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Maria Inês Möllmann 1
Seminário sobre Valencia
Representações sociais e memória social:
vicissitudes de um objeto em busca de uma teoria
Disciplina Representações Sociais,
Sociabilidade e Comunicação
PPGCOM/URFRGS
Prof. Valdir José Morigi
2015/2
Aluna: Maria Inês Möllmann
2
Um dos capítulos
Memória, Imaginário e Repre-
sentações Sociais
Celso Pereira de Sá. (org.)
Museu da República. Rio de
Janeiro: 2005
Valencia
Universidade del Pais Vasco
Dpto. de Psicologia Social y Metodologia
de las Ciências del Comportamiento
San Sebastian; España
pspvagj@ss.ehu.es
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vicissitudes2 de um objeto em busca de uma
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conhecedor (Eu) e pelo Outro (a outra pessoa,
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Moskovici (1984) leva em conta as dimensões
construcionistas, dinâmica, social e
funcional do estudo dos fenômenos sociais
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da comunidade] renova o sentimento
de si mesma e sua unidade 3 resistir à
mudança das concepções de si mesma 4
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4. Hutton, 1988)
Ação mais típica da MC: esquecimento
- não é um déficit, mas algo válido; uma
memória é substituída por outra mais
estratégica e prática, tão básica quanto a
própria recordação5
Diferente da memória individual [duração se
assimila com uma melhor memória]
5. Davis & Starn, 1989
Não necessariamente
Pode ter essas características
Mas não depende delas
Informações estranhas do passado se juntam
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MC da cotidianidade apropriada
pelas elites, mídia ou profissionais e agentes
da cultura
Levam a um domínio da MC
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espaço e tempo
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Memória e tempo
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MC tradicionalmente tinha base na dissociação entre recordar e a sequencia
linear do tempo
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Tempo é construção social, objetivo de identificar o antigo e o novo, variam
de acordo com o contexto e a história
Relação comunidade-tempo: ajuda a compreender a si mesmo. Grupo pode
perder sua referência comum – passado compartilhado - em relação aos
eventos da vida atual ou real
MECANISMOS 1) Nominação retrospectiva: nomear eventos, temas e lugares
antigos de acordo com os da posterioridade
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de um evento (Semana Santa Cristã)
PRESENTISMO versões 1) instrumentalista: manipulação do passado por
propósitos do presente
2) Versão de significado: passado é inevitável ao interpretar o mundo
Memória e espaço
Junto com o TEMPO, é onde a preservação de Recordações descansa em
sua ancoragem e objetivação (Wachtel, 1986)
Ancoragem: monumentos, artefatos, textos. Meios de memória
(Halbwachs, 1941/1992). Lugares de memória (Nora, 1989)
Material. Existe no mundo, mais que na cabeça das pessoas, em artefatos
que marcam sua existência: diários, retrospectivas de televisão, museus
Há que considerá-los tais formas culturais para uma análise de memória
Ilusória. Não existe só o espaço objetivo, onde a Recordação persiste,
também se dá através da ilusão do espaço.
Céu se anexava à Palestina na Idade Média.
Memória judaica persistiu sem ocupar um espaço
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GLOBAL: Auschwitz, Chernobil, Hiroschima
LOCAL: Ressurgimento interesse na família, grupo étnico
Memória e espaço
MEMÓRIA REDEFINE O ESPAÇO DOS GRUPOS E DAS COMUNIDADES
Nenhuma memória particular contém
tudo o que conhecemos sobre um
determinado evento, personalidade ou
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MC: conjunto das memórias parciais
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Parcialidade da memória e sua relação
com os grupos tem repercussões sobre o
passado pertenças grupais
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festa, descanso - trabalhadores
cerveja - alemães ouvir os oradores - autóctones
Parcialidade da memória e suas
repercussões
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(para outros)
Parcialidade da memória e suas
repercussões
Significados particular (para uns)
e universal (para outros)
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ativa das MC (elites)
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Parcialidade da memória e suas
repercussões (problema da
marginalidade na memória e
sua recuperação assume relevância)
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Entre a Ilustração e a Atualidade. Romantismo do Século 19. Revolução
gradual pela imprensa escrita, necessita de uma classe média.
