SlideShare uma empresa Scribd logo
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO POLITÉCNICO
Graduação em Engenharia Mecânica
Disciplinas:
Mecânica dos Materiais 2 – 6º Período
E
Dinâmica e Projeto de Máquinas 2-10º Período
Professor: Dr. Damiano da Silva Militão.
Tema de aula 2: Transformação da Deformação
SEQUÊNCIA DE ABORDAGENS:
• 2.1 Estado Plano de Deformações
• 2.2 Equações Gerais de Transformação para o Estado Plano de Deformações
• 2.3 Círculo de Mohr — Estado Plano de Deformações
• 2.4 Deformação por Cisalhamento Máxima Absoluta
• 2.5 Rosetas
• 2.6 Relações Material-Propriedade
OBJETIVOS:
• Mostrar utilização de métodos semelhantes aos de transformação de tensão.
• Apresentar maneiras de medição das deformações
“Não é conhecer muito, mas o que é útil, que torna um homem sábio.”
THOMAS FULLER, M.D.
2.1 Estado plano de deformações
O estado geral de deformação também é caracterizado por seis componentes, três normais εx,
εy e εz (adimensionais) que ocorrem nas direções dos eixos x, y e z e três por cisalhamento γ
xy, γ yz e γxz (variação angular [rad] entre os pares de eixos especificados);
No estado plano de deformações desconsideramos as componentes εz, γyz e γxz, teremos;
Convenção:
. γ (+) -> (fecha).
. γ (-) ->(abre).
As componentes de deformação são avaliadas por extensômetros e tem valores específicos em
cada direção observada.
Mas devido ao efeito Poisson, o estado plano de tensões não
causa necessariamente um estado plano de deformações e vice-versa.
2.2 Equações gerais de transformação para o estado plano de deformações
Baseado nestas deformações, buscamos as deformações
de um elemento em x’y’ rotacionado em relação a xy;
Na direção y’ defasamos = +90º, e teremos;
Consideraremos o elemento infinitesimal com deformações normais εx e εy nas direções x e y e
deformações total cisalhantes γxy ;
Para a deformação normal em x’ teremos a equação geral;
Para a deformação cisalhante em x’y’ teremos
a equação geral;
Como no estado plano de tensões
podemos geometricamente deduzir
expressões para obter εx’, εy’, γ x’y’
nos eixos x’y’.
EXEMPLO: O elemento infinitesimal do suporte está sujeito a um estado plano de deformações
com os seguintes componentes: εx = 150 (10-6), εy = 200 (10-6), e γxy= -700 (10-6). Usar as
equações de transformação e determinar as deformações planas equivalentes em um elemento
orientado a 30° no sentido horário em relação à posição original. Esquematizar no plano x-y o
elemento distorcido em virtude dessas deformações.
Solução:
Vemos que há uma def. cis. Negativa (abre ângulo entre x’
e y’), uma def. normal positiva em x’ (alonga) e negativa
em y’ (contrai), logo esboçamos o elemento deformado:
DEFORMAÇÕES PRINCIPAIS;
 Obtemos as expressões de maneira análoga as tensões principais
 Deformações normais principais também ocorrem em orientações de deformações cisalhantes
nulas.
 A deformação cisalhante máxima também ocorre em planos a 45º, onde atua uma deformação
normal média.
 Em materiais isotrópicos os eixos das deformações principais coincidem com a orientação dos eixos
das tensões principais.
Fazer: O estado de deformação no ponto do dente da engrenagem tem
componentes εx=850(10-6), εy=480(10-6), γxy = 650(10-6), Usar as
equações de transformação da deformação para determinar (a) as
deformações principais no plano e (b) a deformação por cisalhamento
máxima no plano e a deformação normal média. Especificar em cada caso
a orientação do elemento e mostrar no plano x-y como as deformações o
distorcem.
2.3 Circulo de Mohr - Estado plano de deformações
