Este artigo apresenta uma revisão da literatura sobre cuidados de enfermagem em urgência pediátrica em Portugal. Foram encontrados sete artigos que abordam temas como a supervisão pedagógica, aspectos organizacionais e de gestão e áreas clínicas como maus-tratos e educação para a saúde. Conclui-se que há necessidade de desenvolver mais estudos nesta área.
O documento discute os seguintes tópicos: a importância do pensamento crítico na enfermagem; a evolução histórica da prática de enfermagem desde a Idade Antiga até o século XX; e os componentes fundamentais das teorias de enfermagem, incluindo conceitos, paradigmas e como auxiliam na sistematização da assistência.
O documento descreve as etapas do processo de enfermagem, incluindo investigação, diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação. O processo envolve a coleta de dados sobre o paciente, análise desses dados para identificar problemas, planejar intervenções, executar o plano de cuidados e avaliar os resultados. O documento também destaca a importância da abordagem holística do paciente e da equipe multidisciplinar no cuidado.
Este documento discute o uso da educação em saúde como estratégia terapêutica em saúde mental. Ele revisa literatura sobre como a educação em saúde pode promover a autonomia e inclusão social de pacientes, e também discute como a formação de enfermeiros pode se adaptar para incorporar essa abordagem. O documento conclui que a educação em saúde é uma ferramenta útil para enfermeiros trabalharem com pacientes de saúde mental de forma inclusiva.
O documento descreve teorias e modelos de enfermagem, o processo de enfermagem e suas fases. Apresenta as principais teorias desenvolvidas historicamente, desde Florence Nightingale, e explica a diferença entre teoria e modelo. Descreve também o processo de enfermagem, composto por levantamento de dados, diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação.
O documento descreve os instrumentos básicos para o cuidado de enfermagem, incluindo comunicação, planejamento, avaliação, método científico, observação, trabalho em equipe, destreza manual e criatividade. Estes conceitos fundamentais são essenciais para o desenvolvimento profissional do estudante de enfermagem.
O documento discute as principais teorias de enfermagem, incluindo as teorias de Florence Nightingale, Hildegard Peplau, Faye Abdellah, Virginia Henderson, Joyce Travelbee, Dorothy Johnson e Martha Rogers. As teorias visam direcionar o pensamento e prática dos enfermeiros, melhorar os resultados dos pacientes e documentar os serviços de enfermagem.
O documento resume as principais teorias administrativas e teorias de enfermagem. As teorias administrativas incluem a teoria científica de Taylor, a teoria clássica de Fayol, a teoria das relações humanas de Mayo e a teoria burocrática de Weber. As teorias de enfermagem incluem as teorias de Nightingale, Peplau, Abdellah, Henderson, Travelbee, Johnson, Rogers, King, Orem, Levine e Roy.
O PROCESSO DE TRABALHO NO SUS E A IMPORTÂNCIA 01 DAS AÇÕES DE PLANEJAMENTO EM...Aliny Lima
1. O documento discute os principais aspectos da gestão em saúde no Brasil, com foco no Sistema Único de Saúde (SUS).
2. Aborda conceitos como gestão compartilhada, gestores legais do SUS, equipe gestora, processo de trabalho em saúde, educação permanente e força de trabalho.
3. Também analisa temas como conflito, negociação e a importância da participação na gestão do SUS.
O documento discute os seguintes tópicos: a importância do pensamento crítico na enfermagem; a evolução histórica da prática de enfermagem desde a Idade Antiga até o século XX; e os componentes fundamentais das teorias de enfermagem, incluindo conceitos, paradigmas e como auxiliam na sistematização da assistência.
O documento descreve as etapas do processo de enfermagem, incluindo investigação, diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação. O processo envolve a coleta de dados sobre o paciente, análise desses dados para identificar problemas, planejar intervenções, executar o plano de cuidados e avaliar os resultados. O documento também destaca a importância da abordagem holística do paciente e da equipe multidisciplinar no cuidado.
