1) A análise de amostras de urina para fins diagnósticos tem uma longa história, sendo realizada por sacerdotes egípcios há mais de 1000 anos a.C;
2) Ao longo dos séculos, médicos como Hipócrates e Teofilo de Constantinopla melhoraram os métodos de análise de urina para diagnóstico;
3) Atualmente, a análise de urina envolve exames macroscópicos, físicos, químicos e microscópicos e é uma ferramenta importante
O documento descreve procedimentos para análise de urina, incluindo exames físicos, químicos e microscópicos. Detalha como medir volume, cor, aspecto e densidade da urina, bem como testar pH, presença de proteínas, glicose, cetonas, bilirrubina, sangue e outros itens. Fornece valores de referência e possíveis causas de alterações.
O documento discute o uso de tiras reativas para análise da urina, descrevendo os principais testes realizados (pH, proteínas, glicose, cetona, sangue), seus significados clínicos e padrões de normalidade. Também fornece detalhes sobre técnicas, armazenamento, controles de qualidade e automação dos testes com tiras reativas.
O documento discute o exame de urina, que é um dos exames mais comuns no laboratório clínico. Ele é importante para avaliar a saúde dos pacientes e pode diagnosticar doenças renais e urológicas. O exame inclui etapas pré-analíticas, analíticas e de análise morfológica das amostras de urina. O diagnóstico precoce de doenças renais é importante por meio de exames como pesquisa de proteinúria e dosagem de creatinina.
1ª Aula Bioquimica - http://bio-quimica.blogspot.comJulio Dutra
1) O documento descreve os procedimentos de um laboratório de bioquímica clínica, incluindo tipos de amostras coletadas, equipamentos utilizados nos processos analíticos e pré/pós-analíticos, e métodos para realizar testes bioquímicos.
2) São detalhados processos de coleta, armazenamento e transporte de amostras para evitar erros, assim como técnicas para punção venosa, arterial e capilar.
3) Os principais equipamentos descritos são espectrof
Este documento discute os sistemas hematológico e linfático do corpo humano. Ele descreve os órgãos responsáveis pela formação de células sanguíneas, incluindo a medula óssea vermelha e amarela, e os órgãos linfáticos como o baço, timo e linfonodos. Também resume as principais células sanguíneas como hemácias, leucócitos e plaquetas, e as funções do sangue no transporte de substâncias e defesa do organismo.
O documento discute os materiais biológicos coletados para exames laboratoriais, incluindo a legislação sobre laboratórios clínicos e o processo de coleta e armazenamento de amostras de sangue e urina.
O documento discute a urinálise como exame clínico para avaliar o sistema urinário. Apresenta as funções da urina, a histofisiologia renal, indicações para o exame de urina e métodos de coleta. Detalha os componentes da urinálise: exame físico, químico e de sedimento, interpretando os achados normais e patológicos.
Análises de Elementos Anormais e SedimentosMario Gandra
1) O documento discute a análise e interpretação de elementos anormais e sedimento (PEAS) na urina, incluindo a importância do exame, coleta, exames físicos, químicos e análise de sedimentos.
2) Os principais tópicos abordados são a coleta adequada de urina, os exames físicos como cor, odor e aspecto, os testes químicos com tiras reagentes para detecção de substâncias como glicose, proteínas e hemoglobina, e a análise microsc
O documento descreve procedimentos para análise de urina, incluindo exames físicos, químicos e microscópicos. Detalha como medir volume, cor, aspecto e densidade da urina, bem como testar pH, presença de proteínas, glicose, cetonas, bilirrubina, sangue e outros itens. Fornece valores de referência e possíveis causas de alterações.
O documento discute o uso de tiras reativas para análise da urina, descrevendo os principais testes realizados (pH, proteínas, glicose, cetona, sangue), seus significados clínicos e padrões de normalidade. Também fornece detalhes sobre técnicas, armazenamento, controles de qualidade e automação dos testes com tiras reativas.
O documento discute o exame de urina, que é um dos exames mais comuns no laboratório clínico. Ele é importante para avaliar a saúde dos pacientes e pode diagnosticar doenças renais e urológicas. O exame inclui etapas pré-analíticas, analíticas e de análise morfológica das amostras de urina. O diagnóstico precoce de doenças renais é importante por meio de exames como pesquisa de proteinúria e dosagem de creatinina.
1ª Aula Bioquimica - http://bio-quimica.blogspot.comJulio Dutra
1) O documento descreve os procedimentos de um laboratório de bioquímica clínica, incluindo tipos de amostras coletadas, equipamentos utilizados nos processos analíticos e pré/pós-analíticos, e métodos para realizar testes bioquímicos.
2) São detalhados processos de coleta, armazenamento e transporte de amostras para evitar erros, assim como técnicas para punção venosa, arterial e capilar.
3) Os principais equipamentos descritos são espectrof
Este documento discute os sistemas hematológico e linfático do corpo humano. Ele descreve os órgãos responsáveis pela formação de células sanguíneas, incluindo a medula óssea vermelha e amarela, e os órgãos linfáticos como o baço, timo e linfonodos. Também resume as principais células sanguíneas como hemácias, leucócitos e plaquetas, e as funções do sangue no transporte de substâncias e defesa do organismo.
O documento discute os materiais biológicos coletados para exames laboratoriais, incluindo a legislação sobre laboratórios clínicos e o processo de coleta e armazenamento de amostras de sangue e urina.
O documento discute a urinálise como exame clínico para avaliar o sistema urinário. Apresenta as funções da urina, a histofisiologia renal, indicações para o exame de urina e métodos de coleta. Detalha os componentes da urinálise: exame físico, químico e de sedimento, interpretando os achados normais e patológicos.
Análises de Elementos Anormais e SedimentosMario Gandra
1) O documento discute a análise e interpretação de elementos anormais e sedimento (PEAS) na urina, incluindo a importância do exame, coleta, exames físicos, químicos e análise de sedimentos.
2) Os principais tópicos abordados são a coleta adequada de urina, os exames físicos como cor, odor e aspecto, os testes químicos com tiras reagentes para detecção de substâncias como glicose, proteínas e hemoglobina, e a análise microsc
O documento descreve os principais componentes encontrados no sedimento urinário, incluindo bactérias, leveduras, parasitas e espermatozoides. Detalha como identificar e interpretar a presença dessas estruturas no exame de urina.
Aula de Instrumentação Biomédica sobre Coleta e AmostrasJaqueline Almeida
O documento discute procedimentos para coleta de amostras biológicas, principalmente sangue, destacando fatores que podem causar variação nos resultados de exames, como jejum, uso de torniquete, e técnicas de coleta. Também aborda diferentes tipos de amostras, anticoagulantes, equipamentos de coleta e erros pré-analíticos comuns.
