O Sangramento Vaginal Anormal é um sintoma muito frequente. A queixa de sangramento vaginal anormal pode ser o sinal de uma alteração no trato genital (vulva, vagina, útero) ou de órgãos vizinhos (reto, uretra, bexiga). O diagnóstico só poderá ser estabelecido após avaliação de cada caso. Examinar sempre é a regra número 1 no atendimento destas pacientes.
Material de 02 de julho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute a infecção do trato urinário durante a gestação, abordando três tipos: (1) bacteriúria assintomática, (2) infecção do trato urinário baixo (cistite) e (3) infecção do trato urinário alto (pielonefrite). Ele fornece diretrizes sobre o diagnóstico, tratamento e manejo de cada tipo de infecção para melhorar os resultados maternos e fetais.
O documento discute o exame citopatológico do colo uterino, incluindo a coleta de amostras e indicações para o exame. Ele fornece instruções detalhadas sobre como realizar corretamente a coleta de amostras do colo uterino usando uma espátula e escova endocervical para detectar lesões precursoras do câncer de colo de útero.
Anticoncepção hormonal (métodos contraceptivos hormonais)Patricia de Rossi
Apresentação sobre métodos contraceptivos hormonais -
(exceto DIU-LNG) preparada inicialmente para médicos residentes de Ginecologia e Obstetrícia, mas adequada para alunos de graduação em Medicina, médicos de outras especialidades e demais profissionais de saúde
Presentation in Portuguese about all hormonal contraceptives available in Brazil
O documento discute o exame de Papanicolaou, que é o método mais difundido para rastreamento de células cancerosas no colo do útero. O exame detecta doenças pré-cancerosas e é o único exame preventivo para câncer de colo do útero. Embora detecte várias alterações ginecológicas, sua maior relevância é na prevenção deste tipo de câncer.
O documento discute as principais características das síndromes hipertensivas na gestação, com foco na pré-eclâmpsia. Apresenta a classificação, epidemiologia, fatores de risco, etiopatogenia, critérios diagnósticos e de gravidade, exames complementares, e manejo clínico da pré-eclâmpsia.
O exame clínico das mamas faz parte do exame da mulher e deve ser realizado de rotina. Várias técnicas de exame físico são descritas na literatura médica, mas todas incluem os componentes: inspeção das mamas, palpação das mamas e linfonodos.
Material de 02 de outubro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
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O documento discute as melhores práticas no cuidado ao recém-nascido no momento do parto e nascimento, enfatizando a importância do contato pele a pele imediato, do clampeamento oportuno do cordão umbilical e da amamentação na primeira hora de vida para a saúde do recém-nascido e da mãe.
Aula sobre construção e uso do partograma em Obstetrícia. Inclui exemplos de distócias, conforme a nomenclatura presente no Manual de Assistência ao Parto do Ministério da Saúde do Brasil
O documento discute a infecção do trato urinário durante a gestação, abordando três tipos: (1) bacteriúria assintomática, (2) infecção do trato urinário baixo (cistite) e (3) infecção do trato urinário alto (pielonefrite). Ele fornece diretrizes sobre o diagnóstico, tratamento e manejo de cada tipo de infecção para melhorar os resultados maternos e fetais.
O documento discute o exame citopatológico do colo uterino, incluindo a coleta de amostras e indicações para o exame. Ele fornece instruções detalhadas sobre como realizar corretamente a coleta de amostras do colo uterino usando uma espátula e escova endocervical para detectar lesões precursoras do câncer de colo de útero.
Anticoncepção hormonal (métodos contraceptivos hormonais)Patricia de Rossi
Apresentação sobre métodos contraceptivos hormonais -
(exceto DIU-LNG) preparada inicialmente para médicos residentes de Ginecologia e Obstetrícia, mas adequada para alunos de graduação em Medicina, médicos de outras especialidades e demais profissionais de saúde
Presentation in Portuguese about all hormonal contraceptives available in Brazil
O documento discute o exame de Papanicolaou, que é o método mais difundido para rastreamento de células cancerosas no colo do útero. O exame detecta doenças pré-cancerosas e é o único exame preventivo para câncer de colo do útero. Embora detecte várias alterações ginecológicas, sua maior relevância é na prevenção deste tipo de câncer.
O documento discute as principais características das síndromes hipertensivas na gestação, com foco na pré-eclâmpsia. Apresenta a classificação, epidemiologia, fatores de risco, etiopatogenia, critérios diagnósticos e de gravidade, exames complementares, e manejo clínico da pré-eclâmpsia.
O exame clínico das mamas faz parte do exame da mulher e deve ser realizado de rotina. Várias técnicas de exame físico são descritas na literatura médica, mas todas incluem os componentes: inspeção das mamas, palpação das mamas e linfonodos.
Material de 02 de outubro de 2019
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Eixo: Atenção às Mulheres
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute as melhores práticas no cuidado ao recém-nascido no momento do parto e nascimento, enfatizando a importância do contato pele a pele imediato, do clampeamento oportuno do cordão umbilical e da amamentação na primeira hora de vida para a saúde do recém-nascido e da mãe.
Aula sobre construção e uso do partograma em Obstetrícia. Inclui exemplos de distócias, conforme a nomenclatura presente no Manual de Assistência ao Parto do Ministério da Saúde do Brasil
Descolamento Prematuro da Placenta e Placenta Prévia - Saúde da MulherEnfº Ícaro Araújo
A gestação é um fenômeno fisiológico, mas algumas gestantes que, por sofrer algum tipo de agravo ou por possuírem características específicas são mais suscetíveis de apresentar uma evolução desfavorável, tanto para o feto como si mesma. São as chamadas de gestantes de risco, que representam, aproximadamente, 15% do total de mulheres grávidas (BRASIL, 2001 apud GOUVEIA; LOPES, 2004).
