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ROMANTISMO:
PROSA
Prof.ª Renata Silva Nunes Ribeiro
Contexto histórico
◦ 1808 – A chegada da família real ao Brasil;
◦ Criação da Imprensa Régia;
◦ Chegada das missões estrangeiras ao Brasil;
◦ Instalação de bibliotecas públicas, museus e arquivos;
◦ Reformas no ensino, inclusive o superior;
◦ Desenvolvimento do comércio, indústria e agricultura;
◦ Independência em 1822;
◦ Dinamização da vida
cultural na colônia;
◦ Surgimento de um
público leitor já
afeiçoado a poesia
romântica;
◦ Público feminino,
estudantil,
comerciantes, militares
e funcionários públicos;
Jean Béraud - 1849
◦ Surgimento do romance sob
a forma de folhetim,
influências europeias;
◦ Aumento da tiragem de
jornais e do público de
literatura;
◦ Estratégias folhetinescas;
◦ Publicação de A moreninha
de Joaquim Manuel de
Macedo (1844), início da
ficção romântica no Brasil.
A estrutura folhetinesca
apresentava conflitos que
provocavam a desordem
e estabeleciam a crise
nos valores burgueses;
contudo, as dificuldades
eram superadas e a
felicidade era
restabelecida com a
reordenação da ordem
burguesa, reafirmando-se
os seus valores.
Julgamento de Marie Lafarge - Dumas
O público leitor
desses folhetins era
tipicamente urbano,
apesar das raízes
rurais: mulheres e
estudantes que se
estabeleceram na corte
após a Independência
em busca de ascensão
econômica ou política
ou filhos de senhores
rurais que vinham
completar os estudos.
Os folhetins
modernizam uma
sociedade incomodada
com ideias intolerantes
que refletiam a visão
agrária e atrasada
destoando dos valores
urbanos apregoados
pela burguesia. A
literatura brasileira
abandona as cópias e
versões , inaugurando a
era do romance nacional.
Cenário de O Guarani – Scala de Milão
O romance brasileiro e a identidade nacional
◦ A partir da Independência;
◦ Consciência da necessidade de definir uma identidade cultural brasileira;
◦ O que é ser brasileiro? Qual a nossa língua? Qual a nossa raça, nosso passado
histórico, nossos costumes?;
◦ Romance como resposta;
◦ Tentativa de “redescobrimento” do país
◦ Espaços nacionais: selva, campo, cidade
Costuma-se dividir as obras em prosa do Romantismo em:
◦Romance indianista e histórico;
◦Romance regional;
◦Romance urbano.
Principais características da prosa romântica:
◦ Sentimentalismo;
◦ Impasse amoroso, final feliz ou trágico;
◦ Oposição aos valores sociais;
◦ Peripécia;
◦ Flash-back narrativo
◦ O amor como redenção;
◦ Idealização do herói;
◦ Idealização da mulher.
O romance indianista
Na prosa – José de Alencar
(O guarani, Iracema e
Ubirajara)
Na poesia – Gonçalves Dias
(Os Timbiras, Dicionário da língua
tupi)
Fatores que contribuíram para o indianismo:
◦ Tradição indianista colonial;
◦ O índio visto como o “bom selvagem”;
◦ O índio como representante de um passado histórico nacional;
◦ O índio como símbolo de nacionalidade;
◦ Por que o negro não se tornou herói?
O projeto de construção da literatura brasileira
Ubirajara (1874)
Aborda o
momento que
antecede a
ocupação das
terras
conquistadas.
◦Jaguarê – Ubirajara - Jurandir
◦Jandira
◦Araci
◦Pojucã
◦Itaquê
A virgem disse e desapareceu na selva. Os olhos de Jaguarê seguiram o passo ligeiro da formosa caçadora, como o
guaxinim que rasteja a zabelê. Quando ela desapareceu o jovem caçador recostou-se ao tronco da emburana e esperou.
Do outro lado da campina assoma um guerreiro. Tem na cabeça o canitar das plumas de tucano, e no punho do tacape uma
franja das mesmas penas. É um guerreiro tocantim. De longe avistou Jaguarê e reconheceu o penacho vermelho dos
araguaias. As duas nações não estão em guerra; mas sem quebra da fé pode um guerreiro, cansado do longo repouso,
oferecer a outro guerreiro combate leal. Quando o tocantim armou o arco, Jaguarê já tinha brandido o seu e disparado no
ar uma seta, mensageira do desafio. Respondeu o guerreiro disparando também uma flecha no ar, para dizer que aceitava o
combate. Então os dois campeões caminharam um para o outro com o passo grave e pararam frente a frente.
