou diminuição de
dendritos ou terminações
nervosas ou regenerações de
axônios
Embora processos de
neuroplasticidade em adultos
sejam limitados, estudos
recentes demonstram que
algumas funções cognitivas
podem ser substituídas por
áreas adjacentes a áreas
lesionadas ou homólogas no
outro hemisfério
Neurônio
FUSIFORMES
15. Plasticidade Neuronal
Princípios
Aprendizado: bastam 2 neurônios
Padrão de atividade eficiente: neurônio B manda msg
para A dizendo que o reconhece
diálogo
aprendizado
memória celular
Aumento de facilitação sináptica: depois do 1º
estímulo, o mesmo neurônio pós-sináptico precisa de
uma intensidade menor do mesmo estímulo para
responder
16. Princípio primordial da
neuroplasticidade
“A entrada muda a resposta”
•
•
O neurônio pós-sináptico é capaz de se modificar para
tornar a resposta mais eficiente
Mesmo depois de passado um longo tempo a potência
de resposta fica aumentada.
NEUROPLASTICIDADE = capacidade de adaptação do
sistema nervoso às mudanças nas condições do
ambiente que ocorrem no dia-a-dia da vida dos
indivíduos. Relacionada ao desenvolvimento, à
adaptação e ao aprendizado.
17. NEUROPSICOLOGIA
Ampara-se na avaliação de manifestações
comportamentais (disfunções) para a investigação
do funcionamento cerebral.
COGNIÇÃO (ato de conhecer)
COMPORTAMENTOS (amplo)
ATIVIDADE DO SNC (cérebro)
18. FUNÇÕES COGNITIVAS
Sistemas funcionais
complexos formados por
redes de conexões
neuronais
• Ação conjunta de diversas
regiões do cérebro.
• Estudos:
• Casos clínicos (lesões)
• Populações normais
(sem lesões detectadas)
• Experimentais humanos
•
20. ATENÇÃO
Importante
pré-requisito
para
manifestações de outras funções
cognitivas.
Abrange mecanismos responsáveis
pela seleção, inibição, alternância e
sustentação de estímulos.
Mecanismos que selecionam uma
parte dos estímulos capturando-os
para a consciência enquanto mantém
outros
estímulos
afastados
(distratores)
22. MEMÓRIA – Aspectos Gerais
MEMÓRIA CONHECIMENTO QUE PODE SER
CODIFICADO, RETIDO (armazenado) E RECUPERADO
(evocado)
Memória retrógrada (antes acidente) X anterógrada
Memória remota (infância) X recente
Memória longo prazo X curto prazo
23. MEMÓRIA LONGO PRAZO
IMPLÍCITA HABILIDADES REFLEXAS MOTORAS E
PERCEPTUAIS (RECORDADA INCONSCIENTEMENTE) –Ex: bicicleta
EXPLÍCITA (DECLARATIVA) CONHECIMENTO FACTUAL DE
PESSOAS, LUGARES, E O QUE OS FATOS SIGNIFICAM
(RECORDADA DE FORMA CONSCIENTE E DELIBERADA)
EPISÓDICA: EVENTOS E EXPERIÊNCIAS PESSOAIS
SEMÂNTICA: FATOS
25. MEMÓRIA OPERACIONAL
“Sistema responsável pelo
armazenamento de curto prazo e pela
manipulação de informações necessárias
para funções cognitivas superiores” .
(Working Memory, Baddeley, 2002)
Registra e reproduz a informação com
manipulação
28. FUNÇÕES EXECUTIVAS
Habilidades que possibilitam a criação de
novos padrões de comportamentos e
formas de pensar especialmente em
situações não rotineiras.
Tomada de decisões
Criação e realização de metas, de planos
e estratégias (e monitoração)
Detecção e resolução de problemas
Flexibilidade mental
Iniciativa
30. LINGUAGEM
Neuropsicologia
“É o resultado de uma
atividade nervosa que
permite a comunicação
interpessoal de estados
psíquicos através da
materialização de
representações
multimodais destes
estados”
Linguistas
“Um sistema arbitrário de
símbolos, governado por
regras, sendo marcada pelo
caráter criativo. É algo
maior que uma coleção de
sons, pois traz uma função
representacional. Se
apresenta com uma lógica
interna de organização /
inteligência (abstração /
temporalidade /
sociabilidade)”
31. LINGUAGEM
VERBAL
ESPONTÂNEA: uso da
gramática; fluência...
COMPREENSÃO
PARAFASIAS: semânticas
ou fonéticas
NEOLOGISMOS
NOMEAÇÃO
REPETIÇÃO
PATOLOGIAS
AFASIA: Alteração
adquirida da linguagem
decorrente de lesão ou
distúrbio cerebral que se
manifesta através da
linguagem oral (expressão
e compreensão)
DISLEXIAS: distúrbios
da leitura e escrita.
32. LINGUAGEM
Áreas associativas nas regiões
temporal, frontal e parietal
esquerdas estão envolvidas na
mediação de conceitos e na
produção e compreensão de
linguagem.
Para a organização, produção e
compreensão da linguagem o
cérebro deve organizar-se e
trabalhar em conjunto com
diversas
outras
áreas
relacionadas ao processamento
sensorial, ao controle atencional
e à memória operacional.
34. Exemplo: WISC-IV
As habilidades de raciocínio verbal de L. R. M.
mensuradas pelo Índice de Compreensão Verbal,
estão acima de aproximadamente 70% das
crianças com a mesma idade (ICV = 108;
intervalo de confiança 95% = 100-115).
O Índice de Compreensão Verbal avalia raciocínio
verbal e formação de conceitos.
35. WISC-IV (cont.)
Índice de Organização Perceptual
Índice de Memória Operacional
Índice de Velocidade de Processamento
36. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ANDRADE,VM (org) – Neuropsicologia Hoje – São
Paulo, Artes Médicas, 2004.
MESULAM, M M - Principles of Behavioral and
Cognitive Neurology -Oxford University Press, 2ª
edição, 2000.
MUSZKAT,M., MIRANDA,M. – Neuropsicologia do
Desenvolvimento – Neuropsicologia Hoje, São Paulo,
Artes Médicas, 2004;pgs211-24
NITRINI, R – Neuropsicologia: das bases anatômicas à
reabilitação – São Paulo, FMUSP, 1996.