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PNV – 3411
LOGÍSTICA E TRANSPORTES
RUI CARLOS BOTTER
rcbotter@usp.br
Março de 2017
Rodoviário
Ferroviário
Aquaviário
• Hidroviário
• Marítimo
• Lacustre
Aéreo
Dutoviário
Modais de Transporte
 Condições geográficas;
 Volume de tráfego;
 Natureza das mercadorias transportadas;
 Estrutura de cobertura de cada modal;
 Impacto ambiental na área relacionada.
Grau de importância de cada
modal
Como foi a evolução do
transporte rodoviário no Brasil?
Como ela afeta os transportes
ferroviário e hidroviário?
Quais as relações de custo entre os modais
reconhecidas mundialmente?
QUANDO ESSA RELAÇÃO É VERDADEIRA ?
1 : 4 : 9
Marítimo Ferroviário Rodoviário
Relação de Custos entre Modais
A mais observada no “mundo desenvolvido” é H:F:R=1:4:8
E no Brasil?
no período 1992-1996 a relação observada era
H:F:R=1:1,9:5,4
Fonte:Cunha e Silva, J.L. et al “Cabotagem e Navegação Interior
Instrumentos de Minimização do Custo Brasil Gerado nos Transportes”- SOBENA
E hoje, o que acontece?
CARACTERÍSTICAS DOS MODAIS DE
TRANSPORTE
mais flexível (porta-a-porta);
custo variável alto e custo fixo
baixo; não é “dono”, nem
responsável pela manutenção, da
rodovia
custo fixo alto e custo variável
baixo; grandes volumes e
longas distâncias; baixa
flexibilidade; é normalmente
“dono”, e responsável pela
manutenção, da ferrovia
cargas volumosas de baixo valor
agregado, baixas velocidades,
longas distâncias, menor consumo
de combustível, custo fixo alto;
baixa flexibilidade
Participação dos Modais
no Transporte de Carga no Brasil
Modo % (t-km)
Rodoviário 70%
Ferroviário 15%
Marítimo/cabotagem 11%
Dutoviário 2,5%
Hidroviário 1,0%
Aéreo 0,5%
Fonte: Anuário Estatístico dos Transportes 1996 – Ministério dos Transportes
Matriz de Transporte de Cargas – Brasil 2000
RODOVIÁRIO
60,49%
FERROVIÁRIO
20,86%
AQUAVIÁRIO (*)
13,86%
DUTOVIÁRIO
4,46%
AEROVIÁRIO
0,33%
FONTE: AET - 2001 / GEIPOT .
(*) Inclui navegação interior, de cabotagem e de longo curso.
Perfil Logístico Brasil
Fonte : Coppead, TRANSPORTE DE CARGAS NO BRASIL, Ameaças e Oportunidades para o Desenvolvimento
do País Com base em dados Anuário estatístico 2001 – Geipot
Participação dos Modais no Mundo - Tonelada x Quilômetro útil
Os dados foram calculados considerando apenas os modais rodoviário e ferroviário
Desbalanceamento da Matriz de Transporte
EUA
Hungria
Alemanha
Brasil
França
Bélgica
Dinamarca
China
Rússia
Canadá
10
20
30
40
50
60
70
80
90
20 40 60 80
%
Rodoviário
0
10 30 50 70
A área do círculo
representa a utilização do
Modal Aquaviário
% Ferroviário
Perspectivas para Matriz de
Transportes
Matriz de Transporte Atual e Futura – Costa (2008)
Fonte: Processamento PNLT, considerando consumo de energia
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
1992 1993 1994 1995 1996
Produção
(10
6
t.km)
Ano
Evolução da produção de transporte por modo
Aéreo
Dutoviário
Ferroviário
Hidroviário
Rodoviário
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1.400.000
1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1991 1992 1993 1994 1995
Produção
(10
6
t-miles)
Ano
EUA - Produção de Transporte
Aéreo
Rodoviário
Ferroviário
Hidroviário
Dutoviário
Sistema de Transporte no
Mundo
Fonte: Costa (2006)
COMPARAÇÕES DOS CUSTOS LOGÍSTICOS MODAIS
Produto
TKU
(106
)
Tarifa
Unitária
Caminhão/
Ferrovia (%)
Tempo de
Transporte
Caminhão/
Ferrovia (%)
Custos
Logísticos Totais
Caminhão /
Ferrovia (%)1
Participação
do Mercado
Ferroviário
(% total)
Álcool 1 979 131 48 100 35,5
Cimento 3 533 232 45 169 27,3
Carvão 2 741 352 44 241 90,2
Milho 317 261 44 158 2,7
Fertilizante 1 477 300 45 133 13,3
Minério 91 483 984 44 819 100
Calcário 1 467 25 46 193 13,3
Derivados 6 762 128 45 96 21,3
Papel 168 252 44 152 22,7
Soja 2 294 270 45 144 17,2
Farelo 3 243 278 45 153 50
Aço 2 166 238 47 125 27,8
Açucar 511 267 45 133 13,3
Outros 14 501 309 46 116 13,9
Total 133 250 479 45 286 37,7
sem minério 41 767 228 45 228 19
(1) Custo de Transporte + Custo do estoque emtrânsito + Custo do Pedido + Custo do Estoque do Consignatário
Fonte: Banco Mundial (1997) Brasil - Transporte Multimodal de Carga: Questões Regulatórias Selecionadas
Fonte: Anuário Estatístico dos Transportes 2000 –
Ministério dos Transportes
Percentual de Carga Transportada no
Brasil
Modal
Rodoviário
Brasil,um país eminentemente
Rodoviário, Conseqüências:
• Custos diretos de transportes
elevados;
• Atraso do lead time (tempo total de
entrega);
• Avarias nas cargas pela deficiência
das rodovias e sucateamento da
frota de veículos.
Extensão da malha
rodoviária
Rodovias
Pavimentadas
Não pavimentadas
Sudeste 51.879 426.147
Nordeste 41.412 353.462
Sul 29.360 429.350
Centro-Oeste 17.031 205.137
Norte 9.108 87.245
TOTAL 148.790 1.501.341
Transporte Rodoviário
• Fatores que contribuem para o grande desenvolvimento
deste modal:
 Enorme flexibilidade de acesso devido a existente
infra-estrutura de rodovias
 Grande velocidade de picking e delivery
 Flexibilidade para a execução de serviços doo-to-door
 Facilidade de integração com outros modais de
transporte
 Baixo risco de avarias no manuseio e transporte o que
favorece o transporte de produtos com alto valor
agregado.