- Eu sou Jaguarê, filho de Camacã, chefe da valente nação dos araguaias, que vem de longe em busca da terra de seus pais.
Minha fama corre as tabas e tu já deves conhecer o maior caçador das florestas. Mas Jaguarê despreza a fama do caçador;
ele quer um nome de guerra, que diga das nações a força de seu braço e faça tremer aos mais bravos. Se tua nação te
aclamou forte entre os fortes, prepara-te para morrer; se não, passa teu caminho, guerreiro vil, para que o sangue do fraco
não manche o tacape virgem de Jaguarê.
- O caraíba guiou teu passo ao encontro de Pojucã, o matador de gente, guerreiro chefe da terrível nação tocantim, que
enche de terror as outras nações. Há três luas, desde que fugiram espavoridos os bárbaros tapuias, que Pojucã não combate;
e seu tacape tem fome do inimigo. Tu não és digno dos golpes de um guerreiro chefe; mas Pojucã se compadece de tua
mocidade e consente em combater contigo. Terás a glória de ser morto pelo mais valente guerreiro tocantim. Os cantores
de meus feitos lembrarão teu nome; e todos os mancebos de tua nação invejarão tua sorte....
Iracema
(1857)
Período inicial das
terras conquistadas.
União índia tabajara e
o nobre conquistador.
Apresenta a lenda da
fundação do Ceará.
Formação do povo
brasileiro.
◦ Iracema
◦ Martim
◦ Caubi
◦ Poti
◦ Moacir
◦ Araquém
O cristão contempla o ocaso do Sol. A sombra, que desce dos montes e cobre o vale, penetra sua alma. Lembra-se do lugar onde nasceu,
dos entes queridos que ali deixou. Sabe ele se tornará a vê-los algum dia?
Em torno carpe a natureza o dia que expira. Soluça a onda trépida e lacrimosa; geme a brisa na folhagem; o mesmo silêncio anela de aflito.
Iracema parou em face do jovem guerreiro:
— É a presença de Iracema que perturba a serenidade no rosto do estrangeiro?
Martim pousou brandos olhos na face da virgem:
— Não, filha de Araquém: tua presença alegra, como a luz da manhã. Foi a lembrança da pátria que trouxe a saudade ao coração pressago.
— Uma noiva te espera? O forasteiro desviou os olhos. Iracema dobrou a cabeça sobre a espádua, como a tenra palma da carnaúba, quando
a chuva peneira na várzea.
— Ela não é mais doce do que Iracema, a virgem dos lábios de mel, nem mais formosa! murmurou o estrangeiro.
— A flor da mata é formosa quando tem rama que a abrigue, e tronco onde se enlace. Iracema não vive n’alma de um guerreiro: nunca
sentiu a frescura de seu sorriso.
Emudeceram ambos, com os olhos no chão, escutando a palpitação dos seios que batiam opressos. A virgem falou enfim:
— A alegria voltará logo à alma do guerreiro branco; porque Iracema quer que ele veja antes da noite a noiva que o espera. Martim sorriu
do ingênuo desejo da filha do pajé.
— Vem! disse a virgem.
Atravessaram o bosque e desceram ao vale. Onde morria a falda da colina o arvoredo era basto: densa abóbada de folhagem verde-negra
cobria o ádito agreste, reservado aos mistérios do rito bárbaro...
O Guarani
(1857)
Ficção indianista. Na obra
o processo de
colonização está
adiantado. Modelo
importado - projeta as
relações de suserana e
vassalagem e os ideais
burgueses (cortesia,
bravura, humildade,
heroísmo e amor sem
limites).
◦ D. Antônio de Mariz
◦ D. Lauriana
◦ D. Diogo
◦ Cecília, Ceci
◦ Isabel
◦ Álvaro
◦ Peri
◦ Loredano
Quando a cavalgata chegou à margem da clareira, aí se passava uma cena curiosa.
Em pé, no meio do espaço que formava a grande abóbada de árvores, encostado a um velho tronco decepado pelo raio, via-se um índio na flor da
idade.
Uma simples túnica de algodão, a que os indígenas chamavam aimará, apertada à cintura por uma faixa de penas escarlates, caía-lhe dos ombros até ao
meio da perna, e desenhava o talhe delgado e esbelto como um junco selvagem.