O documento fornece uma introdução sobre análises clínicas, explicando que laboratórios de análises clínicas auxiliam médicos na detecção de doenças através de exames de amostras biológicas. Detalha os principais setores de laboratório e procedimentos de coleta de sangue, como uso de diferentes tubos contendo anticoagulantes e condições necessárias para a coleta.
O documento discute o hemograma, que analisa as células do sangue. O hemograma inclui o eritrograma, que estuda os glóbulos vermelhos, e o leucograma, que estuda os glóbulos brancos. O hemograma fornece informações sobre possíveis anemias ou infecções.
O documento fornece instruções detalhadas sobre a coleta de amostras biológicas, principalmente sangue, para análises laboratoriais. Descreve os tipos de coleta (venosa, arterial, capilar), locais de punção, anticoagulantes usados em tubos de coleta e suas finalidades, e fatores que podem afetar os resultados dos exames.
O documento discute líquidos biológicos, incluindo sua formação, classificação, coleta e análise citológica. É descrito o processo de coleta de amostras de derrames pleural, ascítico, pericárdico e sinovial através de agulhas, bem como de líquido cefalorraquidiano por punção lombar. As amostras são analisadas citologicamente para diagnóstico de condições como inflamação, câncer e mesotelioma.
O documento apresenta informações sobre a análise microscópica da urina, incluindo procedimentos padronizados, elementos observados e alterações morfológicas das hemácias. Discute a importância da microscopia de contraste de fase para identificar hemácias dismórficas e fornece detalhes sobre os tipos de alterações morfológicas.
O documento resume os principais métodos imunodiagnósticos para detecção de doenças infecciosas, incluindo diagnóstico direto, métodos sorológicos como precipitação, aglutinação, imunofluorescência e testes enzimáticos como ELISA. Limitações dos testes sorológicos e fatores a serem considerados na pesquisa de antígenos também são discutidos.
O documento discute vários exames bioquímicos, incluindo os níveis de creatinina e uréia no sangue e urina para avaliar a função renal, as enzimas hepáticas TGO e TGP para avaliar a função do fígado, e os valores de referência e interpretação para glicemia, triglicerídeos, sódio, potássio.
Aula 13 sistema urinário - anatomia e fisiologiaHamilton Nobrega
O documento descreve o sistema urinário, incluindo seus principais componentes (rins, ureteres, bexiga e uretra) e funções (filtragem do sangue e excreção de resíduos). Os rins filtram o sangue para produzir a urina e desempenham um papel importante na homeostase do corpo.
O documento discute os conceitos fundamentais de imunidade e imunologia, incluindo: 1) a definição de imunidade como a proteção contra agentes estranhos mediada por células e moléculas; 2) a distinção entre a resposta imune inata e adquirida; 3) os componentes celulares e moleculares que compõem o sistema imunológico, incluindo antígenos, anticorpos, linfócitos T e B.
O documento descreve os principais tipos de leucócitos ou glóbulos brancos que compõem o sistema imunológico, incluindo suas características e funções na defesa do organismo contra infecções e doenças. Detalha os granulócitos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos) e agranulócitos (monócitos e linfócitos), assim como o papel das plaquetas na coagulação sanguínea.
O documento descreve conceitos e objetivos de amostras, POPs e procedimentos de laboratório. Amostra é parte de um material que permite conhecer sua qualidade. POPs padronizam tarefas de laboratório. Os procedimentos incluem identificação correta, preparo e coleta do paciente, transporte e preservação das amostras.
O sangue é composto de células no plasma e corresponde a 7-8% do peso corporal. Ele transporta oxigênio e nutrientes para os órgãos e é formado por plasma, hemácias, leucócitos e plaquetas. Doenças como anemia, diabetes e distúrbios nas células sanguíneas afetam o sangue.
O documento descreve as principais funções dos rins, incluindo a regulação do balanço hídrico e salino, excreção de compostos nitrogenados, regulação ácido-base, metabolismo ósseo e controle da pressão arterial. Também aborda a taxa de filtração glomerular, formação da urina, marcadores de função renal como creatinina e ureia, distúrbios ácido-base e suas causas, e as principais patologias renais como glomerulonefrite.
O documento descreve o sistema hematológico, incluindo que ele é composto pelo sangue e locais onde é formado, as funções do sangue como transporte de oxigênio e nutrientes, e a composição do sangue em plasma e elementos figurados como glóbulos vermelhos e brancos. Também discute os grupos sanguíneos, antígenos, anticorpos e compatibilidade, assim como o fator Rh.
Aula de Instrumentação Biomédica sobre erros pre analiticosJaqueline Almeida
O documento discute a importância dos cuidados pré-analíticos para garantir a precisão dos resultados dos exames laboratoriais. Fatores como jejum, dieta, atividade física, medicamentos, gênero e idade podem interferir nos resultados se não forem adequadamente considerados. A fase pré-analítica concentra a maioria dos erros que levam a resultados não confiáveis.
Este documento descreve a disciplina de Imunologia I oferecida pelo Departamento de Ciências de Biointeração da Universidade Federal da Bahia. A disciplina abrange os fundamentos da imunidade inata e adaptativa, incluindo os principais mecanismos e células envolvidas em cada sistema imunológico.
A anemia é um sinal comum que requer investigação da causa subjacente. O documento descreve as definições e abordagens para caracterizar e diagnosticar diferentes tipos de anemia, incluindo anemias microcíticas, macrocíticas e normocíticas. É enfatizado que o tratamento deve ser direcionado à causa identificada por meio da história clínica, exame físico e exames laboratoriais.
O documento descreve os procedimentos para análise de urina, incluindo coleta da amostra, testes realizados (glicose e sangue/hemoglobina), interpretação dos resultados e limitações dos testes. O objetivo é detectar glicose e sangue/hemoglobina na urina para diagnosticar possíveis problemas renais ou do trato urinário.
1) O documento descreve o protocolo para realização do exame de urina, incluindo coleta, propriedades físicas, pesquisa de elementos anormais e exame microscópico do sedimento.
2) A coleta deve ser da primeira micção do dia, em volume mínimo de 12ml, sem adição de conservantes. Propriedades como aspecto, cor e odor podem indicar alterações.
3) O exame químico avalia pH, proteínas, hemoglobina e outros itens. O microscópico analisa células
O documento descreve os principais componentes encontrados no sedimento urinário, incluindo bactérias, leveduras, parasitas e espermatozoides. Detalha como identificar e interpretar a presença dessas estruturas no exame de urina.
