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1. Instituto Superior de Ciências de Saúde de Maputo
Curso: Licenciatura em Enfermagem
Cadeira : Psicologia
Iº Semestre do Iº Ano, 2022
Tema :
1 A inteligencia
1.1 Hereditariedade e ambiente;
1.2 Diferenças individuais;
1.3 Diferenças grupais.
I˚Grupo
Discente:
1. Alexandrina Machavane
2. Acadia Madalena
3. Maike Clara
4. Fernanda Elsa
5. Ana Claidy
6. Fatima Carlos
7. Madalena de Deus
8. Maria Helena
Maputo , Julho 2022
Docente: Drs Anatercia Soto e Vanilda Chude
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2. Conteúdos
1. Introduçao
2. Objectivos do Trabalho
2.1 Objectivo geral
2.2 Objectivos especificos
3. Metodologia
4. Conceito de inteligencia
5. Paradigmas de Investigação da Inteligência
6. Tipos de inteligencia
7. Hereditariedade e meio
8. Diferenças individuais
9. Diferenças grupais
10.Conclusao
11.Bibliografia
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3. O presente trabalho tem como tema principal a inteligência, dentro do tema
iremos falar da hereditariedade e o meio, das diferenças individuais e grupais. A
inteligencia é um objeto de estudo muito complexo por se tratar de um conceito
ainda a ser definido. Ela implica na capacidade de resolver problemas ou
elaborar produtos que são importantes num determinado ambiente ou
comunidade cultural, esta capacidade de resolver problemas permite à pessoa
abordar uma situação em que um objetivo deve ser atingido e localizar a solução
adequada para esse objetivo.
Existem diversos significados para a inteligência, como, habilidade de pensar em
termos de ideias abstratas, ponderar acerca da resolução de problemas,
capacidade de ajuste ao meio em que está inserido, entre outras.
Introdução
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4. 1.1 Objectivo geral.
i. Definir a inteligencia, sua etimologia e os seus factores associados,
1.2 Objectivo especifico.
i. Identificar as diversas teorias da inteligencia;
ii. Identificar e descrever os tipos de inteligencia;
iii. Avaliar as diferenças individuais e grupais na inteligencia.
1. Objectivos
2. Metodologia
Para a concretização do presente trabalho foi utilizado a metodologia de pesquisa bibliográfica com
vista a alcançar os objectivos pré-estabelecidos como a pesquisa. (Gil, 2008) a firma que a pesquisa
bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e
artigos científicos. 3/15/2023 4
5. 3. Inteligência: aspectos gerais e conceituais
Segundo Passos e Ferreira (2016), O termo “inteligência” se originou do latim intelligentia,
derivado das palavras inter que significa “entre” e eligere que quer dizer “escolher”,
explicando que a inteligência pode ser considerada como a capacidade de fazer uma escolha
que seja julgada a melhor ou mais correta.
No dicionário de psicologia, 2010, p. 521), a inteligência é a “capacidade de extrair
informações, aprender com a experiência, adaptar-se ao ambiente, compreender e utilizar
corretamente o pensamento e a razão”.
A inteligência é capacidade geral que se manifesta numa grande variedade de tarefas;
capacidade para estabelecer ligações ou conexões entre ideias, conceitos, etc.. (Thorndike
apud Carroll, 1982) 3/15/2023 5
6. Para Pinheiro (1996), existem diversos significados para a inteligência, como:
Habilidade de pensar em termos e ideias abstratas,
Ponderar acerca da resolução de problemas,
Capacidade de ajuste ao meio em que está inserido, entre outras.
Seguindo uma visão tradicionalista, Travassos (2001) afirma que a inteligência é uma capacidade inata do
indivíduo, um atributo do qual o ser humano dispõe para responder a testes de inteligência, como o Q.I.
(“Quociente Intelectual”), criado por Alfred Binet, por volta de 1900, na França, com a finalidade de responder a
indagações sobre a possibilidade de evidenciar o sucesso ou fracasso escolar de crianças da época que
frequentavam as séries iniciais, funcionando como um mensurador.