Sobre a alvura diáfana do algodão, a sua pele, cor do cobre, brilhava com reflexos dourados; os cabelos pretos cortados rentes, a tez lisa, os olhos
grandes com os cantos exteriores erguidos para a fronte; a pupila negra, móbil, cintilante; a boca forte mas bem modelada e guarnecida de dentes
alvos, davam ao rosto pouco oval a beleza inculta da graça, da força e da inteligência.
Tinha a cabeça cingida por uma fita de couro, à qual se prendiam do lado esquerdo duas plumas matizadas, que descrevendo uma longa espiral,
vinham rogar com as pontas negras o pescoço flexível.
Era de alta estatura; tinha as mãos delicadas; a perna ágil e nervosa, ornada com uma axorca de frutos amarelos, apoiava-se sobre um pé pequeno, mas
firme no andar e veloz na corrida. Segurava o arco e as flechas com a mão direita e com a esquerda mantinha verticalmente diante de si um longo
forcado de pau enegrecido pelo fogo.
Perto dele estava atirada ao chão uma clavina tauxiada, uma pequena bolsa de couro que devia conter munições, e uma rica faca flamenga, cujo uso foi
depois proibido em Portugal e no Brasil.
Nesse instante erguia a cabeça e fitava os olhos numa sebe de folhas que se elevava a vinte passos de distancia, e se agitava imperceptivelmente.
Ali por entre a folhagem, distinguiam-se as ondulações felinas de um dorso negro, brilhante, marchetado de pardo; às vezes viam-se brilhar na sombra
dois raios vítreos e pálidos, que semelhavam os reflexos de alguma cristalização de rocha, ferida pela luz do sol.
Era uma onça enorme; de garras apoiadas sobre um grosso ramo de árvore, e pés suspensos no galho superior, encolhia o corpo, preparando o salto
gigantesco...
O Guarani Iracema Ubirajara
Apresenta o homem branco já
infiltrado no ambiente indígena.
Apresenta o início da presença do
homem branco no ambiente
indígena.
Apresenta o índio brasileiro num
ambiente livre da presença do
homem branco.
O homem branco e o índio dividem
os papéis de heróis e vilões.
O homem branco aparece como
herói e os índios dividem entre si os
papéis de heróis e vilões.
Índios dividem entre si papéis de
heróis e vilões.
Os indícios da cultura indígena são
reduzidos a meros acessórios,
predomina a cultura europeia.
A cultura indígena aparece com mais
intensidade, mas ainda é filtrada pelo
olhar do homem branco europeu.
A cultura indígena é revelada em sua
plenitude, sem o filtro da cultura
europeia.
Exercícios
(Faculdade de Ciências Agrárias do Pará)
Relacione a frase da direita com o nome da obra à esquerda e a seguir assinale a alternativa
que contém, de cima para baixo, a sequência correta dos números:
I – O Guarani
II – Iracema
III – Senhora
IV – Diva
V – Lucíola
( ) Desenvolve o enredo de tal maneira a condenar o casamento de conveniência.
( ) Observa-se neste romance a atitude romântica de se eleger a prostituta como centro da
narrativa, procurando justificar suas dores e compreendendo o tipo de vida que levava.
( ) Neste romance são contados os primeiros contatos dos índios com os civilizados.
a) IV- II – I
b) V – I – II
c) III – I – IV
d) V – IV – I
e) III – V – II
Letra “E”
(UFP) Entre os períodos da História da Literatura
Brasileira, aponte aquele que conteve, em germe, as
propostas nacionalistas, quanto à temática e à língua, do
Movimento Modernista de 1922:
a) Romantismo.
b) Parnasianismo.
c) Simbolismo.
d) Naturalismo.
e) Neo-Parnasianismo.
Letra “A”
(FUVEST-SP) “Sua ambição literária era, contudo, imensa e
pode ser aferida, não só por sua produção romanesca, como pelo
projeto gigantesco que delineara de maneira bem significativa, na
sua discutidíssima introdução ao romance Sonhos d’ouro. Está
fora de dúvida que (o romancista) considerava sua obra como
fator primacial da criação realmente orgânica de nossa literatura.”
(Eugênio Gomes)
O romancista a que se refere o crítico é:
a) João Guimarães Rosa.
b) Machado de Assis.
c) Coelho Neto.
d) José de Alencar.
e) Jorge Amado.
Letra “D”
(UF-MS) Avaliando-se a contribuição de José de Alencar para a literatura
brasileira, pode-se afirmar que é extremamente significativa, porque o
autor:
a) empenhou-se no projeto nacionalista de expressar esteticamente
distintos tempos e espaços da realidade.
b) foi quem primeiro utilizou a figura do índio em nossas letras.
c) se concentrou inteiramente na expressão da sociedade rural, analisando
com finura os hábitos burgueses.
d) se concentrou na produção de uma literatura dramática em que era
proeminente a figura do escravo.
e) superou o Romantismo de seus contemporâneos, lançando entre
nós um romance realista de universal.
