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Vigilância Epidemiológica - 2007




                                                                                                    Informação - SUS


                                                                                   Dados
                                                     Diagrama Np – ESF6                                        SIS
                                                12
                                                10
                                                 8                                      f(x) = 59x+35
                                                 6
                                                 4
                                                 2
                                                 0                                 010101
                                                     1   2   3   4   5    6        000010
                                                                                   000111
                                                                                   010101
                                                                                   010001            p = n.Z/∑d
                                                                                   010110
                                   MÓDULO V
                                   VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NA ESF



              Projeto de Epidemiologia Eletrônica Aplicada à Gestão Municipal do SUS.
              Igor Lemos Alves.
                                                                                             ∑-pidemiologist ®
              Contato: Gestor.SUS@gmail.com                                                        Gestor.SUS@gmail.com
                                                                                                          Igor Alves
Vigilância Epidemiológica - 2007




                                   MÓDULO V
                                   VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NA ESF
                                   Faculdade São Camilo - 2007




                                                                 Gestor.SUS@gmail.com
                                                                        Igor Alves
Vigilância Epidemiológica - 2007




               ‘... LORSQUE TIM A SENTI UN SERREMENT DANS SA POITRINE, IL A DÉCIDÉ
               D’ATTENDRE POUR VOIR SI LA DOULEUR ALLAIT S’ESTOMPER.
               IL A CONTINUÉ À TRAVAILLER AFIN DE RESPECTER L’ÉCHÉANCE.
               TIM N’A PAS RÉALISÉ QU’IL VENAIT D’ÊTRE VICTIME D’UNE CRISE
               CARDIAQUE. À L’AUTRE BOUT DE LA VILLE, JOHN A RESSENTI LES MÊMES
               SYMPTÔMES. IL S’EST RAPPELÉ QU’IL S’AGISSAIT LÀ DES SIGNES D’UNE
               CRISE CARDIAQUE ET A APPELÉ LE 911 TOUT DE SUITE. EN RAISON DU
               RETARD     QUE    TIM A MIS POUR RECEVOIR DES SOINS,
               LE MUSCLE CARDIAQUE A SUBI DE PLUS GRANDS DOMMAGES. JOHN, LUI,
               S’EN EST SORTI INDEMNE.’




               (LES SOINS DE SANTÉ, CIHI - 2006, CANADÁ)




                                                                        Gestor.SUS@gmail.com
                                                                               Igor Alves
Vigilância Epidemiológica - 2007




                                   TÓPICOS DE ESTUDO

       No módulo de Vigilância Epidemiológica abordaremos os
       seguintes assuntos:

        Contextualização - Histórico
        Estatística Básica – Tratamento Descritivo dos dados.

        Tendências Históricas – Gráficos de Controle.




                                                            Gestor.SUS@gmail.com
                                                                   Igor Alves
Vigilância Epidemiológica - 2007




                                   VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA




                                                               Gestor.SUS@gmail.com
                                                                      Igor Alves
Vigilância Epidemiológica - 2007




                                   CONTEXTUALIZAÇÃO




                   O que é VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA? Qual
                             a origem da expressão?




                                                             Gestor.SUS@gmail.com
                                              Pensando ...
                                                                    Igor Alves
Vigilância Epidemiológica - 2007




                                   CONTEXTUALIZAÇÃO




                          Então vejamos um pouco da história da
                              VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA




                                                             Gestor.SUS@gmail.com
                                                                    Igor Alves
Vigilância Epidemiológica - 2007




                                   CONTEXTUALIZAÇÃO

           Qual a origem da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA?

                  As primeiras intervenções estatais no campo da prevenção e
                   controle de doenças consistiam na organização de Campanhas
                   Sanitárias pontuais cujo modelo operacional baseava-se em
                   atuações verticais, sob forte inspiração militar e com fases
                   bem estabelecidas:
                      Preparatória
                      De ataque

                      De consolidação

                      De manutenção




                                                                       Gestor.SUS@gmail.com
                                                                              Igor Alves
Vigilância Epidemiológica - 2007




                                       CONTEXTUALIZAÇÃO

           Qual a origem da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA?

                  As primeiras intervenções estatais no campo da prevenção e
                   controle de doenças consistiam na organização de Campanhas
                   Sanitárias pontuais cujo modelo operacional baseava-se em
                   atuações verticais, sob forte inspiração militar e com fases
                   bem estabelecidas:
                      Preparatória
                      De ataque

                      De consolidação

                      De manutenção


                                   Observe que a Vigilância Epidemiológica não
                                     era considerada como fase operacional.

                                                                                 Gestor.SUS@gmail.com
                                                                                        Igor Alves
Vigilância Epidemiológica - 2007




                                   CONTEXTUALIZAÇÃO

           Qual a origem da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA?

