O documento descreve os principais tipos de exames de urina, incluindo o exame simples de urina (EAS). O EAS fornece informações sobre a densidade, pH, presença de glicose, proteínas, sangue e leucócitos na urina por meio de reações químicas e microscopia. Qualquer anormalidade encontrada pode indicar problemas renais ou de outras partes do corpo.
O documento resume os principais exames da urina, incluindo EAS, que analisa aspecto, cor, pH e densidade da urina, além de testar a presença de proteínas, glicose, corpos cetônicos e outros itens. O EAS fornece informações sobre doenças renais e extrarrenais através de análises física, química e microscópica da urina. A urinálise pode detectar condições como infecção urinária, diabetes e doenças renais.
O documento discute conceitos básicos sobre urinálise, incluindo a formação da urina, propósitos do exame de urina, termos utilizados e etapas do processo de coleta e análise da amostra.
O documento descreve os diferentes tipos de exame de urina, incluindo exame visual, químico e microscópico. Ele detalha vários testes químicos comuns realizados em tiras reagentes para analisar amostras de urina, como densidade, pH, proteínas, glicose e cetonas, e explica o que cada resultado pode indicar sobre a saúde do paciente.
O documento resume os principais procedimentos e testes realizados em uma urinálise, incluindo a coleta de amostras de urina, medição de volume, densidade, pH e testes para detecção de glicose, proteínas, hemoglobina e outros componentes usando tiras reagentes ou reações químicas como as de Benedict e Heller.
O documento descreve os principais aspectos do exame de urina, incluindo a formação da urina, exame físico, químico e microscópico. O exame de urina é útil para avaliar doenças renais e do trato urinário e pode ajudar a detectar problemas metabólicos ou sistêmicos.
O documento descreve os procedimentos para realização de uma urinálise, incluindo a coleta da amostra de urina, exames físicos como volume, cor e odor, e exames químicos para detectar a presença de proteínas, glicose, bilirrubina e outros componentes. O objetivo é fornecer informações sobre possíveis distúrbios renais ou sistêmicos.
O documento descreve um relatório sobre um exame de urina tipo I realizado em uma paciente. O resumo apresenta:
1) O exame de urina mostrou cor, aspecto e densidade normais, sem achados anormais nos testes químicos ou microscópicos;
2) A sedimentoscopia indicou microbiota aumentada e quantidade levemente elevada de leucócitos, porém dentro da normalidade;
3) Foi recomendado cultura da urina para maiores investigações sobre possível infecção urinária baixa sugerida pela sintomatologia
O documento resume os principais exames da urina, incluindo EAS, que analisa aspecto, cor, pH e densidade da urina, além de testar a presença de proteínas, glicose, corpos cetônicos e outros itens. O EAS fornece informações sobre doenças renais e extrarrenais através de análises física, química e microscópica da urina. A urinálise pode detectar condições como infecção urinária, diabetes e doenças renais.
O documento discute conceitos básicos sobre urinálise, incluindo a formação da urina, propósitos do exame de urina, termos utilizados e etapas do processo de coleta e análise da amostra.
O documento descreve os diferentes tipos de exame de urina, incluindo exame visual, químico e microscópico. Ele detalha vários testes químicos comuns realizados em tiras reagentes para analisar amostras de urina, como densidade, pH, proteínas, glicose e cetonas, e explica o que cada resultado pode indicar sobre a saúde do paciente.
O documento resume os principais procedimentos e testes realizados em uma urinálise, incluindo a coleta de amostras de urina, medição de volume, densidade, pH e testes para detecção de glicose, proteínas, hemoglobina e outros componentes usando tiras reagentes ou reações químicas como as de Benedict e Heller.
O documento descreve os principais aspectos do exame de urina, incluindo a formação da urina, exame físico, químico e microscópico. O exame de urina é útil para avaliar doenças renais e do trato urinário e pode ajudar a detectar problemas metabólicos ou sistêmicos.
O documento descreve os procedimentos para realização de uma urinálise, incluindo a coleta da amostra de urina, exames físicos como volume, cor e odor, e exames químicos para detectar a presença de proteínas, glicose, bilirrubina e outros componentes. O objetivo é fornecer informações sobre possíveis distúrbios renais ou sistêmicos.
O documento descreve um relatório sobre um exame de urina tipo I realizado em uma paciente. O resumo apresenta:
1) O exame de urina mostrou cor, aspecto e densidade normais, sem achados anormais nos testes químicos ou microscópicos;
2) A sedimentoscopia indicou microbiota aumentada e quantidade levemente elevada de leucócitos, porém dentro da normalidade;
3) Foi recomendado cultura da urina para maiores investigações sobre possível infecção urinária baixa sugerida pela sintomatologia
O documento discute os materiais biológicos coletados para exames laboratoriais, incluindo a legislação sobre laboratórios clínicos e o processo de coleta e armazenamento de amostras de sangue e urina.
