O documento descreve a gestão de caso como um processo cooperativo entre profissionais de saúde e pacientes para planejar, monitorar e avaliar opções de cuidado de forma humanizada e a aumentar a autonomia dos pacientes. Detalha os critérios e procedimentos de gestão de caso em pediatria, obstetrícia, mastologia, hiperdia e para pacientes com pé diabético no Centro Integrado Viva Vida Hiperdia de Santo Antônio do Monte. Apresenta também um relato de caso sobre uma gestante HIV positiva.

1. GESTÃO
DE
CASO
Larissa
Karollyne
de
Oliveira
Santos-­‐
Obstetriz
do
Centro
Integrado
Viva
Vida
Hiperdia
de
Santo
Antônio
do
Monte

2. CONCEITO
A
Gestão
de
caso
é
o
processo
cooperaFvo
que
se
desenvolve
entre
um
profissional
gestor
de
caso
e
uma
pessoa
portadora
de
uma
condição
de
saúde
muito
complexa
e
sua
rede
de
suporte
social
para
planejar,
monitorar
e
avaliar
opções
de
cuidados.
Com
o
objeFvo
de
propiciar
uma
atenção
de
qualidade,
humanizada,
capaz
de
aumentar
a
capacidade
funcional
e
de
preservar
autonomia
individual
e
familiar.
(
MENDES;2012)

3. GESTÃO
DE
CASO
≠
GESTÃO
DA
CLÍNICA

4. GESTÃO
DA
CLÍNICA
De
acordo
com
Mendes
(2012):
o Diretrizes
Clínicas
o
Gestão
de
Patologia
o
Gestão
de
Caso
o
Lista
de
Espera

5. OBJETIVOS
o
Advogar
as
necessidades
e
expectaFvas
do
usuário
o
Promoção
do
serviço
certo
para
pessoa
certa
o
Aumentar
a
qualidade
do
cuidado
o
Reduzir
a
fragmentação
da
atenção
à
saúde

6. GESTÃO
DE
CASO
É
UMA
TECNOLOGIA
QUE
DEVE
SER
UTILIZADA
NA
ATENÇÃO
PRIMÁRIA
DE
SAÚDE

7. A
EXPERIÊNCIA
DO
CENTRO
INTEGRADO
VIVA
VIDA
HIPERDIA
DE
SANTO
ANTÔNIO
DO
MONTE

8. GESTÃO
DE
CASO
PEDIATRIA
Os
critérios
para
Gestão
de
Caso
são:
o
Prematuridade
<
32
Semana
e
Peso
<
1500g
o
Malformações
congênitas,
cromossomopaFas
e
doenças
metabólicas
com
repercussão
clínica
o
02
ou
mais
internações

9. GESTÃO
DE
CASO
PEDIATRIA
Gestor
de
Caso:
Enfermeiro
Avaliação
dos
Critérios
para
Gestão
de
Caso
Contato
com
o
Município
e
estabelecimento
de
Plano
de
Cuidado/
contato
com
Equipe
interdisciplinar
do
CIVVH

10. GESTÃO
DE
CASO
PEDIATRIA
Acompanhamento
ComparFlhado
(
O
CIVVH
é
co-­‐responsável)
Intervenção
Interdisciplinar
(Reuniões
semanais)
Monitoramento
(
Contato
telefônico,
e-­‐mail)

11. GESTÃO
DE
CASO
EM
OBSTETRÍCIA
Os
critérios
para
Gestão
de
Caso
são:
o
Abortamento
Habitual
(
03
ou
mais
abortos)
o
Malformações
Fetais
o
Doenças
Infecciosas
(Infecção
pelo
HIV,
Sífilis,
toxoplasmose)

12. GESTÃO
DE
CASO
OBSTETRÍCIA
Gestor
de
Caso:
Obstetriz
e/ou
outro
profissional
Avaliação
dos
Critérios
para
Gestão
de
Caso
Contato
com
o
Município
e
estabelecimento
de
Plano
de
Cuidado/
contato
com
Equipe
interdisciplinar
do
CIVVH

13. GESTÃO
DE
CASO
OBSTETRÍCIA
Acompanhamento
ComparFlhado
(
O
CIVVH
é
co-­‐responsável)
Intervenção
Interdisciplinar
(Reuniões
semanais)
Monitoramento
(
Contato
telefônico,
e-­‐mail)

14. RELATO
DE
CASO
SBL,
32
anos,
Gestante,
Santo
Antônio
do
Monte,
HIV+
(fora
de
tratamento),
dependente
química,
uso
de
crack,
companheiro
deFdo
por
tráfico,
baixa
renda,
6º
filho.

15. GESTÃO
DO
CASO
o Intervenção
interdisciplinar;
o Visitas
domiciliares;
o Intervenção
familiar;
o Orientação
sobre
a
doença
e
tratamento;
o Conselho
tutelar
e
Promotoria
de
JusFça;
o Encaminhamento
a
Serviço
de
tratamento
para
HIV;

16. GESTÃO
DO
CASO
o Interrupção
do
vício
nos
úlFmos
5
meses
de
gestação;
o Adesão
ao
tratamento
para
HIV;
o Comparecimento
às
consultas
de
pré-­‐natal,
puerpério
e
pediatria;
o Controle
dos
exames
da
criança
no
primeiro
ano
de
vida
do
bebê,
sendo
resultado
negaFvo
para
HIV.
o Companheiro
informado
sobre
a
doença,
diagnosFcado
e
em
tratamento
para
HIV.