Aula de Instrumentação Biomédica sobre Coleta e AmostrasJaqueline Almeida
O documento discute procedimentos para coleta de amostras biológicas, principalmente sangue, destacando fatores que podem causar variação nos resultados de exames, como jejum, uso de torniquete, e técnicas de coleta. Também aborda diferentes tipos de amostras, anticoagulantes, equipamentos de coleta e erros pré-analíticos comuns.
O documento fornece uma introdução sobre análises clínicas, explicando que laboratórios de análises clínicas auxiliam médicos na detecção de doenças através de exames de amostras biológicas. Detalha os principais setores de laboratório e procedimentos de coleta de sangue, como uso de diferentes tubos contendo anticoagulantes e condições necessárias para a coleta.
O documento discute o hemograma, que analisa as células do sangue. O hemograma inclui o eritrograma, que estuda os glóbulos vermelhos, e o leucograma, que estuda os glóbulos brancos. O hemograma fornece informações sobre possíveis anemias ou infecções.
O documento fornece instruções detalhadas sobre a coleta de amostras biológicas, principalmente sangue, para análises laboratoriais. Descreve os tipos de coleta (venosa, arterial, capilar), locais de punção, anticoagulantes usados em tubos de coleta e suas finalidades, e fatores que podem afetar os resultados dos exames.
O documento discute líquidos biológicos, incluindo sua formação, classificação, coleta e análise citológica. É descrito o processo de coleta de amostras de derrames pleural, ascítico, pericárdico e sinovial através de agulhas, bem como de líquido cefalorraquidiano por punção lombar. As amostras são analisadas citologicamente para diagnóstico de condições como inflamação, câncer e mesotelioma.
O documento apresenta informações sobre a análise microscópica da urina, incluindo procedimentos padronizados, elementos observados e alterações morfológicas das hemácias. Discute a importância da microscopia de contraste de fase para identificar hemácias dismórficas e fornece detalhes sobre os tipos de alterações morfológicas.
O documento resume os principais métodos imunodiagnósticos para detecção de doenças infecciosas, incluindo diagnóstico direto, métodos sorológicos como precipitação, aglutinação, imunofluorescência e testes enzimáticos como ELISA. Limitações dos testes sorológicos e fatores a serem considerados na pesquisa de antígenos também são discutidos.
O documento discute vários exames bioquímicos, incluindo os níveis de creatinina e uréia no sangue e urina para avaliar a função renal, as enzimas hepáticas TGO e TGP para avaliar a função do fígado, e os valores de referência e interpretação para glicemia, triglicerídeos, sódio, potássio.
Aula 13 sistema urinário - anatomia e fisiologiaHamilton Nobrega
O documento descreve o sistema urinário, incluindo seus principais componentes (rins, ureteres, bexiga e uretra) e funções (filtragem do sangue e excreção de resíduos). Os rins filtram o sangue para produzir a urina e desempenham um papel importante na homeostase do corpo.
O documento discute os conceitos fundamentais de imunidade e imunologia, incluindo: 1) a definição de imunidade como a proteção contra agentes estranhos mediada por células e moléculas; 2) a distinção entre a resposta imune inata e adquirida; 3) os componentes celulares e moleculares que compõem o sistema imunológico, incluindo antígenos, anticorpos, linfócitos T e B.
O documento descreve os principais tipos de leucócitos ou glóbulos brancos que compõem o sistema imunológico, incluindo suas características e funções na defesa do organismo contra infecções e doenças. Detalha os granulócitos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos) e agranulócitos (monócitos e linfócitos), assim como o papel das plaquetas na coagulação sanguínea.
O documento descreve conceitos e objetivos de amostras, POPs e procedimentos de laboratório. Amostra é parte de um material que permite conhecer sua qualidade. POPs padronizam tarefas de laboratório. Os procedimentos incluem identificação correta, preparo e coleta do paciente, transporte e preservação das amostras.
O sangue é composto de células no plasma e corresponde a 7-8% do peso corporal. Ele transporta oxigênio e nutrientes para os órgãos e é formado por plasma, hemácias, leucócitos e plaquetas. Doenças como anemia, diabetes e distúrbios nas células sanguíneas afetam o sangue.
O documento descreve as principais funções dos rins, incluindo a regulação do balanço hídrico e salino, excreção de compostos nitrogenados, regulação ácido-base, metabolismo ósseo e controle da pressão arterial. Também aborda a taxa de filtração glomerular, formação da urina, marcadores de função renal como creatinina e ureia, distúrbios ácido-base e suas causas, e as principais patologias renais como glomerulonefrite.
O documento descreve o sistema hematológico, incluindo que ele é composto pelo sangue e locais onde é formado, as funções do sangue como transporte de oxigênio e nutrientes, e a composição do sangue em plasma e elementos figurados como glóbulos vermelhos e brancos. Também discute os grupos sanguíneos, antígenos, anticorpos e compatibilidade, assim como o fator Rh.
Aula de Instrumentação Biomédica sobre erros pre analiticosJaqueline Almeida
O documento discute a importância dos cuidados pré-analíticos para garantir a precisão dos resultados dos exames laboratoriais. Fatores como jejum, dieta, atividade física, medicamentos, gênero e idade podem interferir nos resultados se não forem adequadamente considerados. A fase pré-analítica concentra a maioria dos erros que levam a resultados não confiáveis.
Este documento descreve a disciplina de Imunologia I oferecida pelo Departamento de Ciências de Biointeração da Universidade Federal da Bahia. A disciplina abrange os fundamentos da imunidade inata e adaptativa, incluindo os principais mecanismos e células envolvidas em cada sistema imunológico.
A anemia é um sinal comum que requer investigação da causa subjacente. O documento descreve as definições e abordagens para caracterizar e diagnosticar diferentes tipos de anemia, incluindo anemias microcíticas, macrocíticas e normocíticas. É enfatizado que o tratamento deve ser direcionado à causa identificada por meio da história clínica, exame físico e exames laboratoriais.
O documento descreve os procedimentos para análise de urina, incluindo coleta da amostra, testes realizados (glicose e sangue/hemoglobina), interpretação dos resultados e limitações dos testes. O objetivo é detectar glicose e sangue/hemoglobina na urina para diagnosticar possíveis problemas renais ou do trato urinário.
1) O documento descreve o protocolo para realização do exame de urina, incluindo coleta, propriedades físicas, pesquisa de elementos anormais e exame microscópico do sedimento.