                  A expressão “VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA” passou a ser
                   aplicada ao controle de doenças transmissíveis na década de
                   1950, para designar uma série de atividades subsequentes a
                   fase de ataque da Campanha de Erradicação da Malária vindo a
                   designar-se como uma de suas fases constitutivas.




                                                                       Gestor.SUS@gmail.com
                                                                              Igor Alves
Vigilância Epidemiológica - 2007




                                   CONTEXTUALIZAÇÃO

           Qual a origem da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA?

               Logo a expressão “VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA” significava a
                observação sistemática e ativa de casos suspeitos ou
                confirmados de doenças transmissíveis e de seus contatos.
               Tratava-se portanto de vigilância de pessoas com base em
                medidas de isolamento ou de quarentena aplicadas
                individualmente e não de forma coletiva.




                                                                  Gestor.SUS@gmail.com
                                                                         Igor Alves
Vigilância Epidemiológica - 2007




                                   CONTEXTUALIZAÇÃO

           Qual a origem da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA?

               O programa de erradicação da VARÍOLA trouxe novos
                conceitos para a prática da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA.
               Na década 1960 o programa de erradicação da VARÍOLA
                instituiu uma fase de VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA que se
                seguia a fase de vacinação em massa da população. Pretendia
                mediante busca ativa de casos de VARÍOLA a detecção precoce
                de surtos e o bloqueio imediato da transmissão da doença.



               Essa NOVA ABORDAGEM METODOLÓGICA DA VIGILÂNCIA
                EPIDEIOLÓGICA consagrou-se como fundamental para a
                      erradicação da varíola em escala MUNDIAL.
                                                                   Gestor.SUS@gmail.com
                                                                          Igor Alves
Vigilância Epidemiológica - 2007




                                   CONTEXTUALIZAÇÃO

           Qual a origem da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA?

                  Em 1968 na 21º Assembléia Mundial de Saúde a VIGILÂNCIA
                   EPIDEMIOLÓGICA foi tema central e teve seu conceito bem
                   estabelecido e ampliado para a aplicação em vários outros
                   problemas de saúde pública, além das doenças transmissíveis,
                   tais como:
                  Comportamentos como fatores de risco
                  Riscos Ambientais
                  Doenças Relacionadas ao Trabalho
                  Acidentes
                  Etc

                                                                       Gestor.SUS@gmail.com
                                                                              Igor Alves
Vigilância Epidemiológica - 2007




                                   CONTEXTUALIZAÇÃO

           Qual a origem da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA?

                  No Brasil a CAMPANHA DE ERRADICAÇÃO DA VARÍOLA (1966 –
                   1973) é reconhecida como o marco da institucionalização da
                   VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA no país.




                                       Fomentou e apoiou a organização de
                                    Unidades de VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
                                        nas secretarias estaduais de saúde.




                                                                      Gestor.SUS@gmail.com
                                                                             Igor Alves
Vigilância Epidemiológica - 2007




                                         CONTEXTUALIZAÇÃO

           Qual a origem da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA?

                  O modelo da CAMPANHA DE ERRADICAÇÃO DA VARÍOLA
                   inspirou a Fundação Serviços de Saúde Pública (FESP) a
                   organizar em 1969 um sistema de notificação semanal de
                   doenças selecionadas e a disseminar informações pertinentes
                   em um boletim epidemiológico de circulação quinzenal.



                                   Iniciou-se a idéia de:

                                   -Semana Epidemiológica
                                   -Doenças de Notificação Compulsória
                                   -Disseminação de Informação
                                                                         Gestor.SUS@gmail.com
                                                                                Igor Alves
Vigilância Epidemiológica - 2007




                                   CONTEXTUALIZAÇÃO

           Qual a origem da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA?

               Graças a FESP estava criado o sistema que permitiria o futuro
                desenvolvimento de ações de grande impacto no controle de
                doenças evitáveis por imunização.
               O primeiro resultado deste esforço foi o controle da
                POLIOMIELITE no Brasil no ano de 1980 e no continente
                americano em 1994.




                                                                     Gestor.SUS@gmail.com
                                                                            Igor Alves
Vigilância Epidemiológica - 2007




                                   CONTEXTUALIZAÇÃO

           Qual a origem da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA?

               Por recomendação da 5ª Conferência Nacional de Saúde em
                1975 o Ministério da Saúde instituiu o SISTEMA NACIONAL DE
                VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (SNVE) por meio da Lei 6.259/75
                e Decreto 78.231/76.
               Esses documentos tornaram obrigatórias as notificações de
                doenças transmissíveis selecionadas .
               Em 1977 foi criado o primeiro MANUAL DE VIGILÂNCIA
                EPIDEMIOLÓGICA onde contava toda a metodologia de
                controle no âmbito de programas específicos.