Transporte Rodoviário
• Como desvantagens podemos mencionar:
 Alto consumo de combustíveis por tonelada
transportada
 Dificuldade de desenvolvimento de adaptação à
economia de escala
 Deterioração da qualidade de vida nas cidades
 Prejuízos ambientais pela grande emissão de poluentes
• Baixa capacidade volumétrica e de carga no transporte
Transporte Rodoviário
Alguns aspectos
do modo rodoviário
• RODOVIÁRIO : Muito usado nos últimos
anos, principalmente em países com falha
do sistema ferro-hidroviário.
• BRASIL : O custo tem aumentado devido
e má conservação da malha rodoviária.
• As condições das estradas não são
levadas em consideração causando
muitas vezes conclusões precipitadas
sobre seu potencial de utilização.
Alguns aspectos do modo
rodoviário
• Oferta
– autônomo versus empresa
– geral versus especializado
– Frota Própria versus Frota Terceirizada
• Conservação da malha
• Privatização
– pedágios
– controle de peso
• Riscos
– acidentes e roubos
• Congestionamento e restrições à circulação
Cavalo Mecânico (Equipamento
Trator)
• Cavalo trator simples (ou
cavalo “toco”), por possuir
apenas um eixo traseiro
acoplando um semi-reboque;
• Cavalo trator “trucado”, por
possuir 2 eixos traseiros,
podendo ser um deles ou os
dois com tração
Caminhão Truck
Figura 1a
Cavalo Mecânico
Figura 1b
Equipamentos Selecionados Pelo Tipo De
Carga
• Transporte de Carga Geral:
– Embalados ou fracionados:
– Sacaria;
– Tambores;
– Bags;
– Caixas (carga fracionada).
– Grãos;
– Farelos;
– Pós-químicos;
– Peletes.
– Areia;
– pedra.
Carga Seca;
Graneleira;
Basculante;
Baú;
Sider.
Semi Reboques (Carretas)
• “Carga seca”; ou “graneleira” -
equipamentos com custo relativo de
aquisição baixo e grande versatilidade;
• Baú, é basicamente uma caixa de carga
construída em alumínio sobre a base
convencional;
• Porta Contêiner - mesma base utilizada
para a carreta “carga seca”, com o
implemento de suportes (locks) pode
transportar contêineres dry ou tanque
Semi Reboques (Carretas)
• Sider, de configuração semelhante ao baú,
porém com as laterais construídas em lona
sobre trilhos, com funcionamento a de uma
cortina, permitindo acesso rápido e total à
caixa de carga (muito utilizada para o
transporte de paletes, e com bastante
freqüência bebidas);
• Frigorífico, com a mesma construção da
carreta baú, com o implemento de
isolamento térmico e equipamento de
refrigeração
Semi Reboques (Carretas)
• transporte de líquidos a granel - tanques
montados sobre chassis, num só corpo
(tanque+chassis), ou “auto portante”. Os
tanques são construídos em aço. A
variação do tipo de aço depende do
produto ou classe de produto que será
transportado, para produtos mais nobres
são transportados em tanques de aço inox,
e os demais em aço carbono
ASPECTOS DA LEGISLAÇÃO DO
TRC QUE INFLUEM DIRETAMENTE
NAS TARIFAS E OPERAÇÃO
• Lei da Balança;
• Dimensões - comprimento,
largura e altura;
• Carga horária do motorista.
Lei 9.503/97 e
resolução 12/98
CONTRAN
Estabelece os
limites de
peso e
dimensões
para
veículos que
transitem
por vias
terrestres
Capacidade carga líquida aprox.: 32 t. – PBTC: 48,5 t.
Capacidade carga líquida aprox.: 25/26 t.
Veículos largamente usados no Brasil até 2000
Veículo usado nos USA
Capacidade carga líquida aprox.: 27 t. – PBTC: 40 t.
Fonte: DENATRAN
Capacidade carga líquida aprox.: 25/26 t
Veículos usados no Brasil após 2000
Veículo usado nos USA até hoje
Bi-Trem capacidade carga líquida aprox.: 36 t. - PBTC: 57 t.
Rodo-Trem capacidade carga líquida aprox.: 48 t. - PBTC: 74t.
Fonte: DENATRAN
Elcio Ribeiro
Economias de escala
Análise sobre os Provedores de
Serviços de Logística
•As empresas atuando no setor se denominam empresas de
logística
•Os provedores estão especializados em alguma das
funções da logística operacional, executando bem as
funções de Transporte, Armazenagem ou Manuseio, com
algumas delas executando mais de uma das funções ao
mesmo tempo.
•Poucas exceções aqui no país, já existem empresas, em
geral de consultoria, que oferecem serviços de
coordenação da cadeia de suprimentos e a implementação
efetiva destes. Em geral, tais serviços de coordenação
estão nas mãos de funcionários das próprias empresas e
estão associados ao segundo conceito de logística.
O Operador Logístico
• É uma pessoa jurídica capacitada para
administrar o subsistema de recepção de
matérias primas, o subsistema de despacho
de produtos acabados, os níveis de
estoque, além de interagir de forma
constante e integrada com os setores de
compras e vendas da empresa a fim de
conseguir maiores ganhos no transporte
integrado dos produtos
Empresa de Transporte ou Transportadora ? (E
o Efeito Agregado)
O mercado está em franca transformação,
as empresas estão decidindo se
continuam sendo transportadores
rodoviário, ou
• Viram OTM
• Viram operador logístico
• Acabam com a frota própria e viram
agenciadores
• Esperam (e pagam) para ver
• Indique as vantagens e as desvantagens sob o o ponto de vista do:
Dono da Carga que tem frota própria e pode
ou não terceirizá-la:
Da Empresa de Transporte Terceirizada:
Exercício
Frota Própria vs Frota Terceirizada
Exercício Adicionais
autônomo vs empresa
• Indique as vantagens e as desvantagens da existência ou da utilização
de um dos dois segmentos sob o ponto de vista do:
Do dono da carga:
Do governo:
• Indique as vantagens e as desvantagens da utilização de um dos dois
equipamentos sob o ponto de vista do:
Natureza da carga
Dono do veículo
Dono da carga
Exercício Adicionais
veículo de carga geral ou especializado
Modal
Ferroviário
Malha Ferroviária
Fontes : Ministério dos Transportes
CFN
ALL
FCA
EFVM
Ferroban
MRS
Novoeste
Fonte: Ministério dos Transportes
Diferenças no Modal
Ferroviário
3,4
Brasil
29,8
EUA
Fonte : Coppead, TRANSPORTE DE CARGAS NO BRASIL, Ameaças e Oportunidades parao Desenvolvimento do País
Market-share da Ferrovia
EUA
Brasil
Transporte Ferroviário
• PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
– Alto Custo de Investimento Inicial
– Alto Custo de Manutenção da Infra-Estrutura
– Boa relação energética / alto arrasto por litro
combustível
– Dificuldade de acesso às pontas
– Alto ganho de economia de escala
• BRASIL
– Má Integração da Malhas
– Péssimo estado de Conservação
Transporte Ferroviário
Transporte Ferroviário
Algumas características
do transporte ferroviário
• Grande volumes, grandes distâncias
• Baixa Velocidade
• Material rodante
– circulação (vazios), carga e descarga
– manutenção
• Via
– restrições de peso e comprimento
• Programação de trens
– grade - conflitos - pax versus carga
– trens unitários
Algumas características
do transporte ferroviário
FERROVIÁRIO : Sua utilização tem mostrado
pequenos aumentos depois da privatização;
EXISTE A NECESSIDADE DE GRANDES
INVESTIMENTOS
NO SETOR.