A equação do circulo de Mohr de deformações é obtida analogamente às de tensões;
Com atenção para o fato do eixo das ordenadas representar metade da deformação por
cisalhamento.
Centro e raio serão;
onde , e o pt de referência pode ser
Exemplo: O estado de deformação no ponto da chave tem componentes εx=260(10-6),
εy=320(10-6) e γxy= 180(10-6). Usar o circulo de Mohr para determinar (a) as deformações
principais no plano e (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação
normal média. Especificar em cada caso a orientação do elemento e mostrar no plano x-y como
as deformações o distorcem.
Sol; obtendo metade da def. cis. podemos marcar o
pt de referência A,
Com a def. normal média obtemos o centro,
No próximo slide mostramos o círculo construído com o centro e pt de referência dados,
Dados; εx=260(10-6), εy=320(10-6) e γxy= 180(10-6)
Temos o circulo;
O raio será;
B e D dão as deformações principais;
A orientação do plano principal de
def. normal min. por tang. é;
Logo θp2=35.8º no sentido horário, e a máxima defasado
portanto observando o círculo
θp1=90-35.8=54.2º anti-hor. p/ a def.
normal máx.
Com o raio obtemos a def. cis. max.
no circulo, entre AC e CE dá o ângulo da orientação da def. cis máx por tg.;
sentido anti-horário, com fechamento angular (γ+).
Como vemos, a deformação de cisalhamento máxima absoluta será
como ela ocorre no plano x’z’, seu elemento está orientado à 45º em torno de y’(σint).
Temos ainda a deformação normal média;
2.4 Deformação por cisalhamento máxima absoluta
Em materiais homogêneos e isotrópicos, estas tensões
submetem as deformações principais
nestas direções;
Analisando cada plano
separadamente,
construímos o círculo de
Mohr que cruza o eixo das
abcissas nas def. principais dadas
(pts de ordenadas def. cis.=0)
Como vimos, um elem. em um estado de tensão tridimensional xyz;
terá uma orientação x’y’z’ onde atuam as tensões
principais (triaxiais)
ATENÇÂO: Planos onde não há def. cis. estão com
as def. normais principais.
Sol; para obter as tensões principais vamos utilizar o ciclo de Mohr para deformações,
inicialmente no plano xy;
Lembrando que;
Fazemos;
assim teremos as deformações principais no
plano x’y’;
que serão respectivamente εmax e εint, pois se trata de estado plano
com εz’=0=εmin, então fazemos o ciclo simultaneamente com as
deformações principais em cada um dos plano x’y´, x´z´e z´ý´;
Vemos que a def. cis. máxima no plano x’y’ será;
Vemos que def. cis. máxima absoluta ocorre no plano x’z’
(círculo maior) e será;
Exemplo: A deformação no ponto A do suporte tem componentes εx=300(10-6), εy=550(10-6) ,
γxy= -650(10-6) e εz= 0. Determinar (a) as deformações principais em A, (b) a deformação por
cisalhamento máxima no plano x-y e (c) a deformação por cisalhamento máxima absoluta.
Lembre-se: Planos que
não tiverem def. cis. tem
as def. normais principais
(xz e yz neste caso)
2.5 Rosetas
São extensômetros de resistência elétrica;
para padrão de 3 extensômetros;
Em uma superfície xy ela mede as deformações εx’
(εa, εb e εc) respectivamente nas direções θ (θa, θb
e θc) representadas acima.
Trata-se de um problema inverso (temos (εx’)’s e
θ’s, e buscamos εx, εy e γxy) montando um sistema
com a equação geral de transformação ;
(reescrita sem as identidades trigonométricas; sen 2θ = 2 sen
θ cos θ, cos2 θ = (1+ cos 2 θ)/2 e sen2 θ + cos2 θ = 1).
O sistema terá a forma;
Determinados εx, εy e γxy utilizamos Mohr ou
Eq. gerais para obter as deformações principais
e cisalhante máxima.
Para facilitar convém orientar as rosetas
nas formas:
Assim o sistema;
Substituindo os valores de sen e cos
reescrevemos respectivamente:
