SlideShare uma empresa Scribd logo
URINÁLISE
Prof. Maikon Leite
URINA
• As três análises mais comuns da urina são:
• EAS - Elementos e Sedimentos Anormais;
• URINA DE 24 HORAS
• UROCULTURA
EAS
URINA TIPO I
• É um procedimento laboratorial que promove análise física e química
da urina.
• O exame de EAS fornece informações úteis no diagnóstico e
seguimento de várias doenças renais e extrarrenais, e dá
uma visão do trato genitourinário como um todo.
EAS
• Verificação do aspecto, cor, pH e densidade
• Pesquisa :
•Proteínas e glicose
•Corpos cetônicos
•Urobilinogênio e bilirrubinas
•Hemácias e leucócitos
•Sedimentoscopia
• No laboratório o exame é feito por 3 partes:
• ANÁLISE FÍSICA
• ANÁLISE QUÍMICA
• AVALIAÇÃO MICROSCÓPICA
Análise Física
• Na primeira parte a olho nu verifica-se a cor, aspecto e ODOR.
Cor da Urina
• Coloração normal da urina:
• As denominações amarelo-claro,
• amarelo,
• amarelo-escuro e âmbar são as mais utilizadas pelos laboratórios para
classificar a coloração normal das amostras de urina.
• É importante lembrar que as variações no estado de hidratação do
organismo fazem com que haja pequenas variações na coloração amarela
da urina, de paciente para outro.
• Geralmente indivíduos normais apresentam
coloração de urina variando de amarelo -
citrino a amarelo âmbar fraco.
oloração comumente encontrada
• Amarelo claro ou incolor
• Amarelo escuro ou castanho
• Alaranjada ou avermelhada
• Marrom escuro ou enegrecida
• Azulada ou esverdeada
• Esbranquiçada ou leitosa
Amarelo escuro ou castanho
• Oligúria
• Febre
• Início de icterícias
• Exercício extenuante
Alaranjada ou avermelhada
• Hematúria,
• Hemoglobinúria
• Icterícias hemolíticas
• Contaminação menstrual
Marrom escura ou enegrecida
• CA de bexiga
• Melanoma maligno
• Uso de Medicamentos: metildopa, levodopa, metronidazol...
Azulada ou esverdeada
• Pseudomonas
• Icterícias antigas
• Uso de Medicamentos
Aspecto (Aparência)
• Claro, transparente, límpida
•Não deve ser turva, opaca, conter coágulos, muco
ou outros elementos estranhos
Odor
• A urina recém eliminada tem um leve odor de seus componentes
aromáticos.
• O cheiro característico da urina é denominado “sui generis”.
• odores incomuns, como em casos de infecções bacterianas, estes são
denominados pútridos.
• A amostra em repouso, o odor de amônia passa a ser predominante; este
é, causado pela degradação da uréia, sendo denominado odor amoniacal/
“sui generis” acentuado.
• As causas de odores anormais são: infecções bacterianas (causam
cheiro forte e desagradável) e a presença de corpos cetônicos do
diabetes (provocam um odor adocicado ou de frutas).
Análise Química e Exame Microscópico
• Através destas reações e com o complemento do exame
microscópico, podemos detectar a presença e a quantidade dos
seguintes dados da urina:
• – Densidade.
– pH.
– Glicose.
– Proteínas.
– Hemácias (sangue).
– Leucócitos.
– Cetonas.
– Urobilinogênio e bilirrubina.
– Nitrito.
– Cristais.
– Células epiteliais e cilindros.
Densidade
•A densidade da água pura é igual a 1000. Quanto mais
próximo deste valor, mais diluída está a urina.
•Os valores normais variam de 1005 a 1035. Urinas
com densidade próximas de 1005 estão bem diluídas;
próximas de 1035 estão muito concentradas,
indicando desidratação.
•Urinas com densidade próxima de 1035 costumam ser
muito amareladas e normalmente possuem odor forte
• A densidade indica a concentração das substâncias sólidas diluídas na
urina, sais minerais na sua maioria. Quanto menos água houver na
urina, maior será sua densidade.
pH
•A urina é naturalmente ácida, já que o rim é o principal
meio de eliminação dos ácidos do organismo.
•Enquanto o pH do sangue costuma estar em torno de
7,4, o pH da urina varia entre 5,5 e 7,0.
•Valores de pH maiores ou igual 7 podem indicar a
presença de bactérias que alcalinizam a urina.
• Outros fatores que podem deixar a urina mais alcalina
são uma dieta pobre em proteína animal, dieta rica em
frutas cítricas ou derivados de leite.
• Valores menores que 5,5 podem indicar acidose no sangue ou
doença nos túbulos renais.
• Uma dieta com elevada carga de proteína animal também pode
causar uma urina mais ácida.
• Outras situações que aumentam a acidez da urina incluem episódios
de diarreia ou uso de diurético
• O valor mais comum é um pH por volta de 5,5-6,5, porém, mesmo
valores acima ou abaixo dos descritos podem não necessariamente
indicar alguma doença.
Glicose
• Toda a glicose que é filtrada nos rins é reabsorvida de volta para o
sangue pelo túbulos renais.
• normal é não apresentar evidências de glicose na urina.
• Quando presente na urina é um forte indício de que os níveis
sanguíneos estão altos.
• Comum pessoas com diabetes mellitus apresentarem perda de
glicose pela urina.
• Glicose Sanguinea > 180 mg/dl, geralmente há perca na urina
• A presença de glicose na urina sem que o indivíduo tenha diabetes
costuma ser um sinal de doença nos túbulos renais.
• Isso significa que apesar de não haver excesso de glicose na urina, os
rins não conseguem impedir sua perda.
• Basicamente, a presença de glicose na urina indica excesso de glicose
no sangue ou doença dos rins.
Proteínas
•Situações normais, não costumamos ver proteínas
presentes na urina.
•Quantidades pequenas de proteínas na urina podem