                                                                  Gestor.SUS@gmail.com
                                                                         Igor Alves
Vigilância Epidemiológica - 2007




                                   CONTEXTUALIZAÇÃO

           Qual a origem da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA?

               O atual SUS incorporou o SNVE definindo na Lei 8080/90 a
                VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA como:
                “um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a
                detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores
                determinantes e condicionantes de saúde individual ou
                coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas
                de prevenção e controle das doenças ou agravos”
               Além de ampliar o conceito de VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
                as suas ações agora devem ser desenvolvidas desde o nível
                mais baixo dos serviços de saúde – ou seja nas ESF.


                                                                    Gestor.SUS@gmail.com
                                                                           Igor Alves
Vigilância Epidemiológica - 2007




                                   CONTEXTUALIZAÇÃO

           Qual a origem da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA?

                  Como a mudança do perfil epidemiológico de qualquer
                   população muda com o tempo e a o Brasil esta bem diferente
                   de quando foram criados as normas operacionais da
                   VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, hoje discute-se a inclusão de
                   doenças não transmissíveis ou fatores de riscos tais como:
                      crônico-degenerativas,
                      violência,

                      acidentes de trânsito,

                      DORTs

                      Etc




                                                                     Gestor.SUS@gmail.com
                                                                            Igor Alves
Vigilância Epidemiológica - 2007




                                   CONTEXTUALIZAÇÃO

           O que é VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA?

                  Em resumo a ação de se acompanhar as ocorrências de
                   doenças ou de seus fatores causais, nas coletividades
                   HUMANAS ou em ANIMAIS com o intuito de se prevenir a sua
                   disseminação.

                  Esta embasada na coleta de dados para o desencadeamento de
                   ações de prevenção e controle.


                                    Informação para Ação


                                                                     Gestor.SUS@gmail.com
                                                                            Igor Alves
Vigilância Epidemiológica - 2007




                                   CONTEXTUALIZAÇÃO

           Áreas associadas à VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA.

                  É impossível dissociar a VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA      da
                   ESTATÍSTICA e da COMPUTAÇÃO (INFORMÁTICA).




                                                                  Gestor.SUS@gmail.com
                                                                         Igor Alves
Vigilância Epidemiológica - 2007




                                   CONTEXTUALIZAÇÃO




                            Qual a função da VIGILÂNCIA
                       EPIDEMIOLÓGICA? Qual o seu método de
                                     operação?




                                                             Gestor.SUS@gmail.com
                                              Pensando ...
                                                                    Igor Alves
Vigilância Epidemiológica - 2007




                                           TEORIA

           Função
                  Fornecer Informação para quem tem a responsabilidade de
                   decidir sobre a execução de ações de controle de doenças e
                   agravos.
                  Constitui também como um importante instrumento para o
                   planejamento, a organização e operacionalização dos serviços
                   de saúde e atividades técnicas correlatas.
                  São funções específicas da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA:
                      Coleta, Processamento, Análise e Interpretação de Dados
                      Recomendação de Medidas de Controle Adequadas Para Cada Agravo

                      Promoção de Ações de Controle Indicadas

                      Avaliação da Eficácia e Efetividade das Medidas Adotadas

                      Divulgação de Informações Pertinentes




                                                                             Gestor.SUS@gmail.com
                                                                                    Igor Alves
Vigilância Epidemiológica - 2007




                                   CONTEXTUALIZAÇÃO




                      Como todas essas funções se desenvolvem
                                  ao nível da ESF?




                                                             Gestor.SUS@gmail.com
                                              Pensando ...
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Vigilância Epidemiológica - 2007




                                   CONTEXTUALIZAÇÃO


                   Para essa pergunta ainda não existe
                   resposta pois ela ainda está se construindo.
                   Talvez dentro de alguns anos, os futuros
                   estudantes de saúde pública estejam
                   aprendendo a maneira de fazer VIGILÂNCIA
                   EPIDEMIOLÓGICA ao nível das ESF, nas
                   páginas de um manual publicado pelo
                   ministério da Saúde. Hoje não.