ELEMENTOS, OPERAÇÃO E
PLANEJAMENTO
TRANSPORTE FERROVIÁRIO
1 PROGRAMA DE PRIVATIZAÇÃO
 Divisão da malha da rede ferroviária em regiões do Brasil;
 Ferrovias: Ferroban, Ferronorte, MRS, Vale do Rio Doce, CFN, ALL,
Ferropar;
 Privatização para aumento de produtividade no transporte;
 Programa de privatização: Incorporar visão de negócio;
2 POR QUE FERROVIA?
 Consome até 8 vezes menos diesel do que o caminhão para 1 ton.Km;
 1 Maquinista leva um trem com 80 vagões;
 1 Vagão eqüivale a 2 caminhões;
 Não prejudica o tráfego em rodovias, cidades e etc;
3 ELEMENTOS DA FERROVIÁ
 Vagões;
 Locomotivas;
 Via Permanente;
3 ELEMENTOS DA FERROVIÁ - VAGÕES
 Variedade de tipos: Tanques, Plataformas, Graneleiros, Fechados para
Pallet e etc.
 Levam na média 50 ton, podendo variar entre 30 ton e 60 ton. (Obs:
Caminhão leva em média 25 ton)
 Possuem em média 100 m3 de capacidade volumétrica (Obs: Caminhão
leva 90 m3);
 Vários modelos: Década de 80, 70, 60..... (maioria diesel-elétrica)
 1 Locomotiva pode levar entre 15 e 30 vagões caregados;
 É o ativo mais caro da ferrovia;
3 ELEMENTOS DA FERROVIA - LOCOMOTIVAS
 Infra-Estrutura: Pontes, Viadutos, Túneis;
 Trilhos: - Longos soldados: > Velocidade
- Curtos: < Velocidade
 Dormentes: - Concreto: Maior estabilidade, dura 2,5x mais que
o de madeira, manutenção mais barata;
- Madeira: Menor estabilidade, manutenção mais
cara;
 Lastro: Transferência de carga para o solo. Problemas de bombeamento de
finos para a superfície (estabilidade)
3 ELEMENTOS DA FERROVIA - VIA PERMANENTE
 Fixação Tirefon: Rígida;
 Fixação Elástica: Absorve melhor os esforços na via (evita que a via
“Abra”);
VIA PERMANENTE: CONFIABILIDADE DO SISTEMA
3 ELEMENTOS DA FERROVIA - VIA PERMANENTE
4 OPERAÇÃO FERROVIÁRIA
4 OPERAÇÃO FERROVIÁRIA - PÁTIOS
 Encoste e desencoste em terminais feito por locomotivas de manobra;
 Locais de formação de trens e classificação de vagões;
 Estrutura de pessoal, escritório;
 Caracterizado pelo limite de pátio;
4 OPERAÇÃO FERROVIÁRIA - TERMINAIS
 Carregamento e Descarga dos vagões;
 Possui local de armazenagem ou faz transbordo direto para o caminhão;
 Limitado pela capacidade de carga/descarga ou do desvio ferroviário;
 Transporte entre pátio e terminal controlado pelo pátio;
4 OPERAÇÃO FERROVIÁRIA - VIA PRINCIPAL
 Pode ser dupla ou singela;
 Vias singelas possuem desvios para ultrapassagens e cruzamento de
trens;
 Um trecho entre desvios somente pode ser ocupado por um único trem;
 Sistemas de licenciamento podem agilizar os cruzamentos: ex: AUV, CTC;
4 OPERAÇÃO FERROVIÁRIA - VIA PRINCIPAL
 Controlada pelo C.C.O.;
 C.C.O. deve planejar os cruzamentos de maneira a minimizar os tempos
parados;
 Total responsabilidade pelo trânsito dos trens na ferrovia;
5 PLANEJAMENTO FERROVIÁRIO
 Planos de produção: Grade de trens mensal, vetores de carregamento;
 Desenho de trens na grade mensal: Utilização de Locomotivas X Ciclo de
Vagões;
 Capacidade de Via: Definida pelo Headway dos trechos - Headway X
Tamanho máximo dos trens;
 Capacidade de Tração: Definida pelo giro de locomotivas (Transit-Time dos
trens)
5 PLANEJAMENTO FERROVIÁRIO
 Capacidade de vagões: definida pelo ciclo médio dos vagões na malha;
889 km em linha singela;
 56 pátios de cruzamento;
5 destacamentos
 Trem Tipo: Tricotrol;
 Sinalização distribuída;
 Capacidade de 32,5t por eixo
 Velocidades máximas:
Trem vazio: 80 Km/h;
Trem carregado: 70 Km/h.
