O documento discute a filosofia e metodologia de um programa de mestrado e pós-graduação. Apresenta uma visão acadêmica versus profissionalizante do curso e discute modelos de ensino-aprendizagem, com foco no pensamento analítico e crítico. Também aborda teorias sobre a produção e aquisição do conhecimento científico.

1. 15-05-2012
UNIVERDIADE AGOSTINHO NETO
FACULDADE DE DIREITO
Programa de Mestrado e Pós-Graduação
Metodologia do Pensamento Analítico
Prof. Doutor Jacob Massuanganhe
PhD, Politicas Públicas, Governação e Desenvolvimento Local
Director de Programas e Coordenador do Mestrado/Pós-graduação
Jacob.massuanganhe@gmail.com
https://sites.google.com/site/jacobmassuanganhe
https://sites.google.com/site/cpppglorg
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Filosofia do curso de Mestrado:
ACADEMICO PROFISSIONALIZANTE
 Foco na teoria e  Foco Transcientífico
paradigmas cientificas aplicado
 Foco no conhecimento  Foco na sabedoria
 Abordagem genérica  Abordagem especifica
 Orientado para dentro  Orientado para fora
Do Conhecimento ao Realismo e da
Sabedoria ao Factualismo da Ciência
(Soluções concretas para problemas
reais)
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Modelos de ensino-aprendizagem
ensino-
 Função clássica – Promover o ensino e aprendizagem
através da investigação cientifica e extensão. Baseado no
conhecimento interdisciplinar.
 Função moderna – Produção do conhecimento
cientifico, através da investigação e pesquisa aplicada.
Baseado no conhecimento multidisciplinar – habilidades.
 Função contemporânea – Produção do
conhecimento transdisciplinar, através da agregação do
saber na solução dos problemas reais - Conhecimento
transdisciplinar - conhecimento ao serviço da sociedade,
do desenvolvimento e governação.
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Metodologia de ensino-aprendizagem
ensino-
 Promover a ligação entre os centros de tomada de
decisão (poder) e os centro da acção da decisão
(sociedade) – Aprendizagem colectiva.
 Promover estudos analíticos previsionais de
implicações de politicas publicas no domínio social
e económico.
 Desenvolver habilidade técnicas para solução de
problemas concretos – PESQUISA E
INVESTIGAÇÃO APLICADA.
 Assegurar o alargamento da base intelectual,
estágios profissionalizantes, integração em projectos
científicos e projectos academicos.
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Metodologia de Pensamento Analítico
1. Pensamento Logico 3. Pensamento Critico
(Hermenêutica) (Modelação – Quantitativo)
o Sequencial – Etapas (Introdução, •Analise de Efeitos /Implicações
Desenvolvimento e Conclusão) •Previsibilidade (Previsões)
o Abstração (Interpretação e • Triangulação (Confrontação)
Compreensão) e a Multiplicidade •Caminho Critico (Recomendações)
• Optimização (Estudo do Estudo)
o Métodos indutivos e Dedutivos (posição
própria)
2. Pensamento Analítico 4. Pensamento Holístico
(Transdisciplinar) (Regressivo – Qualitativo)
• Complexidade / Valor/Linguagem Ética • Analise Conjuntiva
• Analise Disjuntiva (particulas) • Abordagem Sistémica
• Disgnóstico/Prognósticos
• Modelos Econométricos
• Sistranslogia (Cientifico e A-Cientifico)
5 • Projeções
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Objectivos Pedagógicos
 Desenvolver modelos analíticos (abstração)
que descrevem o comportamento e
interpretação dos fenómenos reais.
 Aprofundar o quadro da pesquisa cientifica na
análise dos fenómenos (diagnostico)
 Aplicar metodologias de pesquisa para
compreender os problemas e apresentar
resultados com soluções reais (prognostico).
 Induzir a ciência (produção de modelos, teorias
e até doutrinas para prever cenários futuros
(implicações Previsão).
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Pensamento Analítico/Critico
CODIFICAÇÃO
INFORMAÇÃO
FENOMENO (triangulação/Con
(Revisão literária)
frontação)
OBSERVAÇÃO PROCESSAMENTO RESULTADOS
(Dados/inquerito) (Analise) (Pratica)
FUNDAMENTOS
(Modelação APRENDIZAGEM
CONCLUSÃO cientifica – (Caminho Critico)
Implicações)
Depois do fim existe o além: Nunca tirar conclusões sem fundamentos,
pois nem sempre a conlusão significa o fim! Há sempre a necessidade de analisar
tendo em conta a multiplicidade de pontos de vista.
John MacGregor
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A questão da Pesquisa Aplicada
Metodologias Métodos Técnicas
Diagnostico e Avaliação Hermenêutica (DRP,
CAUSALIDADE SWOT e PEST)
Relações e correlações Estatística Descritiva -
MODELAÇÃO (STATS , SPSS e EXCEL) Coeficientes
Parâmetros Econométricas – Regressão
NORMALIZAÇÃO determinísticos Linear e Multipla
(EVIEWS,e EXCEL)
Programação sistémica Programação Linear (Matriz
OPTIMIZAÇÃO de Langrange)
(DEA, FRONTEIR e EXCEL)
Transdisciplinar (Eficiência,
PREVISÃO Testes e Simulações – Probabilístico, Risco e
Impacto (EXCEL SOLVER) Expectativas)
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Modelação do Pensamento Analítico
1.1 A Teoria Cientifica
do Conhecimento e do
Saber
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O Conhecimento
Mas o que é conhecimento?
