Este documento discute as semelhanças entre a Teoria das Representações Sociais e os estudos da Memória Coletiva. Apresenta como os estudos da Memória Coletiva foram atualizados nas últimas décadas para incorporar características dinâmicas e sociais, tornando-se similar ao objeto de estudo das Representações Sociais. Também discute como esses campos podem se beneficiar mutuamente, com os estudos da Memória Coletiva fornecendo novos insights para três áreas centrais das Representações Sociais.
O documento resume o livro As Formas Elementares da Vida Religiosa de Émile Durkheim, publicado em 1912. O livro analisa as religiões primitivas para compreender a natureza da religião e seu papel essencial na sociedade humana. Durkheim estudou as religiões mais simples para entender os elementos fundamentais e permanentes da religião, rejeitando abordagens evolucionistas. Seu objetivo era desenvolver uma teoria geral da religião baseada nos fatos sociais.
1) O documento discute a noção de "técnica do corpo", que são as maneiras pelas quais as sociedades tradicionalmente ensinam as pessoas a usar seus corpos.
2) O corpo humano é o primeiro e mais natural instrumento e objeto técnico do homem, através do qual ele aprende técnicas corporais de sua sociedade.
3) Essas técnicas corporais são transmitidas de geração em geração através da educação e imitação de modelos prestigiados na sociedade.
Émile Durkheim (1858-1917) foi um sociólogo francês considerado um dos fundadores da sociologia moderna. Ele defendia que os fatos sociais devem ser estudados cientificamente e que a sociedade exerce grande influência sobre os indivíduos através da "consciência coletiva". Suas principais obras incluem A Divisão do Trabalho Social e As Formas Elementares da Vida Religiosa.
O documento discute como as classificações primitivas refletem a estrutura social. As primeiras categorias lógicas eram categorias sociais, com as fratrias servindo como gêneros e os clãs como espécies. As coisas eram classificadas de acordo com seu lugar na sociedade. A classificação das coisas reproduzia a classificação dos homens em grupos, e a hierarquia lógica refletia a hierarquia social.
O documento discute o papel da religião na sociedade, definindo religião como um conjunto de crenças e sistemas culturais que estabelecem valores morais e a conexão entre humanidade e espiritualidade. A religião é analisada em diferentes contextos históricos e como uma importante instituição social presente em todas as sociedades. Também apresenta as principais religiões e visões de Durkheim, Max Weber e Karl Marx sobre religião.
Trabalho apresentado no Seminário "Doutrinas Éticas Fundamentais" na Faculdade Salesiana Dom Bosco. A apresentação foi elabora a partir da obra: Ética de Adolfo Sanchez Vasquez
A referência do livro está escrita de forma incorreta... um lapso.
O documento apresenta os principais pontos do livro "As Regras do Método Sociológico" de Émile Durkheim. Ele defende que os fatos sociais devem ser tratados como coisas objetivas que existem externamente aos indivíduos e exercem sobre eles coerção. A sociologia deve estudar esses fatos sociais de forma sistemática e racional, buscando compreendê-los por meio de suas propriedades inerentes e das relações de causa e efeito entre eles.
O documento discute definições de religião e as perspectivas sociológicas de Marx, Durkheim e Weber sobre religião. Também aborda tendências contemporâneas como a secularização da sociedade e o surgimento de novos movimentos religiosos.
O documento resume o livro As Formas Elementares da Vida Religiosa de Émile Durkheim, publicado em 1912. O livro analisa as religiões primitivas para compreender a natureza da religião e seu papel essencial na sociedade humana. Durkheim estudou as religiões mais simples para entender os elementos fundamentais e permanentes da religião, rejeitando abordagens evolucionistas. Seu objetivo era desenvolver uma teoria geral da religião baseada nos fatos sociais.
1) O documento discute a noção de "técnica do corpo", que são as maneiras pelas quais as sociedades tradicionalmente ensinam as pessoas a usar seus corpos.
2) O corpo humano é o primeiro e mais natural instrumento e objeto técnico do homem, através do qual ele aprende técnicas corporais de sua sociedade.
3) Essas técnicas corporais são transmitidas de geração em geração através da educação e imitação de modelos prestigiados na sociedade.
Émile Durkheim (1858-1917) foi um sociólogo francês considerado um dos fundadores da sociologia moderna. Ele defendia que os fatos sociais devem ser estudados cientificamente e que a sociedade exerce grande influência sobre os indivíduos através da "consciência coletiva". Suas principais obras incluem A Divisão do Trabalho Social e As Formas Elementares da Vida Religiosa.
O documento discute como as classificações primitivas refletem a estrutura social. As primeiras categorias lógicas eram categorias sociais, com as fratrias servindo como gêneros e os clãs como espécies. As coisas eram classificadas de acordo com seu lugar na sociedade. A classificação das coisas reproduzia a classificação dos homens em grupos, e a hierarquia lógica refletia a hierarquia social.
O documento discute o papel da religião na sociedade, definindo religião como um conjunto de crenças e sistemas culturais que estabelecem valores morais e a conexão entre humanidade e espiritualidade. A religião é analisada em diferentes contextos históricos e como uma importante instituição social presente em todas as sociedades. Também apresenta as principais religiões e visões de Durkheim, Max Weber e Karl Marx sobre religião.
Trabalho apresentado no Seminário "Doutrinas Éticas Fundamentais" na Faculdade Salesiana Dom Bosco. A apresentação foi elabora a partir da obra: Ética de Adolfo Sanchez Vasquez
A referência do livro está escrita de forma incorreta... um lapso.
O documento apresenta os principais pontos do livro "As Regras do Método Sociológico" de Émile Durkheim. Ele defende que os fatos sociais devem ser tratados como coisas objetivas que existem externamente aos indivíduos e exercem sobre eles coerção. A sociologia deve estudar esses fatos sociais de forma sistemática e racional, buscando compreendê-los por meio de suas propriedades inerentes e das relações de causa e efeito entre eles.
O documento discute definições de religião e as perspectivas sociológicas de Marx, Durkheim e Weber sobre religião. Também aborda tendências contemporâneas como a secularização da sociedade e o surgimento de novos movimentos religiosos.
