3. Coleta de Dados
A VE desencadeia suas atividades a partir da
ocorrência de um evento sanitário caso(s)
suspeito(s) ou confirmado(s) de doença sob
vigilância.
vigilância.
A coleta de dados ocorre em todos os níveis
(municipal, estadual e federal).
federal).
A força e valor da informação dependem da
qualidade e fidedignidade com que a mesma é
gerada.
gerada.
5. Fontes de Dados
a) Notificação compulsória de doenças.
b) Resultados de exames laboratoriais.
c) Declarações de óbitos.
d) Maternidades (nascidos vivos).
e) Hospitais e ambulatórios.
6. Fontes de Dados
f) Investigações epidemiológicas.
g) Estudos epidemiológicos especiais.
h) Sistemas sentinelas.
i) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -
IBGE.
j) Imprensa e população, dentre outros.
8. Investigação Epidemiológica
Consiste em um estudo de campo realizado a partir de
casos (clinicamente declarados ou suspeitos) e de
portadores, com o objetivo de avaliar a ocorrência, do
ponto de vista de suas implicações para a saúde coletiva.
coletiva.
Deve conduzir:
conduzir:
confirmação do diagnóstico;
diagnóstico;
determinação das características epidemiológicas da
doença;
doença;
identificação das causas do fenômeno;
fenômeno;
orientação sobre as medidas de controle adequadas.
adequadas.
9. PREFEITURA DE ALGOINHAS - 2006
39 - O trabalho de campo, realizado a partir de casos
notificados (clinicamente declarados ou suspeitos) e
seus contatos, e que tem como objetivos identificar a
fonte e o modo de transmissão, os grupos expostos a
maior risco, os fatores determinantes, confirmar o
diagnóstico e determinar as principais características
epidemiológicas, é chamado, segundo o Guia de
Vigilância Epidemiológica, de:
(A) busca ativa;
(B) visita domiciliar;
*(C)
*(C) investigação epidemiológica;
(D) vacinação em massa;
(E) pesquisa de comunicantes.
10. Prefeitura de Betim - 2007
Quanto às investigações epidemiológicas de
campo, podemos afirmar, EXCETO:
a) É um método utilizado na ocorrência de
casos isolados de epidemias.
b) É um estudo de campo a partir de casos
declarados e suspeitos e de portadores.
c) Quando utilizada, sempre que possível, deve
conduzir à confirmação do diagnóstico.
*d) É um método utilizado com pouca freqüência
em casos de doenças transmissíveis.
12. Processamento e Análise de Dados
Os dados colhidos são consolidados (ordenados de acordo
com as características das pessoas, lugar, tempo etc.) em
tabelas, gráficos, mapas da área em estudo, fluxos de
pacientes e outros.
Essa disposição fornecerá uma visão global do evento,
permitindo a avaliação de acordo com as variáveis de
tempo, espaço e pessoas (quando? onde? quem?) e de
associação causal (por que?) e deverá ser compara da
com períodos semelhantes de anos anteriores.
anteriores.
É importante lembrar que, além das freqüências absolutas,
o cálculo de indicadores epidemiológicos (coeficientes de
incidência, prevalência, letalidade e mortalidade) deve ser
realizado para efeito de comparação.
comparação.
14. Decisão-
Decisão-Ação
Após a análise dos dados, deverão ser definidas
imediatamente as medidas de prevenção e
controle mais pertinentes à situação.
situação.
Deve ser feito no nível mais próximo da
ocorrência do problema, para que a intervenção
seja mais oportuna e, conseqüentemente, mais
eficaz.
eficaz.
18. Retroalimentação do Sistema
É a devolução de informações aos
notificantes das análises resultantes dos
dados coletados e das medidas de
controle adotadas.
adotadas.
20. O Sistema Nacional de Vigilância
Epidemiológica (SINAN)
Criado, em 1990
É um subsistema do SUS, baseado na
informação-decisão-
informação-decisão-controle de doenças e
agravos específicos.
específicos.
Principais objetivos:
Elaborar;
Recomendar;
avaliar as medidas de controle;
planejamento.
21. Prefeitura de Betim - 2007
O conjunto articulado de instituições do setor público e
privado, componente do SUS, que, direta ou
indiretamente, notifica doenças e agravos, presta
serviços a grupos populacionais ou orienta a conduta a
ser tomada para o controle dos mesmos, faz parte do:
*a) Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica.
b) Sistema Nacional de Informações em Saúde.
c) Sistema Nacional de Informações do SUS.
d) Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.