Unidades de
Níquel e Cobre
Terminal de
Ponta da
Madeira
Usina de Pelotização
Estrada de
Ferro Carajás
Ferrovia Norte
Sul
Minas de
Carajás
Sistema Norte
Marabá
Parauapebas
Açailândia
São Luís
Belém
Santa Inês
Porto Franco
Mina
Combustível
Pólo Siderúrgico
Passageiros
Combustível
Pólo Siderúrgico,
Passageiros
Grãos/Soja
Fertilizantes
Bebidas
Porto
Pólo siderúrgico
Passageiros
Carajás
Passageiros
Cobre
Rosário
Pólo siderúrgico
889.34 800 700 600 500 400 300 200 100 0
Km
400
300
200
100
0
(m)
MAX. ELEVATION 324 m
CARAJAS
PONTADAMADERA
TERMINAL
Modelos
de trens:
Minério,
Carga,
Serviço,
Passageiro
Janeiro 07 – Trem de 2 Locos e 210 vagões
02 locos
106 vagões 104 vagões 02 locos
Fevereiro 07 – Trem de 4 Locos e 340 vagões
170 vagões 170
vagões
02 locos
02 locos
Outubro 07 - Trem de 3 Locos e 212 vagões
110 vagões
106 vagões 106 vagões 03 locos
Julho 07 – Trem de 3 Locos e 210 vagões
106 vagões 104 vagões 03 locos
Modelos
de trens
Maio 08 – Trem de 4 Locos e 330 vagões
220 vagões 110 vagões 02 locos
02 locos
110 vagões 110 vagões 02 locos
01 locos
Dezembro 07 – Trem de 3 Locos e 220 vagões
Dez 08 – Trem de 4 Locos e 330 vagões - Tricotrol
110 vagões 110 vagões 02 locos
01 loco 110 vagões 01 loco
Nov 10 – Trem de 3 Locos e 334 vagões - Tricotrol
112 vagões 110 vagões 01 locos
01 loco 112 vagões 01 loco
Término do Trem
BHP Iron Ore
570 vagões
aprox. 5 km
Principais Indicadores
Eficiência Energética
2,0000
1,8200
1,7600
1,6533
1,5651
1,6205
1,6582
1,6441
1,6175
1,6021
1,5296
1,5096
1,5168
1,4349
1,3857
1,4080
1,4593
1,4801
1,5620
1,5130
1,4609
1,4430
0,0000
0,5000
1,0000
1,5000
2,0000
2,5000
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
litro/1000Tkb
Ocorrências Ferroviárias (unid)
33
46
48
46
63
38
41
34
73
76
56
0
10
20
30
40
50
60
70
80
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Ano
Nº
Ocorrências
Ativos
240
259
277
313
362 373
427 430 433
451 457
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
10.664
13.222 13.442 13.442 15.977 18.000 18.000
22.429 23.266 23.266 24.972 25.829
1.923
2.335 2.920 3.673
3.855
5.305 6.053
7.189 7.293 7.512
7.548 7.550
12.587
15.557 16.362 17.115
19.832
23.305 24.053
29.618 30.559 30.778
32.520 33.379
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
Quantidade
de
Vagões
Minério Carga Geral Total
ASPECTOS GERAIS SOBRE CAPACIDADE FERROVIÁRIA
 Um trem tem 240 vagões e 2 km de comprimento. Sua velocidade de
cruzeiro é 50 km/hora e para acelerar e desacelerar demora 30
minutos e percorre 12,5 km em cada atividade.
 Se o percurso original projetado para a ferrovia tem 2000 km, quantos
pátios intermediários entre o fim e o início da ferrovia você colocaria
para aumentar o número de trens por dia em cada sentido ?
A B
2000 km
CCO
GRÁFICO ESPAÇO X TEMPO
 Dez trens devem ser despachados da origem até o destinosindicado
abaixo, passando e parando pelas estações intermediárias. A rede
começa na estação A, passando em sequência pelas estações B, C, D,
E, F, G, H, I e J (Final). A linha é singela e os cruzamento são feitos nas
estações.
 O tempo de deslocamento entre estações é mostrado na tabela
abaixo, além do tempo de permanência em cada estação, caso o trem
não tenha que ficar parado lá para o cruzamento de um trem no
sentido contrário.
 Programe os trens por meio de um Gráfico Espaço x Tempo e estime a
chegada de cada trem ao seu destino.
Trem 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Origem A J B I C H A I B J
Destino J A I B H C I A J B
Hor. Partida 08:00 08:00 08:00 08:00 08:00 08:00 09:00 09:00 09:00 09:00
Tempos(min) A B C D E F G H I J
Percurso para 30 60 30 60 30 30 30 60 60
Parada 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15
Estações Gráfico Espaço x Tempo
J
I
H
G
F
E
D
C
B
A
Hora 20 21
14 15 16 17 18 19
8 9 10 11 12 13
E o Meio ambiente?
 O transporte rodoviário é a escolha mais
acertada em relação ao meio ambiente ???
Manter o Equilíbro:
Reconhecer o
Valor
Lidar com os
impactos
Eficiência Energética: número de km que uma tonelada pode ser levada consumindo um litro
de combustível
Fonte: U.S. DOT Maritime Admin.
unidades ajustadas para SI
Qualidade para o Meio Ambiente:
25 km
85 km
218 km
Fonte: C. Jake Haulk Ph.D. – Inland Waterways as Vital National Infraestructure: Refuting “Corporate Welfare” Attacks. Unidades ajustadas para o SI.
70 km
120 km
400 km
Estimativas
Cargill para
produtos
agrícolas no
Brasil.
Hidrocarbonetos Monóxido carbono Oxido Nitrogênio
g/TKU relativo* g/TKU relativo* g/TKU relativo*
0,3 1,0 0,6 1,0 1,5 1,0
1,3 4,3 1,8 6,0 5,2 3,5
1,8 6,0 5,4 9,0 28,7 19,1
* Comparando com emissões do modal hidroviário, o menos poluente entre os três.
Indicadores Ambientais
Fonte: Adaptado de MMA & TSC Brasil, 2006 e ANTAQ, 2008 apud Sá, 2008.
Estudos da ESPO em
1996 e 2003
Estudos do MMA e ANTAQ
em 2006
Poluição ambiental nas cidades –
Logística?
Poluentes Principal Fonte O que causa
NO2
Escape dos veículos motorizados
Problemas respiratórios
Centrais termoelétricas
Fábricas de fertilizantes, de explosivos ou
de ácido nítrico
SO2
Centrais termoelétricas Problemas respiratórios, irritação
nos olhos, problemas
cardiovasculares
Petróleo ou carvão
Fábricas de ácido sulfúrico
Partículas em
suspensão
Escape dos veículos motorizados Problemas respiratórios, irritação
nos olhos, problemas
cardiovasculares
Processos industriais
Centrais termoelétricas
Reação dos gases poluentes na atmosfera
CO
Escape dos veículos motorizados
Problemas respiratórios,
intoxicações, problemas
cardiovasculares.