ser causadas por dezenas de situações, que vão desde
situações benignas, tais como presença de febre,
exercício físico horas antes da coleta de urina,
desidratação ou estresse emocional, até causas mais
graves, como infecção urinária, lúpus, doenças do
glomérulo renal e lesão renal pelo diabetes.
• Grandes quantidade de proteínas na urina, por outro lado,
quase sempre indicam a presença de uma doença dos rins,
geralmente doenças do glomérulos renais.
• Existem duas maneiras de se apresentar o resultado das
proteínas na urina: Em cruzes ou através de uma estimativa em
mg/dL:
• Ausência = menos que 10 mg/dL (valor normal)
Traços = entre 10 e 30 mg/dL
1+ = 30 mg/dl
2+ = 40 a 100 mg/dL
3+ = 150 a 350 mg/dL
4+ = Maior que 500 mg/dL
• A presença de proteínas na urina é chamada de proteinúria e
deve ser sempre investigada
Hemácias na urina / hemoglobina na urina /
sangue na urina
•O normal é haver ausência de hemácias (hemoglobina).
•Como as hemácias são células, elas podem ser vistas com
um microscópio.
•Os valores normais são descritos de duas maneiras:
– Menos que 3 a 5 hemácias por campo ou menos
que 10.000 células por mL
•A presença de sangue na urina chama-se hematúria
Leucócitos– Esterase leucocitária
•A presença de leucócitos na urina costuma indicar
que há alguma inflamação nas vias urinárias.
•Em geral, sugere infecção urinária, mas pode estar
presente em várias outras situações, como traumas,
uso de substâncias irritantes ou qualquer outra
inflamação não causada por um agente infeccioso.
• Alguns dipsticks apresentam um quadradinho para detecção de
leucócitos, normalmente o resultado vem descrito como “esterase
leucocitária”.
• O normal é estar negativo.
Cetonas ou corpos cetônicos:
•Os corpos cetônicos são produtos da metabolização das
gorduras.
•São produzidos quando o corpo está com dificuldade em
utilizar a glicose como fonte de energia.
• As causas mais comuns são o diabetes, o jejum
prolongado e dietas rigorosas.
•Normalmente a produção de cetonas é muito baixa e
estas não estão presentes na urina.
Urobilinogênio e bilirrubina
• Também normalmente ausentes na urina, podem indicar doença
hepática (fígado) ou hemólise (destruição anormal das hemácias).
• A bilirrubina só costuma aparecer na urina quando os seus níveis
sanguíneos ultrapassam 1,5 mg/dL.
• O urobilinogênio pode estar presente em pequenas quantidades sem
que isso tenha relevância clínica.
Nitritos
• A urina é rica em nitratos. A presença de bactérias na urina
transforma esses nitratos em nitritos.
• Portanto, fita com nitrito positivo é um sinal indireto da
presença de bactérias.
• Nem todas as bactérias têm a capacidade de metabolizar o
nitrato, por isso, exame de urina com nitrito negativo de forma
alguma descarta infecção urinária.
• A presença de hemácias, associado a leucócitos e nitritos
positivos, fala muito a favor de infecção urinária, porém, o
exame de certeza é a urocultura
Cristais
• Esse é talvez o resultado mais mal interpretado, tanto por pacientes
como por alguns médicos.
• A presença de cristais na urina, principalmente de oxalato de cálcio,
fosfato de cálcio ou uratos amorfos, não tem nenhuma importância
clínica.
• Ao contrário do que se possa imaginar, a presença de cristais não
indica uma maior propensão à formação de cálculos renais.
• Dito isso, é importante destacar que, em alguns casos, a presença de
determinados cristais pode ser um sinal para alguma doença.
Células epiteliais e cilindros
•A presença de células epiteliais na urina é normal.
•São as próprias células do trato urinário que descamam.
Elas só têm valor quando se agrupam em forma de
cilindro, recebendo o nome de cilindros epiteliais.
•A presença de cilindros indica que esta substância veio
dos túbulos renais e não de outros pontos do trato
urinário como a bexiga, ureter, próstata, etc.
• Os cilindros que podem indicar algum problema são:
• – Cilindros hemáticos (sangue) = Indicam glomerulonefrite.
– Cilindros leucocitários = Indicam inflamação dos rins.
– Cilindros epiteliais = indicam lesão dos túbulos.
– Cilindros gordurosos = indicam proteinúria.
Filamentos de Muco
• A presença de muco na urina é inespecífica e normalmente ocorre
pelo acúmulo de células epiteliais com cristais e leucócitos.
• Em relação ao EAS (urina tipo I) é importante salientar que esta é
uma análise que deve ser sempre interpretada.
• Os falsos positivos e negativos são muito comuns e não dá para se
fechar qualquer diagnóstico apenas comparando os resultados com
os valores de referência.
EAS (urina tipo I) normal
•Apenas como exemplo, o que segue abaixo é um
modelo de como os laboratórios apresentam os
resultados do exame sumário de urina.
•Estes valores estão normais.
•COR —- amarelo citrino
ASPECTO —- limpido
DENSIDADE —- 1.015 (normal varia entre 1005 e
1030)
PH —- 5,0 (normal varia entre 5,5 a 7.5)
•EXAME QUÍMICO
•Glicose —- ausente
Proteínas —- ausente
Cetona —- ausente
Bilirrubina —- ausente
Urobilinogênio —- ausente
Leucócitos —- ausente
Hemoglobina —- ausente
Nitrito —- negativo
• MICROSCOPIA DO SEDIMENTO (sedimentoscopia)
• Células epiteliais —- algumas
Leucócitos —- 5 por campo
Hemácias —- 3 por campo
Muco —- ausente
Bactérias —- ausentes
Cristais —- ausentes
Cilindros —- ausentes
OBRIGADO