Este documento discute o uso da educação em saúde como estratégia terapêutica em saúde mental. Ele revisa literatura sobre como a educação em saúde pode promover a autonomia e inclusão social de pacientes, e também discute como a formação de enfermeiros pode se adaptar para incorporar essa abordagem. O documento conclui que a educação em saúde é uma ferramenta útil para enfermeiros trabalharem com pacientes de saúde mental de forma inclusiva.
O documento descreve teorias e modelos de enfermagem, o processo de enfermagem e suas fases. Apresenta as principais teorias desenvolvidas historicamente, desde Florence Nightingale, e explica a diferença entre teoria e modelo. Descreve também o processo de enfermagem, composto por levantamento de dados, diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação.
O documento descreve os instrumentos básicos para o cuidado de enfermagem, incluindo comunicação, planejamento, avaliação, método científico, observação, trabalho em equipe, destreza manual e criatividade. Estes conceitos fundamentais são essenciais para o desenvolvimento profissional do estudante de enfermagem.
O documento discute as principais teorias de enfermagem, incluindo as teorias de Florence Nightingale, Hildegard Peplau, Faye Abdellah, Virginia Henderson, Joyce Travelbee, Dorothy Johnson e Martha Rogers. As teorias visam direcionar o pensamento e prática dos enfermeiros, melhorar os resultados dos pacientes e documentar os serviços de enfermagem.
O documento resume as principais teorias administrativas e teorias de enfermagem. As teorias administrativas incluem a teoria científica de Taylor, a teoria clássica de Fayol, a teoria das relações humanas de Mayo e a teoria burocrática de Weber. As teorias de enfermagem incluem as teorias de Nightingale, Peplau, Abdellah, Henderson, Travelbee, Johnson, Rogers, King, Orem, Levine e Roy.
O PROCESSO DE TRABALHO NO SUS E A IMPORTÂNCIA 01 DAS AÇÕES DE PLANEJAMENTO EM...Aliny Lima
1. O documento discute os principais aspectos da gestão em saúde no Brasil, com foco no Sistema Único de Saúde (SUS).
2. Aborda conceitos como gestão compartilhada, gestores legais do SUS, equipe gestora, processo de trabalho em saúde, educação permanente e força de trabalho.
3. Também analisa temas como conflito, negociação e a importância da participação na gestão do SUS.
Este documento discute diversos tópicos relacionados à enfermagem, incluindo:
1) A importância do pensamento crítico na enfermagem e sua aplicação na vida pessoal e profissional.
2) Uma breve história da prática de enfermagem desde a Idade Antiga até o século XX, quando surgiram os primeiros modelos teóricos.
3) O desenvolvimento das teorias de enfermagem a partir da década de 1950 para organizar o conhecimento da profissão e embasar a prática
O documento descreve 210 vagas para enfermeiros e técnicos em enfermagem em concurso público no Rio de Janeiro, com inscrições entre 25 de fevereiro e 21 de março e provas em 26 de junho. O salário para enfermeiros é de R$3.666,54 e para técnicos é de R$2.175,17, podendo chegar a R$6 mil com adicionais.
Cuid'Arte - Revista de Enfermagem do Centro Hospitalar de Setúbal, é uma publicação editada pela área de enfermagem do Centro Hospitalar de Setúbal, EPE. Tem por missão dar a conhecer as práticas de cuidados de enferma-gem e ser um veiculo para a publicação de arti-gos inéditos que contribuam para o conheci-mento e desenvolvimento da profissão.
Este capítulo discute a importância da filosofia do serviço de enfermagem estar alinhada com a filosofia da instituição para garantir a excelência da assistência. A filosofia deve nortear os objetivos do serviço de enfermagem que tem como meta principal a qualidade do cuidado com foco no paciente. A qualidade depende da qualidade profissional dos recursos humanos, especialmente dos enfermeiros, que precisam estar preparados e atualizados.
