SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 55
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE
Cleyton Araújo Mendes
 Psicólogo – CRP 04/44064
 Especialista em Saúde Mental e Docência do Ensino Superior
 Coordenador e Docente do Curso de Psicologia da FAVENORTE
ANSIEDADE Sensação de apreensão, intranquilidade,
incerteza ou medo Decorrente de uma ameaça real
ou imaginária, cuja origem efetiva não é conhecida
ou não é reconhecida. Um estado ansioso pode ser
considerado normal ou patológico, sendo que tal
diferenciação depende do julgamento de quem
avalia. A diferenciação entre normal e patológico é
bastante importante - apenas a última tem
indicação terapêutica
MEDO E ANSIEDADE SOBREPOSIÇÕES E DIFERENÇAS
“...pode se definir MEDO como uma emoção que faz parte de um sistema
adaptativo que responde de forma adequada a estímulos de perigo”.
(LANDEIRA-FERNANDEZ, 2011, p. 69)
“Medo sendo com mais frequência associado a períodos de excitabilidade
autonômica aumentada, necessária para luta ou fuga, pensamentos de perigo
imediato e comportamentos de fuga” (DSM-V, 2013, p. 233)
“ A ANSIEDADE, por sua vez, caracteriza-se por seu aspecto patológico, uma
vez que seu estado subjetivo decorre de um conjunto de reações ativadas na
ausência de qualquer situação de perigo ou de uma ativação desproporcional
em relação à situação que a provocou”. (LANDEIRAFERNANDEZ, 2011, p. 69)
“Ansiedade sendo mais frequentemente associada a tensão muscular e
vigilância em preparação para perigo futuro e comportamentos de cautela ou
esquiva”. (DSM-V, 2013, p. 233)
Ansiedade, Medo e Pânico
• Diante de ameaças próximas ou distantes, podemos apresentar tipos diferentes de
respostas, as quais se agrupam em duas categorias: ANSIEDADE E MEDO.
• Ansiedade é a resposta emocional à antecipação de uma ameaça futura.
• O medo é a resposta emocional a uma ameaça iminente, real ou percebida.
• A reação de pânico (fuga ou luta nos animais) é entendida como um tipo
específico e intenso de medo.
OS NÍVEIS DE ANSIEDADE SÃO OS SEGUINTES:
Ansiedade Branda - torna a pessoa alerta, aumentando seu campo de
percepção. • Aumento da vigilância, maior capacidade de aprender,
melhor controle do estresse, resolução de problemas maximizada. •
Pode motivar o aprendizado, produz o crescimento e a criatividade
Ansiedade Moderada
Permite que uma pessoa focalize as preocupações imediatas e bloqueie
a periferia. Capacidade de focalizar interesses básicos - maior
dificuldade em permanecer atento, em conseguir aprender, desatenção
seletiva. Ex: a pessoa experimenta desatenção seletiva - focaliza um
detalhe específico e não pensa sobre qualquer outra coisa. A pessoa
precisa de muita orientação para focalizar qualquer outra área.
Ansiedade Grave •
Reduz muito o campo de percepção
de uma pessoa
• Incapacidade de focalizar ou
resolver problemas
O QUE SÃO OS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE?
“Os transtornos de ansiedade incluem transtornos que
compartilham características de medo e ansiedade excessivos e
perturbações comportamentais relacionados. (...) Os transtornos
de ansiedade se diferenciam do medo ou da ansiedade
adaptativos por serem excessivos ou persistirem além de
períodos apropriados ao nível de desenvolvimento (...) Cada
transtorno de ansiedade é diagnosticado somente quando os
sintomas não são consequência dos efeitos fisiológicos do uso de
uma substância/medicamento ou de outra condição médica ou
não são mais bem explicados por outro transtorno mental”.
(DSM-V, 2013, p. 233)
O capítulo de transtornos de ansiedade do DSM-5
contempla os seguintes diagnósticos:
• Transtorno De Ansiedade De Separação,
• Mutismo Seletivo,
• Fobia Específica,
• Transtorno De Ansiedade Social (Fobia Social),
• Transtorno De Pânico,
• Agorafobia
• Transtorno De Ansiedade Generalizada.
• Transtorno De Ansiedade Induzida Por Substância Ou Medicamento,
• Transtorno De Ansiedade Causado Por Condição Médica,
• Outro Transtorno De Ansiedade Especificado
• Transtorno De Ansiedade Não Especificado.
Trabalho em equipe multiprofissional no
tratamento da Ansiedade:
• Psicoterapia
• Atividade Física
• Meditação/ relaxamento
• Psiquiatra
• Nutrição
DEPRESSÃO
Cleyton Araújo Mendes
 Psicólogo – CRP 04/44064
 Especialista em Saúde Mental e Docência do Ensino Superior
 Coordenador e Docente do Curso de Psicologia da FAVENORTE
CARACTERÍSTICAS DA DEPRESSÃO
Como toda doença, a depressão tem sintomas, duração e forma de
evolução característicos. A pessoa costuma apresentar tristeza ou