O documento discute a urinálise, exame que fornece informações sobre doenças renais e do trato urinário através da análise física, química e microscópica da urina. São descritos os procedimentos de coleta e armazenamento da amostra, assim como os parâmetros analisados como volume, cor, aspecto, densidade, pH e presença de proteínas, glicose e outros componentes.
O documento discute o exame de urina, que é um dos exames mais comuns no laboratório clínico. Ele é importante para avaliar a saúde dos pacientes e pode diagnosticar doenças renais e urológicas. O exame inclui etapas pré-analíticas, analíticas e de análise morfológica das amostras de urina. O diagnóstico precoce de doenças renais é importante por meio de exames como pesquisa de proteinúria e dosagem de creatinina.
O documento descreve procedimentos para análise de urina, incluindo exames físicos, químicos e microscópicos. Detalha como medir volume, cor, aspecto e densidade da urina, bem como testar pH, presença de proteínas, glicose, cetonas, bilirrubina, sangue e outros itens. Fornece valores de referência e possíveis causas de alterações.
Um nefrologista é um médico especializado no tratamento de doenças dos rins, como insuficiência renal, infecções e cálculos renais. Eles realizam exames de sangue e urina, ultrassom, biópsia e outros procedimentos para diagnosticar e monitorar problemas renais. Um nefrologista também pode prescrever hemodiálise ou supervisionar transplantes de rim para tratamento.
O documento descreve os procedimentos para a coleta e análise da urina, incluindo métodos de coleta, cuidados necessários, e os tipos de análises realizadas (física, bioquímica e microscópica) para avaliar características e presença de substâncias ou microrganismos na amostra.
O documento descreve o sistema geniturinário humano, incluindo seus órgãos e principais funções. Ele também discute doenças comuns desse sistema, como pedra nos rins, infecção urinária e insuficiência renal, além de sintomas, causas e tratamentos. Por fim, aborda infecções sexualmente transmissíveis.
O documento resume os principais tópicos abordados em uma aula sobre fundamentos de enfermagem, incluindo medidas antropométricas, balanço hídrico, exames laboratoriais e métodos de coleta de amostras como urina, fezes e sangue.
Aula 2 coleta de material para exames laboratoriais.Adriana Saraiva
O documento discute a coleta de material para exames laboratoriais. Os principais pontos abordados são: a importância da coleta correta para fornecer resultados precisos; fatores que interferem nos resultados como jejum, atividade física e uso de medicamentos; e métodos comuns de coleta como sangue, urina, fezes e escarro.
Técnicas de diagnóstico animal para desordens endócrinas e metabólicasannie322004
O documento discute técnicas de diagnóstico para desordens endócrinas e metabólicas em animais. Apresenta sinais clínicos e exames laboratoriais úteis para diagnosticar diferentes condições como hipoglicemia, hiperadrenocorticismo, hipotireoidismo e diabetes em cães e gatos. Detalha amostras de sangue e urina, hemogramas, perfis bioquímicos e testes específicos para avaliar a função da tireóide, adrenais e pâncreas.
O documento descreve os principais componentes e propriedades da urina normal e como o exame de urina pode ser usado para avaliar a saúde renal e detectar doenças. O exame de urina inclui análises física, química, microscópica e bacteriológica e pode fornecer informações sobre volume, cor, aspecto, pH, densidade, presença de proteínas, glicose, sangue e nitrito.
1) A análise de amostras de urina para fins diagnósticos tem uma longa história, sendo realizada por sacerdotes egípcios há mais de 1000 anos a.C;
2) Ao longo dos séculos, médicos como Hipócrates e Teofilo de Constantinopla melhoraram os métodos de análise de urina para diagnóstico;
3) Atualmente, a análise de urina envolve exames macroscópicos, físicos, químicos e microscópicos e é uma ferramenta importante
O documento discute o uso de tiras reativas para análise da urina, descrevendo os principais testes realizados (pH, proteínas, glicose, cetona, sangue), seus significados clínicos e padrões de normalidade. Também fornece detalhes sobre técnicas, armazenamento, controles de qualidade e automação dos testes com tiras reativas.
O documento descreve exames de urina, incluindo a formação da urina, composição, obtenção de amostras, aspecto, cor, odor, volume, densidade, pH, presença de sangue, proteínas e glicose. Os resultados anormais desses exames podem indicar doenças renais ou de outros sistemas.
Análises de Elementos Anormais e SedimentosMario Gandra
1) O documento discute a análise e interpretação de elementos anormais e sedimento (PEAS) na urina, incluindo a importância do exame, coleta, exames físicos, químicos e análise de sedimentos.
2) Os principais tópicos abordados são a coleta adequada de urina, os exames físicos como cor, odor e aspecto, os testes químicos com tiras reagentes para detecção de substâncias como glicose, proteínas e hemoglobina, e a análise microsc
1. Os rins formam urina continuamente filtrando o plasma sanguíneo e reabsorvendo água e substâncias essenciais, produzindo em média 1.200 mL de urina por dia.
