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Forragicultura
Profa
. Dra
. Natália A. Koritiaki
1
https://goo.gl/HGzw2a
Forragicultura?
2
Forragicultura?
Estudo das plantas forrageiras.
3
Forrageiras?
4
Forrageiras?
Partes aéreas de uma população de plantas
herbáceas, que podem servir de alimentação dos
animais em pastejo, ou colhidas e fornecidas.
5
Definições
Pastagem
Lugar com vegetação própria para o gado
pastar. Unidade de manejo de pastejo, fechada
e separada de outras áreas por cerca ou
barreira. Contém bebedouro e cocho para sal.
Piquete
Área de pastejo correspondente a uma
subdivisão da pastagem, fechada e separada de
outras áreas.
Pasto
É a vegetação utilizada para alimentação do
gado e, por extensão, o terreno onde o gado é
deixado para se alimentar.
Pastejo
Ato de desfolhar a planta enraizada no campo,
realizada pelos herbívoros. Para o animal
envolve busca, apreensão e ingestão.
6
Definições
Relvado: Comunidade de plantas.
Dossel do Relvado: Parte aérea caracterizada
pelo arranjo dos seus componentes: perfilhos,
folhas, caules e inflorescência.
Eficiência de Pastejo: Percentual de forragem
consumida no intervalo de tempo do pastejo,
relativamente ao acúmulo de forragem.
Pressão de Pastejo: É a relação entre o peso
vivo (PV) animal (kg) e a quantidade de
forragem disponível (kg PV/kg matéria
seca/dia).
7
Definições
Forragem disponível ou oferta de forragem: É a
quantidade (kg) de matéria seca (MS) de capim
disponível para cada 100 kg de PV do animal
por dia.
A MS é determinada pela pré- secagem do
capim a temperatura de 55-65 ºC por 72 horas.
Taxa de lotação: É o número de animais ou
unidade animal (UA) pastejando em uma
unidade de área (hectare, ha).
A UA é igual a 450 kg de peso vivo.
Capacidade de suporte: É a taxa de lotação em
uma pressão de pastejo ótima, durante um
período de tempo definido, no qual se observa a
máxima produção animal por área, sem causar
a degradação da pastagem.
- um acre = 4.046, 86 m²
- um hectare (ha) = 10.000 m²
- um alqueire paulista (menor) =
2,42 ha = 24.200 m²
- um alqueire mineiro (geométrico) =
4,86 ha = 48.400m²
8
Definições
Subpastejo (A): Poucos animais para muito
pasto. Neste caso ocorre desperdício de
forragem. A produção por animal torna-se
máxima pela oportunidade de seleção de
alimento, mas a produção animal por área é
baixa pelo número de animais na pastagem.
Pastejo ótimo (B): Há equilíbrio entre a
produção de forragem e o número de animais
em uma determinada área. É a situação
adequada de utilização das pastagens,
proporcionando uma produção animal ótima
sem prejudicar as plantas e o solo.
Superpastejo (C): Há excesso de animais na
pastagem. A produção é irregular, compromete
a produção animal e desgasta a pastagem.
9
Produção animal em pasto
● Cadeia de transferência de energia entre níveis (etapas) distintos;
● Como se dá esse processo e como ele se organiza?
Importante para que as práticas de manejo possam ser idealizadas,
planejadas e implementadas.
10
Recurso:
Solo, clima, plantas
Forragem produzida
Forragem consumida
Produto animal
Crescimento
Utilização
Conversão
Produção/área
Estágios de produção em
ecossistemas de pastagens
Fonte: Adaptado de Hodgson (1990)
11
SUPLEMENTO: Aquilo que serve para suprir. O que se dá a mais. Parte
que se junta a um todo para ampliar.
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
VOLUMOSO: Todo alimento de baixo valor energético por unidade de
peso, principalmente em virtude de seu elevado teor de fibra bruta (FB)
ou em água. Todo alimento que possui mais que 18% de de FB. Pode ser
subdividido em:
Forragem seca: feno, palhas, etc.
Forragem aquosa ou úmida: silagem, pasto, etc.
