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Notícia, conversação, opinião e participação:
o papel da conversação na democracia deliberativa
     Joohan KIM, Robert WYATT e Elihu KATZ

             Mídia e deliberação política:
          o modelo do cidadão interpretante
                Mauro Pereira PORTO



              Simone Carvalho
                    20/02/2013
Pesquisa Apresentada

• Pesquisa realizada: uso da mídia X
  conversação política
• Objetivo: mensurar a interação dos 4
  componentes da democracia deliberativa
  –   Uso da mídia
  –   Conversação
  –   Qualidade da opinião
  –   Participação
Amostra

• 1029 adultos
• 50 Estados (EUA)
• Maio de 1996
• Assuntos em destaque: balanço orçamentário
  e custos com assistência médica
• Administração da amostra: “sistema com discagem
    digital randômica. Assim que um morador apropriado e que falasse
    inglês fosse contatado, o entrevistado era sistematicamente
    escolhido pela seleção de gênero e idade.”
     – OBS: os autores observam em NR que “dada a aceitável
        distribuição demográfica, os dados não divergiram a ponto de
        gerar dificuldades com as escalas multidimensionais ou outras
        estatísticas.”
Resultados

• “Como a teoria da espiral do silêncio
  sugere, a capacidade de debater estava
  definitivamente associada com a própria
  percepção, influenciada pela opinião da
  maioria dentro do ambiente familiar e dos
  amigos imediatos (r=.10, p<.01, n=868) e da
  atmosfera da opinião nacional (r=.06, p=.07,
  n=843). A percepção local e nacional eram
  também definitivamente associadas entre si
  (r=.32, p<.001, n=836).”
Resultados (cont.)

• “a quantidade do uso da mídia estava intimamente
  associada com a frequência da conversação política no
  dia-a-dia tanto no nível geral quanto no específico. Desde
  que nós confiamos em uma onda isolada de dados de
  uma pesquisa seccionada em cruz, é difícil estabelecer
  uma direção causal. Entretanto, o caso mostrou que o uso
  da mídia vem “antes” da conversa política –
  historicamente, teoricamente e empiricamente, sem
  mencionar os tradicionais estudos dos efeitos da mídia,
  incluindo os modelos de comunicação Agenda Setting e a
  Teoria do Fluxo Comunicacional em Duas Etapas, onde o
  uso da mídia é a variável independente e a comunicação
  interpessoal é a dependente (ou a decorrente). “
Resultados (cont.)

• “a capacidade de argumentar com
  aqueles que têm opiniões diferentes é
  influenciada não só pela percepção da
  maioria, como sugere a Teoria da Espiral do
  Silêncio, mas também, e ainda mais, pelo
  uso da mídia e da conversação política.”
Estudo Empírico

• “Foram feitos numerosos estudos sobre os quatro
  componentes do modelo da democracia deliberativa em
  diversos campos, incluindo ciência política, estudos da
  comunicação, pesquisa de opinião pública, psicologia
  política e estudos sociais cognitivos. Contudo, nosso estudo
  tem alguns aspectos distintos. Primeiro, nosso estudo é
  empírico e tenta examinar a interação entre os quatro
  principais elementos de um modelo compreensivo de
  democracia deliberativa. Deste modo, nós tentamos dar uma
  definição operacional para os trabalhos de teóricos políticos
  e filósofos que postularam inter-relações entre a mídia,
  conversação política, formação da opinião e ação política,
  mas que pararam muito cedo com o estudo empírico.
  Enquanto existem muitos estudos empíricos relevantes, eles
  tendem a focar nos pares dos quatro elementos ao invés de
  falar deles todos juntos como um sistema.”
Conversação Política

• “nós atribuímos uma significância particular ao papel
  da conversação política no processo da democracia
  deliberativa. Muitos estudiosos da comunicação
  estudaram a relação entre a mídia de massa e a
  comunicação interpessoal, tendo como base as teorias
  de redes sociais, agenda setting e difusão. Mas a
  maioria desses estudos trataram a conversação como
  um mediador variável, com uma significância apenas
  secundária. Cientistas políticos, também, consideraram
  “conversa política” apenas como um suplemento para
  tais variáveis como participação política, interesse
  político, envolvimento psicológico, atividades de
  compreensão de informações e assim por diante, como
  é particularmente evidente no avanço dos Estudos das
  Eleições Nacionais (1948-1996). De forma diferente,
  nossa visão é que essa conversação é central para a
  democracia participativa.”
Simone Carvalho
   20/02/2013
Quantificação em Ciências Sociais