Comemorações, moedas, medalhas, selos, estátuas. Arquivos, livrarias,
museus: moldar identidades compartilhadas dos cidadãos
Século 20. Meios eletrônicos de gravação e transmissão. Muda maneira de
recordar e novas habilidades de conceituar memória. Não apenas
ordenamos, imagens são modelos e metáforas para pensar sobre elas
6. Le Goff (1992)
MC - Finalizando
Rápidas mudanças sociais do último século:
grandes alterações no trabalho de memória
Crescimento da consciência histórica linear:
solução aos problemas existenciais de
transformações rápidas. Passado continua
sendo a ferramenta analítica mais útil para
mudança constante7
Há autores que propõem: amnésia social como
produto da modernidade
7. Hobswan (1972)
MC (MS) e RS: objeto com similaridades
Atualização dos estudos sobre MC a partir dos
anos 1990, faz com que a transformação a
que tem se sujeitado por suas características
de
dinamismo, complexidade, de inserção em
dinâmicas (inter) grupais
a converta em um objeto de estudo com
características similares às RS
MC (MS) e RS: objeto com similaridades
Atualização estudos MC trata desses sistemas
de crenças, ideias e práticas em que o tempo
desempenha dupla função:8
1. estabelece uma ordem permite aos
indivíduos orientarem a si mesmo e controlar
o mundo social em que vivem
2. facilita a comunicação entre os membros
de uma comunidade lhes provê um
código para nomear e classificar os aspectos
de seu mundo e de sua história individual e
grupal
8. Moscovici (1973, 1984, 1988)
MC (MS) e RS: novos aportes mútuos
“Pensamento constituinte e pensamento
constituído”9
RS de conteúdos de MS
Identidades nacionais, eventos públicos,
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RS e MC
O papel da linearidade do tempo como
categoria organizadora do pensamento
9. Jodelet (1984)
MC (MS): novos insights para RS
em seus três campos básicos10
1. Constituição e funcionamento do
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sociais relativas ao passado que cada grupo
produz, institucionaliza, guarda e transmite
através da interação de seus membros.” 12
11. Moscovici (1988)
12. Jedlowsky (2001)
Gracias!
Maria Inês Möllmann
Relações-públicas, jornalista, especialista em
marketing
Professora universitária
(51) 9971-6132
(51) 3268-5252 (residência)
mariainesmollmann@gmail.com

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Seminário sobre José Francisco Valencia: Representações sociais e memória social

  • 1. Maria Inês Möllmann 1 Seminário sobre Valencia Representações sociais e memória social: vicissitudes de um objeto em busca de uma teoria Disciplina Representações Sociais, Sociabilidade e Comunicação PPGCOM/URFRGS Prof. Valdir José Morigi 2015/2 Aluna: Maria Inês Möllmann
  • 2. 2 Um dos capítulos Memória, Imaginário e Repre- sentações Sociais Celso Pereira de Sá. (org.) Museu da República. Rio de Janeiro: 2005
  • 3. Valencia Universidade del Pais Vasco Dpto. de Psicologia Social y Metodologia de las Ciências del Comportamiento San Sebastian; España pspvagj@ss.ehu.es
  • 4. Introdução O estudo da Memória Coletiva (MC) se refere ao tempo como categoria organizadora do conhecimento. Como encarar o estudo do tempo como categoria organizadora do conhecimento, se não for com uma metateoria1 dinâmica? Representações sociais e memória social: vicissitudes2 de um objeto em busca de uma teoria 1. Área do conhecimento que teoriza sobre a própria teoria de uma ciência. http://www.dicionarioinformal.com.br/metateoria/ A metateoria abarca as teorias e as confere legitimidade. Se não seguirmos uma metateoria, as teorias ficam desacreditadas. http://brunolaze.blogspot.com.br/2013/01/o-que-e-metateoria.html 2. Alteração; sequência de mudanças ou transformações.  http://www.dicio.com.br/vicissitude/