12
CONCENTRADO: Todos os alimentos que contém alto teor em energia
utilizável por unidade de peso, graças ao teor de amido, gordura,
proteína (16 - 20% de PB) e baixo teor de fibra (<18% FB)
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
MINERAIS: macro e microminerais
13
Plantas forrageiras e pastagens
● Base para produção de alimentos e alimentação dos animais
● Estacionalidade de produção
- Necessidade Planejamento agrícola
● Diversidade de tipos de plantas forrageiras (espécies, cultivares,
hábitos de crescimento, porte etc.)
14
15
Plantas forrageiras e pastagens
● “culturas” altamente exigentes
Exigências nutricionais vs Desfolhação
● elo entre agronomia e zootecnia
Produção de alimentos e Criação de animais
● “Bom pecuarista = Bom agricultor”
16
Tipos de pastagens
Pastagens naturais: são as vegetações originais que com o decorrer do tempo foram
ganhando valor, nelas encontramos espécies de herbáceas, gramíneas, não gramíneas e
arbustos
Pastagens nativas: é o tipo de vegetação espontânea que possui algum tipo de valor
forrageiro, esse tipo de vegetação cresce após a destruição da vegetação original
Pastagem cultivadas/artificial: é composta de espécies exóticas ou nativas, onde já não
existe a vegetação original. Este tipo de pastagem é dividido em permanente que pode
durar até trinta anos e em temporárias que podem durar seis meses
17
Escolha da espécie forrageira
Requer CONHECIMENTO de suas características de:
● Adaptação ao meio
● Formas de utilização
● Valor nutricional
● Possibilidades de consorciação
● etc.
18
Escolha da espécie forrageira
A importante decisão de qual espécie plantar deve ser tomada a partir da
análise de diversos fatores que interagem entre si, tais como:
● Tempo útil da pastagem
● Condições particulares de clima e solo
● Produção forrageira
● Valor nutritivo das plantas forrageiras
● Exigências nutricionais dos animais
● Época e forma de utilização dos recursos forrageiros
● Custos de produção
19
Fatores Climáticos
Ecossistema Pastoril
Fator Consumo
Fatores Solo
Raça, idade, sexo,
estado fisiológico
Ingestão
quantidade e qualidade
Desempenho
Massa, lâmina foliar,
composição química,
estrutura do dossel,
aceitabilidade
Fatores Manejo
Alturadepastejo
Suplementação
N,P,K
20
21
Pastejo seletivo
● A preferência dos ruminantes em pastejo é função de interações
complexas, envolvendo aspectos morfológicos, composição química das
plantas, bem como os efeitos pós ingestivos experimentados pelos animais
● Além disso, a evolução do hábito alimentar levou a modificações na
anatomia da boca, dentes em função do tipo de alimento consumido, bem
como as estratégias de digestão
Fonte: Burns et al. (2001)
22
Atributos desejáveis na planta forrageira
● Produção de forragem (material verde ou material seco)
● Valor nutritivo (composição química e digestibilidade)
● Aceitação pelo animal (palatabilidade)
● Persistência
● Facilidade de propagação e estabelecimento
● Resistente à pragas e doenças
23
Pastagem no Brasil
Fonte: Adaptado de FAO Statistical Year Book (2014)
24
Pastagem no Brasil
Espécies Cultivadas
Espécies Nativas
122 milhões de hectares
52 milhões de hectares
Fonte: IBGE (2010)
25
Pastagem no Brasil
Fonte: IBGE (2006)
Pastagens (%)
Nativas Cultivadas
Norte 40 60
Nordeste 62 38
Sudeste 45 55
Sul 66 34
Centro Oeste 28 72
26
Pastagem no Brasil
● BRASIL – potencial em produção
- Fatores Geográficos: tropical
- Fatores Climáticos:
■ Temperatura
■ Umidade
■ Luminosidade
● Sistemas de produção: extensivo X intensivo
- 86% produção de carne em pasto (IBGE, 2006)
- 60 – 80% de pastagens cultivadas degradadas
27
O que são Ruminantes?
● São animais de uma subordem de mamíferos artiodáctilos
denominada Ruminantia
● Mamíferos herbívoros
● Possuem um estômago dividido em quatro cavidades: o rúmen, o
retículo, o omaso e o abomaso
● Ex.: bovinos, ovinos, caprinos, bubalinos, girafas, veados,
camelos, lhamas...
subordem Tylopoda
28
O que são Ruminantes?
