SlideShare uma empresa Scribd logo
Toxoplasma gondii
ToxoplasmoseToxoplasmose
ZoonoseZoonose
• Parasitose comum, pode ser grave em certas
situações no caso de gestantes e HVI +
infectados com Toxoplasma.
• A infecção pode ter como hospedeiro
intermediário vários mamíferos, principal é o
homem.
• Felídeo mais infectado - o gato, visto que ele é
um animal domesticado e freqüentemente
transmite a parasitose ao homem.
• Felídeos - únicos animais em que o protozoário
pode completar o ciclo - hospedeiros
definitivos
• Outros animais, homem, apenas podem manter
a fase assexuada - hospedeiros intermediários.
• Felídeos são infectados ao ingerir o hospedeiro
intermediário com Toxoplasma (rato) e isso faz
com que eles eliminem oocistos imaturos nas
suas fezes.
Morfologia Toxoplasma gondii
Oocistos (2 esporocistos com 4 esporozoíto)
Taquizoítos (trofozoítos)
Bradizoíto (cistos teciduais)
• Taquizoítos no órgão reproduz assexuada
formando os bradizoítos (cistos teciduais –
infecção do homem – ingestão de carnes bovinos,
caprinos, suínos)
• Provocam reação inflamatória e imunológica com
formação de anticorpos que limitam o crescimento
do cisto;
• Cisto permanece em forma latente durante
toda a sua vida no hospedeiro.
• Alterações clínicas só serão observadas caso
haja uma queda de imunidade do hospedeiro
• que proporcionará uma reprodução ativa do
parasita e conseqüentemente sintomas clínicos.
Cisto tecidual contendo bradizoíto
Patogenia
• Doença febril: febre e manchas pelo corpo como
sarampo ou rubéola;
• Podem haver sintomas localizados nos pulmões, coração,
fígado ou sistema nervoso;
• Linfadenite: presença ínguas;
• Doença ocular: é a doença mais comum no paciente com
boa imunidade, inicia com dificuldade para enxergar,
inflamação, podendo até terminar em cegueira.
• Toxoplasmose neonatal:
– infecção que ocorre no feto quando a gestante fica
doente durante a gravidez,
– podendo ser sem sintomas até fatal dependendo
da idade da gestação;
– quanto mais cedo se contaminar, pior a infecção.
Toxoplasmose neonatal:
• Os achados comuns são:
–prematuridade,
–baixo peso,
–coriorretinite pós-maturidade,
–estrabismo,
–icterícia e hepatomegalia.
• Se a infecção ocorre no último trimestre,
o bebê pode apresentar, principalmente:
–pneumonia,
–miocardite ou hepatite com icterícia,
–anemia, plaquetopenia,
–Coriorretinite (inflamação da coróide e
retina – edema e opaca),
–ausência de ganho de peso ou é
assintomático.
• Se ocorreu no segundo trimestre, o bebê
pode:
– nascer prematuramente,
– mostrando sinais de encefalite com convulsões,
– pleocitose (gl brancos) do líquor e calcificações
cerebrais.
• Pode aparecer a Tétrade de Sabin:
microcefalia com hidrocefalia, coriorretinite,
retardo mental e calcificações
intracranianas.
• Toxoplasmose e AIDS/Câncer:
• imunidade do paciente está muito diminuída,
• a doença se apresenta de forma muito grave,
causando lesões no:
– Sistema nervoso;
– Pulmões;
– Coração;
– retina.
• Diagnóstico
• Realizado através de sorologia (métodos
imunoenzimáticos e de aglutinação).
– IgG –marcador da imunidade ao parasita;
– IgM – marcador da infecção aguda parasita.
• Identificação do parasito também pode ser feita em
líquidos orgânicos - líquor e lavado brônquico.
• Técnicas menos usuais: biópsia, o PCR e o isolamento
em animais de laboratório.
• Tratamento
• Indicado nos casos de doença em órgãos como
coração, olhos ou durante a gravidez.
• Pacientes com AIDS o tratamento é obrigatório por
tempo indeterminado .
– Medicado para o resto da vida para que a doença não
volte a se manifestar.
• Medicamentos não matam o Toxoplasma, apenas o
mantém sob controle.
• Defesas imunológicas da pessoa normal podem
deixar este parasita “inerte” no corpo (sem causar
dano algum) por tempo indeterminado.
• Gestantes com toxoplasmose comprovada ou mesmo
com suspeita da infecção recebem tratamento com a
substância Espiramicina, até o nascimento do bebê.
• Droga diminui até 60% a chance da doença passar
para o feto.
• Avaliação do feto foi contaminado - análise do líquido
amniótico ou mesmo do sangue fetal.
• Se o feto tiver sido atingido, o tratamento é feito com
o uso de outros medicamentos que podem impedir a
piora da doença ou mesmo curá-la na fase inicial.
• Os bebês devem ser tratados após o
nascimento, mesmo não apresentem sinal da
infecção.
• Isso evita seqüelas como a coriorretinite, que
pode ocorrer na primeira infância ou mesmo
na adolescência, acarretando problemas
visuais graves.
• Em uma pessoa sadia os sintomas
desaparecerão normalmente em poucas
semanas - a maioria das pessoas não
desenvolve a doença, criando anti-corpos
contra ela.
• Pessoas desenvolvem lesões na retina. Não se
sabe exatamente porque a doença volta mas
acredita-se que seja devido à ruptura de
pequenos cistos (como se fossem ovos) na
periferia das lesões antigas.
Transmissão
• Água e alimentos contaminados - fezes de
gatos;
• Ingestão de carne mal cozida – suinos,
caprinos e bovinos;
• Neonatal.
Prevenção
• Higiene alimentar e pessoal adequada;
• Acompanhamento de gestantes;
• Ingestão de carnes bem cozidas, visto que os
cistos são inativados a 65° por cinco minutos ou a
-15° por três dias.
• O cuidado com a saúde dos gatos de estimação.
– Estes animais jamais podem ser utilizados para
o controle de roedores. Com isso reduz-se
consideravelmente a chance dos gatos
eliminarem oocistos.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula n° 4 leishmaniose
Aula n° 4   leishmanioseAula n° 4   leishmaniose
Aula n° 4 leishmanioseGildo Crispim
 
