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GERÊNCIA E COMPETÊNCIAS GERAIS DO ENFERMEIRO

Este artigo aborda sobre um tema do nosso dia a dia, em relação à gerência e
competência e o que nós estamos aprendendo ao longo do semestre.
Entenda-se por competência como o conjunto de conhecimentos, habilidades e
atitudes para realização de uma atividade. A gestão por competências como a
responsabilidade de criar o contexto e o ambiente favoráveis para que seja
possível o pleno desempenho de uma pessoa em determinada atividade em
termos de comportamentos e realizações decorrentes da mobilização e
aplicação de conhecimentos, habilidades e atitudes no trabalho. Após esse
resgate, a gestão por competências é apresentada como um modelo de gestão
apropriado para os tempos atuais de mudança constante começando por
apresentar o conceito de competências humanas e organizacionais e
apresentando as visões de vários autores. Uma parte do texto que nos chamou
atenção é que:

“Os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito, devem estar aptos a
desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde,
tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que
sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as demais
instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de
analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para eles.
“O trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamentado na
capacidade de tomar decisões, visando o uso apropriado, eficácia e custo-
efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de
procedimentos e de práticas. Para este fim, eles devem possuir competências
e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas,
baseada sem evidências científicas”
A liderança é tida como uma das principais competências a serem adquiridas
pelo profissional de saúde. “No trabalho em equipe multiprofissional, os
profissionais de saúde deverão estar aptos a assumir posições de liderança,
sempre tendo em vista o bem-estar da comunidade. A liderança envolve
compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões,
comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz.”.
Liderança é o processo pelo qual um grupo é induzido a dedicar-se aos
objetivos defendidos pelo
líder ou partilhado pelo líder e seus seguidores. Liderança e administração se
sobrepõem, já que alguns aspectos da liderança poderiam ser descritos como
gerenciamento.
Florence Nightingale é apontada como exemplo de líder. “Sua imagem pública
foi e continua a ser a da dama piedosa, mas, por baixo de seus modos suaves,
havia um espírito inflexível, uma lutadora, uma obstinada transformadora de
sistemas. Ela nunca fez aparições públicas, nem discursos, e exceto pelos dois
anos que passou na Criméia, não ocupou nenhuma posição pública. Sua força
residia em ser uma autoridade formidável na questão dos males a serem
remediados, em saber exatamente o que fazer a respeito, e em usar a opinião
pública para instigar os dirigentes a usar sua agenda”
Comunicação é a troca de informações, fatos, idéias e significados. Entre os
componentes de uma comunicação estão à mensagem, o comunicador, o
receptor, e o meio. Nos processos de codificação, decodificação e feed-back
são sentidas as influências de seus componentes como: a urgência da
mensagem, a experiência e a habilidade do emissor, e a imagem que este tem
do receptor. Mas, a maior interferência na comunicação ocorre por conta dos
ruídos de interpretação, capazes de distorcer a mensagem durante o processo
comunicativo.
Na comunicação interpessoal a capacidade que o comunicador deve possuir
para expressar o que sente, pensa e precisa aliada ao fato do receptor ser um
bom ouvinte e estar aberto a escutar de fato seu interlocutor facilita o sucesso
da comunicação. No entanto, alguns empecilhos à comunicação merecem ser
citados: a falta de articulação e compreensão do problema; o engodo nas
relações, que acarreta falta de confiança e cooperação; as percepções de
posição/status que podem distorcer a comunicação; fatores pessoais como
irritação do receptor em relação ao transmissor; diferentes estilos de
comunicação advindos de características pessoais, de gênero ou culturais.
Apresentadas as competências gerais propostas pelas DCNs para a formação
dos profissionais de saúde e apontadas suas interfaces com os saberes da
Administração e da Enfermagem, surgem os desafios a serem enfrentados
para sua efetivação. A modalidade de formação por competências deve ser
analisada para não refletir apenas mais um modismo que serve a interesses de
grupos específicos tanto do ensino, quanto do mercado de trabalho.
Nós do grupo esperamos que este artigo tenha ajudado a todos.

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  • 1. GERÊNCIA E COMPETÊNCIAS GERAIS DO ENFERMEIRO Este artigo aborda sobre um tema do nosso dia a dia, em relação à gerência e competência e o que nós estamos aprendendo ao longo do semestre. Entenda-se por competência como o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes para realização de uma atividade. A gestão por competências como a responsabilidade de criar o contexto e o ambiente favoráveis para que seja possível o pleno desempenho de uma pessoa em determinada atividade em termos de comportamentos e realizações decorrentes da mobilização e aplicação de conhecimentos, habilidades e atitudes no trabalho. Após esse resgate, a gestão por competências é apresentada como um modelo de gestão apropriado para os tempos atuais de mudança constante começando por apresentar o conceito de competências humanas e organizacionais e apresentando as visões de vários autores. Uma parte do texto que nos chamou atenção é que: “Os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para eles. “O trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisões, visando o uso apropriado, eficácia e custo- efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, eles devem possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseada sem evidências científicas” A liderança é tida como uma das principais competências a serem adquiridas pelo profissional de saúde. “No trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde deverão estar aptos a assumir posições de liderança, sempre tendo em vista o bem-estar da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz.”. Liderança é o processo pelo qual um grupo é induzido a dedicar-se aos objetivos defendidos pelo líder ou partilhado pelo líder e seus seguidores. Liderança e administração se sobrepõem, já que alguns aspectos da liderança poderiam ser descritos como gerenciamento.
  • 2. Florence Nightingale é apontada como exemplo de líder. “Sua imagem pública foi e continua a ser a da dama piedosa, mas, por baixo de seus modos suaves, havia um espírito inflexível, uma lutadora, uma obstinada transformadora de sistemas. Ela nunca fez aparições públicas, nem discursos, e exceto pelos dois anos que passou na Criméia, não ocupou nenhuma posição pública. Sua força residia em ser uma autoridade formidável na questão dos males a serem remediados, em saber exatamente o que fazer a respeito, e em usar a opinião pública para instigar os dirigentes a usar sua agenda” Comunicação é a troca de informações, fatos, idéias e significados. Entre os componentes de uma comunicação estão à mensagem, o comunicador, o receptor, e o meio. Nos processos de codificação, decodificação e feed-back são sentidas as influências de seus componentes como: a urgência da mensagem, a experiência e a habilidade do emissor, e a imagem que este tem do receptor. Mas, a maior interferência na comunicação ocorre por conta dos ruídos de interpretação, capazes de distorcer a mensagem durante o processo comunicativo. Na comunicação interpessoal a capacidade que o comunicador deve possuir para expressar o que sente, pensa e precisa aliada ao fato do receptor ser um bom ouvinte e estar aberto a escutar de fato seu interlocutor facilita o sucesso da comunicação. No entanto, alguns empecilhos à comunicação merecem ser citados: a falta de articulação e compreensão do problema; o engodo nas relações, que acarreta falta de confiança e cooperação; as percepções de posição/status que podem distorcer a comunicação; fatores pessoais como irritação do receptor em relação ao transmissor; diferentes estilos de comunicação advindos de características pessoais, de gênero ou culturais. Apresentadas as competências gerais propostas pelas DCNs para a formação dos profissionais de saúde e apontadas suas interfaces com os saberes da Administração e da Enfermagem, surgem os desafios a serem enfrentados para sua efetivação. A modalidade de formação por competências deve ser analisada para não refletir apenas mais um modismo que serve a interesses de grupos específicos tanto do ensino, quanto do mercado de trabalho. Nós do grupo esperamos que este artigo tenha ajudado a todos.