1. O documento analisa a conexão entre a disciplina "Informação, Memória e Documento" com "História do Livro e das Bibliotecas".
2. Ambas as disciplinas estão ligadas pela importância de documentar e preservar informações e memórias para gerações futuras.
3. Livros e documentos preservam a memória coletiva e identidade dos povos, sendo essenciais para as bibliotecas e a documentação.
A EMEF Vila Monte Cristo, através do Grupo de Trabalho Memória e Patrimônio, criou um espaço virtual permanente para preservar a memória da EMEF Vila Monte Cristo através de imagens, vídeos e documentos desde sua fundação até hoje. Virtual
A EMEF Vila Monte Cristo, através do Grupo de Trabalho Memória e Patrimônio, criou um espaço virtual permanente para preservar a memória da EMEF Vila Monte Cristo através de imagens, vídeos e documentos desde sua fundação até hoje. Virtual
A comunicação organizacional e memória institucionalMargareth Michel
O trabalho analisa os enfoques sobre a memória organizacional e como esse trabalho é articulado: questões estratégicas de resgate e construção de memória; a emergência do
“mercado de memórias”, a relação entre a cultura e a memória organizacional, os instrumentos utilizados. São desenvolvidas reflexões teóricas nas áreas estudadas aliadas ao estudo de caso de vários centros de memória que foram criados no Brasil, dos mais antigos aos mais recentes,
por exemplo, o Núcleo de Memória Odebrecht (1999) o Centro de Memória Bunge (1994) o Memória Globo (1999), o Memória Votorantim (2002), o Projeto Memória Bosch (2003) e o Centro de Memória Natura (1992).
A comunicação organizacional e memória institucionalMargareth Michel
O trabalho analisa os enfoques sobre a memória organizacional e como esse trabalho
é articulado: questões estratégicas de resgate e construção de memória; a emergência do
“mercado de memórias”, a relação entre a cultura e a memória organizacional, os instrumentos
utilizados. São desenvolvidas reflexões teóricas nas áreas estudadas aliadas ao estudo de caso
de vários centros de memória que foram criados no Brasil, dos mais antigos aos mais recentes,
por exemplo, o Núcleo de Memória Odebrecht (1999) o Centro de Memória Bunge (1994) o
Memória Globo (1999), o Memória Votorantim (2002), o Projeto Memória Bosch (2003) e o
Centro de Memória Natura (1992).
A comunicação organizacional e memória institucionalMargareth Michel
O trabalho analisa os enfoques sobre a memória organizacional e como esse trabalho é articulado: questões estratégicas de resgate e construção de memória; a emergência do
“mercado de memórias”, a relação entre a cultura e a memória organizacional, os instrumentos utilizados. São desenvolvidas reflexões teóricas nas áreas estudadas aliadas ao estudo de caso de vários centros de memória que foram criados no Brasil, dos mais antigos aos mais recentes,
por exemplo, o Núcleo de Memória Odebrecht (1999) o Centro de Memória Bunge (1994) o Memória Globo (1999), o Memória Votorantim (2002), o Projeto Memória Bosch (2003) e o Centro de Memória Natura (1992).
A comunicação organizacional e memória institucionalMargareth Michel
O trabalho analisa os enfoques sobre a memória organizacional e como esse trabalho
é articulado: questões estratégicas de resgate e construção de memória; a emergência do
“mercado de memórias”, a relação entre a cultura e a memória organizacional, os instrumentos
utilizados. São desenvolvidas reflexões teóricas nas áreas estudadas aliadas ao estudo de caso
de vários centros de memória que foram criados no Brasil, dos mais antigos aos mais recentes,
por exemplo, o Núcleo de Memória Odebrecht (1999) o Centro de Memória Bunge (1994) o
Memória Globo (1999), o Memória Votorantim (2002), o Projeto Memória Bosch (2003) e o
Centro de Memória Natura (1992).
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UNIRIO)
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – CCH
ESCOLA DE BIBLIOTECONOMIA – EB
DOUGLAS VAZ DE BARROS MOREIRA
TRABALHO DE INFORMAÇÃO, MEMÓRIA E DOCUMENTO
Rio de Janeiro
2018
2. DOUGLAS VAZ DE BARROS MOREIRA
TRABALHO DE INFORMAÇÃO, MEMÓRIA E DOCUMENTO
Trabalho apresentado às Professoras Geni
Chaves e Cláudia Guerra como requisito para
obtenção de nota da disciplina Informação,
Memória e Documento do curso de
Bacharelado em Biblioteconomia da
Universidade Federal do Estado do Rio de
Janeiro.
Rio de Janeiro
2018
4. 2
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo analisar a conexão existente entre a disciplina
“Informação, Memória e Documento” com outra da Biblioteconomia. Para tal, foi escolhida
“História do Livro e das Bibliotecas”, ministrada pela professora Ana Virginia Pinheiro. A
escolha deveu-se ao fato de estas disciplinas estarem intimamente ligadas, não tanto pelo seu
conteúdo, mas sim pela sua finalidade: de alertar sobre a importância de se documentar e
preservar o que é “nosso”, seja levando-se em conta o sentido mais amplo da questão (de
humanidade; civilização) ao mais particular (do indivíduo; o “eu”).
Uma das abordagens da “História do Livro” diz que a “consulta do documento, como
fonte informativa para a história da cultura, das mentalidades, da tecnologia, da economia e,
por conseguinte, de todos os efeitos destas na História do Livro” (MÁRQUEZ, 2001 apud
PINHEIRO, 2017) nos passa justamente a noção do que foi visto em sala na disciplina
Informação, Memória e Documento: o uso do documento para passar uma informação, contar
uma passagem da história, trazer à tona uma memória e etc, junto com a preservação desse
patrimônio, que pode interessar a uma pessoa ou a uma nação.