Toxoplasmose
ToxoplasmoseToxoplasmose
Leishmaniose visceral
Leishmaniose visceralLeishmaniose visceral
Leishmaniose visceral
HIAGO SANTOS
 
Teniase e cisticercose
Teniase e cisticercoseTeniase e cisticercose
Teniase e cisticercoseferaps
 
Seminário sobre Helmintos
Seminário sobre HelmintosSeminário sobre Helmintos
Seminário sobre HelmintosÁgatha Mayara
 
Aula toxoplasmose
Aula toxoplasmoseAula toxoplasmose
Aula toxoplasmose
Bruno Vivanco
 
Aula de enterobius vermicularis
Aula de  enterobius vermicularisAula de  enterobius vermicularis
Aula de enterobius vermicularis
Rossana Martins
 
Malária [ETEC KK]
Malária [ETEC KK]Malária [ETEC KK]
Malária [ETEC KK]
Vinicius Lopes
 
Strongyloides stercoralis
Strongyloides stercoralisStrongyloides stercoralis
Strongyloides stercoralisBeatriz Henkels
 
Aula de Parasitologia Médica sobre a Malária
Aula de Parasitologia Médica sobre a MaláriaAula de Parasitologia Médica sobre a Malária
Aula de Parasitologia Médica sobre a Malária
Jaqueline Almeida
 
Apresentação malária
Apresentação maláriaApresentação malária
Apresentação malária
Jakelyne Bezerra
 
Aula 3 Giardia Lamblia
Aula 3   Giardia LambliaAula 3   Giardia Lamblia
Aula 3 Giardia Lamblia
ITPAC PORTO
 
Amebíase
AmebíaseAmebíase

Mais procurados (20)

Leishmaniose
LeishmanioseLeishmaniose
Leishmaniose
 
Leptospirose
LeptospiroseLeptospirose
Leptospirose
 
Aula n° 4 leishmaniose
Aula n° 4   leishmanioseAula n° 4   leishmaniose
Aula n° 4 leishmaniose
 
Toxoplasmose
ToxoplasmoseToxoplasmose
Toxoplasmose
 
Leishmaniose visceral
Leishmaniose visceralLeishmaniose visceral
Leishmaniose visceral
 
Teniase e cisticercose
Teniase e cisticercoseTeniase e cisticercose
Teniase e cisticercose
 
Seminário sobre Helmintos
Seminário sobre HelmintosSeminário sobre Helmintos
Seminário sobre Helmintos
 