Letra “A”
Em 1808, após a vinda da família Real portuguesa para o
Brasil, as ideias que culminariam no Romantismo
começaram a ganhar força e forma. Foi após 1822, no
entanto, que o movimento se firmaria no país, partindo de
um acontecimento histórico muito importante. Qual é esse
acontecimento histórico?
A resposta deve ter três palavras, 13, 2 e 6 letras
Independência do Brasil
A prosa romântica, não é dividida em fases, mas sim em tipos de romances.
Assinale a alternativa que NÃO corresponde aos tipos de romance do
romantismo:
Tipo 1: romance regionalista, passado em ambiente rural, com mostra de costumes
e valores de uma região e histórias que trazem um herói sertanejo, que preza a
moral e é totalmente contrário às liberdades do meio urbano.
Tipo 2: romance histórico, que resgata e traz os costumes de uma época passada,
podendo misturar ficção e realidade.
Tipo 3: romance indianista, que resgatava os costumes e modo de vida indígena. O
índio surge como herói e protagonista e a história tem como cenário a paisagem
natural brasileira.
Tipo 4: romance melancólico, publicado em folhetins, contando histórias que
mostravam as desventuras da juventude boêmia da época. É carregado de
sentimentalismo e pessimismo e quase sempre termina na morte dos protagonistas.
Tipo 5: romance urbano, com histórias passadas nos centros urbanos e que
criticavam e retratavam os costumes dessa sociedade. Os heróis/heroínas
precisavam passar por várias provações para alcançar a felicidade e o amor.
Tipo quatro
Apesar de ser dividida em quatro tipos de romance, a prosa romântica
tinha um propósito e vários elementos em comuns entre estes tipos.
Marque a alternativa que corresponde corretamente a estes elementos
comuns:
A- Sentimentalismos e idealizações, com amor como elemento purificador;
presença de elemento moralizante; desejo de construção de uma produção em
folhetins; crítica social.
B- Retrato de costumes; desejo de construção de uma produção em folhetins;
levantamento dos espaços brasileiros, com reconhecimento do país; crítica
social; ideais libertários e revolucionários; presença de determinismo.
C- Retrato de costumes; crítica social; desejo de liberdade; presença de
protagonistas que lutam contra os antagonistas para o final feliz.
D- Desejo de atender os questionamentos sobre a identidade nacional;
reconhecimento do Brasil, com levantamento de todos os espaços, valorizando
o país; sentimentalismos e idealizações, com amor como o elemento purificador
das pessoas.
Letra “D”
(USP) O índio, em alguns romances de José de Alencar, como Iracema e Ubirajara,
é:
A. retratado com objetividade, numa perspectiva rigorosa e científica.
B. idealizado sobre o pano de fundo da natureza, da qual é o herói épico.
C. pretexto episódico para descrição da natureza.
D. visto com o desprezo do branco preconceituoso, que o considera inferior.
E. representado como um primitivo feroz e de maus instintos.
Letra “B”
(PUCCAMP)
"Cantor das selvas, entre bravas matas
Áspero tronco da palmeira escolho,
Unido a ele soltarei meu canto,
Enquanto o vento nos palmares zune,
Rugindo os longos, encontrados leques.“
Os versos acima, de Os Timbiras, de Gonçalves Dias, apresentam
características da primeira geração romântica:
A. apego ao equilíbrio na forma de expressão; presença do nacionalismo, pela
temática indianista e pela valorização da natureza brasileira.
B. resistência aos exageros sentimentais e à forma de expressão subordinada às
emoções; visão da poesia a serviço de causas sociais, como a escravidão.
C. expressão preocupada com o senso de medida; "mal do século"; natureza como
amiga e confidente.
D. transbordamento na forma de expressão; valorização do índio como típico
homem nacional; apresentação da natureza como refúgio dos males do coração.
E. expressão a serviço da manifestação dos estados de espírito mais exagerados;
sentimento profundo de solidão.