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Slide 1 Aula 1 Hematologia
Slide 1   Aula 1 HematologiaSlide 1   Aula 1 Hematologia
Slide 1 Aula 1 Hematologia
samir12
 
Aula 1 Visão Geral e Técnicas Hematológicas 1
Aula 1   Visão Geral e Técnicas Hematológicas 1Aula 1   Visão Geral e Técnicas Hematológicas 1
Aula 1 Visão Geral e Técnicas Hematológicas 1
Vitor Obara
 
Urinálise 2013
Urinálise 2013Urinálise 2013
Urinálise 2013
Euripedes Barbosa
 
Interpretao de-exames-laboratoriais
Interpretao de-exames-laboratoriaisInterpretao de-exames-laboratoriais
Interpretao de-exames-laboratoriais
Levi Lopes
 
Curso Atualização Hemostasia pdf
Curso Atualização Hemostasia pdfCurso Atualização Hemostasia pdf
Curso Atualização Hemostasia pdf
Fábio Baía
 
Aula 5 - B
Aula 5 - BAula 5 - B
Hemograma
HemogramaHemograma
Hemograma
Fábio Falcão
 
Aparelho geniturinário e exame físico
Aparelho geniturinário e exame físicoAparelho geniturinário e exame físico
Aparelho geniturinário e exame físico
Alinny Cunha
 
Administração de Sonda Vesical
Administração de Sonda VesicalAdministração de Sonda Vesical
Administração de Sonda Vesical
brenda correa
 
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificação
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificaçãoMicrobiologia: meios de cultura e provas de identificação
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificação
João Marcos
 
Coagulograma
CoagulogramaCoagulograma
Coagulograma
resenfe2013
 
Apresentação coleta sangue a vácuo
Apresentação coleta sangue a vácuoApresentação coleta sangue a vácuo
Apresentação coleta sangue a vácuo
Laboratório Biolabor
 
Administração segura do sangue
Administração segura do sangueAdministração segura do sangue
Administração segura do sangue
Proqualis
 
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
João Marcos
 
urinalise
urinaliseurinalise
urinalise
Rosimeire Areias
 
Exames Laboratoriais
Exames LaboratoriaisExames Laboratoriais
Exames Laboratoriais
Eduardo Gomes da Silva
 
Hemoterapia 1
Hemoterapia 1Hemoterapia 1
Hemoterapia 1
janinemagalhaes
 
Análises de Elementos Anormais e Sedimentos
Análises de Elementos Anormais e SedimentosAnálises de Elementos Anormais e Sedimentos
Análises de Elementos Anormais e Sedimentos
Mario Gandra
 
Urinalise 1
Urinalise 1Urinalise 1
Urinalise 1
Rosimeire Areias
 
Aula urinalise 2015
Aula urinalise 2015Aula urinalise 2015
Aula urinalise 2015
ReginaReiniger
 

Mais procurados (20)

Slide 1 Aula 1 Hematologia
Slide 1   Aula 1 HematologiaSlide 1   Aula 1 Hematologia
Slide 1 Aula 1 Hematologia
 
Aula 1 Visão Geral e Técnicas Hematológicas 1
Aula 1   Visão Geral e Técnicas Hematológicas 1Aula 1   Visão Geral e Técnicas Hematológicas 1
Aula 1 Visão Geral e Técnicas Hematológicas 1
 
Urinálise 2013
Urinálise 2013Urinálise 2013
Urinálise 2013
 
Interpretao de-exames-laboratoriais
Interpretao de-exames-laboratoriaisInterpretao de-exames-laboratoriais
Interpretao de-exames-laboratoriais
 
Curso Atualização Hemostasia pdf
Curso Atualização Hemostasia pdfCurso Atualização Hemostasia pdf
Curso Atualização Hemostasia pdf
 