                                                             Gestor.SUS@gmail.com
                                              Pensando ...
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Vigilância Epidemiológica - 2007




                                              TEORIA

           Função
                  Análise das mudanças de frequência (incidência, mortalidade e
                   etc) de uma certa doença num longo período de tempo.
                        Geralmente uma Década


                                                           Ou mais ou menos



                  Não existe um critério rígido que determine o tempo mínimo
                   de observação necessário para detectar alguma alteração no
                   padrão de evolução de uma doença.
                        Depende do seu BD disponível


                                                            Meses ou anos

                                                                              Gestor.SUS@gmail.com
                                                                                     Igor Alves
Vigilância Epidemiológica - 2007




                                                             EXERCÍCIO


                                                        Incidência de Dengue no Município do RJ, 1986-1996
                                      1986     1987       1988    1989     1990    1991    1992     1993     1994   1995      1996
                             Jan        0      100,52     0,88     0,38    0,51   372,32    4,9     0,66     0,13    8,5      2,97
                             Fev        0      204,44      0,5     0,06    0,53    221,6   3,67     0,35     0,04   96,88     3,12
                            Mar         0      238,71     0,37     1,1     0,94   172,43   2,52     1,57     0,07   162,15    13,47
                             Abr      11,29    136,76     0,31     2,68   11,33   119,51   1,15     0,42     0,13   71,82     27,16
                             Mai      104,01   60,83      0,63     2,2    25,63    39,49   0,93     0,22     0,09    21,5     12,01
                             Jun      79,82    21,75      0,26     1,04   30,31    16,81   0,44     0,07     0,16    5,82     3,84
                             Jul      29,09     5,93      0,51     0,74   19,98     4,03   0,64     0,02     0,51     3,3      1,1
                             Ago       8,57     0,75      0,55     0,18    7,52    1,61    0,49     0,15     0,25    1,34     1,46
                             Set       3,44     0,31      0,86     0,18    4,09    1,56    0,44     0,2      0,27    0,83     3,44
                             Out       0,87     0,29      0,02     0,18    3,28    2,09    0,73     0,13     0,2     1,11     0,79
                            Nov        1,65     0,64      0,04     0,08   31,88    2,14    1,32     0,16     0,24    1,9      0,88
                             Dez      24,72     0,68      0,12     0,08    81,4    3,06    0,77     0,2      0,69    2,08     3,96
                            Ano       263,46   771,61     5,05     8,9    217,4   956,65    18      4,15     2,78   377,23    74,2




                                   Diante de uma tabela que mostra a distribuição da incidência da
                                   dengue entre os meses dos últimos dez anos precisamos
                                   determinar quais foram os anos epidêmicos para excluí-lo da
                                   elaboração da carta de controle.




                                                                                                                             Gestor.SUS@gmail.com
                                                                                                                                    Igor Alves
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                                                            EXERCÍCIO


                                                       Incidência de Dengue no Município do RJ, 1986-1996
                                      1986    1987       1988    1989     1990    1991    1992     1993     1994   1995      1996
                             Jan       0      100,52     0,88     0,38    0,51   372,32    4,9     0,66     0,13    8,5      2,97
                             Fev       0      204,44      0,5     0,06    0,53    221,6   3,67     0,35     0,04   96,88     3,12
                            Mar        0      238,71     0,37     1,1     0,94   172,43   2,52     1,57     0,07   162,15    13,47
                             Abr      11,29   136,76     0,31     2,68   11,33   119,51   1,15     0,42     0,13   71,82     27,16
                             Mai     104,01   60,83      0,63     2,2    25,63    39,49   0,93     0,22     0,09    21,5     12,01
                             Jun      79,82   21,75      0,26     1,04   30,31    16,81   0,44     0,07     0,16    5,82     3,84
                             Jul      29,09    5,93      0,51     0,74   19,98     4,03   0,64     0,02     0,51     3,3      1,1
                             Ago      8,57     0,75      0,55     0,18    7,52    1,61    0,49     0,15     0,25    1,34     1,46
                             Set      3,44     0,31      0,86     0,18    4,09    1,56    0,44     0,2      0,27    0,83     3,44
                             Out      0,87     0,29      0,02     0,18    3,28    2,09    0,73     0,13     0,2     1,11     0,79
                            Nov       1,65     0,64      0,04     0,08   31,88    2,14    1,32     0,16     0,24    1,9      0,88
                             Dez      24,72    0,68      0,12     0,08    81,4    3,06    0,77     0,2      0,69    2,08     3,96
                            Ano      263,46   771,61     5,05     8,9    217,4   956,65    18      4,15     2,78   377,23    74,2




                                   Qual seria o primeiro passo para determinar os períodos
                                   epidêmicos?




                                                                                                                            Gestor.SUS@gmail.com
                                                                                                                                   Igor Alves
Vigilância Epidemiológica - 2007




                                                             EXERCÍCIO


                                                                             CV(%)
                                         1,8

                                         1,6

                                         1,4

                                         1,2

                                         1,0

                                         0,8

                                         0,6

                                         0,4

                                         0,2

                                         0,0
                                               1986   1987   1988   1989   1990   1991   1992   1993   1994   1995   1996




                                   Com esse gráfico escolhemos quais os anos que apresentaram uma
                                   alteração no padrão de ocorrência de Dengue.