Alguns processos industriais Na exposição prolongada: aumento
do volume do baço, hemorragias,
náuseas, diarréias, pneumonia,
perda da memória e outros males
Fumaça de Cigarro
Pb (Chumbo)
Escape dos veículos motorizados (gasolina
com chumbo)
Efeito tóxico acumulativo
Incineração de resíduos
Anemia e destruição de tecido
cerebral
Formados na atmosfera devido à reação Irritação nos olhos
1. Limitar o uso do solo para reduzir o número de viagens, através da redução dos
índices de aproveitamento que densificam e verticalizam a cidade;
2. Modificar a matriz modal urbana e aperfeiçoar o gerenciamento do trânsito e do
transporte público;
3. Adotar políticas de estímulo ao uso do transporte público, instalando meios de
facilitação do seu uso;
4. Adotar medidas restritivas para o transporte individual;
5. Adotar medidas restritivas de acesso ao tráfego urbano para grandes de veículos
de carga;
6. Melhorar a tecnológica de produção de veículos e motores;
7. Adotar combustíveis alternativos;
8. Melhorar a infra-estrutura, para maior mobilidade e a acessibilidade, através da
eliminação de gargalos e cruzamentos, redução de estacionamentos na via
pública;
9. Profissionalizar e qualificar o pessoal técnico envolvido.
Proposições para melhorias
ambientais nos transportes

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  • 1. PNV – 3411 LOGÍSTICA E TRANSPORTES RUI CARLOS BOTTER rcbotter@usp.br Março de 2017
  • 2. Rodoviário Ferroviário Aquaviário • Hidroviário • Marítimo • Lacustre Aéreo Dutoviário Modais de Transporte
  • 3.  Condições geográficas;  Volume de tráfego;  Natureza das mercadorias transportadas;  Estrutura de cobertura de cada modal;  Impacto ambiental na área relacionada. Grau de importância de cada modal
  • 4. Como foi a evolução do transporte rodoviário no Brasil? Como ela afeta os transportes ferroviário e hidroviário? Quais as relações de custo entre os modais reconhecidas mundialmente?
  • 5. QUANDO ESSA RELAÇÃO É VERDADEIRA ? 1 : 4 : 9 Marítimo Ferroviário Rodoviário Relação de Custos entre Modais A mais observada no “mundo desenvolvido” é H:F:R=1:4:8 E no Brasil? no período 1992-1996 a relação observada era H:F:R=1:1,9:5,4 Fonte:Cunha e Silva, J.L. et al “Cabotagem e Navegação Interior Instrumentos de Minimização do Custo Brasil Gerado nos Transportes”- SOBENA E hoje, o que acontece?
  • 6. CARACTERÍSTICAS DOS MODAIS DE TRANSPORTE mais flexível (porta-a-porta); custo variável alto e custo fixo baixo; não é “dono”, nem responsável pela manutenção, da rodovia custo fixo alto e custo variável baixo; grandes volumes e longas distâncias; baixa flexibilidade; é normalmente “dono”, e responsável pela manutenção, da ferrovia cargas volumosas de baixo valor agregado, baixas velocidades, longas distâncias, menor consumo de combustível, custo fixo alto; baixa flexibilidade
  • 7. Participação dos Modais no Transporte de Carga no Brasil Modo % (t-km) Rodoviário 70% Ferroviário 15% Marítimo/cabotagem 11% Dutoviário 2,5% Hidroviário 1,0% Aéreo 0,5% Fonte: Anuário Estatístico dos Transportes 1996 – Ministério dos Transportes
  • 8. Matriz de Transporte de Cargas – Brasil 2000 RODOVIÁRIO 60,49% FERROVIÁRIO 20,86% AQUAVIÁRIO (*) 13,86% DUTOVIÁRIO 4,46% AEROVIÁRIO 0,33% FONTE: AET - 2001 / GEIPOT . (*) Inclui navegação interior, de cabotagem e de longo curso.
  • 10. Fonte : Coppead, TRANSPORTE DE CARGAS NO BRASIL, Ameaças e Oportunidades para o Desenvolvimento do País Com base em dados Anuário estatístico 2001 – Geipot Participação dos Modais no Mundo - Tonelada x Quilômetro útil Os dados foram calculados considerando apenas os modais rodoviário e ferroviário Desbalanceamento da Matriz de Transporte EUA Hungria Alemanha Brasil França Bélgica Dinamarca China Rússia Canadá 10 20 30 40 50 60 70 80 90 20 40 60 80 % Rodoviário 0 10 30 50 70 A área do círculo representa a utilização do Modal Aquaviário % Ferroviário
  • 11. Perspectivas para Matriz de Transportes Matriz de Transporte Atual e Futura – Costa (2008) Fonte: Processamento PNLT, considerando consumo de energia
  • 12. 0 100.000 200.000 300.000 400.000 500.000 1992 1993 1994 1995 1996 Produção (10 6 t.km) Ano Evolução da produção de transporte por modo Aéreo Dutoviário Ferroviário Hidroviário Rodoviário
  • 13. 0 200.000 400.000 600.000 800.000 1.000.000 1.200.000 1.400.000 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1991 1992 1993 1994 1995 Produção (10 6 t-miles) Ano EUA - Produção de Transporte Aéreo Rodoviário Ferroviário Hidroviário Dutoviário
  • 14. Sistema de Transporte no Mundo Fonte: Costa (2006)
  • 15. COMPARAÇÕES DOS CUSTOS LOGÍSTICOS MODAIS Produto TKU (106 ) Tarifa Unitária Caminhão/ Ferrovia (%) Tempo de Transporte Caminhão/ Ferrovia (%) Custos Logísticos Totais Caminhão / Ferrovia (%)1 Participação do Mercado Ferroviário (% total) Álcool 1 979 131 48 100 35,5 Cimento 3 533 232 45 169 27,3 Carvão 2 741 352 44 241 90,2 Milho 317 261 44 158 2,7 Fertilizante 1 477 300 45 133 13,3 Minério 91 483 984 44 819 100 Calcário 1 467 25 46 193 13,3 Derivados 6 762 128 45 96 21,3 Papel 168 252 44 152 22,7 Soja 2 294 270 45 144 17,2 Farelo 3 243 278 45 153 50 Aço 2 166 238 47 125 27,8 Açucar 511 267 45 133 13,3 Outros 14 501 309 46 116 13,9 Total 133 250 479 45 286 37,7 sem minério 41 767 228 45 228 19 (1) Custo de Transporte + Custo do estoque emtrânsito + Custo do Pedido + Custo do Estoque do Consignatário Fonte: Banco Mundial (1997) Brasil - Transporte Multimodal de Carga: Questões Regulatórias Selecionadas
  • 16. Fonte: Anuário Estatístico dos Transportes 2000 – Ministério dos Transportes Percentual de Carga Transportada no Brasil
  • 18. Brasil,um país eminentemente Rodoviário, Conseqüências: • Custos diretos de transportes elevados; • Atraso do lead time (tempo total de entrega); • Avarias nas cargas pela deficiência das rodovias e sucateamento da frota de veículos.