Aula 5 - B
Aula 5 - BAula 5 - B
Aula 5 - B
 
Hemograma
HemogramaHemograma
Hemograma
 
Aparelho geniturinário e exame físico
Aparelho geniturinário e exame físicoAparelho geniturinário e exame físico
Aparelho geniturinário e exame físico
 
Administração de Sonda Vesical
Administração de Sonda VesicalAdministração de Sonda Vesical
Administração de Sonda Vesical
 
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificação
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificaçãoMicrobiologia: meios de cultura e provas de identificação
Microbiologia: meios de cultura e provas de identificação
 
Coagulograma
CoagulogramaCoagulograma
Coagulograma
 
Apresentação coleta sangue a vácuo
Apresentação coleta sangue a vácuoApresentação coleta sangue a vácuo
Apresentação coleta sangue a vácuo
 
Administração segura do sangue
Administração segura do sangueAdministração segura do sangue
Administração segura do sangue
 
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
 
urinalise
urinaliseurinalise
urinalise
 
Exames Laboratoriais
Exames LaboratoriaisExames Laboratoriais
Exames Laboratoriais
 
Hemoterapia 1
Hemoterapia 1Hemoterapia 1
Hemoterapia 1
 
Análises de Elementos Anormais e Sedimentos
Análises de Elementos Anormais e SedimentosAnálises de Elementos Anormais e Sedimentos
Análises de Elementos Anormais e Sedimentos
 
Urinalise 1
Urinalise 1Urinalise 1
Urinalise 1
 
Aula urinalise 2015
Aula urinalise 2015Aula urinalise 2015
Aula urinalise 2015
 

Semelhante a URINÁLISE.pptx

URINA II.pptx
URINA II.pptxURINA II.pptx
URINA II.pptx
MendesMalude
 
Exame de urinaxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Exame de urinaxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxExame de urinaxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Exame de urinaxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Alciosantos1
 
dokumen.tips_urinalise-humana-slide.pptx
dokumen.tips_urinalise-humana-slide.pptxdokumen.tips_urinalise-humana-slide.pptx
dokumen.tips_urinalise-humana-slide.pptx
gabrielabouchuid
 
38515565 bioquimica-da-urina
38515565 bioquimica-da-urina38515565 bioquimica-da-urina
38515565 bioquimica-da-urina
Fernanda Assunção
 
38515565 bioquimica-da-urina-110512144604-phpapp02
38515565 bioquimica-da-urina-110512144604-phpapp0238515565 bioquimica-da-urina-110512144604-phpapp02
38515565 bioquimica-da-urina-110512144604-phpapp02
Maria Jaqueline Mesquita
 
4.Exames de urina.pptx
4.Exames de urina.pptx4.Exames de urina.pptx
4.Exames de urina.pptx
AdrianoCosta696471
 
Exame de urina.ppt
Exame de urina.pptExame de urina.ppt
Exame de urina.ppt
Daniel F Rossi
 
aula aval renal e urinária 2018-19.pdf
aula aval renal e urinária 2018-19.pdfaula aval renal e urinária 2018-19.pdf
aula aval renal e urinária 2018-19.pdf
SocorroClaudino2
 
Sistema Geniturinário
Sistema GeniturinárioSistema Geniturinário
Sistema Geniturinário
Will Nunes
 
Assistência de Enfermagem às Afecções Urológicas (1).pptx
Assistência de Enfermagem às Afecções Urológicas (1).pptxAssistência de Enfermagem às Afecções Urológicas (1).pptx
Assistência de Enfermagem às Afecções Urológicas (1).pptx
VeridyanaValverde1
 
Urinalise - 2010
Urinalise - 2010Urinalise - 2010
Urinalise - 2010
rdgomlk
 
Urinálise
UrináliseUrinálise
Urinálise
Juliana Lima
 
Coleta e preparo da urina
Coleta e preparo da urinaColeta e preparo da urina
Coleta e preparo da urina
Jéssica Barbosa
 
Aula de Urinálise Conceitos Básicos.pdf
Aula de Urinálise Conceitos Básicos.pdfAula de Urinálise Conceitos Básicos.pdf
Aula de Urinálise Conceitos Básicos.pdf
nataniacoutinho1
 
doenças do sistema urinário.pdf
doenças do sistema urinário.pdfdoenças do sistema urinário.pdf
doenças do sistema urinário.pdf
GustavoWallaceAlvesd
 
Estudar analises
Estudar analisesEstudar analises
Estudar analises
Estela Costa
 
Aula proteinúria e síndrome nefrótica.ppt
Aula proteinúria e síndrome nefrótica.pptAula proteinúria e síndrome nefrótica.ppt
Aula proteinúria e síndrome nefrótica.ppt
brulou29
 
AULA CURSO TECNICO ENF_INSUFICIENCIA RENAL
AULA CURSO TECNICO ENF_INSUFICIENCIA RENALAULA CURSO TECNICO ENF_INSUFICIENCIA RENAL
AULA CURSO TECNICO ENF_INSUFICIENCIA RENAL
DannyFernandes33
 