anedonia associadas a outros sintomas, como perda de apetite, de
peso, insônia, diminuição da energia, diminuição do apetite
sexual. Além disso, esses sintomas precisam ter uma continuidade
de pelo menos 02 semanas para caracterizar uma depressão.
“A depressão é uma patologia da tristeza, onde percebemos uma
diminuição da capacidade de sentir prazer e um tipo de tristeza
duradouro e forte pessimismo”. (Victor Pablo)
Ela pode iniciar-se com uma pequena dor e evoluir a uma dor insuportável.
Uma dor grave, mas diferente das dores que estamos acostumados a sentir no
nosso corpo. É uma dor na alma, uma dor moral, uma dor existencial. A
pessoa se sente infeliz, desmoralizada, inferiorizada, incapaz,
incompetente… Ela sabe tudo que deve ser feito, tudo que deveria ser feito
e teme que as pessoas não estejam acreditando que ela esteja doente”.
TIPOS DE DEPRESSÃO
A depressão pode ser classificada como leve, moderada e grave, também
conhecida como depressão maior.
“O sofrimento depressivo tem gradações e durações diferentes. A depressão,
independente de leve ou grave, podem ser de curta duração; outras podem
durar meses; outras podem durar anos e algumas podem durar a vida toda,
tornando-se um caso crônico e extremamente incapacitante”
(Luiz Fernando)
O tabu que envolve esta doença é ainda o maior dificultador na busca do
diagnóstico. Na maioria das vezes, os familiares tendem a ignorar os sinais
de que algo errado está acontecendo. Comportamentos fora do padrão,
depressões, problemas com álcool e outras drogas muitas vezes são
menosprezados ou encarados como algo de menor importância.
DIAGNÓSTICO ESPECIALIZADO
O diagnóstico da depressão é feito por um psicólogo ou psiquiatra durante a
consulta. A doença causa sintomas emocionais e físicos, podendo se
manifestar inicialmente com uma crise de vômito ou dores em diversos
órgãos, que a princípio pode indicar ser uma doença clínica, porém não é
apontada em nenhum exame clínico.
O desenvolvimento de uma depressão patológica está muito associado a uma
herança genética, que nos predispõe a reagir deprimindo diante de fatores
desencadeantes como o stress, outras doenças clínicas, etc. Tudo isso pode
iniciar uma depressão, desde que a pessoa tenha essa predisposição.
Outro ponto a ser considerado é a questão do preconceito. Todo estigma e
desconhecimento em torno da doença afasta o depressivo da busca por
ajuda especializada. Muitas vezes, a procura pelo especialista acontece
apenas quando o quadro se encontra em um estado avançado, que já
incapacita o indivíduo.
“A maior parte dos pacientes, quando chegam, já estão em um nível de
incapacitação que os atrapalha a continuar trabalhando. Mas a gente
percebe que eles já estavam há muito tempo deprimidos, tendo prejuízos
com isso, principalmente o sofrimento. Mas, as pessoas só buscam ajuda,
seja por estigma ou desconhecimento, quando começa a interferir na
capacidade produtiva”, acrescenta Vitor Pablo.
TRATAMENTOS DA DEPRESSÃO
Os tratamentos mais indicados para a depressão, são eles: fármacos antidepressivos,
terapias de neuroestimulação e psicoterapias.
“O objetivo do tratamento é a eliminação ou diminuição dos sintomas depressivos,
redução do risco de recaída e recorrência, melhora do quadro clínico e da qualidade
de vida, além da diminuição de morbidade e mortalidade”.
De acordo com o médico, o tratamento pode ser dividido em 3 fases: aguda,
continuação e manutenção. Cada uma delas possui um objetivo específico no
tratamento: “A primeira tem como objetivo evitar sintomas residuais e recuperar o
desempenho psicossocial do indivíduo; a segunda fase, evitar recaídas; e por fim, na
terceira fase o objetivo é a prevenção de recorrências de novos episódios”.
PSICOSE
Cleyton Araújo Mendes
 Psicólogo – CRP 04/44064
 Especialista em Saúde Mental e Docência do Ensino Superior
 Coordenador e Docente do Curso de Psicologia da FAVENORTE
O que é?
• Psicose é um transtorno mental que faz com que
as pessoas percebam ou interpretem as coisas de
maneira diferente das pessoas que as rodeiam.
Isso pode envolver alucinações ou delírios.
• A palavra psicose é usada para descrever
condições que afetam a mente, onde houve
alguma perda de contato com a realidade
Síndromes psicótias
As síndromes psicóticas caracterizam-se por sintomas típicos como
alucinações e delírios, pensamento desorganizado e
comportamento claramente bizarro, como fala e risos imotivados.
● Perda de contato com a realidade como dimensão central da
psicose.
