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A Logística no Brasil e no Planeta




                   6ª         aula
O Contexto Atual do País (2005 – 2013)




• Estabilidade econômica;
• Responsabilidade Fiscal;
• Crescimento da produção agrícola, industrial e das
exportações;
• Redução das vulnerabilidades externas;
• Redução das taxas de juros;
• Retomada do crescimento econômico;
Visão do Governo

•   Compreensão do papel estratégico da infraestrutura, da
    logística e dos transportes como base para o
    desenvolvimento econômico;
•   Essa nova visão gerou crescimento nos investimentos
    em infraestrutura voltados à superação de gargalos e à
    garantia de condições de competitividade e de
    escoamento da produção nacional;
•   O crescimento dos investimentos em infraestrutura é
    condição necessária para o desenvolvimento do Brasil;
•   Infraestrutura é uma área estratégica de governo;
•   Transporte é um setor prioritário;
Política Governamental para o Setor de Transportes

• Atender com eficiência à demanda decorrente do
  crescimento interno e do comércio exterior;
• Reduzir os níveis de ineficiência: acidentes, tempos de
  viagem e custos de transportes;
• Estruturar os corredores estratégicos de transportes;
• Estimular a participação dos modos hidroviário e ferroviário,
  com maior utilização da intermodalidade;
• Escoar adequadamente a produção de granéis sólidos,
  líquidos e cargas conteinerizadas;
• Apoiar o desenvolvimento da indústria do turismo;
• Permitir a ligação do Brasil com os países limítrofes,
  fortalecendo a integração na América do Sul;
Crescimento anual (média) da
       infraestrutura



                   1951-   1964-   1981-   1994-
        Setor      1963    1980    1993    2002
Ferrovias          -0,3    -1,6     1,0     -0,5
Energia Elétrica    9,8     9,8     4,1     3.8
Rodovias
                   23,9    16,0     4,9     1,5
Pavimentadas
Telefonia           6,8    11,2     6,9    22,9

                                      Fonte: BNDES
A queda dos investimentos públicos

     Investimento do governo em infra-estrutura (União e
     estatais federais):

        1995-1998 - 2,31% PIB
        1999-2002 - 1,88% PIB


    Considerando-se somente os investimentos da União em
    infra-estrutura:

       Final da da década de 80 - 2% do PIB
       Década de 90 - 0,97% do PIB
       2000 – 2004 - 0,73% do PIB


                                  (Fonte: CNI)
RESULTADOS

•   Elevação dos custos de distribuição e a perda de
    competitividade das empresas.
•   Inibição à necessária revisão da matriz de transportes
• Comprometimento da manutenção da malha de rodovias
    existente - 60% da carga nacional é transportada por rodovias
• Ineficiência no transporte de tipos de cargas e percursos que
    deveriam ser feitos por meio do modal ferroviário ou
    aquaviário.
Matriz de Transportes


                           Rodoviário
         4%
  13%                      Ferroviário

                           Aquaviário

                           Dutoviário e
                           Aéreo
24%
                     59%
Comparativo Brasil X EUA

Brasil                        EUA

              0,1%
               4,5%                          0,4%
                                                     15,1%
  23,8%               12,2%

                               39,6%
                                                            15,5%




                                                    29,5%

              59,2%
                                Aéreo                Dutoviário
 Aéreo           Dutoviário     Aquaviário           Rodoviário
 Aquaviário      Rodoviário     Ferrovia
 Ferrovia
Comparativo Internacional


Rússia                        81%                  8% 11%

Canadá                  46%                 43%        11%

Austrália              43%                   53%            4%

EUA                    43%                 32%        25%

China                 37%                  50%         13%

Brasil          24%                 62%               14%

      Ferroviário             Rodoviário           Hidroviário
Modos de Transporte
Modos de Transporte


–   Transporte Ferroviário
–   Transporte Hidroviário
–   Transporte Marítimo
–   Transporte Aéreo
–   Transporte Rodoviário
–   Transporte por Dutos
Modos de Transporte


 Características Tecnológicas dos Meios de Transporte


•Volume transportável

• Estrutura de fluxos de origem-destino

• Momento de transporte

• Valor específico do produto (capital imobilizado / unidade )

• Problemas especiais (prazos de entregas e etc...)
Modos de Transporte


•   Peso específico, volume e forma

•   Aspectos físicos: granel, líquido ou gasoso, manufaturas.

•   Resistência à temperatura – cargas perecíveis ou não

•   Resistência ao transporte e manuseio (Fragilidade)

•   Cargas vivas ou mortas

•   Periculosidade da carga. Ameaça ao meio ambiente.
Características da Malha Ferroviária


• Malha Ferroviária Federal concedida                        28.671 km

• 13 concessões operadas por 7 grupos privados e 1 estatal (Valec)
    • Concessões da RFFSA                           25.896 km
    • Demais Concessões                              2.776 km




Frota em Operação
    • Locomotivas                                             2.125
    • Vagões                                                 74.400


                                                                     Fonte: ANTT
O sistema ferroviário brasileiro foi construído
                                    por empresas estatais. As malhas eram operadas
                                    pela RFFSA, FEPASA e CVRD (Companhia
Mapa Ferroviário                    Vale do Rio Doce).