• Quantificação: objetividade nas
  observações
• Probabilidades, estimativas, enfoques
  computáveis e calculáveis
• “A quantificação é um processo de
  abstração, de redução do nosso mundo
  fenomenológico a características que
  podemos observar empiricamente.”
  (Dencker e Viá, 2001, p. 88)
Estatística em Comunicação

• “Embora as estatísticas em propaganda
  despertem grandes suspeitas, elas ainda
  emprestam credibilidade a um produto
  porque, por mais que o público saiba que
  elas foram manipuladas, ele ainda acredita
  que haja alguma verdade por trás delas”
  (Crossen, 1996, p. 74)
• Submissão das pesquisas às necessidades
  dos patrocinadores
Estatística

• “A inadequação do método, quando
  ocorre, é resultado da falta de visão ou de
  perspectiva do pesquisador, pois é ele
  quem se propõe, em última análise, a
  manipular um determinado instrumental
  metodológico para comprovar suas
  hipóteses.” (Dencker e Viá, 2001, p. 95)
• Influência ideológica da estatística
Estatística (cont.)

• As técnicas estatísticas são instrumentos
  do pensamento e não substitutos dele
• Apresentação de resultados científicos
  de uma maneira mais resguardada e
  cautelosa, pois se refere a valores
  médios, tendências e probabilidades
  forma mais precisa de descrever os fatos
Estatística (cont.)

• Mensuração: ligação de conceitos,
  implicações e significados; provas
  significativas para a solução dos problemas
  propostos
• Validade: não existe um único critério
  válido; indicação de critérios adequados
  para avaliar a validade dos dados
• Fidedignidade: segurança e confiança aos
  instrumentos utilizados
• Segurança: grupo de controle, re-teste
• Precisão: verificação das causas da
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• Estatística multivariada: técnicas de
  classificação, associação e discriminação
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Pesquisa Quantitativa

• “Estudos de sequências numéricas utilizadas
  para representar os fenômenos naturais
• Estudos que envolvem detecção e
  graduação de sentimentos latentes dos
  indivíduos em relação a marcas, imagens e
  outros objetos sob análise” (Virgilito, 2010, p.
  3)
Escalas

   Escala                             Definição
Rensis Likert   Medidas de satisfação, atitude e intenção – ordem
                crescente e categorizada de respostas
Stapel          Convergência da opinião, imagem ou atitude do cliente
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Thrustone       Escala de intervalos definida por dualidade (sim/ não;
                concordo/ discordo)

Diferenciais    Afirmações opostas (antônimos) em 7 pontos
Semânticos
Razão           Comparação de dados em relação a uma variável
Métodos & Usos

• Análise de regressão: previsão de valores de
  uma variável com base em tendência histórica
• Modelos de escolhas discretos: análise do
  comportamento do consumidor com base em
  número finito de escolhas
• Análise discriminante: encontrar a função que
  maximiza a relação dada pela variação
  interna de cada grupo e a variação entre estes
  grupos
Métodos & Usos (cont.)

• Dados escaneados: obtidos pela leitura
  ótica do código de barras ou cartão-
  fidelidade
• Modelo CAPM (Capital Asset Pricing Model):
  uso de situações passadas para prever o
  comportamento futuro do mercado
• Modelos de Equações Estruturais: regressões
  múltiplas interdependentes
  simultaneamente
Referências Bibliográficas

BOTELHO, Delane e ZOUAIN, Deborah (orgs.). Pesquisa
quantitativa em administração. São Paulo: Atlas, 2006.
CROSSEN, Cynthia. O fundo falso das pesquisas: a ciência das
verdades torcidas. Rio de Janeiro: Revan, 1996.
DENCKER, Ada e VIÁ, Sarah. Pesquisa empírica em ciências
humanas: com ênfase em comunicação. São Paulo: Futura,
2001.
VIRGILITO, Salvatore (org.). Pesquisa de marketing: uma
abordagem quantitativa e qualitativa. São Paulo: Saraiva, 2010.