O documento discute os conceitos de ética, moral, valores e liberdade ao longo da história. A ética antiga focava na educação das paixões e na harmonia entre o indivíduo e a sociedade. A ética cristã via como um dever obedecer a leis divinas. Pensadores posteriores como Rousseau, Kant, Hegel, Marx e Nietzsche contestaram essas visões, debatendo a origem da moral e a liberdade. A cidadania está ligada à liberdade e igualdade perante a lei.
O documento discute a introdução à sociologia da religião, definindo-a como o estudo das relações mútuas entre religião e sociedade. Aborda conceitos-chave como religião, senso religioso e paradigmas, além de métodos de pesquisa em sociologia da religião e exemplos históricos como Durkheim.
A evolução, multideterminação e processo grupal- psicologia social1Daniele Rubim
O documento discute a evolução da psicologia desde a antiguidade até a psicologia moderna. A psicologia surgiu na Grécia antiga como o estudo da alma, mas foi dominada pela igreja na idade média. No século 19, tornou-se uma ciência independente com foco no estudo experimental da mente e do comportamento. Escolas iniciais incluíram o funcionalismo, estruturalismo e associacionismo, enquanto abordagens posteriores foram o behaviorismo, Gestalt e psicanálise.
Reflexões teóricas e históricas sobre o espiritualismo de 1850 a 1930ceakimb
1) O documento discute reflexões teóricas e históricas sobre o espiritualismo entre 1850-1930. Apresenta diferentes abordagens teóricas para estudar fenômenos religiosos como o trabalho de Rudolf Otto, Mircea Eliade e Alphonse Dupront.
2) Debate questões como a distinção entre sagrado e profano e a necessidade de analisar fenômenos religiosos dentro de seus contextos históricos e culturais específicos.
3) Tem como objetivo fornecer uma base teórica para estudos sobre a hist
O documento discute a importância da religiosidade interior em contraste com a religião formal. Afirma que é necessário ter coragem para ir além das convenções e encontrar a própria identidade espiritual, em vez de seguir cegamente as tradições. Também enfatiza que Jesus pregava o amor acima de tudo, não uma religião específica.
Nietzsche critica os valores morais ocidentais, vendo-os como produtos históricos e não absolutos. Ele define "moral de rebanho" como a aceitação passiva dos valores cristãos. Também diferencia "moral de escravos", baseada na razão sobre os instintos, da "moral de senhores", fundada na afirmação da vida e potência do indivíduo.
O documento resume as principais concepções éticas de diferentes períodos históricos, destacando Aristóteles, Santo Agostinho e Immanuel Kant. Aristóteles defendia que a felicidade é o fim último do ser humano e que a virtude é alcançada por meio da razão. Santo Agostinho introduziu a ideia de livre-arbítrio e que cada um pode escolher entre o bem e o mal. Kant defendia que a razão humana pode elaborar normas universais e que um ato só é moral quando praticado por dever.
Este documento resume os principais pensadores e escolas de pensamento ético da Grécia Antiga, incluindo os Sofistas, Sócrates, Platão, Aristóteles, os Estoicos e Epicuro. As principais ideias discutidas são o relativismo dos Sofistas, o racionalismo ético de Sócrates e Platão, a ética do meio-termo e a política de Aristóteles, o autocontrole e a aceitação do destino dos Estoicos e o prazer como bem supremo para Epicuro.
O documento discute os conceitos de ética, liberdade e cuidado de si. A ética é vista como a prática da liberdade e o cuidado de si, que envolve conhecer a si mesmo e estabelecer princípios de conduta. A ética grega enfatizava o ethos, o modo de ser do indivíduo, que requeria um trabalho sobre si mesmo para ser livre.
O documento discute a origem e significado do termo ética, desde sua origem na Grécia Antiga até os desenvolvimentos modernos. A ética é entendida como a dimensão prática da vida, relacionada aos costumes e hábitos individuais e coletivos. Ao longo da história, questionou-se a relação entre ética e razão, conhecimento e justificativa moral.
O documento discute o conceito de ética, sua origem na Grécia Antiga com Sócrates, Platão e Aristóteles, e seu desenvolvimento ao longo da Idade Média e Moderna. Aborda temas como dever moral, virtudes, felicidade, liberdade e contradições enfrentadas pela ética.
O documento discute o tema da Antropologia Filosófica, definindo-a como a disciplina que estuda o homem em suas características essenciais e manifestações culturais por meio de uma reflexão filosófica. Aborda visões sobre o que é o homem de acordo com diferentes filósofos da Grécia Antiga e apresenta diferentes perspectivas para analisar o fenômeno humano, como o homem enquanto ser social, cultural, linguageiro etc. Também discute a importância dos mitos e rituais para as civilizações primitivas
1) A religião pode levar ao dogmatismo e à ignorância, enquanto a religiosidade é um sentimento inato ligado à fé e ao mistério.
2) No Brasil, o sincretismo religioso promoveu a fusão de elementos das três principais culturas, tornando a religiosidade mais espiritualista do que dogmática.
3) É necessário aliar o conhecimento espírita à prática para que a teoria e a prática estejam integradas e o anseio por transcendência seja preenchido.
1) O documento discute a diferença entre ética e moral, ambas referindo-se aos costumes e hábitos humanos.
2) Apresenta as visões de Aristóteles, Kant, Hegel, Mill e outros filósofos sobre ética, virtude e dever.
3) Aborda definições de ética como o estudo dos juízos sobre conduta humana e de moral como conjunto de regras de conduta.
O documento discute a ética e a moral na perspectiva do ethos. Apresenta a evolução histórica dos conceitos de ética e moral desde a Grécia Antiga com Sócrates e Aristóteles até os dias atuais, passando pelo Iluminismo. Discute como a modernidade trouxe crises aos sistemas éticos e morais tradicionais devido às mudanças culturais e científicas.
O documento discute modelos de ensino religioso e diversidade religiosa em sala de aula. Apresenta três modelos principais: o modelo confessional/catequético, o modelo teológico e o modelo da Ciência da Religião. Argumenta que o modelo da Ciência da Religião é o mais adequado para respeitar a diversidade religiosa dos estudantes e promover valores como tolerância e respeito.
