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Conceitos e definições
• Epidemiologia – de origem grega, significa:
epi = sobre
demo = população
logia = estudo
EPIDEMIOLOGIA é a ciência que estuda o processo
saúde-doença na sociedade, analisando a distribuição e
os fatores determinantes das doenças, danos à saúde e
eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas
especificas de prevenção, controle ou erradicação de
doenças e fornecendo indicadores que sirvam de
suporte ao planejamento, administração e avaliação
das ações de saúde.
Sim, mas o que faz
um Epidemiologista?
O que faz um Epidemiologista?
• O epidemiologista procura descobrir os
fatores de risco relacionados de alguma forma
com a doença ou o fenômeno em questão.
• A fase mais importante do seu trabalho é
propor medidas para o combate e prevenção
das doenças, para preveni-las ou diminuí-las.
• Assim, ele contribui de alguma forma
para um mundo melhor!!!
A N A T O Ç Õ E S :
N o m e :
E n d e r e ç o :
I d a d e :
A b a s t e c im e n t o d e Ág u a :
E t c
Estudo clássico de John Snow, no século XIX, que, durante a
epidemia de cólera em Londres, mapeou os casos e os locais das
bombas d’água, mostrando a contaminação da água como
determinante na ocorrência do cólera.
Legenda:
Delimitação da área de
ocorrência de óbito
Localização das bombas de
água
Localização dos óbitos
Mortes por cólera na região sul de Londres, conforme a
fonte de abastecimento de água.
Companhia de
abastecimento de
água
Número de
domicílios
Número de mortes
por cólera
Mortes por 10.000
domicílios
Southwark and
Vauxhall
40.046 1.263 315
Lambeth 26.107 98 37
Outras áreas de
Londres
256.423 1.422 59
Obs. A Companhia Southwark and Vauxhall coletava água em um trecho altamente
contaminado do Rio Tâmisa.
Vigilância Epidemiológica
• Vigilância Epidemiológica é o conjunto de
atividades que permite reunir a informação
indispensável para conhecer, A QUALQUER
MOMENTO, o comportamento ou história natural das
doenças, bem como detectar ou prever alterações
de seus fatores condicionantes, com o fim de
recomendar oportunamente, sobre bases firmes, as
medidas indicadas e eficientes que levem à
prevenção e ao controle de determinadas doenças.
Lei Orgânica da Saúde
(Lei 8.080/90)
Vigilância Epidemiológica
• Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE)
é um subsistema do SUS, baseado na informação-
decisão-controle de doenças e agravos específicos. Seus
principais objetivos são elaborar, recomendar e avaliar
as medidas de controle e o planejamento.
• A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) objetiva o
estabelecimento de sistemas de informação e análises
que permitam o monitoramento do quadro sanitário do
país e subsidiem a formulação, implementação e
avaliação das ações de prevenção e controle de
doenças e agravos, a definição de prioridades e a
organização dos serviços e ações de saúde.
Secretaria de Vigilância em Saúde
Vigilância Epidemiológica no Mundo
• 430 a 427 a.C - Praga de Atenas:
– Relato de doença desconhecida dizimou
aproximadamente um terço da população
daquela cidade.
• Antigo Testamento:
– Adoção de medidas de isolamento para impuros.
• Idade Média:
– Práticas de isolamento das
pessoas doentes,
principalmente leprosos
e acometidos pela peste.
Vigilância Epidemiológica no Mundo
• 1384 – Veneza, o porto da Europa:
– Quarentena para tentar impedir que a
Morte Negra, chegasse até a Europa.
– Instituída, pela primeira vez, a
notificação obrigatória dessa doença.
– Estabelecidas medidas de isolamento
para as pessoas, as embarcações e as
mercadorias, fazendo surgir a vigilância
exercida sobre as pessoas doentes.
• Final da Idade Média:
– Governos a adotar medidas de monitoramento sobre as
doenças transmissíveis e a aplicação de normas sobre
cemitérios e mercados, áreas consideradas de alto risco para o
surgimento e a propagação das doenças contagiosas.
Vigilância Epidemiológica no Brasil
• Século XVII – Adoção de medidas para conter uma
epidemia de febre amarela no porto de Recife.
• 1808 – Quarentena devido à transferência
da Coroa Portuguesa.
• 1889 – Primeira Regulamentação dos Serviços de
Saúde dos Portos, para tentar prevenir a
chegada de epidemias e possibilitar um
intercâmbio seguro de mercadorias.
Vigilância Epidemiológica no Brasil
• 1903 – Oswaldo Cruz assume a Direção Geral
de Saúde do país.
• 1904 - o Governo Federal assume responsabilidades:
– Coordenar as ações de prevenção e
controle das doenças transmissíveis;
– Criar o Serviço de Profilaxia da Febre Amarela;
– Instituir obrigatoriedade da vacina antivaríola.
• 1941 – Programas sob a forma de campanhas, com
serviços de saúde escassos e concentrados, quase
exclusivamente, nas áreas urbanas.