O documento discute a atenção integral à saúde da mulher no Brasil, com foco no planejamento familiar e métodos contraceptivos. Ele descreve a importância de promover os direitos da saúde feminina, reduzir a morbidade e mortalidade, e ampliar o acesso aos serviços de saúde da mulher. Além disso, explica vários métodos contraceptivos como pílula, DIU, laqueadura e vasectomia, enfatizando a educação, escolha voluntária e proteção contra DSTs.
O documento resume as principais etapas e objetivos do pré-natal, incluindo manter a saúde materna e fetal, oferecer orientações, realizar exames periódicos para monitorar a gestação e identificar possíveis complicações.
O documento discute aspectos atuais do tratamento do prolapso genital, definindo o termo, descrevendo a fisiopatologia, epidemiologia, fatores de risco, sintomas, métodos de tratamento conservador e cirúrgico, incluindo opções como enxertos e telas. O resumo fornece as principais informações sobre a definição, epidemiologia e opções de tratamento do prolapso genital.
O documento discute infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), incluindo sintomas, agentes causais, tratamentos e doença inflamatória pélvica (DIP). As ISTs podem causar úlceras, corrimentos, verrugas ou DIP e são transmitidas principalmente por contato sexual. A clamídia e a gonorréia são as principais causas de cervicite e DIP. O tratamento depende do agente causal, mas antibióticos são frequentemente usados.
O documento discute o diagnóstico e tratamento de sangramentos no primeiro trimestre da gravidez, incluindo aborto espontâneo, gravidez ectópica e mola hidatiforme. Realiza uma descrição detalhada dos exames necessários e possíveis causas dos sangramentos, além dos protocolos de tratamento para cada situação.
O documento descreve os procedimentos para realização de exame ginecológico, incluindo exame físico geral e especial, exame das mamas, da vulva, exame especular e toque vaginal e bimanual. Detalha aspectos a serem observados e técnicas para cada parte do exame físico e genital.
Lesões pré neoplasicas do colo uterino cancer de coloAuro Gonçalves
O documento resume as informações sobre um seminário sobre saúde da mulher, abordando:
1) Lesões precursoras do câncer de colo uterino, como infecção persistente por HPV;
2) Epidemiologia do câncer de colo uterino no Brasil e fatores de risco;
3) Manifestações clínicas, prevenção e rastreamento do câncer de colo uterino, incluindo a coleta de material para exame citopatológico.
O documento discute o câncer do colo do útero, incluindo estatísticas, sintomas, fatores de risco, prevenção através da vacinação contra HPV e exames preventivos regulares, e a importância do diagnóstico e tratamento precoces em caso de alterações.
O documento discute o papel do enfermeiro no pré-natal básico, incluindo os aspectos legais que respaldam suas atribuições, como solicitar exames e prescrever medicações de acordo com protocolos. Também descreve os procedimentos realizados nas consultas de pré-natal, como cálculo da data provável do parto, exames de ultrassom e apalpação obstétrica.
O documento descreve os mecanismos do parto, incluindo: 1) a insinuação da cabeça do feto no estreito superior da bacia, 2) a rotação interna da cabeça durante a descida, 3) o desprendimento cefálico sob a arcada púbica.
Este documento aborda o conceito e a abordagem sindrômica das DSTs, incluindo sintomas comuns, exames necessários e protocolos de tratamento para diferentes síndromes clínicas como úlcera genital, corrimento vaginal, dor pélvica e verrugas genitais.
O documento discute vários tipos de abortamento, incluindo as definições, sinais e sintomas, etiologias, fatores de risco e condutas. Aborda abortamento precoce, tardio, habitual, ameaça de abortamento, abortamento inevitável, completo, incompleto, infectado, retido e ovo anembrionado.
O documento discute o diagnóstico da gravidez, o acompanhamento pré-natal e as etapas do desenvolvimento gestacional. Ele fornece informações sobre os exames necessários para confirmar a gravidez, as consultas de pré-natal, os trimestres da gestação e as modificações maternas e fetais que ocorrem em cada etapa.
O documento discute o câncer de colo do útero, incluindo sua causa principal (HPV), sintomas, fatores de risco, métodos de detecção, estágios, tratamentos e formas de prevenção. O HPV é a principal causa, e a vacinação e exames regulares como o Papanicolaou são cruciais para a detecção precoce e prevenção. Tratamentos podem incluir cirurgia, quimio e radioterapia dependendo do estágio, e a detecção precoce aumenta significativamente as chances de cura.
O documento fornece informações sobre câncer de próstata, incluindo o que é a próstata e o câncer de próstata, sintomas, fatores de risco, detecção precoce, diagnóstico, tratamentos e efeitos colaterais.
O documento discute o sangramento uterino disfuncional, incluindo sua fisiopatologia, classificação e tratamentos. O sangramento pode ser ovulatório ou anovulatório e é corrigido principalmente com hormonioterapia ou, em casos de falha, pode requerer tratamento cirúrgico como histerectomia.
Seminário sobre hemorragia uterina disfuncional e neoplasias benignas de colo uterino apresentado durante o Internato de Ginecologia e Obstetrícia em 2009.
Descolamento Prematuro da Placenta e Placenta Prévia - Saúde da MulherEnfº Ícaro Araújo
A gestação é um fenômeno fisiológico, mas algumas gestantes que, por sofrer algum tipo de agravo ou por possuírem características específicas são mais suscetíveis de apresentar uma evolução desfavorável, tanto para o feto como si mesma. São as chamadas de gestantes de risco, que representam, aproximadamente, 15% do total de mulheres grávidas (BRASIL, 2001 apud GOUVEIA; LOPES, 2004).