Esse powerpoint apresenta a origem do conceito de ideologia e alguns de seus teóricos. As referências bibliográficas auxiliam aqueles que desejarem aprofundar essa discussão.
O documento descreve como a ética mudou ao longo dos séculos, começando com um foco na felicidade na antiguidade, depois se centralizando na moral religiosa na Idade Média. Renascimento e Reforma trouxeram um novo foco no homem e no questionamento da Igreja, levando a ética de volta a se basear no pensamento humano ao invés de preceitos religiosos.
O documento discute diferentes abordagens para definir e estudar religião, incluindo:
1) Definições funcionais vs essencialistas
2) Métodos como evolucionismo, histórico, teológico, filosófico e psicológico
3) Ideias-chave de autores como Durkheim, Otto, Tylor sobre a natureza da religião.
O documento discute as relações entre subjetividade e objetividade. A subjetividade refere-se a aspectos individuais, pessoais e internos do sujeito, enquanto a objetividade diz respeito à realidade externa e ao conhecimento. Piaget, Sara Paín, Freud e Klein ofereceram perspectivas sobre como essas dimensões se relacionam no pensamento humano.
Representação social e Generalização do ParticularHenriqueZimer
O documento discute o conceito de generalização do particular, no qual conclusões sobre um grupo são tiradas a partir de observações de alguns membros. A generalização do particular foi desenvolvida por Aristóteles e envolve afirmar sobre todos algo observado em alguns, como por exemplo "todo jogador de basquete é alto" baseado na observação de um jogador. Embora útil para gerar hipóteses, a generalização precipitada deve ser evitada e as conclusões verificadas em mais casos.
Este documento discute atitudes e representações sociais. Explica que as atitudes são predisposições para responder positiva ou negativamente a objetos sociais e consistem em componentes cognitiva, afetiva e comportamental. Também discute como as atitudes se formam e mudam através da socialização e dissonância cognitiva, e como as representações sociais são saberes compartilhados que orientam o comportamento de grupos.
O documento discute os conceitos de ética, moral, valores e liberdade ao longo da história. A ética antiga focava na educação das paixões e na harmonia entre o indivíduo e a sociedade. A ética cristã via como um dever obedecer a leis divinas. Pensadores posteriores como Rousseau, Kant, Hegel, Marx e Nietzsche contestaram essas visões, debatendo a origem da moral e a liberdade. A cidadania está ligada à liberdade e igualdade perante a lei.
O documento discute a introdução à sociologia da religião, definindo-a como o estudo das relações mútuas entre religião e sociedade. Aborda conceitos-chave como religião, senso religioso e paradigmas, além de métodos de pesquisa em sociologia da religião e exemplos históricos como Durkheim.
A evolução, multideterminação e processo grupal- psicologia social1Daniele Rubim
O documento discute a evolução da psicologia desde a antiguidade até a psicologia moderna. A psicologia surgiu na Grécia antiga como o estudo da alma, mas foi dominada pela igreja na idade média. No século 19, tornou-se uma ciência independente com foco no estudo experimental da mente e do comportamento. Escolas iniciais incluíram o funcionalismo, estruturalismo e associacionismo, enquanto abordagens posteriores foram o behaviorismo, Gestalt e psicanálise.
Reflexões teóricas e históricas sobre o espiritualismo de 1850 a 1930ceakimb
1) O documento discute reflexões teóricas e históricas sobre o espiritualismo entre 1850-1930. Apresenta diferentes abordagens teóricas para estudar fenômenos religiosos como o trabalho de Rudolf Otto, Mircea Eliade e Alphonse Dupront.
2) Debate questões como a distinção entre sagrado e profano e a necessidade de analisar fenômenos religiosos dentro de seus contextos históricos e culturais específicos.
3) Tem como objetivo fornecer uma base teórica para estudos sobre a hist
O documento discute a importância da religiosidade interior em contraste com a religião formal. Afirma que é necessário ter coragem para ir além das convenções e encontrar a própria identidade espiritual, em vez de seguir cegamente as tradições. Também enfatiza que Jesus pregava o amor acima de tudo, não uma religião específica.
Nietzsche critica os valores morais ocidentais, vendo-os como produtos históricos e não absolutos. Ele define "moral de rebanho" como a aceitação passiva dos valores cristãos. Também diferencia "moral de escravos", baseada na razão sobre os instintos, da "moral de senhores", fundada na afirmação da vida e potência do indivíduo.
O documento resume as principais concepções éticas de diferentes períodos históricos, destacando Aristóteles, Santo Agostinho e Immanuel Kant. Aristóteles defendia que a felicidade é o fim último do ser humano e que a virtude é alcançada por meio da razão. Santo Agostinho introduziu a ideia de livre-arbítrio e que cada um pode escolher entre o bem e o mal. Kant defendia que a razão humana pode elaborar normas universais e que um ato só é moral quando praticado por dever.
Este documento resume os principais pensadores e escolas de pensamento ético da Grécia Antiga, incluindo os Sofistas, Sócrates, Platão, Aristóteles, os Estoicos e Epicuro. As principais ideias discutidas são o relativismo dos Sofistas, o racionalismo ético de Sócrates e Platão, a ética do meio-termo e a política de Aristóteles, o autocontrole e a aceitação do destino dos Estoicos e o prazer como bem supremo para Epicuro.
O documento discute os conceitos de ética, liberdade e cuidado de si. A ética é vista como a prática da liberdade e o cuidado de si, que envolve conhecer a si mesmo e estabelecer princípios de conduta. A ética grega enfatizava o ethos, o modo de ser do indivíduo, que requeria um trabalho sobre si mesmo para ser livre.
O documento discute a origem e significado do termo ética, desde sua origem na Grécia Antiga até os desenvolvimentos modernos. A ética é entendida como a dimensão prática da vida, relacionada aos costumes e hábitos individuais e coletivos. Ao longo da história, questionou-se a relação entre ética e razão, conhecimento e justificativa moral.