2. A urina é composta principalmente por água, ureia, outros produtos químicos orgânicos e inorgânicos, e pode conter também células, cristais e bactérias.
3. A gravidade específica da urina é medida para avaliar a capacidade dos rins de reabsorção, detectar desidratação
A insuficiência renal crônica, também conhecida como doença renal crônica, consiste em lesão e perda progressiva da função dos rins, levando a acúmulo de toxinas no corpo. Os principais fatores de risco são hipertensão, diabetes, histórico familiar e uso excessivo de medicamentos. Os sintomas incluem fadiga, sono ruim e inchaço, mas pode ser assintomática nos estágios iniciais. O diagnóstico é feito por exames de sangue e urina, e imagens como ult
Interpretacao de exame_laboratoriais_o_exame_sumario_de_urinaAélida Canuto
Este documento discute os detalhes da análise da urina, incluindo a coleta adequada da amostra, os métodos clássicos versus modernos de análise, e as informações valiosas que podem ser obtidas através de um exame sumário da urina. É enfatizada a importância de se obter uma amostra representativa da urina através de cuidados como a limpeza adequada antes da coleta e a utilização do jato médio da primeira micção matinal. Embora os métodos modernos sejam úteis, os mé
O documento discute a análise da urina, incluindo a formação da urina pelos rins, a composição da urina, coleta e conservação de amostras de urina, e tipos de amostras de urina. Aborda os processos de filtração, secreção e reabsorção nos néfrons para formar a urina, além dos principais constituintes orgânicos e inorgânicos da urina. Também descreve métodos para coleta e conservação de amostras de urina para análise laboratorial.
Assistência de Enfermagem às Afecções Urológicas (1).pptxVeridyanaValverde1
O documento descreve o sistema urinário e principais distúrbios. O sistema urinário é composto por rins, ureteres, bexiga urinária e uretra. A urina é formada nos rins e armazenada na bexiga antes de ser expelida pela uretra. Principais distúrbios incluem cálculo renal, infecção urinária, glomerulonefrite e insuficiência renal.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
O documento discute os materiais biológicos coletados para exames laboratoriais, incluindo a legislação sobre laboratórios clínicos e o processo de coleta e armazenamento de amostras de sangue e urina.
O documento discute a urinálise, exame que fornece informações sobre doenças renais e do trato urinário através da análise física, química e microscópica da urina. São descritos os procedimentos de coleta e armazenamento da amostra, assim como os parâmetros analisados como volume, cor, aspecto, densidade, pH e presença de proteínas, glicose e outros componentes.
O documento discute o exame de urina, que é um dos exames mais comuns no laboratório clínico. Ele é importante para avaliar a saúde dos pacientes e pode diagnosticar doenças renais e urológicas. O exame inclui etapas pré-analíticas, analíticas e de análise morfológica das amostras de urina. O diagnóstico precoce de doenças renais é importante por meio de exames como pesquisa de proteinúria e dosagem de creatinina.
O documento descreve procedimentos para análise de urina, incluindo exames físicos, químicos e microscópicos. Detalha como medir volume, cor, aspecto e densidade da urina, bem como testar pH, presença de proteínas, glicose, cetonas, bilirrubina, sangue e outros itens. Fornece valores de referência e possíveis causas de alterações.
Um nefrologista é um médico especializado no tratamento de doenças dos rins, como insuficiência renal, infecções e cálculos renais. Eles realizam exames de sangue e urina, ultrassom, biópsia e outros procedimentos para diagnosticar e monitorar problemas renais. Um nefrologista também pode prescrever hemodiálise ou supervisionar transplantes de rim para tratamento.
O documento descreve os procedimentos para a coleta e análise da urina, incluindo métodos de coleta, cuidados necessários, e os tipos de análises realizadas (física, bioquímica e microscópica) para avaliar características e presença de substâncias ou microrganismos na amostra.
O documento descreve o sistema geniturinário humano, incluindo seus órgãos e principais funções. Ele também discute doenças comuns desse sistema, como pedra nos rins, infecção urinária e insuficiência renal, além de sintomas, causas e tratamentos. Por fim, aborda infecções sexualmente transmissíveis.
O documento resume os principais tópicos abordados em uma aula sobre fundamentos de enfermagem, incluindo medidas antropométricas, balanço hídrico, exames laboratoriais e métodos de coleta de amostras como urina, fezes e sangue.
Aula 2 coleta de material para exames laboratoriais.Adriana Saraiva
O documento discute a coleta de material para exames laboratoriais. Os principais pontos abordados são: a importância da coleta correta para fornecer resultados precisos; fatores que interferem nos resultados como jejum, atividade física e uso de medicamentos; e métodos comuns de coleta como sangue, urina, fezes e escarro.