O documento discute a atenção integral à saúde da mulher no Brasil, com foco no planejamento familiar e métodos contraceptivos. Ele descreve a importância de promover os direitos da saúde feminina, reduzir a morbidade e mortalidade, e ampliar o acesso aos serviços de saúde da mulher. Além disso, explica vários métodos contraceptivos como pílula, DIU, laqueadura e vasectomia, enfatizando a educação, escolha voluntária e proteção contra DSTs.
O documento resume as principais etapas e objetivos do pré-natal, incluindo manter a saúde materna e fetal, oferecer orientações, realizar exames periódicos para monitorar a gestação e identificar possíveis complicações.
O documento discute aspectos atuais do tratamento do prolapso genital, definindo o termo, descrevendo a fisiopatologia, epidemiologia, fatores de risco, sintomas, métodos de tratamento conservador e cirúrgico, incluindo opções como enxertos e telas. O resumo fornece as principais informações sobre a definição, epidemiologia e opções de tratamento do prolapso genital.
O documento discute infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), incluindo sintomas, agentes causais, tratamentos e doença inflamatória pélvica (DIP). As ISTs podem causar úlceras, corrimentos, verrugas ou DIP e são transmitidas principalmente por contato sexual. A clamídia e a gonorréia são as principais causas de cervicite e DIP. O tratamento depende do agente causal, mas antibióticos são frequentemente usados.
O documento discute o diagnóstico e tratamento de sangramentos no primeiro trimestre da gravidez, incluindo aborto espontâneo, gravidez ectópica e mola hidatiforme. Realiza uma descrição detalhada dos exames necessários e possíveis causas dos sangramentos, além dos protocolos de tratamento para cada situação.
O documento descreve os procedimentos para realização de exame ginecológico, incluindo exame físico geral e especial, exame das mamas, da vulva, exame especular e toque vaginal e bimanual. Detalha aspectos a serem observados e técnicas para cada parte do exame físico e genital.
Lesões pré neoplasicas do colo uterino cancer de coloAuro Gonçalves
O documento resume as informações sobre um seminário sobre saúde da mulher, abordando:
1) Lesões precursoras do câncer de colo uterino, como infecção persistente por HPV;
2) Epidemiologia do câncer de colo uterino no Brasil e fatores de risco;
3) Manifestações clínicas, prevenção e rastreamento do câncer de colo uterino, incluindo a coleta de material para exame citopatológico.
O documento discute o câncer do colo do útero, incluindo estatísticas, sintomas, fatores de risco, prevenção através da vacinação contra HPV e exames preventivos regulares, e a importância do diagnóstico e tratamento precoces em caso de alterações.
O documento discute o papel do enfermeiro no pré-natal básico, incluindo os aspectos legais que respaldam suas atribuições, como solicitar exames e prescrever medicações de acordo com protocolos. Também descreve os procedimentos realizados nas consultas de pré-natal, como cálculo da data provável do parto, exames de ultrassom e apalpação obstétrica.
O documento descreve os mecanismos do parto, incluindo: 1) a insinuação da cabeça do feto no estreito superior da bacia, 2) a rotação interna da cabeça durante a descida, 3) o desprendimento cefálico sob a arcada púbica.
Este documento aborda o conceito e a abordagem sindrômica das DSTs, incluindo sintomas comuns, exames necessários e protocolos de tratamento para diferentes síndromes clínicas como úlcera genital, corrimento vaginal, dor pélvica e verrugas genitais.
O documento discute vários tipos de abortamento, incluindo as definições, sinais e sintomas, etiologias, fatores de risco e condutas. Aborda abortamento precoce, tardio, habitual, ameaça de abortamento, abortamento inevitável, completo, incompleto, infectado, retido e ovo anembrionado.
O documento discute o diagnóstico da gravidez, o acompanhamento pré-natal e as etapas do desenvolvimento gestacional. Ele fornece informações sobre os exames necessários para confirmar a gravidez, as consultas de pré-natal, os trimestres da gestação e as modificações maternas e fetais que ocorrem em cada etapa.
O documento discute o câncer de colo do útero, incluindo sua causa principal (HPV), sintomas, fatores de risco, métodos de detecção, estágios, tratamentos e formas de prevenção. O HPV é a principal causa, e a vacinação e exames regulares como o Papanicolaou são cruciais para a detecção precoce e prevenção. Tratamentos podem incluir cirurgia, quimio e radioterapia dependendo do estágio, e a detecção precoce aumenta significativamente as chances de cura.
O documento fornece informações sobre câncer de próstata, incluindo o que é a próstata e o câncer de próstata, sintomas, fatores de risco, detecção precoce, diagnóstico, tratamentos e efeitos colaterais.
O documento discute o sangramento uterino disfuncional, incluindo sua fisiopatologia, classificação e tratamentos. O sangramento pode ser ovulatório ou anovulatório e é corrigido principalmente com hormonioterapia ou, em casos de falha, pode requerer tratamento cirúrgico como histerectomia.
Seminário sobre hemorragia uterina disfuncional e neoplasias benignas de colo uterino apresentado durante o Internato de Ginecologia e Obstetrícia em 2009.
O documento discute síndromes hemorrágicas na gestação, incluindo mola hidatiforme, abortamento, gravidez ectópica. A mola hidatiforme é um tumor benigno que pode causar sangramento intenso. O abortamento é interrompido antes da 20a-22a semana. A gravidez ectópica ocorre fora do útero e pode causar dor intensa e hemorragia.
1) O documento discute a prevenção do câncer de colo uterino, incluindo fatores de risco, sintomas, exames de rastreamento e papel da enfermagem no cuidado preventivo.
2) O HPV é a principal causa do câncer de colo uterino, e o exame Papanicolau é o principal método de rastreamento, além de vacinação e educação em saúde.
3) A enfermagem deve realizar coleta do exame Papanicolau corretamente, orientar pacientes sobre fatores de risco e
O documento discute sangramento uterino disfuncional, definindo-o como sangramento genital de origem uterina sem causa orgânica. Aborda as causas, classificação em ovulatória e anovulatória, diagnóstico e tratamento, que envolve exclusão de causas orgânicas e terapia hormonal para corrigir desequilíbrios estrogênicos e progestacionais.