● Os sintomas paranóides são muito comuns, como ideias delirantes
e alucinações auditivas de conteúdo persecutório.
● Precária consciência da doença.
Esquizofrenia (F20)
Os transtornos esquizofrênicos se caracterizam em geral por
distorções fundamentais e características do pensamento e da
percepção, e por afetos inapropriados ou embotados. Usualmente
mantém-se clara a consciência e a capacidade intelectual, embora
certos déficits cognitivos possam evoluir no curso do tempo. Os
fenômenos psicopatológicos mais importantes incluem o eco do
pensamento, a imposição ou o roubo do pensamento, a divulgação
do pensamento, a percepção delirante, idéias delirantes de controle,
de influência ou de passividade, vozes alucinatórias que comentam
ou discutem com o paciente na terceira pessoa, transtornos do
pensamento e sintomas negativos.
• Alucinações – onde uma pessoa ouve, vê e, em
alguns casos, sente, cheira ou saboreia coisas que
não estão lá; um tipo de alucinação comum é ouvir
vozes
• Delírios – onde uma pessoa tem crenças fortes
que não são compartilhadas por outras pessoas;
uma ilusão comum é alguém acreditando que há
uma conspiração para prejudicá-los.
Outros sintomas incluem discurso incoerente ou sem
sentido e comportamento impróprio para a situação.
Uma pessoa em um episódio psicótico também pode
apresentar depressão, ansiedade, problemas de sono,
isolamento social, falta de motivação e dificuldade de
funcionamento geral.
O transtorno também pode ser desencadeado por:
• uma experiência traumática
• estresse
• uso indevido de drogas
• uso indevido de álcool
• efeitos colaterais da medicação prescrita
• uma condição física – como um tumor cerebral
PSICOSE INFANTIL - ESQUIZOFRENIA
• A psicose infantil é uma psicopatologia severa,
comprometedora do desenvolvimento da criança em
termos de linguagem, interação social, brincar, entre
outros.
• Distorção do pensamento e percepção, que
geralmente se traduz em ideias delirantes,
alucinações, discursos e comportamento alterados.
• Uma vez que as alucinações e os delírios nas
crianças, normalmente, são menos elaborados
do que nos adultos, como ver pessoas, deve-se
tentar entender se realmente são alucinações ou
apenas brincadeiras.
DEPENDÊNCIA
QUÍMICA
Cleyton Araújo Mendes
 Psicólogo – CRP 04/44064
 Especialista em Saúde Mental e Docência do Ensino Superior
 Coordenador e Docente do Curso de Psicologia da FAVENORTE
O que é Dependência química?
É uma condição física e psicológica causada pelo consumo
constante de substâncias psicoativas. Devido a constante
utilização desses tipos de drogas, o corpo humano torna-se
cada vez mais dependente dos mesmo, tendo como
consequência sintomas que afetam o sistema nervoso.
Sintomas da Dependência química:
• Desejo incontrolável de usar a substância
• Perda de controle (não conseguir parar depois de ter começado)
• Aumento da tolerância (necessidade de doses maiores para atingir
o mesmo efeito obtido com doses anteriormente inferiores ou
efeito cada vez menor com uma mesma dose da substância)
Sintomas de abstinência:
•Sudorese
•Tremores
•Ansiedade
Como prevenir uma Dependência Química?
Prevenir o uso indevido de drogas licita ou ilícita
significa adotar atitude proativa e responsável
perante as substâncias, reconhecendo os riscos da
utilização e as consequências imediatas e futuras
à saúde física, psíquica e emocional.
A prevenção, ou intervenção pode ser
feita em três níveis:
• Prevenção Primária: Evitar ou retardar o contato com as
substâncias
• Prevenção Secundária: Evitar a evolução no consumo das
pessoas que já experimentaram determinada substância
ou fazem uso moderado dela, de forma a minimizar riscos
• Prevenção Terciária: Abordagem em casos de processos
de recuperação e reinserção social de indivíduos
dependentes
Qual importância da família no combate a
dependência química?
• A família, como instituição cuidadora de seus membros e responsável pela
transmissão de valores éticos e morais, é de indiscutível relevância como
instituição capaz de contribuir para a prevenção frente aos inúmeros
problemas acarretados pelas drogas. Para desenvolver projetos de atenção à
família, o ponto de partida é olhar para esse agrupamento humano como um
núcleo em torno do qual as pessoas se unem, primordialmente, por razões
afetivas, dentro de um projeto de vida em comum, em que compartilham
cotidiano e, no decorrer das trocas intersubjetivas, transmitem tradições e
planejam seu futuro.
Transtornos Ansiedade
Transtornos Ansiedade