O documento discute o conceito de ética, sua origem na Grécia Antiga com Sócrates, Platão e Aristóteles, e seu desenvolvimento ao longo da Idade Média e Moderna. Aborda temas como dever moral, virtudes, felicidade, liberdade e contradições enfrentadas pela ética.
O documento discute o tema da Antropologia Filosófica, definindo-a como a disciplina que estuda o homem em suas características essenciais e manifestações culturais por meio de uma reflexão filosófica. Aborda visões sobre o que é o homem de acordo com diferentes filósofos da Grécia Antiga e apresenta diferentes perspectivas para analisar o fenômeno humano, como o homem enquanto ser social, cultural, linguageiro etc. Também discute a importância dos mitos e rituais para as civilizações primitivas
1) A religião pode levar ao dogmatismo e à ignorância, enquanto a religiosidade é um sentimento inato ligado à fé e ao mistério.
2) No Brasil, o sincretismo religioso promoveu a fusão de elementos das três principais culturas, tornando a religiosidade mais espiritualista do que dogmática.
3) É necessário aliar o conhecimento espírita à prática para que a teoria e a prática estejam integradas e o anseio por transcendência seja preenchido.
1) O documento discute a diferença entre ética e moral, ambas referindo-se aos costumes e hábitos humanos.
2) Apresenta as visões de Aristóteles, Kant, Hegel, Mill e outros filósofos sobre ética, virtude e dever.
3) Aborda definições de ética como o estudo dos juízos sobre conduta humana e de moral como conjunto de regras de conduta.
O documento discute a ética e a moral na perspectiva do ethos. Apresenta a evolução histórica dos conceitos de ética e moral desde a Grécia Antiga com Sócrates e Aristóteles até os dias atuais, passando pelo Iluminismo. Discute como a modernidade trouxe crises aos sistemas éticos e morais tradicionais devido às mudanças culturais e científicas.
O documento discute modelos de ensino religioso e diversidade religiosa em sala de aula. Apresenta três modelos principais: o modelo confessional/catequético, o modelo teológico e o modelo da Ciência da Religião. Argumenta que o modelo da Ciência da Religião é o mais adequado para respeitar a diversidade religiosa dos estudantes e promover valores como tolerância e respeito.
Esse powerpoint apresenta a origem do conceito de ideologia e alguns de seus teóricos. As referências bibliográficas auxiliam aqueles que desejarem aprofundar essa discussão.
O documento descreve como a ética mudou ao longo dos séculos, começando com um foco na felicidade na antiguidade, depois se centralizando na moral religiosa na Idade Média. Renascimento e Reforma trouxeram um novo foco no homem e no questionamento da Igreja, levando a ética de volta a se basear no pensamento humano ao invés de preceitos religiosos.
O documento discute diferentes abordagens para definir e estudar religião, incluindo:
1) Definições funcionais vs essencialistas
2) Métodos como evolucionismo, histórico, teológico, filosófico e psicológico
3) Ideias-chave de autores como Durkheim, Otto, Tylor sobre a natureza da religião.
O documento discute as relações entre subjetividade e objetividade. A subjetividade refere-se a aspectos individuais, pessoais e internos do sujeito, enquanto a objetividade diz respeito à realidade externa e ao conhecimento. Piaget, Sara Paín, Freud e Klein ofereceram perspectivas sobre como essas dimensões se relacionam no pensamento humano.
Representação social e Generalização do ParticularHenriqueZimer
O documento discute o conceito de generalização do particular, no qual conclusões sobre um grupo são tiradas a partir de observações de alguns membros. A generalização do particular foi desenvolvida por Aristóteles e envolve afirmar sobre todos algo observado em alguns, como por exemplo "todo jogador de basquete é alto" baseado na observação de um jogador. Embora útil para gerar hipóteses, a generalização precipitada deve ser evitada e as conclusões verificadas em mais casos.
Este documento discute atitudes e representações sociais. Explica que as atitudes são predisposições para responder positiva ou negativamente a objetos sociais e consistem em componentes cognitiva, afetiva e comportamental. Também discute como as atitudes se formam e mudam através da socialização e dissonância cognitiva, e como as representações sociais são saberes compartilhados que orientam o comportamento de grupos.
O documento discute a relação entre psicologia, mídia e teoria das representações sociais. Apresenta como a psicologia é utilizada no estudo dos meios de comunicação de massa e das representações sociais veiculadas por esses meios. Também explica como a teoria das representações sociais analisa a influência da mídia na formação e compartilhamento de ideias na sociedade.
O documento descreve a evolução da psicologia social nos Estados Unidos, Europa e América Latina. Nos EUA, destaca-se o estudo experimental de atitudes e dinâmica de grupos entre os anos 1920-1980, enquanto na Europa e América Latina priorizou-se o estudo de identidade social e representações sociais a partir dos anos 1970, com foco nos problemas sociais e políticos regionais.
O documento discute a história e desenvolvimento da teoria das representações sociais, desde seus primeiros conceitos em Durkheim e Wundt até seu amadurecimento com Moscovici. Aborda as diferenças entre as abordagens europeia e americana e como teóricos como Allport, Mead e Freud contribuíram para a compreensão das representações individuais e coletivas.
As representações sociais são conjuntos de crenças e ideias compartilhadas socialmente que ajudam os indivíduos a entenderem e interagirem com a realidade. Elas são formadas por processos de objetivação e ancoragem, onde informações complexas são simplificadas em esquemas concretos e incorporadas à mentalidade coletiva. As representações sociais fornecem sentido, orientação, identidade e justificativa para os comportamentos dos grupos.
O documento discute o conceito de atitude, definindo-a como uma organização duradoura de processos cognitivos, emocionais e comportamentais em relação a objetos ou situações. Explora os componentes das atitudes, como crenças, sentimentos e comportamentos, e como elas são formadas e desenvolvidas ao longo da vida por influências sociais e experiências pessoais. Também aborda a relação entre atitudes e opiniões e como as atitudes podem ser modificadas.
Este documento discute a origem e desenvolvimento da teoria das representações sociais. Apresenta como Serge Moscovici introduziu o conceito para descrever como o conhecimento científico é apropriado e transformado pelo senso comum. Também define representações sociais e explica como elas são construídas socialmente através de processos como objetivação e ancoragem. Finalmente, discute diferentes modelos para analisar representações sociais.