(2) sistema renal, dialise e hemodialise
(2) sistema renal, dialise e hemodialise(2) sistema renal, dialise e hemodialise
(2) sistema renal, dialise e hemodialise
Rodrigo Vargas
 
Função hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptx
Função hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptxFunção hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptx
Função hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptx
Brunoaguiar97
 

Semelhante a URINÁLISE.pptx (20)

URINA II.pptx
URINA II.pptxURINA II.pptx
URINA II.pptx
 
Exame de urinaxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Exame de urinaxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxExame de urinaxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Exame de urinaxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
 
dokumen.tips_urinalise-humana-slide.pptx
dokumen.tips_urinalise-humana-slide.pptxdokumen.tips_urinalise-humana-slide.pptx
dokumen.tips_urinalise-humana-slide.pptx
 
38515565 bioquimica-da-urina
38515565 bioquimica-da-urina38515565 bioquimica-da-urina
38515565 bioquimica-da-urina
 
38515565 bioquimica-da-urina-110512144604-phpapp02
38515565 bioquimica-da-urina-110512144604-phpapp0238515565 bioquimica-da-urina-110512144604-phpapp02
38515565 bioquimica-da-urina-110512144604-phpapp02
 
4.Exames de urina.pptx
4.Exames de urina.pptx4.Exames de urina.pptx
4.Exames de urina.pptx
 
Exame de urina.ppt
Exame de urina.pptExame de urina.ppt
Exame de urina.ppt
 
aula aval renal e urinária 2018-19.pdf
aula aval renal e urinária 2018-19.pdfaula aval renal e urinária 2018-19.pdf
aula aval renal e urinária 2018-19.pdf
 
Sistema Geniturinário
Sistema GeniturinárioSistema Geniturinário
Sistema Geniturinário
 
Assistência de Enfermagem às Afecções Urológicas (1).pptx
Assistência de Enfermagem às Afecções Urológicas (1).pptxAssistência de Enfermagem às Afecções Urológicas (1).pptx
Assistência de Enfermagem às Afecções Urológicas (1).pptx
 
Urinalise - 2010
Urinalise - 2010Urinalise - 2010
Urinalise - 2010
 
Urinálise
UrináliseUrinálise
Urinálise
 
Coleta e preparo da urina
Coleta e preparo da urinaColeta e preparo da urina
Coleta e preparo da urina
 
Aula de Urinálise Conceitos Básicos.pdf
Aula de Urinálise Conceitos Básicos.pdfAula de Urinálise Conceitos Básicos.pdf
Aula de Urinálise Conceitos Básicos.pdf
 
doenças do sistema urinário.pdf
doenças do sistema urinário.pdfdoenças do sistema urinário.pdf
doenças do sistema urinário.pdf
 
Estudar analises
Estudar analisesEstudar analises
Estudar analises
 
Aula proteinúria e síndrome nefrótica.ppt
Aula proteinúria e síndrome nefrótica.pptAula proteinúria e síndrome nefrótica.ppt
Aula proteinúria e síndrome nefrótica.ppt
 
AULA CURSO TECNICO ENF_INSUFICIENCIA RENAL
AULA CURSO TECNICO ENF_INSUFICIENCIA RENALAULA CURSO TECNICO ENF_INSUFICIENCIA RENAL
AULA CURSO TECNICO ENF_INSUFICIENCIA RENAL
 
(2) sistema renal, dialise e hemodialise
(2) sistema renal, dialise e hemodialise(2) sistema renal, dialise e hemodialise
(2) sistema renal, dialise e hemodialise
 
Função hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptx
Função hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptxFunção hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptx
Função hepática - marcadores bioquímicos da função hepática.pptx
 

Mais de AndriellyFernandadeS

aula1-introduoapsicologiavitor-150312140502-conversion-gate01.pptx
aula1-introduoapsicologiavitor-150312140502-conversion-gate01.pptxaula1-introduoapsicologiavitor-150312140502-conversion-gate01.pptx
aula1-introduoapsicologiavitor-150312140502-conversion-gate01.pptx
AndriellyFernandadeS
 
aula1-introduoaanatomiahumana-131104201542-phpapp02.pdf
aula1-introduoaanatomiahumana-131104201542-phpapp02.pdfaula1-introduoaanatomiahumana-131104201542-phpapp02.pdf
aula1-introduoaanatomiahumana-131104201542-phpapp02.pdf
AndriellyFernandadeS
 
INTRODUÇÃO À ANATOMIA 2017.ppt
INTRODUÇÃO À ANATOMIA 2017.pptINTRODUÇÃO À ANATOMIA 2017.ppt
INTRODUÇÃO À ANATOMIA 2017.ppt
AndriellyFernandadeS
 
aulalimpezadepele-141117082323-conversion-gate01 (1).pptx
aulalimpezadepele-141117082323-conversion-gate01 (1).pptxaulalimpezadepele-141117082323-conversion-gate01 (1).pptx
aulalimpezadepele-141117082323-conversion-gate01 (1).pptx
AndriellyFernandadeS
 
4 Areas da CME.ppt
4 Areas da CME.ppt4 Areas da CME.ppt
4 Areas da CME.ppt
AndriellyFernandadeS
 
BIOSSEGURANÇA.ppt
BIOSSEGURANÇA.pptBIOSSEGURANÇA.ppt
BIOSSEGURANÇA.ppt
AndriellyFernandadeS
 