É uma relação que se estabelece entre o sujeito
activo e o objecto ou fenômeno (Peter Frank,
1894).
Os povos da antiguidade produziam “o
conhecimento” mediante a
catalogação de observações feitas aos
fenomenos e procuravam interpreta-
los.
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OS PARADIGMAS DO CONHECIMENTO
Os paradigmas conseguem bloquear o futuro.
E as oportunidades são desperdiçadas por
falta de conhecimento (Alker, 1714).
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O Conhecimento
(Peter Frank, 1894).
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O Conhecimento
Os Níveis de Conhecimento
1. Espontaneo
2. Intuitivo
3. Tradicional
4. Científico
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Produção do Conhecimento
Meios de produzir conhecimento
Nas sociedades contemporâneas, coexistem,
porém, muitos meios de produzir conhecimento:
a) O espontâneo: no afã de
conhecer o funcionamento das
coisas, para melhor controlá-las
e fazer melhores previsões,
inúmeros conhecimentos foram
adquiridos a partir da
experiência pessoal (a criança e
o fogão: melhor não tocá-lo).
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Produção do Conhecimento
b) O saber intuitivo: a percepção imediata de
fenômenos que se repetem acaba gerando explicações
espontâneas, ou seja, o que conhecemos como senso
comum ou o simples bom senso.
Expressões que visam explicações
simples de fenômenos observáveis
e repetitivos, não deixam de
construir saberes, mas perpetuam,
muitas vezes, contradições: “ há
actracção quando os polos são
diferentes (+ e -)”; “Tal pai, tal
filho”.
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Produção do Conhecimento
C) O saber tradicional: ao se divulgar, compartilhar,
as explicações do “senso comum” passa-se a elaborar a
tradição. Em família ou em comunidade, a tradição
lega conhecimentos úteis baseados em uma concepção
de que o presente reproduz o passado e garante a
imutabilidade futura.
A tradição dita o que se deve
conhecer e como se comportar
frente aos factos: quando
semear ou colher; como
conviver em sociedade, como
curar certas doenças, etc.
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Produção do Conhecimento
d) O Saber Cientifico - A ciência aplicada: o Século das
Luzes (XVIII) traz consigo um aprofundamento do conhecimento
nas ciências naturais. Mas é o século XIX que faz triunfar o
pensamento científico: ciência e tecnologia encontram-se. Há um
reconhecimento de que a ciencia tem as suas limitações.
A pesquisa cientifica vai ganhando
força na vida real. Há uma crescente
enfoque na Governação e Gestão:
Intervenção Pública passa a ser
abordada tecnicamente – Soluções
Reias para Problemas Reais. Porém o
saber cientifico por vezes encontra
limitações para explicar os fenomenos.
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O Conhecimento Natural: Naturalismo
Voltada a interpretação de fenómenos além da ciência. Procura dar a
Cientificidade dos postulados subjectivos
 Medicina Alternativa, que com base nas plantas nativas há
produção de fármacos - pó das plantas (Medicina tradicional vs
Medicina Moderna).
 Cultura física-espiritual (Yoga) - procura unir o mundo
transcendental por intermédio da mente.
 Fenomelismo: Procura interpretar os fenómenos naturais (como
sonho, espiritismo, numerologia, signos).
• Parecerismo (look-like) - Procura
desvendar o impossível e investigar a
lógica: A cor do Céu, Crimes simulados
(asfixia vs afogamento); As figuras
impossíveis de Oscar Reutersvard (1934)
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O CONHECIMENTO CIENTIFICO:
Fundamentado por pressupostos da ciencia:
construído pela ciência
busca respostas através do uso
do método científico
(acções sistemáticas)
ir além das aparências
Tentativa de controlar os fenômenos
Conforme Popper (1975), temos uma tendência inata
para a ordem e regularidade. E, quando isso não
ocorre buscamos compreender o porquê.
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O Conhecimento Cientifico
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Teoria do Conhecimento
 O processo de aprendizagem pode ser definido de
forma sintética como o modo como os seres adquirem
novos conhecimentos, desenvolvem competências e
mudam o comportamento. Contudo, a complexidade
desse processo dificilmente pode ser explicada apenas
através de recortes do todo.
Por outro lado, qualquer
definição está, invariavelmente,
impregnada de pressupostos
político-ideológicos, relacionados
com a visão de homem,
sociedade e saber.
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Teoria do Conhecimento
O ENFOQUE DA TEORIA DA APRENDIZAGEM:
 Aprender é um processo de aquisição de
conhecimentos, habilidades, valores e essencialmente
de desenvolvimento da capacidade de pensar, julgar e
empregar conceitos que conduzam às mudanças de
atitudes e de comportamentos...