                                          Nova Configuração das Companhias
                                          Ferroviárias

                                              •América Latina Logística
                                              •Companhia Ferroviária do Nordeste – CFN
                                              •Estrada de Ferro Carajás – EFC
                                              •Estrada de Ferro Vitória / Minas – EFVM
                                              •Estrada de Ferro Trombetas – EFT
                                              •Estrada de Ferro Jari – EFJ
                                              •Estrada de Ferro do Amapá – EFA
                                              •Ferrovia Centro-Atlântica S.A – FCA
                                              •Ferrovia Bandeirantes S.A – FERROBAN
                                              •Ferrovia Norte Brasil S.A – FERRONORTE
Fonte: Ministério dos Transportes
                                              •Ferrovia Norte – Sul
                                              •Ferrovia Novoeste S.A.
                                              •Ferrovia Paraná S.A. – FERROPAR
                                              •Ferrovia Tereza Cristina S.A. – FTC
                                              •MRS – Logística S.A.
                                              •Rede Ferroviária Federal S.A. - RFFSA
Processo de Transporte

• Um vagão tem 20 Tons de tara

• Uma Locomotiva tem 120 Tons de tara

• Um vagão transporta até 96 tons

• Três Locomotivas transportam até 100 vagões

• O sistema roda-trilho reduz o atrito dos materiais tornando
  altamente eficiente em termos energéticos

• O maior custo de operação de uma ferrovia é o custo fixo
Vantagens Logísticas

        •   Transportam grande quantidade de carga
            por viagem
        •   Percorre longas distâncias
        •   Flexível quanto às mercadorias
        •   Custo menor em relação ao rodoviário para
            grandes volumes de mercadoria
        •   A velocidade é boa para longas distâncias
        •   Não são prejudicadas pelo tempo ou tráfego
            competitivo
        •   Pode utilizar o vagão ou o próprio container
            para o transporte
Desvantagens Logísticas

•   Tem custos altos e baixa segurança (Brasil)
    para produtos de alto valor agregado e
    pequenos.
•   Tem freqüências de saídas menores em
    relação ao rodoviário
•   Seu tempo de trânsito é maior
•   Ineficiente para curtas distâncias
•   Os custos de manuseio são altos
•   Não serve para serviço à domicílio
•   É ineficiente para alguns produtos
Principais problemas das Ferrovias

•   Invasão da faixa de domínio nos centros
    urbanos e nos acessos aos portos;

•   Utilização compartilhada das linhas para
    passageiros e cargas na Região Metropolitana
    de São Paulo;

•   Idade média elevada e quantidade insuficiente
    de vagões e locomotivas;

•   Interação operacional deficiente das malhas
    (Bitolas diferentes);

•   Traçado das linhas incompatível com as
    condições atuais.
TRANSPORTE AÉREO
Processo de Transporte

•   Possui sistema de controle de tráfego e
    navegação aérea

•   Os sistemas de tráfego geralmente são
    oferecidos pelo Governo de cada país

•   As transportadoras são responsáveis por
    oferecer seu próprio terminal e
    instalações de manuseio

•   A maioria dos custos são variáveis (custo
    de operação)

•   Existe container próprio para este
    transporte
Vantagens Logísticas

        •   Transporte mais rápido
        •   Transportes emergenciais
        •   Redução de níveis de inventário e
            conseqüente redução de custo de
            estoque
        •   Prioridade para produtos perecíveis
        •   Menor custo de Seguro
Desvantagens Logísticas


•   Restrição de capacidade
•   Impossibilidade de transporte à granel
•   Inviabilidade de produtos de baixo custo unitário
•   Restrição a artigos perigosos
•   Custo de transporte elevado
•   É prejudicado pelo tempo e pelo tráfego
TRANSPORTE MARÍTIMO
Características do Subsetor Portuário
               Nacional

 40 PORTOS PÚBLICOS
    • 21 administrados pelas 7 Companhias Docas pertencentes à União:
           - Codesp
           - CDRJ
           - Codesa
           - Codeba
           - Codern
           - CDC
           - CDP
    • 18 administrados por Estados e Municípios
    • 01 administrado pela iniciativa privada
Processo de Transporte


•   Possui sistema de controle de tráfego e navegação marítima

•   Os sistemas de tráfego geralmente são oferecidos pelo Governo
    de cada país

•   Atualmente alguns Portos são privatizados

•   Os terminais incluem todos os equipamentos
    para a carga e descarga dos produtos
Vantagens Logísticas

•   Transporta grande quantidade de carga por viagem

•   Percorre longas distâncias

•   Flexível quanto às mercadorias

•   Transportam produtos perigosos, carga à granel, líquido, gasoso e veículos
    ou containers

•   Custo operacionais menores

•   Característica de produtos com menor valor agregado
Desvantagens Logísticas

            •   Não serve para cargas pequenas ou
                emergenciais

            •   Perda de tempo nas descargas e
                transferência de transporte

            •   Altos níveis de danos sobre a mercadoria

            •   Tempo de transito longo

            •   Baixa Freqüência / Periódica
Processo de Transporte

         •   São restritos aos leitos Hidroviários

         •   Possui sistema de controle de tráfego e
             navegação hidroviária

         •   Os sistemas de tráfego geralmente são
             oferecidos pelo Governo de cada estado

         •   Terminais privatizados

         •   Os terminais incluem todos os
             equipamentos para a carga e descarga
             dos produtos
Vantagens Logísticas


•   Transportam grande quantidade de carga por viagem

•   Percorre longas distâncias

•   Flexível quanto às mercadorias

•   Transportam produtos perigosos e diversos tipos de cargas

•   Custo operacionais menores

•   Característica de produtos com menor valor agregado
Desvantagens Logísticas


•   Não serve para cargas pequenas ou emergenciais

•   Perda de tempo nas descargas e transferência de transporte

•   Altos níveis de danos sobre a mercadoria

•   Tempo de transito longo

•   Baixa Freqüência / Periódica
Principais Gargalos

Setor Hidroviário

Portos

•Coordenação e gestão
•Infra-estrutura / berços
•Acesso marítimo / dragagem
•Restrições de acesso terrestre (rodoviário e ferroviário)