Mais de AndriellyFernandadeS (6)

aula1-introduoapsicologiavitor-150312140502-conversion-gate01.pptx
aula1-introduoapsicologiavitor-150312140502-conversion-gate01.pptxaula1-introduoapsicologiavitor-150312140502-conversion-gate01.pptx
aula1-introduoapsicologiavitor-150312140502-conversion-gate01.pptx
 
aula1-introduoaanatomiahumana-131104201542-phpapp02.pdf
aula1-introduoaanatomiahumana-131104201542-phpapp02.pdfaula1-introduoaanatomiahumana-131104201542-phpapp02.pdf
aula1-introduoaanatomiahumana-131104201542-phpapp02.pdf
 
INTRODUÇÃO À ANATOMIA 2017.ppt
INTRODUÇÃO À ANATOMIA 2017.pptINTRODUÇÃO À ANATOMIA 2017.ppt
INTRODUÇÃO À ANATOMIA 2017.ppt
 
aulalimpezadepele-141117082323-conversion-gate01 (1).pptx
aulalimpezadepele-141117082323-conversion-gate01 (1).pptxaulalimpezadepele-141117082323-conversion-gate01 (1).pptx
aulalimpezadepele-141117082323-conversion-gate01 (1).pptx
 
4 Areas da CME.ppt
4 Areas da CME.ppt4 Areas da CME.ppt
4 Areas da CME.ppt
 
BIOSSEGURANÇA.ppt
BIOSSEGURANÇA.pptBIOSSEGURANÇA.ppt
BIOSSEGURANÇA.ppt
 

Último

Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdfVacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
rickriordan
 
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
Luiz Henrique Pimentel Novais Silva
 
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
AmaroAlmeidaChimbala
 
Tipos de pontos e suturas técnicas de sutura
Tipos de pontos e suturas técnicas de suturaTipos de pontos e suturas técnicas de sutura
Tipos de pontos e suturas técnicas de sutura
DelcioVumbuca
 
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Prof. Marcus Renato de Carvalho
 
Apostila Gerência de Riscos PDF voltado para Segurança do Trabalho
Apostila Gerência de Riscos PDF   voltado para Segurança do TrabalhoApostila Gerência de Riscos PDF   voltado para Segurança do Trabalho
Apostila Gerência de Riscos PDF voltado para Segurança do Trabalho
CatieleAlmeida1
 
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptxSíndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
marjoguedes1
 
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
sula31
 

Último (8)

Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdfVacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
 
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
 
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
 
Tipos de pontos e suturas técnicas de sutura
Tipos de pontos e suturas técnicas de suturaTipos de pontos e suturas técnicas de sutura
Tipos de pontos e suturas técnicas de sutura
 
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
 
Apostila Gerência de Riscos PDF voltado para Segurança do Trabalho
Apostila Gerência de Riscos PDF   voltado para Segurança do TrabalhoApostila Gerência de Riscos PDF   voltado para Segurança do Trabalho
Apostila Gerência de Riscos PDF voltado para Segurança do Trabalho
 
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptxSíndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
 