Letra “D”
(USC) A respeito do Romantismo no Brasil, pode-se afirmar que:
A. sua ação nacionalista deu origem às condições políticas que propiciaram a nossa Independência;
B. coincidiu com o momento decisivo de definição da nacionalidade e colaborou para essa definição;
C. espelhou sempre as influências estrangeiras, em nada aproveitando os costumes e a cor locais;
D. foi decisivo para o amadurecimento dos sentimentos nativistas que culminaram na Inconfidência Mineira;
E. ganhou relevo apenas na poesia, talvez por falta de talentos no cultivo da ficção.
Letra “B”

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Romantismo - contexto prosa e indianismo

  • 2. Contexto histórico ◦ 1808 – A chegada da família real ao Brasil; ◦ Criação da Imprensa Régia; ◦ Chegada das missões estrangeiras ao Brasil; ◦ Instalação de bibliotecas públicas, museus e arquivos; ◦ Reformas no ensino, inclusive o superior; ◦ Desenvolvimento do comércio, indústria e agricultura; ◦ Independência em 1822;
  • 3. ◦ Dinamização da vida cultural na colônia; ◦ Surgimento de um público leitor já afeiçoado a poesia romântica; ◦ Público feminino, estudantil, comerciantes, militares e funcionários públicos; Jean Béraud - 1849
  • 4. ◦ Surgimento do romance sob a forma de folhetim, influências europeias; ◦ Aumento da tiragem de jornais e do público de literatura; ◦ Estratégias folhetinescas; ◦ Publicação de A moreninha de Joaquim Manuel de Macedo (1844), início da ficção romântica no Brasil.
  • 5. A estrutura folhetinesca apresentava conflitos que provocavam a desordem e estabeleciam a crise nos valores burgueses; contudo, as dificuldades eram superadas e a felicidade era restabelecida com a reordenação da ordem burguesa, reafirmando-se os seus valores. Julgamento de Marie Lafarge - Dumas
  • 6. O público leitor desses folhetins era tipicamente urbano, apesar das raízes rurais: mulheres e estudantes que se estabeleceram na corte após a Independência em busca de ascensão econômica ou política ou filhos de senhores rurais que vinham completar os estudos.
  • 7. Os folhetins modernizam uma sociedade incomodada com ideias intolerantes que refletiam a visão agrária e atrasada destoando dos valores urbanos apregoados pela burguesia. A literatura brasileira abandona as cópias e versões , inaugurando a era do romance nacional. Cenário de O Guarani – Scala de Milão
  • 8. O romance brasileiro e a identidade nacional ◦ A partir da Independência; ◦ Consciência da necessidade de definir uma identidade cultural brasileira; ◦ O que é ser brasileiro? Qual a nossa língua? Qual a nossa raça, nosso passado histórico, nossos costumes?; ◦ Romance como resposta; ◦ Tentativa de “redescobrimento” do país ◦ Espaços nacionais: selva, campo, cidade
  • 9. Costuma-se dividir as obras em prosa do Romantismo em: ◦Romance indianista e histórico; ◦Romance regional; ◦Romance urbano.
  • 10. Principais características da prosa romântica: ◦ Sentimentalismo; ◦ Impasse amoroso, final feliz ou trágico; ◦ Oposição aos valores sociais; ◦ Peripécia; ◦ Flash-back narrativo ◦ O amor como redenção; ◦ Idealização do herói; ◦ Idealização da mulher.
  • 11. O romance indianista Na prosa – José de Alencar (O guarani, Iracema e Ubirajara) Na poesia – Gonçalves Dias (Os Timbiras, Dicionário da língua tupi)
  • 12. Fatores que contribuíram para o indianismo: ◦ Tradição indianista colonial; ◦ O índio visto como o “bom selvagem”; ◦ O índio como representante de um passado histórico nacional; ◦ O índio como símbolo de nacionalidade; ◦ Por que o negro não se tornou herói?
  • 13. O projeto de construção da literatura brasileira
  • 14. Ubirajara (1874) Aborda o momento que antecede a ocupação das terras conquistadas.