 A educação pode ser definida como a tentativa
consciente de promover a aprendizagem de
outras pessoas.
 tradicionalmente, a análise centrou-se em
torno do ensino formal. Agora, com a
mudança de paradigma educacional, aprender
significa ir além da instrução formal pode ser
promovida em ambientes diversos.
Henriette Gomes, 2007
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Teorias de Aprendizagem
considera-se que o homem não pode ser
considerado um ser passivo. Ele organiza
suas experiências e procura lhes dar
significado. É um processo dinâmico,
centrado nos processos
Enfatiza a importância dos processos
mentais do processo de aprendizagem,
na forma com se percepciona, selecciona,
organiza e atribui significados aos
objectos e acontecimentos.
Henriette Gomes, 2007
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Processo de Aprendizagem
 O termo Conhecimento recebe as seguintes
definições: competências ou habilidades
adquiridas por uma pessoa através da
experiência ou da educação; compreensão
teórica ou prática em um determinado
tema, aquilo que se afirma em certa área do
conhecimento, incluindo factos e informações
ou Saber, familiaridade adquirida através da
experiência com factos ou situações.
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Processo de Aprendizagem
 A aquisição do conhecimento envolve processos
cognitivos complexos:
 A percepção,
 Aprendizagem,
 Sociabilização, e
 Reflexão
 Interpretação.
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O Conhecimento e a Sabedoria
 A definição de dicionário para o termo "sabedoria": 1)
Compreensão do que é verdadeiro, correcto e a sua
aplicação; 2) Bom julgamento; 3) Aprendizado.
 O conhecimento é a informação analisada, compreendida e
incorporada já sabedoria é o conhecimento submetido ao
julgo dos valores, ciência, crenças , ética e moral.
 Sabedoria é o uso correcto do conhecimento, porque o
conhecimento humano por si é uma compilação da
informação tida como factual pela opinião da maioria, e é
possível "conhecer" algo e estar completamente errado. Não
há sabedoria sem conhecimento, e nem conhecimento sem
informação (John Bary, 1996).
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O Conhecimento e a Sabedoria
 O conhecimento é a soma de tudo o que
aprendemos nos livros e que chamamos cultura.. É
empírico quando imaterial e cientifico quando
fundamentado.
 A sabedoria vem da experiência que a vida nos trás.
Para atingi-la precisamos amar, ousar, ver, ouvir,
meditar e saber entender a própria intuição.
“Devemos buscar o conhecimento, mas acima de tudo
devemos ter a sabedoria de viver intensamente, todos
os pequenos e maravilhosos momentos da vida”.
Joseph Berland
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O Conhecimento e a Sabedoria
 Conhecimento: pode ser visto como
um conjunto de informações
relacionadas umas às outras que
exploram as possibilidades dentro de
um contexto (acumulação).
Sabedoria: é o uso que você dá ao
conhecimento, ou seja, é quando você
usa o conhecimento adquirido para
tomada de decisão (Aplicação).
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Paradigna excentrico do Conhecimento e a Sabedoria
CONHECIMENTO (TRAZER)
Ciencia
Dedutiva
deductiva
(Objectiva) MATERIAL
Compreesn Interpretaçã
ão o
Indutiva
Ciencia Inductiva
(Subjectiva) IMATERIAL
SABEDORIA (FAZER)
CASO 1: DISCUTA A AFIRMAÇÃO.
“O conhecimento é altamente valorizado no mercado de trabalho. Um
diploma de MBA é artigo precioso. São pessoas que possuem treinamento
para execução de tarefas específicas. O conhecimento, porém, tem seus
limites. Sabedoria, segundo o dicionário, significa “conhecimento do que é
certo ou verdadeiro, aliado a juízo de valor quanto à acção”. Uma coisa é
ter conhecimento e outra bem diferente é saber usá-lo e aplicá-lo no trato
de questões e decisões do quotidiano. O que o mercado precisa, é de maior
de sabedoria e não de conhecimento.” (Jorge Amado, 2009)
 COMO SUSTENTAR ESTA CONCLUSÃO COM BASE NA
TEORIA DO CONHECIMENTO E DA SABEDORIA?
 COMO ANALISA NO QUADRO DA SUPERAÇÃO DA
FORÇA DE TRABALHO NOS MUNICIPIOS.
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1.2. A Metodologia
Cientifica
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Metodologia Científica
A Ciência
A Ciência é o maior patrimônio da humanidade,
obtido ao longo da evolução, numa trabalhosa
conquista através do constante aperfeiçoamento
do pensamento.
 Acção investigativa: frente ao
desconhecido e aos limites impostos
pela natureza e pela sociedade.
 Acção sistemática, metódica
(critérios) e crítica: Esforço para
descobrir princípios explicativos para
aproximação e reaproximação com a
realidade.
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Metodologia Científica
A Ciência
Ciência é o conjunto organizado dos
conhecimentos disponíveis pela humanidade que
permite explicar os fenomenos (Peter Frank,
1898)
Ciência: Conjunto organizado
de conhecimentos construídos
através de método científico
(baseadas em teorias). Seu
principal objectivo é a
formulação de explicações dos
fenómenos.
