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Afecções Do Sistema
Cardiovascular
• Insuficiência Cardíaca Congestiva
• Angina
• Infarto Agudo do Miocárdio
• Arritmias Cardíacas
• Doenças infecciosas do coração
Profº. Enfº. Gustavo Wallace Alves da Silva
Insuficiência Cardíaca
Congestiva
A insuficiência cardíaca (insuficiência cardíaca
congestiva) é uma condição grave na qual a quantidade de
sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito
cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de
oxigênio e de nutrientes do organismo.
Causas
A insuficiência cardíaca tem muitas causas, incluindo várias doenças. Ela é
muito mais comum entre os idosos, pelo fato deles apresentarem maior
probabilidade de apresentar alguma doença que a desencadeie. Apesar de o
quadro apresentar um agravamento no decorrer do tempo, os indivíduos com
insuficiência cardíaca podem viver muitos anos.
Qualquer doença que afete o coração e interfira na circulação pode levar à
insuficiência cardíaca, a exemplo da hipertensão arterial, arteriosclerose, infarto
do miocárdio, miocardite, endocardite reumática, insuficiência aórtica,
hipovolemia, anemia, deficiência alimentar prolongada e insuficiência renal.
Manifestações Clínicas
As pessoas com insuficiência cardíaca descompensada apresentam cansaço
e fraqueza à compensada, a adrenalina e a noradrenalina fazem com que o
coração trabalhe mais vigorosamente, ajudando-o a aumentar o débito
sanguíneo e, insuficiência cardíaca.
Cuidados de enfermagem
⮚ Monitorizar a ingesta e a excreta a cada 2 horas;
⮚ Manter a posição de Fowler para facilitar a respiração;
⮚ Monitorizar a resposta ao tratamento diurético;
⮚ Avaliar a distensão venosa jugular, edema periférico;
⮚ Administrar dieta hipossódica;
⮚ Promover restrição hídrica;
⮚ Proporcionar conforto ao paciente; dar apoio emocional;
⮚ Manter o paciente em repouso, observando o grau de atividade a que ele poderá se
submeter;
❖ Insuficiência cardíaca direita
Tende a produzir acúmulo de sangue que flui para o lado direito do coração.
Esse acúmulo acarreta edema dos pés, tornozelos, pernas, fígado e abdômen.
❖ Insuficiência cardíaca esquerda
Acarreta um acúmulo de líquido nos pulmões (edema pulmonar), causando
uma dificuldade respiratória intensa. Inicialmente, a falta de ar ocorre durante
a realização de um esforço, mas, com a evolução da doença, ela também ocorre
em repouso.
Diagnóstico
Os sintomas geralmente são suficientes para o médico diagnosticar uma
insuficiência cardíaca. Os eventos a seguir podem confirmar o diagnóstico inicial:
pulso fraco e acelerado, hipotensão arterial, aumento do coração, dilatação das veias do
pescoço, acúmulo de líquido nos pulmões, aumento do fígado, ganho rápido de peso e
acúmulo de líquido no abdome ou nos membros inferiores. Uma radiografia torácica
pode revelar um aumento do coração e o acúmulo de líquido nos pulmões.
Frequentemente, o desempenho cardíaco é avaliado através de outros exames,
como a ecocardiografia, que utiliza ondas sonoras para gerar uma imagem do coração,
e a eletrocardiografia, a qual examina a atividade elétrica do coração.
Tratamento
Muito pode ser feito para tornar a atividade física mais confortável, para
melhorar a qualidade de vida e para prolongar a vida do paciente. No entanto,
não existe uma cura para a maioria das pessoas com insuficiência cardíaca. Os
médicos abordam a terapia através de três ângulos: tratamento da causa
subjacente, remoção dos fatores que contribuem para o agravamento da
insuficiência cardíaca e tratamento da insuficiência cardíaca em si. O uso de
Digitálicos é uma alternativa no tratamento.
Angina
A angina, também denominada angina pectoris, é uma dor torácica
transitória ou uma sensação de pressão que ocorre quando o miocárdio não
recebe oxigênio suficiente. O esforço físico e as emoções aumentam o trabalho
cardíaco e, consequentemente, aumentam a demanda de oxigênio do coração.
Quando as artérias apresentam estreitamento ou obstrução de modo que o
fluxo sanguíneo ao músculo não pode ser aumentado para suprir a maior
demanda de oxigênio, pode ocorrer uma isquemia, acarretando dor.
Causas
⮚ Doença arterial coronariana : aterosclerose;
⮚ Distúrbios circulatórios : estenose aórtica, hipotensão;
⮚ Distúrbios sanguíneos : anemia, hipoxemia e policitemia.