O documento discute os protocolos de enfermagem sob os aspectos éticos e legais. Apresenta como os avanços científicos e tecnológicos têm levado a mudanças no modelo assistencial de saúde com foco na promoção da saúde e trabalho em equipe. Também discute a importância dos protocolos para padronizar condutas e melhorar a qualidade dos serviços prestados aos pacientes.
1) O documento discute a evolução da enfermagem desde suas origens até a sistematização da assistência por Florence Nightingale.
2) Nightingale defendeu que a enfermagem não deve ser vista como subordinada à medicina e sim focada em descobrir leis naturais que auxiliem no cuidado ao paciente.
3) Atualmente, o modelo biomédico adotado historicamente pela enfermagem não responde mais às necessidades humanas de ver o indivíduo de forma integral no processo saúde-doença.
O documento discute a arte do cuidado na enfermagem. A enfermagem é a arte de cuidar de forma holística, considerando as necessidades físicas, mentais, emocionais e espirituais do ser humano. Atitudes importantes no cuidado incluem escutar ativamente, acolher os outros, aprender com todos e colocar as necessidades dos outros em primeiro lugar. A enfermagem também deve considerar os valores culturais e a individualidade de cada pessoa.
Este documento apresenta os Cadernos Temáticos da Política Nacional de Humanização sobre formação em humanização. A PNH propõe processos de formação que incluam os diferentes sujeitos e suas singularidades, visando produzir novos sujeitos capazes de ampliar suas redes de comunicação e conectar as práticas de cuidado aos princípios da gestão. A formação na PNH busca qualificar práticas de gestão e cuidado por meio da intervenção coletiva, superando estratégias meramente transmissivas.
O documento discute a humanização no ambiente hospitalar, definindo-a como um processo pessoal, interpessoal e institucional que prioriza a dignidade do profissional de saúde e do paciente. Ele aborda princípios humanitários como o ambiente físico e emocional do paciente, a comunicação com o paciente e familiares, e as relações na equipe de saúde.
O documento discute o processo de trabalho em enfermagem, incluindo sua definição, objetivos, métodos e produtos. Também apresenta cinco processos de trabalho em enfermagem: assistir, administrar, ensinar, pesquisar e participar politicamente. Uma entrevista com um enfermeiro docente explora como orienta os processos de trabalho dos enfermeiros e a importância da educação contínua.
O documento apresenta a história da enfermagem desde suas origens, quando os cuidados eram prestados por familiares e escravos, até a atuação pioneira de Florence Nightingale no século XIX que profissionalizou a enfermagem. Também discute como o cuidado está associado à profissão e é predominantemente exercido por mulheres, apesar de também ser realizado por homens. Por fim, reflete sobre a necessidade de maior discussão sobre a identidade da enfermagem.
O documento discute a importância do trabalho em equipe na enfermagem, destacando que cada membro da equipe desempenha um papel importante e que é necessário respeito mútuo. Também ressalta que o trabalho em equipe promove agilidade, criatividade e eficiência, desde que haja um ambiente favorável com estímulo às relações humanas e de trabalho.
1. O documento discute a parceria entre psicologia e voluntariado para humanizar o ambiente hospitalar.
2. Os voluntários ajudam a melhorar o bem-estar dos pacientes e os psicólogos atuam como mediadores entre a equipe médica e os pacientes.
3. A humanização no hospital é importante para tratar os pacientes como pessoas e não apenas doenças, mas enfrenta barreiras como falta de apoio da equipe médica.
Este documento discute a importância da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) para prover um cuidado humanizado. A pesquisa objetiva mostrar que a SAE, quando aplicada corretamente, torna o cuidado ao paciente mais individualizado e humanizado. A metodologia é qualitativa e descritiva, baseada em revisão bibliográfica.