2 DESENVOLVIMENTO
Na Biblioteconomia, o conceito de memória está intimamente ligado à preservação e
manutenção de obras que possam ser consultadas pelas gerações vindouras. Para tal, faz-se
necessária a intervenção dos bibliotecários na catalogação e curadoria de vastas bibliografias,
com o compromisso social de salvaguardar estes itens e deixa-los em condições de uso para
todo e qualquer usuário que venha a solicita-los no futuro. Os livros, nesse contexto, são o
ponto de partida para o trabalho do bibliotecário e a razão de ser do seu trabalho.
Paul Otlet traz a seguinte definição para livro:
Fica entendido que este termo genérico abrange os manuscritos e impressos de toda
espécie que, em números que alcançam vários milhões, foram compostos ou
publicados na forma de volumes, periódicos e publicações de arte, constituindo em
seu conjunto a memória materializada da humanidade, na qual, dia a dia, foram
registrados os fatos, as ideias, as ações, os sentimentos e os sonhos, quaisquer que
sejam, que tenham impressionado o espírito humano. (2018, p.59)
Pode-se dizer que “memória” e “livro” estão intimamente ligados ao papel central e
social da Biblioteconomia e, nesse contexto, a Fundação Biblioteca Nacional desempenha
papel primordial na preservação da História, Memória e Patrimônio no Brasil. No site da FBN
5. 3
(2018), dentre as suas competências, a de nº 1 está assim redigida: “Captar, preservar e
difundir os registros da memória bibliográfica e documental nacional” (grifo nosso). Logo,
percebe-se que o papel da FBN vai muito além do livro: trata de “documento”, um conceito
muito mais abrangente. Segundo Suzanne Briet (2016, p.1), “um documento é uma prova em
apoio a um fato”, ou seja: a fotografia, o desenho ou algo que possa conter ou se transformar
em informação e que tenha substancial relevância pode, sim, ser alvo da respectiva
competência da FBN. Mas, enfim: quem define essa “substancial relevância”?
É aí que entra Informação, Memória e Documento: disciplina que se encarrega de
tecer conceitos e mostrar visões e noções sobre tempo e memória que são basilares para a
Biblioteconomia e a Documentação. Sem esta noção de tempo (e temporalidade) e de
conservação da memória (individual e coletiva), a catalogação, a organização do
conhecimento e a preservação e manutenção desta memória se tornariam missões das mais
complicadas. Portanto, pode-se dizer que a contribuição de Paul Ricoeur (aporia do tempo) foi
substancial, pois ajudou a dar sequência e sentido ao “tempo”, conciliando o “tempo cósmico”
com o “tempo do indivíduo”. Compreender uma época, mesmo não tendo vivido nela, é um
grande avanço nesse sentido.
Mas para que preservar?
A Memória é preservada para o homem, para as civilizações e para a humanidade.
Preservam-se memórias boas e, sim, memórias nada boas, muitas vezes para que, no futuro,
este caminho seja evitado. A Alemanha é um exemplo de nação que ainda mantém de pé
“monumentos” que remontam ao sombrio tempo em que o nazismo imperava no país:
Auschwitz lá está para quem quiser ver. A isto, soma-se o indivíduo, com as suas experiências
pessoais, que contribuem para a construção dessa memória coletiva que, no fim das contas,
criam a identidade de um povo e de uma nação. Para Halbwachs (1968, p.98) “[...] a memória
se enriquece com as contribuições de fora que, depois de tomarem raízes e depois de terem
encontrado seu lugar, não se distinguem mais de outras lembranças”.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Biblioteca, os livros, os documentos e, por conseguinte, a Memória, possuem uma
função atemporal, mas diretamente ligada ao(s) indivíduo(s) e à sociedade em que está
inserida. Nesse contexto, as disciplinas “História do livro e das bibliotecas” e “Informação,
Memória e Documento” se complementam e indicam diretrizes a serem seguidas pelas
instituições responsáveis pela preservação da Memória e Patrimônio. Percebe-se, atualmente,
6. 4
um revisionismo perigoso, que pode fazer desmoronar “monumentos”, ditaduras, a Memória;
que pode querer nos dizer o que tem “substancial relevância”. O tempo não para, as
sociedades se modificam e até mesmo o passado pode se modificar, tendo em vista que vemos
o passado que nos faz sentido hoje (modismo). Por isso, nunca devemos perder de vista o que
Paul Ricoeur nos ensina: passado presente, futuro presente, presença.
Biblioteconomia presente.
7. 5
REFERÊNCIAS
VIEIRA, B. V.G; ALVES, A.P.M. (Org). Acervos especiais: memórias e diálogos. São Paulo:
Cultura Acadêmica, 2015. p.33-44. Disponível em:
<https://www.fclar.unesp.br/Home/Instituicao/Administracao/DivisaoTecnicaAcademica/Apo
ioaoEnsino/LaboratorioEditorial/colecao-memoria-da-fcl-n9.pdf>. Acesso em: 03/12/2018.
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Disponível em: < https://www.bn.gov.br/sobre-
bn/competencias-atividades>. Acesso em: 03/12/2018.
OTLET, Paul. Tratado de Documentação. Organização: Antonio Agenor Briquet de Lemos.
Brasília: Briquet de Lemos, 2018.
BRIET, Suzanne. O que é a documentação? Tradução: Maria de Nazareth Rocha Furtado.
Brasília: Briquet de Lemos, 2018.
Material didático disponível nos slides 2, 3 e 4 da disciplina “Informação, Memória e
Documento”.