θa=0º
θb=45º
θc=90º
θa=0º
θb=60º
θc=120º
Exemplo: O estado de deformação no ponto A do suporte da Figura-a é medido com o uso da
roseta mostrada na Figura -b. Devido às cargas, as leituras nos aferidores dão εa=60(10-6),
εb=135(10-6) , εc = 264(10-6). Determinar as deformações principais no plano nesse ponto e as
direções em que cada uma atua. Sol; poderíamos usar o sistema reescrito mais
simples, mas montando o sistema inteiro;
Cuja solução será;
ou
Por trigonometria (tg) obtemos o menor ângulo principal (2θp2) de AC até a direção da deformação principal
mínima no sentido anti-horário;
Logo a orientação será;
Montaremos o ciclo de Mohr;
Fazer: A roseta montada no elo da retroescavadeira fez as seguintes aferições; εa=650(10-6),
εb=-300(10-6) , εc = 480(10-6). Determinar (a) as deformações principais no plano, (b) a
deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média associada.
Supondo materiais homogêneos e isotrópicos na região linear elástica;
Lei de Hooke Generalizada;
Em tensões triaxiais para obter as deformações devemos considerar Poisson
, (cada deformação sofre influência da def. perpendicular a ela).
Ex: Vamos buscar εx:
Pela lei de Hooke uniaxial (Cap 3), quando σx é aplicada o elemento deforma-se ε'x em x;
Mas como σy é aplicada; por Poisson ele tb deforma-se ε‘’x em x;
Mas como σz é aplicada; por Poisson ele tb deforma-se ε‘’’x em x;
Portanto a deformação final εx será a superposição (soma) das três, ou seja;
Analogamente para y e z faremos;
LEI DE HOOKE GENERALIZADA TRIAXIAL->
2.6 Relações Material Propriedade
Obs: Não existe efeito Poisson no cisalhamento,
Cada tensão τxy (plano x e direção y), apenas deforma o ângulo γxy
, (entre os eixos x e y)
assim, para cisalhamento, a lei de Hooke não se altera;
O módulo de elasticidade (E), o módulo de cisalhamento (ou módulo de rigidez) (G) e o
coeficiente de Poisson (ν) se relacionam pela Equação:
Deformação Volumétrica (e) (ou dilatação) ;
Tensões normais num elemento de volume inicial V0=dV=dxdydz;
causam variações de volume δV=V-V0
desprezando os produtos das deformações,
Deformação volumétrica ou dilatação
é simplesmente a razão adimensional;
Substituindo a Lei de Hooke generalizada nas deformações (ε’s):
Módulo de elasticidade do volume (ou compressibilidade) (k);
Dado um elemento submetido a uma pressão hidrostática
positiva (p) de compressão;
Teremos as tensões normais;
Substituíndo estas na equação da def. volumétrica, reescrevemos:
O termo constante do lado direito é o k;
(un: Pa ou ksi)
Obs:
, K>0 , (pois pressão hidrostática (p) positiva é compressão, e causa def. vol. (e) negativa)
Isso mostra que Poisson tem valor limitante máximo ν 0.5 (veja o denominador de k)
Esse é o valor de ν usado para escoamento plástico, quando o módulo de compressibilidade K é
máximo significando não haver mais mudança de volume, só da forma.
Fazer: A barra de cloreto de polivinil (Epvc = 800x103 psi) está sujeita a uma força axial de 900 lb.
Supondo que ela tenha as dimensões originais mostradas, se o ângulo θ decrescer Δθ = 0,01°
depois que a carga for aplicada, determinar:
a)as deformações normais εx, εy em função de (νpvc).
b)o coeficiente de Poisson (νpvc).
c)o módulo de cisalhamento (G).
d)a deformação volumétrica (e).
e)o módulo de compressibilidade (k).
MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO!
– Bibliografia:
– R. C. Hibbeler – Resistência dos materiais – 5º Edição.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Transformacao de tensoes
Transformacao de tensoesTransformacao de tensoes
Transformacao de tensoesBianca Alencar
 
