Toxoplasmose é uma zoonose causada pelo protozoário Toxoplasma gondii que pode ser grave em gestantes e pessoas com HIV/AIDS. O gato é o principal transmissor para os humanos através de seus fezes. A infecção causa formação de cistos que permanecem latentes, podendo se tornar ativos em caso de queda na imunidade.
O QUE É TOXOPLASMOSE?
É uma doença infecciosa, congênita ou adquirida, causada por um protozoário, chamado toxoplasma gondii, encontrado nas fezes dos gatos e outros felinos.
TOXOPLASMA GONDII
É um protozoário parasita intracelular obrigatório, ou seja, um organismo que precisa utilizar o ambiente interior de uma célula para ser bem sucedido em seu parasitismo. Ele possui uma ampla distribuição mundial, sendo praticamente encontrado em todas as regiões do planeta e infecta diversas espécies de animais, assim como os seres humanos, e, portanto, apresenta uma importância do ponto de vista clínico e veterinário.
CLASSIFICAÇÃO TAXONÔMICA
Reino: Protista
Filo: Apicomplexa
Classe: Conoidasida
Subclasse: Coccidia
Ordem: Eucoccidiorida
Família: Sarcocytidae
Gênero: Toxosplama
Espécie: Toxopalsma gondii
TIPOS DE TOXOPLASMOSE:
TOXOPLASMOSE GANGLIONAR;
TOXOPLASMOSE CONGÊNITA;
TOXOPASLMOSE OCULAR;
TOXOPLASMOSE EM PACIENTES IMUNOCOMPROMETIDOS.
TOXOPLASMOSE GANGLIONAR
O paciente apresenta aumento dos linfonodos da cadeia cervical, principalmente posterior, embora a doença possa acometer os linfonodos axilares, supraclaviculares e abdominais. A linfonodomegalia pode ser generalizada ou localizada, com gânglios indolores, elásticos e móveis. A localização sub-occipital é bastante frequente nessa forma da doença.
A febre acomete mais de 50% dos pacientes sintomáticos. Astenia, anorexia, mal-estar geral e cefaleia são queixas comuns nos pacientes com toxoplasmose ganglionar. Mais de 30% dos pacientes apresentam esplenomegalia, ocorrendo hepatomegalia em 60% dos casos.
TOXOPLASMOSE CONGÊNITA
O risco de transmissão da toxoplasmose aumenta com o decurso da gravidez, sendo de aproximadamente 15% no primeiro trimestre, 30% no segundo trimestre e 60% no terceiro trimestre. A gravidade de lesões fetais é inversamente proporcional à idade da gestação, no momento em que se verifica a infecção materna. As calcificações cerebrais são características e localizam-se geralmente no córtex, em núcleos da base e no tálamo. Os achados clínicos mais freqüentes são:
coriorretinite;
cegueira;
convulsões;
atraso do desenvolvimento neuropsicomotor;
microcefalia;
abaulamento de fontanela;
meningoencefalite;
estrabismo;
hepatoesplenomegalia;
erupção cutânea;
TOXOPLASMOSE OCULAR
As lesões retinianas podem ser isoladas ou múltiplas, unilaterais ou bilaterais. Ocorre principalmente entre a segunda e a terceira décadas de vida, como consequência da reativação de foco ocular latente que se estabeleceu durante infecção congênita e que foi inaparente no recém-nascido.
Os sintomas variam desde visão borrada, escotomas, fotofobia, dor e lacrimejamento, até a amaurose, quando há comprometimento macular. Na infecção aguda pelo T. gondii pode também ocorrer acometimento ocular, desde formas cl
O QUE É TOXOPLASMOSE?
É uma doença infecciosa, congênita ou adquirida, causada por um protozoário, chamado toxoplasma gondii, encontrado nas fezes dos gatos e outros felinos.
TOXOPLASMA GONDII
É um protozoário parasita intracelular obrigatório, ou seja, um organismo que precisa utilizar o ambiente interior de uma célula para ser bem sucedido em seu parasitismo. Ele possui uma ampla distribuição mundial, sendo praticamente encontrado em todas as regiões do planeta e infecta diversas espécies de animais, assim como os seres humanos, e, portanto, apresenta uma importância do ponto de vista clínico e veterinário.