O documento discute os fundamentos da psicologia social e apresenta diferentes abordagens teóricas, como o reducionismo, o complementarismo e o sistematismo. O complementarismo propõe que os fenômenos sociais devem ser estudados a partir de múltiplas perspectivas, como a biológica, cognitiva e social. Já o sistematismo defende uma abordagem que considere a composição dos sistemas sociais, sua organização estrutural e o contexto em que estão inseridos.
O documento define atitude como uma tendência para responder favoravelmente ou desfavoravelmente a um objeto social. Uma atitude envolve três componentes - cognitiva, afetiva e comportamental. As atitudes são aprendidas através da socialização e podem mudar devido a experiências ou dissonância cognitiva.
Este documento discute a relação entre história e memória. Aborda como a memória influencia a formação profissional em ciências humanas, especialmente em história. Também analisa como a memória tem sido afetada pelas mudanças históricas nas últimas décadas e como é um campo importante para o debate historiográfico. Por fim, discute os desafios da memória no mundo atual em termos de ética e utopia.
A comunicação organizacional e memória institucionalMargareth Michel
O trabalho analisa os enfoques sobre a memória organizacional e como esse trabalho é articulado: questões estratégicas de resgate e construção de memória; a emergência do
“mercado de memórias”, a relação entre a cultura e a memória organizacional, os instrumentos utilizados. São desenvolvidas reflexões teóricas nas áreas estudadas aliadas ao estudo de caso de vários centros de memória que foram criados no Brasil, dos mais antigos aos mais recentes,
por exemplo, o Núcleo de Memória Odebrecht (1999) o Centro de Memória Bunge (1994) o Memória Globo (1999), o Memória Votorantim (2002), o Projeto Memória Bosch (2003) e o Centro de Memória Natura (1992).
A comunicação organizacional e memória institucionalMargareth Michel
O documento analisa a memória organizacional e como ela é construída nas organizações. Estuda casos de centros de memória criados no Brasil como o Memória Globo e o Centro de Memória Natura. Discute como a memória é usada estratégicamente pelas organizações para construir sua identidade e se relacionar com públicos.
O documento discute a memória ao longo da história, desde sociedades pré-históricas até a Idade Média. Aborda como a memória mudou com a oralidade, escrita e cristianização, passando de coletiva a individual. Também apresenta pensadores como Jacques Le Goff e regras mnemônicas.
O documento discute as interações entre memória e história, delineando os principais conceitos. Aborda a constituição do conceito de memória coletiva por Maurice Halbwachs e o aporte do conceito de "lugares de memória" de Pierre Nora. Também analisa questões contemporâneas sobre memória e sua utilização como fonte histórica pela historiografia.
A arqueologia da mídia surge como uma forma de revisitar as culturas de mídia em uma perspectiva histórica. Triangularizando história, tempo e arquivo, o passado pode ser redescoberto e certas tecnologias, consideradas obsoletas e descontinuadas, podem ser retomadas e aprimoradas. A arqueologia da mídia não olha apenas para âmbito micro, mas para o contexto macro (contexto científico, histórico, social e cultural) de uma época.
Este documento discute as políticas públicas de memória no Brasil contemporâneo e como elas se relacionam com buscas de memória e identidade. Também analisa estratégias de esquecimento, como o debate sobre a revisão da Lei de Anistia. A memória é entendida como um processo individual e coletivo, e há questionamentos sobre como memórias são produzidas e validadas pelo Estado.
O documento discute a memória coletiva e as memórias individuais. Aponta que memórias coletivas são estruturadas por grupos para reforçar a identidade e pertencimento, mas memórias individuais nem sempre concordam. Também mostra que memórias podem entrar em disputa durante períodos de crise ou revisão histórica.
1) O documento discute as tensões entre concepções de tempo linear e cíclico e como isso afeta noções de patrimônio cultural.
2) Concepções de tempo linear privilegiam documentação escrita e objetos enquanto patrimônio, em contraste com concepções cíclicas que usam narrativas orais.
3) A noção moderna de patrimônio cultural surgiu no contexto ocidental linear de tempo para preservar a memória nacional, mas seu significado é dinâmico e pode não fazer sentido em outros contextos
1. O documento analisa a conexão entre a disciplina "Informação, Memória e Documento" com "História do Livro e das Bibliotecas".
2. Ambas as disciplinas estão ligadas pela importância de documentar e preservar informações e memórias para gerações futuras.
3. Livros e documentos preservam a memória coletiva e identidade dos povos, sendo essenciais para as bibliotecas e a documentação.
O documento discute os conceitos de patrimônio e memória, definindo patrimônio como bens materiais e imateriais ligados à identidade de grupos sociais, enquanto memória é vista como um fenômeno individual e social que depende do presente. Também aborda a relação entre patrimônio e memória na construção de identidades e o papel dos esquecimentos na memória social.
1) O documento discute a descorporificação dos saberes na formação docente no Brasil, analisando como diferentes imagens-memórias influenciaram a formação de professores ao longo da história.
2) É dividido em três partes: a primeira aborda a história da sociedade brasileira e da formação de professores nas décadas de 1970 a 1990.
3) A segunda parte analisa como as imagens do conhecimento, corpo e mundo mudaram na Europa a partir do final da Idade Média influenciando a produção de saberes.
A arqueologia da mídia surge como uma forma de revisitar as culturas de mídia em uma perspectiva histórica, analisando o contexto macro (científico, histórico, social e cultural) das épocas. Ela busca compreender melhor a composição histórica dos fenômenos midiáticos, especialmente nos estudos em cibercultura, triangularizando história, tempo e arquivo.
Apresentação de seminário do livro cartografias do estudos culturais de ana c...CDallapicula
O documento discute a trajetória dos estudos culturais na América Latina, comparando-a com a tradição britânica. A autora utiliza como referências teóricas Stuart Hall, Jesús Martín-Barbero e Néstor García Canclini. Ela analisa como esses pensadores abordaram temas como identidade cultural, hegemonia, popular e mediações culturais. O objetivo é mapear o desenvolvimento singular dos estudos culturais na América Latina.
