Que concepções de currículo colabora para promover o desenvolvimento humano?
Que relações existem entre currículo e desenvolvimento humano?
Que diálogo é possível entre a teoria acumulada e as propostas e práticas de reorientação curricular?
Que concepções de currículo colabora para promover o desenvolvimento humano?
Que relações existem entre currículo e desenvolvimento humano?
Que diálogo é possível entre a teoria acumulada e as propostas e práticas de reorientação curricular?
Objectivo: Analisar a PERSPECTIVA EPIGENÉTICA DE VYGOTSKY (1896-1934)
Ideia-Chave: Os processos de desenvolvimento são processos sociogenéticos: A aprendizagem resulta da interacção do sujeito com o meio social. O sujeito é interactivo, adquirindo, através do processo de mediação, conhecimentos a partir de relações de troca com o meio físico, social e cultural.
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
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proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
1. É uma pesquisa sobre o
potencial humano, vinculado
à psicologia evolutiva, de
conotação cognitivista.
Propõe uma nova compreensão
da inteligência humana,
entendendo-a, não como um
processo único, mas como um
conjunto de competências
intelectuais (CI), engendradas a
partir de diversas classes de
sistemas simbólicos,
desenvolvidos pela cultura
humana.
Há uma diversidade de processos
intelectuais e assim, Inteligências.
Estas inteligências são canais de
processamento para o mundo.
As múltiplas competências estão
ligadas em um conjunto de signos
construídos socialmente, e, por
sermos humanos, temos acesso a
todas as inteligências.
Os signos envolvem a
possibilidade de transposição de
sentido, uma vez que se referem a
toda entidade, abstrata ou
concreta, que pode representar
outra, transmitindo significados
acordados culturalmente.
As inteligências equivalem a um
conjunto de saber como,
envolvendo procedimentos e
perícia para fazer algo, que
instrumentalize o indivíduo para a
consecução de tarefas simples e
complexas com as quais se
defronta ao longo de sua vida.
As inteligências, ancoradas em sistemas simbólicos, especificam-se em: linguística, musical, lógico-
matemática, espacial, corporal e pessoal, esta última subdividida em intra e interpessoal.
Atualmente estão incluídas a naturalista e a existencial.
Linguística: tem uma base oral-auditiva e
os passos de uma criança em direção à
aquisição e produção linguística e àqueles
do escritor e poeta, envolvidos na criação
de um ensaio e de um poema;
Musical: tem uma base oral-auditiva,
rítmica e emocional. Envolve o
processamento formal e formam a
competência musical. Envolve a produção
de canções espontâneas por uma criança
pequena e a elaboração ou execução de
uma sonata;
2. Lógico-Matemática: baseada nas ações
dos indivíduos sobre os objetos. Envolve a
capacidade de reconhecer padrões,
produzir cadeias de raciocínio, reconhecer
e resolver problemas, habilidade numérica
e a valorização da forma. Na criança,
envolve a descoberta da noção de objeto e
número e a construção de um paradigma
científico;
Espacial: baseada nas ações dos indivíduos
sobre os objetos. Envolve a capacidade de
reconhecer padrões, produzir cadeias de
raciocínio, reconhecer e resolver
problemas, habilidade numérica e a
valorização da forma. Na criança, envolve
a descoberta da noção de objeto e número
e a construção de um paradigma científico;
Corporal: baseada no uso do corpo e suas
ações obre o mundo. Categorias: domínio
sobre os movimentos do corpo, manejar
objetos com destreza e o uso do corpo
como forma de expressão. Envolve a
tentativa do bebê para alcançar um objeto
e uma apresentação de balé ou o
desempenho de um desportista;
Pessoal: é a sensibilidade para o auto e
hétero conhecimento. Envolve o mundo
pessoal e o mundo dos outros. o sorriso de
reconhecimento do bebê e a sensibilidade
no relacionamento interpessoal,
desenvolvido pelo professor, no contato
com os alunos.
Intra: Capacidade de acesso à vida interior
Inter: Capacidade de acesso ao mundo dos
outros
3. Sistemas desenvolventes:
uma visão unitária do
desenvolvimento humano
São responsáveis pela unidade do
desenvolvimento humano são: fazer,
perceber e sentir. O primeiro diz respeito
àquilo que o indivíduo é capaz de
executar; o segundo, àquilo que é capaz de
discriminar e o terceiro àquilo que é capaz
de sentir. Assim, os sistemas
desenvolventes envolvem ações,
percepções e sentimentos.
O envolvimento humano com os símbolos, segundo Gardner (1995), ocorre em quatro etapas:
Bebê, envolvendo entendimentos básicos sobre o uso posterior de símbolos, demonstra as capacidades para determinadas
competências simbólicas;
Pré-escolar, compreendendo o surgimento de competências básicas em diversos sistemas simbólicos;
Escolar, implicando no domínio inicial de sistemas simbólicos de 2º grau. Tais sistemas, também denominados notacionais,
representam a matéria básica da educação formal, pois é através deles que as crianças entram em contato com a produção humana
sistematizada;
Adolescente e adulto, quando a pessoa pode tornar-se um usuário competente de sistemas e produtos simbólicos, sendo capaz de
mediá-los aos mais jovens e também ter potencial para desenvolver novos produtos simbólicos.
Apesar das inteligências configurarem-se em
diferentes modos, alicerçadas em diversos sistemas
simbólicos e tendo por dinamizadores os três
sistemas, cada ser humano conjuga estes elementos
de forma idiossincrática, apresentando um perfil
desenvolvimentista peculiar.
4. Modos de pensar: formas de
compreender/entender o
mundo
Os seres humanos apresentam
diferentes maneiras de pensar
(processar) o mundo em que vivem, o
que determina patamares diversos de
compreensão/entendimento sobre o
mesmo.
Estas diversas formas de pensar podem
ser representadas por três tipos de
mente: natural ou ingênua; escolar ou
acadêmica; especialista ou disciplinar.
A mente natural ou ingênua permite inicialmente o conhecimento do mundo a
partir dos órgãos sensoriais e das ações sobre o mundo e posteriormente através
do uso de vários sistemas simbólicos. Sabe-se que até mesmo um cientista ou um
artista, fora de seus domínios ou áreas, podem ser conduzidos pela mente
intuitiva, principalmente em situações do cotidiano.
A Mente escolar ou acadêmica
fragmentada, ficando restrita a uma
compreensão rotineira ou convencional
em que aqueles são dominados de
forma mecânica, sem possibilidade de
serem aplicados a outras situações.
Na medida em que a mente escolar
restringe-se a um saber fragmentado e
mecanicamente adquirido, incapaz de
ser aplicado, é facilmente substituída
pela mente natural, regredindo à
compreensão ingênua.
A mente especialista ou disciplinar
envolve a capacidade de dominar
conceitos, habilidades e modos de
pensar de uma disciplina ou área,
podendo aplicá-los de forma flexível a
novas situações. Tem-se aí a
compreensão genuína, alicerçada em
conceitos e práticas que forneceram, em
um momento dado, o melhor
julgamento possível sobre o mundo.