  • 5. Objetivo do texto Confrontar algumas linhas de semelhança Teoria das Representações Sociais (TRS) e nos estudos da Memória Coletiva (MC). Por meio de uma dupla estratégia
  • 6. Dupla estratégia 1. Alguns pontos que se concretizaram na visão atual MC e algumas das linhas basilares RS 2. Revisão da dimensão construtivista dos atuais estudos em MC, por meio de quatro características comuns com RS: processual, complexa, insertada em dinâmicas intergrupais e funcional
  • 7. Estudos MC e RS Visão atual MC Ato de memória Instrumento preciso de recuperação Atividade construtiva Algo dado no passado Processo Bases RS Enfoque dinâmico Fenômenos fazendo-se
  • 8. Estudos MC e RS Memória Coletiva Ato de memória Freud Ebbianghaus 1856/1939 1850/1909 Instrumento preciso de recuperação Bergson Anos 1930 Atividade construtiva Bartlett Halbwachs Vigotsky 1941/1992 1896/1934 Algo dado no passado - passivo Processo – conceito de categoria social - ativo Schwartz 1990 Representações Sociais Enfoque dinâmico Lewin 1931 Fenômenos fazendo-se Moskovici 1984
  • 9. MC e TRS – Similares inquietudes Conhecimento social é co-construído pelo conhecedor (Eu) e pelo Outro (a outra pessoa, o outro grupo, a outra sociedade, a outra cultura) - Modelo triádico Ego-Alter-Objeto (ou símbolo,representação) Essência da teoria de conhecimento social de Moskovici (1984) leva em conta as dimensões construcionistas, dinâmica, social e funcional do estudo dos fenômenos sociais (Valencia, 2004)
  • 11. Ação em processo Transformamos as recordações O que inter-relaciona Recordar [relação com algum evento, tema ou entidade do passado] e Comemorar [reproduz o passado com fins atuais fazendo consciente a narrativa original da comunidade] renova o sentimento de si mesma e sua unidade 3 resistir à mudança das concepções de si mesma 4 3. Durkheim (1965) 4. Hutton, 1988)
  • 12. Ação mais típica da MC: esquecimento - não é um déficit, mas algo válido; uma memória é substituída por outra mais estratégica e prática, tão básica quanto a própria recordação5 Diferente da memória individual [duração se assimila com uma melhor memória] 5. Davis & Starn, 1989
  • 13. Não necessariamente Pode ter essas características Mas não depende delas Informações estranhas do passado se juntam ao trabalho de maneira imprevisível
  • 14. MC da cotidianidade apropriada pelas elites, mídia ou profissionais e agentes da cultura Levam a um domínio da MC
  • 15. Podem conter mudanças paradoxais Dependem de uma relação previsível de espaço e tempo Precisão esperada da memória se amolda proximidade física dos observadores, em tempo e espaço, ao evento
  • 16. Memória e tempo Estudo do passar do tempo é recente MC tradicionalmente tinha base na dissociação entre recordar e a sequencia linear do tempo Atualmente, é tão central que pode ser sua base Tempo é construção social, objetivo de identificar o antigo e o novo, variam de acordo com o contexto e a história Relação comunidade-tempo: ajuda a compreender a si mesmo. Grupo pode perder sua referência comum – passado compartilhado - em relação aos eventos da vida atual ou real MECANISMOS 1) Nominação retrospectiva: nomear eventos, temas e lugares antigos de acordo com os da posterioridade 2) Colapso de comemoração: festas ou datas comemorativas recordando mais de um evento (Semana Santa Cristã) PRESENTISMO versões 1) instrumentalista: manipulação do passado por propósitos do presente 2) Versão de significado: passado é inevitável ao interpretar o mundo