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  • 1. Notícia, conversação, opinião e participação: o papel da conversação na democracia deliberativa Joohan KIM, Robert WYATT e Elihu KATZ Mídia e deliberação política: o modelo do cidadão interpretante Mauro Pereira PORTO Simone Carvalho 20/02/2013
  • 2. Pesquisa Apresentada • Pesquisa realizada: uso da mídia X conversação política • Objetivo: mensurar a interação dos 4 componentes da democracia deliberativa – Uso da mídia – Conversação – Qualidade da opinião – Participação
  • 3. Amostra • 1029 adultos • 50 Estados (EUA) • Maio de 1996 • Assuntos em destaque: balanço orçamentário e custos com assistência médica • Administração da amostra: “sistema com discagem digital randômica. Assim que um morador apropriado e que falasse inglês fosse contatado, o entrevistado era sistematicamente escolhido pela seleção de gênero e idade.” – OBS: os autores observam em NR que “dada a aceitável distribuição demográfica, os dados não divergiram a ponto de gerar dificuldades com as escalas multidimensionais ou outras estatísticas.”
  • 4. Resultados • “Como a teoria da espiral do silêncio sugere, a capacidade de debater estava definitivamente associada com a própria percepção, influenciada pela opinião da maioria dentro do ambiente familiar e dos amigos imediatos (r=.10, p<.01, n=868) e da atmosfera da opinião nacional (r=.06, p=.07, n=843). A percepção local e nacional eram também definitivamente associadas entre si (r=.32, p<.001, n=836).”
  • 5. Resultados (cont.) • “a quantidade do uso da mídia estava intimamente associada com a frequência da conversação política no dia-a-dia tanto no nível geral quanto no específico. Desde que nós confiamos em uma onda isolada de dados de uma pesquisa seccionada em cruz, é difícil estabelecer uma direção causal. Entretanto, o caso mostrou que o uso da mídia vem “antes” da conversa política – historicamente, teoricamente e empiricamente, sem mencionar os tradicionais estudos dos efeitos da mídia, incluindo os modelos de comunicação Agenda Setting e a Teoria do Fluxo Comunicacional em Duas Etapas, onde o uso da mídia é a variável independente e a comunicação interpessoal é a dependente (ou a decorrente). “
  • 6. Resultados (cont.) • “a capacidade de argumentar com aqueles que têm opiniões diferentes é influenciada não só pela percepção da maioria, como sugere a Teoria da Espiral do Silêncio, mas também, e ainda mais, pelo uso da mídia e da conversação política.”
  • 7. Estudo Empírico • “Foram feitos numerosos estudos sobre os quatro componentes do modelo da democracia deliberativa em diversos campos, incluindo ciência política, estudos da comunicação, pesquisa de opinião pública, psicologia política e estudos sociais cognitivos. Contudo, nosso estudo tem alguns aspectos distintos. Primeiro, nosso estudo é empírico e tenta examinar a interação entre os quatro principais elementos de um modelo compreensivo de democracia deliberativa. Deste modo, nós tentamos dar uma definição operacional para os trabalhos de teóricos políticos e filósofos que postularam inter-relações entre a mídia, conversação política, formação da opinião e ação política, mas que pararam muito cedo com o estudo empírico. Enquanto existem muitos estudos empíricos relevantes, eles tendem a focar nos pares dos quatro elementos ao invés de falar deles todos juntos como um sistema.”
  • 8. Conversação Política • “nós atribuímos uma significância particular ao papel da conversação política no processo da democracia deliberativa. Muitos estudiosos da comunicação estudaram a relação entre a mídia de massa e a comunicação interpessoal, tendo como base as teorias de redes sociais, agenda setting e difusão. Mas a maioria desses estudos trataram a conversação como um mediador variável, com uma significância apenas secundária. Cientistas políticos, também, consideraram “conversa política” apenas como um suplemento para tais variáveis como participação política, interesse político, envolvimento psicológico, atividades de compreensão de informações e assim por diante, como é particularmente evidente no avanço dos Estudos das Eleições Nacionais (1948-1996). De forma diferente, nossa visão é que essa conversação é central para a democracia participativa.”