22. Prefeitura Municipal de Glória do Goitá - PE
Concurso Público 2008 – http://www.asperhs.com.br
19.Identifique qual o sistema que é alimentado,
19.
principalmente, pela notificação e investigação de casos
de doenças e agravos que constam da lista nacional de
doenças de notificação compulsória, mas é facultado a
estados e municípios incluir outros problemas de saúde
importantes em sua região:
região:
a) SIM
b) SINASC
*c) SINAN
d) SIAB
e) N.D.A.
23. Notificação compulsória
É a comunicação da ocorrência de
determinada doença ou agravo à saúde,
feita à autoridade sanitária por
profissionais de saúde ou qualquer
cidadão, para fim de adoção de medidas
de intervenção pertinentes.
pertinentes.
24. Deve-
Deve-se notificar a simples suspeita da doença, sem
aguardar a confirmação do caso, que pode significar
perda de oportunidade de adoção das medidas de
prevenção e controle indicadas.
indicadas.
A notificação tem que ser sigilosa, só podendo ser
divulgada fora do âmbito médico sanitário em caso
de risco para a comunidade, sempre se respeitando
o direito de anonimato dos cidadãos.
cidadãos.
25. • NOTIFICAÇÃO NEGATIVA
É a notificação da Não-ocorrência
de doenças de notificação
compulsória na área de abrangência
da unidade de saúde.
26. Limitações de sistemas baseados
em notificações
Subnotificação / Supernotificação
Preenchimento incompleto
* Se a rotina utilizada na vigilância é consistente, os
dados vão indicar tendências apesar da subnotificação
27. Critérios para seleção de doenças e agravos
prioritários à vigilância epidemiológica:
a) Magnitude: Aplicável a doenças de elevada freqüência
Magnitude:
que afetam grandes contingentes populacionais. Traduz-se
populacionais. Traduz-
pela incidência, prevalência, mortalidade, anos potenciais de
vida perdidos.
perdidos.
b) Potencial de disseminação:
disseminação: Expressa-
Expressa-se pela
transmissibilidade da doença.
doença.
c) Transcendência: Tem sido definida como um conjunto de
Transcendência:
características apresentadas por doenças e agravos, de
acordo com a sua especificidade clínica e epidemiológica,
destacando-se:
destacando-se: severidade, relevância social e econômica.
econômica.
d) Vulnerabilidade Vinculada a instrumentos específicos de
prevenção e controle, que permitem a atuação concreta e
efetiva dos serviços de saúde sobre indivíduos ou
coletividades.
coletividades.
28. Além desses quatro critérios, ainda podem ser
relacionados:
relacionados:
e) Compromissos internacionais
f) Ocorrência de emergências de saúde
pública, epidemias e surtos
29. Secretaria de Estado da Saúde
Concurso Público (Edital SEA/SAE 018/2006) http://ses.fepese.ufsc.br
55. As doenças de notificação compulsória, para todo o território nacional, compõem o Sistema Nacional de
55.
Agravos Notificáveis (SINAN). Os parâmetros para a inclusão de doenças e agravos na lista de notificação
(SINAN).
compulsória devem obedecer a alguns critérios, dentre eles cita-se: magnitude, potencial de disseminação,
cita-se:
transcendência, vulnerabilidade, ocorrência de epidemias, surtos e agravos à saúde.
saúde.
De acordo com os conceitos relativos a esta temática, correlacione as colunas abaixo.
abaixo.
(1) Magnitude.
Magnitude.
(2) Potencial de disseminação.
disseminação.
(3) Transcendência.
Transcendência.
(4) Vulnerabilidade.
Vulnerabilidade.
(5) Ocorrência de epidemias, surtos e agravos à saúde.
saúde.
( 3 ) Expressa-se por características subsidiárias que conferem relevância especial à doença ou agravo,
Expressa-
destacando-se:
destacando-se: severidade, relevância social e relevância econômica.
econômica.
( 1 ) Aplicável a doenças de elevada freqüência que afetam grandes contingentes populacionais e se
traduzem por altas taxas de incidência, prevalência, mortalidade em anos potenciais de vida perdidos.
perdidos.
( 4 ) Medida pela disponibilidade concreta de instrumentos específicos de prevenção e controle da doença,
propiciando a atuação efetiva dos serviços de saúde sobre os indivíduos e a coletividade.
coletividade.
( 5 ) São situações emergenciais que impõem a notificação imediata de todos os casos suspeitos, com o
objetivo de delimitar a área de ocorrência, elucidar o diagnóstico e deflagar medidas de controle aplicáveis.
aplicáveis.