NOTAS DE AULA – RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I
NOTAS DE AULA – RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS INOTAS DE AULA – RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I
NOTAS DE AULA – RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS IUeiglas C. Vanderlei
 
Exercicios de torção
Exercicios de torçãoExercicios de torção
Exercicios de torçãoRomualdo SF
 
Exercícios sobre reações de apoio
Exercícios sobre reações de apoioExercícios sobre reações de apoio
Exercícios sobre reações de apoioRaimundo Cesário
 
96893253 tabela-centroides-de-areas
96893253 tabela-centroides-de-areas96893253 tabela-centroides-de-areas
96893253 tabela-centroides-de-areasJoão Ferreira
 
Resistencia dos materiais tensão e deformação
Resistencia dos materiais   tensão e deformaçãoResistencia dos materiais   tensão e deformação
Resistencia dos materiais tensão e deformaçãoDouglas Mota
 
Apostila sensacional !! deformacao de vigas em flexao
Apostila sensacional !! deformacao de vigas em flexaoApostila sensacional !! deformacao de vigas em flexao
Apostila sensacional !! deformacao de vigas em flexaoHenrique Almeida
 
3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigas3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigasWillian De Sá
 
Reações de Apoio em Estruturas
Reações de Apoio em EstruturasReações de Apoio em Estruturas
Reações de Apoio em Estruturascamilapasta
 
Mecanica dos Materiais Beer Johnston 7 edicao.pdf
Mecanica dos Materiais Beer Johnston 7 edicao.pdfMecanica dos Materiais Beer Johnston 7 edicao.pdf
Mecanica dos Materiais Beer Johnston 7 edicao.pdfTomCosta18
 
Soluções resistência dos materiais - beer & johnston - 3a ed
Soluções   resistência dos materiais - beer & johnston - 3a edSoluções   resistência dos materiais - beer & johnston - 3a ed
Soluções resistência dos materiais - beer & johnston - 3a edLeandroHFDiogenes
 
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7Eduardo Spech
 
Capítulo 2 mecânica da conformação
Capítulo 2 mecânica da conformaçãoCapítulo 2 mecânica da conformação
Capítulo 2 mecânica da conformaçãoMaria Adrina Silva
 
Flexão normal simples e composta
Flexão normal simples e compostaFlexão normal simples e composta
Flexão normal simples e compostaEDER OLIVEIRA
 

Mais procurados (20)

Transformacao de tensoes
Transformacao de tensoesTransformacao de tensoes
Transformacao de tensoes
 
Aula2
Aula2Aula2
Aula2
 
Criterios falha
Criterios falhaCriterios falha
Criterios falha
 
Discordância
Discordância Discordância
Discordância
 
NOTAS DE AULA – RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I
NOTAS DE AULA – RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS INOTAS DE AULA – RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I
NOTAS DE AULA – RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I
 
Exercicios de torção
Exercicios de torçãoExercicios de torção
Exercicios de torção
 
Exercícios sobre reações de apoio
Exercícios sobre reações de apoioExercícios sobre reações de apoio
Exercícios sobre reações de apoio
 
96893253 tabela-centroides-de-areas
96893253 tabela-centroides-de-areas96893253 tabela-centroides-de-areas
96893253 tabela-centroides-de-areas
 
Resistencia dos materiais tensão e deformação
Resistencia dos materiais   tensão e deformaçãoResistencia dos materiais   tensão e deformação
Resistencia dos materiais tensão e deformação
 
Apostila sensacional !! deformacao de vigas em flexao
Apostila sensacional !! deformacao de vigas em flexaoApostila sensacional !! deformacao de vigas em flexao
Apostila sensacional !! deformacao de vigas em flexao
 
3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigas3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigas
 
Reações de Apoio em Estruturas
Reações de Apoio em EstruturasReações de Apoio em Estruturas
Reações de Apoio em Estruturas
 
Mecanica dos Materiais Beer Johnston 7 edicao.pdf
Mecanica dos Materiais Beer Johnston 7 edicao.pdfMecanica dos Materiais Beer Johnston 7 edicao.pdf
Mecanica dos Materiais Beer Johnston 7 edicao.pdf
 
Notas de aulas_resistencia1
Notas de aulas_resistencia1Notas de aulas_resistencia1
Notas de aulas_resistencia1
 
Soluções resistência dos materiais - beer & johnston - 3a ed
Soluções   resistência dos materiais - beer & johnston - 3a edSoluções   resistência dos materiais - beer & johnston - 3a ed
Soluções resistência dos materiais - beer & johnston - 3a ed
 
E flexao pura
E   flexao puraE   flexao pura
E flexao pura
 
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7
 
Capítulo 2 mecânica da conformação
Capítulo 2 mecânica da conformaçãoCapítulo 2 mecânica da conformação
Capítulo 2 mecânica da conformação
 
Exercício Resolvido 1 - Tensão Média
Exercício Resolvido 1 - Tensão MédiaExercício Resolvido 1 - Tensão Média
Exercício Resolvido 1 - Tensão Média
 
Flexão normal simples e composta
Flexão normal simples e compostaFlexão normal simples e composta
Flexão normal simples e composta
 

Semelhante a Tema 2-transformac3a7c3a3o-da-deformac3a7c3a3o-aluno

Semelhante a Tema 2-transformac3a7c3a3o-da-deformac3a7c3a3o-aluno (20)

Estado triplo-tensao
Estado triplo-tensaoEstado triplo-tensao
Estado triplo-tensao
 