                                                                                                                            Gestor.SUS@gmail.com
                                                                                                                                   Igor Alves
Vigilância Epidemiológica - 2007




                                                                  EXERCÍCIO


                                                            Incidência de Dengue no Município do RJ, 1986-1996
                        400
                                                                                             372,32
                        350

                        300

                        250                     238,71                                       221,6
                        200          204,44
                                                                                             172,43                                  162,15
                        150        100,52       136,76                         81,4           119,51
                                104,01
                        100         79,82                                    31,88                                         96,88
                                                 60,83                                                                               71,82
                         50          29,09                                   30,31             39,49                                       27,16
                                                  21,75                  25,63                  16,81                       8,5      21,5
                          0
                              1986



                                         1987



                                                         1988



                                                                  1989



                                                                          1990



                                                                                      1991



                                                                                                      1992



                                                                                                             1993



                                                                                                                    1994



                                                                                                                              1995



                                                                                                                                          1996
                                                                                                                                              Gestor.SUS@gmail.com
                                                                                                                                                     Igor Alves
Vigilância Epidemiológica - 2007




                                                                EXERCÍCIO


                                                  CV . MdRel           Md Rel            Md+1S          Md+2S          Md       CV(%)
                         600,0


                         500,0                                                               516,3


                         400,0
                                             373,1
                         300,0
                                                                                                                               223,8
                         200,0     148,8

                         100,0
                                                                                  99,9
                                                          1,2    3,8                                   6,2      1,8    0,8                   33,7
                           0,0
                                    1986   1987        1988      1989           1990      1991       1992       1993    1994   1995       1996
                        -100,0




                                   Com esse gráfico escolhemos quais os anos que
                                   apresentaram uma alteração no padrão de ocorrência de
                                   Dengue.



                                                                                                                                        Gestor.SUS@gmail.com
                                                                                                                                               Igor Alves
Vigilância Epidemiológica - 2007




                                   CONTINUAÇÃO




                                     Próximo módulo




                                                      Gestor.SUS@gmail.com
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VigEp-2007