  • 17. Memória e espaço Junto com o TEMPO, é onde a preservação de Recordações descansa em sua ancoragem e objetivação (Wachtel, 1986) Ancoragem: monumentos, artefatos, textos. Meios de memória (Halbwachs, 1941/1992). Lugares de memória (Nora, 1989) Material. Existe no mundo, mais que na cabeça das pessoas, em artefatos que marcam sua existência: diários, retrospectivas de televisão, museus Há que considerá-los tais formas culturais para uma análise de memória Ilusória. Não existe só o espaço objetivo, onde a Recordação persiste, também se dá através da ilusão do espaço. Céu se anexava à Palestina na Idade Média. Memória judaica persistiu sem ocupar um espaço Espaço da Recordação se converte em mais global e mais local. GLOBAL: Auschwitz, Chernobil, Hiroschima LOCAL: Ressurgimento interesse na família, grupo étnico
  • 18. Memória e espaço MEMÓRIA REDEFINE O ESPAÇO DOS GRUPOS E DAS COMUNIDADES
  • 19. Nenhuma memória particular contém tudo o que conhecemos sobre um determinado evento, personalidade ou assunto MC: conjunto das memórias parciais articuladas em um mosaico
  • 20. Parcialidade da memória e sua relação com os grupos tem repercussões sobre o passado pertenças grupais 4 de julho, em 1800, significa festa, descanso - trabalhadores cerveja - alemães ouvir os oradores - autóctones
  • 21. Parcialidade da memória e suas repercussões Pertenças grupais Continuum de recordações não dá conta Complementação com outras memórias As do passado coexistem com as do presente Se articulam com as de outros grupos (adquirem maior relevância) Significados particular (para uns) e universal (para outros)
  • 22. Parcialidade da memória e suas repercussões Significados particular (para uns) e universal (para outros) Há sujeitos que participam da constituição ativa das MC (elites) Atividades para transmiti-la (técnicos) Consomem-na (cidadãos)
  • 23. Parcialidade da memória e suas repercussões (problema da marginalidade na memória e sua recuperação assume relevância) Memórias nacionais foram inventadas Construída visão específica da nacionalidade Fruto da aristocracia, monarquia, igreja, inteligência e classes altas
  • 24. Para que? Trabalho em MC é sempre um meio para algo mais ([do que se faz] Do ato de coleta de informações pela análise de como ajuda a nos relacionarmos através do tempo e do espaço Funções social, política e cultural da recordação6 6. Wagner Pacifi e Schwartz (1991)
  • 25. Função social6 Como grupos sociais constituem e reconstroem Memória Moldar a pertença grupal e a exclusão, a ordem social e a comunidade Recordação: o que pertence/não pertence Enfoque presentista: facilita equívocos históricos, como revisionismo (Holocausto e Guerra Civil Espanhola) 6. Wagner Pacifi e Schwartz (1991)
  • 26. Função política6 Níveis amplos e cotidianos Identidade política: reconstrução do passado de maneira que se amolde ao presente Mitos, símbolos, imagens e recordações de fundação Em seu conjunto Constituem a identidade de um povo Orienta no tempo e no espaço 6. Wagner Pacifi e Schwartz (1991)
  • 27. Função política6 Repressão: memória silencia as vozes dos que tratam de interpretar o passado de forma contraditória Grupos dominados: versão da MC criada pelos dominantes é assumida sem questionamentos (mulheres, grupos minoritários, nações sem estado) 6. Wagner Pacifi e Schwartz (1991)
  • 28. Função cultural6 Atividade de dar significado Recordações são um tipo de refúgio, aos quais se pode acudir para buscar calor e inspiração (Smith, 1985) Relação entre Tecnologias de Comunicação e Recordação: humanos recordam diferente Mudanças: da cultura oral a escrita De manuscritos a impressos, para a cultura dos meios 6. Wagner Pacifi e Schwartz (1991)