Fatores de risco
⮚ Esforço físico, ingestão de alimentos aumentada;
⮚ Emoções;
⮚ Exposição a baixas temperaturas.
Sintomas
A isquemia do miocárdio provoca ataques de DOR de gravidade variável, desde a sensação de pressão
subesternal, até a dor agonizante com sensação de morte iminente. Tem as seguintes características:
⮚ Sensação : aperto, queimação, esmagamento, enforcamento, “gases”, e outros;
⮚ Intensidade : geralmente, discreta ou moderada. Raramente, forte;
⮚ Localização : retroesternal ou discretamente para a esquerda do esterno;
⮚ Irradiação : ombro esquerdo → braço esquerdo → cotovelo → punho → dedos. Pescoço → braço
direito → andíbula → região epigástrica → peito;
⮚ Duração: normalmente, dura 5 minutos (em média), podendo durar 15 a 20 minutos, em caso de raiva
extrema;
Outros sintomas : dispneia, palidez, sudorese, tonturas, palpitações e distúrbios digestivos (náuseas,
vômitos).
Diagnóstico
⮚ Manifestações clínicas da dor;
⮚ Anamnese;
⮚ Teste de esforço: esteira rolante ou bicicleta;
⮚ ECG;
⮚ Angiografia coronariana.
Tratamento
O tratamento é iniciado com medidas para se evitar a doença arterial
coronariana, retardar sua progressão ou revertê-la através do tratamento das
causas conhecidas (fatores de risco). Os principais fatores de risco, como a
hipertensão arterial e os elevados níveis de colesterol, são tratados
imediatamente. O tabagismo é o fator de risco evitável mais importante da
doença arterial coronariana.
Cuidados de enfermagem
⮚ Avaliar as características da dor no peito e sintomas associados;
⮚ Avaliar a respiração, a pressão sanguínea e frequência cardíaca em cada episódio de
dor torácica;
⮚ Fazer um ECG, cada vez que a dor torácica surgir, para evidenciar infarto posterior;
⮚ Monitorizar a resposta ao tratamento medicamentoso;
⮚ Avisar o médico se a dor não diminuir;
⮚ Identificar junto ao cliente as atividades que provoquem dor;
Infarto Agudo do Miocárdio
O infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma situação grave causado pelo
estreitamento de uma artéria coronária pela aterosclerose, ou pela obstrução total de
uma coronária por êmbolo ou trombo, ocasionando a necrose de áreas do miocárdio.
Vale lembrar que na angina o suprimento de sangue é reduzido temporariamente,
provocando a dor, enquanto no IAM ocorre uma interrupção abrupta do fluxo de
sangue para o miocárdio. A incidência de infarto ainda é maior nos homens acima de
40 anos. Porém, mulheres no climatério que utilizam anticoncepcionais e fumam
apresentam uma mortalidade maior ao ter infarto. Observa- se que, hoje, há um
aumento de pessoas infartadas com faixa etária menor, em decorrência do estilo da
vida moderna.
Revascularização do miocárdio
Durante a cirurgia um vaso sanguíneo, que pode ser a veia safena (da perna),
a artéria radial (do braço) e/ou as artérias mamárias (direita ouesquerda) são
implantadas no coração, formando uma ponte para normalizar o fluxo
sanguíneo. O número de pontes pode variar de 1 a 5, dependendo da
necessidade do paciente.
Fatores de risco para aterosclerose
(fatores de risco cardiovascular)
O risco de ocorrer aterosclerose aumenta com a hipertensão arterial, níveis
sanguíneos elevados de “colesterol ruim” (LDL - colesterol), níveis baixos de
“colesterol bom” (HDL - colesterol), tabagismo, diabetes mellitus, obesidade
(principalmente da cintura para cima ou abdominal), sedentarismo, estresse
psicossocial, envelhecimento e a hereditariedade.
Sintomas
Em geral, a aterosclerose não causa sintomas até haver produzido um
estreitamento importante da artéria ou até provocar uma obstrução súbita. Os
sintomas dependem do local de desenvolvimento da aterosclerose. Por essa
razão, eles podem refletir problemas no coração, no cérebro, nos membros
inferiores ou em praticamente qualquer região do corpo.
Angioplastia
Prevenção e Tratamento da
aterosclerose
Para evitar a aterosclerose, devem ser eliminados os fatores de risco
controláveis: níveis sanguíneos elevados de colesterol, hipertensão arterial,
tabagismo, obesidade e falta de exercício.
