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Thiago Assumpção
FRAMING THEORY
Passos desta revisão
1
2
3
4
5
6
OFERECER avaliações normativas das consequências - negativas ou positivas - dos
efeitos de enquadramento para o funcionamento de um sistema político
democrático.
SITUAR o enquadramento dentro do processo democrático mais amplo que liga
políticos e outros líderes de opinião ao público, principalmente através da mídia de
massa;
EXAMINAR os mecanismos psicológicos por trás dos efeitos de enquadramento e
dos mediadores e moderadores de enquadramento em nível individual;
EXPLORAR os processos sociais e políticos que têm o potencial de reduzir os efeitos
de enquadramento;
ESCLARECER questões conceituais no estudo do enquadramento e identificar áreas
promissoras para futuras pesquisas.
SUGERIR como as ideias teóricas desenvolvidas neste contexto podem ser
aplicadas de forma mais geral a conceitos relacionados, como priming;
O QUE É ENQUADRAMENTO?
Refere-se ao processo pelo qual as pessoas desenvolvem uma conceituação particular de
um problema ou reorientam seu pensamento sobre um problema.
O modelo de expectativa convencional é uma concepção idealizada de uma atitude
como um resumo de um conjunto definível de crenças que um indivíduo mantém sobre
um sujeito. Na prática, um indivíduo pode ter apenas noções vagas sobre muitos
tópicos políticos e pode não ter desenvolvido avaliações gerais que poderiam ser
chamadas de atitudes.
A suposição geral do modelo de valor da expectativa é de que um indivíduo pode
colocar diferentes ênfases em várias considerações sobre um assunto. Se apenas uma
dimensão de valor importa, o indivíduo coloca todo o peso (v¹= 1) nessa dimensão na
formação de sua atitude.
O conjunto de dimensões que afetam a avaliação de um indivíduo constitui o “frame no
pensamento” de um indivíduo.
FRAMES NA COMUNICAÇÃO
Um frame em uma comunicação organiza a realidade cotidiana (Tuchman, 1978, p. 193) ao
fornecer significado a uma faixa de acontecimentos desdobráveis (Gamson & Modigliani
1987, p. 143; 1989) e promove definições e interpretações particulares de questões políticas
(Shah et al. 2002, p. 343).
0S ESTUDOS MAIS CONVINCENTES TENDEM A SEGUIR OS SEGUINTES PASSOS:
1. Uma questão ou evento é identificada. Um frame de comunicação pode ser definido
apenas em relação a uma questão específica, evento ou ator político;
2. Se o objetivo é entender como os frames na comunicação afetam a opinião pública,
então o pesquisador precisa isolar uma atitude específica;
3. Um conjunto inicial de enquadramentos para um problema é identificado de modo
indutivo para criar um esquema de codificação.
4. Selecionar fontes para análise de conteúdo.
5. Codificação
COMO OS EFEITOS DE ENQUADRAMENTO FUNCIONAM:
A
B
C
PROCESSOS MEDIACIONAIS
MODERADORES
EFEITOS DE COMPETIÇÃO
O enquadramento pode funcionar em todos os três níveis, disponibilizando novas crenças sobre um
problema, tornando certas crenças disponíveis acessíveis ou tornando as crenças aplicáveis ou “fortes” nas
avaliações das pessoas. Os efeitos de enquadramento dependem de uma mistura de fatores, incluindo a
força e a repetição do frame, o ambiente competitivo e as motivações individuais.
Diversos estudos identificam variáveis moderadoras que condicionam os efeitos de enquadramento
(predisposições como, valores e conhecimento). Fortes predisposições reduzem os efeitos de
enquadramento, aumentando a resistência de uma pessoa a informações que não confirmam.