Hidrovias

•Sinalização / balizamento
•Restrições de calado
Processo de Transporte


•   É o mais importante economicamente
•   Possui vias (1,7 milhões de Km,
    apenas 10% pavimentada)
•   As vias são algumas de
    responsabilidade do Governo Federal,
    Estadual, Municipal e outras são
    privatizadas
•   Terminais privatizados
Vantagens Logísticas

         •   Flexibilidade do serviço am áreas
             geográficas dispersas
         •   Manipulação de lotes relativamente
             pequenos
         •   Serviço é extensivo e adaptável
         •   Serviço rápido
         •   Entrega à domicílio ou “porta a porta”
         •   Transportam todo tipo de cargas e
             embalagens
         •   Altas Freqüências
Desvantagens Logísticas



•   Custos elevados para distâncias
    superiores à 700Km
•   Volume transportado menor em
    comparação ao transporte ferroviário e
    marítimo (até 45 Tons)
•   Custo mais elevado em comparação ao
    transporte ferroviário e marítimo
•   É prejudicado pelo tempo e pelo tráfego
•   Maior intensidade de risco
Principais Gargalos

Setor Rodoviário

Níveis insuficientes de conservação e manutenção
•deterioração das condições operacionais
•aumento de acidentes
•perdas energéticas

Déficit de capacidade em regiões desenvolvidas

Extensão e/ou cobertura inadequada em regiões em desenvolvimento e de
fronteira agrícola

Tráfego de passagem em áreas urbanas
Transporte Dutoviário
Transporte Dutoviário refere-se à modalidade de transporte em que o veículo utilizado
compõe a própria infra-estrutura construída (dutos), o qual foram desenvolvidos devido ao
avanço tecnológico, permitindo a remessa de produtos a longas distâncias, como
petróleo bruto, gás, minérios.


Os dutos são tubos subterrâneos impulsionados por bombeamento para superação dos
obstáculos do relevo.


Esse sistema de transporte diminui consideravelmente o congestionamento das rodovias e
ferrovias; são exemplos de dutos: oleoduto, gasoduto, mineroduto, aquaduto.
Diz a história que as tubulações já eram conhecidas como
meio de transporte de líquidos desde a Antiguidade: os
chineses com bambus, os egípcios e astecas em material
cerâmico e os gregos e romanos empregavam tubos de
chumbo.



Entre os meios de transporte utilizados, os oleodutos
tornaram-se um meio de transporte preferencial tanto para
atender ao abastecimento das refinarias como suprir a
necessidade dos grandes centros de consumo de
derivados.
O sistema de dutos é o meio mais seguro e econômico de se transportar petróleo e seus
derivados, interligando regiões produtoras, plataformas, refinarias, terminais marítimos,
parques de estocagem e os centros consumidores.


O sistema de transporte por dutos contribui ainda para aumentar a segurança nas estradas e
diminuir a poluição causada pelo tráfego pesado das carretas: só o oleoduto de Belo
Horizonte, por exemplo, possibilitou retirar das estradas aproximadamente 1000 carretas por
dia.


Por todos estes aspectos, investir na ampliação, modernização e na confiabilidade
operacional da malha dutoviária brasileira é fundamental para atender às necessidades e
exigências cada vez maiores da população.
Comparativo de Fretes por Modo

 HIDROVIA                       FERROVIA                        RODOVIA




     40,00                          65,00                          100,00




                            R$ T por 1.000 KM

Obs. Os fretes acima dependem de cada origem/ fluxo/ modal e concessionária
                                             Fonte: Caramuru
PANORAMA EMPRESARIAL

PRESTADORES DE SERVIÇOS
      LOGÍSTICOS
         (PSL)
Evolução das PSL




•   Value-added service = serviços de valor agregado
4PLs

Estas siglas vêm do inglês, mas já são usadas no
meio logístico no Brasil. Na realidade, os termos
mais usados são 3PL e 4PL, mas é interessante
saber também quem seria o 1PL e 2PL.

O “L” vem de Logistics, e o “xP” indica o grupo.
Por exemplo, 3PL é o agente de logística
terceirizado.
O que é 4PL

Fourth-party Logistics (4PL) ou quarteirização logística é definido como tendo
um papel de integrador e agente colaborativo na cadeia de abastecimento. Os
4PLs possuem capital intelectual, capacidade tecnológica e ferramentas de
gestão. Embora não tendo ativos operacionais, eles são os gestores de todo o
processo logístico, atuando também na gestão de mudanças. O 4PL funciona
também de uma forma neutral, assumindo a gestão do processo logístico
independentemente dos fornecedores, transportes e armazéns utilizados.


• 1PL: Fornecedor
•   2PL: Comprador
•   3PL: Operador Logístico Terceirizado
•   4PL: Gestor da Cadeia de Suprimento


O 4PL seria, então aquele que integra as tecnologias e trabalho dos outros PLs
e transforma numa cadeia eficiente de abastecimento.
Evolução das PSL
Migração para Modelos
Não-Baseados em Ativos
1PL: Fornecedor
2PL: Comprador
3PL: Operador Logístico Terceirizado
4PL: Gestor da Cadeia de Suprimento
4PL – Fourth Party Logistics
4PL – Fourth Party Logistics
Cenário Mundial Atual
Nos Estados Unidos:

•Existem aproximadamente 5.000 empresas de logística ou relacionadas
à logística nos EUA.