2) A coleta deve ser da primeira micção do dia, em volume mínimo de 12ml, sem adição de conservantes. Propriedades como aspecto, cor e odor podem indicar alterações.
3) O exame químico avalia pH, proteínas, hemoglobina e outros itens. O microscópico analisa células
1. Os rins formam urina continuamente filtrando o plasma sanguíneo e reabsorvendo água e substâncias essenciais, produzindo em média 1.200 mL de urina por dia.
2. A urina é composta principalmente por água, ureia, outros produtos químicos orgânicos e inorgânicos, e pode conter também células, cristais e bactérias.
3. A gravidade específica da urina é medida para avaliar a capacidade dos rins de reabsorção, detectar desidratação
O documento apresenta um atlas com figuras ilustrativas dos principais elementos encontrados no exame de urina de rotina, incluindo células, cilindros, cristais e microrganismos. As figuras são acompanhadas de breves descrições e estão organizadas em seções sobre cada tipo de elemento.
1) O documento contém 16 questões sobre um caso clínico de um equino com sudorese profusa, febre e rigidez muscular. Os exames revelaram leucocitose neutrofílica com desvio à esquerda e monocitose, além de urina escura com proteína, sangue e cilindros granulosos.
2) Os testes bioquímicos mostraram elevação de ureia e creatinina séricas, indicando insuficiência renal aguda.
3) A coloração escura da urina é devido à
O documento discute o exame de urina, incluindo sua utilidade para diagnóstico de doenças renais e urológicas, triagem populacional e monitoramento de tratamentos. Ele também aborda a amostra de urina adequada para exame de rotina, o pH urinário e a densidade urinária.
Principais diisturbios do sistema urinario 2015ReginaReiniger
O documento resume principais distúrbios do sistema urinário, incluindo infecções do trato urinário superior como pielonefrite, glomerulonefrite e insuficiência renal aguda e crônica. Também discute objetivos da aula, métodos de coleta, terminologias e tratamentos para as condições discutidas.
O documento apresenta recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial para a coleta de sangue venoso, abordando aspectos técnicos, de infraestrutura, segurança e qualidade. O objetivo é orientar profissionais de saúde sobre boas práticas para a coleta, a fim de garantir a precisão dos resultados laboratoriais e a segurança dos pacientes.
O documento fornece uma introdução sobre hematologia, abordando a composição do sangue, formação das células sanguíneas, eritrócitos, leucócitos e plaquetas. Também discute a hematopoiese, fisiologia dos eritrócitos e leucócitos e métodos para realizar um hemograma completo, incluindo contagem de eritrócitos, dosagem de hemoglobina e determinação do hematócrito.
1) O documento contém 16 questões sobre um caso clínico de um equino com sudorese profusa, febre e rigidez muscular. Os exames revelaram leucocitose neutrofílica com desvio à esquerda e monocitose, além de urina escura com proteína, sangue e cilindros granulosos.
2) Os testes bioquímicos mostraram elevação de ureia e creatinina séricas, indicando insuficiência renal aguda.
3) A coloração escura da urina é devido à
1) O documento apresenta uma apostila sobre micologia clínica, introduzindo os principais tipos de micoses e seus agentes etiológicos. 2) As micoses são divididas em superficiais, cutâneas, subcutâneas e sistêmicas, com detalhamento das principais doenças e fungos de cada categoria. 3) Há descrição detalhada das características morfológicas e de cultivo dos principais fungos causadores de micoses, como os gêneros Trichophyton, Microsporum e Candida.
1) O documento descreve o procedimento para contagem de células de levedura usando uma câmara de Neubauer, que consiste em uma lâmina dividida em quadrantes de medidas conhecidas.
2) As células são contadas nos diferentes quadrantes dependendo do tamanho, e o número total é usado para calcular a concentração de células por centímetro cúbico.
3) O texto fornece instruções detalhadas sobre o procedimento de coloração, contagem e cálculos para determinar a viabilidade e porcentagem de brot
O documento descreve um relatório sobre um exame de urina tipo I realizado em uma paciente. O resumo apresenta:
1) O exame de urina mostrou cor, aspecto e densidade normais, sem achados anormais nos testes químicos ou microscópicos;
2) A sedimentoscopia indicou microbiota aumentada e quantidade levemente elevada de leucócitos, porém dentro da normalidade;
3) Foi recomendado cultura da urina para maiores investigações sobre possível infecção urinária baixa sugerida pela sintomatologia
O documento descreve vários tipos de análises especiais de urina para identificar condições metabólicas, incluindo: 1) aminoacidúrias como fenilcetonúria e tirosinúria, que envolvem o excesso de aminoácidos; 2) porfirinúria, relacionada a distúrbios na produção de heme que causam urina avermelhada; 3) glicosaminoglicanúria, ligada a distúrbios no catabolismo de glicosaminoglicanos.
1) A ingestão e excreção de líquidos devem ser balanceadas para manter a homeostase. 2) A ingestão diária recomendada de líquidos é de 2,1 a 2,3 litros, provenientes de alimentos, líquidos e oxidação de carboidratos. 3) A perda de líquido varia de acordo com a sudorese, fezes e rins, podendo aumentar em situações de calor, atividade física, diarreia ou super-hidratação.
Este documento describe los procedimientos para realizar y teñir un frotis sanguíneo. Explica cómo extraer sangre, hacer la extensión deslizando un portaobjetos sobre otro con una gota de sangre, y teñir el frotis sumergiéndolo en soluciones de eosina y azul de metileno. El objetivo es obtener una fina capa de células sanguíneas para su observación microscópica.
O documento descreve os principais aspectos do exame de urina, incluindo a formação da urina, exame físico, químico e microscópico. O exame de urina é útil para avaliar doenças renais e do trato urinário e pode ajudar a detectar problemas metabólicos ou sistêmicos.
El resumen analiza los resultados de un hemograma completo de una paciente. Los valores de eritrograma, leucograma y plaquetas se encuentran dentro de los rangos normales. No se observan anormalidades en los recuentos de glóbulos rojos, blancos o plaquetas.
O documento discute a análise da urina, incluindo a formação da urina pelos rins, a composição da urina, coleta e conservação de amostras de urina, e tipos de amostras de urina. Aborda os processos de filtração, secreção e reabsorção nos néfrons para formar a urina, além dos principais constituintes orgânicos e inorgânicos da urina. Também descreve métodos para coleta e conservação de amostras de urina para análise laboratorial.