Vigilância Epidemiológica no Brasil
• 1968 – Criação do Centro de Investigações Epidemiológicas (CIE)
que aplica moderna vigilância
• 1969 – Primeiro sistema nacional de notificação regular para um
conjunto de doenças.
• 1975 – V Conferência Nacional de Saúde
propôs a criação do Sistema Nacional de
Vigilância Epidemiológica (SNVE).
• 1976 – Ministério da Saúde institui a notificação compulsória de
casos e/ou óbitos de 14 doenças.
• A partir de 1990 – Incorporação da vigilância
de DANT e a municipalização do sistema
(descentralização de responsabilidades e
integralidade da prestação de serviços.)
Funções da vigilância epidemiológica
• Coleta de dados;
• Processamento dos dados coletados;
• Análise e interpretação dos dados processados;
• Recomendação das medidas de controle
apropriadas;
• Promoção das ações de controle indicadas;
• Avaliação da eficácia e efetividade das medidas
adotadas;
• Divulgação de informações pertinentes.
1.Coleta de dados e informações
• O SVE trabalha diversos tipos de dados.
• Sua base é a notificação de casos suspeitos
e/ou confirmados de doenças, objetos de
notificação compulsória, embora ele possa,
também, utilizar dados de mortalidade ou
dados de prontuários médicos.
 A coleta de dados serve para subsidiar o processo de
produção de INFORMAÇÃO PARA A AÇÃO.
Notificação compulsória
• Notificação compulsória consiste na comunicação
obrigatória à autoridade sanitária da ocorrência de
determinada doença ou agravo à saúde ou surto, feita
por profissional de saúde ou qualquer cidadão, visando
à adoção das medidas de intervenção.
Ela possibilita a constatação de qualquer indício de elevação do
número de casos de uma patologia, ou a introdução de outras
doenças não incidentes no local e o diagnóstico de uma situação
epidêmica inicial para a adoção imediata das medidas de
controle.
Aspectos da notificação
• Notificar a simples suspeita da doença
• A notificação tem de ser sigilosa
• O envio dos instrumentos de coleta de notificação
• Notificar a não-ocorrência de doenças de
notificação compulsória (Notificação negativa )
A listagem das doenças de notificação nacional é
estabelecida pelo Ministério da Saúde entre as consideradas
de maior relevância sanitária para o país. Os dados
correspondentes compõem o Sistema de Informação de
Agravos de Notificação (Sinan).
Portaria Nº 5, de 21 de fev. de 2006
Define a relação de doenças de notificação compulsória para todo o
território nacional.
Critérios para seleção de doenças e
agravos prioritários
a) Magnitude
 b) Potencial de disseminação
c) Transcendência
- Severidade
- Relevância social
- Relevância econômica
d) Vulnerabilidade 
e) Compromissos internacionais 
f) Epidemias, surtos e agravos inusitados
Uso da Notificação Compulsória
• Considerar a notificação compulsória como um
conceito e não como uma listagem de doenças.
• Isso porque para alcançar o status de notificação
compulsória é imprescindível que exista uma política
pública de controle ou de ações com relação à
doença, sob o risco de se incorrer em erro grave.
• É totalmente desprovida de senso lógico a vigilância
de uma doença sem que isso deflagre, ou pelo menos
subsidie, um conjunto de medidas de saúde pública.
Importância da Notificação
Notificação – obrigação dos profissionais de saúde!
O desconhecimento de sua importância leva a não-
notificação e descrédito nas ações que dela devem
resultar.
Sensibilização dos profissionais e das comunidades,
visando melhoria dos dados coletados mediante o
fortalecimento e ampliação da rede.
Uso adequado das informações recebidas  bom
funcionamento do sistema  conquista a confiança
dos notificantes.
Fontes de Dados da
Vigilância Epidemiológica
a) Dados demográficos, ambientais e socioeconômicos
b) Dados de morbidade
c) Dados de mortalidade
d) Dados de ações de controle de doenças e de
serviços de saúde
e) Dados de laboratório
f) Dados de uso de produtos biológicos,
farmacológicos, químicos
g) Rumores vindo da comunidade, notícias de jornais
e outros meios de comunicação
2.Investigação de casos e epidemias
• Seus objetivos principais são:
I. Identificar fonte e modo de transmissão
II. Identificar grupos expostos a maior risco
III. Identificar fatores determinantes
IV. Confirmar o diagnóstico
V. Determinar as principais características
epidemiológicas
3.Interpretação dos dados e
análise de informações
Os dados coletados pelos são consolidados e ordenados
de acordo com as características de pessoa, de lugar e
de tempo em tabelas, gráficos, mapas da área em
estudo etc.
A partir do processamento dos dados, deve-se realizar
uma análise criteriosa, de maior ou menor
complexidade, a depender da sua disponibilidade e da
formação profissional da equipe, transformando-os em
informação, capaz de orientar a adoção das medidas de
controle.
4. Recomendações e
Medidas de controle
Logo após a identificação das fontes de infecção, dos modos
de transmissão e da população exposta a elevado risco de
infecção, dever-se-ão recomendar as medidas de controle.