( 2 ) Representado pelo elevado poder de transmissão da doença por meio de vetores ou outras fontes de
infecção, colocando sob risco a saúde coletiva.
coletiva.
A seqüência correta, de cima para baixo, é:
correta,
( ) 1, 4, 2, 1, 3.
( X ) 3, 1, 4, 5, 2.
( ) 4, 1, 3, 5, 2.
( ) 4, 5, 2, 1, 3.
( ) 5, 2, 4, 3, 1.
30. Definição de caso com propósito de vigilância
Eles podem ser classificados como:
a) Caso suspeito
Pessoa cuja história clínica e epidemiológica, sintomas e possível
exposição a uma fonte de infecção/contaminação sugerem estar
desenvolvendo ou em vias de desenvolver alguma doença.
b) Caso confirmado
Pessoa ou animal de quem foi isolado e identificado o agente etiológico
ou de quem foram obtidas outras evidências epidemiológicas ou
laboratoriais da presença do agente etiológico. A confirmação do caso
está condicionada, sempre, à observância dos critérios estabelecidos,
para a sua definição, pelo sistema de vigilância.
c) Caso descartado
Pessoa que não preenche os critérios de confirmação e compatibilidade;
ou para a qual é diagnosticada outra patologia que não aquela que se
está apurando.
31. Ficha individual de notificação (FIN)
É preenchida para cada paciente quando da
suspeita da ocorrência de problema de saúde
de notificação compulsória (Portaria SVS/MS nº
5, de 21 de fevereiro de 2006) de interesse
nacional, estadual ou municipal e encaminhada,
pelas unidades assistenciais, aos serviços
responsáveis pela informação e/ou vigilância
epidemiológica.
Este mesmo instrumento é utilizado para
notificação negativa.
32.
33. Ficha individual de investigação
(FII)
Roteiro de investigação, distinto para cada tipo de agravo,
que deve ser utilizado, preferencialmente, pelos serviços
municipais de vigilância ou unidades de saúde capacitados
para realização da investigação epidemiológica.
Esta ficha, permite levantar dados que possibilitam a
identificação da fonte de infecção e dos mecanismos de
transmissão da doença.
Os dados, gerados nas áreas de abrangência dos
respectivos estados e municípios, devem ser consolidados
e analisados, considerando aspectos relativos à
organização, sensibilidade e cobertura do próprio sistema
de notificação e das atividades de vigilância epidemiológica.
34.
35. Portaria MS/GM nº 5, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2006
Lista Nacional de Agravos de Notificação Compulsória
I. Botulismo
II. Carbúnculo ou Antraz
III. Cólera
IV. Coqueluche
V. Dengue
VI. Difteria
VII. Doença de Creutzfeldt - Jacob
VIII. Doenças de Chagas (casos agudos)
IX. Doença Meningocócica e outras Meningites
X.Esquistossomose (em área não endêmica)
XI. Eventos Adversos Pós-Vacinação
XII.Febre Amarela
XIII. Febre do Nilo Ocidental
XIV. Febre Maculosa
XV. Febre Tifóide
XVI. Hanseníase
XVII. Hantavirose
XVIII. Hepatites Virais
XIX. Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana – HIV em gestantes e crianças
expostas ao risco de transmissão vertical
36. XX. Influenza humana por novo subtipo (pandêmico)
XXI. Leishmaniose Tegumentar Americana
XXII. Leishmaniose Visceral continuação
XXIII.Leptospirose
XXIV. Malária
XXV. Meningite por Haemophilus influenzae
XXVI. Peste
XXVII.Poliomielite
XXVIII.Paralisia Flácida Aguda
XXIX.Raiva Humana
XXX.Rubéola
XXXI.Síndrome da Rubéola Congênita
XXXII. Sarampo
XXXIII. Sífilis Congênita
XXXIV. Sífilis em gestante
XXXV. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS
XXXVI. Síndrome Febril Íctero-hemorrágica Aguda
XXXVII. Síndrome Respiratória Aguda Grave
XXXVIII. Tétano
XXXIX. Tularemia
XL. Tuberculose
XLI. Varíola
37. ANEXO II
continuação
Doenças e Agravos de notificação imediata
I. Caso suspeito ou confirmado de:
a) Botulismo
b) Carbúnculo ou Antraz
c) Cólera
d) Febre Amarela
e) Febre do Nilo Ocidental
f) Hantaviroses
g) Influenza humana por novo subtipo (pandêmico)
h) Peste
i) Poliomielite
j) Raiva Humana
l) Sarampo, em indivíduo com história de viagem ao exterior nos últimos 30 (trinta)