O documento discute a relação entre história e memória segundo autores como Halbwachs, Nora e Le Goff. Aponta que a memória é dinâmica e afetiva, ligada a grupos, enquanto a história é uma reconstrução crítica e analítica do passado. Também reflete sobre como as interpretações do passado influenciam a narrativa histórica e se a memória continua sendo valorizada da mesma forma na era digital.
O documento discute as novas abordagens da história, incluindo a história cultural, a influência da antropologia, a representação como categoria central e o imaginário. Também aborda a história local e cotidiana, a memória e a importância da história do presente.
Candau 0908 memória e identidade do individuoDany Pereira
Este documento discute conceitos preliminares sobre memória e identidade. Apresenta uma taxonomia das manifestações da memória, distinguindo entre protomemória, memória propriamente dita e metamemória. Argumenta que enquanto esses conceitos se aplicam bem à memória individual, eles perdem validade ou se tornam problemáticos quando aplicados a grupos e sociedades.
Este plano de aula para o 2o bimestre abrange disciplinas como Geografia, História, Filosofia e Sociologia. Ele apresenta objetivos de aprendizagem, conteúdos, metodologias e atividades para cada aula, com foco em temas como trabalho, classes sociais, solidariedade social e pensamento filosófico.
Semelhante a Seminário sobre José Francisco Valencia: Representações sociais e memória social (20)
Mídias digitais e a preservação da natureza: o que nos ensinam dois filmes pu...Maria Inês Möllmann
Os dois filmes analisados ensinam sobre a preservação da natureza por meio da Teoria de Gaia em três frases ou menos:
1) Eles apresentam a Teoria de Gaia de que a Terra é um sistema vivo formado por componentes interdependentes que se autorregulam.
2) Mostram como José Lutzenberger aplicava essa teoria ao defender uma ética holística que inclui toda a criação.
3) Explicam como a coleção de plantas carnívoras no Rincão Gaia ilustra a criatividade e sofisticação da nature
Notas para hacer memoria de la investigación cultural en LatinoamericaMaria Inês Möllmann
Trabalho apresentado na disciplina Pesquisa em Educação em 2017.1 sobre BARBERO (2010). O autor resgata acontecimentos que marcam a história dos Estudos Culturais na América Latina
Assessoria de Imprensa no contexto de uma Comunicação mais integradaMaria Inês Möllmann
Este documento discute a comunicação integrada nas organizações. A comunicação integrada envolve a convergência de todas as atividades de comunicação de uma organização, baseada em uma política global claramente definida e nos objetivos gerais da organização. Isso permite ações estratégicas e táticas de comunicação mais eficazes. Os profissionais de comunicação precisam ter conhecimentos em jornalismo, relações públicas, marketing e rádio e TV para comunicar efetivamente hoje em dia.
O documento discute a importância de ser uma boa fonte de informação para a imprensa. Ele explica que líderes empresariais precisam ser hábeis em entrevistas, fornecendo respostas objetivas e concisas. Também destaca que boas fontes ganham projeção pública e que é fundamental confiar no jornalista e atender a imprensa prontamente.
REPRESENTAÇÕES E IDENTIDADE DO PROFISSIONAL DE RELAÇÕES PÚBLICAS NA REDE SOCI...Maria Inês Möllmann
Neste artigo analisamos a construção das representações identitárias do profissional de Relações Públicas tendo como marco histórico um século do início da atividade no Brasil. O objetivo deste artigo é verificar as tensões dialógicas e suas repercussões na constituição da identidade profissional. Como locus da pesquisa, foi escolhido o site de rede social Facebook, em que foram analisados 10 post de 9 páginas no período de 1º de agosto a 24 de dezembro de 2015. Foram identificadas três eixos temáticos principais que ancoram as representações sociais do relações-públicas: 1) falta reconhecimento da profissão; 2) as redes sociais engajam a classe; e 3) “crise” de identidade na profissão.
O documento discute os tipos de convites, como devem ser redigidos e quais informações devem conter. Apresenta os principais tipos de convites como pessoal, telefônico, impresso e por e-mail, e destaca que um convite impresso deve ter informações claras sobre o evento, como local, data, horário e traje. Também discute brevemente as normas de etiqueta relacionadas aos tipos de trajes.
1. O documento resume os principais pontos do livro de Henri Lefebvre sobre representações, incluindo a genealogia do conceito de representação no pensamento filosófico, a confusão entre representação e ideologia em Marx, e a definição de Lefebvre do que são representações.
2. Lefebvre argumenta que as representações têm uma história e refletem as classes sociais que as produzem, embora dirijam-se a toda a sociedade, e que são necessárias para a vida social, embora também possam ocultar objetivos reais.
3.
Sustentabilidade corporativa congresso_abrprssc_05dez2015 [modo de compatibil...Maria Inês Möllmann
[1] O documento apresenta uma oficina sobre sustentabilidade corporativa realizada no Congresso ABRP RS/SC em 2015. [2] A oficina teve como objetivo levar os participantes a compreender a sustentabilidade no contexto empresarial, envolvendo gestão, tratamento de empregados, impactos ambientais e sociais. [3] O documento discute conceitos como desenvolvimento sustentável, pegada ecológica e economia verde para explicar a importância da adoção de práticas sustentáveis por empresas.
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
Seminário sobre José Francisco Valencia: Representações sociais e memória social
1. Maria Inês Möllmann 1
Seminário sobre Valencia
Representações sociais e memória social:
vicissitudes de um objeto em busca de uma teoria
Disciplina Representações Sociais,
Sociabilidade e Comunicação
PPGCOM/URFRGS
Prof. Valdir José Morigi
2015/2
Aluna: Maria Inês Möllmann
2. 2
Um dos capítulos
Memória, Imaginário e Repre-
sentações Sociais
Celso Pereira de Sá. (org.)
Museu da República. Rio de
Janeiro: 2005
3. Valencia
Universidade del Pais Vasco
Dpto. de Psicologia Social y Metodologia
de las Ciências del Comportamiento
San Sebastian; España
pspvagj@ss.ehu.es
4. Introdução
O estudo da Memória Coletiva (MC)
se refere ao tempo como categoria
organizadora do conhecimento.