O documento discute as causas de sangramento uterino anormal, dividindo-as em orgânicas e hormonais. Há uma preocupação inicial em afastar as causas orgânicas, como lesões, pólipos e câncer, por meio de exames físicos, laboratoriais e de imagem. As causas hormonais incluem desequilíbrios no eixo hipotálamo-hipófise-ovários que levam a alterações no ritmo menstrual. O tratamento deve ser direcionado para a causa primária caso seja orgânica, ou
A histeroscopia traz uma abordagem minimamente invasiva aos problemas ginecológicos mais comuns. As melhorias na técnica e no equipamento permitiram seu uso diagnóstico e terapêutico a nível ambulatorial. Saber quando indicar o exame é importante tanto para o ginecologista, como para o médico da Atenção Básica.
Material de 29 de março de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
- O documento discute os principais tumores hepáticos benignos, incluindo hemangioma, adenoma e hiperplasia nodular focal.
- Esses tumores estão sendo identificados com mais frequência e é essencial diferenciar entre tumores benignos e malignos.
- O tratamento varia de acordo com o tipo e tamanho do tumor, mas a maioria dos tumores benignos não requer tratamento.
O documento resume a história do transplante renal, os tipos de transplantes, os objetivos e indicações do procedimento. Detalha os critérios para seleção de doadores vivos e cadáveres, a preparação do receptor, a técnica cirúrgica, a imunossupressão pós-operatória e possíveis complicações.
O documento discute o climatério feminino, definido como a transição entre o período reprodutivo e não reprodutivo da vida da mulher. Apresenta as fases do climatério, incluindo a peri-menopausa, menopausa e pós-menopausa, e descreve os principais sintomas e alterações fisiológicas associadas a cada fase, como fogachos, alterações do humor e do trato genitourinário, e risco de osteoporose e câncer. Também discute a avaliação, exames
O documento discute o abortamento, incluindo suas etapas de desenvolvimento gestacional, incidência, classificação, causas, sinais clínicos e condutas terapêuticas. Aborda procedimentos como a aspiração manual intrauterina e curetagem para tratamento de abortamento incompleto no primeiro trimestre, mostrando que a aspiração manual é menos invasiva com menor perda de sangue e tempo de recuperação.
Este documento descreve uma nova técnica desenvolvida por um médico português para tratar a hiperplasia benigna da próstata (HBP) chamada embolização das artérias prostáticas (EAP). A EAP envolve bloquear os vasos sanguíneos que fornecem sangue à próstata, levando-a a encolher sem cirurgia. Os primeiros resultados mostraram uma taxa de sucesso superior a 90% com melhorias nos sintomas e na qualidade de vida sem efeitos colaterais como impotência. A EAP oferece uma
Este documento descreve uma nova técnica desenvolvida por um médico português para tratar a hiperplasia benigna da próstata chamada embolização das artérias prostáticas. A técnica envolve bloquear os vasos sanguíneos que fornecem sangue para a próstata, levando a uma redução no tamanho da próstata e alívio dos sintomas sem os riscos da cirurgia. Os primeiros resultados mostraram uma taxa de sucesso superior a 90% com melhoria significativa na qualidade de vida dos pacientes.
1) Um médico português desenvolveu um novo tratamento para a hiperplasia benigna da próstata sem cirurgia ou medicamentos, envolvendo a embolização das artérias prostáticas para reduzir o fluxo sanguíneo e volume da próstata.
2) Os primeiros resultados são promissores, com uma taxa de sucesso de 98,5% e melhoria significativa dos sintomas.
3) Este tratamento minimamente invasivo pode melhorar a qualidade de vida dos homens afetados por esta condição comum na terceira idade.
O documento discute o manuseio da hemorragia obstétrica. Ele fornece orientações sobre diagnóstico precoce, ressuscitação volêmica imediata com cristalóides, colóides e sangue, e identificação e tratamento da causa base, que pode incluir procedimentos cirúrgicos. O objetivo do anestesista é realizar rápida ressuscitação volêmica e oferecer suporte hemodinâmico.
[1] A prenhez ectópica ocorre quando o ovo se implanta fora do útero, principalmente nas tubas uterinas, podendo causar morte materna se não diagnosticada ou tratada; [2] O diagnóstico é feito principalmente por ultrassonografia e níveis de hCG quando confirmada a gravidez, e o tratamento inclui terapia clínica com metotrexato ou cirurgia; [3] Após o tratamento é necessário monitoramento com exames e dosagem de hCG até sua negativação.
O documento discute o tratamento do sangramento uterino anormal (SUA), abordando:
1. As causas do SUA, podendo ser orgânicas ou disfuncionais;
2. O protocolo de investigação, incluindo exame físico e testes iniciais;
3. O tratamento do sangramento agudo, visando cessar o sangramento e prevenir recorrências, e do sangramento crônico;
4. Opções terapêuticas para casos que não respondem ao tratamento inicial, como ablação endometrial e histerectomia.
O documento discute anticoncepcionais orais e histerectomia. Ele explica como os anticoncepcionais orais funcionam para prevenir a gravidez e lista alguns tipos populares no Brasil. Também descreve o que é uma histerectomia, os tipos de procedimento e possíveis indicações e complicações.
Semelhante a Sangramento Vaginal Anormal: não deixe de examinar! (20)
Muitas ações podem ser realizadas na promoção da saúde e prevenção de agravos. Disbiose e infecções genitais podem interferir com a fertilidade, acometendo a vagina, o colo do útero, as trompas ou a cavidade abdominal.
