A raiva é uma doença viral agressiva transmitida principalmente por mordeduras de animais infectados como cães e morcegos. Os sintomas incluem agressividade, ansiedade, dificuldade de deglutição e convulsões, levando à morte em quase todos os casos sem tratamento. A prevenção é feita por meio de vacinação e cuidados após exposição, como lavagem da ferida e imunização.
2. Raiva = Tipos e Sintomas:
• Raiva Furiosa
• No caso da raiva furiosa, considerada a mais comum, o animal apresenta
comportamento estranho e procura ficar em lugares escuros, se esconde atrás
de móveis, não responde aos chamados do dono e fica extremamente agitado
durante a primeira fase da doença, que dura até três dias. Após esse período, o
cão passa a recusar alimentos, procura água mas não conseguir bebê-la, saliva
muito e torna-se agressivo. A partir do quarto dia da doença, o animal entra
num estado paralítico, e chega a morte em cerca de 48 horas.
3. Hidrofobia
Raiva Muda:
• Na raiva muda, os sintomas iniciais da raiva
furiosa também se manifestam, no entanto, o
cão se apresenta melancólico e
sonolento, sem mostrar agitação. Os sinais de
paralisia, principalmente no maxilar, já
começam a aparecer na segunda fase da
doença e, a partir disso, o animal tem seus
sintomas agravados até chegar a morte.
Raiva Intestinal:
• No caso da raiva intestinal (a raiva canina
mais rara), o cão não apresenta sinais de
agressividade ou de paralisia, tendo, como
sintomas, vômitos frequentes e cólicas por
um período de dois a três dias, até falecer.
7. A raiva, ou hidrofobia, é uma doença viral causada por um RNA vírus do gênero Lyssavirus, transmitida
via mordedura, lambida ou arranhadura de um animal infectado. O contato com a urina, fezes ou
sangue desses indivíduos, embora menos frequentes, são outras formas de contágio, sendo o período
de incubação compreendido entre um mês e um ano após a exposição.
Apesar de ser associada a cães de rua, a raiva pode ser transmitida por diversos outros
mamíferos, como morcegos e macacos, tanto urbanos quanto selvagens.
8. A doença é caracterizada por sintomas decorrentes da proliferação do vírus no
sistema nervoso do indivíduo afetado, via corrente sanguínea.
Assim, agressividade, ansiedade, confusão mental, espasmos musculares e
convulsões são alguns de seus sintomas. Como a região muscular da orofaringe
fica comprometida, a deglutição passa a ser uma tarefa difícil.
9. O quadro se agrava em pouco tempo, levando o indivíduo a óbito em mais de 99% dos
casos, se as devidas providências pós-exposição não forem tomadas. Essas incluem lavar
bem a região afetada, com água e sabão; e procurar auxílio médico, a fim de ser
imunizado com vacina ou imunoglobulina antirrábica. É necessária, em alguns casos, a
administração de soro antitetânico.
Para diagnóstico, é feita a análise de material córneo ou epidérmico; sendo também
requeridos exames salivares ou sanguíneos.
10. Tratamentos
• É importante lembrar que nem toda mordida de cachorro transmite, necessariamente, a
raiva canina. Portanto, no caso de um incidente desse tipo, o animal em questão deve ser
observado durante um período determinado para que se possa saber se ele apresenta ou não
os sinais da doença. Porém o individuo lesionado deve ser levado imediatamente para a
entidade de zoonoses local, quando mais rápido for o atendimento no caso de raiva, mais
chances de uma imunização efetiva.
• É fundamental lembrar, mais uma vez, que a vacina é a única maneira de prevenir a raiva
canina e, por isso, os responsáveis por pets devem visitar um médico veterinário
responsável para que a aplicação possa ser feita de forma adequada. No caso de um animal já
vacinado ser atacado por um cão doente, o pet deve ser revacinado e observado por cerca de
90 dias, para garantir que não foi infectado.