Como encarar o estudo do tempo como
categoria organizadora do conhecimento,
se não for com uma metateoria1 dinâmica?
Representações sociais e memória social:
vicissitudes2 de um objeto em busca de uma
teoria
1. Área do conhecimento que teoriza sobre a própria teoria de uma ciência.
http://www.dicionarioinformal.com.br/metateoria/ A metateoria abarca as teorias e as
confere legitimidade. Se não seguirmos uma metateoria, as teorias ficam desacreditadas.
http://brunolaze.blogspot.com.br/2013/01/o-que-e-metateoria.html
2. Alteração; sequência de mudanças ou transformações.
http://www.dicio.com.br/vicissitude/
5. Objetivo do texto
Confrontar algumas linhas de semelhança
Teoria das Representações Sociais (TRS)
e nos estudos da Memória Coletiva (MC).
Por meio de uma dupla estratégia
6. Dupla estratégia
1. Alguns pontos que se concretizaram na
visão atual MC
e algumas das linhas basilares RS
2. Revisão da dimensão construtivista dos
atuais estudos em MC, por meio de quatro
características comuns com RS:
processual, complexa, insertada em
dinâmicas intergrupais e funcional
7. Estudos MC e RS
Visão atual MC
Ato de memória
Instrumento preciso de recuperação
Atividade construtiva
Algo dado no passado
Processo
Bases RS
Enfoque dinâmico
Fenômenos fazendo-se
8. Estudos MC e RS
Memória Coletiva
Ato de memória Freud
Ebbianghaus
1856/1939
1850/1909
Instrumento preciso de
recuperação
Bergson Anos 1930
Atividade construtiva Bartlett
Halbwachs
Vigotsky
1941/1992
1896/1934
Algo dado no passado - passivo
Processo – conceito de categoria
social - ativo
Schwartz 1990
Representações Sociais
Enfoque dinâmico Lewin 1931
Fenômenos fazendo-se Moskovici 1984
9. MC e TRS – Similares inquietudes
Conhecimento social é co-construído pelo
conhecedor (Eu) e pelo Outro (a outra pessoa,
o outro grupo, a outra sociedade, a outra
cultura) - Modelo triádico Ego-Alter-Objeto
(ou símbolo,representação)
Essência da teoria de conhecimento social de
Moskovici (1984) leva em conta as dimensões
construcionistas, dinâmica, social e
funcional do estudo dos fenômenos sociais
(Valencia, 2004)
11. Ação em processo
Transformamos as recordações
O que inter-relaciona Recordar
[relação com algum evento, tema ou entidade
do passado] e
Comemorar [reproduz o passado com fins
atuais fazendo consciente a narrativa original
da comunidade] renova o sentimento
de si mesma e sua unidade 3 resistir à
mudança das concepções de si mesma 4
3. Durkheim (1965)
4. Hutton, 1988)
12. Ação mais típica da MC: esquecimento
- não é um déficit, mas algo válido; uma
memória é substituída por outra mais
estratégica e prática, tão básica quanto a
própria recordação5
Diferente da memória individual [duração se
assimila com uma melhor memória]
5. Davis & Starn, 1989
13. Não necessariamente
Pode ter essas características
Mas não depende delas
Informações estranhas do passado se juntam
ao trabalho de maneira imprevisível
14. MC da cotidianidade apropriada
pelas elites, mídia ou profissionais e agentes
da cultura
Levam a um domínio da MC
15. Podem conter mudanças paradoxais
Dependem de uma relação previsível de
espaço e tempo
Precisão esperada da memória se amolda
proximidade física dos observadores,
em tempo e espaço, ao evento
16. Memória e tempo
Estudo do passar do tempo é recente
MC tradicionalmente tinha base na dissociação entre recordar e a sequencia
linear do tempo
Atualmente, é tão central que pode ser sua base
Tempo é construção social, objetivo de identificar o antigo e o novo, variam
de acordo com o contexto e a história
Relação comunidade-tempo: ajuda a compreender a si mesmo. Grupo pode
perder sua referência comum – passado compartilhado - em relação aos
eventos da vida atual ou real
MECANISMOS 1) Nominação retrospectiva: nomear eventos, temas e lugares
antigos de acordo com os da posterioridade
2) Colapso de comemoração: festas ou datas comemorativas recordando mais
de um evento (Semana Santa Cristã)
PRESENTISMO versões 1) instrumentalista: manipulação do passado por
propósitos do presente
2) Versão de significado: passado é inevitável ao interpretar o mundo
17. Memória e espaço
Junto com o TEMPO, é onde a preservação de Recordações descansa em
sua ancoragem e objetivação (Wachtel, 1986)
Ancoragem: monumentos, artefatos, textos. Meios de memória
(Halbwachs, 1941/1992). Lugares de memória (Nora, 1989)
Material. Existe no mundo, mais que na cabeça das pessoas, em artefatos
que marcam sua existência: diários, retrospectivas de televisão, museus
Há que considerá-los tais formas culturais para uma análise de memória
Ilusória. Não existe só o espaço objetivo, onde a Recordação persiste,
também se dá através da ilusão do espaço.
Céu se anexava à Palestina na Idade Média.
Memória judaica persistiu sem ocupar um espaço
Espaço da Recordação se converte em mais global e mais local.