Material de 15 de maio de 2023
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O documento discute medidas para prevenção de infecção de sítio cirúrgico em pediatria, incluindo protocolos pré, trans e pós-operatórios como banho antisséptico, antibióticos, higiene das mãos e curativos adequados. A infecção de sítio cirúrgico é uma complicação comum que deve ser evitada através de cuidados específicos para crianças no centro cirúrgico e enfermaria.
O climatério é uma janela de vulnerabilidade para depressão e ansiedade, não uma causa. A avaliação de uma mulher deprimida ou ansiosa no climatério precisa levar em conta os fatores biopsicossociais.
Material de 28 de abril de 2023
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1) O documento discute estratégias para organizar e hierarquizar a rede de assistência à saúde para gestantes com diabetes, considerando a alta prevalência da doença no Brasil e a necessidade de garantir cuidados adequados.
2) É proposta uma rede com diferentes níveis de atenção (primário, secundário e terciário) definindo os requisitos mínimos e especialidades de cada nível para melhor atender as necessidades das gestantes.
3) O objetivo é melhorar a qualidade da assistência desde o rastreamento até o tratamento, otimiz
É necessário ter um programa organizado de rastreio populacional e fluxo adequado de exames de diagnóstico, buscando o tratamento das lesões precursoras do câncer de colo conforme diretrizes nacionais vigentes.
Material de 03 de março de 2023
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O documento discute a desospitalização de crianças com condições crônicas complexas de saúde e a atenção domiciliar no Brasil. Apresenta o programa Melhor em Casa, que promove a atenção domiciliar pelo SUS, e os principais desafios na desospitalização dessas crianças. Fornece dados sobre a implementação do programa no Brasil, com 1.854 equipes habilitadas até junho de 2022 atendendo a 42,5% da população. A maioria dos atendimentos pediátricos são para reabilitação, tratamento de ú
O excesso de cesarianas no Brasil é um problema de saúde pública, e impacta negativamente os principais indicadores de saúde materna e neonatal, incluindo a mortalidade materna.
Material de 03 de fevereiro de 2023
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Embora se observe avanços significativos no cuidado de recém-nascidos nas últimas décadas, a mortalidade neonatal precoce ainda se mantém como o principal componente na ocorrência dos óbitos infantis, sendo as malformações congênitas a segunda principal causa de morbimortalidade neonatal e uma das principais demandas de serviços especializados – ambulatoriais e hospitalares.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstram que as anomalias congênitas estão entre as principais causas de mortalidade infantil, condições crônicas e incapacidade no mundo. Estas constatações não são recentes e já levaram muitos países a unir esforços para a qualificação dos seus dados epidemiológicos, elaboração de diretrizes de diagnóstico/terapêuticas e definição de centros de referência para as anomalias congênitas.
Considerando que o manejo de recém-nascidos com malformações congênitas se torna complexo, principalmente, diante dos profissionais cujo manejo não é habitual, o desenvolvimento de um documento capaz de direcionar a equipe de saúde é fundamental. Sendo assim, o objetivo desta Diretriz de revisão foi traçar uma linha de cuidados para os recém-nascidos com Hérnia Diafragmática Congênita (HDC), baseado em evidências, na perspectiva do Sistema Único de Saúde, tentando definir estratégias factíveis que possam ser utilizadas por todos que tenham acesso a este documento.
Seu público-alvo são os profissionais de saúde, gestores, usuários, cuidadores e pesquisadores da área de saúde.
Este documento apresenta diretrizes clínicas brasileiras para o cuidado de pacientes com disrafismo espinhal aberto. As diretrizes abordam recomendações para pré-natal, parto, cuidados na UTI neonatal, abordagem neurocirúrgica e seguimento ambulatorial, com o objetivo de promover a organização dos serviços de saúde e qualificar o cuidado a esses pacientes de forma sistemática e humanizada.
O documento discute alterações metabólicas associadas ao diabetes mellitus na gestação, incluindo obesidade e dislipidemias. A obesidade está associada a maiores riscos para a mãe e feto, como diabetes gestacional. As dislipidemias também podem aumentar riscos se não tratadas. O documento fornece recomendações sobre monitoramento, ganho de peso, parto e pós-parto para gestantes com essas condições.
O pesar perante a perda gestacional/neonatal ainda é socialmente desconsiderado, um tema pouco debatido, mas que precisa ser adequadamente abordado dentro das equipes e com os familiares.
Material de 18 de janeiro de 2023
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A identificação precoce dos sinais/sintomas de uma reação anafilática e o tratamento adequado são fundamentais para um bom desfecho desse evento agudo.
Material de 21 de dezembro de 2022
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Eixo: Atenção à Criança
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O documento discute os cuidados no parto e puerpério para mulheres com diabetes mellitus na gestação, incluindo a importância do controle glicêmico, momentos recomendados para o parto de acordo com o tipo de diabetes e complicações, e considerações sobre a via de parto.
É necessário manter o controle de doenças imunopreveníveis como o sarampo, a poliomielite, a gripe, o câncer de colo do útero, meningites e todas as outras cujas vacinas são disponibilizadas gratuitamente para a população, nos postos de saúde.
Material de 25 de novembro de 2022
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O documento discute os cuidados com a saúde bucal durante a gestação. Ele ressalta que a falta de cuidados com a saúde bucal na gestação está associada a partos prematuros, bebês com baixo peso e outros riscos. O documento também explica que o tratamento odontológico durante a gestação é seguro e importante para a saúde da gestante e do bebê.
O documento discute como hábitos saudáveis como evitar o álcool, manter peso saudável, praticar exercícios físicos regularmente podem ajudar a prevenir o câncer de mama. Fatores como obesidade, consumo de álcool e inatividade física aumentam o risco da doença, enquanto uma dieta balanceada e exercícios podem reduzir o risco em até 30-50%. Embora não seja possível prevenir completamente o câncer de mama, a adoção de estilo de vida saudável melhora
O documento discute como diagnosticar a fibrose cística em crianças, abordando os critérios diagnósticos, os exames necessários e a importância do diagnóstico precoce.