  • 1. Vigilância Epidemiológica - 2007 Informação - SUS Dados Diagrama Np – ESF6 SIS 12 10 8 f(x) = 59x+35 6 4 2 0 010101 1 2 3 4 5 6 000010 000111 010101 010001 p = n.Z/∑d 010110 MÓDULO V VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NA ESF Projeto de Epidemiologia Eletrônica Aplicada à Gestão Municipal do SUS. Igor Lemos Alves. ∑-pidemiologist ® Contato: Gestor.SUS@gmail.com Gestor.SUS@gmail.com Igor Alves
  • 2. Vigilância Epidemiológica - 2007 MÓDULO V VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NA ESF Faculdade São Camilo - 2007 Gestor.SUS@gmail.com Igor Alves
  • 3. Vigilância Epidemiológica - 2007 ‘... LORSQUE TIM A SENTI UN SERREMENT DANS SA POITRINE, IL A DÉCIDÉ D’ATTENDRE POUR VOIR SI LA DOULEUR ALLAIT S’ESTOMPER. IL A CONTINUÉ À TRAVAILLER AFIN DE RESPECTER L’ÉCHÉANCE. TIM N’A PAS RÉALISÉ QU’IL VENAIT D’ÊTRE VICTIME D’UNE CRISE CARDIAQUE. À L’AUTRE BOUT DE LA VILLE, JOHN A RESSENTI LES MÊMES SYMPTÔMES. IL S’EST RAPPELÉ QU’IL S’AGISSAIT LÀ DES SIGNES D’UNE CRISE CARDIAQUE ET A APPELÉ LE 911 TOUT DE SUITE. EN RAISON DU RETARD QUE TIM A MIS POUR RECEVOIR DES SOINS, LE MUSCLE CARDIAQUE A SUBI DE PLUS GRANDS DOMMAGES. JOHN, LUI, S’EN EST SORTI INDEMNE.’ (LES SOINS DE SANTÉ, CIHI - 2006, CANADÁ) Gestor.SUS@gmail.com Igor Alves
  • 4. Vigilância Epidemiológica - 2007 TÓPICOS DE ESTUDO No módulo de Vigilância Epidemiológica abordaremos os seguintes assuntos:  Contextualização - Histórico  Estatística Básica – Tratamento Descritivo dos dados.  Tendências Históricas – Gráficos de Controle. Gestor.SUS@gmail.com Igor Alves
  • 5. Vigilância Epidemiológica - 2007 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Gestor.SUS@gmail.com Igor Alves
  • 6. Vigilância Epidemiológica - 2007 CONTEXTUALIZAÇÃO O que é VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA? Qual a origem da expressão? Gestor.SUS@gmail.com Pensando ... Igor Alves
  • 7. Vigilância Epidemiológica - 2007 CONTEXTUALIZAÇÃO Então vejamos um pouco da história da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Gestor.SUS@gmail.com Igor Alves
  • 8. Vigilância Epidemiológica - 2007 CONTEXTUALIZAÇÃO  Qual a origem da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA?  As primeiras intervenções estatais no campo da prevenção e controle de doenças consistiam na organização de Campanhas Sanitárias pontuais cujo modelo operacional baseava-se em atuações verticais, sob forte inspiração militar e com fases bem estabelecidas:  Preparatória  De ataque  De consolidação  De manutenção Gestor.SUS@gmail.com Igor Alves
  • 9. Vigilância Epidemiológica - 2007 CONTEXTUALIZAÇÃO  Qual a origem da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA?  As primeiras intervenções estatais no campo da prevenção e controle de doenças consistiam na organização de Campanhas Sanitárias pontuais cujo modelo operacional baseava-se em atuações verticais, sob forte inspiração militar e com fases bem estabelecidas:  Preparatória  De ataque  De consolidação  De manutenção Observe que a Vigilância Epidemiológica não era considerada como fase operacional. Gestor.SUS@gmail.com Igor Alves
  • 10. Vigilância Epidemiológica - 2007 CONTEXTUALIZAÇÃO  Qual a origem da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA?  A expressão “VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA” passou a ser aplicada ao controle de doenças transmissíveis na década de 1950, para designar uma série de atividades subsequentes a fase de ataque da Campanha de Erradicação da Malária vindo a designar-se como uma de suas fases constitutivas. Gestor.SUS@gmail.com Igor Alves
  • 11. Vigilância Epidemiológica - 2007 CONTEXTUALIZAÇÃO  Qual a origem da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA?  Logo a expressão “VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA” significava a observação sistemática e ativa de casos suspeitos ou confirmados de doenças transmissíveis e de seus contatos.  Tratava-se portanto de vigilância de pessoas com base em medidas de isolamento ou de quarentena aplicadas individualmente e não de forma coletiva. Gestor.SUS@gmail.com Igor Alves
  • 12. Vigilância Epidemiológica - 2007 CONTEXTUALIZAÇÃO  Qual a origem da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA?  O programa de erradicação da VARÍOLA trouxe novos conceitos para a prática da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA.  Na década 1960 o programa de erradicação da VARÍOLA instituiu uma fase de VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA que se seguia a fase de vacinação em massa da população. Pretendia mediante busca ativa de casos de VARÍOLA a detecção precoce de surtos e o bloqueio imediato da transmissão da doença. Essa NOVA ABORDAGEM METODOLÓGICA DA VIGILÂNCIA EPIDEIOLÓGICA consagrou-se como fundamental para a erradicação da varíola em escala MUNDIAL. Gestor.SUS@gmail.com Igor Alves