• 43 % daquilo que as empresas norte-americanas gastam com logística
está nas mãos de operadores logísticos; estima-se que esse número
passe para 60%.

• 75 % do mercado nas mãos de pequenas e médias empresas de
logística; de um faturamento de US$ 77 bilhões em 2003, os top 50
representam US$ 27 bilhões.

• Mercado faturo US$ 90 bilhões em 2004.

• Crescimento focado em Clientes atuais; em 2004 entre os 20 maiores
operadores logísticos, cerca de 60% do aumento das vendas veio de
Clientes atuais.

• Grandes Operadores Logísticos estão buscando clientes de porte médio
e pequeno.
Cenário Mundial Atual
Na Europa:

• 51 % daquilo que as empresas gastam com logística está nas mãos de
operadores logísticos; percentual deverá chegar a 74%.

• faturamento dos 3PLs em 2004 em torno de US$ 50 bilhões. Mercado
cresce de 10% a 15% ao ano.

• Novas oportunidades com a extensão da União Européia a países da
Europa Oriental e Central, exigindo dos 3PLs fortes competências na gestão
e operação da logística global.

• muitos embarcadores e distribuidores estão criando seus próprios
operadores logísticos
Cenário Mundial Atual
 Na Ásia:

• Muitas pequenas e médias empresas, especializadas em determinados nichos
de mercado com atuação geográfica restrita, e excelente relacionamento com
os atuais clientes.

• Principais mercados: China, Hong Kong, Japão, Cingapura, Taiwan e Coréia
do Sul. Com exceção da China, estes principais mercados apresentam forte
infra-estrutura tecnológica e sistemas financeiros.

• Países como Indonésia, Camboja, Vietnã e Tailândia ainda vivem na “infância”
dos conceitos de gestão da logística, porém são vistos como potenciais
mercado para os grandes 3PLs.

• Poucos executivos seniores em logística, dificultando a terceirização; falta
mão-de-obra qualificada.
Cenário Mundial Atual

Na América Latina:

•Duas situações bastante diferentes: Brasil, Argentina, Chile, Uruguai e
México: presença de Operadores Logísticos internacionais, alto nível de
terceirização em transportes, excelentes oportunidades em logística
integrada, alguma especialização por indústria, preço é o principal fator de
decisão, mas não o único.

• Demais países: provedores locais em fase de desenvolvimento, baixo nível
de terceirização logística (inclusive transporte), presença mínima de
Operadores Logísticos internacionais, decisão unicamente baseada em
preço, produtos logísticos em sua fase inicial de ciclo de vida.
Cenário Mundial Atual

•Os 100 maiores 3PLs do mundo controlam 1/3 de um gasto anual
global estimado em US$ 270 bilhões com serviços logísticos de
valor agregado.

• Destas, as 25 maiores empresas respondem por US$ 77,5
bilhões.

• As 7 maiores empresas do mundo nesse segmento (Exel,
Kuehne-Nagel, Schenker, DHL Danzas, P&O Nedlloyd, TNT,
Panalpina) estão baseadas na Europa.

• O predomínio europeu está relacionado com a importância que a
atividade de freight forwarding tem na gestão da cadeia logística.
Maiores Empresas de Logística do Mundo – Dados de 2003
Cenário Brasileiro
•Mais de 12.000 empresas de transporte rodoviário de cargas atuando no
mercado estimado em R$ 30 bilhões.

•51% da frota de caminhões pertencentes a autônomos.

•Idade média da frota é de 18,8 anos, com desvio-padrão superior à média.

•Roubo de cargas consome de 5% a 15% da receita bruta das empresas de
transporte de cargas; em 2004 o prejuízo foi de R$ 1,5 bilhão.

• Apesar de possuirmos uma malha rodoviária de mais de 1.700.000 km ,
aproximadamente 10% dela está asfaltada.

• Segundo a pesquisa da CNT 2004, 75% das estradas pavimentadas
apresentam algum tipo de imperfeição.

• O Governo Federal investiu mísero 0,1% do PIB em infra-estrutura de
transportes em 2004; especialistas recomendam investimentos
na ordem de 2% a 3% ao ano.
Cenário Brasileiro

• Muitas empresas atuando na informalidade em função da alta tributação do
setor de transportes que atinge 30% do faturamento das empresas.

• Muitos armazéns rudimentares (baixo pé-direito, ausência de docas elevadas,
piso ruim, pátios mal dimensionados, etc).

•A malha ferroviária no país é pequena e pouco interligada. Há 80 anos o Brasil
tinha 30.000 km de ferrovias; hoje a malha é de 29.798 km, praticamente a
mesma!

• No Brasil a velocidade média dos trens é de apenas 25 km/h; nos EUA é
•de 60 a 80 km/h.

• Apesar de contarmos com 30 portos marítimos e 10 portos interiores, os 10
maiores portos do Brasil concentram 75% da carga movimentada. O porto
de Santos (SP) respondeu por 25% do valor total movimentado no comércio
exterior e por quase 50% dos contêineres que entraram e saíram do país.
Cenário Brasileiro

•Dos 42.000 quilômetros de rios navegáveis no Brasil, apenas 8.500 km são
efetivamente utilizados. O modal hidroviário conta com poucos investimentos
públicos e sérias restrições ambientais. Além disso, como o uso das hidrovias
nunca foi uma prioridade, foi construída uma série de obras que atrapalham a
navegação.