Medidas gerais
⮚ Reduzir a ingestão de gorduras e colesterol;
⮚ Parar de fumar;
⮚ Controle dietético;
⮚ Tratamento de doenças como diabetes e hipertensão. O melhor tratamento
para a aterosclerose é a prevenção. Quando a aterosclerose torna-se
suficientemente grave a ponto de causar complicações, o médico deve tratar as
complicações angina, infarto do miocárdio, arritmias cardíacas, insuficiência
cardíaca,
Manifestações clínicas do IAM
A dor torácica é o principal sintoma associado ao IAM. É descrita como uma dor
súbita, subesternal, constante e constritiva, que pode ou não se irradiar para várias
partes do corpo, como a mandíbula, costas, pescoço e membros superiores
(especialmente a face interna do membro superior esquerdo). Muitas vezes, a dor é
acompanhada de taquipnéia, taquisfigmia, palidez, sudorese fria e pegajosa, tonteira,
confusão mental, náusea e vômito. A qualidade, localização e intensidade da dor
associada ao IAM pode ser semelhante à dor provocada pela angina. As principais
diferenças são: a dor do IAM é mais intensa; não é necessariamente produzida por
esforço físico e não é aliviada por nitroglicerina e repouso.
A dor decorrente do IAM quase sempre vem acompanhada da sensação de morte
iminente.
Diagnóstico
Geralmente se baseia na história da doença atual, no eletrocardiograma e nos
níveis séricos (sanguíneos) das enzimas cardíacas. O prognóstico depende da extensão
da lesão miocárdica. O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico, dependendo da
extensão e da área acometida. Os profissionais de saúde precisam estar atentos para
um diagnóstico precoce, tendo em vista que esta é uma das maiores causas de
mortalidade. O atendimento imediato, ao cliente infartado, garante a sua sobrevivência
e/ou uma recuperação com um mínimo de sequelas. O idoso nem sempre apresenta a
dor constritiva típica associada ao IAM, em virtude da menor resposta dos
neurotransmissores, que ocorre no período de envelhecimento, podendo assim passar
despercebido.
Assistência de enfermagem
Deve englobar os seguintes aspectos:
⮚ Proporcionar um ambiente adequado para o repouso físico e mental;
⮚ Fornecer oxigênio e administrar opiáceos (analgésico e sedativo) e
ansiolíticos prescritos para alívio da dor e diminuição da ansiedade;
⮚ Prevenir complicações, observando sinais vitais, estado de consciência,
alimentação adequada, eliminação urinária e intestinal e administração de
trombolíticos prescritos;
Arritmias Cardíacas
As arritmias são distúrbios da frequência e do ritmo cardíacos causados por
alterações no sistema de condução do coração. Podem ocorrer em pessoas com
o coração normal ou ainda como resposta a outras doenças, distúrbios
eletrolíticos ou intoxicação medicamentosa. A frequência cardíaca normal varia
de acordo com a idade quanto menor a idade, maior a frequência. No adulto,
pode oscilar entre 60 a 100 batimentos por minuto (bpm). As arritmias de
frequência podem apresentar-se como taquicardia (acima de 10 bpm),
bradicardia (abaixo de 60 bpm), fibrilação e flutter atrial (frequência igual ou
acima de 300 bpm).
Manifestações Clínicas
⮚ Dor no peito;
⮚ Palpitações;
⮚ Falta de ar;
⮚ Desmaio;
⮚ Alteração do pulso e do
eletrocardiograma (ECG);
⮚ Hipotensão;
⮚ Insuficiência cardíaca;
⮚ Choque.
Diagnósticos
O eletrocardiograma (ECG) registra a atividade elétrica do coração,
permitindo diagnosticar uma vasta gama de distúrbios cardíacos. Eletrodos são
conectados aos pulsos, tornozelos e peito. São ativados 2 eletrodos de cada vez.
Cada registro representa a atividade elétrica de uma região do coração. Quando
auxiliar este procedimento, oriente a pessoa a ficar relaxada e imóvel, isto
poderá acalmá-la.
Tratamento
O tratamento é feito com medicamentos antiarrítmicos, cardioversão elétrica e
implantação de marca-passo. As ações de enfermagem devem estar voltadas para: ⮚
Transmitir segurança à pessoa que apresenta arritmia, estabelecendo diálogo,
possibilitando à mesma expor seus sentimentos de impotência e insegurança, a fim de
diminuir sua ansiedade; ⮚ Proporcionar sono e repouso adequados, garantindo
ambiente livre de ruídos; ⮚ Monitorizar sinais vitais; ⮚ Oferecer oxigênio, se
necessário, para reduzir a hipóxia causada pela arritmia; ⮚ Observar os cuidados com
a administração de antiarrítmico (verificação de pulso antes e após a dosagem
prescrita); ⮚ Orientar a família e a pessoa acometida sobre os procedimentos a serem
realizados; e, quando a alta for dada; ⮚ Destacar a importância do controle do
estresse, de se evitar o usodo fumo e reduzir a ingestão de cafeína (café, chá mate, chá
preto, refrigerantes a base de cola).