Flavell (1975) afirma que na visão de Piaget, não herdamos a inteligência propriamente dita, isto é, em sua
concepção, não é inata ao ser humano, nós herdamos um organismo que irá amadurecer de acordo com a
interação ao ambiente em que vivemos e essa interação trará como resultado estruturas cognitivas que ao longo
da vida funcionarão de forma parecida.
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7. Construindo uma ligação coerente com as teorias já citadas e explicando como consequência desse processo o
“início” da inteligência, Vygotsky afirma que um indivíduo nasce, apresentando um único potencial cognitivo, o
potencial que servirá para aquisição de potencialidades, de forma resumida, a habilidade de aprender (MELLO
2004).
Paradigmas de Investigação da Inteligência
Segundo Boruchovitch (2001) existem diferentes abordagens no estudo da inteligência.
i. A teoria psicométrica;
ii. Abordagem Cognitiva;
iii. A teoria Histórico-Cultural ou Sócio histórica;
iv. A Epistemologia Genética de Jean Piaget;
v. A teoria do processamento de informação.
A abordagem Psicométrica: presume que a inteligência é uma habilidade mental abstrata e geral, fixa e inata,
cujo grau pode ser medido por desempenho em testes que são compostos por uma série de problemas e tarefas a
serem resolvidos pelo indivíduo.
A abordagem Cognitiva: busca identificar os elementos estruturais, esquemas lógicos e processos de
funcionamento da atividade mental na tentativa de criar uma visão sistêmica da inteligência baseada em
mecanismos cognitivos, sua arquitetura e sua dinâmica.
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8. A teoria histórico-cultural ou sócio histórica:
Tem como seu principal representante vygotsky, que apresenta como ideia principal o fato de que a inteligência
se desenvolve a partir da experiência social que o sujeito adquire em suas interações com os adultos, resultando
em fortes efeitos no desenvolvimento de suas capacidades intelectuais .
A epistemologia genética de jean piaget:
Priorizava o desenvolvimento dos processos intelectuais comuns a todas as crianças, descrevendo o crescimento
intelectual como um processo de equilíbrio e desequilíbrio que ocorre de forma contínua, e com uma tendência
do sujeito a restabelecer tal equilíbrio sempre que ocorre o desequilíbrio (boruchovitch, 2001).
A teoria do processamento de informação enfatiza:
estuda os processos específicos que compõem o comportamento inteligente. Nessa abordagem, acredita-se que o
estudo da inteligência ultrapassa a questão das diferenças individuais nos testes psicométricos, caminhando em
direção aos processos mentais subjacentes que contribuem para as diferenças individuais nas inteligências.
Os cincos paradigmas de investigação identificados remetem predominantemente para um locus no mundo
interno do indivíduo (Miranda, 2002, 2004) ou, de forma mais marcada no paradigma construtivista, também
para um locus na interanção do indivíduo com o meio. Ao identificar as metáforas da inteligência humana.
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9. Tipos de inteligencia
As inteligências propostas por Gardner (1995) são oito:
1) Inteligência Lógico-Matemática, (permite que um indivíduo resolva um problema
rapidamente, onde uma possível solução é encontrada antes mesmo de sua verbalização);
2) Inteligência Linguística, (desenvolve e se expressa com linguagem própria, criando sua
própria perspectiva de natureza);
3) Inteligência Espacial, (permite que nos situemos no espaço em que estamos);
4) Inteligência Corporal Cinestésica (é a inteligência que nos permite realizar os diversos
movimentos corporais);
5) Inteligência Musical (É a capacidade que o ser humano desenvolve e que o permite se
expressar através dos sons e relacioná-los com o meio); 3/15/2023 9
10. 6) Inteligência Interpessoal:
É a capacidade que o homem desenvolve de compreender os outros indivíduos com quem se
relaciona, estabelecendo uma relação de empatia, aplicando valores como respeito,
solidariedade, e outros;
7) Inteligência Intrapessoal:
É a inteligência mais pessoal até o momento, que permite ao indivíduo se reconhecer
integrante de um mundo, como um ser com características únicas;
8) Inteligência Naturalista:
O homem desenvolve essa habilidade através de sua interação e vivência com a natureza.