  • 19. Extensão da malha rodoviária Rodovias Pavimentadas Não pavimentadas Sudeste 51.879 426.147 Nordeste 41.412 353.462 Sul 29.360 429.350 Centro-Oeste 17.031 205.137 Norte 9.108 87.245 TOTAL 148.790 1.501.341
  • 20. Transporte Rodoviário • Fatores que contribuem para o grande desenvolvimento deste modal:  Enorme flexibilidade de acesso devido a existente infra-estrutura de rodovias  Grande velocidade de picking e delivery  Flexibilidade para a execução de serviços doo-to-door  Facilidade de integração com outros modais de transporte  Baixo risco de avarias no manuseio e transporte o que favorece o transporte de produtos com alto valor agregado.
  • 21. Transporte Rodoviário • Como desvantagens podemos mencionar:  Alto consumo de combustíveis por tonelada transportada  Dificuldade de desenvolvimento de adaptação à economia de escala  Deterioração da qualidade de vida nas cidades  Prejuízos ambientais pela grande emissão de poluentes • Baixa capacidade volumétrica e de carga no transporte
  • 23. Alguns aspectos do modo rodoviário • RODOVIÁRIO : Muito usado nos últimos anos, principalmente em países com falha do sistema ferro-hidroviário. • BRASIL : O custo tem aumentado devido e má conservação da malha rodoviária. • As condições das estradas não são levadas em consideração causando muitas vezes conclusões precipitadas sobre seu potencial de utilização.
  • 24. Alguns aspectos do modo rodoviário • Oferta – autônomo versus empresa – geral versus especializado – Frota Própria versus Frota Terceirizada • Conservação da malha • Privatização – pedágios – controle de peso • Riscos – acidentes e roubos • Congestionamento e restrições à circulação
  • 25. Cavalo Mecânico (Equipamento Trator) • Cavalo trator simples (ou cavalo “toco”), por possuir apenas um eixo traseiro acoplando um semi-reboque; • Cavalo trator “trucado”, por possuir 2 eixos traseiros, podendo ser um deles ou os dois com tração
  • 28. Equipamentos Selecionados Pelo Tipo De Carga • Transporte de Carga Geral: – Embalados ou fracionados: – Sacaria; – Tambores; – Bags; – Caixas (carga fracionada). – Grãos; – Farelos; – Pós-químicos; – Peletes. – Areia; – pedra. Carga Seca; Graneleira; Basculante; Baú; Sider.
  • 29. Semi Reboques (Carretas) • “Carga seca”; ou “graneleira” - equipamentos com custo relativo de aquisição baixo e grande versatilidade; • Baú, é basicamente uma caixa de carga construída em alumínio sobre a base convencional; • Porta Contêiner - mesma base utilizada para a carreta “carga seca”, com o implemento de suportes (locks) pode transportar contêineres dry ou tanque
  • 30. Semi Reboques (Carretas) • Sider, de configuração semelhante ao baú, porém com as laterais construídas em lona sobre trilhos, com funcionamento a de uma cortina, permitindo acesso rápido e total à caixa de carga (muito utilizada para o transporte de paletes, e com bastante freqüência bebidas); • Frigorífico, com a mesma construção da carreta baú, com o implemento de isolamento térmico e equipamento de refrigeração
  • 31. Semi Reboques (Carretas) • transporte de líquidos a granel - tanques montados sobre chassis, num só corpo (tanque+chassis), ou “auto portante”. Os tanques são construídos em aço. A variação do tipo de aço depende do produto ou classe de produto que será transportado, para produtos mais nobres são transportados em tanques de aço inox, e os demais em aço carbono
  • 32. ASPECTOS DA LEGISLAÇÃO DO TRC QUE INFLUEM DIRETAMENTE NAS TARIFAS E OPERAÇÃO • Lei da Balança; • Dimensões - comprimento, largura e altura; • Carga horária do motorista.
  • 33. Lei 9.503/97 e resolução 12/98 CONTRAN Estabelece os limites de peso e dimensões para veículos que transitem por vias terrestres
  • 34. Capacidade carga líquida aprox.: 32 t. – PBTC: 48,5 t. Capacidade carga líquida aprox.: 25/26 t. Veículos largamente usados no Brasil até 2000 Veículo usado nos USA Capacidade carga líquida aprox.: 27 t. – PBTC: 40 t. Fonte: DENATRAN
  • 35. Capacidade carga líquida aprox.: 25/26 t Veículos usados no Brasil após 2000 Veículo usado nos USA até hoje Bi-Trem capacidade carga líquida aprox.: 36 t. - PBTC: 57 t. Rodo-Trem capacidade carga líquida aprox.: 48 t. - PBTC: 74t. Fonte: DENATRAN Elcio Ribeiro
  • 36.
  • 38. Análise sobre os Provedores de Serviços de Logística •As empresas atuando no setor se denominam empresas de logística •Os provedores estão especializados em alguma das funções da logística operacional, executando bem as funções de Transporte, Armazenagem ou Manuseio, com algumas delas executando mais de uma das funções ao mesmo tempo. •Poucas exceções aqui no país, já existem empresas, em geral de consultoria, que oferecem serviços de coordenação da cadeia de suprimentos e a implementação efetiva destes. Em geral, tais serviços de coordenação estão nas mãos de funcionários das próprias empresas e estão associados ao segundo conceito de logística.
  • 39. O Operador Logístico • É uma pessoa jurídica capacitada para administrar o subsistema de recepção de matérias primas, o subsistema de despacho de produtos acabados, os níveis de estoque, além de interagir de forma constante e integrada com os setores de compras e vendas da empresa a fim de conseguir maiores ganhos no transporte integrado dos produtos
  • 40. Empresa de Transporte ou Transportadora ? (E o Efeito Agregado) O mercado está em franca transformação, as empresas estão decidindo se continuam sendo transportadores rodoviário, ou • Viram OTM • Viram operador logístico • Acabam com a frota própria e viram agenciadores • Esperam (e pagam) para ver
  • 41. • Indique as vantagens e as desvantagens sob o o ponto de vista do: Dono da Carga que tem frota própria e pode ou não terceirizá-la: Da Empresa de Transporte Terceirizada: Exercício Frota Própria vs Frota Terceirizada
  • 42. Exercício Adicionais autônomo vs empresa • Indique as vantagens e as desvantagens da existência ou da utilização de um dos dois segmentos sob o ponto de vista do: Do dono da carga: Do governo:
  • 43. • Indique as vantagens e as desvantagens da utilização de um dos dois equipamentos sob o ponto de vista do: Natureza da carga Dono do veículo Dono da carga Exercício Adicionais veículo de carga geral ou especializado
  • 45. Malha Ferroviária Fontes : Ministério dos Transportes CFN ALL FCA EFVM Ferroban MRS Novoeste
  • 46. Fonte: Ministério dos Transportes
  • 47.