Devem ser implementadas imediatamente, pois esse é o
objetivo primordial da maioria das investigações
epidemiológicas. Essas medidas podem ser direcionadas para
qualquer elo da cadeia epidemiológica – quer seja o agente,
a fonte ou os reservatórios específicos, visando à
interrupção da cadeia de transmissão ou à redução da
suscetibilidade do hospedeiro.
5. Avaliação das medidas de controle
• O impacto das ações de controle
adotadas na ocorrência de novos casos
pode ser avaliado relacionando-se a
medida dessas ocorrências com alguns
parâmetros, que variam com as ações
desenvolvidas, como vacinação contra
tétano e diminuição de casos da doença.
5. Avaliação do sistema de
vigilância epidemiológica
• A avaliação de um sistema de vigilância
epidemiológica deve-se iniciar pela análise da
sua utilidade. Esta será estimada pela forma de
o sistema gerar, como resposta, ações que
propiciem o controle ou a prevenção de eventos
adversos à saúde; ou o aprimoramento da
compreensão do agravo que ele tem por objeto.
6. Retroalimentação do Sistema
A disseminação da informação é útil para todos os setores e
profissionais participantes do sistema de vigilância epidemiológica,
especialmente da fonte geradora da doença sob investigação,
visando à sua prevenção e controle.
O contato pode ser pessoal, por telefone ou em reuniões
periódicas realizadas nos serviços; ou ainda, mais comumente, por
boletins informativos impressos, baseados nas notificações
recebidas, investigações realizadas e medidas adotadas ou
recomendadas para a situação.
Além de motivar os notificantes, a retroalimentação do sistema
propicia a coleta de subsídios para reformular normas e ações nos
seus diversos níveis, assegurando a continuidade e
aperfeiçoamento do processo.
Investigação Epidemiológica
de casos e epidemias
• Quando deve ser iniciada?
A investigação epidemiológica deve ser iniciada
imediatamente após a notificação de casos
isolados ou agregados de doenças/agravos, quer
sejam suspeitos, clinicamente declarados ou
mesmo contatos, para os quais, as autoridades
sanitárias considerem necessário dispor de
informações complementares.
Investigação Epidemiológica
de casos e epidemias
• A investigação epidemiológica deve
ser realizada sempre que ocorrer:
a) Doença de notificação compulsória
b) Número de casos que exceda à freqüência
habitual
c) Fonte comum de infecção
d) Evolução severa
e) Doença desconhecida na região
Investigação Epidemiológica
de casos e epidemias
Investigação de casos de uma doença
(atenção especial ao paciente):
• Assistência médica ao paciente
• Qualidade da assistência
• Proteção individual
• Proteção da população
Investigação Epidemiológica
de casos e epidemias
Investigação de surtos e epidemias
(identificar formas de interromper a
doença e prevenir novos casos)
• Epidemia X Surto
– Epidemia – elevação do número de casos de uma doença
ou agravo, em determinado lugar e período de tempo,
caracterizando de forma clara um excesso em relação à
freqüência esperada.
– Surto – tipo de epidemia em que os casos se restringem a
uma área geográfica pequena e bem delimitada ou a uma
população institucionalizada (creches, quartéis, escolas,
etc.).
Investigação Epidemiológica
de casos e epidemias
Planejamento do trabalho de campo:
• Apreender o conhecimento acerca da doença que se suspeita
estar causando a epidemia;
• Verificar o material e equipamentos necessários para realizar a
investigação;
• Prever a necessidade de viagens, insumos e outros recursos que
dependam de aprovação de terceiros
• Definir, junto aos superiores, seus papéis no processo de
investigação;
• Constituir equipes multiprofissionais, se necessário.
• A equipe deve partir para o campo com informações acerca do
encaminhamento de pacientes para tratamento, material para
coleta de amostras biológicas, roteiro de procedimento de
coletas, e transporte de amostras, laboratórios de referências,
Investigação de surtos de doença
transmitida por alimento (DTA)
• Objetivo: determinar as circunstâncias nas quais o surto foi
produzido e obter informações que possam orientar as medidas
necessárias para evitar novos casos.
• O DTA será registrado no formulário Inquérito Coletivo de Surto
de Doença Transmitida por Alimento, disponível no SINAN:
– Informar data e local provável onde as pessoas se contaminaram;
– Nome, idade, condição clínica dos comensais (doentes e não doentes);
– Data e hora da Refeição suspeita;
– Data e Hora dos Primeiros sintomas;
– Período de incubação da DTA;
– Principais Sinais e sintomas;
– Alimentos consumidos na refeição suspeita;
– Exames laboratoriais dos comensais;
– Evolução dos pacientes (cura ou óbito).
Investigação de surtos de doença
transmitida por alimento (DTA)
• Orientações a serem feitas no momento da notificação:
1. evitar que os alimentos suspeitos continuem a ser
consumidos ou vendidos;
2. guardar sob refrigeração todas as sobras de alimentos, na
forma em que se encontram acondicionados, até a
chegada do grupo encarregado da investigação;
3. preservar as embalagens e respectivos
acondicionamentos, quando a suspeita estiver
relacionada a produtos industrializados;
4. orientar os doentes a não se automedicarem, mas, sim, a
procurarem o serviço de saúde.