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Metodologia Científica
Modernamente podemos dizer que as ciências
naturais e as ciências humanas, em seus
procedimentos, partilham, essencialmente, as
mesmas preocupações:
1) centrar a pesquisa na
compreensão de problemas
específicos;
2) assegurar, pelo método de
pesquisa, a validade da
compreensão;
3) superar as barreiras que
poderiam atrapalhar a
Interpretação.
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Metodologia Científica
CIÊNCIA APLICADA
Acção comprometida com:
esforço empírico e teórico
(Pressupostos e hipoteses)
que aproxima a ciencia à
realidade;
 Objectividade
 Racionalidade
 Comportamento analítico
 Debate crítico sobre a
vivencia factual
(factualismo)
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Metodologia Científica
Classificação das Ciências
Lógica
Formais
Matemática
Ciências
Naturais Física
Química
Biologia
Factuais
Antropol.
Direito
Sociais
Sociologia
Psicologia
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Metodologia Científica
CIÊNCIA E PESQUISA APLICADA
“Embora não possa alcançar a verdade e nem
probabilidade, o esforço por conhecer e a busca da
verdade continuam a ser as razões mais fortes da
investigação científica.” (POPPER, 1975).
“A ciência é um discurso aproximativo, provisório e
incessantemente susceptível de rectificação e
questionamentos [...]” (JAPIASSU,
1975).
“O conhecimento do real é luz que sempre projeta
algumas sombras. Nunca é imediato e pleno.”
(BACHELARD, 1996).
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Metodologia Científica
Características da Ciência
•Conhecimento pelas causas;
• Profundidades e generalidades das conclusões;
• Finalidade teórica e prática;
• Objectos: formais e factuais;
• Método e controle;
• Exactidão;
• Aspecto social.
Ciência se compõe a partir de um
conjunto de hipóteses (pré-solução) e
teorias (aprendizagem genérica).
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CIÊNCIA E AS SUAS LIMITAÇÕES
Senso comum alimenta a ciência
busca refinar o senso
Ciência
comum
Teorias
científicas
mudanças no
senso comum Henriette Gomes, 2007
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Analise Estática
II. PENSAMENTO
HERMENEUTICO
Como conhecer o Mundo complexo em que
vivemos?
(Compreensão e Interpretação)
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Realinhando a ciência
 O ponto de partida é o problema a ser resolvido. O pesquisador percebe
um problema e supõe uma solução possível, ou seja, uma explicação
racional da situação a ser compreendida ou aperfeiçoada: a hipótese.
Muitas podem ser as hipóteses possíveis, mas o pesquisador centra-se na
que lhe parece mais profícua. Para comprovar a hipótese o pesquisador
deve ir a realidade e verificá-la. As informações colhidas na realidade
devem indicar as conclusões do trabalho científico.
 As conclusões não são mais absolutas que a hipótese formulada, mas se o
pesquisador as considera válidas submete-as à comunidade científica. Ao
submetê-las dirá quais são as delimitações do problema, como as
percebeu, por que sua hipótese é legítima e o procedimento que adotou
para verificar sua hipótese e chegar às suas conclusões. Cada pessoa
então poderá julgar o saber produzido e sua credibilidade. Assim se dá a
objetivação que hoje está no centro do método científico.
42
Aprendizagem Cientifica
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2.1 A Hermenêutica
como ciência da
interpretação e
compreensão
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A Hermeneutica
 Origem do Termo: O termo "hermenêutica" provém do
verbo grego "hermēneuein" e significa "declarar",
"anunciar", "interpretar", "esclarecer" e, por último,
"traduzir". Significa que alguma coisa é "tornada
compreensível" ou "levada à compreensão".
Hermenêutica é um ramo da filosofia
que se debate com a compreensão
humana e a interpretação de textos
escritos. A palavra deriva do nome do
deus grego Hermes, o mensageiro dos
deuses, a quem os gregos atribuíam a
origem da linguagem e da escrita e
considerado o patrono da comunicação
e do entendimento humano.
Normas de linguagem que governaram a comunicação por escrita
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Fundamentos Hermeneuticos
Procura de explicação!
…Compreender e Interpretar…
(Alker, 1714)
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A Hermeneutica como fonte de interpretação
A idéia cerne para o realinhamento das ciências humanas é a de
contribuir para o entendimento de problemas (as origens).
 No intuito de não reduzir ou deformar o problema, atraves da
abstração procura-se a multicausalidade, ou seja, a interação
e conjugação de múltiplos factores – A Multiplicidade.
 A compreensão e a Interpretação: O conceito de
interpretação/Compreensão ocupa um lugar central nas
correntes da filosofia e das ciências sociais que tem referencial
filosófico – A Complexidade.
Interpretação das gravuras em escrituras sagradas
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A Hermeneutica como fonte de interpretação
A B
A expressão textual pode
ter diferentes
interpretações (A≠B)
Pensamento originário Pensamento
traduzido na escrita, Interpretativo traduzido
porém fica o teor na compreensão, porém
subjectivo na fonte a interpretação depende
inspiradora do texto da objectividade, que
exclui a subjectividade da
fonte primária
Faceta Subjectiva Faceta Objectiva
(Espirito da letra) (Mensagem)
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O Método Hermeneutico
O método hermenêutico opera com um conceito de
linguagem não óbvia, constitui uma relação de
interpretação. O certo é que este termo originalmente
exprimia a compreensão e a exposição de uma sentença "dos
deuses", a qual precisa de uma interpretação para ser
apreendida correctamente.