  • 48.
  • 49. Diferenças no Modal Ferroviário 3,4 Brasil 29,8 EUA Fonte : Coppead, TRANSPORTE DE CARGAS NO BRASIL, Ameaças e Oportunidades parao Desenvolvimento do País
  • 51. Transporte Ferroviário • PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS – Alto Custo de Investimento Inicial – Alto Custo de Manutenção da Infra-Estrutura – Boa relação energética / alto arrasto por litro combustível – Dificuldade de acesso às pontas – Alto ganho de economia de escala • BRASIL – Má Integração da Malhas – Péssimo estado de Conservação
  • 54. Algumas características do transporte ferroviário • Grande volumes, grandes distâncias • Baixa Velocidade • Material rodante – circulação (vazios), carga e descarga – manutenção • Via – restrições de peso e comprimento • Programação de trens – grade - conflitos - pax versus carga – trens unitários
  • 55. Algumas características do transporte ferroviário FERROVIÁRIO : Sua utilização tem mostrado pequenos aumentos depois da privatização; EXISTE A NECESSIDADE DE GRANDES INVESTIMENTOS NO SETOR.
  • 57. 1 PROGRAMA DE PRIVATIZAÇÃO  Divisão da malha da rede ferroviária em regiões do Brasil;  Ferrovias: Ferroban, Ferronorte, MRS, Vale do Rio Doce, CFN, ALL, Ferropar;  Privatização para aumento de produtividade no transporte;  Programa de privatização: Incorporar visão de negócio;
  • 58. 2 POR QUE FERROVIA?  Consome até 8 vezes menos diesel do que o caminhão para 1 ton.Km;  1 Maquinista leva um trem com 80 vagões;  1 Vagão eqüivale a 2 caminhões;  Não prejudica o tráfego em rodovias, cidades e etc;
  • 59. 3 ELEMENTOS DA FERROVIÁ  Vagões;  Locomotivas;  Via Permanente;
  • 60. 3 ELEMENTOS DA FERROVIÁ - VAGÕES  Variedade de tipos: Tanques, Plataformas, Graneleiros, Fechados para Pallet e etc.  Levam na média 50 ton, podendo variar entre 30 ton e 60 ton. (Obs: Caminhão leva em média 25 ton)  Possuem em média 100 m3 de capacidade volumétrica (Obs: Caminhão leva 90 m3);
  • 61.  Vários modelos: Década de 80, 70, 60..... (maioria diesel-elétrica)  1 Locomotiva pode levar entre 15 e 30 vagões caregados;  É o ativo mais caro da ferrovia; 3 ELEMENTOS DA FERROVIA - LOCOMOTIVAS
  • 62.  Infra-Estrutura: Pontes, Viadutos, Túneis;  Trilhos: - Longos soldados: > Velocidade - Curtos: < Velocidade  Dormentes: - Concreto: Maior estabilidade, dura 2,5x mais que o de madeira, manutenção mais barata; - Madeira: Menor estabilidade, manutenção mais cara;  Lastro: Transferência de carga para o solo. Problemas de bombeamento de finos para a superfície (estabilidade) 3 ELEMENTOS DA FERROVIA - VIA PERMANENTE
  • 63.  Fixação Tirefon: Rígida;  Fixação Elástica: Absorve melhor os esforços na via (evita que a via “Abra”); VIA PERMANENTE: CONFIABILIDADE DO SISTEMA 3 ELEMENTOS DA FERROVIA - VIA PERMANENTE
  • 65. 4 OPERAÇÃO FERROVIÁRIA - PÁTIOS  Encoste e desencoste em terminais feito por locomotivas de manobra;  Locais de formação de trens e classificação de vagões;  Estrutura de pessoal, escritório;  Caracterizado pelo limite de pátio;
  • 66. 4 OPERAÇÃO FERROVIÁRIA - TERMINAIS  Carregamento e Descarga dos vagões;  Possui local de armazenagem ou faz transbordo direto para o caminhão;  Limitado pela capacidade de carga/descarga ou do desvio ferroviário;  Transporte entre pátio e terminal controlado pelo pátio;
  • 67. 4 OPERAÇÃO FERROVIÁRIA - VIA PRINCIPAL  Pode ser dupla ou singela;  Vias singelas possuem desvios para ultrapassagens e cruzamento de trens;  Um trecho entre desvios somente pode ser ocupado por um único trem;  Sistemas de licenciamento podem agilizar os cruzamentos: ex: AUV, CTC;
  • 68. 4 OPERAÇÃO FERROVIÁRIA - VIA PRINCIPAL  Controlada pelo C.C.O.;  C.C.O. deve planejar os cruzamentos de maneira a minimizar os tempos parados;  Total responsabilidade pelo trânsito dos trens na ferrovia;
  • 69. 5 PLANEJAMENTO FERROVIÁRIO  Planos de produção: Grade de trens mensal, vetores de carregamento;  Desenho de trens na grade mensal: Utilização de Locomotivas X Ciclo de Vagões;  Capacidade de Via: Definida pelo Headway dos trechos - Headway X Tamanho máximo dos trens;  Capacidade de Tração: Definida pelo giro de locomotivas (Transit-Time dos trens)
  • 70. 5 PLANEJAMENTO FERROVIÁRIO  Capacidade de vagões: definida pelo ciclo médio dos vagões na malha;
  • 71. 889 km em linha singela;  56 pátios de cruzamento; 5 destacamentos  Trem Tipo: Tricotrol;  Sinalização distribuída;  Capacidade de 32,5t por eixo  Velocidades máximas: Trem vazio: 80 Km/h; Trem carregado: 70 Km/h. Unidades de Níquel e Cobre Terminal de Ponta da Madeira Usina de Pelotização Estrada de Ferro Carajás Ferrovia Norte Sul Minas de Carajás
  • 72. Sistema Norte Marabá Parauapebas Açailândia São Luís Belém Santa Inês Porto Franco Mina Combustível Pólo Siderúrgico Passageiros Combustível Pólo Siderúrgico, Passageiros Grãos/Soja Fertilizantes Bebidas Porto Pólo siderúrgico Passageiros Carajás Passageiros Cobre Rosário Pólo siderúrgico 889.34 800 700 600 500 400 300 200 100 0 Km 400 300 200 100 0 (m) MAX. ELEVATION 324 m CARAJAS PONTADAMADERA TERMINAL
  • 73. Modelos de trens: Minério, Carga, Serviço, Passageiro Janeiro 07 – Trem de 2 Locos e 210 vagões 02 locos 106 vagões 104 vagões 02 locos Fevereiro 07 – Trem de 4 Locos e 340 vagões 170 vagões 170 vagões 02 locos 02 locos Outubro 07 - Trem de 3 Locos e 212 vagões 110 vagões 106 vagões 106 vagões 03 locos Julho 07 – Trem de 3 Locos e 210 vagões 106 vagões 104 vagões 03 locos