Investigação de surtos de doença
transmitida por alimento (DTA)
Principais Dificuldades desde sua implantação
• Situação operacional do SVE das DTA
• Etiologia dos surtos ignorada
– Problema na coleta de amostras
– Falta de tecnologia em laboratórios para a análise
Entre 1999 e 2005, no Brasil foram notificados cerca de 4 mil
surtos de doenças transmitidas por alimentos, com cerca
de 78 mil pessoas acometidas e registro de 47 óbitos.
Mãos à obra!
Elabore um roteiro de
investigação.
Etapas de investigação de casos
1. Coleta de dados sobre os casos
2. Busca de pistas
3. Busca ativa de casos
4. Processamento e análises parciais dos
dados
5. Encerramento de casos
6. Relatório final
Etapas de investigação de
epidemia ou surto
1. Confirmação do diagnóstico da doença e
existência de epidemia ou surto
2. Caracterização da epidemia e formulação de
hipóteses preliminares
3. Análises parciais
4. Busca ativa de casos e de dados adicionais
5. Análise final
6. Medidas de controle
7. Relatório final e Divulgação
Etapas da investigação de DTA
1. Confirmação do diagnóstico da doença e
existência do surto
2. Caracterização da epidemia e formulação de
hipóteses preliminares
3. Análise parcial, busca ativa de casos e de
dados adicionais
4. Medidas de prevenção e controle
5. Processamento e análise final
6. Relatório final e divulgação
Sistema de informação em
vigilância em saúde
• SINAN
Sistema de Informação de Agravos de Notificação
• O mais importante sistema para a vigilância epidemiológica;
• Tem o objetivo de coletar e processar dados sobre agravos de
notificação em todo o território nacional, desde o nível local;
• O sistema é alimentado,
principalmente, pela notificação
e investigação de casos de
doenças e agravos que constam
da lista nacional de doenças de
notificação compulsória.
Sistema de informação em
vigilância em saúde
• SIM
Sistema de Informações sobre Mortalidade
• Seu instrumento de coleta
é a Declaração de Óbito;
• Fonte principal de dados,
quando há falhas no SINAN;
• Complementar, por dispor
sobre as características de
pessoa, tempo e lugar,
assistência prestada ao
paciente, causas básicas e
associadas de óbito, extremamente relevantes e muito utilizadas no
diagnóstico da situação de saúde da população.
Sistema de informação em
vigilância em saúde
• SINASC
Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos
• Seu documento básico é a Declaração de
Nascidos Vivos;
• Propicia dados
sobre gravidez,
parto e condições
da criança
ao nascer.
Sistema de informação em
vigilância em saúde
• SIH/SUS
Sistema de Informações Hospitalares
• Seu instrumento é a Autorização
de Internação Hospitalar;
• Fonte de informações das doenças
que requerem internação;
• De extrema importância para o
conhecimento do perfil dos
atendimentos na rede hospitalar:
atendimentos, diagnóstico da internação,
condição da alta, valores pagos e etc.
Sistema de informação em
vigilância em saúde
• SAI/SUS
Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS
• Sua unidade de registro de informações é o
procedimento ambulatorial realizado;
• Analisa cobertura, acesso, procedência e
fluxo dos usuários dos serviços de saúde;
• Foi implantado como instrumento de
ordenação do pagamento dos serviços ambulatoriais.
Outros sistema de
informação importantes
• SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica
• SISVAN – Sistema de Informações de
Vigilância Alimentar e Nutricional
• SI-PNI – Sistema de Informações do
Programa Nacional de Imunização
• SISÁGUA – Sistema de Informação de Vigilância da
Qualidade da Água para Consumo Humano
Melhorias nos Sistemas
Pode-se melhorar sua eficiência tomando-se as
seguintes medidas:
• Organização de uma rede de notificação nos serviços de saúde do
Município (descentralização);
• Identificação de serviços de saúde sentinelas;
• Capacitação de serviços de saúde para
responder às notificações;
• Treinamento dos profissionais de saúde
envolvidos com a notificação;
• Implementação da busca ativa de casos.
• Estímulo ao uso da informação e da informática
como subsídio à implantação do SUS no país.
Relação de endereços
Secretaria de Vigilância em Saúde – Ministério da Saúde
Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Edifício-Sede do Ministério da
Saúde
1º andar. CEP 70.058-900. Brasília/DF. Tel.: (61) 3315 3777
E-mail: svs@saude.gov.br Endereço eletrônico: www.saude.gov.br/svs
 
Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco
Praça Oswaldo Cruz, s/nº - Boa Vista. Recife/PE. CEP 50.050-210
Tels.: (81) 3412 6412/6413 Fax: (81) 3412 6366
 
Secretaria Municipal de Saúde de Pernambuco
Av. Cais do Apolo, 925, 13º andar. Recife/PE. CEP 50.030-903
Tels.: (81) 3232 8113 Fax: (81) 3425 8640
Bibliografia
• Curso Básico de Vigilância Epidemiológica (CBVE)
- SVS/MS / Ministério da Saúde, Secretaria de
Vigilância em Saúde. Brasília, 2005.