Capitulo1 parte1
Capitulo1 parte1Capitulo1 parte1
Capitulo1 parte1
 
Tensoes
TensoesTensoes
Tensoes
 
Cap 02 análise de tensões e deformações
Cap 02   análise de tensões e deformaçõesCap 02   análise de tensões e deformações
Cap 02 análise de tensões e deformações
 
Flexao plana.pdf
Flexao plana.pdfFlexao plana.pdf
Flexao plana.pdf
 
Capítulo 2 mecânica da conformação plástica dos metais
Capítulo 2 mecânica da conformação plástica dos metaisCapítulo 2 mecânica da conformação plástica dos metais
Capítulo 2 mecânica da conformação plástica dos metais
 
resumao resistencia dos materiais
resumao resistencia dos materiaisresumao resistencia dos materiais
resumao resistencia dos materiais
 
Aula11
Aula11Aula11
Aula11
 
2017420_10293_Passo+a+Passo+do+Círculo+de+Morh.ppt
2017420_10293_Passo+a+Passo+do+Círculo+de+Morh.ppt2017420_10293_Passo+a+Passo+do+Círculo+de+Morh.ppt
2017420_10293_Passo+a+Passo+do+Círculo+de+Morh.ppt
 
Texto complementar nº 1 - Gráficos
Texto complementar nº 1 - GráficosTexto complementar nº 1 - Gráficos
Texto complementar nº 1 - Gráficos
 
Metodo dos Esforços
Metodo dos EsforçosMetodo dos Esforços
Metodo dos Esforços
 
Exp 3 vibrações alef
Exp 3 vibrações alefExp 3 vibrações alef
Exp 3 vibrações alef
 
St2
St2St2
St2
 
St2
St2St2
St2
 
Apostila st 402
Apostila   st 402Apostila   st 402
Apostila st 402
 
Resistência dos Materiais II
Resistência dos Materiais IIResistência dos Materiais II
Resistência dos Materiais II
 
Apostila estruturas
Apostila estruturasApostila estruturas
Apostila estruturas
 
Conicas
ConicasConicas
Conicas
 
Apostila Teoria das Estruturas
Apostila Teoria das EstruturasApostila Teoria das Estruturas
Apostila Teoria das Estruturas
 
Cap. 08
Cap. 08Cap. 08
Cap. 08
 

Último

PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptxPERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptxtchingando6
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...IsabelPereira2010
 
Exercícios de Queda Livre e Lançamento Vertical.pptx
Exercícios de Queda Livre e Lançamento Vertical.pptxExercícios de Queda Livre e Lançamento Vertical.pptx
Exercícios de Queda Livre e Lançamento Vertical.pptxJonathasAureliano1
 
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdfTesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdfEditora
 
FUNBIO 1-AÇÃO & EFEITO HORMONAL NO METABOLISMO-ALUNOS.pptx
FUNBIO 1-AÇÃO & EFEITO HORMONAL NO METABOLISMO-ALUNOS.pptxFUNBIO 1-AÇÃO & EFEITO HORMONAL NO METABOLISMO-ALUNOS.pptx
FUNBIO 1-AÇÃO & EFEITO HORMONAL NO METABOLISMO-ALUNOS.pptxalmeidavca
 
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeLigia Galvão
 
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdfARIANAMENDES11
 
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Centro Jacques Delors
 
Atividade - Letra da música Xote da Alegria - Falamansa
Atividade  - Letra da  música Xote  da  Alegria    -   FalamansaAtividade  - Letra da  música Xote  da  Alegria    -   Falamansa
Atividade - Letra da música Xote da Alegria - FalamansaMary Alvarenga
 
CADERNO DO FUTURO 6- Apostila de Língua Portugesa
CADERNO DO FUTURO 6- Apostila de Língua PortugesaCADERNO DO FUTURO 6- Apostila de Língua Portugesa
CADERNO DO FUTURO 6- Apostila de Língua PortugesaSolangeWaltre
 
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptxATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptxmairaviani
 
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básicoPowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básicoPereira801
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfrarakey779
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfrarakey779
 
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxDIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxcleanelima11
 
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisAmérica Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisValéria Shoujofan
 
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao AssédioApresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédioifbauab
 
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persaConteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persafelipescherner
 

Último (20)

PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptxPERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
 