  • 74. Modelos de trens Maio 08 – Trem de 4 Locos e 330 vagões 220 vagões 110 vagões 02 locos 02 locos 110 vagões 110 vagões 02 locos 01 locos Dezembro 07 – Trem de 3 Locos e 220 vagões Dez 08 – Trem de 4 Locos e 330 vagões - Tricotrol 110 vagões 110 vagões 02 locos 01 loco 110 vagões 01 loco Nov 10 – Trem de 3 Locos e 334 vagões - Tricotrol 112 vagões 110 vagões 01 locos 01 loco 112 vagões 01 loco
  • 75. Término do Trem BHP Iron Ore 570 vagões aprox. 5 km
  • 77. Ativos 240 259 277 313 362 373 427 430 433 451 457 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 10.664 13.222 13.442 13.442 15.977 18.000 18.000 22.429 23.266 23.266 24.972 25.829 1.923 2.335 2.920 3.673 3.855 5.305 6.053 7.189 7.293 7.512 7.548 7.550 12.587 15.557 16.362 17.115 19.832 23.305 24.053 29.618 30.559 30.778 32.520 33.379 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Quantidade de Vagões Minério Carga Geral Total
  • 78. ASPECTOS GERAIS SOBRE CAPACIDADE FERROVIÁRIA  Um trem tem 240 vagões e 2 km de comprimento. Sua velocidade de cruzeiro é 50 km/hora e para acelerar e desacelerar demora 30 minutos e percorre 12,5 km em cada atividade.  Se o percurso original projetado para a ferrovia tem 2000 km, quantos pátios intermediários entre o fim e o início da ferrovia você colocaria para aumentar o número de trens por dia em cada sentido ? A B 2000 km
  • 79. CCO
  • 80. GRÁFICO ESPAÇO X TEMPO  Dez trens devem ser despachados da origem até o destinosindicado abaixo, passando e parando pelas estações intermediárias. A rede começa na estação A, passando em sequência pelas estações B, C, D, E, F, G, H, I e J (Final). A linha é singela e os cruzamento são feitos nas estações.  O tempo de deslocamento entre estações é mostrado na tabela abaixo, além do tempo de permanência em cada estação, caso o trem não tenha que ficar parado lá para o cruzamento de um trem no sentido contrário.  Programe os trens por meio de um Gráfico Espaço x Tempo e estime a chegada de cada trem ao seu destino. Trem 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Origem A J B I C H A I B J Destino J A I B H C I A J B Hor. Partida 08:00 08:00 08:00 08:00 08:00 08:00 09:00 09:00 09:00 09:00 Tempos(min) A B C D E F G H I J Percurso para 30 60 30 60 30 30 30 60 60 Parada 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15
  • 81. Estações Gráfico Espaço x Tempo J I H G F E D C B A Hora 20 21 14 15 16 17 18 19 8 9 10 11 12 13
  • 82. E o Meio ambiente?  O transporte rodoviário é a escolha mais acertada em relação ao meio ambiente ???
  • 83. Manter o Equilíbro: Reconhecer o Valor Lidar com os impactos
  • 84. Eficiência Energética: número de km que uma tonelada pode ser levada consumindo um litro de combustível Fonte: U.S. DOT Maritime Admin. unidades ajustadas para SI Qualidade para o Meio Ambiente: 25 km 85 km 218 km Fonte: C. Jake Haulk Ph.D. – Inland Waterways as Vital National Infraestructure: Refuting “Corporate Welfare” Attacks. Unidades ajustadas para o SI. 70 km 120 km 400 km Estimativas Cargill para produtos agrícolas no Brasil. Hidrocarbonetos Monóxido carbono Oxido Nitrogênio g/TKU relativo* g/TKU relativo* g/TKU relativo* 0,3 1,0 0,6 1,0 1,5 1,0 1,3 4,3 1,8 6,0 5,2 3,5 1,8 6,0 5,4 9,0 28,7 19,1 * Comparando com emissões do modal hidroviário, o menos poluente entre os três.
  • 85. Indicadores Ambientais Fonte: Adaptado de MMA & TSC Brasil, 2006 e ANTAQ, 2008 apud Sá, 2008. Estudos da ESPO em 1996 e 2003 Estudos do MMA e ANTAQ em 2006
  • 86. Poluição ambiental nas cidades – Logística? Poluentes Principal Fonte O que causa NO2 Escape dos veículos motorizados Problemas respiratórios Centrais termoelétricas Fábricas de fertilizantes, de explosivos ou de ácido nítrico SO2 Centrais termoelétricas Problemas respiratórios, irritação nos olhos, problemas cardiovasculares Petróleo ou carvão Fábricas de ácido sulfúrico Partículas em suspensão Escape dos veículos motorizados Problemas respiratórios, irritação nos olhos, problemas cardiovasculares Processos industriais Centrais termoelétricas Reação dos gases poluentes na atmosfera CO Escape dos veículos motorizados Problemas respiratórios, intoxicações, problemas cardiovasculares. Alguns processos industriais Na exposição prolongada: aumento do volume do baço, hemorragias, náuseas, diarréias, pneumonia, perda da memória e outros males Fumaça de Cigarro Pb (Chumbo) Escape dos veículos motorizados (gasolina com chumbo) Efeito tóxico acumulativo Incineração de resíduos Anemia e destruição de tecido cerebral Formados na atmosfera devido à reação Irritação nos olhos
  • 87. 1. Limitar o uso do solo para reduzir o número de viagens, através da redução dos índices de aproveitamento que densificam e verticalizam a cidade; 2. Modificar a matriz modal urbana e aperfeiçoar o gerenciamento do trânsito e do transporte público; 3. Adotar políticas de estímulo ao uso do transporte público, instalando meios de facilitação do seu uso; 4. Adotar medidas restritivas para o transporte individual; 5. Adotar medidas restritivas de acesso ao tráfego urbano para grandes de veículos de carga; 6. Melhorar a tecnológica de produção de veículos e motores; 7. Adotar combustíveis alternativos; 8. Melhorar a infra-estrutura, para maior mobilidade e a acessibilidade, através da eliminação de gargalos e cruzamentos, redução de estacionamentos na via pública; 9. Profissionalizar e qualificar o pessoal técnico envolvido. Proposições para melhorias ambientais nos transportes