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
 

URINÁLISE.pptx

  • 2. URINA • As três análises mais comuns da urina são: • EAS - Elementos e Sedimentos Anormais; • URINA DE 24 HORAS • UROCULTURA
  • 3. EAS URINA TIPO I • É um procedimento laboratorial que promove análise física e química da urina. • O exame de EAS fornece informações úteis no diagnóstico e seguimento de várias doenças renais e extrarrenais, e dá uma visão do trato genitourinário como um todo.
  • 4. EAS • Verificação do aspecto, cor, pH e densidade • Pesquisa : •Proteínas e glicose •Corpos cetônicos •Urobilinogênio e bilirrubinas •Hemácias e leucócitos •Sedimentoscopia
  • 5. • No laboratório o exame é feito por 3 partes: • ANÁLISE FÍSICA • ANÁLISE QUÍMICA • AVALIAÇÃO MICROSCÓPICA
  • 6. Análise Física • Na primeira parte a olho nu verifica-se a cor, aspecto e ODOR.
  • 7. Cor da Urina • Coloração normal da urina: • As denominações amarelo-claro, • amarelo, • amarelo-escuro e âmbar são as mais utilizadas pelos laboratórios para classificar a coloração normal das amostras de urina. • É importante lembrar que as variações no estado de hidratação do organismo fazem com que haja pequenas variações na coloração amarela da urina, de paciente para outro.
  • 8. • Geralmente indivíduos normais apresentam coloração de urina variando de amarelo - citrino a amarelo âmbar fraco.
  • 9. oloração comumente encontrada • Amarelo claro ou incolor • Amarelo escuro ou castanho • Alaranjada ou avermelhada • Marrom escuro ou enegrecida • Azulada ou esverdeada • Esbranquiçada ou leitosa
  • 10. Amarelo escuro ou castanho • Oligúria • Febre • Início de icterícias • Exercício extenuante
  • 11. Alaranjada ou avermelhada • Hematúria, • Hemoglobinúria • Icterícias hemolíticas • Contaminação menstrual
  • 12. Marrom escura ou enegrecida • CA de bexiga • Melanoma maligno • Uso de Medicamentos: metildopa, levodopa, metronidazol...
  • 13. Azulada ou esverdeada • Pseudomonas • Icterícias antigas • Uso de Medicamentos
  • 14. Aspecto (Aparência) • Claro, transparente, límpida •Não deve ser turva, opaca, conter coágulos, muco ou outros elementos estranhos
  • 15. Odor • A urina recém eliminada tem um leve odor de seus componentes aromáticos. • O cheiro característico da urina é denominado “sui generis”. • odores incomuns, como em casos de infecções bacterianas, estes são denominados pútridos. • A amostra em repouso, o odor de amônia passa a ser predominante; este é, causado pela degradação da uréia, sendo denominado odor amoniacal/ “sui generis” acentuado.
  • 16. • As causas de odores anormais são: infecções bacterianas (causam cheiro forte e desagradável) e a presença de corpos cetônicos do diabetes (provocam um odor adocicado ou de frutas).
  • 17. Análise Química e Exame Microscópico • Através destas reações e com o complemento do exame microscópico, podemos detectar a presença e a quantidade dos seguintes dados da urina: • – Densidade. – pH. – Glicose. – Proteínas. – Hemácias (sangue). – Leucócitos. – Cetonas. – Urobilinogênio e bilirrubina. – Nitrito. – Cristais. – Células epiteliais e cilindros.
  • 18. Densidade •A densidade da água pura é igual a 1000. Quanto mais próximo deste valor, mais diluída está a urina. •Os valores normais variam de 1005 a 1035. Urinas com densidade próximas de 1005 estão bem diluídas; próximas de 1035 estão muito concentradas, indicando desidratação. •Urinas com densidade próxima de 1035 costumam ser muito amareladas e normalmente possuem odor forte
  • 19. • A densidade indica a concentração das substâncias sólidas diluídas na urina, sais minerais na sua maioria. Quanto menos água houver na urina, maior será sua densidade.
  • 20. pH •A urina é naturalmente ácida, já que o rim é o principal meio de eliminação dos ácidos do organismo. •Enquanto o pH do sangue costuma estar em torno de 7,4, o pH da urina varia entre 5,5 e 7,0. •Valores de pH maiores ou igual 7 podem indicar a presença de bactérias que alcalinizam a urina. • Outros fatores que podem deixar a urina mais alcalina são uma dieta pobre em proteína animal, dieta rica em frutas cítricas ou derivados de leite.
  • 21. • Valores menores que 5,5 podem indicar acidose no sangue ou doença nos túbulos renais. • Uma dieta com elevada carga de proteína animal também pode causar uma urina mais ácida. • Outras situações que aumentam a acidez da urina incluem episódios de diarreia ou uso de diurético • O valor mais comum é um pH por volta de 5,5-6,5, porém, mesmo valores acima ou abaixo dos descritos podem não necessariamente indicar alguma doença.
  • 22. Glicose • Toda a glicose que é filtrada nos rins é reabsorvida de volta para o sangue pelo túbulos renais. • normal é não apresentar evidências de glicose na urina. • Quando presente na urina é um forte indício de que os níveis sanguíneos estão altos. • Comum pessoas com diabetes mellitus apresentarem perda de glicose pela urina. • Glicose Sanguinea > 180 mg/dl, geralmente há perca na urina
  • 23. • A presença de glicose na urina sem que o indivíduo tenha diabetes costuma ser um sinal de doença nos túbulos renais. • Isso significa que apesar de não haver excesso de glicose na urina, os rins não conseguem impedir sua perda. • Basicamente, a presença de glicose na urina indica excesso de glicose no sangue ou doença dos rins.
  • 24. Proteínas •Situações normais, não costumamos ver proteínas presentes na urina. •Quantidades pequenas de proteínas na urina podem ser causadas por dezenas de situações, que vão desde situações benignas, tais como presença de febre, exercício físico horas antes da coleta de urina, desidratação ou estresse emocional, até causas mais graves, como infecção urinária, lúpus, doenças do glomérulo renal e lesão renal pelo diabetes.