  • 15. ◦Jaguarê – Ubirajara - Jurandir ◦Jandira ◦Araci ◦Pojucã ◦Itaquê
  • 16. A virgem disse e desapareceu na selva. Os olhos de Jaguarê seguiram o passo ligeiro da formosa caçadora, como o guaxinim que rasteja a zabelê. Quando ela desapareceu o jovem caçador recostou-se ao tronco da emburana e esperou. Do outro lado da campina assoma um guerreiro. Tem na cabeça o canitar das plumas de tucano, e no punho do tacape uma franja das mesmas penas. É um guerreiro tocantim. De longe avistou Jaguarê e reconheceu o penacho vermelho dos araguaias. As duas nações não estão em guerra; mas sem quebra da fé pode um guerreiro, cansado do longo repouso, oferecer a outro guerreiro combate leal. Quando o tocantim armou o arco, Jaguarê já tinha brandido o seu e disparado no ar uma seta, mensageira do desafio. Respondeu o guerreiro disparando também uma flecha no ar, para dizer que aceitava o combate. Então os dois campeões caminharam um para o outro com o passo grave e pararam frente a frente. - Eu sou Jaguarê, filho de Camacã, chefe da valente nação dos araguaias, que vem de longe em busca da terra de seus pais. Minha fama corre as tabas e tu já deves conhecer o maior caçador das florestas. Mas Jaguarê despreza a fama do caçador; ele quer um nome de guerra, que diga das nações a força de seu braço e faça tremer aos mais bravos. Se tua nação te aclamou forte entre os fortes, prepara-te para morrer; se não, passa teu caminho, guerreiro vil, para que o sangue do fraco não manche o tacape virgem de Jaguarê. - O caraíba guiou teu passo ao encontro de Pojucã, o matador de gente, guerreiro chefe da terrível nação tocantim, que enche de terror as outras nações. Há três luas, desde que fugiram espavoridos os bárbaros tapuias, que Pojucã não combate; e seu tacape tem fome do inimigo. Tu não és digno dos golpes de um guerreiro chefe; mas Pojucã se compadece de tua mocidade e consente em combater contigo. Terás a glória de ser morto pelo mais valente guerreiro tocantim. Os cantores de meus feitos lembrarão teu nome; e todos os mancebos de tua nação invejarão tua sorte....
  • 17. Iracema (1857) Período inicial das terras conquistadas. União índia tabajara e o nobre conquistador. Apresenta a lenda da fundação do Ceará. Formação do povo brasileiro.
  • 18. ◦ Iracema ◦ Martim ◦ Caubi ◦ Poti ◦ Moacir ◦ Araquém
  • 19. O cristão contempla o ocaso do Sol. A sombra, que desce dos montes e cobre o vale, penetra sua alma. Lembra-se do lugar onde nasceu, dos entes queridos que ali deixou. Sabe ele se tornará a vê-los algum dia? Em torno carpe a natureza o dia que expira. Soluça a onda trépida e lacrimosa; geme a brisa na folhagem; o mesmo silêncio anela de aflito. Iracema parou em face do jovem guerreiro: — É a presença de Iracema que perturba a serenidade no rosto do estrangeiro? Martim pousou brandos olhos na face da virgem: — Não, filha de Araquém: tua presença alegra, como a luz da manhã. Foi a lembrança da pátria que trouxe a saudade ao coração pressago. — Uma noiva te espera? O forasteiro desviou os olhos. Iracema dobrou a cabeça sobre a espádua, como a tenra palma da carnaúba, quando a chuva peneira na várzea. — Ela não é mais doce do que Iracema, a virgem dos lábios de mel, nem mais formosa! murmurou o estrangeiro. — A flor da mata é formosa quando tem rama que a abrigue, e tronco onde se enlace. Iracema não vive n’alma de um guerreiro: nunca sentiu a frescura de seu sorriso. Emudeceram ambos, com os olhos no chão, escutando a palpitação dos seios que batiam opressos. A virgem falou enfim: — A alegria voltará logo à alma do guerreiro branco; porque Iracema quer que ele veja antes da noite a noiva que o espera. Martim sorriu do ingênuo desejo da filha do pajé. — Vem! disse a virgem. Atravessaram o bosque e desceram ao vale. Onde morria a falda da colina o arvoredo era basto: densa abóbada de folhagem verde-negra cobria o ádito agreste, reservado aos mistérios do rito bárbaro...
  • 20. O Guarani (1857) Ficção indianista. Na obra o processo de colonização está adiantado. Modelo importado - projeta as relações de suserana e vassalagem e os ideais burgueses (cortesia, bravura, humildade, heroísmo e amor sem limites).