•Contamos com 36 aeroportos domésticos e 30 aeroportos internacionais e
outros 2.624 aeródromos e pequenos aeroportos. 65% da carga movimentada
nos aeroportos brasileiros está concentrada em 4 deles: Guarulhos (SP),
Viracopos (SP), Manaus (AM) e Galeão (RJ).

• Na intermodalidade somos como um PATO, ele anda, nada e voa, mas
faz tudo mal feito!
Maiores Empresas de
Transportes do Brasil
Maiores PSLs do Brasil
PANORAMA EMPRESARIAL




            Fonte: COPPEAD
PANORAMA EMPRESARIAL




           Fonte: COPPEAD
PANORAMA EMPRESARIAL




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6ªaula completa

  • 1. A Logística no Brasil e no Planeta 6ª aula
  • 2. O Contexto Atual do País (2005 – 2013) • Estabilidade econômica; • Responsabilidade Fiscal; • Crescimento da produção agrícola, industrial e das exportações; • Redução das vulnerabilidades externas; • Redução das taxas de juros; • Retomada do crescimento econômico;
  • 3. Visão do Governo • Compreensão do papel estratégico da infraestrutura, da logística e dos transportes como base para o desenvolvimento econômico; • Essa nova visão gerou crescimento nos investimentos em infraestrutura voltados à superação de gargalos e à garantia de condições de competitividade e de escoamento da produção nacional; • O crescimento dos investimentos em infraestrutura é condição necessária para o desenvolvimento do Brasil; • Infraestrutura é uma área estratégica de governo; • Transporte é um setor prioritário;
  • 4. Política Governamental para o Setor de Transportes • Atender com eficiência à demanda decorrente do crescimento interno e do comércio exterior; • Reduzir os níveis de ineficiência: acidentes, tempos de viagem e custos de transportes; • Estruturar os corredores estratégicos de transportes; • Estimular a participação dos modos hidroviário e ferroviário, com maior utilização da intermodalidade; • Escoar adequadamente a produção de granéis sólidos, líquidos e cargas conteinerizadas; • Apoiar o desenvolvimento da indústria do turismo; • Permitir a ligação do Brasil com os países limítrofes, fortalecendo a integração na América do Sul;
  • 5. Crescimento anual (média) da infraestrutura 1951- 1964- 1981- 1994- Setor 1963 1980 1993 2002 Ferrovias -0,3 -1,6 1,0 -0,5 Energia Elétrica 9,8 9,8 4,1 3.8 Rodovias 23,9 16,0 4,9 1,5 Pavimentadas Telefonia 6,8 11,2 6,9 22,9 Fonte: BNDES
  • 6. A queda dos investimentos públicos Investimento do governo em infra-estrutura (União e estatais federais): 1995-1998 - 2,31% PIB 1999-2002 - 1,88% PIB Considerando-se somente os investimentos da União em infra-estrutura: Final da da década de 80 - 2% do PIB Década de 90 - 0,97% do PIB 2000 – 2004 - 0,73% do PIB (Fonte: CNI)
  • 7. RESULTADOS • Elevação dos custos de distribuição e a perda de competitividade das empresas. • Inibição à necessária revisão da matriz de transportes • Comprometimento da manutenção da malha de rodovias existente - 60% da carga nacional é transportada por rodovias • Ineficiência no transporte de tipos de cargas e percursos que deveriam ser feitos por meio do modal ferroviário ou aquaviário.
  • 8. Matriz de Transportes Rodoviário 4% 13% Ferroviário Aquaviário Dutoviário e Aéreo 24% 59%
  • 9. Comparativo Brasil X EUA Brasil EUA 0,1% 4,5% 0,4% 15,1% 23,8% 12,2% 39,6% 15,5% 29,5% 59,2% Aéreo Dutoviário Aéreo Dutoviário Aquaviário Rodoviário Aquaviário Rodoviário Ferrovia Ferrovia
  • 10. Comparativo Internacional Rússia 81% 8% 11% Canadá 46% 43% 11% Austrália 43% 53% 4% EUA 43% 32% 25% China 37% 50% 13% Brasil 24% 62% 14% Ferroviário Rodoviário Hidroviário
  • 12. Modos de Transporte – Transporte Ferroviário – Transporte Hidroviário – Transporte Marítimo – Transporte Aéreo – Transporte Rodoviário – Transporte por Dutos
  • 13. Modos de Transporte Características Tecnológicas dos Meios de Transporte •Volume transportável • Estrutura de fluxos de origem-destino • Momento de transporte • Valor específico do produto (capital imobilizado / unidade ) • Problemas especiais (prazos de entregas e etc...)
  • 14. Modos de Transporte • Peso específico, volume e forma • Aspectos físicos: granel, líquido ou gasoso, manufaturas. • Resistência à temperatura – cargas perecíveis ou não • Resistência ao transporte e manuseio (Fragilidade) • Cargas vivas ou mortas • Periculosidade da carga. Ameaça ao meio ambiente.
  • 15.
  • 16. Características da Malha Ferroviária • Malha Ferroviária Federal concedida 28.671 km • 13 concessões operadas por 7 grupos privados e 1 estatal (Valec) • Concessões da RFFSA 25.896 km • Demais Concessões 2.776 km Frota em Operação • Locomotivas 2.125 • Vagões 74.400 Fonte: ANTT
  • 17. O sistema ferroviário brasileiro foi construído por empresas estatais. As malhas eram operadas pela RFFSA, FEPASA e CVRD (Companhia Mapa Ferroviário Vale do Rio Doce). Nova Configuração das Companhias Ferroviárias •América Latina Logística •Companhia Ferroviária do Nordeste – CFN •Estrada de Ferro Carajás – EFC •Estrada de Ferro Vitória / Minas – EFVM •Estrada de Ferro Trombetas – EFT •Estrada de Ferro Jari – EFJ •Estrada de Ferro do Amapá – EFA •Ferrovia Centro-Atlântica S.A – FCA •Ferrovia Bandeirantes S.A – FERROBAN •Ferrovia Norte Brasil S.A – FERRONORTE Fonte: Ministério dos Transportes •Ferrovia Norte – Sul •Ferrovia Novoeste S.A. •Ferrovia Paraná S.A. – FERROPAR •Ferrovia Tereza Cristina S.A. – FTC •MRS – Logística S.A. •Rede Ferroviária Federal S.A. - RFFSA