O documento discute a osteogênese imperfeita, uma doença caracterizada por fragilidade óssea causada por defeitos no colágeno. Ele descreve os sintomas, classificação, diagnóstico e tratamento da doença, incluindo medicamentos como alendronato e pamidronato. O tratamento é multidisciplinar e tem como objetivo reduzir fraturas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
O documento discute o tratamento e cuidados de diabetes mellitus na gestação, enfatizando a importância do tratamento não farmacológico incluindo terapia nutricional, atividade física e monitorização da glicemia. Também fornece recomendações sobre o tratamento farmacológico e o acompanhamento pré-natal para diferentes tipos de diabetes gestacional.
O acesso à alimentação é um direito básico. E quando se trata da alimentação das crianças, é imperativo associar o ato de alimentar-se com o processo de crescimento e desenvolvimento.
Material de 15 de outubro de 2022
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Eixo: Atenção à Criança
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Mais de Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz) (20)
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
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SANGRAMENTO VAGINAL ANORMAL: NÃO DEIXE DE EXAMINAR!
Objetivos dessa apresentação:
Após a apresentação todos participantes devem se sentir aptos a:
• Definir sangramento vaginal anormal;
• Conhecer as principais causas de sangramento genital anormal na
mulher;
• Decidir quais exames complementares devem ser solicitados para
chegar ao diagnóstico;
• Escolher o melhor tratamento após estabelecer o diagnóstico.
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SANGRAMENTO VAGINAL ANORMAL: NÃO DEIXE DE EXAMINAR!
• É muito frequente;
• Prevalência estimada de 53 casos
em 100.000 mulheres por ano
(população entre 18 a 50 anos);
• Impacto na qualidade de vida e
utilização do sistema de saúde.
MATTESON ET AL., 2009
Sangramento Vaginal Anormal
A queixa de sangramento vaginal anormal
pode ser o sinal de uma alteração no trato
genital (vulva, vagina, útero) ou de órgãos
vizinhos (reto, uretra, bexiga).
É, portanto, imprescindível examinar a paciente,
mesmo na vigência do sangramento.
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SANGRAMENTO VAGINAL ANORMAL: NÃO DEIXE DE EXAMINAR!
Avaliação inicial
KAUNITZ, 2019
• Examinar sempre para identificar a origem do sangramento.
O sangramento é
uterino?
• A idade média da menarca é 12 anos;
• A idade média da menopausa é 51 anos;
• Qualquer sangramento antes da menarca ou após a menopausa
(1 ano de amenorréia) tem que ser investigado.
A paciente está na pré
menarca ou na pós
menopausa?
• Solicitar teste de gravidez sempre que houver a possibilidade de
gestação.
A paciente está grávida?
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SANGRAMENTO VAGINAL ANORMAL: NÃO DEIXE DE EXAMINAR!
Principais Causas do Sangramento Vaginal Anormal
ÚTERO
Pólipos, Hiperplasia de Endométrio, Adenomiose, Leiomiomas
Adenocarcinoma de Endométrio, Sarcoma
Endometrite, Disfunções ovarianas, Iatrogenia
COLO DO ÚTERO
Câncer
Pólipos, Cervicite, Endometriose
VAGINA
Atrofia, Traumas, Doenças Inflamatórias/Infecciosas
Câncer
VULVA Trauma, Doenças Inflamatórias/Infecciosas, Adenose
COMPLICAÇÕES DA GRAVIDEZ
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SANGRAMENTO VAGINAL ANORMAL: NÃO DEIXE DE EXAMINAR!
Diagnóstico: Anamnese
• A anamnese adequada direciona o raciocínio para as possibilidades diagnósticas.
• A idade da paciente é fator extremamente relevante.
• O útero é o único órgão que sangra fisiologicamente. É fundamental caracterizar o sangramento
menstrual fisiológico.
- 24 a 38 dias de intervalo
- Volume de sangramento máximo em torno de 80ml; considera-se sangramento excessivo
quando há uma mudança no padrão anterior, ou quando o sangramento interfere na
qualidade de vida da paciente.
- Habitualmente o sangramento menstrual não excede 8 dias.
• Sangramento no meio do ciclo pode acontecer em até 4,8% das mulheres
• Em crianças antes da puberdade pensar em trauma, puberdade precoce e tumores
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SANGRAMENTO VAGINAL ANORMAL: NÃO DEIXE DE EXAMINAR!
Perguntas que ajudam a quantificar a perda sanguínea na menstruação
WARNER ET AL., 2004
Com que frequência você troca os absorventes nos dias
de maior fluxo?
Quantos absorventes usa no período menstrual?
Precisa trocar o absorvente durante a noite?
Qual o tamanho dos coágulos eliminados?
Já recebeu o diagnóstico de anemia?
Mulheres com fluxo considerado
normal geralmente:
• Trocam absorventes com intervalo >
3 horas
• Usam menos que 21 absorventes no
período menstrual
• Raramente precisam trocar o
absorvente durante a noite
• Os coágulos eliminados tem <1cm
• Não são anêmicas
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SANGRAMENTO VAGINAL ANORMAL: NÃO DEIXE DE EXAMINAR!
Sangramento Vaginal Anormal na Adolescência
• O aparecimento da menarca é considerado normal a partir dos 9 anos. É importante
observar que o aparecimento dos caracteres sexuais secundários acontece 2 a 3 anos
antes da menarca.
• O mais comum é que os ciclos sejam irregulares nos 2 a 3 primeiros anos após a
menarca. A causa disso é a ovulação irregular. É, portanto, fisiológico, e não requer
tratamento na maior parte das vezes.
• O tratamento será necessário nos casos em que o sangramento é excessivo e
compromete o estado geral da paciente. Nestes casos é imprescindível investigar se a
paciente apresenta alguma doença hematológica que possa estar contribuindo para o
sangramento excessivo.
