O documento discute várias condições relacionadas aos sistemas endócrino e cardiovascular, incluindo diabetes mellitus, hipertensão arterial, angina, infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral. Ele fornece detalhes sobre sintomas, classificação, diagnóstico e tratamento dessas condições.
2. DIABETES MELLITUS
O DIABETES MELLITUS ocorre
porque o pâncreas não produz
insulina suficiente ou porque ela
não age da forma adequada no
organismo.
O diabetes é uma doença em que
há o aumento da glicemia (açúcar
no sangue).
4. CLASSIFICAÇÃO DO DIABETES MELLITUS
• Destruição das células betas com deficiência de insulina(autoimune).
DM tipo 1
• Resistencia de insulina com deficiência da mesma.
DMTipo 2
• Resistencia à insulina com disfunção das células betas
DM Gestacional
7. SINTOMAS
Muita sede
Excesso de urina
Muita fome
Cansaço
Emagrecimento
Formigamento nas mãos e pés
Dormências
Peso ou dores nas pernas
Infecções repetidas na pele e
mucosas
8.
9. MUITAS PESSOASTEM DIABETES E NÃO SABEM!
Importante pesquisar diabetes em todas as pessoas com
mais de 40 anos de idade.
11. TRATAMENTO
O tratamento consiste em diminuir os níveis de
glicemia no sangue. O uso mais comum são
os fármacos hipoglicemiantes orais e a
insulinoterapia.
12. LOCAIS DE APLICAÇÃO DE INSULINA
É importante fazer o rodízio
entre os locais de aplicação da
insulina pois o uso prolongado
de aplicações em uma única
região do corpo pode causar
lipodistrofia.
15. HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)
Hipertensão arterial (HA) é condição
clínica multifatorial caracterizada por
elevação sustentada dos níveis
pressóricos ≥ 140 e/ou 90 mmHg.
16. FATORES DE PARA RISCO ARTERIAL
Idade,
sexo e etnia,
excesso de peso e obesidade Ingestão de sal, ingestão de
álcool,
sedentarismo,
fatores socioeconômicos e genéticos.
23. ANGINA
Definição de angina: A angina é uma síndrome clínica
caracterizada por dor ou desconforto em qualquer das
seguintes regiões: tórax, epigástrio, mandíbula, ombro,
dorso ou membros superiores, sendo tipicamente
desencadeada ou agravada com atividade física ou
estresse emocional e atenuada com uso de nitroglicerina
e derivados.(Diretrizes de doença coronariana
crônica angina estável, 2004)
24. ANGINA
•É UMA DOR OU DESCONFORTO
TRANSITÓRIO LOCALIZADA NO CENTRO DO
PEITO:
SENTIDA COMO PESO, APERTO,
QUEIMAÇÃO OU PRESSÃO, GERALMENTE
ATRÁS DO OSSO ESTERNO (DOR SUB-
ESTERNAL OU RETROESTERNAL);
ALGUMAS VEZES PODE SE ESTENDER PARA
O TÓRAX, BRAÇO, PESCOÇO OU MANDÍBULA.
25. SINAIS E SINTOMAS
•ALÉM DA DOR FORTE NO PEITO, ALGUNS SINTOMAS GERAIS
PODEM ESTAR ASSOCIADOS A ANGINA, TAIS COMO:
•NÁUSEA;
•FADIGA;
•FALTA DE AR;
•SUDORESE;
•TONTURA.
26. POR QUE OCORRE?
A dor aparece quando o suprimento de sangue para uma
parte do miocárdio é insuficiente (isquemia):
O coração não recebe oxigênio e nutrientes nas
quantidades necessárias
Não provoca danos permanentes no miocárdio.
28. ANGINA ESTÁVEL
Precipitados por exercício, emoção ou estresse.
Associada a estenose aterosclerótica fixa de
uma artéria coronariana.
Quando o desequilíbrio ocorre durante
exercício ou estresse emocional a necessidade
de oxigênio do miocárdio aumenta e o fluxo
sanguíneo coronário não aumenta de modo
proporcional (angina de esforço);
Dura um curto período de tempo, podendo
variar de 5 minutos ou até mesmo menos.
Ela desaparece rapidamente se você repousar
ou tomar algum medicamento – sempre
prescrito pelo médico.
29. ANGINA INSTÁVEL OU ANGINA DE REPOUSO
Ruptura da placa de ateroma com
consequente adesão e agregação
plaquetária que promovem redução do fluxo
coronário.
Caracteriza-se por episódios de dor em
repouso e possibilidade de precipitar um
infarto do miocárdio;
Geralmente é mais grave e dura mais tempo
do que a angina estável – a dor pode
acontecer por até 30 minutos.
31. TRATAMENTO
Os fármacos antianginosos atuam diminuindo a necessidade de
oxigênio do miocárdio por reduzir a frequência cardíaca, volume
ventricular, pressão sanguínea e contratilidade.
Os principais fármacos utilizados na angina são os nitratos e
nitritos, os bloqueadores dos canais de cálcio e os
bloqueadores beta-adrenérgicos.
Esses fármacos são eficazes na angina por serem capazes de
reduzir a pré e a pós-carga, dilatar as arteríolas coronarianas e
inibir a agregação plaquetária.
32. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Avaliar as características da dor no peito e sintomas associados.
Avaliar a respiração, a pressão sanguínea e frequência cardíaca em cada
episódio de dor torácica.
Fazer um ECG, cada vez que a dor torácica surgir, para evidenciar infarto
posterior.
Monitorizar a resposta ao tratamento medicamentoso.
Avisar o médico se a dor não diminuir.
Identificar junto ao cliente as atividades que provoquem dor.
Oferecer assistência de maneira calma e eficiente de modo a reconfortar o
cliente até que o desconforto desapareça.
33. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Prover um ambiente confortável e silencioso para o cliente/família.
Ajudar o paciente a identificar seus próprios fatores de risco.
Ajudar o paciente a estabelecer um plano para modificações dos fatores de
risco.
Providenciar orientação nutricional ao cliente/família.
Esclarecer o cliente/família acerca dos medicamentos que deverão ser
tomados após a alta hospitalar.
Esclarecer o cliente acerca do plano terapêutico.
Explicar a relação entre a dieta, atividades físicas e a doença.
35. DEFINIÇÃO E CAUSAS
É o processo pelo qual áreas de células miocárdicas no coração são
destruídas permanentemente, ocorre necrose, ou seja, morte das células. É
geralmente causado pela diminuição do fluxo sanguíneo nas artérias
coronárias devido à formação de ateroma, trombo ou êmbolo (ROGERS,
OSBORN & POUSADA, 1992).
Outras causas do IAM é o vaso espasmo das coronárias, diminuindo o
suprimento de oxigênio e também pela diminuição na demanda de oxigênio.
(SMELTZER & BARE, 2002).
Esse dano miocárdico é irreversível, ocorrendo quando uma artéria principal
ou seus ramos sofrem oclusão.
39. TRATAMENTO
Angioplastia: utilização de cateter com balão ou rede metálica (stent) para desentupir as
artérias coronárias.
Aterectomia: desobstrução das coronárias por sucção ou laser, através de cateter
introduzido em artéria de braço ou perna.
Cirurgia de revascularização do miocárdio: ponte (veia safena e/ou artéria mamária
interna).
Transplante de coração: nas cirurgias cardíacas, a circulação sanguínea precisa ser
isolada do coração. Para isso, é usado um coração-pulmão artificial, também chamado de
circulação extracorpórea.
40.
41.
42.
43. ACIDENTEVASCULAR ENCEFÁLICO - AVE
Ocorre pela obstrução ou
rompimento dos VASOS que
levam sangue ao encéfalo
provocando a paralisia da
área cerebral que ficou sem
circulação sanguínea
adequada.
44. TIPOS DE AVE
• Isquêmico (AVEI)
- falta de circulação provocada por
obstrução de um ou mais vasos
sanguíneos.
isquêmico transitório (AIT)
• Hemorrágico (AVEH)
- Sangramento cerebral provocado pelo
rompimento de um vaso sanguíneo.
47. FATORES DE RISCO
MODIFICÁVEIS
Ingestão de álcool;
Anticoncepcionais
Vida sedentária;
Excesso de peso;
Colesterol elevado;
Tabagismo;
Estresse
Uso de drogas
NÃO MODIFICÁVEIS
■ Idade
■ Histórico familiar;
■ Hipertensão arterial;
■ Diabetes mellitus;
48. PREVENÇÃO
• Controle do tabagismo.
• Atividade física regular.
• Controle da obesidade.
• Controle do uso de álcool.
• Controle da HAS, DM, dislipidemia.
49. TRATAMENTO E REABILITAÇÃO
• Cirurgia: retirar o coágulo ou êmbolo, aliviar a pressão
cerebral ou revascularizar veias ou artérias comprometidas.
50.
51. ANEURISMA CEREBRAL
■ É uma dilatação do vaso
sanguíneo causada por
uma fragilidade da
parede do mesmo.
52. ■ é a doença na qual um segmento
de vaso sanguíneo, quase
sempre de uma artéria do
Polígono de Willis, encontra-se
anormalmente dilatado no
encéfalo.
■ A dilatação é causada, em geral,
por uma falha muscular da
parede de uma artéria, ou muito
mais raramente, de uma veia.
ANEURISMA CEREBRAL
53. ■ O aneurisma pode ser sacular
ou fusiforme. Como ele ocorre
por uma fraqueza da parede,
o seu grande perigo é a
ruptura;
■ Essa fraqueza ocorre por
doença do vaso, que perde
sua elasticidade.
CLASSIFICÇÃO ANEURISMA CEREBRAL
54. FATORES DE RISCO
■ Tabagismo
■ Obesidade
■ Sexo masculino
■ Colesterol alto e aterosclerose
■ Hipertensão
■ Idade avançada
■ História familiar
55. DIAGNÓSTICO
■ Arteriografia cerebral digital
■ Ressonância magnética
■ Tomografia computadorizada
Tratamento
■ Cirúrgico
■ Embolização por cateter ( Introduz um cateter na artéria da virilha e através do
monitor de TV ele é levado ate o aneurisma promovendo o seu bloqueio, com
micro molar de platina);