• Guia de Vigilância Epidemiológica / Ministério da
Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – 6. ed.
– Brasília, 2005.
• Vigilância em Saúde no SUS: fortalecendo a
capacidade de resposta aos velhos e novos
desafios / Ministério da Saúde, Secretaria de
Vigilância em Saúde. Brasília, 2006.
amalia.nascimento@ufpe.br

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  • 1. Conceitos e definições • Epidemiologia – de origem grega, significa: epi = sobre demo = população logia = estudo EPIDEMIOLOGIA é a ciência que estuda o processo saúde-doença na sociedade, analisando a distribuição e os fatores determinantes das doenças, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas especificas de prevenção, controle ou erradicação de doenças e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações de saúde.
  • 2. Sim, mas o que faz um Epidemiologista?
  • 3. O que faz um Epidemiologista? • O epidemiologista procura descobrir os fatores de risco relacionados de alguma forma com a doença ou o fenômeno em questão. • A fase mais importante do seu trabalho é propor medidas para o combate e prevenção das doenças, para preveni-las ou diminuí-las. • Assim, ele contribui de alguma forma para um mundo melhor!!!
  • 4. A N A T O Ç Õ E S : N o m e : E n d e r e ç o : I d a d e : A b a s t e c im e n t o d e Ág u a : E t c Estudo clássico de John Snow, no século XIX, que, durante a epidemia de cólera em Londres, mapeou os casos e os locais das bombas d’água, mostrando a contaminação da água como determinante na ocorrência do cólera. Legenda: Delimitação da área de ocorrência de óbito Localização das bombas de água Localização dos óbitos
  • 5. Mortes por cólera na região sul de Londres, conforme a fonte de abastecimento de água. Companhia de abastecimento de água Número de domicílios Número de mortes por cólera Mortes por 10.000 domicílios Southwark and Vauxhall 40.046 1.263 315 Lambeth 26.107 98 37 Outras áreas de Londres 256.423 1.422 59 Obs. A Companhia Southwark and Vauxhall coletava água em um trecho altamente contaminado do Rio Tâmisa.
  • 6. Vigilância Epidemiológica • Vigilância Epidemiológica é o conjunto de atividades que permite reunir a informação indispensável para conhecer, A QUALQUER MOMENTO, o comportamento ou história natural das doenças, bem como detectar ou prever alterações de seus fatores condicionantes, com o fim de recomendar oportunamente, sobre bases firmes, as medidas indicadas e eficientes que levem à prevenção e ao controle de determinadas doenças. Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/90)
  • 7. Vigilância Epidemiológica • Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE) é um subsistema do SUS, baseado na informação- decisão-controle de doenças e agravos específicos. Seus principais objetivos são elaborar, recomendar e avaliar as medidas de controle e o planejamento. • A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) objetiva o estabelecimento de sistemas de informação e análises que permitam o monitoramento do quadro sanitário do país e subsidiem a formulação, implementação e avaliação das ações de prevenção e controle de doenças e agravos, a definição de prioridades e a organização dos serviços e ações de saúde.
  • 9.
  • 10. Vigilância Epidemiológica no Mundo • 430 a 427 a.C - Praga de Atenas: – Relato de doença desconhecida dizimou aproximadamente um terço da população daquela cidade. • Antigo Testamento: – Adoção de medidas de isolamento para impuros. • Idade Média: – Práticas de isolamento das pessoas doentes, principalmente leprosos e acometidos pela peste.
  • 11. Vigilância Epidemiológica no Mundo • 1384 – Veneza, o porto da Europa: – Quarentena para tentar impedir que a Morte Negra, chegasse até a Europa. – Instituída, pela primeira vez, a notificação obrigatória dessa doença. – Estabelecidas medidas de isolamento para as pessoas, as embarcações e as mercadorias, fazendo surgir a vigilância exercida sobre as pessoas doentes. • Final da Idade Média: – Governos a adotar medidas de monitoramento sobre as doenças transmissíveis e a aplicação de normas sobre cemitérios e mercados, áreas consideradas de alto risco para o surgimento e a propagação das doenças contagiosas.
  • 12. Vigilância Epidemiológica no Brasil • Século XVII – Adoção de medidas para conter uma epidemia de febre amarela no porto de Recife. • 1808 – Quarentena devido à transferência da Coroa Portuguesa. • 1889 – Primeira Regulamentação dos Serviços de Saúde dos Portos, para tentar prevenir a chegada de epidemias e possibilitar um intercâmbio seguro de mercadorias.