  • 29. Função cultural6 Tecnologias de Comunicação e Recordação: humanos recordam diferente Mudança das sociedades impactam Da cultura oral a escrita De manuscritos a impressos, para a cultura dos meios Cultura escrita progressiva externalização da memória (Jedlowsky, 2001) 6. Wagner Pacifi e Schwartz (1991)
  • 30. Função cultural6 XX Wagner Pacifi e Schwartz (1991) DESENVOLVIMENTO CULTURAL DA MEMÓRIA Povos sem escrita. Memória étnica. Práticas de memória: destrezas desenvolvidas. Sociedades livres, criativas e vitais Pré-história / Antiguidade. Oralidade para escrita, oral não suplantadada pela escrita. Práticas de memória: comemoração, coleções documentais. Cidades emergentes Idade Média. “Cristianização” da memória. DMC dividida entre litúrgica e Cotidiana. Pouca cronologia. Recordação dos mortos, Santos mortos Entre a Ilustração e a Atualidade. Romantismo do Século 19. Revolução gradual pela imprensa escrita, necessita de uma classe média. Comemorações, moedas, medalhas, selos, estátuas. Arquivos, livrarias, museus: moldar identidades compartilhadas dos cidadãos Século 20. Meios eletrônicos de gravação e transmissão. Muda maneira de recordar e novas habilidades de conceituar memória. Não apenas ordenamos, imagens são modelos e metáforas para pensar sobre elas 6. Le Goff (1992)
  • 31. MC - Finalizando Rápidas mudanças sociais do último século: grandes alterações no trabalho de memória Crescimento da consciência histórica linear: solução aos problemas existenciais de transformações rápidas. Passado continua sendo a ferramenta analítica mais útil para mudança constante7 Há autores que propõem: amnésia social como produto da modernidade 7. Hobswan (1972)
  • 32. MC (MS) e RS: objeto com similaridades Atualização dos estudos sobre MC a partir dos anos 1990, faz com que a transformação a que tem se sujeitado por suas características de dinamismo, complexidade, de inserção em dinâmicas (inter) grupais a converta em um objeto de estudo com características similares às RS
  • 33. MC (MS) e RS: objeto com similaridades Atualização estudos MC trata desses sistemas de crenças, ideias e práticas em que o tempo desempenha dupla função:8 1. estabelece uma ordem permite aos indivíduos orientarem a si mesmo e controlar o mundo social em que vivem 2. facilita a comunicação entre os membros de uma comunidade lhes provê um código para nomear e classificar os aspectos de seu mundo e de sua história individual e grupal 8. Moscovici (1973, 1984, 1988)
  • 34. MC (MS) e RS: novos aportes mútuos “Pensamento constituinte e pensamento constituído”9 RS de conteúdos de MS Identidades nacionais, eventos públicos, esquecimentos ou repressões de MC RS e MC O papel da linearidade do tempo como categoria organizadora do pensamento 9. Jodelet (1984)
  • 35. MC (MS): novos insights para RS em seus três campos básicos10 1. Constituição e funcionamento do conhecimento popularizado Popularização científica, tecnológica, econômica 2. Objetos culturalmente construídos ao longo do tempo Saúde mental, papéis sociais, corpo humano, infância 3. Condições e eventos sociais e políticos Estrutura social e desigualdade, desemprego, anomia 10. Wagner (1994)
  • 36. MC (MS) e RS: relações Poderia efetivar contribuições 1. Estudos e processos de representações polêmicas e antecipadas - objeto de desejo de Mead (1932) 11 2. Estudo de representações hegemônicas afrontando o tempo como RS Para fazer frente a “série de representações sociais relativas ao passado que cada grupo produz, institucionaliza, guarda e transmite através da interação de seus membros.” 12 11. Moscovici (1988) 12. Jedlowsky (2001)
  • 37. Gracias! Maria Inês Möllmann Relações-públicas, jornalista, especialista em marketing Professora universitária (51) 9971-6132 (51) 3268-5252 (residência) mariainesmollmann@gmail.com