CLASSIFICAÇÃO TAXONÔMICA
Reino: Protista
Filo: Apicomplexa
Classe: Conoidasida
Subclasse: Coccidia
Ordem: Eucoccidiorida
Família: Sarcocytidae
Gênero: Toxosplama
Espécie: Toxopalsma gondii
TIPOS DE TOXOPLASMOSE:
TOXOPLASMOSE GANGLIONAR;
TOXOPLASMOSE CONGÊNITA;
TOXOPASLMOSE OCULAR;
TOXOPLASMOSE EM PACIENTES IMUNOCOMPROMETIDOS.
TOXOPLASMOSE GANGLIONAR
O paciente apresenta aumento dos linfonodos da cadeia cervical, principalmente posterior, embora a doença possa acometer os linfonodos axilares, supraclaviculares e abdominais. A linfonodomegalia pode ser generalizada ou localizada, com gânglios indolores, elásticos e móveis. A localização sub-occipital é bastante frequente nessa forma da doença.
A febre acomete mais de 50% dos pacientes sintomáticos. Astenia, anorexia, mal-estar geral e cefaleia são queixas comuns nos pacientes com toxoplasmose ganglionar. Mais de 30% dos pacientes apresentam esplenomegalia, ocorrendo hepatomegalia em 60% dos casos.
TOXOPLASMOSE CONGÊNITA
O risco de transmissão da toxoplasmose aumenta com o decurso da gravidez, sendo de aproximadamente 15% no primeiro trimestre, 30% no segundo trimestre e 60% no terceiro trimestre. A gravidade de lesões fetais é inversamente proporcional à idade da gestação, no momento em que se verifica a infecção materna. As calcificações cerebrais são características e localizam-se geralmente no córtex, em núcleos da base e no tálamo. Os achados clínicos mais freqüentes são:
coriorretinite;
cegueira;
convulsões;
atraso do desenvolvimento neuropsicomotor;
microcefalia;
abaulamento de fontanela;
meningoencefalite;
estrabismo;
hepatoesplenomegalia;
erupção cutânea;
TOXOPLASMOSE OCULAR
As lesões retinianas podem ser isoladas ou múltiplas, unilaterais ou bilaterais. Ocorre principalmente entre a segunda e a terceira décadas de vida, como consequência da reativação de foco ocular latente que se estabeleceu durante infecção congênita e que foi inaparente no recém-nascido.
Os sintomas variam desde visão borrada, escotomas, fotofobia, dor e lacrimejamento, até a amaurose, quando há comprometimento macular. Na infecção aguda pelo T. gondii pode também ocorrer acometimento ocular, desde formas cl
Doença infecciosa de grande importancia durante a gestação e em imunodeprimidos, causada pelo Toxoplasma gondii, tem como único hospedeiro definitivo os felídeos, entre eles o gato, e como hospedeiros intermediários animais de sangue quente, entre eles o homem.
Doenças causadas por protozoários Sem estruturas locomotorasdnei
Diferenças geográficas podem ser reflexos das diversidades regionais: hábitos religiosos, etnicidade e consumo de alimentos regionais em diferentes partes da Holanda
2. • Parasitose comum, pode ser grave em certas
situações no caso de gestantes e HVI +
infectados com Toxoplasma.
• A infecção pode ter como hospedeiro
intermediário vários mamíferos, principal é o
homem.
• Felídeo mais infectado - o gato, visto que ele é
um animal domesticado e freqüentemente
transmite a parasitose ao homem.
3. • Felídeos - únicos animais em que o protozoário
pode completar o ciclo - hospedeiros
definitivos
• Outros animais, homem, apenas podem manter
a fase assexuada - hospedeiros intermediários.
• Felídeos são infectados ao ingerir o hospedeiro
intermediário com Toxoplasma (rato) e isso faz
com que eles eliminem oocistos imaturos nas
suas fezes.
10. • Taquizoítos no órgão reproduz assexuada
formando os bradizoítos (cistos teciduais –
infecção do homem – ingestão de carnes bovinos,
caprinos, suínos)
• Provocam reação inflamatória e imunológica com
formação de anticorpos que limitam o crescimento
do cisto;
• Cisto permanece em forma latente durante
toda a sua vida no hospedeiro.
• Alterações clínicas só serão observadas caso
haja uma queda de imunidade do hospedeiro
• que proporcionará uma reprodução ativa do
parasita e conseqüentemente sintomas clínicos.