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

2. aula psicopatologia ii ansiedade
2. aula psicopatologia ii   ansiedade2. aula psicopatologia ii   ansiedade
2. aula psicopatologia ii ansiedadePoliana Maton
 
Psicopatologia da Infância e Adolescência
Psicopatologia da Infância e AdolescênciaPsicopatologia da Infância e Adolescência
Psicopatologia da Infância e AdolescênciaClaudia Paola Aguilar
 
Avaliação Global da Farmacoterapia
Avaliação Global da FarmacoterapiaAvaliação Global da Farmacoterapia
Avaliação Global da FarmacoterapiaCassyano Correr
 
Palestra Depressão e Ansiedade
Palestra Depressão e AnsiedadePalestra Depressão e Ansiedade
Palestra Depressão e AnsiedadeRenata Pimentel
 
Introdução psicopatologia
Introdução psicopatologiaIntrodução psicopatologia
Introdução psicopatologialucasvazdelima
 
Transtornos depressivos
Transtornos depressivosTranstornos depressivos
Transtornos depressivosCaio Maximino
 
Prevenção, Diagnóstico e Tratamentos dos Transtornos Mentais da Infância e Ad...
Prevenção, Diagnóstico e Tratamentos dos Transtornos Mentais da Infância e Ad...Prevenção, Diagnóstico e Tratamentos dos Transtornos Mentais da Infância e Ad...
Prevenção, Diagnóstico e Tratamentos dos Transtornos Mentais da Infância e Ad...Rayanne Chagas
 

Mais procurados (20)

Ansiedade
AnsiedadeAnsiedade
Ansiedade
 
2. aula psicopatologia ii ansiedade
2. aula psicopatologia ii   ansiedade2. aula psicopatologia ii   ansiedade
2. aula psicopatologia ii ansiedade
 
Caso Clínico de Psicose: discussão multiprofissional
Caso Clínico de Psicose: discussão multiprofissionalCaso Clínico de Psicose: discussão multiprofissional
Caso Clínico de Psicose: discussão multiprofissional
 
Esquizofrenia 1a
Esquizofrenia 1aEsquizofrenia 1a
Esquizofrenia 1a
 
Ansiedade
AnsiedadeAnsiedade
Ansiedade
 
Dependência QuíMica
 Dependência QuíMica Dependência QuíMica
Dependência QuíMica
 
Psicopatologia da Infância e Adolescência
Psicopatologia da Infância e AdolescênciaPsicopatologia da Infância e Adolescência
Psicopatologia da Infância e Adolescência
 
Transtornos do humor
Transtornos do humorTranstornos do humor
Transtornos do humor
 
Ansiedade
AnsiedadeAnsiedade
Ansiedade
 
Tratamento do transtorno do pânico
Tratamento do transtorno do pânicoTratamento do transtorno do pânico
Tratamento do transtorno do pânico
 
Ansiedade
AnsiedadeAnsiedade
Ansiedade
 
Avaliação Global da Farmacoterapia
Avaliação Global da FarmacoterapiaAvaliação Global da Farmacoterapia
Avaliação Global da Farmacoterapia
 
Depressão
DepressãoDepressão
Depressão
 
Como cuidar da minha saúde mental?
Como cuidar da minha saúde mental?Como cuidar da minha saúde mental?
Como cuidar da minha saúde mental?
 
Palestra Depressão e Ansiedade
Palestra Depressão e AnsiedadePalestra Depressão e Ansiedade
Palestra Depressão e Ansiedade
 
Introdução psicopatologia
Introdução psicopatologiaIntrodução psicopatologia
Introdução psicopatologia
 
Transtornos depressivos
Transtornos depressivosTranstornos depressivos
Transtornos depressivos
 
Prevenção, Diagnóstico e Tratamentos dos Transtornos Mentais da Infância e Ad...
Prevenção, Diagnóstico e Tratamentos dos Transtornos Mentais da Infância e Ad...Prevenção, Diagnóstico e Tratamentos dos Transtornos Mentais da Infância e Ad...
Prevenção, Diagnóstico e Tratamentos dos Transtornos Mentais da Infância e Ad...
 
Psicoses
PsicosesPsicoses
Psicoses
 
TOC - Transtorno Obsessivo Compulsivo
TOC - Transtorno Obsessivo CompulsivoTOC - Transtorno Obsessivo Compulsivo
TOC - Transtorno Obsessivo Compulsivo
 

Semelhante a Transtornos Ansiedade

A depressao-e-uma-doenca-que-se-trata
A depressao-e-uma-doenca-que-se-trataA depressao-e-uma-doenca-que-se-trata
A depressao-e-uma-doenca-que-se-trataCosmo Palasio
 
Psicopatologia do Envelhecimento.docx
Psicopatologia do Envelhecimento.docxPsicopatologia do Envelhecimento.docx
Psicopatologia do Envelhecimento.docxPatriciaAiresCosta1
 
Depressão - Marcelly e Marcilene
Depressão -  Marcelly e MarcileneDepressão -  Marcelly e Marcilene
Depressão - Marcelly e Marcilenemahvieira
 
Síndromes afetivas isoladas (módulo 5).pptx
Síndromes afetivas isoladas (módulo 5).pptxSíndromes afetivas isoladas (módulo 5).pptx
Síndromes afetivas isoladas (módulo 5).pptxSilviaLouro2
 
Guia pratico sobre psicoses
Guia pratico sobre psicosesGuia pratico sobre psicoses
Guia pratico sobre psicosesSUELI SANTOS
 
Depressão marcelly e marcilene
Depressão   marcelly e marcileneDepressão   marcelly e marcilene
Depressão marcelly e marcilenemahvieira
 