Aula toxoplasmose
Aula toxoplasmoseAula toxoplasmose
Aula toxoplasmose
 
Esquistossomose
EsquistossomoseEsquistossomose
Esquistossomose
 
Parasitoses Intestinais
Parasitoses IntestinaisParasitoses Intestinais
Parasitoses Intestinais
 
Aula de enterobius vermicularis
Aula de  enterobius vermicularisAula de  enterobius vermicularis
Aula de enterobius vermicularis
 
Malária [ETEC KK]
Malária [ETEC KK]Malária [ETEC KK]
Malária [ETEC KK]
 
Strongyloides stercoralis
Strongyloides stercoralisStrongyloides stercoralis
Strongyloides stercoralis
 
Esquistossomose
Esquistossomose Esquistossomose
Esquistossomose
 
Aula de Parasitologia Médica sobre a Malária
Aula de Parasitologia Médica sobre a MaláriaAula de Parasitologia Médica sobre a Malária
Aula de Parasitologia Médica sobre a Malária
 
Apresentação malária
Apresentação maláriaApresentação malária
Apresentação malária
 
Aula 3 Giardia Lamblia
Aula 3   Giardia LambliaAula 3   Giardia Lamblia
Aula 3 Giardia Lamblia
 
Apresentação toxoplasmose
Apresentação toxoplasmoseApresentação toxoplasmose
Apresentação toxoplasmose
 
Amebíase
AmebíaseAmebíase
Amebíase
 
Giardiase
GiardiaseGiardiase
Giardiase
 

Destaque

Protozoários Emergentes- Isosporose / Isosporíase
Protozoários Emergentes- Isosporose / IsosporíaseProtozoários Emergentes- Isosporose / Isosporíase
Protozoários Emergentes- Isosporose / Isosporíase
hyguer
 
Caso clinico odinofagia no Contexto de HIV
Caso clinico odinofagia no Contexto de HIVCaso clinico odinofagia no Contexto de HIV
Caso clinico odinofagia no Contexto de HIV
Edy Nacarapa
 
Toxoplasmose
Toxoplasmose Toxoplasmose
Toxoplasmose
medtubebrasil
 
Toxoplasmose e Rúbeola
Toxoplasmose e RúbeolaToxoplasmose e Rúbeola
Toxoplasmose e Rúbeola
Jonathan Sampaio
 
Toxoplasmose
Toxoplasmose Toxoplasmose
Toxoplasmose
Silézia Carla
 
Toxoplasma gondii
Toxoplasma gondiiToxoplasma gondii
Toxoplasma gondiiVetOeirasHV
 
Relação parasito hospedeiro apresentação(1)
Relação parasito hospedeiro apresentação(1)Relação parasito hospedeiro apresentação(1)
Relação parasito hospedeiro apresentação(1)Lucia Tavares
 
Caso clínico de retratamento endodôntico de Ariane Marinho : Endodontia UFAL,...
Caso clínico de retratamento endodôntico de Ariane Marinho : Endodontia UFAL,...Caso clínico de retratamento endodôntico de Ariane Marinho : Endodontia UFAL,...
Caso clínico de retratamento endodôntico de Ariane Marinho : Endodontia UFAL,...
Ines Jacyntho Inojosa
 
Caso clínico urologia
Caso clínico  urologiaCaso clínico  urologia
Caso clínico urologia
Vanessa Boeira
 
Ascaridíase
AscaridíaseAscaridíase
Ascaridíase3a2011
 
Aula de coccídios
Aula de coccídiosAula de coccídios
Aula de coccídios
danillosouza2010
 

Destaque (17)

Toxoplasmose
ToxoplasmoseToxoplasmose
Toxoplasmose
 
Protozoários Emergentes- Isosporose / Isosporíase
Protozoários Emergentes- Isosporose / IsosporíaseProtozoários Emergentes- Isosporose / Isosporíase
Protozoários Emergentes- Isosporose / Isosporíase
 
Caso clinico odinofagia no Contexto de HIV
Caso clinico odinofagia no Contexto de HIVCaso clinico odinofagia no Contexto de HIV
Caso clinico odinofagia no Contexto de HIV
 
Toxoplasmose
Toxoplasmose Toxoplasmose
Toxoplasmose
 
Sessoclnica 130703084417-phpapp02
Sessoclnica 130703084417-phpapp02Sessoclnica 130703084417-phpapp02
Sessoclnica 130703084417-phpapp02
 
Toxoplasmose e Rúbeola
Toxoplasmose e RúbeolaToxoplasmose e Rúbeola
Toxoplasmose e Rúbeola
 