Doenças infecciosas do
coração
Endocardite
Definição
Endocárdio é uma camada tecidual que reveste as cavidades do coração,
recobrindo os folhetos de suas válvulas.
Causas
✔ Intervenções odontológicas (extrações dentárias);
✔ No sistema geniturinário (colocação e retirada de sondas);
✔ No sistema gastrointestinal (endoscopia digestiva alta); Clínica Médica I
✔ No sistema respiratório (intubação orotraqueal).
As pessoas mais susceptíveis são os idosos, com baixa imunidade, as
portadoras de cateteres e próteses valvulares e as viciadas em drogas
endovenosas.
Manifestações Clínicas (Sinais e
Sintomas)
✔ Agrupadas de acordo com a sua origem, ou seja, decorrentes de infecção
sistêmica (febre, calafrios, mal-estar geral, fadiga, fraqueza, anorexia);
✔ Relacionada à lesão intravascular (dispnéia, dor torácica, extremidades frias e
úmidas, petéquias e hemorragias na forma de chama de vela);
✔ Característicos de reação imunológica (dor nas articulações, hematúria, entre
outros).
Tratamento
Tratamento visa combater o microrganismo com o uso de antibiótico terapia e
fazer a correção cirúrgica da válvula lesada. Na fase aguda, o tratamento é basicamente
hospitalar, estando as ações de enfermagem relacionadas às manifestações
apresentadas e à gravidade da doença. No alívio da dor, a enfermagem deve manter o
cliente de forma mais confortável possível, favorecendo o sono e repouso adequados.
O controle da febre deve ser feito através de medidas de resfriamento corporal
(compressas e bolsas frias) e administração de líquidos e antitérmicos. Para controlar a
função cardíaca, é necessário avaliar o pulso, observar sinais de fadiga, dispneia e
inquietação. À medida que a pessoa melhorar, deve ser iniciado um programa de
atividade física progressiva, o que requer controle da pressão arterial, pulso e a
observação de vertigem e de fraqueza.
Cuidados de Enfermagem
A assistência de enfermagem dá-se na prevenção e identificação precoce da doença, no tratamento e no
restabelecimento do indivíduo. Os cuidados serão individualizados e prescritos diariamente pelo Enfermeiro:
✔ Controlar sinais vitais;
✔ Verificar temperatura a intervalos de 6/6 horas;
✔ Realizar a punção venosa de vaso calibroso;
✔ Anotar a data da introdução da agulha na punção venosa;
✔ Manter observação e vigilância constante das alterações ocorridas com o paciente;
✔ Em situação de urgência solicitar a presença do enfermeiro e/ou médico;
✔ Proporcionar conforto e repouso ao paciente.
Miocardite
É uma inflamação da parede miocárdica, resultante de um processo
infeccioso de origem viral (caxumba, gripe, rubéola), parasitária (Doença de
Chagas), radiativa (radioterapia) ou por agentes tóxicos (chumbo) e outras
drogas (lítio, cocaína). As pessoas mais susceptíveis são as que apresentam
infecções sistêmicas agudas, as tratadas com medicamentos imunossupressores
ou portadores de endocardite infecciosa.
Manifestações Clínicas e Tratamento
As principais são: Fadiga, dispnéia, palpitações, dor torácica e arritmias,
podendo até ocorrer ausência de sintomas.
A terapêutica reside em promover conforto e repouso, no leito, no
tratamento da insuficiência cardíaca, pelo uso de digitais e diuréticos e na as.
administração de antitérmicos, antiinflamatórios e antibióticos. A falta de
resposta ao tratamento pode complicar o quadro, com o surgimento de
insuficiência cardíaca congestiva – ICC, edema pulmonar, trombose venosa e
embolia.
Cuidados de Enfermagem
• Proporcionar ambiente calmo e livre de stress;
• ✔ Proporcionar repouso rigoroso no leito;
• ✔ Verificar sinais vitais em intervalos de 6/6 horas ou conforme a prescrição;
• ✔ Mudar de decúbito de 2/2 horas;
• ✔ Prestar cuidados higiênicos no leito, atentando para não cansar o paciente;
• ✔ Orientar e supervisionar a respiração profunda;
• ✔ Realizar exercícios passivos e ativos nos membros inferiores;
• ✔ Administrar a medicação prescrita, observando o aparecimento de sintomas tóxicos do medicamento;
• ✔ Relatar as alterações ocorridas com o paciente;
• ✔ Executar suas atividades com habilidade e segurança, atentando para as ansiedades do paciente;
• ✔ Dar atenção às queixas do paciente, tentando alivia-las imediatamente, sempre que possível;
• ✔ Solicitar a presença do enfermeiro, sempre que necessário.