Dieta padrão dos ruminantes:
FORRAGENS
10 a 100 %
CONCENTRADO
0 a 90 %
29
Distribuição dos ruminantes no Brasil
Fonte: Adaptado de FAO Stat (2014)
30
10
15
20
25
30
1977 1980 1983 1986 1989 1992 1995 1998 2001 2004 2005 2006
Ano
US$/@
Evolução do custo de produção da arroba bovina e o preço
pago ao produtor no Brasil
60% custos
ALIMENTAÇÃO
31
Distribuição dos ruminantes no Brasil
Bovinos Bubalinos Caprinos Ovinos
Brasil 215199488 1365636 9 614 722 18 410 551
Norte 47154969 904813 142413 655656
% 22 66 1 4
Nordeste 29092184 130032 8909076 11149336
% 14 10 93 61
Sudeste 38812076 169442 182805 700336
% 18 12 2 4
Sul 27434523 101854 289859 4877671
% 13 7 3 26
Centro-Oeste 72705736 59495 90569 1027552
% 34 4 1 6
POR REGIÃO
Fonte: IBGE (2015)
32
Rebanho bovino
Fonte: Adaptado de FAO Stat (2014)
33
Produção bovina no Brasil
34
Gramíneas Forrageiras
35
Brachiaria brizantha cv. Marandu Panicum maximum cv. TanzâniaPanicum maximum cv. Mombaça
Brachiaria decumbens cv. Basilisk Pennisetum purpureum cv. Napier Cynodon dactylon cv. Tifton 36
Leguminosas Forrageiras
37
Arachis Pintoi
Amendoim Forrageiro
Neonotonia wightii
Soja Perene
Leucena leucocephala
Leucena
Arachis Pintoi
Alfafa
Cajanus cajan cv. Mandarim
Guandu 38
Resumo
● Definições
● Produção animal em pasto
● Plantas forrageiras e pastagens
● Importância das pastagens no Brasil
● Exemplo de forrageiras
39
Natália A. Koritiaki
http://www.natalia.pro.br
natalia.koritiaki@unifil.br
@natalia.albieri
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Forragicultura aula1

  • 1. Forragicultura Profa . Dra . Natália A. Koritiaki 1 https://goo.gl/HGzw2a
  • 5. Forrageiras? Partes aéreas de uma população de plantas herbáceas, que podem servir de alimentação dos animais em pastejo, ou colhidas e fornecidas. 5
  • 6. Definições Pastagem Lugar com vegetação própria para o gado pastar. Unidade de manejo de pastejo, fechada e separada de outras áreas por cerca ou barreira. Contém bebedouro e cocho para sal. Piquete Área de pastejo correspondente a uma subdivisão da pastagem, fechada e separada de outras áreas. Pasto É a vegetação utilizada para alimentação do gado e, por extensão, o terreno onde o gado é deixado para se alimentar. Pastejo Ato de desfolhar a planta enraizada no campo, realizada pelos herbívoros. Para o animal envolve busca, apreensão e ingestão. 6
  • 7. Definições Relvado: Comunidade de plantas. Dossel do Relvado: Parte aérea caracterizada pelo arranjo dos seus componentes: perfilhos, folhas, caules e inflorescência. Eficiência de Pastejo: Percentual de forragem consumida no intervalo de tempo do pastejo, relativamente ao acúmulo de forragem. Pressão de Pastejo: É a relação entre o peso vivo (PV) animal (kg) e a quantidade de forragem disponível (kg PV/kg matéria seca/dia). 7
  • 8. Definições Forragem disponível ou oferta de forragem: É a quantidade (kg) de matéria seca (MS) de capim disponível para cada 100 kg de PV do animal por dia. A MS é determinada pela pré- secagem do capim a temperatura de 55-65 ºC por 72 horas. Taxa de lotação: É o número de animais ou unidade animal (UA) pastejando em uma unidade de área (hectare, ha). A UA é igual a 450 kg de peso vivo. Capacidade de suporte: É a taxa de lotação em uma pressão de pastejo ótima, durante um período de tempo definido, no qual se observa a máxima produção animal por área, sem causar a degradação da pastagem. - um acre = 4.046, 86 m² - um hectare (ha) = 10.000 m² - um alqueire paulista (menor) = 2,42 ha = 24.200 m² - um alqueire mineiro (geométrico) = 4,86 ha = 48.400m² 8