  • 18. Processo de Transporte • Um vagão tem 20 Tons de tara • Uma Locomotiva tem 120 Tons de tara • Um vagão transporta até 96 tons • Três Locomotivas transportam até 100 vagões • O sistema roda-trilho reduz o atrito dos materiais tornando altamente eficiente em termos energéticos • O maior custo de operação de uma ferrovia é o custo fixo
  • 19. Vantagens Logísticas • Transportam grande quantidade de carga por viagem • Percorre longas distâncias • Flexível quanto às mercadorias • Custo menor em relação ao rodoviário para grandes volumes de mercadoria • A velocidade é boa para longas distâncias • Não são prejudicadas pelo tempo ou tráfego competitivo • Pode utilizar o vagão ou o próprio container para o transporte
  • 20. Desvantagens Logísticas • Tem custos altos e baixa segurança (Brasil) para produtos de alto valor agregado e pequenos. • Tem freqüências de saídas menores em relação ao rodoviário • Seu tempo de trânsito é maior • Ineficiente para curtas distâncias • Os custos de manuseio são altos • Não serve para serviço à domicílio • É ineficiente para alguns produtos
  • 21. Principais problemas das Ferrovias • Invasão da faixa de domínio nos centros urbanos e nos acessos aos portos; • Utilização compartilhada das linhas para passageiros e cargas na Região Metropolitana de São Paulo; • Idade média elevada e quantidade insuficiente de vagões e locomotivas; • Interação operacional deficiente das malhas (Bitolas diferentes); • Traçado das linhas incompatível com as condições atuais.
  • 23.
  • 24. Processo de Transporte • Possui sistema de controle de tráfego e navegação aérea • Os sistemas de tráfego geralmente são oferecidos pelo Governo de cada país • As transportadoras são responsáveis por oferecer seu próprio terminal e instalações de manuseio • A maioria dos custos são variáveis (custo de operação) • Existe container próprio para este transporte
  • 25. Vantagens Logísticas • Transporte mais rápido • Transportes emergenciais • Redução de níveis de inventário e conseqüente redução de custo de estoque • Prioridade para produtos perecíveis • Menor custo de Seguro
  • 26. Desvantagens Logísticas • Restrição de capacidade • Impossibilidade de transporte à granel • Inviabilidade de produtos de baixo custo unitário • Restrição a artigos perigosos • Custo de transporte elevado • É prejudicado pelo tempo e pelo tráfego
  • 28.
  • 29.
  • 30. Características do Subsetor Portuário Nacional 40 PORTOS PÚBLICOS • 21 administrados pelas 7 Companhias Docas pertencentes à União: - Codesp - CDRJ - Codesa - Codeba - Codern - CDC - CDP • 18 administrados por Estados e Municípios • 01 administrado pela iniciativa privada
  • 31. Processo de Transporte • Possui sistema de controle de tráfego e navegação marítima • Os sistemas de tráfego geralmente são oferecidos pelo Governo de cada país • Atualmente alguns Portos são privatizados • Os terminais incluem todos os equipamentos para a carga e descarga dos produtos
  • 32. Vantagens Logísticas • Transporta grande quantidade de carga por viagem • Percorre longas distâncias • Flexível quanto às mercadorias • Transportam produtos perigosos, carga à granel, líquido, gasoso e veículos ou containers • Custo operacionais menores • Característica de produtos com menor valor agregado
  • 33. Desvantagens Logísticas • Não serve para cargas pequenas ou emergenciais • Perda de tempo nas descargas e transferência de transporte • Altos níveis de danos sobre a mercadoria • Tempo de transito longo • Baixa Freqüência / Periódica
  • 34. Processo de Transporte • São restritos aos leitos Hidroviários • Possui sistema de controle de tráfego e navegação hidroviária • Os sistemas de tráfego geralmente são oferecidos pelo Governo de cada estado • Terminais privatizados • Os terminais incluem todos os equipamentos para a carga e descarga dos produtos
  • 35. Vantagens Logísticas • Transportam grande quantidade de carga por viagem • Percorre longas distâncias • Flexível quanto às mercadorias • Transportam produtos perigosos e diversos tipos de cargas • Custo operacionais menores • Característica de produtos com menor valor agregado
  • 36. Desvantagens Logísticas • Não serve para cargas pequenas ou emergenciais • Perda de tempo nas descargas e transferência de transporte • Altos níveis de danos sobre a mercadoria • Tempo de transito longo • Baixa Freqüência / Periódica
  • 37. Principais Gargalos Setor Hidroviário Portos •Coordenação e gestão •Infra-estrutura / berços •Acesso marítimo / dragagem •Restrições de acesso terrestre (rodoviário e ferroviário) Hidrovias •Sinalização / balizamento •Restrições de calado
  • 38.