Até a próxima aula!

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Afecções Cardiovasculares

  • 1. Afecções Do Sistema Cardiovascular • Insuficiência Cardíaca Congestiva • Angina • Infarto Agudo do Miocárdio • Arritmias Cardíacas • Doenças infecciosas do coração Profº. Enfº. Gustavo Wallace Alves da Silva
  • 2. Insuficiência Cardíaca Congestiva A insuficiência cardíaca (insuficiência cardíaca congestiva) é uma condição grave na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo.
  • 3. Causas A insuficiência cardíaca tem muitas causas, incluindo várias doenças. Ela é muito mais comum entre os idosos, pelo fato deles apresentarem maior probabilidade de apresentar alguma doença que a desencadeie. Apesar de o quadro apresentar um agravamento no decorrer do tempo, os indivíduos com insuficiência cardíaca podem viver muitos anos. Qualquer doença que afete o coração e interfira na circulação pode levar à insuficiência cardíaca, a exemplo da hipertensão arterial, arteriosclerose, infarto do miocárdio, miocardite, endocardite reumática, insuficiência aórtica, hipovolemia, anemia, deficiência alimentar prolongada e insuficiência renal.
  • 4. Manifestações Clínicas As pessoas com insuficiência cardíaca descompensada apresentam cansaço e fraqueza à compensada, a adrenalina e a noradrenalina fazem com que o coração trabalhe mais vigorosamente, ajudando-o a aumentar o débito sanguíneo e, insuficiência cardíaca.
  • 5. Cuidados de enfermagem ⮚ Monitorizar a ingesta e a excreta a cada 2 horas; ⮚ Manter a posição de Fowler para facilitar a respiração; ⮚ Monitorizar a resposta ao tratamento diurético; ⮚ Avaliar a distensão venosa jugular, edema periférico; ⮚ Administrar dieta hipossódica; ⮚ Promover restrição hídrica; ⮚ Proporcionar conforto ao paciente; dar apoio emocional; ⮚ Manter o paciente em repouso, observando o grau de atividade a que ele poderá se submeter;
  • 6. ❖ Insuficiência cardíaca direita Tende a produzir acúmulo de sangue que flui para o lado direito do coração. Esse acúmulo acarreta edema dos pés, tornozelos, pernas, fígado e abdômen. ❖ Insuficiência cardíaca esquerda Acarreta um acúmulo de líquido nos pulmões (edema pulmonar), causando uma dificuldade respiratória intensa. Inicialmente, a falta de ar ocorre durante a realização de um esforço, mas, com a evolução da doença, ela também ocorre em repouso.
  • 7. Diagnóstico Os sintomas geralmente são suficientes para o médico diagnosticar uma insuficiência cardíaca. Os eventos a seguir podem confirmar o diagnóstico inicial: pulso fraco e acelerado, hipotensão arterial, aumento do coração, dilatação das veias do pescoço, acúmulo de líquido nos pulmões, aumento do fígado, ganho rápido de peso e acúmulo de líquido no abdome ou nos membros inferiores. Uma radiografia torácica pode revelar um aumento do coração e o acúmulo de líquido nos pulmões. Frequentemente, o desempenho cardíaco é avaliado através de outros exames, como a ecocardiografia, que utiliza ondas sonoras para gerar uma imagem do coração, e a eletrocardiografia, a qual examina a atividade elétrica do coração.
  • 8. Tratamento Muito pode ser feito para tornar a atividade física mais confortável, para melhorar a qualidade de vida e para prolongar a vida do paciente. No entanto, não existe uma cura para a maioria das pessoas com insuficiência cardíaca. Os médicos abordam a terapia através de três ângulos: tratamento da causa subjacente, remoção dos fatores que contribuem para o agravamento da insuficiência cardíaca e tratamento da insuficiência cardíaca em si. O uso de Digitálicos é uma alternativa no tratamento.
  • 9. Angina A angina, também denominada angina pectoris, é uma dor torácica transitória ou uma sensação de pressão que ocorre quando o miocárdio não recebe oxigênio suficiente. O esforço físico e as emoções aumentam o trabalho cardíaco e, consequentemente, aumentam a demanda de oxigênio do coração. Quando as artérias apresentam estreitamento ou obstrução de modo que o fluxo sanguíneo ao músculo não pode ser aumentado para suprir a maior demanda de oxigênio, pode ocorrer uma isquemia, acarretando dor.
  • 10. Causas ⮚ Doença arterial coronariana : aterosclerose; ⮚ Distúrbios circulatórios : estenose aórtica, hipotensão; ⮚ Distúrbios sanguíneos : anemia, hipoxemia e policitemia.