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SANGRAMENTO VAGINAL ANORMAL: NÃO DEIXE DE EXAMINAR!
Sangramento Uterino Anormal (SUA) na Adolescência
• Causa mais comum: anovulação (sangramento disfuncional, AUB-O);
• Ciclos irregulares, variando entre 21 e 45, com fluxo d 2 a 7 dias;
• No 3º ano pós menarca 95% das adolescentes apresentam este padrão menstrual;
• Avaliação do estado geral – afastar coagulopatias e alterações da morfologia uterina
• Exame ginecológico (limitado);
• O tratamento vai depender do quadro clínico;
• Levar em consideração se a adolescente iniciou a atividade sexual.
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SANGRAMENTO VAGINAL ANORMAL: NÃO DEIXE DE EXAMINAR!
Exames complementares
• Hemograma com série vermelha e plaquetas
• Ferro e Ferritina
• Contagem de Reticulócitos
• TAP e PTT
• Ultrassonografia pélvica
• Dosagens hormônios pertinentes a cada caso: função tireoideana, prolactina,
avaliação de hiperandrogenismo.
Sangramento Uterino Anormal (SUA) na Adolescência
Diagnóstico
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SANGRAMENTO VAGINAL ANORMAL: NÃO DEIXE DE EXAMINAR!
Sangramento Uterino Anormal (SUA) na Adolescência
SUA Leve SUA Moderado - na vigência do sangramento
• Pílulas combinadas a cada 12 horas até parar o sangramento.
• Manter a medicação pelo menos 21 dias
• Explicar à paciente que o sangramento não vai parar
imediatamente e que ela vai voltar a sangrar ao término da
medicação
• Nas pacientes que não podem usar estrogênio a alternativa é
progestogênio por via oral
• Manter a medicação por 6 meses
• Reavaliar a paciente após 3 meses
Tratamento – Fase Aguda
• Fluxo normal com intervalos
irregulares
• Hemoglobina >12µg/dL
• Observação por 3 a 6 meses,
sem medicação hormonal
• Suplementação de ferro
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SANGRAMENTO VAGINAL ANORMAL: NÃO DEIXE DE EXAMINAR!
SUA Grave
Sangramento Uterino Anormal (SUA) na Adolescência Tratamento – Fase Aguda
• Hemoglobina <10µg/dL;
• Sinais e sintomas de hipovolemia;
• Avaliar necessidade de internação e
hemotransfusão;
-> Hemoglobina <7µg/dL
-> Hipotensão postural
-> Sangramento muito abundante
• Avaliar caso a caso quando a hemoglobina estiver
entre 8 e 10 µg/dL;
• Tratamento hormonal ou cirúrgico;
• Avaliação hematológica: contagem de
plaquetas, avaliação funcional das plaquetas,
esfregaço do sangue periférico, TAP, PTT,
antígeno plasmático VWF, fator VIII, grupo
sanguíneo (tipo 0 mais associado a VWF);
• Avaliação da função tireoideana;
• Agentes antifibrinolíticos: ácido tranexâmico,
ácido aminocapróico, desmopressina.
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SANGRAMENTO VAGINAL ANORMAL: NÃO DEIXE DE EXAMINAR!
Para interromper o sangramento:
• Pílulas combinadas
• Estrogênios conjugados
Para manutenção/prevenção de novos episódios:
• Progestogênio isolado na 2ª fase
• Pílulas combinadas
Manter o tratamento por 6 meses
Sangramento Uterino Anormal (SUA) na Adolescência
Tratamento Hormonal
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SANGRAMENTO VAGINAL ANORMAL: NÃO DEIXE DE EXAMINAR!
Sangramento Uterino Anormal – Menacme
• Nesta fase o mais comum é que existam causas orgânicas.
• O sangramento, nestes casos, costuma ser a intervalos regulares e o fluxo é aumentado. Os ciclos
são ovulatórios. A causa mais comum são os leiomiomas, tumores benignos do miométrio.
• Os sangramentos disfuncionais (ciclos anovulatórios) acontecem geralmente a intervalos
irregulares.
• Caso a paciente faça uso de medicamentos hormonais (contracepção) é muito provável que a
causa do sangramento anormal seja a medicação.
• As doenças malignas podem aparecer também nesta fase: adenocarcinoma de endométrio,
sarcomas do útero.
• O câncer do colo do útero pode se apresentar clinicamente como sangramento vaginal irregular.
É preciso examinar a paciente, sempre, inclusive na vigência do sangramento.
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Miomas
• São os tumores pélvicos mais comuns em mulheres (prevalência estimada de 30%);
• Raramente aparecem na adolescência;
• Leiomiomas uterinos (miomas, fibroides) são tumores benignos monoclonais que surgem na
camada muscular do miométrio;
A maior parte das pacientes
são assintomáticas e não
necessitam nenhum
tratamento
• Podem ser subserosos, intramurais ou submucosos;
• Podem ser únicos ou múltiplos
• Os sintomas estão relacionados ao tamanho e localização no útero:
-> Sangramento aumentado no período menstrual
-> Pressão na pelve, dor, compressão de estruturas vizinhas
-> Infertilidade ou complicações obstétricas
• Diminuem após a menopausa.
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• Anamnese: aumento do fluxo no período menstrual; sintomas por compressão de
estruturas vizinhas (polaciúria, constipação), infertilidade, aumento do volume
abdominal;
• Exame físico: sinais de clínicos de anemia; útero aumentado de volume, superfície
endurecida e irregular;
• Exames complementares: ultrassonografia pélvica ou transvaginal; a ressonância
magnética não é necessária para o diagnóstico.