Técnicas de diagnóstico animal para desordens endócrinas e metabólicasannie322004
O documento discute técnicas de diagnóstico para desordens endócrinas e metabólicas em animais. Apresenta sinais clínicos e exames laboratoriais úteis para diagnosticar diferentes condições como hipoglicemia, hiperadrenocorticismo, hipotireoidismo e diabetes em cães e gatos. Detalha amostras de sangue e urina, hemogramas, perfis bioquímicos e testes específicos para avaliar a função da tireóide, adrenais e pâncreas.
O documento descreve os principais componentes e propriedades da urina normal e como o exame de urina pode ser usado para avaliar a saúde renal e detectar doenças. O exame de urina inclui análises física, química, microscópica e bacteriológica e pode fornecer informações sobre volume, cor, aspecto, pH, densidade, presença de proteínas, glicose, sangue e nitrito.
1) A análise de amostras de urina para fins diagnósticos tem uma longa história, sendo realizada por sacerdotes egípcios há mais de 1000 anos a.C;
2) Ao longo dos séculos, médicos como Hipócrates e Teofilo de Constantinopla melhoraram os métodos de análise de urina para diagnóstico;
3) Atualmente, a análise de urina envolve exames macroscópicos, físicos, químicos e microscópicos e é uma ferramenta importante
O documento discute o uso de tiras reativas para análise da urina, descrevendo os principais testes realizados (pH, proteínas, glicose, cetona, sangue), seus significados clínicos e padrões de normalidade. Também fornece detalhes sobre técnicas, armazenamento, controles de qualidade e automação dos testes com tiras reativas.
O documento descreve exames de urina, incluindo a formação da urina, composição, obtenção de amostras, aspecto, cor, odor, volume, densidade, pH, presença de sangue, proteínas e glicose. Os resultados anormais desses exames podem indicar doenças renais ou de outros sistemas.
Análises de Elementos Anormais e SedimentosMario Gandra
1) O documento discute a análise e interpretação de elementos anormais e sedimento (PEAS) na urina, incluindo a importância do exame, coleta, exames físicos, químicos e análise de sedimentos.
2) Os principais tópicos abordados são a coleta adequada de urina, os exames físicos como cor, odor e aspecto, os testes químicos com tiras reagentes para detecção de substâncias como glicose, proteínas e hemoglobina, e a análise microsc
1. Os rins formam urina continuamente filtrando o plasma sanguíneo e reabsorvendo água e substâncias essenciais, produzindo em média 1.200 mL de urina por dia.
2. A urina é composta principalmente por água, ureia, outros produtos químicos orgânicos e inorgânicos, e pode conter também células, cristais e bactérias.
3. A gravidade específica da urina é medida para avaliar a capacidade dos rins de reabsorção, detectar desidratação
A insuficiência renal crônica, também conhecida como doença renal crônica, consiste em lesão e perda progressiva da função dos rins, levando a acúmulo de toxinas no corpo. Os principais fatores de risco são hipertensão, diabetes, histórico familiar e uso excessivo de medicamentos. Os sintomas incluem fadiga, sono ruim e inchaço, mas pode ser assintomática nos estágios iniciais. O diagnóstico é feito por exames de sangue e urina, e imagens como ult
Interpretacao de exame_laboratoriais_o_exame_sumario_de_urinaAélida Canuto
Este documento discute os detalhes da análise da urina, incluindo a coleta adequada da amostra, os métodos clássicos versus modernos de análise, e as informações valiosas que podem ser obtidas através de um exame sumário da urina. É enfatizada a importância de se obter uma amostra representativa da urina através de cuidados como a limpeza adequada antes da coleta e a utilização do jato médio da primeira micção matinal. Embora os métodos modernos sejam úteis, os mé
O documento discute a análise da urina, incluindo a formação da urina pelos rins, a composição da urina, coleta e conservação de amostras de urina, e tipos de amostras de urina. Aborda os processos de filtração, secreção e reabsorção nos néfrons para formar a urina, além dos principais constituintes orgânicos e inorgânicos da urina. Também descreve métodos para coleta e conservação de amostras de urina para análise laboratorial.
Assistência de Enfermagem às Afecções Urológicas (1).pptxVeridyanaValverde1
O documento descreve o sistema urinário e principais distúrbios. O sistema urinário é composto por rins, ureteres, bexiga urinária e uretra. A urina é formada nos rins e armazenada na bexiga antes de ser expelida pela uretra. Principais distúrbios incluem cálculo renal, infecção urinária, glomerulonefrite e insuficiência renal.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
2. EXAME DE URINA
• A análise da urina é usada como método
diagnóstico complementar desde o século II.
Trata-se de um exame indolor, de simples
coleta e resultado rápido, o que o torna muito
menos penoso que as análises de sangue, que
só podem ser colhidas através de agulhas
3. • O exame sumário da urina pode nos fornecer
pistas importantes sobre doenças, principalmente
sobre problemas nos rins e nas vias urinárias.
• A presença de sangue, piócitos (pus), proteínas,
glicose e diversas outras substâncias na urina
costuma ser uma dica importante para doenças
que podem ainda não estar apresentando sinais
ou sintomas muito claros.