dias ou de contato, no mesmo período, com alguém que viajou ao exterior
m) Síndrome Febril Íctero-hemorrágica Aguda
n) Síndrome Respiratória Aguda Grave
o) Varíola
p) Tularemia
38. Doenças e Agravos de notificação imediata
II. Caso confirmado de:
a) Tétano Neonatal
III. Surto ou agregação de casos ou de óbitos por:
a) Agravos inusitados
b) Difteria
c) Doença de Chagas Aguda
d) Doença Meningocócica
e) Influenza Humana
IV. Epizootias e/ou morte de animais que pode preceder
a ocorrência de doenças em humanos:
a) Epizootias em primatas não humanos
b) Outras epizootias de importância epidemiológica
39. ANEXO III continuação
Resultados laboratoriais devem ser notificados de forma imediata pelos Laboratórios de
Saúde Pública dos Estados (LACEN) e Laboratórios de Referência Nacional ou Regional
I. Resultado de amostra individual por:
a) Botulismo
b) Carbúnculo ou Antraz
c) Cólera
d) Febre Amarela
e) Febre do Nilo Ocidental
f) Hantavirose
g) Influenza humana por novo subtipo (pandêmico)
h) Peste
i) Poliomielite
j) Raiva Humana
l) Sarampo
m) Síndrome Respiratória Aguda Grave
n) Varíola
o) Tularemia
II. Resultado de amostras procedentes de investigação de surtos:
a) Agravos inusitados
b) Doença de Chagas Aguda
c) Difteria
d) Doença Meningocócica
e) Influenza Humana
40. TRF – Rio de Janeiro - 2003
Fundação Euclides da Cunha
10) São de notificação compulsória, em todo
território nacional, além da cólera, da raiva
humana e da dengue, as doenças:
* A) sarampo, rubéola e tuberculose;
B) sarampo, hipertensão e meningite;
C) sarampo, diabetes e meningite;
D) hipertensão, diabetes e meningite;
E) hepatite A e hipertensão.
41. FESP-RJ - Escola de Governo
2007
40. Dentre as doenças citadas abaixo, aquela
que está dispensada de notificação compulsória
é a:
A) tuberculose
*B) pneumonia
C) meningite
D) hanseníase
E) poliomielite
42. Secretaria de Estado da Saúde
Concurso Público (Edital SEA/SAE 018/2006) http://ses.fepese.ufsc.br
53. O Ministério da Saúde define notificação como a ação de comunicação
53.
da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde que pode ser feita
à autoridade competente pelos profissionais de saúde ou qualquer outro
cidadão para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes.
pertinentes.
Em relação a essa temática, assinale a alternativa incorreta.
incorreta.
( ) A notificação deve seguir um processo dinâmico, Variável em função
de mudanças no perfil epidemiológico, dos resultados obtidos com as ações
de controle e da disponibilidade de novos conhecimentos específicos.
específicos.
( ) O Estado e o município podem adicionar na lista de doenças que
compõem o Sistema Nacional de Agravos Notificáveis - SINAN outras
patologias de interesse regional ou local, desde que justificada a sua
necessidade e definidos os mecanismos operacionais correspondentes de
notificação.
notificação.
( X ) Toda notificação deve ser divulgada para o público geral, no momento
da ocorrência do evento.
evento.
( ) É a principal fonte de dados da vigilância epidemiológica.
epidemiológica.
( ) A eficiência da vigilância epidemiológica está diretamente relacionada
ao conhecimento e conscientização dos profissionais de saúde.
saúde.
43. Secretaria de Estado da Saúde
Concurso Público (Edital SEA/SAE 018/2006) http://ses.fepese.ufsc.br
54. A busca ativa de casos faltosos é uma atividade
54.
dentro da vigilância epidemiológica que possibilita
interferir diretamente no estado de saúde da pessoa
envolvida.
envolvida.
Em relação a essa temática, assinale a alternativa
incorreta.
incorreta.
( X ) A busca ativa se restringe a um domicílio.
domicílio.
( ) O profissional assume o papel de investigador.
investigador.
( ) Deve-se neste momento processar e analisar os
Deve-
dados.
dados.
( ) Possibilita a elaboração de um plano de tratamento
adequado.
adequado.
( ) Contribui para a determinação da magnitude.
magnitude.