Miomas
Diagnóstico
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Expectante
• Confirmar o diagnóstico (USG)
• Pacientes assintomáticas ou que recusem
tratamento
Medicamentoso
• Sem evidências da eficácia
• Podem melhorar o sangramento a curto prazo
mas podem também agravar o sangramento
Miomas
Tratamento
Radiologia Intervencionista
Embolização arterial
Cirurgia
• Miomectomia
• Histerectomia (vaginal, abdominal, laparoscópica)
• Oclusão das artérias uterinas
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1. Miomas assintomáticos, palpáveis no abdome, que preocupam a paciente
2. Sangramento vaginal excessivo caracterizado por:
A. Sangramento profuso com coágulos ou fluxo menstrual com duração superior a 8 dias
B. Anemia por perda sanguínea crônica
3. Desconforto pélvico causado por mioma (A, B ou C)
A. Agudo e severo
B. Dor no abdome inferior ou pressão lombar
C. Pressão na bexiga e polaciúria, na ausência de infecção urinária
Miomas
Tratamento Critérios para indicação de histerectomia por mioma (ACOG)
Confirmação da indicação:
presença de 1, 2 ou 3
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SANGRAMENTO VAGINAL ANORMAL: NÃO DEIXE DE EXAMINAR!
Ações que devem preceder o procedimento de histerectomia:
1. Confirmar a ausência de malignidade no colo do útero;
2. Eliminar a anovulação e outras causas possíveis de sangramento;
3. Quando houver sangramento anormal afastar a possibilidade de malignidade no
endométrio;
4. Verificar o risco cirúrgico devido à anemia e tratar;
5. Considerar os riscos médicos e psicológicos para a paciente relativos à histerectomia.
Miomas
Tratamento Critérios para indicação de histerectomia por mioma (ACOG)
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• Nesta fase são comuns os ciclos anovulatórios;
• Caracteristicamente os ciclos são irregulares, longos e com fluxo abundante;
• É imprescindível excluir a doença maligna do endométrio nesta população (exame de
imagem, biópsia de endométrio);
• O tratamento deve ser instituído para prevenir a hiperplasia do endométrio;
• Progesterona na 2ª fase (por pelo menos 12 dias)
• Lembrar que para interromper o sangramento na fase aguda, é preciso usar estrogênio.
Sangramento Uterino Anormal – Pré-menopausa
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• Qualquer sangramento uterino nesta fase precisa ser investigado;
• A doença neoplásica tem que ser afastada;
• Outras causas de sangramento que se confundem com o sangramento genital: prolapso
da mucosa da uretra (carúncula uretral), sangramento da bexiga, colo-retal, etc;
• Imprescindível o exame clínico sempre.
Sangramento Uterino Anormal – Pós-menopausa
A menopausa por definição é a última menstruação.
O diagnóstico é feito após 1 ano de interrupção dos ciclos menstruais.
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Pólipo
Adenomiose
Leiomioma
Malignidade e hiperplasia
Coagulopatia
Ovulatória disfunção
Endometrial
Iatrogênica
Não classificada (ainda)
Submucoso
Outra
• O sistema de classificação básica compreende quatro
categorias que são definidas visualmente por critério
objetivo estrutural.
• PALM (Pólipo, Adenomiose, Leiomioma e
Malignidade/Hiperplasia), quatro destes não são
relacionados à anomalias estruturais (COEI: Coagulopatia,
Ovulatória-disfunção, Endmetrial, Iatrogênica) e uma
reservada para doenças ainda não classificadas (N).
Adaptado de: Munro et al., 2011
Sistema de Classificação PALM-COEIN
para sangramento uterino anormal em mulheres não grávidas em idade reprodutiva
• A categoria de Leiomioma é subdividida em pacientes com pelo menos um
Leiomioma Submucoso (LSM) e pacientes com miomas que não impactam na
cavidade endometrial (LO).
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• Sangramento vaginal anormal é um sintoma.
• O diagnóstico só poderá ser estabelecido após avaliação de cada
caso.
• Examinar sempre é a regra número 1 no atendimento destas
pacientes.
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Referências
• Approach to abnormal uterine bleeding in nonpregnant reproductive-age women Uptodate May 9, 2019
• Matteson KA, Boardman LA, Munro MG, Clark MA. Abnormal uterine bleeding: a review of patient-based outcome measures.
Fertil Steril. 2009;92(1):205–216. doi:10.1016/j.fertnstert.2008.04.023.
• Munro MG, Critchley HO, Broder MS, Fraser IS; FIGO Working Group on Menstrual Disorders. FIGO classification system
(PALM-COEIN) for causes of abnormal uterine bleeding in nongravid women of reproductive age. Int J Gynaecol Obstet. 2011
Apr;113(1):3-13. doi: 10.1016/j.ijgo.2010.11.011. Epub 2011 Feb 22. PubMed PMID: 21345435.
• Peddada SD, Laughlin SK, Miner K, Guyon JP, Haneke K, Vahdat HL, Semelka RC, Kowalik A, Armao D, Davis B, Baird DD.
Growth of uterine leiomyomata among premenopausal black and white women. Proc Natl Acad Sci U S A. 2008 Dec
16;105(50):19887-92. doi: 10.1073/pnas.0808188105. Epub 2008 Dec 1. PubMed PMID: 19047643; PubMed Central PMCID:
PMC2604959.
• Viswanathan M, Hartmann K, McKoy N, et al. Management of uterine fibroids: an update of the evidence. Evid Rep Technol
Assess (Full Rep). 2007;(154):1–122.
• Warner PE, Critchley HO, Lumsden MA, Campbell-Brown M, Douglas A, Murray GD. Menorrhagia I: measured blood loss,
clinical features, and outcome in women with heavy periods: a survey with follow-up data. Am J Obstet Gynecol. 2004
May;190(5):1216-23. PubMed PMID: 15167821.
25. ATENÇÃO ÀS
MULHERES
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Material de 02 de julho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
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