  • 39. Processo de Transporte • É o mais importante economicamente • Possui vias (1,7 milhões de Km, apenas 10% pavimentada) • As vias são algumas de responsabilidade do Governo Federal, Estadual, Municipal e outras são privatizadas • Terminais privatizados
  • 40. Vantagens Logísticas • Flexibilidade do serviço am áreas geográficas dispersas • Manipulação de lotes relativamente pequenos • Serviço é extensivo e adaptável • Serviço rápido • Entrega à domicílio ou “porta a porta” • Transportam todo tipo de cargas e embalagens • Altas Freqüências
  • 41. Desvantagens Logísticas • Custos elevados para distâncias superiores à 700Km • Volume transportado menor em comparação ao transporte ferroviário e marítimo (até 45 Tons) • Custo mais elevado em comparação ao transporte ferroviário e marítimo • É prejudicado pelo tempo e pelo tráfego • Maior intensidade de risco
  • 42. Principais Gargalos Setor Rodoviário Níveis insuficientes de conservação e manutenção •deterioração das condições operacionais •aumento de acidentes •perdas energéticas Déficit de capacidade em regiões desenvolvidas Extensão e/ou cobertura inadequada em regiões em desenvolvimento e de fronteira agrícola Tráfego de passagem em áreas urbanas
  • 43. Transporte Dutoviário Transporte Dutoviário refere-se à modalidade de transporte em que o veículo utilizado compõe a própria infra-estrutura construída (dutos), o qual foram desenvolvidos devido ao avanço tecnológico, permitindo a remessa de produtos a longas distâncias, como petróleo bruto, gás, minérios. Os dutos são tubos subterrâneos impulsionados por bombeamento para superação dos obstáculos do relevo. Esse sistema de transporte diminui consideravelmente o congestionamento das rodovias e ferrovias; são exemplos de dutos: oleoduto, gasoduto, mineroduto, aquaduto.
  • 44. Diz a história que as tubulações já eram conhecidas como meio de transporte de líquidos desde a Antiguidade: os chineses com bambus, os egípcios e astecas em material cerâmico e os gregos e romanos empregavam tubos de chumbo. Entre os meios de transporte utilizados, os oleodutos tornaram-se um meio de transporte preferencial tanto para atender ao abastecimento das refinarias como suprir a necessidade dos grandes centros de consumo de derivados.
  • 45. O sistema de dutos é o meio mais seguro e econômico de se transportar petróleo e seus derivados, interligando regiões produtoras, plataformas, refinarias, terminais marítimos, parques de estocagem e os centros consumidores. O sistema de transporte por dutos contribui ainda para aumentar a segurança nas estradas e diminuir a poluição causada pelo tráfego pesado das carretas: só o oleoduto de Belo Horizonte, por exemplo, possibilitou retirar das estradas aproximadamente 1000 carretas por dia. Por todos estes aspectos, investir na ampliação, modernização e na confiabilidade operacional da malha dutoviária brasileira é fundamental para atender às necessidades e exigências cada vez maiores da população.
  • 46. Comparativo de Fretes por Modo HIDROVIA FERROVIA RODOVIA 40,00 65,00 100,00 R$ T por 1.000 KM Obs. Os fretes acima dependem de cada origem/ fluxo/ modal e concessionária Fonte: Caramuru
  • 47. PANORAMA EMPRESARIAL PRESTADORES DE SERVIÇOS LOGÍSTICOS (PSL)
  • 48. Evolução das PSL • Value-added service = serviços de valor agregado
  • 49. 4PLs Estas siglas vêm do inglês, mas já são usadas no meio logístico no Brasil. Na realidade, os termos mais usados são 3PL e 4PL, mas é interessante saber também quem seria o 1PL e 2PL. O “L” vem de Logistics, e o “xP” indica o grupo. Por exemplo, 3PL é o agente de logística terceirizado.
  • 50. O que é 4PL Fourth-party Logistics (4PL) ou quarteirização logística é definido como tendo um papel de integrador e agente colaborativo na cadeia de abastecimento. Os 4PLs possuem capital intelectual, capacidade tecnológica e ferramentas de gestão. Embora não tendo ativos operacionais, eles são os gestores de todo o processo logístico, atuando também na gestão de mudanças. O 4PL funciona também de uma forma neutral, assumindo a gestão do processo logístico independentemente dos fornecedores, transportes e armazéns utilizados. • 1PL: Fornecedor • 2PL: Comprador • 3PL: Operador Logístico Terceirizado • 4PL: Gestor da Cadeia de Suprimento O 4PL seria, então aquele que integra as tecnologias e trabalho dos outros PLs e transforma numa cadeia eficiente de abastecimento.
  • 53. 1PL: Fornecedor 2PL: Comprador 3PL: Operador Logístico Terceirizado 4PL: Gestor da Cadeia de Suprimento
  • 54. 4PL – Fourth Party Logistics
  • 55. 4PL – Fourth Party Logistics
  • 56. Cenário Mundial Atual Nos Estados Unidos: •Existem aproximadamente 5.000 empresas de logística ou relacionadas à logística nos EUA. • 43 % daquilo que as empresas norte-americanas gastam com logística está nas mãos de operadores logísticos; estima-se que esse número passe para 60%. • 75 % do mercado nas mãos de pequenas e médias empresas de logística; de um faturamento de US$ 77 bilhões em 2003, os top 50 representam US$ 27 bilhões. • Mercado faturo US$ 90 bilhões em 2004. • Crescimento focado em Clientes atuais; em 2004 entre os 20 maiores operadores logísticos, cerca de 60% do aumento das vendas veio de Clientes atuais. • Grandes Operadores Logísticos estão buscando clientes de porte médio e pequeno.