Este questionário sobre patologia veterinária do sistema nervoso contém perguntas sobre: 1) as características do sistema nervoso e suas células e funções; 2) a diferença entre cromatólise e degeneração walleriana; 3) a diferença entre hidrocefalia e hidranencefalia; 4) as implicações nervosas da síndrome da privação de água. Também contém perguntas sobre diagnósticos de doenças como: 5) encefalopatia equina; 6) doença de Carré em cães; 7) est
1. O documento descreve os procedimentos para a coleta e análise de amostras de urina, incluindo a anatomia renal, etapas do exame de urina e técnicas de coleta.
2. É importante coletar a amostra corretamente, evitando contaminações, e armazená-la adequadamente, seja refrigerada ou com conservantes, para preservar suas características.
3. O exame de urina de rotina avalia aspectos físicos, químicos e microscópicos da amost
Aula 2 coleta de material para exames laboratoriais.Adriana Saraiva
O documento discute a coleta de material para exames laboratoriais. Os principais pontos abordados são: a importância da coleta correta para fornecer resultados precisos; fatores que interferem nos resultados como jejum, atividade física e uso de medicamentos; e métodos comuns de coleta como sangue, urina, fezes e escarro.
O documento descreve os procedimentos de coleta de materiais para exames laboratoriais, incluindo coleta de sangue, urina, fezes, escarro e secreções. Ele fornece detalhes sobre os cuidados gerais, preparação do paciente, materiais necessários e técnicas para cada tipo de coleta.
O documento resume os principais tópicos abordados em uma aula sobre fundamentos de enfermagem, incluindo medidas antropométricas, balanço hídrico, exames laboratoriais e métodos de coleta de amostras como urina, fezes e sangue.
O documento descreve o procedimento de uretrocistografia, exame que estuda a forma e funcionamento da uretra e bexiga através de raios-X com contraste. O exame é feito com o paciente deitado e contraste inserido na uretra para visualizar possíveis bloqueios ou refluxos durante a micção. Imagens são feitas com a bexiga cheia e vazia para analisar a estrutura e funcionamento dos órgãos.
O documento discute infecção do trato urinário em pediatria, abordando conceitos, etiologia, quadro clínico, métodos de investigação e tratamento. Apresenta informações sobre prevalência de ITU de acordo com a idade e sexo, principais agentes causadores, vias de infecção, sintomas em recém-nascidos, lactentes e pré-escolares. Detalha parâmetros para análise de urina, cultura quantitativa e métodos de imagem para diagnóstico, com ênfase na importância da punção supra-p
O documento apresenta o método utilizado pelo autor para o exame de sedimento urinário, incluindo a coleta da amostra, processamento, centrifugação, preservação com formol e exame microscópico. O autor explica que o objetivo é fornecer informações básicas sobre o sedimento urinário através de microfotografias tiradas ao longo de 15 anos.
O documento descreve os procedimentos de coleta de amostras biológicas realizados por enfermeiros, incluindo sangue, urina, fezes e escarro. Detalha os cuidados necessários na coleta, como identificação do paciente, uso de técnica asséptica e volume adequado. Explana também sobre os métodos de coleta de sangue, urina, fezes e escarro e seus objetivos para exames laboratoriais.
O documento descreve o procedimento de cateterismo vesical, incluindo os tipos de cateteres, como o de Foley, e os cuidados necessários para realizar o procedimento de forma segura e evitar complicações.
O documento descreve o procedimento de cateterismo vesical, incluindo os tipos de cateteres, como o de Foley, e suas finalidades, como facilitar a eliminação urinária e fornecer uma via para irrigação da bexiga. O procedimento envolve a introdução estéril da sonda através da uretra até a bexiga.
O documento discute conceitos básicos sobre urinálise, incluindo a formação da urina, propósitos do exame de urina, termos utilizados e etapas do processo de coleta e análise da amostra.
O documento discute a urinálise, exame que fornece informações sobre doenças renais e do trato urinário através da análise física, química e microscópica da urina. São descritos os procedimentos de coleta e armazenamento da amostra, assim como os parâmetros analisados como volume, cor, aspecto, densidade, pH e presença de proteínas, glicose e outros componentes.
O documento fornece informações sobre procedimentos cirúrgicos comuns, incluindo termos relacionados a tipos de operações (como apendicectomia e mastectomia), construção de novas aberturas no corpo (como colostomia e gastrostomia), fixação de órgãos (como histeropexia), e exploração de órgãos (como broncoscopia). Além disso, detalha procedimentos como sondagem vesical, passagem de sonda gastrointestinal e verificação do posicionamento correto de sondas.
O documento descreve procedimentos para coleta de amostras biológicas como sangue, urina e fezes para exames laboratoriais. Também aborda exames de imagem como raio-x, eletrocardiograma e teste de esforço, além de testes rápidos.
O documento descreve procedimentos para coleta de amostras biológicas como sangue, urina e fezes para exames laboratoriais. Também aborda exames de imagem como eletrocardiograma, raio-x e ressonância magnética. Por fim, explica sobre testes rápidos, que fornecem resultados em poucas horas para triagem de doenças.
Interpretacao de exame_laboratoriais_o_exame_sumario_de_urinaAélida Canuto
Este documento discute os detalhes da análise da urina, incluindo a coleta adequada da amostra, os métodos clássicos versus modernos de análise, e as informações valiosas que podem ser obtidas através de um exame sumário da urina. É enfatizada a importância de se obter uma amostra representativa da urina através de cuidados como a limpeza adequada antes da coleta e a utilização do jato médio da primeira micção matinal. Embora os métodos modernos sejam úteis, os mé
Este documento descreve o que é hemodiálise, seu histórico, como funciona o procedimento e o papel do enfermeiro no tratamento. A hemodiálise é um tratamento para insuficiência renal que filtra o sangue fora do corpo através de uma máquina para remover toxinas e excesso de água. Foi inventada por Willem Kolff na década de 1940 e hoje é o método de diálise mais comum para pacientes renais crônicos.
O documento descreve os principais tipos de exames laboratoriais realizados em análises clínicas. Descreve brevemente hematologia, que investiga condições relacionadas ao sangue, bioquímica, que investiga o funcionamento metabólico, e uroanálise, que analisa a urina para diagnóstico.
O documento descreve os principais tipos de exames de urina, incluindo o exame simples de urina (EAS). O EAS fornece informações sobre a densidade, pH, presença de glicose, proteínas, sangue e leucócitos na urina por meio de reações químicas e microscopia. Qualquer anormalidade encontrada pode indicar problemas renais ou de outras partes do corpo.