GLOBAL: Auschwitz, Chernobil, Hiroschima
LOCAL: Ressurgimento interesse na família, grupo étnico
19. Nenhuma memória particular contém
tudo o que conhecemos sobre um
determinado evento, personalidade ou
assunto
MC: conjunto das memórias parciais
articuladas em um mosaico
20. Parcialidade da memória e sua relação
com os grupos tem repercussões sobre o
passado pertenças grupais
4 de julho, em 1800, significa
festa, descanso - trabalhadores
cerveja - alemães ouvir os oradores - autóctones
21. Parcialidade da memória e suas
repercussões
Pertenças grupais
Continuum de recordações não dá conta
Complementação com outras memórias
As do passado coexistem com as do presente
Se articulam com as de outros grupos (adquirem
maior relevância)
Significados particular (para uns) e universal
(para outros)
22. Parcialidade da memória e suas
repercussões
Significados particular (para uns)
e universal (para outros)
Há sujeitos que participam da constituição
ativa das MC (elites)
Atividades para transmiti-la (técnicos)
Consomem-na (cidadãos)
23. Parcialidade da memória e suas
repercussões (problema da
marginalidade na memória e
sua recuperação assume relevância)
Memórias nacionais foram inventadas
Construída visão específica da nacionalidade
Fruto da aristocracia, monarquia, igreja,
inteligência e classes altas
24. Para que?
Trabalho em MC é sempre
um meio para algo mais
([do que se faz]
Do ato de coleta de informações pela análise
de como ajuda a nos relacionarmos através do
tempo e do espaço
Funções social, política e cultural da
recordação6
6. Wagner Pacifi e Schwartz (1991)
25. Função social6
Como grupos sociais
constituem e reconstroem Memória
Moldar a pertença grupal e a exclusão, a
ordem social e a comunidade
Recordação: o que pertence/não pertence
Enfoque presentista: facilita equívocos
históricos, como revisionismo (Holocausto e
Guerra Civil Espanhola)
6. Wagner Pacifi e Schwartz (1991)
26. Função política6
Níveis amplos e cotidianos
Identidade política:
reconstrução do passado
de maneira que se amolde ao presente
Mitos, símbolos, imagens e recordações de
fundação
Em seu conjunto
Constituem a identidade de um povo
Orienta no tempo e no espaço
6. Wagner Pacifi e Schwartz (1991)
27. Função política6
Repressão: memória silencia as
vozes dos que tratam de
interpretar o passado de
forma contraditória
Grupos dominados: versão da MC criada pelos
dominantes é assumida sem questionamentos
(mulheres, grupos minoritários, nações sem
estado)
6. Wagner Pacifi e Schwartz (1991)
28. Função cultural6
Atividade de dar significado
Recordações são um tipo de
refúgio, aos quais se pode
acudir para buscar calor e
inspiração (Smith, 1985)
Relação entre Tecnologias de Comunicação e
Recordação: humanos recordam diferente
Mudanças: da cultura oral a escrita
De manuscritos a impressos, para a cultura
dos meios
6. Wagner Pacifi e Schwartz (1991)
29. Função cultural6
Tecnologias de Comunicação
e Recordação:
humanos recordam diferente
Mudança das sociedades impactam
Da cultura oral a escrita
De manuscritos a impressos, para a cultura
dos meios
Cultura escrita progressiva
externalização da memória (Jedlowsky, 2001)
6. Wagner Pacifi e Schwartz (1991)
30. Função cultural6
XX Wagner Pacifi e Schwartz (1991)
DESENVOLVIMENTO CULTURAL DA MEMÓRIA
Povos sem escrita. Memória étnica. Práticas de memória: destrezas
desenvolvidas. Sociedades livres, criativas e vitais
Pré-história / Antiguidade. Oralidade para escrita, oral não suplantadada
pela escrita. Práticas de memória: comemoração, coleções documentais.
Cidades emergentes
Idade Média. “Cristianização” da memória. DMC dividida entre litúrgica e
Cotidiana. Pouca cronologia. Recordação dos mortos, Santos mortos
Entre a Ilustração e a Atualidade. Romantismo do Século 19. Revolução
gradual pela imprensa escrita, necessita de uma classe média.
Comemorações, moedas, medalhas, selos, estátuas. Arquivos, livrarias,
museus: moldar identidades compartilhadas dos cidadãos
Século 20. Meios eletrônicos de gravação e transmissão. Muda maneira de
recordar e novas habilidades de conceituar memória. Não apenas
ordenamos, imagens são modelos e metáforas para pensar sobre elas
6. Le Goff (1992)
31. MC - Finalizando
Rápidas mudanças sociais do último século:
grandes alterações no trabalho de memória
Crescimento da consciência histórica linear:
solução aos problemas existenciais de
transformações rápidas. Passado continua
sendo a ferramenta analítica mais útil para
mudança constante7
Há autores que propõem: amnésia social como
produto da modernidade
7. Hobswan (1972)
32. MC (MS) e RS: objeto com similaridades
Atualização dos estudos sobre MC a partir dos
anos 1990, faz com que a transformação a
que tem se sujeitado por suas características
de
dinamismo, complexidade, de inserção em
dinâmicas (inter) grupais
a converta em um objeto de estudo com
características similares às RS
33. MC (MS) e RS: objeto com similaridades
Atualização estudos MC trata desses sistemas
de crenças, ideias e práticas em que o tempo
desempenha dupla função:8
1. estabelece uma ordem permite aos
indivíduos orientarem a si mesmo e controlar
o mundo social em que vivem
2. facilita a comunicação entre os membros
de uma comunidade lhes provê um
código para nomear e classificar os aspectos
de seu mundo e de sua história individual e
grupal
8. Moscovici (1973, 1984, 1988)
34. MC (MS) e RS: novos aportes mútuos
“Pensamento constituinte e pensamento
constituído”9
RS de conteúdos de MS
Identidades nacionais, eventos públicos,
esquecimentos ou repressões de MC
RS e MC
O papel da linearidade do tempo como
categoria organizadora do pensamento
9. Jodelet (1984)
35. MC (MS): novos insights para RS
em seus três campos básicos10
1. Constituição e funcionamento do
conhecimento popularizado
Popularização científica, tecnológica,
econômica
2. Objetos culturalmente construídos ao longo
do tempo
Saúde mental, papéis sociais, corpo humano,
infância
3. Condições e eventos sociais e políticos
Estrutura social e desigualdade, desemprego,
anomia
10. Wagner (1994)
36. MC (MS) e RS: relações
Poderia efetivar contribuições
1. Estudos e processos de representações
polêmicas e antecipadas - objeto de desejo
de Mead (1932) 11
2. Estudo de representações hegemônicas
afrontando o tempo como RS
Para fazer frente a “série de representações
sociais relativas ao passado que cada grupo
produz, institucionaliza, guarda e transmite
através da interação de seus membros.” 12
11. Moscovici (1988)
12. Jedlowsky (2001)