Em alguns contextos políticos a pessoa não é exposta a apenas a um frame mas é exposta a enquadramentos
concorrentes. Quando os cidadãos recebem visões diferentes de um assunto, eles escolhem a alternativa que
é coerente com seus valores ou princípios. “Ser exposto a lados opostos de um argumento aumenta a
coerência entre decisões tomadas sobre políticas específicas e princípios subjacentes”
Precisamos estudar ainda mais se os enquadramentos concorrentes se anulam e reforçam os valores
existentes, empurram as pessoas em direções conflitantes ou motivam uma avaliação mais cuidadosa da
aplicabilidade das alternativas concorrentes.
EFEITOS DE ÊNFASE ou
ENQUADRAMENTO DE QUESTÕES
EFEITOS DE EQUIVALÊNCIA ou
ENQUADRAMENTO DE VALÊNCIA
ESCLARECIMENTOS CONCEITUAIS
=enquadramentos de ênfase focam em considerações qualitativamente diferentes, mas
potencialmente relevantes (por exemplo, liberdade de expressão ou segurança pública).
=EFEITOS DE PRIMING EFEITOS DE ENQUADRAMENTO
INSTRUÇÕES PARA PESQUISA
EXPERIMENTO 1
MEDIADORES E MODERADORES
O QUE FAZ UM ENQUADRAMENTO FORTE?
A PRODUÇÃO DE ENQUADRAMENTOS
ESTRATÉGIAS DE ENQUADRAMENTO
OS CIDADÃOS APRENDEM COM O TEMPO?
Atitudes estáveis podem refletir raciocínio sofisticado, dogmatismo e inflexibilidade. Portanto, tanto a
instabilidade excessiva quanto a estabilidade excessiva da opinião pública podem ser passivos em
uma democracia. Num extremo, temos cidadãos sem atitudes suficientemente desenvolvidas, que
podem ser rotineiramente manipulados por enquadramentos alternativos de um problema; no outro
extremo, temos cidadãos cujas atitudes são mantidas com tanta força que buscam apenas reforçar
as visões existentes, e todo frame suscita a mesma resposta de mente fechada.
AVALIAÇÕES NORMATIVAS DOS EFEITOS DE ENQUADRAMENTO
O enquadramento pode ser interpretado em
termos positivos e negativos. Pode ser visto
como uma estratégia para manipular e
enganar os indivíduos, ou pode se referir de
forma mais neutra a um processo de
aprendizagem no qual as pessoas adquirem
crenças comuns.
No campo da opinião pública, no
entanto, o enquadramento
geralmente assume uma conotação
negativa porque os efeitos de
enquadramento sugerem que as
distribuições de preferências
públicas são arbitrárias e que as
elites políticas podem manipular as
preferências populares para servir
aos seus próprios interesses.
RESUMO e CONCLUSÃO
Na medida em que as pessoas não têm ideias independentes sobre as questões que estão
sendo solicitadas a votar, elas podem ser mais facilmente manipuladas pelo enquadramento
das propostas. Se as pessoas permanecem fora do processo político, suas opiniões são
vulneráveis a serem moldadas arbitrariamente pela forma como a questão é representada.
A deliberação, a discussão e a exposição a informações e argumentos alternativos podem
elevar a qualidade da opinião pública, reduzindo a ambivalência e a incerteza. As pessoas que
estão mais bem informadas sobre as questões têm maior probabilidade de estabelecer um
frame de referência para suas opiniões e são menos propensas a se deixar influenciar pelo
modo como outras pessoas formulam as questões para elas.
Como podemos ter uma democracia mais participativa e, no entanto, impedir o desenvolvimento
de um público coletivo intenso e intransigente que é inimigo do debate e discussão
democráticos?
Uma das descobertas mais confiáveis é que as pessoas que participam em maior grau nos
assuntos públicos, independentemente de suas inclinações ideológicas, também são mais
propensas a apoiar valores democráticos básicos como o direito à liberdade de expressão.
A
Chong, Dennis, and James N. Druckman. 2007b. “Framing Theory.”