SABEDORIA
Visão objectivista de
interpretação, consiste em
esclarecer os postulados da
sua realidade, descrever suas
leis, mecanismos e
funcionamento.
CONHECIMENTO
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25. 15-05-2012
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Métodos de interpretação
É determinante que o fenómeno seja analisado sob vários prismas ou
ângulos de conhecimento, configurando uma multiplicada de objectos de
conhecimento para por ter uma conclusão (resultado).
a) Método Teológico :
Nos tempos modernos foi Pela benignidade do Espírito Santo.
Schleiermacher (1768–1834) quem Louvai ao Senhor!
marcou a hermenêutica como princípio
metodológico e filosófico. Foi sob
influência decisiva deste teólogo que a
hermenêutica se apresentou como uma
prática metodológica de interpretação
dos textos e gravuras sagradas. Hoje, a
sua aplicabilidade é fundamentada
pela crença da sabedoria de DEUS (fé,
Amor, Moral) para criar o BEM
(Justiça, Paz, Alegria) e não o Mal Romanos 14: 17-20
49
(Guerras) – A Sabedoria.
50
Métodos de interpretação
A hermenêutica serve exactamente para justificar e dar metodologia de
como proceder com a interpretação subjectiva e objectiva. Para tal, recorre
a vários modelos que tem vindo a ser desenvolvidos para este fim. É
necessária uma aplicação ao estudo da acção histórica como fonte da
compreensão da realidade humana em seu processo evolutivo.
b) Método Histórico:
Foi Gadamer quem colocou o problema com
grande clareza: Se as ciências históricas são
compreensivas, ou interpretativas, como
conceber através de seus enunciados, uma
validade? “não somente a história não
chegou ao fim - nós mesmos, enquanto
compreendemos a história, nos encontramos
nela como membros condicionados e finitos
de uma cadeia que continua a avançar. do a
ser desenvolvidos para este fim. 50
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26. 15-05-2012
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A hermenêutica
c) Método Psicológico: Schleiermacher expandiu a tarefa
hermenêutica ao colocar ao lado da interpretação gramatical a
interpretação psicológica (psíquica comportamental). A partir de agora, o
que deve ser compreendido não é somente a literalidade das palavras e
seu sentido objectivo, mas também a individualidade de quem fala ou do
autor. Dilthey caracteriza suas intenções ao afirmar: “A riqueza da nossa
experiência permite-nos imaginar, por uma espécie de transposição, uma
experiência análoga exterior a nós e compreendê-la...”
d) Método Sociológico : Vale ressaltar a
interpretação sociológica - Que é a
interpretação na visão do homem moderno,
ou seja, aquela decorrente do
aprimoramento das ciências sociais, de
modo que a regra pode ser compreendida
nos contextos de sua aplicação, quais sejam
o das relações e comportamentos sociais,
de modo que tenhamos elementos
necessários para a apreciação dos casos
51
concretos da vivência humana.
52
A hermenêutica
e) Método do Direito: No caso do Direito, trata-se de técnica
específica que visa a compreender a aplicabilidade de um texto legal. Em
palavras mais simples: quando uma lei entra em vigor, assim como toda e
qualquer literatura, se requer uma compreensão de seu conteúdo.
Se não houvesse regras específicas para
tal interpretação (e é disso que trata a
hermenêutica jurídica), cada qual poderia
(quer juízes, quer advogados) entender a
lei da maneira que melhor lhe conviesse.
Logo, a Hermenêutica traz para o mundo
jurídico uma maior segurança no que diz
respeito à aplicação da lei, e, ao mesmo
tempo, assegura ao legislador uma
antevisão de como será aplicado o texto
legal, antes mesmo que entre em vigor.
52
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27. 15-05-2012
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A hermenêutica
f) Método Lógico: Dilthey se apropria da teoria
hermenêutica enquanto caminho para constituição de
uma “Crítica da Razão” em defesa dos postulados
originários e factuais da sociedade. Na critica da razão a
hermenêutica aprofunda o estudo das relações factuais e
o âmbito da sua aplicabilidade.
A palavra proferida ou escrita,
que relata o evento, implica
em uma distância em relação
ao evento: uma perda entre o
originário da expressão na
impressão: (Lógica – Se A=B e
B=C, então A=C)”.
53
54
A hermenêutica
g) Método Holístico (sistémico): Também conhecido como método
holístico - Tradado no estudo da doutrina Cibernética - A cibernética
surgiu como uma ciência multidisciplinar destinada a estabelecer
relações entre várias ciências e permitir que cada ciência utilizasse os
conhecimentos desenvolvidos pelas demais ciências, centrando o objecto
de investigação os fenómenos que individualmente a ciência não tenha
explorado ou desenvolvido princípios, tentando explicar o vazio
encontrado no domínio da integração das varias ciências do
conhecimento.