17. GESTÃO
DE
CASO
MASTOLOGIA
Os
critérios
para
Gestão
de
Caso
são:
o
BI-­‐RADS
4,5
e
6
o
Usuárias
acompanhadas
pela
CACCON

18. GESTÃO
DE
CASO
MASTOLOGIA
Gestor
de
Caso:
Enfermeira/
Psicóloga
e
ou/outro
profissional
Avaliação
dos
Critérios
para
Gestão
de
Caso
Contato
com
SMS,
APS,
Atenção
Terciária.
Estabelecimento
do
Plano
de
Cuidado

19. GESTÃO
DE
CASO
MASTOLOGIA
Acompanhamento
ComparFlhado
(
O
CIVVH
é
co-­‐responsável)
Intervenção
Interdisciplinar
(Acompanhamento
psicológico
individual)
Monitoramento
(
Contato
telefônico,
e-­‐mail)

20. RELATO
DE
CASO
KCCM,
34
anos,
residente
em
Santo
Antônio
do
Monte
havia
15
dias,
diagnósFco
de
neoplasia
maligna,
lesão
invasiva
da
mama,
já
realizada
mastectomia
radical.
Em
cinFlografia
foram
idenFficadas
lesões
osteogênicas
metastáFcas
múlFplas
disseminadas
pelo
esqueleto.

21. GESTÃO
DO
CASO
o Encaminhada
à
CACCON
o Intervenção
interdisciplinar
(
Psicologia
e
Fisioterapia)
o R e a l izados
novos
exames
de
Mamografia,
Ultrassonografia,
cinFlografia
e
raio
x.
o Avaliação
ao
cardiologista
e
angiologista

22. GESTÃO
DO
CASO
o Realização
de
quimioterapia
e
radioterapia
o Acompanhamento
no
Setor
de
psicologia
o
Acompanhamento
e
Monitoramento
o Melhora
na
qualidade
de
Vida
“NÃO
ME
PERGUNTARAM
SE
EU
TINHA
SONHOS(...)”

23. GESTÃO
DE
CASO
HIPERDIA
Os
Critérios
para
Gestão
de
Caso:
o
Usuários
Alto
e
Muito
Alto
Risco
com
autocuidado
insuficiente.
o
Portadores
de
necessidades
especial
desprovidos
de
cuidadores.

24. GESTÃO
DE
CASO
HIPERDIA
Gestor
de
Caso:
Enfermeiro/
Assistente
Social
Avaliação
dos
Critérios
para
Gestão
de
Caso
Contato
com
APS,
SMS,
Suporte
social

25. GESTÃO
DE
CASO
HIPERDIA
Acompanhamento
ComparFlhado
(
O
CIVVH
é
co-­‐responsável)
Intervenção
Interdisciplinar
Monitoramento
(
Contato
telefônico,
e-­‐mail/
Planilha
de
Monitoramento)

26. GESTÃO
DE
CASO
“PÉ
DIABÉTICO”
Os
critérios
para
Gestão
de
Caso
são:
o
Situação
Social
desfavorável
o
Déficit
CogniFvo
o
Risco
Familiar
o
Saúde
Ocupacional
CompromeFda
o
Autocuidado
Insuficiente

27. GESTÃO
DE
CASO
“PÉ
DIABÉTICO”
Gestor
de
Caso:
Enfermeiro/
Assistente
Social
Avaliação
dos
Critérios
para
Gestão
de
Caso
Contato
com
o
Município,
APS.
Se
necessário,
contato
com
Atenção
Terciária.
Estabelecimento
do
Plano
de
cuidado

28. GESTÃO
DE
CASO
“PÉ
DIABÉTICO”
Acompanhamento
ComparFlhado
(
O
CIVVH
é
co-­‐responsável)
Intervenção
Interdisciplinar
Monitoramento
(
Contato
telefônico,
e-­‐mail/
Planilha
de
Monitoramento

29. GESTÃO
DE
CASO
NA
ATENÇÃO
PRIMÁRIA
DE
SANTO
ANTÔNIO
DO
MONTE

31. A
IMPLANTAÇÃO
DA
GESTÃO
DE
CASO
PARA
GESTANTES
NO
MUNICÍPIO
DE
SANTO
ANTÔNIO
DO
MONTE
ESTÁ
EM
ANÁLISE,
POIS
OS
CRITÉRIOS
DEFINIDOS
PARA
O
ESTADO
NÃO
CORRESPONDEM
À
REALIDADE
DO
MUNICÍPIO.

32. ÓBITOS
MATERNOS
–
SAM/MG

33. ÓBITOS
MATERNOS
–
SAM/MG

34. REFERÊNCIAS
MENDES,
Eugênio
Vilaça
-­‐
O
cuidado
das
condições
crônicas
na
atenção
primária
à
saúde:
o
imperaFvo
da
consolidação
da
estratégia
da
saúde
da
família.
Brasília,
Organização
Pan-­‐
Americana
da
Saúde,
2012.512
p.

35. OBRIGADA
Larissa
Karollyne
de
Oliveira
Santos
(37)
9113-­‐6415
larissa_oliveiraa@hotmail.com