Annual Review of Political Science 10(1): 103–26.

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Teoria do Enquadramento: Revisão Crítica dos Efeitos do Framing na Opinião Pública

  • 2. Passos desta revisão 1 2 3 4 5 6 OFERECER avaliações normativas das consequências - negativas ou positivas - dos efeitos de enquadramento para o funcionamento de um sistema político democrático. SITUAR o enquadramento dentro do processo democrático mais amplo que liga políticos e outros líderes de opinião ao público, principalmente através da mídia de massa; EXAMINAR os mecanismos psicológicos por trás dos efeitos de enquadramento e dos mediadores e moderadores de enquadramento em nível individual; EXPLORAR os processos sociais e políticos que têm o potencial de reduzir os efeitos de enquadramento; ESCLARECER questões conceituais no estudo do enquadramento e identificar áreas promissoras para futuras pesquisas. SUGERIR como as ideias teóricas desenvolvidas neste contexto podem ser aplicadas de forma mais geral a conceitos relacionados, como priming;
  • 3. O QUE É ENQUADRAMENTO? Refere-se ao processo pelo qual as pessoas desenvolvem uma conceituação particular de um problema ou reorientam seu pensamento sobre um problema. O modelo de expectativa convencional é uma concepção idealizada de uma atitude como um resumo de um conjunto definível de crenças que um indivíduo mantém sobre um sujeito. Na prática, um indivíduo pode ter apenas noções vagas sobre muitos tópicos políticos e pode não ter desenvolvido avaliações gerais que poderiam ser chamadas de atitudes. A suposição geral do modelo de valor da expectativa é de que um indivíduo pode colocar diferentes ênfases em várias considerações sobre um assunto. Se apenas uma dimensão de valor importa, o indivíduo coloca todo o peso (v¹= 1) nessa dimensão na formação de sua atitude. O conjunto de dimensões que afetam a avaliação de um indivíduo constitui o “frame no pensamento” de um indivíduo.
  • 4. FRAMES NA COMUNICAÇÃO Um frame em uma comunicação organiza a realidade cotidiana (Tuchman, 1978, p. 193) ao fornecer significado a uma faixa de acontecimentos desdobráveis (Gamson & Modigliani 1987, p. 143; 1989) e promove definições e interpretações particulares de questões políticas (Shah et al. 2002, p. 343). 0S ESTUDOS MAIS CONVINCENTES TENDEM A SEGUIR OS SEGUINTES PASSOS: 1. Uma questão ou evento é identificada. Um frame de comunicação pode ser definido apenas em relação a uma questão específica, evento ou ator político; 2. Se o objetivo é entender como os frames na comunicação afetam a opinião pública, então o pesquisador precisa isolar uma atitude específica; 3. Um conjunto inicial de enquadramentos para um problema é identificado de modo indutivo para criar um esquema de codificação. 4. Selecionar fontes para análise de conteúdo. 5. Codificação
  • 5. COMO OS EFEITOS DE ENQUADRAMENTO FUNCIONAM: A B C PROCESSOS MEDIACIONAIS MODERADORES EFEITOS DE COMPETIÇÃO O enquadramento pode funcionar em todos os três níveis, disponibilizando novas crenças sobre um problema, tornando certas crenças disponíveis acessíveis ou tornando as crenças aplicáveis ou “fortes” nas avaliações das pessoas. Os efeitos de enquadramento dependem de uma mistura de fatores, incluindo a força e a repetição do frame, o ambiente competitivo e as motivações individuais. Diversos estudos identificam variáveis moderadoras que condicionam os efeitos de enquadramento (predisposições como, valores e conhecimento). Fortes predisposições reduzem os efeitos de enquadramento, aumentando a resistência de uma pessoa a informações que não confirmam. Em alguns contextos políticos a pessoa não é exposta a apenas a um frame mas é exposta a enquadramentos concorrentes. Quando os cidadãos recebem visões diferentes de um assunto, eles escolhem a alternativa que é coerente com seus valores ou princípios. “Ser exposto a lados opostos de um argumento aumenta a coerência entre decisões tomadas sobre políticas específicas e princípios subjacentes” Precisamos estudar ainda mais se os enquadramentos concorrentes se anulam e reforçam os valores existentes, empurram as pessoas em direções conflitantes ou motivam uma avaliação mais cuidadosa da aplicabilidade das alternativas concorrentes.