  • 11. Fatores de risco ⮚ Esforço físico, ingestão de alimentos aumentada; ⮚ Emoções; ⮚ Exposição a baixas temperaturas.
  • 12. Sintomas A isquemia do miocárdio provoca ataques de DOR de gravidade variável, desde a sensação de pressão subesternal, até a dor agonizante com sensação de morte iminente. Tem as seguintes características: ⮚ Sensação : aperto, queimação, esmagamento, enforcamento, “gases”, e outros; ⮚ Intensidade : geralmente, discreta ou moderada. Raramente, forte; ⮚ Localização : retroesternal ou discretamente para a esquerda do esterno; ⮚ Irradiação : ombro esquerdo → braço esquerdo → cotovelo → punho → dedos. Pescoço → braço direito → andíbula → região epigástrica → peito; ⮚ Duração: normalmente, dura 5 minutos (em média), podendo durar 15 a 20 minutos, em caso de raiva extrema; Outros sintomas : dispneia, palidez, sudorese, tonturas, palpitações e distúrbios digestivos (náuseas, vômitos).
  • 13. Diagnóstico ⮚ Manifestações clínicas da dor; ⮚ Anamnese; ⮚ Teste de esforço: esteira rolante ou bicicleta; ⮚ ECG; ⮚ Angiografia coronariana.
  • 14. Tratamento O tratamento é iniciado com medidas para se evitar a doença arterial coronariana, retardar sua progressão ou revertê-la através do tratamento das causas conhecidas (fatores de risco). Os principais fatores de risco, como a hipertensão arterial e os elevados níveis de colesterol, são tratados imediatamente. O tabagismo é o fator de risco evitável mais importante da doença arterial coronariana.
  • 15. Cuidados de enfermagem ⮚ Avaliar as características da dor no peito e sintomas associados; ⮚ Avaliar a respiração, a pressão sanguínea e frequência cardíaca em cada episódio de dor torácica; ⮚ Fazer um ECG, cada vez que a dor torácica surgir, para evidenciar infarto posterior; ⮚ Monitorizar a resposta ao tratamento medicamentoso; ⮚ Avisar o médico se a dor não diminuir; ⮚ Identificar junto ao cliente as atividades que provoquem dor;
  • 16. Infarto Agudo do Miocárdio O infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma situação grave causado pelo estreitamento de uma artéria coronária pela aterosclerose, ou pela obstrução total de uma coronária por êmbolo ou trombo, ocasionando a necrose de áreas do miocárdio. Vale lembrar que na angina o suprimento de sangue é reduzido temporariamente, provocando a dor, enquanto no IAM ocorre uma interrupção abrupta do fluxo de sangue para o miocárdio. A incidência de infarto ainda é maior nos homens acima de 40 anos. Porém, mulheres no climatério que utilizam anticoncepcionais e fumam apresentam uma mortalidade maior ao ter infarto. Observa- se que, hoje, há um aumento de pessoas infartadas com faixa etária menor, em decorrência do estilo da vida moderna.
  • 17. Revascularização do miocárdio Durante a cirurgia um vaso sanguíneo, que pode ser a veia safena (da perna), a artéria radial (do braço) e/ou as artérias mamárias (direita ouesquerda) são implantadas no coração, formando uma ponte para normalizar o fluxo sanguíneo. O número de pontes pode variar de 1 a 5, dependendo da necessidade do paciente.
  • 18. Fatores de risco para aterosclerose (fatores de risco cardiovascular) O risco de ocorrer aterosclerose aumenta com a hipertensão arterial, níveis sanguíneos elevados de “colesterol ruim” (LDL - colesterol), níveis baixos de “colesterol bom” (HDL - colesterol), tabagismo, diabetes mellitus, obesidade (principalmente da cintura para cima ou abdominal), sedentarismo, estresse psicossocial, envelhecimento e a hereditariedade.
  • 19. Sintomas Em geral, a aterosclerose não causa sintomas até haver produzido um estreitamento importante da artéria ou até provocar uma obstrução súbita. Os sintomas dependem do local de desenvolvimento da aterosclerose. Por essa razão, eles podem refletir problemas no coração, no cérebro, nos membros inferiores ou em praticamente qualquer região do corpo.
  • 21. Prevenção e Tratamento da aterosclerose Para evitar a aterosclerose, devem ser eliminados os fatores de risco controláveis: níveis sanguíneos elevados de colesterol, hipertensão arterial, tabagismo, obesidade e falta de exercício.