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11. Hereditariedade e o meio
A inteligência não é apenas uma capacidade abstrata, geral, inata ou estável, é sim uma
característica humana resultante, não apenas de fatores genéticos, mas também de
experiências individuais e seus condicionantes (Sternberg, 1984).
A hereditariedade estabelece limites amplos quanto ao desenvolvimento da inteligencia.
Dentro dêsses limites, aquilo que o indivíduo vem a ser na verdade depende de seu ambiente.
A hereditariedade pode influenciar a inteligência através do mecanismo de estereótipos
sociais. Uma ampla variedade de características físicas herdadas tem servido de pistas visíveis
para identificar tais estereótipos. Essas pistas conduzem a restrições ou a oportunidades de
comportamento, e, em nível mais específico, a atitudes e expectativas sociais.
Segundo Vygotsky, o meio influencia a inteligencia a partir da experiência social que o sujeito
adquire em suas interações com os adultos, resultando em fortes efeitos no desenvolvimento
de suas capacidades intelectuais
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12. .
.
Na Psicologia da inteligencia a grande preocupação é a diferença entre os indivíduos. Não
interessa tomar cada indivíduo como uma amostra da população, mas sim observar as
diferenças nas respostas dos indivíduos! Aqui também se pode utilizar um estímulo com uma
determinada intensidade onde se vai verificar a existência de diferenças entre os indivíduos.
Diferenças grupais
Segundo Reuchlin, um grupo constitui um conjunto de indivíduos que possui uma
característica ou um conjunto de características em comum. Os grupos à Priori são
compostos basicamente por critérios ou variáveis imediatamente observáveis, já os grupos à
Posteriori são formados com base na observação psicológica.Reuchlin considera três tipos de
grupos:
i. Naturais;
ii. teóricos e;
iii. experimentais.
Diferenças individuais na inteligencia
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13. Os primeiros são os grupos tal como se encontram na natureza; constituídos por
conjuntos de indivíduos que se encontram reunidos quer por situações de ordem
geográfica quer por situações circunstanciais e físicas. Formam-se com base em
dificuldades ou circunstâncias e verifica-se a existência de características
imediatamente observáveis entre os indivíduos constituintes de um grupo natural.
Conclusão
Em resumo, a inteligência aparece como uma estruturação que imprime determinadas
formas aos intercâmbios entre o sujeito ou sujeitos e os objetos circundantes, próximos ou
mais afastados. Sua originalidade consiste essencialmente na natureza das formas que ela
constrói com essa finalidade. O ritmo hereditário garante, assim, certa conservação das
condutas que não exclui, de modo algum, sua complexidade, nem mesmo uma relativa
flexibilidade (tem sido exagerada a rigidez dos instintos). Mas, na medida em que nos
limitamos às montagens inatas, essa conservação dos esquemas periódicos dá testemunho de
uma indiferenciação sistemática entre a assimilação dos objetos à atividade do sujeito, e a
acomodação desta às modificações possíveis da situação exterior.
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14. A psicologia da inteligência / Jean Piaget ; tradução de Guilherme João de Freitas Teixeira. –
Petrópolis, RJ : Vozes, 2013.
Título original : La psychologie de l’intelligence Bibliografia
ISBN 978-85-326-4680-4 – Edição digital
http://www.fondationjeanpiaget.ch/fjp/site/oeuvre/index
Inteligência e adaptação biológica BÜHLER, K. (1929). Die Krise der Psychologie . 2. ed. Iéna:
Fischer. nCLAPARÈDE, É. (1917). “La psychologie de l’intelligence”. Scientia , vol.
A “psicologia do pensamento” e a natureza psicológica das operações lógicas
BINET, A. (1903). Étude expérimentale de l’intelligence . Paris: Schleicher.
A inteligência e a percepção DUNCKER, K. (1935). Zur Psychologie des produktiven Denkens .
Berlim: Julius Springer.
Referências bibliográficas
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15. O nosso muito obrigado
pela atenção dispensada.
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