  • 6. EFEITOS DE ÊNFASE ou ENQUADRAMENTO DE QUESTÕES EFEITOS DE EQUIVALÊNCIA ou ENQUADRAMENTO DE VALÊNCIA ESCLARECIMENTOS CONCEITUAIS =enquadramentos de ênfase focam em considerações qualitativamente diferentes, mas potencialmente relevantes (por exemplo, liberdade de expressão ou segurança pública). =EFEITOS DE PRIMING EFEITOS DE ENQUADRAMENTO
  • 7. INSTRUÇÕES PARA PESQUISA EXPERIMENTO 1 MEDIADORES E MODERADORES O QUE FAZ UM ENQUADRAMENTO FORTE? A PRODUÇÃO DE ENQUADRAMENTOS ESTRATÉGIAS DE ENQUADRAMENTO OS CIDADÃOS APRENDEM COM O TEMPO?
  • 8. Atitudes estáveis podem refletir raciocínio sofisticado, dogmatismo e inflexibilidade. Portanto, tanto a instabilidade excessiva quanto a estabilidade excessiva da opinião pública podem ser passivos em uma democracia. Num extremo, temos cidadãos sem atitudes suficientemente desenvolvidas, que podem ser rotineiramente manipulados por enquadramentos alternativos de um problema; no outro extremo, temos cidadãos cujas atitudes são mantidas com tanta força que buscam apenas reforçar as visões existentes, e todo frame suscita a mesma resposta de mente fechada. AVALIAÇÕES NORMATIVAS DOS EFEITOS DE ENQUADRAMENTO O enquadramento pode ser interpretado em termos positivos e negativos. Pode ser visto como uma estratégia para manipular e enganar os indivíduos, ou pode se referir de forma mais neutra a um processo de aprendizagem no qual as pessoas adquirem crenças comuns. No campo da opinião pública, no entanto, o enquadramento geralmente assume uma conotação negativa porque os efeitos de enquadramento sugerem que as distribuições de preferências públicas são arbitrárias e que as elites políticas podem manipular as preferências populares para servir aos seus próprios interesses.
  • 9. RESUMO e CONCLUSÃO Na medida em que as pessoas não têm ideias independentes sobre as questões que estão sendo solicitadas a votar, elas podem ser mais facilmente manipuladas pelo enquadramento das propostas. Se as pessoas permanecem fora do processo político, suas opiniões são vulneráveis a serem moldadas arbitrariamente pela forma como a questão é representada. A deliberação, a discussão e a exposição a informações e argumentos alternativos podem elevar a qualidade da opinião pública, reduzindo a ambivalência e a incerteza. As pessoas que estão mais bem informadas sobre as questões têm maior probabilidade de estabelecer um frame de referência para suas opiniões e são menos propensas a se deixar influenciar pelo modo como outras pessoas formulam as questões para elas. Como podemos ter uma democracia mais participativa e, no entanto, impedir o desenvolvimento de um público coletivo intenso e intransigente que é inimigo do debate e discussão democráticos? Uma das descobertas mais confiáveis é que as pessoas que participam em maior grau nos assuntos públicos, independentemente de suas inclinações ideológicas, também são mais propensas a apoiar valores democráticos básicos como o direito à liberdade de expressão. A
  • 10. Chong, Dennis, and James N. Druckman. 2007b. “Framing Theory.” Annual Review of Political Science 10(1): 103–26.