12. Patogenia
• Doença febril: febre e manchas pelo corpo como
sarampo ou rubéola;
• Podem haver sintomas localizados nos pulmões, coração,
fígado ou sistema nervoso;
• Linfadenite: presença ínguas;
• Doença ocular: é a doença mais comum no paciente com
boa imunidade, inicia com dificuldade para enxergar,
inflamação, podendo até terminar em cegueira.
13.
14. • Toxoplasmose neonatal:
– infecção que ocorre no feto quando a gestante fica
doente durante a gravidez,
– podendo ser sem sintomas até fatal dependendo
da idade da gestação;
– quanto mais cedo se contaminar, pior a infecção.
15. Toxoplasmose neonatal:
• Os achados comuns são:
–prematuridade,
–baixo peso,
–coriorretinite pós-maturidade,
–estrabismo,
–icterícia e hepatomegalia.
16.
17. • Se a infecção ocorre no último trimestre,
o bebê pode apresentar, principalmente:
–pneumonia,
–miocardite ou hepatite com icterícia,
–anemia, plaquetopenia,
–Coriorretinite (inflamação da coróide e
retina – edema e opaca),
–ausência de ganho de peso ou é
assintomático.
18. • Se ocorreu no segundo trimestre, o bebê
pode:
– nascer prematuramente,
– mostrando sinais de encefalite com convulsões,
– pleocitose (gl brancos) do líquor e calcificações
cerebrais.
• Pode aparecer a Tétrade de Sabin:
microcefalia com hidrocefalia, coriorretinite,
retardo mental e calcificações
intracranianas.
19.
20. • Toxoplasmose e AIDS/Câncer:
• imunidade do paciente está muito diminuída,
• a doença se apresenta de forma muito grave,
causando lesões no:
– Sistema nervoso;
– Pulmões;
– Coração;
– retina.
21. • Diagnóstico
• Realizado através de sorologia (métodos
imunoenzimáticos e de aglutinação).
– IgG –marcador da imunidade ao parasita;
– IgM – marcador da infecção aguda parasita.
• Identificação do parasito também pode ser feita em
líquidos orgânicos - líquor e lavado brônquico.
• Técnicas menos usuais: biópsia, o PCR e o isolamento
em animais de laboratório.
22. • Tratamento
• Indicado nos casos de doença em órgãos como
coração, olhos ou durante a gravidez.
• Pacientes com AIDS o tratamento é obrigatório por
tempo indeterminado .
– Medicado para o resto da vida para que a doença não
volte a se manifestar.
• Medicamentos não matam o Toxoplasma, apenas o
mantém sob controle.
• Defesas imunológicas da pessoa normal podem
deixar este parasita “inerte” no corpo (sem causar
dano algum) por tempo indeterminado.
23. • Gestantes com toxoplasmose comprovada ou mesmo
com suspeita da infecção recebem tratamento com a
substância Espiramicina, até o nascimento do bebê.
• Droga diminui até 60% a chance da doença passar
para o feto.
• Avaliação do feto foi contaminado - análise do líquido
amniótico ou mesmo do sangue fetal.
• Se o feto tiver sido atingido, o tratamento é feito com
o uso de outros medicamentos que podem impedir a
piora da doença ou mesmo curá-la na fase inicial.
24. • Os bebês devem ser tratados após o
nascimento, mesmo não apresentem sinal da
infecção.
• Isso evita seqüelas como a coriorretinite, que
pode ocorrer na primeira infância ou mesmo
na adolescência, acarretando problemas
visuais graves.
25.
26. • Em uma pessoa sadia os sintomas
desaparecerão normalmente em poucas
semanas - a maioria das pessoas não
desenvolve a doença, criando anti-corpos
contra ela.
• Pessoas desenvolvem lesões na retina. Não se
sabe exatamente porque a doença volta mas
acredita-se que seja devido à ruptura de
pequenos cistos (como se fossem ovos) na
periferia das lesões antigas.
27. Transmissão
• Água e alimentos contaminados - fezes de
gatos;
• Ingestão de carne mal cozida – suinos,
caprinos e bovinos;
• Neonatal.
28. Prevenção
• Higiene alimentar e pessoal adequada;
• Acompanhamento de gestantes;
• Ingestão de carnes bem cozidas, visto que os
cistos são inativados a 65° por cinco minutos ou a
-15° por três dias.
• O cuidado com a saúde dos gatos de estimação.
– Estes animais jamais podem ser utilizados para
o controle de roedores. Com isso reduz-se
consideravelmente a chance dos gatos
eliminarem oocistos.