Trabalho sobre depressão
Trabalho sobre depressãoTrabalho sobre depressão
Trabalho sobre depressãoEliete Santos
 
Psicologia na vida adulta
Psicologia na vida adultaPsicologia na vida adulta
Psicologia na vida adultaedi
 
Transtornos Emocionais - Etiologia.pptx
Transtornos Emocionais - Etiologia.pptxTranstornos Emocionais - Etiologia.pptx
Transtornos Emocionais - Etiologia.pptxJoseRobertoPereirade
 
Trabalho Psicologia.docx
Trabalho Psicologia.docxTrabalho Psicologia.docx
Trabalho Psicologia.docxTeresaGalvo4
 
07psicologiaclnica trabalho-150102210503-conversion-gate02
07psicologiaclnica trabalho-150102210503-conversion-gate0207psicologiaclnica trabalho-150102210503-conversion-gate02
07psicologiaclnica trabalho-150102210503-conversion-gate02Ana Rodrigues
 
psicologia clínica07 psicologia clínica trabalho
psicologia clínica07 psicologia clínica trabalhopsicologia clínica07 psicologia clínica trabalho
psicologia clínica07 psicologia clínica trabalhoGraça Martins
 
07 psicologia clínica trabalho
07 psicologia clínica trabalho07 psicologia clínica trabalho
07 psicologia clínica trabalhoGraça Martins
 
Depressão e demência no idoso 1
Depressão e demência no idoso 1Depressão e demência no idoso 1
Depressão e demência no idoso 1Ana Lopes
 
Palestra André
Palestra AndréPalestra André
Palestra Andréassefrak
 
Folheto de saúde mental uremia
Folheto de saúde mental uremiaFolheto de saúde mental uremia
Folheto de saúde mental uremiaDenílson Maia
 

Semelhante a Transtornos Ansiedade (20)

A depressao-e-uma-doenca-que-se-trata
A depressao-e-uma-doenca-que-se-trataA depressao-e-uma-doenca-que-se-trata
A depressao-e-uma-doenca-que-se-trata
 
Psicopatologia do Envelhecimento.docx
Psicopatologia do Envelhecimento.docxPsicopatologia do Envelhecimento.docx
Psicopatologia do Envelhecimento.docx
 
doenças mentais
doenças mentaisdoenças mentais
doenças mentais
 
Depressão - Marcelly e Marcilene
Depressão -  Marcelly e MarcileneDepressão -  Marcelly e Marcilene
Depressão - Marcelly e Marcilene
 
Síndromes afetivas isoladas (módulo 5).pptx
Síndromes afetivas isoladas (módulo 5).pptxSíndromes afetivas isoladas (módulo 5).pptx
Síndromes afetivas isoladas (módulo 5).pptx
 
Transtornos do humor
Transtornos do humorTranstornos do humor
Transtornos do humor
 
Guia pratico sobre psicoses
Guia pratico sobre psicosesGuia pratico sobre psicoses
Guia pratico sobre psicoses
 
Depressão marcelly e marcilene
Depressão   marcelly e marcileneDepressão   marcelly e marcilene
Depressão marcelly e marcilene
 
E-book bem-estar .pdf
E-book bem-estar .pdfE-book bem-estar .pdf
E-book bem-estar .pdf
 
Trabalho sobre depressão
Trabalho sobre depressãoTrabalho sobre depressão
Trabalho sobre depressão
 
Psicologia na vida adulta
Psicologia na vida adultaPsicologia na vida adulta
Psicologia na vida adulta
 
Transtornos Emocionais - Etiologia.pptx
Transtornos Emocionais - Etiologia.pptxTranstornos Emocionais - Etiologia.pptx
Transtornos Emocionais - Etiologia.pptx
 
Trabalho Psicologia.docx
Trabalho Psicologia.docxTrabalho Psicologia.docx
Trabalho Psicologia.docx
 
07psicologiaclnica trabalho-150102210503-conversion-gate02
07psicologiaclnica trabalho-150102210503-conversion-gate0207psicologiaclnica trabalho-150102210503-conversion-gate02
07psicologiaclnica trabalho-150102210503-conversion-gate02
 
psicologia clínica07 psicologia clínica trabalho
psicologia clínica07 psicologia clínica trabalhopsicologia clínica07 psicologia clínica trabalho
psicologia clínica07 psicologia clínica trabalho
 
07 psicologia clínica trabalho
07 psicologia clínica trabalho07 psicologia clínica trabalho
07 psicologia clínica trabalho
 
Depressão
DepressãoDepressão
Depressão
 
Depressão e demência no idoso 1
Depressão e demência no idoso 1Depressão e demência no idoso 1
Depressão e demência no idoso 1
 
Palestra André
Palestra AndréPalestra André
Palestra André
 
Folheto de saúde mental uremia
Folheto de saúde mental uremiaFolheto de saúde mental uremia
Folheto de saúde mental uremia
 

Último

Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfAula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfAula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfAula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxWilliamPratesMoreira
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfAula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfAula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfGiza Carla Nitz
 
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdfSC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdfTHIALYMARIASILVADACU
 