Quem fala de Cibernética, deve se
lembrar em primeira instancia da
palavra sinergias (interligações,
sistemas), que abarcaria o texto a luz
de um mundo multidisciplinar
(filosofia, história, sociologia...)
interligado e abrangente. 54
27

28. 15-05-2012
O MODELO DE INP-OUTPUT
INP-
A abordagem do Modelo I/O é voltada para o processo
analítica e/ou transformativo (mudanças).
Introduzido no processo produtivo, na fase da
revolução industrial, com a preocupação era de
transformação de insumos para gerar um bem ou
serviço :
• Distingue o momento de partida (insumos),
chegada (produto) e o processo (Transformação).
• A preocupação é centrada na maximização do
Produto final (eficácia do processo produtivo).
Modelação Analítica:Input – Output
(Analise do extracto do Jornal)
AMBIENTE (ERRO)
FENOMENO PROCESSO SOLUÇÃO
(metodica) “Resultados”
“Fenomeno” (Eficácia)
(Relevância)
(Eficiência)
IMPACTO /IMPLICAÇÕES
EFEITOS
(Efectividade)
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29. 15-05-2012
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Modelação Analítica:Input - Output
CAUSA EFEITO
(Variavel (Variavel
Independente) dependente)
EFICÁCIA
EFICIENCIA
EFECTIVIDADE
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Aprendizagem Hermeneutica na Pesquisa
 Sinergético: Nenhuma ciência é suficiente, há sempre influencia
de outros campos científicos - Autocorrelação. Como tal as
conclusões de uma pesquisa pode ser influenciada pela natureza
interpretativa: Interpretação Gramatical ou Filológica,
Interpretação Lógica, interpretação Sistemática, Interpretação
Histórica, Interpretação Teleológica, Interpretação Sociológica,
interpretação económica, jurídica, antropológica.
 Pluralidade: Há consenso entre a generalidade dos autores de
que a interpretação, a despeito da pluralidade de elementos que
devem ser tomados em consideração, é una. Nenhum método deve ser
absolutizado: os diferentes meios empregados ajudam-se uns aos
outros, combinando-se e controlando-se reciprocamente.
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30. 15-05-2012
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Modelação do comportamento:
Sendo a pesquisa aplicada uma ciência orientada para a
solução dos problemas reais, é importante admitir um
quadro analítico que procura identificar possíveis efeitos
futuros face a qualquer mudança ou variação das variais
em analise.
A modelação em pesquisa aplicada consiste na
formulação de um quadro simplificado sobre o
comportamento dos agentes. Podemos citar o caso do
estudo do comportamento dos agentes num mercado
competitivo ou ate os efeitos das soluções apresentadas
no quadro da pesquisa.
60
CASO 2: Discuta com base na metodologia
hermenêutica o Serviço Público em Angola. Que
lições decorrem da abordagem “critica da razão”?
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31. 15-05-2012
61
Analise Dinâmica
SISTRANSLOGIA COMO CIENCIA DO REALISMO E DOS FACTOS
III. O PENSAMENTO
TRANSDISCIPLINAR
Como Interpretar?
Como entender? Como Prever?
Agir transcendental
(ACADEMIA NO SEC. XXV)
62
TESE 1:
Significa análise de fenómenos reais visando
soluções concretas, e implica a integração da
componente aplicada na actividade académica.
Sistranslogia
(Paradigmas factuais que enidenciam novas formas de conceber e fazer)
- A EVOLUÇÃO DA CIENCIA APLICADA -
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32. 15-05-2012
63
TESE 2:
Significa aproximar a academia ao mundo real e
implica o aperfeiçoamento e progresso da
cientificidade ao serviço da sociedade.
Cientometria
(Medição e quantificação do progresso científico e tecnológico )
(A CIÊNCIA DA CIÊNCIA)
64
TESE 3:
Significa aproximar ir além ciência visando a
compreensão dos fenómenos reais e implica
integração do conhecimento e sabedoria.
Transdisciplinaridade
(Visão emergente e de profundidade perante o saber, respeitando a disciplinaridade)
(A CIÊNCIA DA COMPLEXIDADE)
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33. 15-05-2012
65
A ciência clássica e os factos sociais
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Para o pensamento Clássico, a transdisciplinaridade é
um vazio e para a transdisciplinaridade, o pensamento
clássico não tem futuro.
66
Sistranslogia
Estudo de Sistemas transcientíficos :
Sistemas
Internos
Sistemas (Reais, complexos e
Integrados e (im)possíveis)
Transcientificos
(… Entre a ciência,
Sistemas
Externos … Através da ciência
….. Além ciência)
A CIÊNCIA DO FUTURO
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34. 15-05-2012
67
MÉTODO….
1º 2º 3º
Entre ciencias Várias Ciencias Além da Ciencia
Interdisciplinar Multidisciplinar Transdisciplinar
A transdisciplinarmente, transcende os sistemas conhecidos,
coloca em evidência a dúvida, o incerto, inaugurando trajectos
originais, criativos, em que se integram, complexamente,
diferentes e contrários aspectos de uma realidade”
68
A Transdisciplinaridade
É uma abordagem científica que visa a unidade do
conhecimento. Desta forma, procura estimular uma
nova compreensão da realidade articulando
elementos que passam entre, além da ciência ou e
através das disciplinas, numa busca de compreensão
e interpretação da complexidade. Além disso, do
ponto de vista humano a transdisciplinaridade é
uma atitude empática de abertura ao outro e seu
conhecimento (Rocha Filho, 2007).