  • 13. Vigilância Epidemiológica - 2007 CONTEXTUALIZAÇÃO  Qual a origem da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA?  Em 1968 na 21º Assembléia Mundial de Saúde a VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA foi tema central e teve seu conceito bem estabelecido e ampliado para a aplicação em vários outros problemas de saúde pública, além das doenças transmissíveis, tais como:  Comportamentos como fatores de risco  Riscos Ambientais  Doenças Relacionadas ao Trabalho  Acidentes  Etc Gestor.SUS@gmail.com Igor Alves
  • 14. Vigilância Epidemiológica - 2007 CONTEXTUALIZAÇÃO  Qual a origem da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA?  No Brasil a CAMPANHA DE ERRADICAÇÃO DA VARÍOLA (1966 – 1973) é reconhecida como o marco da institucionalização da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA no país. Fomentou e apoiou a organização de Unidades de VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA nas secretarias estaduais de saúde. Gestor.SUS@gmail.com Igor Alves
  • 15. Vigilância Epidemiológica - 2007 CONTEXTUALIZAÇÃO  Qual a origem da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA?  O modelo da CAMPANHA DE ERRADICAÇÃO DA VARÍOLA inspirou a Fundação Serviços de Saúde Pública (FESP) a organizar em 1969 um sistema de notificação semanal de doenças selecionadas e a disseminar informações pertinentes em um boletim epidemiológico de circulação quinzenal. Iniciou-se a idéia de: -Semana Epidemiológica -Doenças de Notificação Compulsória -Disseminação de Informação Gestor.SUS@gmail.com Igor Alves
  • 16. Vigilância Epidemiológica - 2007 CONTEXTUALIZAÇÃO  Qual a origem da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA?  Graças a FESP estava criado o sistema que permitiria o futuro desenvolvimento de ações de grande impacto no controle de doenças evitáveis por imunização.  O primeiro resultado deste esforço foi o controle da POLIOMIELITE no Brasil no ano de 1980 e no continente americano em 1994. Gestor.SUS@gmail.com Igor Alves
  • 17. Vigilância Epidemiológica - 2007 CONTEXTUALIZAÇÃO  Qual a origem da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA?  Por recomendação da 5ª Conferência Nacional de Saúde em 1975 o Ministério da Saúde instituiu o SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (SNVE) por meio da Lei 6.259/75 e Decreto 78.231/76.  Esses documentos tornaram obrigatórias as notificações de doenças transmissíveis selecionadas .  Em 1977 foi criado o primeiro MANUAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA onde contava toda a metodologia de controle no âmbito de programas específicos. Gestor.SUS@gmail.com Igor Alves
  • 18. Vigilância Epidemiológica - 2007 CONTEXTUALIZAÇÃO  Qual a origem da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA?  O atual SUS incorporou o SNVE definindo na Lei 8080/90 a VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA como: “um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos”  Além de ampliar o conceito de VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA as suas ações agora devem ser desenvolvidas desde o nível mais baixo dos serviços de saúde – ou seja nas ESF. Gestor.SUS@gmail.com Igor Alves
  • 19. Vigilância Epidemiológica - 2007 CONTEXTUALIZAÇÃO  Qual a origem da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA?  Como a mudança do perfil epidemiológico de qualquer população muda com o tempo e a o Brasil esta bem diferente de quando foram criados as normas operacionais da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, hoje discute-se a inclusão de doenças não transmissíveis ou fatores de riscos tais como:  crônico-degenerativas,  violência,  acidentes de trânsito,  DORTs  Etc Gestor.SUS@gmail.com Igor Alves
  • 20. Vigilância Epidemiológica - 2007 CONTEXTUALIZAÇÃO  O que é VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA?  Em resumo a ação de se acompanhar as ocorrências de doenças ou de seus fatores causais, nas coletividades HUMANAS ou em ANIMAIS com o intuito de se prevenir a sua disseminação.  Esta embasada na coleta de dados para o desencadeamento de ações de prevenção e controle. Informação para Ação Gestor.SUS@gmail.com Igor Alves
  • 21. Vigilância Epidemiológica - 2007 CONTEXTUALIZAÇÃO  Áreas associadas à VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA.  É impossível dissociar a VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA da ESTATÍSTICA e da COMPUTAÇÃO (INFORMÁTICA). Gestor.SUS@gmail.com Igor Alves
  • 22. Vigilância Epidemiológica - 2007 CONTEXTUALIZAÇÃO Qual a função da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA? Qual o seu método de operação? Gestor.SUS@gmail.com Pensando ... Igor Alves