  • 21. ◦ D. Antônio de Mariz ◦ D. Lauriana ◦ D. Diogo ◦ Cecília, Ceci ◦ Isabel ◦ Álvaro ◦ Peri ◦ Loredano
  • 22. Quando a cavalgata chegou à margem da clareira, aí se passava uma cena curiosa. Em pé, no meio do espaço que formava a grande abóbada de árvores, encostado a um velho tronco decepado pelo raio, via-se um índio na flor da idade. Uma simples túnica de algodão, a que os indígenas chamavam aimará, apertada à cintura por uma faixa de penas escarlates, caía-lhe dos ombros até ao meio da perna, e desenhava o talhe delgado e esbelto como um junco selvagem. Sobre a alvura diáfana do algodão, a sua pele, cor do cobre, brilhava com reflexos dourados; os cabelos pretos cortados rentes, a tez lisa, os olhos grandes com os cantos exteriores erguidos para a fronte; a pupila negra, móbil, cintilante; a boca forte mas bem modelada e guarnecida de dentes alvos, davam ao rosto pouco oval a beleza inculta da graça, da força e da inteligência. Tinha a cabeça cingida por uma fita de couro, à qual se prendiam do lado esquerdo duas plumas matizadas, que descrevendo uma longa espiral, vinham rogar com as pontas negras o pescoço flexível. Era de alta estatura; tinha as mãos delicadas; a perna ágil e nervosa, ornada com uma axorca de frutos amarelos, apoiava-se sobre um pé pequeno, mas firme no andar e veloz na corrida. Segurava o arco e as flechas com a mão direita e com a esquerda mantinha verticalmente diante de si um longo forcado de pau enegrecido pelo fogo. Perto dele estava atirada ao chão uma clavina tauxiada, uma pequena bolsa de couro que devia conter munições, e uma rica faca flamenga, cujo uso foi depois proibido em Portugal e no Brasil. Nesse instante erguia a cabeça e fitava os olhos numa sebe de folhas que se elevava a vinte passos de distancia, e se agitava imperceptivelmente. Ali por entre a folhagem, distinguiam-se as ondulações felinas de um dorso negro, brilhante, marchetado de pardo; às vezes viam-se brilhar na sombra dois raios vítreos e pálidos, que semelhavam os reflexos de alguma cristalização de rocha, ferida pela luz do sol. Era uma onça enorme; de garras apoiadas sobre um grosso ramo de árvore, e pés suspensos no galho superior, encolhia o corpo, preparando o salto gigantesco...
  • 23. O Guarani Iracema Ubirajara Apresenta o homem branco já infiltrado no ambiente indígena. Apresenta o início da presença do homem branco no ambiente indígena. Apresenta o índio brasileiro num ambiente livre da presença do homem branco. O homem branco e o índio dividem os papéis de heróis e vilões. O homem branco aparece como herói e os índios dividem entre si os papéis de heróis e vilões. Índios dividem entre si papéis de heróis e vilões. Os indícios da cultura indígena são reduzidos a meros acessórios, predomina a cultura europeia. A cultura indígena aparece com mais intensidade, mas ainda é filtrada pelo olhar do homem branco europeu. A cultura indígena é revelada em sua plenitude, sem o filtro da cultura europeia.
  • 25. (Faculdade de Ciências Agrárias do Pará) Relacione a frase da direita com o nome da obra à esquerda e a seguir assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta dos números: I – O Guarani II – Iracema III – Senhora IV – Diva V – Lucíola ( ) Desenvolve o enredo de tal maneira a condenar o casamento de conveniência. ( ) Observa-se neste romance a atitude romântica de se eleger a prostituta como centro da narrativa, procurando justificar suas dores e compreendendo o tipo de vida que levava. ( ) Neste romance são contados os primeiros contatos dos índios com os civilizados. a) IV- II – I b) V – I – II c) III – I – IV d) V – IV – I e) III – V – II
  • 27. (UFP) Entre os períodos da História da Literatura Brasileira, aponte aquele que conteve, em germe, as propostas nacionalistas, quanto à temática e à língua, do Movimento Modernista de 1922: a) Romantismo. b) Parnasianismo. c) Simbolismo. d) Naturalismo. e) Neo-Parnasianismo.
  • 29. (FUVEST-SP) “Sua ambição literária era, contudo, imensa e pode ser aferida, não só por sua produção romanesca, como pelo projeto gigantesco que delineara de maneira bem significativa, na sua discutidíssima introdução ao romance Sonhos d’ouro. Está fora de dúvida que (o romancista) considerava sua obra como fator primacial da criação realmente orgânica de nossa literatura.” (Eugênio Gomes) O romancista a que se refere o crítico é: a) João Guimarães Rosa. b) Machado de Assis. c) Coelho Neto. d) José de Alencar. e) Jorge Amado.
  • 31. (UF-MS) Avaliando-se a contribuição de José de Alencar para a literatura brasileira, pode-se afirmar que é extremamente significativa, porque o autor: a) empenhou-se no projeto nacionalista de expressar esteticamente distintos tempos e espaços da realidade. b) foi quem primeiro utilizou a figura do índio em nossas letras. c) se concentrou inteiramente na expressão da sociedade rural, analisando com finura os hábitos burgueses. d) se concentrou na produção de uma literatura dramática em que era proeminente a figura do escravo. e) superou o Romantismo de seus contemporâneos, lançando entre nós um romance realista de universal.