4. • O fato da urina ter uma aparência
completamente normal não significa que ela
não possa conter alterações.
• Mesmo a presença de sangue pode ser apenas
microscópica, não sendo possível a sua
identificação por qualquer outro meio que
não através do exame laboratorial da urina.
5. • A urina também pode ser usada para
pesquisar a presença de drogas no organismo,
sejam elas lícitas ou ilícitas.
• Todavia, para esse tipo de pesquisa, exames
especiais precisam ser solicitados.
• O exame simples de urina, chamado EAS ou
Urina tipo 1, não tem como objetivo fazer
doseamentos de drogas ou medicamentos.
6. • As três análises de urina mais comuns são:
• EAS (elementos anormais do sedimento) ou
urina tipo 1*.
• URINA DE 24 HORAS.
• UROCULTURA.
7. EAS OU URINA TIPO I
• O EAS é o exame de urina mais simples, feito
através da colecta de 40-50 ml de urina em um
pequeno pote de plástico.
• Normalmente solicitamos que se use a primeira
urina da manhã, desprezando o primeiro jato.
Esta pequena quantidade de urina desprezada
serve para eliminar as impurezas que possam
estar na uretra (canal urinário que traz a urina da
bexiga).
• Após a eliminação do primeiro jacto, enche-se o
recipiente com o resto da urina.
8. • A primeira urina da manhã é a mais usada, mas
não é obrigatório. A urina pode ser colectada em
qualquer período do dia.
• A amostra de urina deve ser colhida idealmente
no próprio laboratório, pois quanto mais fresca
estiver, mais confiáveis são os seus resultados.
Um intervalo de mais de duas horas entre a
coleta e a avaliação pode invalidar o resultado,
principalmente se a urina não tiver sido mantida
sob refrigeração.
9. COMO COLHER
• O primeiro ponto é fazer com que o paciente
entenda que a coleta da urina deve ser estéril.
É imprescindível impedir a contaminação da
amostra de urina por bactérias que vivam no
ambiente e em nossa pele. Para tal, alguns
passos devem ser seguidos:
10. • Limpar bem a região genital, principalmente ao redor
do meato uretral (saída da uretra).
• O ideal é usar gazes (compressas) estéreis para limpar
e depois secar a região.
• O recipiente usado para colher a urina deve ser estéril.
• Na hora de urinar, deve se evitar o contacto da urina
com a pele ao redor, como grandes lábios ou o
prepúcio do pénis.
• O primeiro jacto de urina é sempre desprezado, pois
este serve apenas para limpar as impurezas que ficam
na uretra.
• A urocultura deve ser levada imediatamente para o
laboratório após a sua colecta.
• Só é preciso refrigerá-la se o tempo entre a colecta e a
entrega for muito longo.
11. • O EAS é divido em duas partes. A primeira é feita
através de reações químicas e a segunda por
visualização de gotas da urina pelo microscópio.
• Na primeira parte mergulha-se uma fita na urina,
chamada de dipstick, como na foto do início do
texto. Cada fita possuiu vários quadradinhos
coloridos compostos por substâncias químicas
que reagem com determinados elementos da
urina.
12. • Na primeira parte mergulha-se uma fita na
urina, chamada de dipstick, como na foto do
início do texto.
• Cada fita possuiu vários quadradinhos
coloridos compostos por substâncias químicas
que reagem com determinados elementos da
urina.
13. • Densidade
• Ph
• Glicose
• Proteínas
• Hemácias (sangue) e bilirrubina
• Nitrito
• Cristais
• Células epiteliais e cilindros.
14. • Os resultados do dipstick são qualitativos e não
quantitativos, isto é, a fita identifica a presença
dessas substâncias citadas acima, mas a
quantificação é apenas aproximada.
• O resultado é normalmente fornecido em uma
graduação de cruzes de 1 a 4.
• Por exemplo: uma urina com “proteínas 4+”
apresenta grande quantidade de proteínas; uma
urina com “proteínas 1+” apresenta pequena
quantidade de proteínas. Quando a concentração
é muito pequena, alguns laboratórios fornecem o
resultado como “traços de proteínas”.
15. RESULTADOS DO EXAME SIMPLES DE URINA
• Densidade
• A densidade da água pura é igual a 1000. Quanto mais
próximo deste valor, mais diluída está a urina. Os valores
normais variam de 1005 a 1035. Urinas com densidade
próximas de 1005 estão bem diluídas; próximas de 1035
estão muito concentradas, indicando desidratação. Urinas
com densidade próxima de 1035 costumam ser muito
amareladas e normalmente possuem odor forte
• A densidade indica a concentração das substâncias sólidas
diluídas na urina, sais minerais na sua maioria. Quanto
menos água houver na urina, maior será sua densidade.
16. • pH
• A urina é naturalmente ácida, já que o rim é o
principal meio de eliminação dos ácidos do
organismo. Enquanto o pH do sangue costuma
estar em torno de 7,4, o pH da urina varia
entre 5,5 e 7,0, ou seja, bem mais ácida.