Instruções de coleta para exames laboratoriaisclinicansl
O documento fornece instruções sobre a coleta de amostras para exames laboratoriais. Resume os principais tipos de exames, como glicemia, colesterol e urinálise, e fornece diretrizes sobre jejum, preparação do paciente e métodos de coleta para garantir a precisão dos resultados.
Este documento fornece orientações sobre a avaliação de enfermagem realizada no paciente, contendo informações sobre a anamnese, exame físico, diagnósticos de enfermagem e plano de cuidados. O enfermeiro deve registrar os dados coletados no prontuário seguindo o formato SOAP (Subjetivo, Objetivo, Avaliação, Plano), documentando a evolução do paciente ao longo do tratamento.
Este documento fornece diretrizes sobre o atendimento de acidentes com material biológico entre profissionais de saúde na UNIFESP. Acidentes desse tipo apresentam alta incidência devido aos riscos ocupacionais. O documento descreve o programa de atendimento 24 horas da CCIH e medidas para prevenir infecções, como vacinação contra hepatite B e protocolos pós-exposição.
1. O documento fornece recomendações para atendimento e acompanhamento de profissionais de saúde expostos a materiais biológicos contaminados com HIV, hepatite B e hepatite C.
2. É importante iniciar medidas profiláticas logo após a exposição para maior eficácia, como cuidados na área exposta e quimioprofilaxia.
3. A prevenção de exposições, como uso de equipamentos de proteção, é a medida mais eficaz para evitar transmissão destes vírus, complementada por educação
Este documento fornece diretrizes sobre o atendimento de acidentes com material biológico entre profissionais de saúde na UNIFESP. Descreve o programa de atendimento 24 horas gerenciado pela CCIH e as etapas a serem seguidas após um acidente, incluindo primeiros socorros, coleta de amostras da fonte e do acidentado, e encaminhamento para profilaxia quando necessário.
1. O documento descreve um curso sobre execução e controle de serviços de obras de infraestrutura de transportes, abordando equipamentos, veículos e processos relacionados.
2. O conteúdo inclui dez capítulos sobre operações básicas de terraplanagem, equipamentos de terraplanagem e pavimentação, veículos de transporte, equipamentos ferroviários e complementares, além de controles tecnológicos e geométricos.
3. Cada capítulo é dividido em conteúdo e questões, com detal
Wagner costa ribeiro a ordem ambiental internacionalRosimeire Areias
1) Os primeiros acordos internacionais sobre meio ambiente surgiram no início do século XX para regular a caça predatória nas colônias africanas.
2) O Tratado Antártico de 1959 estabeleceu a Antártida como uma região dedicada exclusivamente à pesquisa científica, evitando disputas territoriais durante a Guerra Fria.
3) O tratado permitiu a participação de países além daqueles que reivindicavam soberania sobre a Antártida, ampliando a cooperação científica na
Este documento é o Manual de Procedimentos para Vacinação do Estado da Bahia, publicado em 2011 pela Secretaria da Saúde. O manual fornece orientações técnicas sobre planejamento, monitoramento, avaliação e procedimentos da atividade de vacinação no estado, de acordo com as diretrizes do Programa Nacional de Imunizações.
Este edital anuncia um processo seletivo simplificado para contratação temporária de docentes para o Curso Técnico em Hemoterapia na Escola Técnica de Saúde do SUS em Roraima. O processo seletivo consistirá de análise curricular, avaliação didática e entrevista. As inscrições ocorrerão de 21 a 25 de maio e serão avaliados títulos, experiência e realização de uma aula expositiva pelos candidatos.
O documento discute aspectos éticos e legais do aborto, incluindo definições, tipos, técnicas, complicações, religiões, cuidados de enfermagem e leis relacionadas ao aborto.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
2. A análise de amostras de urina para fins
diagnósticos já era realizada em 1000 AC por
sacerdotes egípcios que utilizavam amostras de
urina para realizar um procedimento que pode ser
considerado como o primeiro teste diagnóstico
descrito na literatura.
O teste tinha como objetivo não apenas confirmar
a gravidez, mas também identificar o sexo do feto
e consistia em derramar urina recém emitida sobre
uma mistura de sementes de cereais. Caso as
sementes germinassem o teste era considerado
positivo para gravidez, e dependendo do tipo de
sementes que germinava seria possível prever o
sexo do feto (Lines, 1977).
3. 1000 AC amostras de urina (diagnósticos)
Objetivo confirmar a gravidez, identificar o
sexo do feto) derramar urina recém emitida sobre uma
mistura de sementes de cereais.
(460-370 AC) Hipócrates Uroscopia (observação
) composição da urina durante o curso de estados febris
verificados em crianças e adultos.
Análise observação de diferenças na cor, no
odor e no aspecto do sedimento das amostras de urina.
4. No final do século VI e início do século VII
Teophilus de Constantinopla escreveu um texto
de urologia cujo objetivo foi preencher lacunas
deixadas por Hipócrates e Galeno. Ele
considerou as interpretações e os trabalhos
destes e de outros inadequados, escrevendo è
necessário procurar uma doutrina diferente e
não examinar em vão as coisas como imaginadas
por eles, e não levar em consideração opiniões e
fatos que são duvidosas”. Em “A Urina” ele não
apenas define pela primeira vez urina como um
filtrado do sangue e como ela é formada, mas
introduziu inovações instrutivas que
transformaram a uroscopia em uma ferramenta
diagnóstica de doenças.
5. Entre as inovações introduzidas podemos
ressaltar: a) a descrição da cor da urina
baseado em espectro utilizando dez
tonalidades cromáticas que foram
divididas em duas categorias (fina e
espessa);
b) a dedicação de capítulos específicos a
varias partículas sólidas divididas por
aspecto e cinco cores,sedimento normal e
aspecto turvo.
6. Nó século XVI um pequeno grupo de cientistas
liderados por Theophrastus Bombastus Von
Hohenheim, conhecido como Paracelso (1493-
1541) insistia em não apenas olhar para a
amostra de urina, queria obter mais informações
da urina e desenvolveram novos métodos para
verificar o que ela continha. Alguns destes
métodos se mostraram úteis, como quando
adicionou vinagre a algumas amostras de urina e
verificou a precipitação de proteínas (Pagel,
1962). Assim este grupo iniciou o que
denominamos atualmente de exame químico da
urina.
7. O exame de urina sofreu evoluções ao longo
da história.
No século XX, entre os cientistas que mais
contribuíram para a evolução do exame de
urina esta Thomas Addis (1881 a 1949) e o
brasileiro Sylvio Soares de Almeida com seu
estudo publicado na Revista do Hosptital das
Clínicas, em 1961, com título “Estudos sobre
infecções urinárias não específicas”.