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfAula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfGiza Carla Nitz
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptxpatrcialibreloto
 
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfAula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfGiza Carla Nitz
 
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptaçõesTHIALYMARIASILVADACU
 
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfGiza Carla Nitz
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARBelinha Donatti
 
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para DownloadSlide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para DownloadJordanPrazeresFreita1
 
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfNutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfThiagoAlmeida458596
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfAula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfAula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfGiza Carla Nitz
 

Último (20)

Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfAula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
 
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfAula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
 
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfAula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
 
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfAula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
 
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfAula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
 
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdfSC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
 
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfAula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
 
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfAula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
 
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
 
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
 
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para DownloadSlide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
 
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfNutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfAula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
 
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfAula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
 

Transtornos Ansiedade

  • 1. TRANSTORNOS DE ANSIEDADE Cleyton Araújo Mendes  Psicólogo – CRP 04/44064  Especialista em Saúde Mental e Docência do Ensino Superior  Coordenador e Docente do Curso de Psicologia da FAVENORTE
  • 2. ANSIEDADE Sensação de apreensão, intranquilidade, incerteza ou medo Decorrente de uma ameaça real ou imaginária, cuja origem efetiva não é conhecida ou não é reconhecida. Um estado ansioso pode ser considerado normal ou patológico, sendo que tal diferenciação depende do julgamento de quem avalia. A diferenciação entre normal e patológico é bastante importante - apenas a última tem indicação terapêutica
  • 3. MEDO E ANSIEDADE SOBREPOSIÇÕES E DIFERENÇAS “...pode se definir MEDO como uma emoção que faz parte de um sistema adaptativo que responde de forma adequada a estímulos de perigo”. (LANDEIRA-FERNANDEZ, 2011, p. 69) “Medo sendo com mais frequência associado a períodos de excitabilidade autonômica aumentada, necessária para luta ou fuga, pensamentos de perigo imediato e comportamentos de fuga” (DSM-V, 2013, p. 233) “ A ANSIEDADE, por sua vez, caracteriza-se por seu aspecto patológico, uma vez que seu estado subjetivo decorre de um conjunto de reações ativadas na ausência de qualquer situação de perigo ou de uma ativação desproporcional em relação à situação que a provocou”. (LANDEIRAFERNANDEZ, 2011, p. 69) “Ansiedade sendo mais frequentemente associada a tensão muscular e vigilância em preparação para perigo futuro e comportamentos de cautela ou esquiva”. (DSM-V, 2013, p. 233)
  • 4. Ansiedade, Medo e Pânico • Diante de ameaças próximas ou distantes, podemos apresentar tipos diferentes de respostas, as quais se agrupam em duas categorias: ANSIEDADE E MEDO. • Ansiedade é a resposta emocional à antecipação de uma ameaça futura. • O medo é a resposta emocional a uma ameaça iminente, real ou percebida. • A reação de pânico (fuga ou luta nos animais) é entendida como um tipo específico e intenso de medo.
  • 5. OS NÍVEIS DE ANSIEDADE SÃO OS SEGUINTES: Ansiedade Branda - torna a pessoa alerta, aumentando seu campo de percepção. • Aumento da vigilância, maior capacidade de aprender, melhor controle do estresse, resolução de problemas maximizada. • Pode motivar o aprendizado, produz o crescimento e a criatividade Ansiedade Moderada Permite que uma pessoa focalize as preocupações imediatas e bloqueie a periferia. Capacidade de focalizar interesses básicos - maior dificuldade em permanecer atento, em conseguir aprender, desatenção seletiva. Ex: a pessoa experimenta desatenção seletiva - focaliza um detalhe específico e não pensa sobre qualquer outra coisa. A pessoa precisa de muita orientação para focalizar qualquer outra área.
  • 6. Ansiedade Grave • Reduz muito o campo de percepção de uma pessoa • Incapacidade de focalizar ou resolver problemas