  • 13. Vigilância Epidemiológica no Brasil • 1903 – Oswaldo Cruz assume a Direção Geral de Saúde do país. • 1904 - o Governo Federal assume responsabilidades: – Coordenar as ações de prevenção e controle das doenças transmissíveis; – Criar o Serviço de Profilaxia da Febre Amarela; – Instituir obrigatoriedade da vacina antivaríola. • 1941 – Programas sob a forma de campanhas, com serviços de saúde escassos e concentrados, quase exclusivamente, nas áreas urbanas.
  • 14. Vigilância Epidemiológica no Brasil • 1968 – Criação do Centro de Investigações Epidemiológicas (CIE) que aplica moderna vigilância • 1969 – Primeiro sistema nacional de notificação regular para um conjunto de doenças. • 1975 – V Conferência Nacional de Saúde propôs a criação do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE). • 1976 – Ministério da Saúde institui a notificação compulsória de casos e/ou óbitos de 14 doenças. • A partir de 1990 – Incorporação da vigilância de DANT e a municipalização do sistema (descentralização de responsabilidades e integralidade da prestação de serviços.)
  • 15. Funções da vigilância epidemiológica • Coleta de dados; • Processamento dos dados coletados; • Análise e interpretação dos dados processados; • Recomendação das medidas de controle apropriadas; • Promoção das ações de controle indicadas; • Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas; • Divulgação de informações pertinentes.
  • 16. 1.Coleta de dados e informações • O SVE trabalha diversos tipos de dados. • Sua base é a notificação de casos suspeitos e/ou confirmados de doenças, objetos de notificação compulsória, embora ele possa, também, utilizar dados de mortalidade ou dados de prontuários médicos.  A coleta de dados serve para subsidiar o processo de produção de INFORMAÇÃO PARA A AÇÃO.
  • 17. Notificação compulsória • Notificação compulsória consiste na comunicação obrigatória à autoridade sanitária da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde ou surto, feita por profissional de saúde ou qualquer cidadão, visando à adoção das medidas de intervenção. Ela possibilita a constatação de qualquer indício de elevação do número de casos de uma patologia, ou a introdução de outras doenças não incidentes no local e o diagnóstico de uma situação epidêmica inicial para a adoção imediata das medidas de controle.
  • 18. Aspectos da notificação • Notificar a simples suspeita da doença • A notificação tem de ser sigilosa • O envio dos instrumentos de coleta de notificação • Notificar a não-ocorrência de doenças de notificação compulsória (Notificação negativa ) A listagem das doenças de notificação nacional é estabelecida pelo Ministério da Saúde entre as consideradas de maior relevância sanitária para o país. Os dados correspondentes compõem o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).
  • 19. Portaria Nº 5, de 21 de fev. de 2006 Define a relação de doenças de notificação compulsória para todo o território nacional.
  • 20.
  • 21.
  • 22. Critérios para seleção de doenças e agravos prioritários a) Magnitude  b) Potencial de disseminação c) Transcendência - Severidade - Relevância social - Relevância econômica d) Vulnerabilidade  e) Compromissos internacionais  f) Epidemias, surtos e agravos inusitados
  • 23. Uso da Notificação Compulsória • Considerar a notificação compulsória como um conceito e não como uma listagem de doenças. • Isso porque para alcançar o status de notificação compulsória é imprescindível que exista uma política pública de controle ou de ações com relação à doença, sob o risco de se incorrer em erro grave. • É totalmente desprovida de senso lógico a vigilância de uma doença sem que isso deflagre, ou pelo menos subsidie, um conjunto de medidas de saúde pública.
  • 24. Importância da Notificação Notificação – obrigação dos profissionais de saúde! O desconhecimento de sua importância leva a não- notificação e descrédito nas ações que dela devem resultar. Sensibilização dos profissionais e das comunidades, visando melhoria dos dados coletados mediante o fortalecimento e ampliação da rede. Uso adequado das informações recebidas  bom funcionamento do sistema  conquista a confiança dos notificantes.
  • 25. Fontes de Dados da Vigilância Epidemiológica a) Dados demográficos, ambientais e socioeconômicos b) Dados de morbidade c) Dados de mortalidade d) Dados de ações de controle de doenças e de serviços de saúde e) Dados de laboratório f) Dados de uso de produtos biológicos, farmacológicos, químicos g) Rumores vindo da comunidade, notícias de jornais e outros meios de comunicação
  • 26. 2.Investigação de casos e epidemias • Seus objetivos principais são: I. Identificar fonte e modo de transmissão II. Identificar grupos expostos a maior risco III. Identificar fatores determinantes IV. Confirmar o diagnóstico V. Determinar as principais características epidemiológicas
  • 27. 3.Interpretação dos dados e análise de informações Os dados coletados pelos são consolidados e ordenados de acordo com as características de pessoa, de lugar e de tempo em tabelas, gráficos, mapas da área em estudo etc. A partir do processamento dos dados, deve-se realizar uma análise criteriosa, de maior ou menor complexidade, a depender da sua disponibilidade e da formação profissional da equipe, transformando-os em informação, capaz de orientar a adoção das medidas de controle.