Exercícios de Queda Livre e Lançamento Vertical.pptx
Exercícios de Queda Livre e Lançamento Vertical.pptxExercícios de Queda Livre e Lançamento Vertical.pptx
Exercícios de Queda Livre e Lançamento Vertical.pptx
 
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdfTesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
 
FUNBIO 1-AÇÃO & EFEITO HORMONAL NO METABOLISMO-ALUNOS.pptx
FUNBIO 1-AÇÃO & EFEITO HORMONAL NO METABOLISMO-ALUNOS.pptxFUNBIO 1-AÇÃO & EFEITO HORMONAL NO METABOLISMO-ALUNOS.pptx
FUNBIO 1-AÇÃO & EFEITO HORMONAL NO METABOLISMO-ALUNOS.pptx
 
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
 
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
 
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
 
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
 
Atividade - Letra da música Xote da Alegria - Falamansa
Atividade  - Letra da  música Xote  da  Alegria    -   FalamansaAtividade  - Letra da  música Xote  da  Alegria    -   Falamansa
Atividade - Letra da música Xote da Alegria - Falamansa
 
CADERNO DO FUTURO 6- Apostila de Língua Portugesa
CADERNO DO FUTURO 6- Apostila de Língua PortugesaCADERNO DO FUTURO 6- Apostila de Língua Portugesa
CADERNO DO FUTURO 6- Apostila de Língua Portugesa
 
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptxATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
 
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básicoPowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
 
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxDIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
 
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisAmérica Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
 
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao AssédioApresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
 
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persaConteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
 