Toxoplasmose
Toxoplasmose Toxoplasmose
Toxoplasmose
 
Toxoplasma gondii
Toxoplasma gondiiToxoplasma gondii
Toxoplasma gondii
 
Relação parasito hospedeiro apresentação(1)
Relação parasito hospedeiro apresentação(1)Relação parasito hospedeiro apresentação(1)
Relação parasito hospedeiro apresentação(1)
 
Aula (1)
Aula (1)Aula (1)
Aula (1)
 
Toxoplasma
ToxoplasmaToxoplasma
Toxoplasma
 
Caso clínico de retratamento endodôntico de Ariane Marinho : Endodontia UFAL,...
Caso clínico de retratamento endodôntico de Ariane Marinho : Endodontia UFAL,...Caso clínico de retratamento endodôntico de Ariane Marinho : Endodontia UFAL,...
Caso clínico de retratamento endodôntico de Ariane Marinho : Endodontia UFAL,...
 
Toxoplasmose slide 93
Toxoplasmose slide 93Toxoplasmose slide 93
Toxoplasmose slide 93
 
Caso clínico urologia
Caso clínico  urologiaCaso clínico  urologia
Caso clínico urologia
 
Ascaridíase
AscaridíaseAscaridíase
Ascaridíase
 
Phylum apicomplexa
Phylum apicomplexaPhylum apicomplexa
Phylum apicomplexa
 
Aula de coccídios
Aula de coccídiosAula de coccídios
Aula de coccídios
 

Semelhante a Toxoplasmose

Aspectos gerais e características da Doença de Chagas
Aspectos gerais e características da Doença de ChagasAspectos gerais e características da Doença de Chagas
Aspectos gerais e características da Doença de Chagas
DiegoOliveira520215
 
TOXOPLASMOSE.pptx
TOXOPLASMOSE.pptxTOXOPLASMOSE.pptx
TOXOPLASMOSE.pptx
Hudson46808
 
Aula 5 toxoplasma gondii e toxoplasmose
Aula 5  toxoplasma gondii e toxoplasmoseAula 5  toxoplasma gondii e toxoplasmose
Aula 5 toxoplasma gondii e toxoplasmose
Joao Paulo Peixoto
 
Sistema pancreático endócrino.pptx
Sistema pancreático endócrino.pptxSistema pancreático endócrino.pptx
Sistema pancreático endócrino.pptx
AlanaFagundes
 
Toxoplasmose. mácyo
Toxoplasmose. mácyoToxoplasmose. mácyo
Toxoplasmose. mácyo
Macyo Idemberg Sousa Bezerra
 
Toxoplasmose
ToxoplasmoseToxoplasmose
Toxoplasmose
ARTHUR CALIXTO
 
Aula 5 toxoplasma plasmódio
Aula 5 toxoplasma plasmódioAula 5 toxoplasma plasmódio
Aula 5 toxoplasma plasmódio
Adila Trubat
 
Doenças: Toxoplasmose e Tuberculose
Doenças: Toxoplasmose e TuberculoseDoenças: Toxoplasmose e Tuberculose
Doenças: Toxoplasmose e Tuberculose
Fêe Oliveira
 
Toxoplasmose congênita
Toxoplasmose congênita Toxoplasmose congênita
Toxoplasmose congênita Amanda Thomé
 
Teníase e malária
Teníase e maláriaTeníase e malária
Teníase e malária
Filipe Bispo
 
Cuidados basicos de higiene
Cuidados basicos de higieneCuidados basicos de higiene
Cuidados basicos de higiene
JoanaPaiva16
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagascrishmuler
 
Aula 3 -_doencas_infecciosas
Aula 3 -_doencas_infecciosasAula 3 -_doencas_infecciosas
Aula 3 -_doencas_infecciosas
Gustavo Henrique
 
O que é toxoplasmose ocular
O que é toxoplasmose ocularO que é toxoplasmose ocular
O que é toxoplasmose ocularWil Costa
 
ISTS
ISTSISTS
Doenças comuns em crianças.
Doenças comuns em crianças.Doenças comuns em crianças.
Doenças comuns em crianças.
Cintia da Cruz Silva
 
Trabalho de biologia oficial
Trabalho de biologia oficialTrabalho de biologia oficial
Trabalho de biologia oficialguestfced19
 