  • 28. 4. Recomendações e Medidas de controle Logo após a identificação das fontes de infecção, dos modos de transmissão e da população exposta a elevado risco de infecção, dever-se-ão recomendar as medidas de controle. Devem ser implementadas imediatamente, pois esse é o objetivo primordial da maioria das investigações epidemiológicas. Essas medidas podem ser direcionadas para qualquer elo da cadeia epidemiológica – quer seja o agente, a fonte ou os reservatórios específicos, visando à interrupção da cadeia de transmissão ou à redução da suscetibilidade do hospedeiro.
  • 29. 5. Avaliação das medidas de controle • O impacto das ações de controle adotadas na ocorrência de novos casos pode ser avaliado relacionando-se a medida dessas ocorrências com alguns parâmetros, que variam com as ações desenvolvidas, como vacinação contra tétano e diminuição de casos da doença.
  • 30. 5. Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica • A avaliação de um sistema de vigilância epidemiológica deve-se iniciar pela análise da sua utilidade. Esta será estimada pela forma de o sistema gerar, como resposta, ações que propiciem o controle ou a prevenção de eventos adversos à saúde; ou o aprimoramento da compreensão do agravo que ele tem por objeto.
  • 31. 6. Retroalimentação do Sistema A disseminação da informação é útil para todos os setores e profissionais participantes do sistema de vigilância epidemiológica, especialmente da fonte geradora da doença sob investigação, visando à sua prevenção e controle. O contato pode ser pessoal, por telefone ou em reuniões periódicas realizadas nos serviços; ou ainda, mais comumente, por boletins informativos impressos, baseados nas notificações recebidas, investigações realizadas e medidas adotadas ou recomendadas para a situação. Além de motivar os notificantes, a retroalimentação do sistema propicia a coleta de subsídios para reformular normas e ações nos seus diversos níveis, assegurando a continuidade e aperfeiçoamento do processo.
  • 32. Investigação Epidemiológica de casos e epidemias • Quando deve ser iniciada? A investigação epidemiológica deve ser iniciada imediatamente após a notificação de casos isolados ou agregados de doenças/agravos, quer sejam suspeitos, clinicamente declarados ou mesmo contatos, para os quais, as autoridades sanitárias considerem necessário dispor de informações complementares.
  • 33. Investigação Epidemiológica de casos e epidemias • A investigação epidemiológica deve ser realizada sempre que ocorrer: a) Doença de notificação compulsória b) Número de casos que exceda à freqüência habitual c) Fonte comum de infecção d) Evolução severa e) Doença desconhecida na região
  • 34. Investigação Epidemiológica de casos e epidemias Investigação de casos de uma doença (atenção especial ao paciente): • Assistência médica ao paciente • Qualidade da assistência • Proteção individual • Proteção da população
  • 35. Investigação Epidemiológica de casos e epidemias Investigação de surtos e epidemias (identificar formas de interromper a doença e prevenir novos casos) • Epidemia X Surto – Epidemia – elevação do número de casos de uma doença ou agravo, em determinado lugar e período de tempo, caracterizando de forma clara um excesso em relação à freqüência esperada. – Surto – tipo de epidemia em que os casos se restringem a uma área geográfica pequena e bem delimitada ou a uma população institucionalizada (creches, quartéis, escolas, etc.).
  • 36. Investigação Epidemiológica de casos e epidemias Planejamento do trabalho de campo: • Apreender o conhecimento acerca da doença que se suspeita estar causando a epidemia; • Verificar o material e equipamentos necessários para realizar a investigação; • Prever a necessidade de viagens, insumos e outros recursos que dependam de aprovação de terceiros • Definir, junto aos superiores, seus papéis no processo de investigação; • Constituir equipes multiprofissionais, se necessário. • A equipe deve partir para o campo com informações acerca do encaminhamento de pacientes para tratamento, material para coleta de amostras biológicas, roteiro de procedimento de coletas, e transporte de amostras, laboratórios de referências,
  • 37. Investigação de surtos de doença transmitida por alimento (DTA) • Objetivo: determinar as circunstâncias nas quais o surto foi produzido e obter informações que possam orientar as medidas necessárias para evitar novos casos. • O DTA será registrado no formulário Inquérito Coletivo de Surto de Doença Transmitida por Alimento, disponível no SINAN: – Informar data e local provável onde as pessoas se contaminaram; – Nome, idade, condição clínica dos comensais (doentes e não doentes); – Data e hora da Refeição suspeita; – Data e Hora dos Primeiros sintomas; – Período de incubação da DTA; – Principais Sinais e sintomas; – Alimentos consumidos na refeição suspeita; – Exames laboratoriais dos comensais; – Evolução dos pacientes (cura ou óbito).
  • 38. Investigação de surtos de doença transmitida por alimento (DTA) • Orientações a serem feitas no momento da notificação: 1. evitar que os alimentos suspeitos continuem a ser consumidos ou vendidos; 2. guardar sob refrigeração todas as sobras de alimentos, na forma em que se encontram acondicionados, até a chegada do grupo encarregado da investigação; 3. preservar as embalagens e respectivos acondicionamentos, quando a suspeita estiver relacionada a produtos industrializados; 4. orientar os doentes a não se automedicarem, mas, sim, a procurarem o serviço de saúde.