  • 9. Simone Carvalho 20/02/2013
  • 10. Quantificação em Ciências Sociais • Quantificação: objetividade nas observações • Probabilidades, estimativas, enfoques computáveis e calculáveis • “A quantificação é um processo de abstração, de redução do nosso mundo fenomenológico a características que podemos observar empiricamente.” (Dencker e Viá, 2001, p. 88)
  • 11. Estatística em Comunicação • “Embora as estatísticas em propaganda despertem grandes suspeitas, elas ainda emprestam credibilidade a um produto porque, por mais que o público saiba que elas foram manipuladas, ele ainda acredita que haja alguma verdade por trás delas” (Crossen, 1996, p. 74) • Submissão das pesquisas às necessidades dos patrocinadores
  • 12. Estatística • “A inadequação do método, quando ocorre, é resultado da falta de visão ou de perspectiva do pesquisador, pois é ele quem se propõe, em última análise, a manipular um determinado instrumental metodológico para comprovar suas hipóteses.” (Dencker e Viá, 2001, p. 95) • Influência ideológica da estatística
  • 13. Estatística (cont.) • As técnicas estatísticas são instrumentos do pensamento e não substitutos dele • Apresentação de resultados científicos de uma maneira mais resguardada e cautelosa, pois se refere a valores médios, tendências e probabilidades forma mais precisa de descrever os fatos
  • 14. Estatística (cont.) • Mensuração: ligação de conceitos, implicações e significados; provas significativas para a solução dos problemas propostos • Validade: não existe um único critério válido; indicação de critérios adequados para avaliar a validade dos dados • Fidedignidade: segurança e confiança aos instrumentos utilizados • Segurança: grupo de controle, re-teste • Precisão: verificação das causas da variação entre os resultados
  • 15. Estatística • Estatística multivariada: técnicas de classificação, associação e discriminação – Análise de conglomerados: agrupa objetos por similaridade de suas características – Análise fatorial: agrupa objetos pela semelhança de sentimento ou utilidade – Análise multifatorial escalar: distância entre objeto de estudo e sentimento do entrevistado
  • 16. Pesquisa Quantitativa • “Estudos de sequências numéricas utilizadas para representar os fenômenos naturais • Estudos que envolvem detecção e graduação de sentimentos latentes dos indivíduos em relação a marcas, imagens e outros objetos sob análise” (Virgilito, 2010, p. 3)
  • 17. Escalas Escala Definição Rensis Likert Medidas de satisfação, atitude e intenção – ordem crescente e categorizada de respostas Stapel Convergência da opinião, imagem ou atitude do cliente – que fica em posição central (entre +5 e -5) Thrustone Escala de intervalos definida por dualidade (sim/ não; concordo/ discordo) Diferenciais Afirmações opostas (antônimos) em 7 pontos Semânticos Razão Comparação de dados em relação a uma variável
  • 18. Métodos & Usos • Análise de regressão: previsão de valores de uma variável com base em tendência histórica • Modelos de escolhas discretos: análise do comportamento do consumidor com base em número finito de escolhas • Análise discriminante: encontrar a função que maximiza a relação dada pela variação interna de cada grupo e a variação entre estes grupos
  • 19. Métodos & Usos (cont.) • Dados escaneados: obtidos pela leitura ótica do código de barras ou cartão- fidelidade • Modelo CAPM (Capital Asset Pricing Model): uso de situações passadas para prever o comportamento futuro do mercado • Modelos de Equações Estruturais: regressões múltiplas interdependentes simultaneamente
  • 20. Referências Bibliográficas BOTELHO, Delane e ZOUAIN, Deborah (orgs.). Pesquisa quantitativa em administração. São Paulo: Atlas, 2006. CROSSEN, Cynthia. O fundo falso das pesquisas: a ciência das verdades torcidas. Rio de Janeiro: Revan, 1996. DENCKER, Ada e VIÁ, Sarah. Pesquisa empírica em ciências humanas: com ênfase em comunicação. São Paulo: Futura, 2001. VIRGILITO, Salvatore (org.). Pesquisa de marketing: uma abordagem quantitativa e qualitativa. São Paulo: Saraiva, 2010.