  • 23. Vigilância Epidemiológica - 2007 TEORIA  Função  Fornecer Informação para quem tem a responsabilidade de decidir sobre a execução de ações de controle de doenças e agravos.  Constitui também como um importante instrumento para o planejamento, a organização e operacionalização dos serviços de saúde e atividades técnicas correlatas.  São funções específicas da VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA:  Coleta, Processamento, Análise e Interpretação de Dados  Recomendação de Medidas de Controle Adequadas Para Cada Agravo  Promoção de Ações de Controle Indicadas  Avaliação da Eficácia e Efetividade das Medidas Adotadas  Divulgação de Informações Pertinentes Gestor.SUS@gmail.com Igor Alves
  • 24. Vigilância Epidemiológica - 2007 CONTEXTUALIZAÇÃO Como todas essas funções se desenvolvem ao nível da ESF? Gestor.SUS@gmail.com Pensando ... Igor Alves
  • 25. Vigilância Epidemiológica - 2007 CONTEXTUALIZAÇÃO Para essa pergunta ainda não existe resposta pois ela ainda está se construindo. Talvez dentro de alguns anos, os futuros estudantes de saúde pública estejam aprendendo a maneira de fazer VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA ao nível das ESF, nas páginas de um manual publicado pelo ministério da Saúde. Hoje não. Gestor.SUS@gmail.com Pensando ... Igor Alves
  • 26. Vigilância Epidemiológica - 2007 TEORIA  Função  Análise das mudanças de frequência (incidência, mortalidade e etc) de uma certa doença num longo período de tempo.  Geralmente uma Década Ou mais ou menos  Não existe um critério rígido que determine o tempo mínimo de observação necessário para detectar alguma alteração no padrão de evolução de uma doença.  Depende do seu BD disponível Meses ou anos Gestor.SUS@gmail.com Igor Alves
  • 27. Vigilância Epidemiológica - 2007 EXERCÍCIO Incidência de Dengue no Município do RJ, 1986-1996 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 Jan 0 100,52 0,88 0,38 0,51 372,32 4,9 0,66 0,13 8,5 2,97 Fev 0 204,44 0,5 0,06 0,53 221,6 3,67 0,35 0,04 96,88 3,12 Mar 0 238,71 0,37 1,1 0,94 172,43 2,52 1,57 0,07 162,15 13,47 Abr 11,29 136,76 0,31 2,68 11,33 119,51 1,15 0,42 0,13 71,82 27,16 Mai 104,01 60,83 0,63 2,2 25,63 39,49 0,93 0,22 0,09 21,5 12,01 Jun 79,82 21,75 0,26 1,04 30,31 16,81 0,44 0,07 0,16 5,82 3,84 Jul 29,09 5,93 0,51 0,74 19,98 4,03 0,64 0,02 0,51 3,3 1,1 Ago 8,57 0,75 0,55 0,18 7,52 1,61 0,49 0,15 0,25 1,34 1,46 Set 3,44 0,31 0,86 0,18 4,09 1,56 0,44 0,2 0,27 0,83 3,44 Out 0,87 0,29 0,02 0,18 3,28 2,09 0,73 0,13 0,2 1,11 0,79 Nov 1,65 0,64 0,04 0,08 31,88 2,14 1,32 0,16 0,24 1,9 0,88 Dez 24,72 0,68 0,12 0,08 81,4 3,06 0,77 0,2 0,69 2,08 3,96 Ano 263,46 771,61 5,05 8,9 217,4 956,65 18 4,15 2,78 377,23 74,2 Diante de uma tabela que mostra a distribuição da incidência da dengue entre os meses dos últimos dez anos precisamos determinar quais foram os anos epidêmicos para excluí-lo da elaboração da carta de controle. Gestor.SUS@gmail.com Igor Alves
  • 28. Vigilância Epidemiológica - 2007 EXERCÍCIO Incidência de Dengue no Município do RJ, 1986-1996 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 Jan 0 100,52 0,88 0,38 0,51 372,32 4,9 0,66 0,13 8,5 2,97 Fev 0 204,44 0,5 0,06 0,53 221,6 3,67 0,35 0,04 96,88 3,12 Mar 0 238,71 0,37 1,1 0,94 172,43 2,52 1,57 0,07 162,15 13,47 Abr 11,29 136,76 0,31 2,68 11,33 119,51 1,15 0,42 0,13 71,82 27,16 Mai 104,01 60,83 0,63 2,2 25,63 39,49 0,93 0,22 0,09 21,5 12,01 Jun 79,82 21,75 0,26 1,04 30,31 16,81 0,44 0,07 0,16 5,82 3,84 Jul 29,09 5,93 0,51 0,74 19,98 4,03 0,64 0,02 0,51 3,3 1,1 Ago 8,57 0,75 0,55 0,18 7,52 1,61 0,49 0,15 0,25 1,34 1,46 Set 3,44 0,31 0,86 0,18 4,09 1,56 0,44 0,2 0,27 0,83 3,44 Out 0,87 0,29 0,02 0,18 3,28 2,09 0,73 0,13 0,2 1,11 0,79 Nov 1,65 0,64 0,04 0,08 31,88 2,14 1,32 0,16 0,24 1,9 0,88 Dez 24,72 0,68 0,12 0,08 81,4 3,06 0,77 0,2 0,69 2,08 3,96 Ano 263,46 771,61 5,05 8,9 217,4 956,65 18 4,15 2,78 377,23 74,2 Qual seria o primeiro passo para determinar os períodos epidêmicos? Gestor.SUS@gmail.com Igor Alves
  • 29. Vigilância Epidemiológica - 2007 EXERCÍCIO CV(%) 1,8 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 Com esse gráfico escolhemos quais os anos que apresentaram uma alteração no padrão de ocorrência de Dengue. Gestor.SUS@gmail.com Igor Alves
  • 30. Vigilância Epidemiológica - 2007 EXERCÍCIO Incidência de Dengue no Município do RJ, 1986-1996 400 372,32 350 300 250 238,71 221,6 200 204,44 172,43 162,15 150 100,52 136,76 81,4 119,51 104,01 100 79,82 31,88 96,88 60,83 71,82 50 29,09 30,31 39,49 27,16 21,75 25,63 16,81 8,5 21,5 0 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 Gestor.SUS@gmail.com Igor Alves
  • 31. Vigilância Epidemiológica - 2007 EXERCÍCIO CV . MdRel Md Rel Md+1S Md+2S Md CV(%) 600,0 500,0 516,3 400,0 373,1 300,0 223,8 200,0 148,8 100,0 99,9 1,2 3,8 6,2 1,8 0,8 33,7 0,0 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 -100,0 Com esse gráfico escolhemos quais os anos que apresentaram uma alteração no padrão de ocorrência de Dengue. Gestor.SUS@gmail.com Igor Alves
  • 32. Vigilância Epidemiológica - 2007 CONTINUAÇÃO Próximo módulo Gestor.SUS@gmail.com Igor Alves