• PROPAGANDA COMERCIAL
• Valores de pH maiores ou igual 7 podem
indicar a presença de bactérias que
alcalinizam a urina.
17. • Outros factores que podem deixar a urina
mais alcalina são uma dieta pobre em
proteína animal, dieta rica em frutas cítricas
ou derivados de leite, e uso de medicamentos
como acetazolamida, citrato de potássio ou
bicarbonato de sódio.
18. • Valores menores que 5,5 podem indicar acidose
no sangue ou doença nos túbulos renais. Uma
dieta com elevada carga de proteína animal
também pode causar uma urina mais ácida.
• Outras situações que aumentam a acidez da
urina incluem episódios de diarreia ou uso de
diurético como hidroclorotiazida ou clortalidona.
• O valor mais comum é um pH por volta de 5,5-
6,5, porém, mesmo valores acima ou abaixo dos
descritos podem não necessariamente indicar
alguma doença. Este resultado deve ser
interpretado pelo seu médico.
19. • Glicose
• Toda a glicose que é filtrada nos rins é
reabsorvida de volta para o sangue pelo túbulos
renais. Deste modo, o normal é não apresentar
evidências de glicose na urina.
• A presença de glicose na urina é um forte indício
de que os níveis sanguíneos estão altos. É muito
comum pessoas com diabetes mellitus
apresentarem perda de glicose pela urina. Isto
ocorre porque a quantidade de açúcar no sangue
está tão alta, que parte deste acaba saindo pela
urina. Quando os níveis de glicose no sangue
estão acima de 180 mg/dl, geralmente há perda
na urina
20. • A presença de glicose na urina sem que o
indivíduo tenha diabetes costuma ser um sinal
de doença nos túbulos renais. Isso significa
que apesar de não haver excesso de glicose na
urina, os rins não conseguem impedir sua
perda.
• Basicamente, a presença de glicose na urina
indica excesso de glicose no sangue ou doença
dos rins.
21. Proteínas
• A maioria das proteínas que circula no sangue
é grande demais para ser filtrada pelos rins,
por isso, em situações normais, não
costumamos identificar proteínas na urina.
• Na verdade, podem até existir pequenas
quantidades de proteínas na urina, mas elas
são tão poucas que não costumam ser
detectadas pelo teste da fita.
• Portanto, a urina normal, ou seja, a urina de
um rim saudável, não possui proteínas.
22. • Quantidades pequenas de proteínas na urina podem
ter dezenas de causas, que vão desde situações
benignas e triviais, tais como presença de febre,
exercício físico horas antes da coleta de urina,
desidratação ou estresse emocional, até causas mais
graves, como infecção urinária, lúpus, doenças
glomerulares e lesão renal pelo diabetes.
• Quantidades pequenas de proteínas na urina podem
ter dezenas de causas, que vão desde situações
benignas e triviais, tais como presença de febre,
exercício físico horas antes da coleta de urina,
desidratação ou estresse emocional, até causas mais
graves, como infecção urinária, lúpus, doenças
glomerulares e lesão renal pelo diabetes.
23. • Grandes quantidade de proteínas na urina,
por outro lado, quase sempre indicam a
presença de uma doença dos rins,
especificamente dos glomérulos renais, que
são as estruturas microscópicas responsáveis
pela filtração do sangue.
• Quando a quantidade de proteínas perdidas
na urina é muito alta, o paciente costuma ter
uma urina muito espumosa e frequentemente
apresenta inchaços pelo corpo, uma situação
clínica chamada síndrome nefrótica.
24. • Existem duas maneiras de se apresentar o resultado
das proteínas na urina: em cruzes ou através de uma
estimativa em mg/dL.
• Forma em cruzes:
• Ausência de proteínas ( valor normal).
• Traços de proteínas.
• 1+
• 2+
• 3+
• 4+
25. • Forma em mg/dL:
• Menos que 10 mg/dL (valor normal).
• Entre 10 e 30 mg/dL.
• 30 mg/dl.
• 40 a 100 mg/dL.
• 150 a 350 mg/dL.
• Maior que 500 mg/dL.
26. • presença de proteínas na urina é chamada
de proteinúria e deve ser sempre investigada.
O exame da urina de 24 horas é normalmente
feito para se quantificar com exactidão a
quantidade de proteínas que se está perdendo
na urina
27. Hemácias na urina – sangue na urina
• Assim como nas proteínas, a quantidade de
hemácias (glóbulos vermelhos) na urina é
desprezível e não consegue ser detectada pelo
exame da fita. Mais uma vez, os resultados
costumam ser fornecidos em cruzes. O normal
é haver ausência de hemácias (hemoglobina).
28. • Como as hemácias são células, elas podem ser
vistas com um microscópio.
• Deste modo, além do teste da fita, também
podemos procurar por hemácias diretamente
pelo exame microscópico, uma técnica chamada
de sedimentoscopia.