Doenças causadas por protozoários Sem estruturas locomotoras
Doenças causadas por protozoários Sem estruturas locomotorasDoenças causadas por protozoários Sem estruturas locomotoras
Doenças causadas por protozoários Sem estruturas locomotoras
dnei
 

Semelhante a Toxoplasmose (20)

Aspectos gerais e características da Doença de Chagas
Aspectos gerais e características da Doença de ChagasAspectos gerais e características da Doença de Chagas
Aspectos gerais e características da Doença de Chagas
 
TOXOPLASMOSE.pptx
TOXOPLASMOSE.pptxTOXOPLASMOSE.pptx
TOXOPLASMOSE.pptx
 
Aula 5 toxoplasma gondii e toxoplasmose
Aula 5  toxoplasma gondii e toxoplasmoseAula 5  toxoplasma gondii e toxoplasmose
Aula 5 toxoplasma gondii e toxoplasmose
 
Sistema pancreático endócrino.pptx
Sistema pancreático endócrino.pptxSistema pancreático endócrino.pptx
Sistema pancreático endócrino.pptx
 
Toxoplasmose. mácyo
Toxoplasmose. mácyoToxoplasmose. mácyo
Toxoplasmose. mácyo
 
Toxoplasmose
ToxoplasmoseToxoplasmose
Toxoplasmose
 
Aula 5 toxoplasma plasmódio
Aula 5 toxoplasma plasmódioAula 5 toxoplasma plasmódio
Aula 5 toxoplasma plasmódio
 
Doenças: Toxoplasmose e Tuberculose
Doenças: Toxoplasmose e TuberculoseDoenças: Toxoplasmose e Tuberculose
Doenças: Toxoplasmose e Tuberculose
 
Toxoplasmose congênita
Toxoplasmose congênita Toxoplasmose congênita
Toxoplasmose congênita
 
Teníase e malária
Teníase e maláriaTeníase e malária
Teníase e malária
 
Cuidados basicos de higiene
Cuidados basicos de higieneCuidados basicos de higiene
Cuidados basicos de higiene
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Aula 3 -_doencas_infecciosas
Aula 3 -_doencas_infecciosasAula 3 -_doencas_infecciosas
Aula 3 -_doencas_infecciosas
 
Toxoplasmose
ToxoplasmoseToxoplasmose
Toxoplasmose
 
O que é toxoplasmose ocular
O que é toxoplasmose ocularO que é toxoplasmose ocular
O que é toxoplasmose ocular
 
ISTS
ISTSISTS
ISTS
 
Doenças comuns em crianças.
Doenças comuns em crianças.Doenças comuns em crianças.
Doenças comuns em crianças.
 
Trabalho de biologia oficial
Trabalho de biologia oficialTrabalho de biologia oficial
Trabalho de biologia oficial
 
Varicela 3
Varicela 3Varicela 3
Varicela 3
 
Doenças causadas por protozoários Sem estruturas locomotoras
Doenças causadas por protozoários Sem estruturas locomotorasDoenças causadas por protozoários Sem estruturas locomotoras
Doenças causadas por protozoários Sem estruturas locomotoras
 