8. Atualmente a realização do exame de urina inclui
a análise macroscópica (cor, espuma e
transparência), o exame físico (densidade), o
exame químico (pH, proteínas, glicose,
hemoglobina, cetonas, bilirrubina, urobilinogênio,
nitrito, esterase de leucócitos) e o exame
microscópico (células, leucócitos, hemácias,
cilindros, cristais, bactérias, etc.). Mas a
padronização de sua realização, apesar de existir
em diferentes países, inclusive no Brasil,
apresenta diferenças significativas (European
Urinalysis Guideline, 2000; NCCLS, 2001; ABNT
NBR 15268, 2005).
9. A solicitação de sua realização inclui razões como:
a) auxiliar no diagnóstico de doenças;
b) realizar triagem de populações para doenças
assintomáticas, congênitas, ou hereditárias;
c) monitorar a progressão de doenças;
d) monitorar a efetividade ou complicação da terapia
e,
e) realizar a triagem de trabalhadores de indústrias
para doenças adquiridas (NCCLS, 2001).
10. O exame de urina constitui ferramenta importante no: a)
diagnóstico e acompanhamento de infecções do trato
urinário;
b) diagnóstico e acompanhamento de doenças não
infecciosas do trato urinário;
c) detecção de glicosúria de grupos de pacientes
admitidos em hospitais em condição de emergência;
d) controle de pacientes diabéticos e
e) acompanhamento de pacientes com determinadas
alterações metabólicas como vômitos, diarréia, acidose,
alcalose, cetose ou litíase renal recorrente (European
Urinalysis Guideline, 2000; NCCLS, 2001).
11. O trato urinário é constituído de dois rins e dois
ureteres, da bexiga e da uretra. A unidade
funcional do rim onde a urina é formada é
denominada de néfron. Depois de formada, a
urina segue pelos ureteres até a bexiga, onde
ela é armazenada até ser eliminada através da
uretra (Figura 1).
12. O rim de um indivíduo adulto pesa, mais ou menos, 150g,
tem a forma de feijão e mede, aproximadamente, 12 cm
de comprimento, 6 cm de largura e 2,5cm de espessura.
Na parte côncava do rim se localiza o hilo por onde os
nervos, vasos sangüíneos e linfáticos entram e saem e é
por onde sai o ureter que conecta cada rim a bexiga.
O rim pode, ainda ,ser dividido em três regiões, córtex,
medula e pelve. Cada rim contém, aproximadamente,
1.200.000 néfrons.
13. Na realização do exame de urina vários tipos de amostras
poderão ser utilizados, mas é importante ressaltar que
cada uma apresenta características próprias e que os
resultados, a partir delas obtidos podem ser distintos.
Contudo, independente do tipo de amostra, para que o
resultado do exame de urina possa ser corretamente
interpretado, tanto o horário de coleta da amostra
quanto o horário de realização do exame deve ser
anotado e constar do resultado emitido.
14. Para a realização do exame de urina, a
amostra considerada padrão ou mais
adequada é a denominada comumente de
primeira amostra da manhã.
Esta amostra deve ser colhida imediatamente
após acordar, pela manhã, em jejum e antes
de realizar qualquer atividade. É
recomendado, ainda que esta amostra seja
colhida após oito horas de repouso e, pelo
menos quatro horas após a última micção.
15. A primeira amostra da manhã é considerada como amostra padrão para a
realização do exame de urina porque ela é mais concentrada que as outras
amostras e porque nesta amostra se verifica maior crescimento das bactérias
eventualmente presentes na bexiga, assim o resultado da analise realizada
reflete melhor as condições do paciente.
Embora esta amostra seja considerada padrão, ela geralmente não é a
utilizada nos laboratórios tendo em vista o tempo e as condições de transporte
da mesma até o laboratório.
A utilização da primeira amostra da manhã para a realização do exame de
urina se tem mostrado mais viável apenas de pacientes hospitalizados.
Segunda amostra da manhã. Esta amostra pode ser obtida com mais facilidade
no laboratório que a primeira amostra da manhã.
Esta amostra deve ser colhida de duas a quatro horas após a primeira micção
do dia. É importante lembrar que sua composição pode ser influenciada pela
ingestão de alimentos e líquidos no desjejum.
Com o objetivo de aumentar a concentração de eventuais bactérias presentes
na bexiga pode-se recomendar a restrição de ingestão de líquido após as 22:0
horas. A segunda amostra da manhã é a amostra mais utilizada pelos
laboratórios.
16. bastante utilizada nos laboratórios para realização do
exame de urina é a amostra randômica.
Esta amostra é colhida a qualquer momento do dia sendo
recomendável que o intervalo de tempo entre a última
micção e a coleta da amostra seja de pelo menos duas
horas.
A composição pode é, certamente, influenciada pelos
alimentos e líquidos ingeridos durante o dia.
A utilização da amostra randômica é inevitável em
situação de emergência e urgência, freqüentes em
ambiente hospitalar. Entretanto, a utilização da amostra
randômica realização do exame de urina deve considerar
a elevada possibilidade de resultados falsos negativos
assim como resultados falsos positivos dentre os
constituintes avaliados na realização do exame.
17. Além das amostras de urina acima descritas, outras
formas de colheita podem ser utilizadas, dependendo das
condições e da idade dos(as) pacientes a serem obtidas as
amostras de urina, como por exemplo: inserção de
cateter; aspiração suprapúbica e sacos coletores.
Em crianças que ainda não apresentam controle urinário
a obtenção de amostra de urina através da inserção de
cateter de cateter estéril, especificamente, para este
fim. Esta forma de coleta de amostra é relativamente
invasiva e deve ser obtida por profissional específico.
A coleta a partir de cateter pode ser obtida através de
punção estéril de cateter permanente introduzido no(a)
paciente. Neste caso a amostra, jamais deve ser obtida a
partir da bolsa coletora.
18. Em vista desta dificuldade, geralmente, a coleta de
amostra de urina de crianças que ainda não
apresentam controle urinário se dá através da
utilização de sacos coletores específicos disponíveis
no mercado.
Para obtenção da amostra através de sacos coletores,
é necessária a higiene prévia dos órgãos genitais para
posterior aplicação do saco coletor específico.
Após aplicar o saco coletor se deve freqüentemente,
verificar se a criança urinou. Contudo, apesar de
todo cuidado o saco coletor deve ser trocado se após
uma hora a criança não urinou.
19. Contudo, apesar de todo cuidado o saco coletor deve
ser trocado se após uma hora a criança não urinou.