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35. 15-05-2012
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Conceptualização
A Palavra transdisciplinar se difere de interdisciplinar,
multidisciplinaridade (pluridisciplinar).
 Interdisciplinar, diz respeito a aplicação de métodos
científicos de uma dada ciência noutras ciências
(aplicação da física para resolver problemas de
saúde).
 Multidisciplinar, estuda o mesmo fenómeno,
aplicando várias ciências ao mesmo tempo (visão
holística ou teoria dos sistemas - usa a base
tecnológica para analise de sistemas integrados).
 Transdisciplinar, reorienta a ciência para a realidade
e vai além ciência. Procura explorar as influencias
(exógenos), o impacto (endógeno) e as implicações
(futuro). Usa a ciência material e transcendental para
analise dos factos (incerteza).
70
A Transdisciplinaridade
 A transdisciplinaridade é uma abordagem que visa a
unidade do conhecimento científico e postulados
acientífico visando estimular uma nova compreensão da
realidade
 Articula elementos que passam entre, além da ciência
ou/e através, na analise dos elementos complexos que
formam um sistema (diagnostico) e identificação de
tendência (prognostica) - projecção e previsão.
 A transdisciplinaridade é uma atitude empática de abertura,
abstração e busca de novos horizontes na esfera do
conhecimento. O questionamento vai ser o elo na
identificação das premissas dentro de um conjunto
complexo (O autor x diz que….; De acordo com o meu
conhecimento….) – Criatividade e Inovação
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36. 15-05-2012
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Método Transdimensional
CIENTIFICO
1. Analise TRANSDISCIPLINAR
(Conhecimento)
2. Argumento (alem ciência) A-CIENTIFICO
3. Previsão (Sabedoria)
Fundamentos e Modelos
Analíticos Diagnóstico
(Hermenêutica – Conhecimento:
Compreensão e Interpretação)
Triagem
Soluções Analise de Implicações
Normativas Previsão (Futuro) Prognóstico
Optimizantes (Sistralogia – Cenários: Optimista, Nulo e
Pessimista)
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Transdisciplinaridade
Influência de factores
condicionantes (a jusantes) que
determinam o sucesso das
organizações face as suas
estratégias de gestão - Objectivos.
Preocupa-se em avaliar os factores
determinantes (a montantes) para
um bom desempenho futuro –
Gestão de talentos (criatividade e
inovação) - Resultados
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37. 15-05-2012
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Método Transdimensional
Sistemas actuam, agem e interagem
RESULTADO
Factos
OBJECTIVOS
Actos
SISTEMAS COMPLEXOS
Cientometria - Acção, interação e Reacção
(Medição do Progresso Cientifico).
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Sistranslogia
É o campo do conhecimento cientifico (material objectivo)
e acientífico (imaterial subjectivo) que trata do estudo de
sistemas transcendentais. O objectivo:
 Confrontar os sistemas e fenómenos reais além do
campo cientifico ou da ciência material (modelos,
teorias, ideologias e doutrinas)
 Desenvolver a abstracção no campo da analise e
interpretação dos sistemas e fenómenos reais. Estuda a
influencia e aplicação da tecnologia na analise
diagnostica e prognostica.
 Aprofundar o conhecimento transcientífico na solução
de problemas reais e compreensão dos sistemas
associados - da ciência imaterial (subjectiva).
 Explicar os sistemas ou fenómenos reais, suas relações
e influencias com recursos a métodos e técnicas
transcientífico (transdisciplinaridade).
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38. 15-05-2012
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Premissas:
 Abstracção – Aplica-se para fenómenos reflectivos -
“Penso logo existo” de Descartes (Les Méditations
métaphysiques, 1647) abre caminho para a construção
dos grandes sistemas filosóficos dos séculos XVIII e XIX
(O sentido do sentido) – Questionamento da realidade.
 Analise Sistémica (3D) – Aplica-se para estudos
holísticos - factores associados de forma integrada - para
identificação de possíveis causas e relações. Analisa-se as
relações complexas entre os fenómenos, na tentativa de
identificar as influências a jusantes e a montantes.
 Transcendência – Princípios metafísicos - Nada esta
desassociado do universo. Para a estabilidade do mundo,
há sempre fenómenos que devem acontecer (realismo,
naturalismo ou imortalismo) – Realidades conhecidas e
não conhecidas (significado do sonho, Existência de Deus)
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Premissas:
Causa Efeito
Sistema Sistema
Gerador Regenerador
Condicionantes Determinantes
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39. 15-05-2012
77
Metodologia:
A metodologia transcientífica, tem a ver com o conhecimento
material (objectivo – Ciência) e o conhecimento imaterial
(subjectivo). Destaca como métodos:
 Analise do ambiente (Interno e Externo) Estudo de
factores endógenos e de factores endógenos, fora do
controlo (O mau funcionamento da administração deve-
se a inércia dos funcionários).