Toxoplasmose

  • 2. • Parasitose comum, pode ser grave em certas situações no caso de gestantes e HVI + infectados com Toxoplasma. • A infecção pode ter como hospedeiro intermediário vários mamíferos, principal é o homem. • Felídeo mais infectado - o gato, visto que ele é um animal domesticado e freqüentemente transmite a parasitose ao homem.
  • 3. • Felídeos - únicos animais em que o protozoário pode completar o ciclo - hospedeiros definitivos • Outros animais, homem, apenas podem manter a fase assexuada - hospedeiros intermediários. • Felídeos são infectados ao ingerir o hospedeiro intermediário com Toxoplasma (rato) e isso faz com que eles eliminem oocistos imaturos nas suas fezes.
  • 4. Morfologia Toxoplasma gondii Oocistos (2 esporocistos com 4 esporozoíto)
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10. • Taquizoítos no órgão reproduz assexuada formando os bradizoítos (cistos teciduais – infecção do homem – ingestão de carnes bovinos, caprinos, suínos) • Provocam reação inflamatória e imunológica com formação de anticorpos que limitam o crescimento do cisto; • Cisto permanece em forma latente durante toda a sua vida no hospedeiro. • Alterações clínicas só serão observadas caso haja uma queda de imunidade do hospedeiro • que proporcionará uma reprodução ativa do parasita e conseqüentemente sintomas clínicos.
  • 11. Cisto tecidual contendo bradizoíto
  • 12. Patogenia • Doença febril: febre e manchas pelo corpo como sarampo ou rubéola; • Podem haver sintomas localizados nos pulmões, coração, fígado ou sistema nervoso; • Linfadenite: presença ínguas; • Doença ocular: é a doença mais comum no paciente com boa imunidade, inicia com dificuldade para enxergar, inflamação, podendo até terminar em cegueira.
  • 13.
  • 14. • Toxoplasmose neonatal: – infecção que ocorre no feto quando a gestante fica doente durante a gravidez, – podendo ser sem sintomas até fatal dependendo da idade da gestação; – quanto mais cedo se contaminar, pior a infecção.
  • 15. Toxoplasmose neonatal: • Os achados comuns são: –prematuridade, –baixo peso, –coriorretinite pós-maturidade, –estrabismo, –icterícia e hepatomegalia.
  • 16.
  • 17. • Se a infecção ocorre no último trimestre, o bebê pode apresentar, principalmente: –pneumonia, –miocardite ou hepatite com icterícia, –anemia, plaquetopenia, –Coriorretinite (inflamação da coróide e retina – edema e opaca), –ausência de ganho de peso ou é assintomático.
  • 18. • Se ocorreu no segundo trimestre, o bebê pode: – nascer prematuramente, – mostrando sinais de encefalite com convulsões, – pleocitose (gl brancos) do líquor e calcificações cerebrais. • Pode aparecer a Tétrade de Sabin: microcefalia com hidrocefalia, coriorretinite, retardo mental e calcificações intracranianas.
  • 19.
  • 20. • Toxoplasmose e AIDS/Câncer: • imunidade do paciente está muito diminuída, • a doença se apresenta de forma muito grave, causando lesões no: – Sistema nervoso; – Pulmões; – Coração; – retina.
  • 21. • Diagnóstico • Realizado através de sorologia (métodos imunoenzimáticos e de aglutinação). – IgG –marcador da imunidade ao parasita; – IgM – marcador da infecção aguda parasita. • Identificação do parasito também pode ser feita em líquidos orgânicos - líquor e lavado brônquico. • Técnicas menos usuais: biópsia, o PCR e o isolamento em animais de laboratório.
  • 22. • Tratamento • Indicado nos casos de doença em órgãos como coração, olhos ou durante a gravidez. • Pacientes com AIDS o tratamento é obrigatório por tempo indeterminado . – Medicado para o resto da vida para que a doença não volte a se manifestar. • Medicamentos não matam o Toxoplasma, apenas o mantém sob controle. • Defesas imunológicas da pessoa normal podem deixar este parasita “inerte” no corpo (sem causar dano algum) por tempo indeterminado.
  • 23. • Gestantes com toxoplasmose comprovada ou mesmo com suspeita da infecção recebem tratamento com a substância Espiramicina, até o nascimento do bebê. • Droga diminui até 60% a chance da doença passar para o feto. • Avaliação do feto foi contaminado - análise do líquido amniótico ou mesmo do sangue fetal. • Se o feto tiver sido atingido, o tratamento é feito com o uso de outros medicamentos que podem impedir a piora da doença ou mesmo curá-la na fase inicial.
  • 24. • Os bebês devem ser tratados após o nascimento, mesmo não apresentem sinal da infecção. • Isso evita seqüelas como a coriorretinite, que pode ocorrer na primeira infância ou mesmo na adolescência, acarretando problemas visuais graves.
  • 25.
  • 26. • Em uma pessoa sadia os sintomas desaparecerão normalmente em poucas semanas - a maioria das pessoas não desenvolve a doença, criando anti-corpos contra ela. • Pessoas desenvolvem lesões na retina. Não se sabe exatamente porque a doença volta mas acredita-se que seja devido à ruptura de pequenos cistos (como se fossem ovos) na periferia das lesões antigas.
  • 27. Transmissão • Água e alimentos contaminados - fezes de gatos; • Ingestão de carne mal cozida – suinos, caprinos e bovinos; • Neonatal.
  • 28. Prevenção • Higiene alimentar e pessoal adequada; • Acompanhamento de gestantes; • Ingestão de carnes bem cozidas, visto que os cistos são inativados a 65° por cinco minutos ou a -15° por três dias. • O cuidado com a saúde dos gatos de estimação. – Estes animais jamais podem ser utilizados para o controle de roedores. Com isso reduz-se consideravelmente a chance dos gatos eliminarem oocistos.