  • 9. Definições Subpastejo (A): Poucos animais para muito pasto. Neste caso ocorre desperdício de forragem. A produção por animal torna-se máxima pela oportunidade de seleção de alimento, mas a produção animal por área é baixa pelo número de animais na pastagem. Pastejo ótimo (B): Há equilíbrio entre a produção de forragem e o número de animais em uma determinada área. É a situação adequada de utilização das pastagens, proporcionando uma produção animal ótima sem prejudicar as plantas e o solo. Superpastejo (C): Há excesso de animais na pastagem. A produção é irregular, compromete a produção animal e desgasta a pastagem. 9
  • 10. Produção animal em pasto ● Cadeia de transferência de energia entre níveis (etapas) distintos; ● Como se dá esse processo e como ele se organiza? Importante para que as práticas de manejo possam ser idealizadas, planejadas e implementadas. 10
  • 11. Recurso: Solo, clima, plantas Forragem produzida Forragem consumida Produto animal Crescimento Utilização Conversão Produção/área Estágios de produção em ecossistemas de pastagens Fonte: Adaptado de Hodgson (1990) 11
  • 12. SUPLEMENTO: Aquilo que serve para suprir. O que se dá a mais. Parte que se junta a um todo para ampliar. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - VOLUMOSO: Todo alimento de baixo valor energético por unidade de peso, principalmente em virtude de seu elevado teor de fibra bruta (FB) ou em água. Todo alimento que possui mais que 18% de de FB. Pode ser subdividido em: Forragem seca: feno, palhas, etc. Forragem aquosa ou úmida: silagem, pasto, etc. 12
  • 13. CONCENTRADO: Todos os alimentos que contém alto teor em energia utilizável por unidade de peso, graças ao teor de amido, gordura, proteína (16 - 20% de PB) e baixo teor de fibra (<18% FB) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - MINERAIS: macro e microminerais 13
  • 14. Plantas forrageiras e pastagens ● Base para produção de alimentos e alimentação dos animais ● Estacionalidade de produção - Necessidade Planejamento agrícola ● Diversidade de tipos de plantas forrageiras (espécies, cultivares, hábitos de crescimento, porte etc.) 14
  • 15. 15
  • 16. Plantas forrageiras e pastagens ● “culturas” altamente exigentes Exigências nutricionais vs Desfolhação ● elo entre agronomia e zootecnia Produção de alimentos e Criação de animais ● “Bom pecuarista = Bom agricultor” 16
  • 17. Tipos de pastagens Pastagens naturais: são as vegetações originais que com o decorrer do tempo foram ganhando valor, nelas encontramos espécies de herbáceas, gramíneas, não gramíneas e arbustos Pastagens nativas: é o tipo de vegetação espontânea que possui algum tipo de valor forrageiro, esse tipo de vegetação cresce após a destruição da vegetação original Pastagem cultivadas/artificial: é composta de espécies exóticas ou nativas, onde já não existe a vegetação original. Este tipo de pastagem é dividido em permanente que pode durar até trinta anos e em temporárias que podem durar seis meses 17
  • 18. Escolha da espécie forrageira Requer CONHECIMENTO de suas características de: ● Adaptação ao meio ● Formas de utilização ● Valor nutricional ● Possibilidades de consorciação ● etc. 18
  • 19. Escolha da espécie forrageira A importante decisão de qual espécie plantar deve ser tomada a partir da análise de diversos fatores que interagem entre si, tais como: ● Tempo útil da pastagem ● Condições particulares de clima e solo ● Produção forrageira ● Valor nutritivo das plantas forrageiras ● Exigências nutricionais dos animais ● Época e forma de utilização dos recursos forrageiros ● Custos de produção 19