Tema 2-transformac3a7c3a3o-da-deformac3a7c3a3o-aluno

  • 1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO POLITÉCNICO Graduação em Engenharia Mecânica Disciplinas: Mecânica dos Materiais 2 – 6º Período E Dinâmica e Projeto de Máquinas 2-10º Período Professor: Dr. Damiano da Silva Militão.
  • 2. Tema de aula 2: Transformação da Deformação SEQUÊNCIA DE ABORDAGENS: • 2.1 Estado Plano de Deformações • 2.2 Equações Gerais de Transformação para o Estado Plano de Deformações • 2.3 Círculo de Mohr — Estado Plano de Deformações • 2.4 Deformação por Cisalhamento Máxima Absoluta • 2.5 Rosetas • 2.6 Relações Material-Propriedade OBJETIVOS: • Mostrar utilização de métodos semelhantes aos de transformação de tensão. • Apresentar maneiras de medição das deformações “Não é conhecer muito, mas o que é útil, que torna um homem sábio.” THOMAS FULLER, M.D.
  • 3. 2.1 Estado plano de deformações O estado geral de deformação também é caracterizado por seis componentes, três normais εx, εy e εz (adimensionais) que ocorrem nas direções dos eixos x, y e z e três por cisalhamento γ xy, γ yz e γxz (variação angular [rad] entre os pares de eixos especificados); No estado plano de deformações desconsideramos as componentes εz, γyz e γxz, teremos; Convenção: . γ (+) -> (fecha). . γ (-) ->(abre). As componentes de deformação são avaliadas por extensômetros e tem valores específicos em cada direção observada. Mas devido ao efeito Poisson, o estado plano de tensões não causa necessariamente um estado plano de deformações e vice-versa.
  • 4. 2.2 Equações gerais de transformação para o estado plano de deformações Baseado nestas deformações, buscamos as deformações de um elemento em x’y’ rotacionado em relação a xy; Na direção y’ defasamos = +90º, e teremos; Consideraremos o elemento infinitesimal com deformações normais εx e εy nas direções x e y e deformações total cisalhantes γxy ; Para a deformação normal em x’ teremos a equação geral; Para a deformação cisalhante em x’y’ teremos a equação geral; Como no estado plano de tensões podemos geometricamente deduzir expressões para obter εx’, εy’, γ x’y’ nos eixos x’y’.
  • 5. EXEMPLO: O elemento infinitesimal do suporte está sujeito a um estado plano de deformações com os seguintes componentes: εx = 150 (10-6), εy = 200 (10-6), e γxy= -700 (10-6). Usar as equações de transformação e determinar as deformações planas equivalentes em um elemento orientado a 30° no sentido horário em relação à posição original. Esquematizar no plano x-y o elemento distorcido em virtude dessas deformações. Solução: Vemos que há uma def. cis. Negativa (abre ângulo entre x’ e y’), uma def. normal positiva em x’ (alonga) e negativa em y’ (contrai), logo esboçamos o elemento deformado:
  • 6. DEFORMAÇÕES PRINCIPAIS;  Obtemos as expressões de maneira análoga as tensões principais  Deformações normais principais também ocorrem em orientações de deformações cisalhantes nulas.  A deformação cisalhante máxima também ocorre em planos a 45º, onde atua uma deformação normal média.  Em materiais isotrópicos os eixos das deformações principais coincidem com a orientação dos eixos das tensões principais.
  • 7. Fazer: O estado de deformação no ponto do dente da engrenagem tem componentes εx=850(10-6), εy=480(10-6), γxy = 650(10-6), Usar as equações de transformação da deformação para determinar (a) as deformações principais no plano e (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média. Especificar em cada caso a orientação do elemento e mostrar no plano x-y como as deformações o distorcem.
  • 8.
  • 9. 2.3 Circulo de Mohr - Estado plano de deformações A equação do circulo de Mohr de deformações é obtida analogamente às de tensões; Com atenção para o fato do eixo das ordenadas representar metade da deformação por cisalhamento. Centro e raio serão; onde , e o pt de referência pode ser Exemplo: O estado de deformação no ponto da chave tem componentes εx=260(10-6), εy=320(10-6) e γxy= 180(10-6). Usar o circulo de Mohr para determinar (a) as deformações principais no plano e (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média. Especificar em cada caso a orientação do elemento e mostrar no plano x-y como as deformações o distorcem. Sol; obtendo metade da def. cis. podemos marcar o pt de referência A, Com a def. normal média obtemos o centro, No próximo slide mostramos o círculo construído com o centro e pt de referência dados,
  • 10. Dados; εx=260(10-6), εy=320(10-6) e γxy= 180(10-6) Temos o circulo; O raio será; B e D dão as deformações principais; A orientação do plano principal de def. normal min. por tang. é; Logo θp2=35.8º no sentido horário, e a máxima defasado portanto observando o círculo θp1=90-35.8=54.2º anti-hor. p/ a def. normal máx. Com o raio obtemos a def. cis. max. no circulo, entre AC e CE dá o ângulo da orientação da def. cis máx por tg.; sentido anti-horário, com fechamento angular (γ+).
  • 11. Como vemos, a deformação de cisalhamento máxima absoluta será como ela ocorre no plano x’z’, seu elemento está orientado à 45º em torno de y’(σint). Temos ainda a deformação normal média; 2.4 Deformação por cisalhamento máxima absoluta Em materiais homogêneos e isotrópicos, estas tensões submetem as deformações principais nestas direções; Analisando cada plano separadamente, construímos o círculo de Mohr que cruza o eixo das abcissas nas def. principais dadas (pts de ordenadas def. cis.=0) Como vimos, um elem. em um estado de tensão tridimensional xyz; terá uma orientação x’y’z’ onde atuam as tensões principais (triaxiais) ATENÇÂO: Planos onde não há def. cis. estão com as def. normais principais.