  • 22. Medidas gerais ⮚ Reduzir a ingestão de gorduras e colesterol; ⮚ Parar de fumar; ⮚ Controle dietético; ⮚ Tratamento de doenças como diabetes e hipertensão. O melhor tratamento para a aterosclerose é a prevenção. Quando a aterosclerose torna-se suficientemente grave a ponto de causar complicações, o médico deve tratar as complicações angina, infarto do miocárdio, arritmias cardíacas, insuficiência cardíaca,
  • 23. Manifestações clínicas do IAM A dor torácica é o principal sintoma associado ao IAM. É descrita como uma dor súbita, subesternal, constante e constritiva, que pode ou não se irradiar para várias partes do corpo, como a mandíbula, costas, pescoço e membros superiores (especialmente a face interna do membro superior esquerdo). Muitas vezes, a dor é acompanhada de taquipnéia, taquisfigmia, palidez, sudorese fria e pegajosa, tonteira, confusão mental, náusea e vômito. A qualidade, localização e intensidade da dor associada ao IAM pode ser semelhante à dor provocada pela angina. As principais diferenças são: a dor do IAM é mais intensa; não é necessariamente produzida por esforço físico e não é aliviada por nitroglicerina e repouso. A dor decorrente do IAM quase sempre vem acompanhada da sensação de morte iminente.
  • 24. Diagnóstico Geralmente se baseia na história da doença atual, no eletrocardiograma e nos níveis séricos (sanguíneos) das enzimas cardíacas. O prognóstico depende da extensão da lesão miocárdica. O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico, dependendo da extensão e da área acometida. Os profissionais de saúde precisam estar atentos para um diagnóstico precoce, tendo em vista que esta é uma das maiores causas de mortalidade. O atendimento imediato, ao cliente infartado, garante a sua sobrevivência e/ou uma recuperação com um mínimo de sequelas. O idoso nem sempre apresenta a dor constritiva típica associada ao IAM, em virtude da menor resposta dos neurotransmissores, que ocorre no período de envelhecimento, podendo assim passar despercebido.
  • 25. Assistência de enfermagem Deve englobar os seguintes aspectos: ⮚ Proporcionar um ambiente adequado para o repouso físico e mental; ⮚ Fornecer oxigênio e administrar opiáceos (analgésico e sedativo) e ansiolíticos prescritos para alívio da dor e diminuição da ansiedade; ⮚ Prevenir complicações, observando sinais vitais, estado de consciência, alimentação adequada, eliminação urinária e intestinal e administração de trombolíticos prescritos;
  • 26. Arritmias Cardíacas As arritmias são distúrbios da frequência e do ritmo cardíacos causados por alterações no sistema de condução do coração. Podem ocorrer em pessoas com o coração normal ou ainda como resposta a outras doenças, distúrbios eletrolíticos ou intoxicação medicamentosa. A frequência cardíaca normal varia de acordo com a idade quanto menor a idade, maior a frequência. No adulto, pode oscilar entre 60 a 100 batimentos por minuto (bpm). As arritmias de frequência podem apresentar-se como taquicardia (acima de 10 bpm), bradicardia (abaixo de 60 bpm), fibrilação e flutter atrial (frequência igual ou acima de 300 bpm).
  • 27. Manifestações Clínicas ⮚ Dor no peito; ⮚ Palpitações; ⮚ Falta de ar; ⮚ Desmaio; ⮚ Alteração do pulso e do eletrocardiograma (ECG); ⮚ Hipotensão; ⮚ Insuficiência cardíaca; ⮚ Choque.
  • 28. Diagnósticos O eletrocardiograma (ECG) registra a atividade elétrica do coração, permitindo diagnosticar uma vasta gama de distúrbios cardíacos. Eletrodos são conectados aos pulsos, tornozelos e peito. São ativados 2 eletrodos de cada vez. Cada registro representa a atividade elétrica de uma região do coração. Quando auxiliar este procedimento, oriente a pessoa a ficar relaxada e imóvel, isto poderá acalmá-la.
  • 29. Tratamento O tratamento é feito com medicamentos antiarrítmicos, cardioversão elétrica e implantação de marca-passo. As ações de enfermagem devem estar voltadas para: ⮚ Transmitir segurança à pessoa que apresenta arritmia, estabelecendo diálogo, possibilitando à mesma expor seus sentimentos de impotência e insegurança, a fim de diminuir sua ansiedade; ⮚ Proporcionar sono e repouso adequados, garantindo ambiente livre de ruídos; ⮚ Monitorizar sinais vitais; ⮚ Oferecer oxigênio, se necessário, para reduzir a hipóxia causada pela arritmia; ⮚ Observar os cuidados com a administração de antiarrítmico (verificação de pulso antes e após a dosagem prescrita); ⮚ Orientar a família e a pessoa acometida sobre os procedimentos a serem realizados; e, quando a alta for dada; ⮚ Destacar a importância do controle do estresse, de se evitar o usodo fumo e reduzir a ingestão de cafeína (café, chá mate, chá preto, refrigerantes a base de cola).