• Através do microscópio consegue-se detectar
qualquer presença de sangue, mesmo
quantidades mínimas não detectadas pela fita.
29. • Neste caso, os valores normais são descritos
de duas maneiras:
• Menos que 3 a 5 hemácias por campo ou
menos que 10.000 células por mL
• A presença de sangue na urina chama-se
hematúria e pode ocorrer por diversas
doenças, tais como infecções, pedras nos rins
e doenças renais graves (para saber mais
detalhes sobre a hematúria
30. • Um resultado falso positivo pode acontecer
nas mulheres que colhem urina enquanto
estão na período menstrual.
• Neste caso, o sangue detectado não vem da
urina, mas sim do sangue ainda residual
presente na vagina. Nos homens, a presença
de sêmen na urina também pode provocar
falso positivo.
31. • ma vez detectada a hematúria, o próximo
passo é avaliar a forma das hemácias em um
exame chamado “pesquisa de dismorfismo
eritrocitário”. As hemácias dismórficas são
hemácias com morfologia alterada, comum
em algumas doenças como a glomerulonefrite
• É possível haver pequenas quantidades de
hemácias dismórficas na urina sem que isso
tenha relevância clínica. Apenas valores acima
de 40 a 50% costumam ser considerados
relevantes.
32. • Não é todo laboratório que possui gente
capacitada para executar esse exame.
• Por isso, muitas vezes ele não é feito
automaticamente. É preciso o médico solicitar
especificamente essa avaliação.
33. Leucócitos ou piócitos – Esterase leucocitária
• Os leucócitos, também chamados de piócitos, são
os glóbulos brancos, nossas células de defesa.
• A presença de leucócitos na urina costuma
indicar que há alguma inflamação nas vias
urinárias.
• Em geral, sugere infecção urinária, mas pode
estar presente em várias outras situações, como
traumas, uso de substâncias irritantes ou
qualquer outra inflamação não causada por um
agente infeccioso. Podemos simplificar e dizer
que leucócitos na urina significa pus na urina.
34. • omo também são células, os leucócitos
podem ser contados na sedimentoscopia.
Valores normais estão abaixo dos 10.000
células por mL ou 5 células por campo
• Alguns dipsticks apresentam um quadradinho
para detecção de leucócitos, normalmente o
resultado vem descrito como “esterase
leucocitária”. O normal é estar negativo.
35. Cetonas ou corpos cetônicos
• Os corpos cetônicos são produtos da
metabolização das gorduras. Os corpos cetônicos
são produzidos quando o corpo está com
dificuldade em utilizar a glicose como fonte de
energia. As causas mais comuns são o diabetes, o
jejum prolongado e dietas rigorosas. Outras
situações menos comuns incluem febre, doença
aguda, hipertireoidismo, gravidez e até
aleitamento materno.
• Normalmente a produção de cetonas é muito
baixa e estas não estão presentes na urina.
• Alguns medicamentos como captopril, ácido
valproico, vitamina C (ácido ascórbico) e
levodopa podem causar falso positivos.
36. Urobilinogênio e bilirrubina
• Também normalmente ausentes na urina,
podem indicar doença hepática (fígado) ou
hemólise (destruição anormal das hemácias).
A bilirrubina só costuma aparecer na urina
quando os seus níveis sanguíneos ultrapassam
1,5 mg/dL. O urobilinogênio pode estar
presente em pequenas quantidades sem que
isso tenha relevância clínica.
37. Nitritos
• A urina é rica em nitratos. A presença de
bactérias na urina transforma esses nitratos
em nitritos. Portanto, fita com nitrito positivo
é um sinal indireto da presença de bactérias.
Nem todas as bactérias têm a capacidade de
metabolizar o nitrato, por isso, exame de urina
com nitrito negativo de forma alguma
descarta infecção urinária.
38. • a verdade, o EAS apenas sugere infecção. A
presença de hemácias, associado a leucócitos
e nitritos positivos, fala muito a favor de
infecção urinária, porém, o exame de certeza
é a urocultura.
• A pesquisa do nitrito é feita através da reação
de Griess, que é o nome dado a reação do
nitrito com um meio ácido. Por isso, alguns
laboratórios fornecem o resultado como
Griess positivo ou Griess negativo, que é igual
a nitrito positivo ou nitrito negativo,
respectivamente.
39. Cristais
• Esse é talvez o resultado mais mal interpretado,
tanto por pacientes como por alguns médicos.
• A presença de cristais na urina, principalmente de
oxalato de cálcio, fosfato de cálcio ou uratos
amorfos, não tem nenhuma importância clínica.
Ao contrário do que se possa imaginar, a
presença de cristais não indica uma maior
propensão à formação de cálculos renais.
• Dito isso, é importante destacar que, em alguns
casos, a presença de determinados cristais pode
ser um sinal para alguma doença.
40. Os cristais com relevância clínica são:
• Cristais de cistina – Indicam uma doença chamada
cistinúria.