  • 39. Investigação de surtos de doença transmitida por alimento (DTA) Principais Dificuldades desde sua implantação • Situação operacional do SVE das DTA • Etiologia dos surtos ignorada – Problema na coleta de amostras – Falta de tecnologia em laboratórios para a análise Entre 1999 e 2005, no Brasil foram notificados cerca de 4 mil surtos de doenças transmitidas por alimentos, com cerca de 78 mil pessoas acometidas e registro de 47 óbitos.
  • 40. Mãos à obra! Elabore um roteiro de investigação.
  • 41. Etapas de investigação de casos 1. Coleta de dados sobre os casos 2. Busca de pistas 3. Busca ativa de casos 4. Processamento e análises parciais dos dados 5. Encerramento de casos 6. Relatório final
  • 42. Etapas de investigação de epidemia ou surto 1. Confirmação do diagnóstico da doença e existência de epidemia ou surto 2. Caracterização da epidemia e formulação de hipóteses preliminares 3. Análises parciais 4. Busca ativa de casos e de dados adicionais 5. Análise final 6. Medidas de controle 7. Relatório final e Divulgação
  • 43. Etapas da investigação de DTA 1. Confirmação do diagnóstico da doença e existência do surto 2. Caracterização da epidemia e formulação de hipóteses preliminares 3. Análise parcial, busca ativa de casos e de dados adicionais 4. Medidas de prevenção e controle 5. Processamento e análise final 6. Relatório final e divulgação
  • 44. Sistema de informação em vigilância em saúde • SINAN Sistema de Informação de Agravos de Notificação • O mais importante sistema para a vigilância epidemiológica; • Tem o objetivo de coletar e processar dados sobre agravos de notificação em todo o território nacional, desde o nível local; • O sistema é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória.
  • 45. Sistema de informação em vigilância em saúde • SIM Sistema de Informações sobre Mortalidade • Seu instrumento de coleta é a Declaração de Óbito; • Fonte principal de dados, quando há falhas no SINAN; • Complementar, por dispor sobre as características de pessoa, tempo e lugar, assistência prestada ao paciente, causas básicas e associadas de óbito, extremamente relevantes e muito utilizadas no diagnóstico da situação de saúde da população.
  • 46. Sistema de informação em vigilância em saúde • SINASC Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos • Seu documento básico é a Declaração de Nascidos Vivos; • Propicia dados sobre gravidez, parto e condições da criança ao nascer.
  • 47. Sistema de informação em vigilância em saúde • SIH/SUS Sistema de Informações Hospitalares • Seu instrumento é a Autorização de Internação Hospitalar; • Fonte de informações das doenças que requerem internação; • De extrema importância para o conhecimento do perfil dos atendimentos na rede hospitalar: atendimentos, diagnóstico da internação, condição da alta, valores pagos e etc.
  • 48. Sistema de informação em vigilância em saúde • SAI/SUS Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS • Sua unidade de registro de informações é o procedimento ambulatorial realizado; • Analisa cobertura, acesso, procedência e fluxo dos usuários dos serviços de saúde; • Foi implantado como instrumento de ordenação do pagamento dos serviços ambulatoriais.
  • 49. Outros sistema de informação importantes • SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica • SISVAN – Sistema de Informações de Vigilância Alimentar e Nutricional • SI-PNI – Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização • SISÁGUA – Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano
  • 50. Melhorias nos Sistemas Pode-se melhorar sua eficiência tomando-se as seguintes medidas: • Organização de uma rede de notificação nos serviços de saúde do Município (descentralização); • Identificação de serviços de saúde sentinelas; • Capacitação de serviços de saúde para responder às notificações; • Treinamento dos profissionais de saúde envolvidos com a notificação; • Implementação da busca ativa de casos. • Estímulo ao uso da informação e da informática como subsídio à implantação do SUS no país.
  • 51. Relação de endereços Secretaria de Vigilância em Saúde – Ministério da Saúde Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Edifício-Sede do Ministério da Saúde 1º andar. CEP 70.058-900. Brasília/DF. Tel.: (61) 3315 3777 E-mail: svs@saude.gov.br Endereço eletrônico: www.saude.gov.br/svs   Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco Praça Oswaldo Cruz, s/nº - Boa Vista. Recife/PE. CEP 50.050-210 Tels.: (81) 3412 6412/6413 Fax: (81) 3412 6366   Secretaria Municipal de Saúde de Pernambuco Av. Cais do Apolo, 925, 13º andar. Recife/PE. CEP 50.030-903 Tels.: (81) 3232 8113 Fax: (81) 3425 8640
  • 52. Bibliografia • Curso Básico de Vigilância Epidemiológica (CBVE) - SVS/MS / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, 2005. • Guia de Vigilância Epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – 6. ed. – Brasília, 2005. • Vigilância em Saúde no SUS: fortalecendo a capacidade de resposta aos velhos e novos desafios / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, 2006.
  • 53.