  • 33. Em 1808, após a vinda da família Real portuguesa para o Brasil, as ideias que culminariam no Romantismo começaram a ganhar força e forma. Foi após 1822, no entanto, que o movimento se firmaria no país, partindo de um acontecimento histórico muito importante. Qual é esse acontecimento histórico? A resposta deve ter três palavras, 13, 2 e 6 letras
  • 35. A prosa romântica, não é dividida em fases, mas sim em tipos de romances. Assinale a alternativa que NÃO corresponde aos tipos de romance do romantismo: Tipo 1: romance regionalista, passado em ambiente rural, com mostra de costumes e valores de uma região e histórias que trazem um herói sertanejo, que preza a moral e é totalmente contrário às liberdades do meio urbano. Tipo 2: romance histórico, que resgata e traz os costumes de uma época passada, podendo misturar ficção e realidade. Tipo 3: romance indianista, que resgatava os costumes e modo de vida indígena. O índio surge como herói e protagonista e a história tem como cenário a paisagem natural brasileira. Tipo 4: romance melancólico, publicado em folhetins, contando histórias que mostravam as desventuras da juventude boêmia da época. É carregado de sentimentalismo e pessimismo e quase sempre termina na morte dos protagonistas. Tipo 5: romance urbano, com histórias passadas nos centros urbanos e que criticavam e retratavam os costumes dessa sociedade. Os heróis/heroínas precisavam passar por várias provações para alcançar a felicidade e o amor.
  • 37. Apesar de ser dividida em quatro tipos de romance, a prosa romântica tinha um propósito e vários elementos em comuns entre estes tipos. Marque a alternativa que corresponde corretamente a estes elementos comuns: A- Sentimentalismos e idealizações, com amor como elemento purificador; presença de elemento moralizante; desejo de construção de uma produção em folhetins; crítica social. B- Retrato de costumes; desejo de construção de uma produção em folhetins; levantamento dos espaços brasileiros, com reconhecimento do país; crítica social; ideais libertários e revolucionários; presença de determinismo. C- Retrato de costumes; crítica social; desejo de liberdade; presença de protagonistas que lutam contra os antagonistas para o final feliz. D- Desejo de atender os questionamentos sobre a identidade nacional; reconhecimento do Brasil, com levantamento de todos os espaços, valorizando o país; sentimentalismos e idealizações, com amor como o elemento purificador das pessoas.
  • 39. (USP) O índio, em alguns romances de José de Alencar, como Iracema e Ubirajara, é: A. retratado com objetividade, numa perspectiva rigorosa e científica. B. idealizado sobre o pano de fundo da natureza, da qual é o herói épico. C. pretexto episódico para descrição da natureza. D. visto com o desprezo do branco preconceituoso, que o considera inferior. E. representado como um primitivo feroz e de maus instintos.
  • 41. (PUCCAMP) "Cantor das selvas, entre bravas matas Áspero tronco da palmeira escolho, Unido a ele soltarei meu canto, Enquanto o vento nos palmares zune, Rugindo os longos, encontrados leques.“ Os versos acima, de Os Timbiras, de Gonçalves Dias, apresentam características da primeira geração romântica:
  • 42. A. apego ao equilíbrio na forma de expressão; presença do nacionalismo, pela temática indianista e pela valorização da natureza brasileira. B. resistência aos exageros sentimentais e à forma de expressão subordinada às emoções; visão da poesia a serviço de causas sociais, como a escravidão. C. expressão preocupada com o senso de medida; "mal do século"; natureza como amiga e confidente. D. transbordamento na forma de expressão; valorização do índio como típico homem nacional; apresentação da natureza como refúgio dos males do coração. E. expressão a serviço da manifestação dos estados de espírito mais exagerados; sentimento profundo de solidão.
  • 44. (USC) A respeito do Romantismo no Brasil, pode-se afirmar que: A. sua ação nacionalista deu origem às condições políticas que propiciaram a nossa Independência; B. coincidiu com o momento decisivo de definição da nacionalidade e colaborou para essa definição; C. espelhou sempre as influências estrangeiras, em nada aproveitando os costumes e a cor locais; D. foi decisivo para o amadurecimento dos sentimentos nativistas que culminaram na Inconfidência Mineira; E. ganhou relevo apenas na poesia, talvez por falta de talentos no cultivo da ficção.