  • 12. Sol; para obter as tensões principais vamos utilizar o ciclo de Mohr para deformações, inicialmente no plano xy; Lembrando que; Fazemos; assim teremos as deformações principais no plano x’y’; que serão respectivamente εmax e εint, pois se trata de estado plano com εz’=0=εmin, então fazemos o ciclo simultaneamente com as deformações principais em cada um dos plano x’y´, x´z´e z´ý´; Vemos que a def. cis. máxima no plano x’y’ será; Vemos que def. cis. máxima absoluta ocorre no plano x’z’ (círculo maior) e será; Exemplo: A deformação no ponto A do suporte tem componentes εx=300(10-6), εy=550(10-6) , γxy= -650(10-6) e εz= 0. Determinar (a) as deformações principais em A, (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano x-y e (c) a deformação por cisalhamento máxima absoluta. Lembre-se: Planos que não tiverem def. cis. tem as def. normais principais (xz e yz neste caso)
  • 13. 2.5 Rosetas São extensômetros de resistência elétrica; para padrão de 3 extensômetros; Em uma superfície xy ela mede as deformações εx’ (εa, εb e εc) respectivamente nas direções θ (θa, θb e θc) representadas acima. Trata-se de um problema inverso (temos (εx’)’s e θ’s, e buscamos εx, εy e γxy) montando um sistema com a equação geral de transformação ; (reescrita sem as identidades trigonométricas; sen 2θ = 2 sen θ cos θ, cos2 θ = (1+ cos 2 θ)/2 e sen2 θ + cos2 θ = 1). O sistema terá a forma; Determinados εx, εy e γxy utilizamos Mohr ou Eq. gerais para obter as deformações principais e cisalhante máxima. Para facilitar convém orientar as rosetas nas formas:
  • 14. Assim o sistema; Substituindo os valores de sen e cos reescrevemos respectivamente: θa=0º θb=45º θc=90º θa=0º θb=60º θc=120º Exemplo: O estado de deformação no ponto A do suporte da Figura-a é medido com o uso da roseta mostrada na Figura -b. Devido às cargas, as leituras nos aferidores dão εa=60(10-6), εb=135(10-6) , εc = 264(10-6). Determinar as deformações principais no plano nesse ponto e as direções em que cada uma atua. Sol; poderíamos usar o sistema reescrito mais simples, mas montando o sistema inteiro; Cuja solução será; ou
  • 15. Por trigonometria (tg) obtemos o menor ângulo principal (2θp2) de AC até a direção da deformação principal mínima no sentido anti-horário; Logo a orientação será; Montaremos o ciclo de Mohr;
  • 16. Fazer: A roseta montada no elo da retroescavadeira fez as seguintes aferições; εa=650(10-6), εb=-300(10-6) , εc = 480(10-6). Determinar (a) as deformações principais no plano, (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média associada.
  • 17.
  • 18. Supondo materiais homogêneos e isotrópicos na região linear elástica; Lei de Hooke Generalizada; Em tensões triaxiais para obter as deformações devemos considerar Poisson , (cada deformação sofre influência da def. perpendicular a ela). Ex: Vamos buscar εx: Pela lei de Hooke uniaxial (Cap 3), quando σx é aplicada o elemento deforma-se ε'x em x; Mas como σy é aplicada; por Poisson ele tb deforma-se ε‘’x em x; Mas como σz é aplicada; por Poisson ele tb deforma-se ε‘’’x em x; Portanto a deformação final εx será a superposição (soma) das três, ou seja; Analogamente para y e z faremos; LEI DE HOOKE GENERALIZADA TRIAXIAL-> 2.6 Relações Material Propriedade
  • 19. Obs: Não existe efeito Poisson no cisalhamento, Cada tensão τxy (plano x e direção y), apenas deforma o ângulo γxy , (entre os eixos x e y) assim, para cisalhamento, a lei de Hooke não se altera; O módulo de elasticidade (E), o módulo de cisalhamento (ou módulo de rigidez) (G) e o coeficiente de Poisson (ν) se relacionam pela Equação: Deformação Volumétrica (e) (ou dilatação) ; Tensões normais num elemento de volume inicial V0=dV=dxdydz; causam variações de volume δV=V-V0 desprezando os produtos das deformações, Deformação volumétrica ou dilatação é simplesmente a razão adimensional; Substituindo a Lei de Hooke generalizada nas deformações (ε’s):
  • 20. Módulo de elasticidade do volume (ou compressibilidade) (k); Dado um elemento submetido a uma pressão hidrostática positiva (p) de compressão; Teremos as tensões normais; Substituíndo estas na equação da def. volumétrica, reescrevemos: O termo constante do lado direito é o k; (un: Pa ou ksi) Obs: , K>0 , (pois pressão hidrostática (p) positiva é compressão, e causa def. vol. (e) negativa) Isso mostra que Poisson tem valor limitante máximo ν 0.5 (veja o denominador de k) Esse é o valor de ν usado para escoamento plástico, quando o módulo de compressibilidade K é máximo significando não haver mais mudança de volume, só da forma.
  • 21. Fazer: A barra de cloreto de polivinil (Epvc = 800x103 psi) está sujeita a uma força axial de 900 lb. Supondo que ela tenha as dimensões originais mostradas, se o ângulo θ decrescer Δθ = 0,01° depois que a carga for aplicada, determinar: a)as deformações normais εx, εy em função de (νpvc). b)o coeficiente de Poisson (νpvc). c)o módulo de cisalhamento (G). d)a deformação volumétrica (e). e)o módulo de compressibilidade (k).
  • 22.
  • 23. MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO! – Bibliografia: – R. C. Hibbeler – Resistência dos materiais – 5º Edição.