 Analise de Relação e Correlação: Ligações entre os
fenómenos - dependência e interdependência: (A
pressão popular leva a ajuste das politicas)
 Analise de Implicações - Estudo de efeitos futuros
(Hipóteses) – Previsão: Se houver aumento da
produção, então haverá incremento dos lucros.
 Analise contínua (Tendências) - Analise de impacto
– Projecções: A redução da taxa de juro baixar em 5%,
leva ao aumento do crédito em 18%)
78
O estudo transdisciplinar (transcientífico, ou transformador
da ciência), considera como pressupostos da analise:
 A conjunção e disjunção – Integração (conjunção) para
analise global e a separabilidade (disjunção) para analise
das partículas (Aplicação da Anatomia na RSP)
 Correlação generativa e regenerativa – Há uma
dependência entre as partículas que gera o efeito
generativo (exógeno) ou efeito de regenerativo
(endógeno) – Ajustamento vs Choques externos: Planta)
 Associação – Há uma relação de causalidade e
casualidade; dependência e interdependência entre as
partículas que gera influencias entre si e sobre o núcleo.
Assumi que os Factos são determinados e condicionados.
Há sempre um ponto de partida (Razão).
 Realidade Factual – Estuda fenómenos concretos
procurando traduzi-los em soluções reais. Introduz a lógica
e a metafísica para análise de componentes do mesmo
sistema (núcleo e partículas)
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40. 15-05-2012
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Técnicas
 Lógica do 3º incluso – Se pretende realizar um
estudo entre duas realidades, então há que assumir
terceiro elemento(s) – Admite a existência de dois
fenómenos antagónicos que a sua explicação pode
reside num terceiro (Relação de um casal, estudado
através dos filhos)
 Lógica de disjunção Sistémica – Se pretende
realizar um estudo, procura sair dele e estudar o meio
envolvente - ambiente externo ou factores associados
(Estudo do sistema solar, baseado em analise dos
elementos – terra, plutão)
 Lógica Transcendental – Se pretende realizar um
estudo, procura estudar as relações dos factores
conhecidos e não conhecidos que o possam influenciar
– busca de evidencias explicativas (se há agua, então
há possibilidade de vida)
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Analise Matricial
(Sistemas Complexos e Dinâmicos)
A montantes
Objectivo Subjectivo
T Disjunção
Conjunção
Cientifico A-Cientifico
A jusantes
A Ciência da Ciência
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41. 15-05-2012
81
Etapas da Análise
 Disjunção – Analise de emigração ou
separada dos das partículas associadas
(impacto)
 Relação – Analise das relações entre as
partículas (inter-partículas)
 Integração – Analise das partículas como
um todo (intra-partículas)
 Conjunção – Analise de imigração ou do
sistema (núcleo) como um todo, as
influencias das partículas no núcleo
(Normalização)
 Decisão – Analise dos cenários ou soluções
alternativas e suas implicações (Optimização)
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Grupos de Trabalho
Analise Disjuntiva Transdisciplinar
Sinistralidade
(Social)
Matematica
Influências
Impacto
Alcoolismo Saneamento
(Psicológico) Pobreza (Saúde)
(Transcientífico)
Historia Historia
Monodocencia
Implicações
Rendimento
(Económica)
Geografia
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42. 15-05-2012
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Analise Conjuntiva Transdisciplinar
(Pobreza)
Matriz de Variantes e Influências
Internos Externos
Fome Imigração
Desemprego Calamidades
A Montante (Pioram) A Jusante (Melhoram)
Criminalidade Investimento
Alcoolismo Empreendedorismo
Condicionantes (Ex-Ante) Determinantes (Ex-Post)
Produzir Capital Humano
Rendimento Boa Gestão
Analise Integral
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CASO 3: Discuta com base na metodologia
transdisciplinar a mono-docência no quadro da
reforma educativa
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43. 15-05-2012
Trabalho em Grupo
Discuta a Gestão do serviço público, tendo em
conta a metodologia de analise disjuntiva e analise
conjuntiva. Atenda aos seguintes elementos
analíticos:
 Diagnostico/Prognostico.
 Relação Motivação /Desempenho
 Sistema de avaliação de desempenho profissional no
sector público.
 Eficiência, Eficácia e Efectividade como princípios de
analise da performance da actividade pública.
85
Competências Transdisciplinares
86
Sejamos movido por desafios
8
6
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44. 15-05-2012
REFERÊNCIAS
 Gibbons, Michael et al., The New Production of Knowledge – The
Dynamics of Science and Research in Contemporary Societies, Sage,
Londres, 1994.
 Nicolescu, Basarab O Manifesto da Transdisciplinaridade,Triom,
São Paulo, 1999, tradução do Francês por Lucia Pereira de
Souza.
 Pineau, Gaston e Le Grand, Jean Louis. 1978 (2a ed. 1983),
Sabedoria e Ilusões da Filosofia, São Paulo,
 Site do Centro Internacional de Pesquisa e Estudos
Transdisciplinares - (CIRET): http://perso.club-
internet.fr/nicol/ciret/.
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