  • 20. Fatores Climáticos Ecossistema Pastoril Fator Consumo Fatores Solo Raça, idade, sexo, estado fisiológico Ingestão quantidade e qualidade Desempenho Massa, lâmina foliar, composição química, estrutura do dossel, aceitabilidade Fatores Manejo Alturadepastejo Suplementação N,P,K 20
  • 21. 21
  • 22. Pastejo seletivo ● A preferência dos ruminantes em pastejo é função de interações complexas, envolvendo aspectos morfológicos, composição química das plantas, bem como os efeitos pós ingestivos experimentados pelos animais ● Além disso, a evolução do hábito alimentar levou a modificações na anatomia da boca, dentes em função do tipo de alimento consumido, bem como as estratégias de digestão Fonte: Burns et al. (2001) 22
  • 23. Atributos desejáveis na planta forrageira ● Produção de forragem (material verde ou material seco) ● Valor nutritivo (composição química e digestibilidade) ● Aceitação pelo animal (palatabilidade) ● Persistência ● Facilidade de propagação e estabelecimento ● Resistente à pragas e doenças 23
  • 24. Pastagem no Brasil Fonte: Adaptado de FAO Statistical Year Book (2014) 24
  • 25. Pastagem no Brasil Espécies Cultivadas Espécies Nativas 122 milhões de hectares 52 milhões de hectares Fonte: IBGE (2010) 25
  • 26. Pastagem no Brasil Fonte: IBGE (2006) Pastagens (%) Nativas Cultivadas Norte 40 60 Nordeste 62 38 Sudeste 45 55 Sul 66 34 Centro Oeste 28 72 26
  • 27. Pastagem no Brasil ● BRASIL – potencial em produção - Fatores Geográficos: tropical - Fatores Climáticos: ■ Temperatura ■ Umidade ■ Luminosidade ● Sistemas de produção: extensivo X intensivo - 86% produção de carne em pasto (IBGE, 2006) - 60 – 80% de pastagens cultivadas degradadas 27
  • 28. O que são Ruminantes? ● São animais de uma subordem de mamíferos artiodáctilos denominada Ruminantia ● Mamíferos herbívoros ● Possuem um estômago dividido em quatro cavidades: o rúmen, o retículo, o omaso e o abomaso ● Ex.: bovinos, ovinos, caprinos, bubalinos, girafas, veados, camelos, lhamas... subordem Tylopoda 28
  • 29. O que são Ruminantes? Dieta padrão dos ruminantes: FORRAGENS 10 a 100 % CONCENTRADO 0 a 90 % 29
  • 30. Distribuição dos ruminantes no Brasil Fonte: Adaptado de FAO Stat (2014) 30
  • 31. 10 15 20 25 30 1977 1980 1983 1986 1989 1992 1995 1998 2001 2004 2005 2006 Ano US$/@ Evolução do custo de produção da arroba bovina e o preço pago ao produtor no Brasil 60% custos ALIMENTAÇÃO 31
  • 32. Distribuição dos ruminantes no Brasil Bovinos Bubalinos Caprinos Ovinos Brasil 215199488 1365636 9 614 722 18 410 551 Norte 47154969 904813 142413 655656 % 22 66 1 4 Nordeste 29092184 130032 8909076 11149336 % 14 10 93 61 Sudeste 38812076 169442 182805 700336 % 18 12 2 4 Sul 27434523 101854 289859 4877671 % 13 7 3 26 Centro-Oeste 72705736 59495 90569 1027552 % 34 4 1 6 POR REGIÃO Fonte: IBGE (2015) 32
  • 33. Rebanho bovino Fonte: Adaptado de FAO Stat (2014) 33
  • 34. Produção bovina no Brasil 34
  • 36. Brachiaria brizantha cv. Marandu Panicum maximum cv. TanzâniaPanicum maximum cv. Mombaça Brachiaria decumbens cv. Basilisk Pennisetum purpureum cv. Napier Cynodon dactylon cv. Tifton 36
  • 38. Arachis Pintoi Amendoim Forrageiro Neonotonia wightii Soja Perene Leucena leucocephala Leucena Arachis Pintoi Alfafa Cajanus cajan cv. Mandarim Guandu 38
  • 39. Resumo ● Definições ● Produção animal em pasto ● Plantas forrageiras e pastagens ● Importância das pastagens no Brasil ● Exemplo de forrageiras 39