  • 7. O QUE SÃO OS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE? “Os transtornos de ansiedade incluem transtornos que compartilham características de medo e ansiedade excessivos e perturbações comportamentais relacionados. (...) Os transtornos de ansiedade se diferenciam do medo ou da ansiedade adaptativos por serem excessivos ou persistirem além de períodos apropriados ao nível de desenvolvimento (...) Cada transtorno de ansiedade é diagnosticado somente quando os sintomas não são consequência dos efeitos fisiológicos do uso de uma substância/medicamento ou de outra condição médica ou não são mais bem explicados por outro transtorno mental”. (DSM-V, 2013, p. 233)
  • 8. O capítulo de transtornos de ansiedade do DSM-5 contempla os seguintes diagnósticos: • Transtorno De Ansiedade De Separação, • Mutismo Seletivo, • Fobia Específica, • Transtorno De Ansiedade Social (Fobia Social), • Transtorno De Pânico, • Agorafobia • Transtorno De Ansiedade Generalizada. • Transtorno De Ansiedade Induzida Por Substância Ou Medicamento, • Transtorno De Ansiedade Causado Por Condição Médica, • Outro Transtorno De Ansiedade Especificado • Transtorno De Ansiedade Não Especificado.
  • 9. Trabalho em equipe multiprofissional no tratamento da Ansiedade: • Psicoterapia • Atividade Física • Meditação/ relaxamento • Psiquiatra • Nutrição
  • 10.
  • 11.
  • 12. DEPRESSÃO Cleyton Araújo Mendes  Psicólogo – CRP 04/44064  Especialista em Saúde Mental e Docência do Ensino Superior  Coordenador e Docente do Curso de Psicologia da FAVENORTE
  • 13. CARACTERÍSTICAS DA DEPRESSÃO Como toda doença, a depressão tem sintomas, duração e forma de evolução característicos. A pessoa costuma apresentar tristeza ou anedonia associadas a outros sintomas, como perda de apetite, de peso, insônia, diminuição da energia, diminuição do apetite sexual. Além disso, esses sintomas precisam ter uma continuidade de pelo menos 02 semanas para caracterizar uma depressão. “A depressão é uma patologia da tristeza, onde percebemos uma diminuição da capacidade de sentir prazer e um tipo de tristeza duradouro e forte pessimismo”. (Victor Pablo)
  • 14. Ela pode iniciar-se com uma pequena dor e evoluir a uma dor insuportável. Uma dor grave, mas diferente das dores que estamos acostumados a sentir no nosso corpo. É uma dor na alma, uma dor moral, uma dor existencial. A pessoa se sente infeliz, desmoralizada, inferiorizada, incapaz, incompetente… Ela sabe tudo que deve ser feito, tudo que deveria ser feito e teme que as pessoas não estejam acreditando que ela esteja doente”.
  • 15.
  • 16. TIPOS DE DEPRESSÃO A depressão pode ser classificada como leve, moderada e grave, também conhecida como depressão maior. “O sofrimento depressivo tem gradações e durações diferentes. A depressão, independente de leve ou grave, podem ser de curta duração; outras podem durar meses; outras podem durar anos e algumas podem durar a vida toda, tornando-se um caso crônico e extremamente incapacitante” (Luiz Fernando)
  • 17. O tabu que envolve esta doença é ainda o maior dificultador na busca do diagnóstico. Na maioria das vezes, os familiares tendem a ignorar os sinais de que algo errado está acontecendo. Comportamentos fora do padrão, depressões, problemas com álcool e outras drogas muitas vezes são menosprezados ou encarados como algo de menor importância.
  • 18.
  • 19. DIAGNÓSTICO ESPECIALIZADO O diagnóstico da depressão é feito por um psicólogo ou psiquiatra durante a consulta. A doença causa sintomas emocionais e físicos, podendo se manifestar inicialmente com uma crise de vômito ou dores em diversos órgãos, que a princípio pode indicar ser uma doença clínica, porém não é apontada em nenhum exame clínico. O desenvolvimento de uma depressão patológica está muito associado a uma herança genética, que nos predispõe a reagir deprimindo diante de fatores desencadeantes como o stress, outras doenças clínicas, etc. Tudo isso pode iniciar uma depressão, desde que a pessoa tenha essa predisposição.
  • 20. Outro ponto a ser considerado é a questão do preconceito. Todo estigma e desconhecimento em torno da doença afasta o depressivo da busca por ajuda especializada. Muitas vezes, a procura pelo especialista acontece apenas quando o quadro se encontra em um estado avançado, que já incapacita o indivíduo. “A maior parte dos pacientes, quando chegam, já estão em um nível de incapacitação que os atrapalha a continuar trabalhando. Mas a gente percebe que eles já estavam há muito tempo deprimidos, tendo prejuízos com isso, principalmente o sofrimento. Mas, as pessoas só buscam ajuda, seja por estigma ou desconhecimento, quando começa a interferir na capacidade produtiva”, acrescenta Vitor Pablo.
  • 21. TRATAMENTOS DA DEPRESSÃO Os tratamentos mais indicados para a depressão, são eles: fármacos antidepressivos, terapias de neuroestimulação e psicoterapias. “O objetivo do tratamento é a eliminação ou diminuição dos sintomas depressivos, redução do risco de recaída e recorrência, melhora do quadro clínico e da qualidade de vida, além da diminuição de morbidade e mortalidade”. De acordo com o médico, o tratamento pode ser dividido em 3 fases: aguda, continuação e manutenção. Cada uma delas possui um objetivo específico no tratamento: “A primeira tem como objetivo evitar sintomas residuais e recuperar o desempenho psicossocial do indivíduo; a segunda fase, evitar recaídas; e por fim, na terceira fase o objetivo é a prevenção de recorrências de novos episódios”.