  • 30. Doenças infecciosas do coração Endocardite Definição Endocárdio é uma camada tecidual que reveste as cavidades do coração, recobrindo os folhetos de suas válvulas.
  • 31. Causas ✔ Intervenções odontológicas (extrações dentárias); ✔ No sistema geniturinário (colocação e retirada de sondas); ✔ No sistema gastrointestinal (endoscopia digestiva alta); Clínica Médica I ✔ No sistema respiratório (intubação orotraqueal). As pessoas mais susceptíveis são os idosos, com baixa imunidade, as portadoras de cateteres e próteses valvulares e as viciadas em drogas endovenosas.
  • 32. Manifestações Clínicas (Sinais e Sintomas) ✔ Agrupadas de acordo com a sua origem, ou seja, decorrentes de infecção sistêmica (febre, calafrios, mal-estar geral, fadiga, fraqueza, anorexia); ✔ Relacionada à lesão intravascular (dispnéia, dor torácica, extremidades frias e úmidas, petéquias e hemorragias na forma de chama de vela); ✔ Característicos de reação imunológica (dor nas articulações, hematúria, entre outros).
  • 33. Tratamento Tratamento visa combater o microrganismo com o uso de antibiótico terapia e fazer a correção cirúrgica da válvula lesada. Na fase aguda, o tratamento é basicamente hospitalar, estando as ações de enfermagem relacionadas às manifestações apresentadas e à gravidade da doença. No alívio da dor, a enfermagem deve manter o cliente de forma mais confortável possível, favorecendo o sono e repouso adequados. O controle da febre deve ser feito através de medidas de resfriamento corporal (compressas e bolsas frias) e administração de líquidos e antitérmicos. Para controlar a função cardíaca, é necessário avaliar o pulso, observar sinais de fadiga, dispneia e inquietação. À medida que a pessoa melhorar, deve ser iniciado um programa de atividade física progressiva, o que requer controle da pressão arterial, pulso e a observação de vertigem e de fraqueza.
  • 34. Cuidados de Enfermagem A assistência de enfermagem dá-se na prevenção e identificação precoce da doença, no tratamento e no restabelecimento do indivíduo. Os cuidados serão individualizados e prescritos diariamente pelo Enfermeiro: ✔ Controlar sinais vitais; ✔ Verificar temperatura a intervalos de 6/6 horas; ✔ Realizar a punção venosa de vaso calibroso; ✔ Anotar a data da introdução da agulha na punção venosa; ✔ Manter observação e vigilância constante das alterações ocorridas com o paciente; ✔ Em situação de urgência solicitar a presença do enfermeiro e/ou médico; ✔ Proporcionar conforto e repouso ao paciente.
  • 35. Miocardite É uma inflamação da parede miocárdica, resultante de um processo infeccioso de origem viral (caxumba, gripe, rubéola), parasitária (Doença de Chagas), radiativa (radioterapia) ou por agentes tóxicos (chumbo) e outras drogas (lítio, cocaína). As pessoas mais susceptíveis são as que apresentam infecções sistêmicas agudas, as tratadas com medicamentos imunossupressores ou portadores de endocardite infecciosa.
  • 36. Manifestações Clínicas e Tratamento As principais são: Fadiga, dispnéia, palpitações, dor torácica e arritmias, podendo até ocorrer ausência de sintomas. A terapêutica reside em promover conforto e repouso, no leito, no tratamento da insuficiência cardíaca, pelo uso de digitais e diuréticos e na as. administração de antitérmicos, antiinflamatórios e antibióticos. A falta de resposta ao tratamento pode complicar o quadro, com o surgimento de insuficiência cardíaca congestiva – ICC, edema pulmonar, trombose venosa e embolia.
  • 37. Cuidados de Enfermagem • Proporcionar ambiente calmo e livre de stress; • ✔ Proporcionar repouso rigoroso no leito; • ✔ Verificar sinais vitais em intervalos de 6/6 horas ou conforme a prescrição; • ✔ Mudar de decúbito de 2/2 horas; • ✔ Prestar cuidados higiênicos no leito, atentando para não cansar o paciente; • ✔ Orientar e supervisionar a respiração profunda; • ✔ Realizar exercícios passivos e ativos nos membros inferiores; • ✔ Administrar a medicação prescrita, observando o aparecimento de sintomas tóxicos do medicamento; • ✔ Relatar as alterações ocorridas com o paciente; • ✔ Executar suas atividades com habilidade e segurança, atentando para as ansiedades do paciente; • ✔ Dar atenção às queixas do paciente, tentando alivia-las imediatamente, sempre que possível; • ✔ Solicitar a presença do enfermeiro, sempre que necessário.