• Cristais de magnésio-amônio-fosfato (chamado de cristais
de estruvita ou cristais de fosfato triplo) – podem ser
normais, mas também podem estar presentes em casos de
urina muito alcalina provocada por infecção urinária pelas
bactérias Proteus ou Klebsiella. Pacientes com cálculo renal
por pedras de estruvita costumam ter esses cristais na
urina.
• Cristais de tirosina – Presentes em uma doença chamada
tirosinemia.
• Cristais de bilirrubina – Costumam indicar doença do
fígado.
• Cristais de colesterol – Costuma ser um sinal de perdas
maciças de proteína na urina.
41. • A presença de cristais de ácido úrico, caso em
grande quantidade, também deve ser
valorizada, pois podem surgir em pacientes
com gota ou neoplasias, como linfoma ou
leucemia. Cristais de ácido úrico em pequena
quantidade, porém, são comuns e não
indicam nenhum problema.
42. Células epiteliais e cilindros
• A presença de células epiteliais na urina é
normal. São as próprias células do trato
urinário que descamam.
• Elas só têm valor quando se agrupam em
forma de cilindro, recebendo o nome de
cilindros epiteliais.
43. • Como os túbulos renais são cilíndricos, toda vez
que temos alguma substância (proteínas, células,
sangue…) em grande quantidade na urina, elas se
agrupam em forma de um cilindro.
• A presença de cilindros indica que esta
substância veio dos túbulos renais e não de
outros pontos do trato urinário como a bexiga,
ureter, próstata, etc. Isto é muito relevante, por
exemplo, nos casos de sangramento, onde um
cilindro hemático indica o glomérulo como
origem, e não a bexiga, por exemplo.
44. • Os cilindros que podem indicar algum
problema são:
• Cilindros hemáticos (sangue): Indicam
glomerulonefrite.
• Cilindros leucocitários: Indicam inflamação
dos rins.
• Cilindros epiteliais: indicam lesão dos túbulos.
• Cilindros gordurosos: indicam proteinúria.
45. • Cilindros hialinos não indicam doença, mas podem ser
um sinal de desidratação.
• A presença de muco na urina é inespecífica e
normalmente ocorre pelo acúmulo de células epiteliais
com cristais e leucócitos. Tem pouquíssima utilidade
clínica. É mais uma observação.
• Em relação ao EAS (urina tipo I) é importante salientar
que esta é uma análise que deve ser sempre
interpretada. Os falsos positivos e negativos são muito
comuns e não dá para se fechar qualquer diagnóstico
apenas comparando os resultados com os valores de
referência
46. • A presença de muco na urina é inespecífica e
normalmente ocorre pelo acúmulo de células
epiteliais com cristais e leucócitos. Tem
pouquíssima utilidade clínica. É mais uma
observação.
• Em relação ao EAS (urina tipo I) é importante
salientar que esta é uma análise que deve ser
sempre interpretada. Os falsos positivos e
negativos são muito comuns e não dá para se
fechar qualquer diagnóstico apenas comparando
os resultados com os valores de referência
47. • É comum os laboratórios chamarem a atenção
quando há ácido ascórbico (vitamina C) na
urina. Este dado é importante porque o ácido
ascórbico pode alterar os resultados do
dipstick, principalmente na detecção de
hemoglobina, glicose, nitritos, bilirrubina e
cetonas. É importante o médico saber que
resultados inesperados podem ser falsos
positivos ou falsos negativos causados pela
vitamina C.
Ácido ascórbico na urina
48. EXEMPLO DE EXAME DE URINA NORMAL
• Apenas como exemplo, o que segue abaixo é
um modelo de como os laboratórios
apresentam os resultados do exame sumário
de urina. Este exame está normal.
• COR —- amarelo citrino
• ASPECTO —- límpido
• DENSIDADE —- 1.015 (normal varia entre
1005 e 1030)
• PH —- 5,0 (normal varia entre 5,5 a 7.5)
50. MICROSCOPIA DO SEDIMENTO
(sedimentoscopia)
• Células epiteliais —- algumas
Leucócitos —- 5 por campo
Hemácias —- 3 por campo
Muco —- ausente
Bactérias —- ausentes
Cristais —- ausentes
Cilindros —- ausentes
51. REFERÊNCIAS
•
Urinalysis in the diagnosis of kidney disease –
UpToDate.Clinical Methods: The History, Physical, and
Laboratory Examinations – 3rd edition. Boston:
Butterworths; 1990. Chapter 191.Urinalysis – The
University of Utah Eccles Health Sciences Library
.Understanding urine tests – Institute for Quality and
Efficiency in Health Care.Graff’s textbook of routine
urinalysis and body fluids – Lillian A. Mundt, Kristy
Shanahan – Lippincott Williams & Wilkins.Urinalysis –
Medsacape.Urinalysis – AACC Lab Tests
Online.Urinalysis: Core Curriculum 2008 – American
Journal of Kidney Diseases.Urinalysis: A Comprehensive
Review – American Family Physician.