  • 57. Cenário Mundial Atual Na Europa: • 51 % daquilo que as empresas gastam com logística está nas mãos de operadores logísticos; percentual deverá chegar a 74%. • faturamento dos 3PLs em 2004 em torno de US$ 50 bilhões. Mercado cresce de 10% a 15% ao ano. • Novas oportunidades com a extensão da União Européia a países da Europa Oriental e Central, exigindo dos 3PLs fortes competências na gestão e operação da logística global. • muitos embarcadores e distribuidores estão criando seus próprios operadores logísticos
  • 58. Cenário Mundial Atual Na Ásia: • Muitas pequenas e médias empresas, especializadas em determinados nichos de mercado com atuação geográfica restrita, e excelente relacionamento com os atuais clientes. • Principais mercados: China, Hong Kong, Japão, Cingapura, Taiwan e Coréia do Sul. Com exceção da China, estes principais mercados apresentam forte infra-estrutura tecnológica e sistemas financeiros. • Países como Indonésia, Camboja, Vietnã e Tailândia ainda vivem na “infância” dos conceitos de gestão da logística, porém são vistos como potenciais mercado para os grandes 3PLs. • Poucos executivos seniores em logística, dificultando a terceirização; falta mão-de-obra qualificada.
  • 59. Cenário Mundial Atual Na América Latina: •Duas situações bastante diferentes: Brasil, Argentina, Chile, Uruguai e México: presença de Operadores Logísticos internacionais, alto nível de terceirização em transportes, excelentes oportunidades em logística integrada, alguma especialização por indústria, preço é o principal fator de decisão, mas não o único. • Demais países: provedores locais em fase de desenvolvimento, baixo nível de terceirização logística (inclusive transporte), presença mínima de Operadores Logísticos internacionais, decisão unicamente baseada em preço, produtos logísticos em sua fase inicial de ciclo de vida.
  • 60. Cenário Mundial Atual •Os 100 maiores 3PLs do mundo controlam 1/3 de um gasto anual global estimado em US$ 270 bilhões com serviços logísticos de valor agregado. • Destas, as 25 maiores empresas respondem por US$ 77,5 bilhões. • As 7 maiores empresas do mundo nesse segmento (Exel, Kuehne-Nagel, Schenker, DHL Danzas, P&O Nedlloyd, TNT, Panalpina) estão baseadas na Europa. • O predomínio europeu está relacionado com a importância que a atividade de freight forwarding tem na gestão da cadeia logística.
  • 61. Maiores Empresas de Logística do Mundo – Dados de 2003
  • 62. Cenário Brasileiro •Mais de 12.000 empresas de transporte rodoviário de cargas atuando no mercado estimado em R$ 30 bilhões. •51% da frota de caminhões pertencentes a autônomos. •Idade média da frota é de 18,8 anos, com desvio-padrão superior à média. •Roubo de cargas consome de 5% a 15% da receita bruta das empresas de transporte de cargas; em 2004 o prejuízo foi de R$ 1,5 bilhão. • Apesar de possuirmos uma malha rodoviária de mais de 1.700.000 km , aproximadamente 10% dela está asfaltada. • Segundo a pesquisa da CNT 2004, 75% das estradas pavimentadas apresentam algum tipo de imperfeição. • O Governo Federal investiu mísero 0,1% do PIB em infra-estrutura de transportes em 2004; especialistas recomendam investimentos na ordem de 2% a 3% ao ano.
  • 63. Cenário Brasileiro • Muitas empresas atuando na informalidade em função da alta tributação do setor de transportes que atinge 30% do faturamento das empresas. • Muitos armazéns rudimentares (baixo pé-direito, ausência de docas elevadas, piso ruim, pátios mal dimensionados, etc). •A malha ferroviária no país é pequena e pouco interligada. Há 80 anos o Brasil tinha 30.000 km de ferrovias; hoje a malha é de 29.798 km, praticamente a mesma! • No Brasil a velocidade média dos trens é de apenas 25 km/h; nos EUA é •de 60 a 80 km/h. • Apesar de contarmos com 30 portos marítimos e 10 portos interiores, os 10 maiores portos do Brasil concentram 75% da carga movimentada. O porto de Santos (SP) respondeu por 25% do valor total movimentado no comércio exterior e por quase 50% dos contêineres que entraram e saíram do país.
  • 64. Cenário Brasileiro •Dos 42.000 quilômetros de rios navegáveis no Brasil, apenas 8.500 km são efetivamente utilizados. O modal hidroviário conta com poucos investimentos públicos e sérias restrições ambientais. Além disso, como o uso das hidrovias nunca foi uma prioridade, foi construída uma série de obras que atrapalham a navegação. •Contamos com 36 aeroportos domésticos e 30 aeroportos internacionais e outros 2.624 aeródromos e pequenos aeroportos. 65% da carga movimentada nos aeroportos brasileiros está concentrada em 4 deles: Guarulhos (SP), Viracopos (SP), Manaus (AM) e Galeão (RJ). • Na intermodalidade somos como um PATO, ele anda, nada e voa, mas faz tudo mal feito!
  • 66. Maiores PSLs do Brasil
  • 67. PANORAMA EMPRESARIAL Fonte: COPPEAD
  • 68. PANORAMA EMPRESARIAL Fonte: COPPEAD
  • 69. PANORAMA EMPRESARIAL Fonte: COPPEAD eduardofacchini@uninove.br