  • 22.
  • 23. PSICOSE Cleyton Araújo Mendes  Psicólogo – CRP 04/44064  Especialista em Saúde Mental e Docência do Ensino Superior  Coordenador e Docente do Curso de Psicologia da FAVENORTE
  • 24. O que é? • Psicose é um transtorno mental que faz com que as pessoas percebam ou interpretem as coisas de maneira diferente das pessoas que as rodeiam. Isso pode envolver alucinações ou delírios. • A palavra psicose é usada para descrever condições que afetam a mente, onde houve alguma perda de contato com a realidade
  • 25. Síndromes psicótias As síndromes psicóticas caracterizam-se por sintomas típicos como alucinações e delírios, pensamento desorganizado e comportamento claramente bizarro, como fala e risos imotivados. ● Perda de contato com a realidade como dimensão central da psicose. ● Os sintomas paranóides são muito comuns, como ideias delirantes e alucinações auditivas de conteúdo persecutório. ● Precária consciência da doença.
  • 26. Esquizofrenia (F20) Os transtornos esquizofrênicos se caracterizam em geral por distorções fundamentais e características do pensamento e da percepção, e por afetos inapropriados ou embotados. Usualmente mantém-se clara a consciência e a capacidade intelectual, embora certos déficits cognitivos possam evoluir no curso do tempo. Os fenômenos psicopatológicos mais importantes incluem o eco do pensamento, a imposição ou o roubo do pensamento, a divulgação do pensamento, a percepção delirante, idéias delirantes de controle, de influência ou de passividade, vozes alucinatórias que comentam ou discutem com o paciente na terceira pessoa, transtornos do pensamento e sintomas negativos.
  • 27.
  • 28.
  • 29. • Alucinações – onde uma pessoa ouve, vê e, em alguns casos, sente, cheira ou saboreia coisas que não estão lá; um tipo de alucinação comum é ouvir vozes
  • 30.
  • 31. • Delírios – onde uma pessoa tem crenças fortes que não são compartilhadas por outras pessoas; uma ilusão comum é alguém acreditando que há uma conspiração para prejudicá-los.
  • 32.
  • 33. Outros sintomas incluem discurso incoerente ou sem sentido e comportamento impróprio para a situação. Uma pessoa em um episódio psicótico também pode apresentar depressão, ansiedade, problemas de sono, isolamento social, falta de motivação e dificuldade de funcionamento geral.
  • 34. O transtorno também pode ser desencadeado por: • uma experiência traumática • estresse • uso indevido de drogas • uso indevido de álcool • efeitos colaterais da medicação prescrita • uma condição física – como um tumor cerebral
  • 35. PSICOSE INFANTIL - ESQUIZOFRENIA • A psicose infantil é uma psicopatologia severa, comprometedora do desenvolvimento da criança em termos de linguagem, interação social, brincar, entre outros. • Distorção do pensamento e percepção, que geralmente se traduz em ideias delirantes, alucinações, discursos e comportamento alterados.
  • 36.
  • 37. • Uma vez que as alucinações e os delírios nas crianças, normalmente, são menos elaborados do que nos adultos, como ver pessoas, deve-se tentar entender se realmente são alucinações ou apenas brincadeiras.
  • 38.
  • 39. DEPENDÊNCIA QUÍMICA Cleyton Araújo Mendes  Psicólogo – CRP 04/44064  Especialista em Saúde Mental e Docência do Ensino Superior  Coordenador e Docente do Curso de Psicologia da FAVENORTE
  • 40. O que é Dependência química? É uma condição física e psicológica causada pelo consumo constante de substâncias psicoativas. Devido a constante utilização desses tipos de drogas, o corpo humano torna-se cada vez mais dependente dos mesmo, tendo como consequência sintomas que afetam o sistema nervoso.
  • 41.
  • 42. Sintomas da Dependência química: • Desejo incontrolável de usar a substância • Perda de controle (não conseguir parar depois de ter começado) • Aumento da tolerância (necessidade de doses maiores para atingir o mesmo efeito obtido com doses anteriormente inferiores ou efeito cada vez menor com uma mesma dose da substância)
  • 44. Como prevenir uma Dependência Química? Prevenir o uso indevido de drogas licita ou ilícita significa adotar atitude proativa e responsável perante as substâncias, reconhecendo os riscos da utilização e as consequências imediatas e futuras à saúde física, psíquica e emocional.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52. A prevenção, ou intervenção pode ser feita em três níveis: • Prevenção Primária: Evitar ou retardar o contato com as substâncias • Prevenção Secundária: Evitar a evolução no consumo das pessoas que já experimentaram determinada substância ou fazem uso moderado dela, de forma a minimizar riscos • Prevenção Terciária: Abordagem em casos de processos de recuperação e reinserção social de indivíduos dependentes
  • 53. Qual importância da família no combate a dependência química? • A família, como instituição cuidadora de seus membros e responsável pela transmissão de valores éticos e morais, é de indiscutível relevância como instituição capaz de contribuir para a prevenção frente aos inúmeros problemas acarretados pelas drogas. Para desenvolver projetos de atenção à família, o ponto de partida é olhar para esse agrupamento humano como um núcleo em torno do qual as pessoas se unem, primordialmente, por razões afetivas, dentro de um projeto de vida em comum, em que compartilham cotidiano e, no decorrer das trocas intersubjetivas, transmitem tradições e planejam seu futuro.