  • 25. • Grandes quantidade de proteínas na urina, por outro lado, quase sempre indicam a presença de uma doença dos rins, geralmente doenças do glomérulos renais. • Existem duas maneiras de se apresentar o resultado das proteínas na urina: Em cruzes ou através de uma estimativa em mg/dL: • Ausência = menos que 10 mg/dL (valor normal) Traços = entre 10 e 30 mg/dL 1+ = 30 mg/dl 2+ = 40 a 100 mg/dL 3+ = 150 a 350 mg/dL 4+ = Maior que 500 mg/dL • A presença de proteínas na urina é chamada de proteinúria e deve ser sempre investigada
  • 26. Hemácias na urina / hemoglobina na urina / sangue na urina •O normal é haver ausência de hemácias (hemoglobina). •Como as hemácias são células, elas podem ser vistas com um microscópio. •Os valores normais são descritos de duas maneiras: – Menos que 3 a 5 hemácias por campo ou menos que 10.000 células por mL •A presença de sangue na urina chama-se hematúria
  • 27. Leucócitos– Esterase leucocitária •A presença de leucócitos na urina costuma indicar que há alguma inflamação nas vias urinárias. •Em geral, sugere infecção urinária, mas pode estar presente em várias outras situações, como traumas, uso de substâncias irritantes ou qualquer outra inflamação não causada por um agente infeccioso.
  • 28. • Alguns dipsticks apresentam um quadradinho para detecção de leucócitos, normalmente o resultado vem descrito como “esterase leucocitária”. • O normal é estar negativo.
  • 29. Cetonas ou corpos cetônicos: •Os corpos cetônicos são produtos da metabolização das gorduras. •São produzidos quando o corpo está com dificuldade em utilizar a glicose como fonte de energia. • As causas mais comuns são o diabetes, o jejum prolongado e dietas rigorosas. •Normalmente a produção de cetonas é muito baixa e estas não estão presentes na urina.
  • 30. Urobilinogênio e bilirrubina • Também normalmente ausentes na urina, podem indicar doença hepática (fígado) ou hemólise (destruição anormal das hemácias). • A bilirrubina só costuma aparecer na urina quando os seus níveis sanguíneos ultrapassam 1,5 mg/dL. • O urobilinogênio pode estar presente em pequenas quantidades sem que isso tenha relevância clínica.
  • 31. Nitritos • A urina é rica em nitratos. A presença de bactérias na urina transforma esses nitratos em nitritos. • Portanto, fita com nitrito positivo é um sinal indireto da presença de bactérias. • Nem todas as bactérias têm a capacidade de metabolizar o nitrato, por isso, exame de urina com nitrito negativo de forma alguma descarta infecção urinária. • A presença de hemácias, associado a leucócitos e nitritos positivos, fala muito a favor de infecção urinária, porém, o exame de certeza é a urocultura
  • 32. Cristais • Esse é talvez o resultado mais mal interpretado, tanto por pacientes como por alguns médicos. • A presença de cristais na urina, principalmente de oxalato de cálcio, fosfato de cálcio ou uratos amorfos, não tem nenhuma importância clínica. • Ao contrário do que se possa imaginar, a presença de cristais não indica uma maior propensão à formação de cálculos renais. • Dito isso, é importante destacar que, em alguns casos, a presença de determinados cristais pode ser um sinal para alguma doença.
  • 33. Células epiteliais e cilindros •A presença de células epiteliais na urina é normal. •São as próprias células do trato urinário que descamam. Elas só têm valor quando se agrupam em forma de cilindro, recebendo o nome de cilindros epiteliais. •A presença de cilindros indica que esta substância veio dos túbulos renais e não de outros pontos do trato urinário como a bexiga, ureter, próstata, etc.
  • 34. • Os cilindros que podem indicar algum problema são: • – Cilindros hemáticos (sangue) = Indicam glomerulonefrite. – Cilindros leucocitários = Indicam inflamação dos rins. – Cilindros epiteliais = indicam lesão dos túbulos. – Cilindros gordurosos = indicam proteinúria.
  • 35. Filamentos de Muco • A presença de muco na urina é inespecífica e normalmente ocorre pelo acúmulo de células epiteliais com cristais e leucócitos. • Em relação ao EAS (urina tipo I) é importante salientar que esta é uma análise que deve ser sempre interpretada. • Os falsos positivos e negativos são muito comuns e não dá para se fechar qualquer diagnóstico apenas comparando os resultados com os valores de referência.
  • 36. EAS (urina tipo I) normal •Apenas como exemplo, o que segue abaixo é um modelo de como os laboratórios apresentam os resultados do exame sumário de urina. •Estes valores estão normais. •COR —- amarelo citrino ASPECTO —- limpido DENSIDADE —- 1.015 (normal varia entre 1005 e 1030) PH —- 5,0 (normal varia entre 5,5 a 7.5)
  • 37. •EXAME QUÍMICO •Glicose —- ausente Proteínas —- ausente Cetona —- ausente Bilirrubina —- ausente Urobilinogênio —- ausente Leucócitos —- ausente Hemoglobina —- ausente Nitrito —- negativo
  • 38. • MICROSCOPIA DO SEDIMENTO (sedimentoscopia) • Células epiteliais —- algumas Leucócitos —- 5 por campo Hemácias —- 3 por campo Muco —- ausente Bactérias —- ausentes Cristais —- ausentes Cilindros —- ausentes

Notas do Editor

  1. : uma quantidade de urina é submetida a reações químicas, a partir de uma fita reagente (dipstick).
  2. Isto ocorre porque a quantidade de açúcar no sangue está tão alta, que parte deste acaba saindo pela urina
  3. Na verdade, podem até existir pequenas quantidades de proteínas na urina, mas elas são tão poucas que não costumam ser detectadas pelo teste da fita.
  4. Urobilinogênio é um produto incolor obtido através da redução da bilirrubina
  5. A principal fonte de bilirrubina é a hemoglobina proveniente da quebra de eritrócitos maduros, a qual contribui com cerca de 80 a 85% da produção total.
  6. Tem pouquíssima utilidade clínica. É mais uma obervação.