Esta amostra obtida conforme recomendado,
freqüentemente, apresenta elevada contaminação
com células epiteliais.
No caso de o saco coletor permanecer por mais de
uma hora e a amostra for colhida depois deste tempo
a possibilidade de contaminação maior da amostra é
elevada, a ponto de comprometer a confiabilidade
do resultado do exame de urina.
20. Outra possibilidade de obtenção da amostra de urina
é através aspiração suprapúbica após punção
realizada por profissional médico. Procedimentos de
assepsia são indispensáveis para a obtenção da
amostra deste modo.
Para a obtenção da amostra de urina por punção
suprapúbica a bexiga deve estar cheia e a punção
ser realizada 1 centímetro acima do osso pubiano.
Como em condições normais esta amostra é estéril,
esta forma de coleta apresenta como grande
vantagem a confiabilidade do resultado que indique
a presença infecções do trato urinário ou de outros
distúrbios do trato urinário.
21. 3.1.1 FRASCOS PARA COLETA DE AMOSTRAS DE URINA
O frasco a ser utilizado para colheita de urina deve ser translúcido
(Figura 2) e rigorosamente limpo e fornecido pelo laboratório. Para
a realização do exame de urina não é necessário que o frasco seja
estéril.
Entretanto, quando a requisição inclui a realização de cultura de
urina é imprescindível que o frasco seja estéril e de preferência que
Os frascos devem, segundo European Urinalysis Guideline (2000),
ter a capacidade de armazenar de 50 a 100ml e abertura de no
mínimo 5 cm de diâmetro a fim de facilitar a colheita de amostra
de urina tanto para pacientes do sexo masculino como pacientes do
sexo feminino.
È recomendado também que o frasco tenha base ampla, de forma
que seja difícil que o mesmo vire acidentalmente. Os frascos devem
estar livres de contaminação com substâncias interferentes. A
reutilização de frascos para colheita de amostras de urina eleva o
em muito o risco de contaminação com substâncias interferentes.
22. A preparação do paciente e a colheita da amostra de urina
constituem de fato a primeira fase do exame de urina.
O paciente deve ser, primeiramente, informado de que para a
realização do exame solicitado, uma amostra de urina deve ser
colhida.
Em seguida o paciente deve ser orientado sobre como se
procede a coleta da amostra de urina para o exame solicitado.
Esta orientação é importante para que o resultado da análise
de urina a ser realizada permita a interpretação confiável que
reflita as reais condições do trato urinário do(a) paciente.
As orientações ao(a) paciente devem ser fornecidas oralmente
e por escrito, sendo estas, sempre, acompanhadas de material
ilustrativo para facilitar a compreensão do(as) mesmo(a).
23. A orientação e preparação adequadas dos pacientes,
principalmente quando do sexo feminino, não se
constitui, na prática diária, em procedimento dos
mais simples. Por isto, frequentemente no
deparamos com amostras de urina inadequadamente
colhidas, que apresentam características de
contaminação com fluxo vaginal.
No caso do sexo feminino as pacientes devem ser
orientadas a lavarem cuidadosamente as mãos e
após enxaguá-las, afastar os lábios vaginais e lavar
os órgãos genitais externos em torno da uretra com
água e secar com lenços de papel ou limpar com
lenços de higiene. Após esta higiene os lábios
vaginais devem ser mantidos afastados até a micção
e durante a mesma.
24. A primeira parte jato da micção deve ser desprezada,
após deve-se colher, aproximadamente, 50 mililitros e
desprezar o restante. As pacientes, devem colher a
amostra de urina imediatamente após realizar a higiene,
sem se levantar do vaso para isto, caso contrario o
procedimento de higiene deve ser repetido.
O rigor necessário na higiene dos órgãos genitais externos
torna o êxito do procedimento de coleta difícil de ser
alcançado.
Como alternativa para o procedimento de higiene no caso
de pacientes do sexo feminino se pode recomendar que
esta proceda a colheita da urina, após lavar bem as
mãos, com os dedos indicado e médio afastar bem os
grandes lábios vaginais e com leve pressão promover a
retificação da uretra feminina, que normalmente
apresenta uma curva descendente de aproximadamente
45°.
25. Os pacientes do sexo masculino devem ser
orientados a lavarem cuidadosamente as mãos e
após enxaguá-las, retrair o prepúcio, se existente,
para permitir cuidadosa lavagem da glande
peniana, apenas com água ou então realizar a
limpeza desta com lenços de higiene.
Após esta higiene, sem permitir que o prepúcio
volte a cobrir a glande peniana, deve ser realizada
a coleta desprezando a primeira parte jato da
micção, recolhendo no frasco fornecido pelo
laboratório, aproximadamente, 50 mililitros e
desprezando o restante da urina desta micção.
26. Com relação ao volume da amostra é importante
considerar que pacientes que apresentam
distúrbios do trato urinário podem emitir
diariamente apenas reduzido volume de urina, de
modo que o volume total de uma micção seja até
mesmo inferior a 10 mililitros.
Nestes casos as amostras de urina devem ser
analisadas com qualquer que seja o volume de
amostra obtido.
Depois de colhida a amostra deve ser anotada pelo
laboratório o tipo de amostra que foi obtida, o
horário de sua obtenção que dever ser informado
ao médico requisitante, juntamente com o
resultado da análise realizada.
27. No caso de pacientes de ambulatório, não deve ser
permitida a colheita da amostra de urina fora das
dependências do mesmo tendo em vista não se dispor
de garantia da hora de realização da mesma.
Se o laboratório estiver impedido de realizar o exame
de urina no período uma hora após colheita da amostra,
esta pode, excepcionalmente, ser mantida sob
refrigeração entre 4 a 8° centígrados por até 8 horas,
entretanto devem ser observados os cuidados relativos
às possíveis alterações decorrentes deste procedimento
que serão abordados no exame químico e no exame
microscópico.
No caso de a amostra ser conservada sob refrigeração
conforme, conforme descrito acima, o fato deve ser
comunicado ao medico requisitante do exame.
28. As amostras de “urina” devem ser cuidadosamente
analisadas, sob todos os aspectos, pois diversos
líquidos apresentam características físicas similares
às da urina e também reagem com as tiras
reagentes.
A preparação e orientação do(a) paciente para a
realização do exame de urina deve,
preferencialmente incluir questões como hábitos
alimentares e medicação de utilizada pelo
paciente, pois juntamente com a orientação
quanto aos procedimentos relativos à higiene
íntima e a colheita da amostra estas informações
podem ser úteis na interpretação e na
confiabilidade dos resultados.