O documento discute a humanização no ambiente hospitalar, definindo-a como o ato de considerar o paciente como um ser humano completo com necessidades físicas, psicológicas e sociais, e não apenas como uma doença. A humanização busca promover a interação entre equipe médica, familiares e pacientes de forma a proporcionar bem-estar durante a internação.
O documento descreve a Teoria do Autocuidado de Dorothea Orem, que foca nas necessidades de autocuidado do cliente. O objetivo é ajudar o cliente a assumir o autocuidado de forma independente. A enfermagem é necessária quando o cliente não pode satisfazer suas próprias necessidades. Orem define três sistemas de enfermagem com base nas capacidades do paciente para o autocuidado.
O documento descreve as atividades de um projeto de Terapia Ocupacional com idosos em Joinville, Santa Catarina, chamado "Projeto Cognição". O projeto visa estimular a memória e promover a saúde cognitiva dos idosos através de atividades semanais como jogos, exercícios, histórias de vida e vídeos. A Terapia Ocupacional é importante para idosos porque as falhas de memória são comuns na terceira idade e o envelhecimento traz mudanças cognitivas.
O documento discute as relações entre família e equipe de saúde no hospital. Geralmente há distanciamento e incompreensão entre os grupos, que vêm de contextos diferentes e têm expectativas conflitantes. O psicólogo pode ajudar facilitando o diálogo e esclarecendo mal-entendidos.
O documento discute a importância da humanização na saúde no Brasil. Apresenta os desafios do SUS em lidar com a dimensão subjetiva dos pacientes e a necessidade de melhorar a interação nas equipes de saúde. Defende que a humanização é fundamental para a produção de saúde, por meio do acolhimento e do protagonismo dos usuários na sua própria assistência.
O documento discute a importância da humanização no atendimento em saúde. Ele apresenta conceitos de humanização segundo programas nacionais e destaca que o objetivo é valorizar os usuários, profissionais e gestores, individualizando a assistência de acordo com as necessidades de cada pessoa. Também enfatiza a necessidade de empatia, respeito à singularidade e limites de cada situação para uma assistência mais humana.
Dropbox es un servicio gratuito de almacenamiento en la nube que permite a los usuarios acceder y compartir fácilmente archivos desde cualquier dispositivo al sincronizar y almacenar automáticamente los archivos en la carpeta de Dropbox y en todos los dispositivos asociados a la cuenta, lo que facilita la portabilidad y colaboración en los archivos.
El documento presenta normas de convivencia para lograr una armonía social. Define una norma como una regla obligatoria que rige la conducta de un grupo. Enumera normas escolares como llegar puntual a clases, escuchar respetuosamente, pedir el turno para hablar, y cuidar el medio ambiente de la escuela. Solicita sugerir otras normas para una buena convivencia este año.
Este documento discute diversos tópicos relacionados à enfermagem, incluindo:
1) A importância do pensamento crítico na enfermagem e sua aplicação na vida pessoal e profissional.
2) Uma breve história da prática de enfermagem desde a Idade Antiga até o século XX, quando surgiram os primeiros modelos teóricos.
3) O desenvolvimento das teorias de enfermagem a partir da década de 1950 para organizar o conhecimento da profissão e embasar a prática
O documento descreve 210 vagas para enfermeiros e técnicos em enfermagem em concurso público no Rio de Janeiro, com inscrições entre 25 de fevereiro e 21 de março e provas em 26 de junho. O salário para enfermeiros é de R$3.666,54 e para técnicos é de R$2.175,17, podendo chegar a R$6 mil com adicionais.
Cuid'Arte - Revista de Enfermagem do Centro Hospitalar de Setúbal, é uma publicação editada pela área de enfermagem do Centro Hospitalar de Setúbal, EPE. Tem por missão dar a conhecer as práticas de cuidados de enferma-gem e ser um veiculo para a publicação de arti-gos inéditos que contribuam para o conheci-mento e desenvolvimento da profissão.
Este capítulo discute a importância da filosofia do serviço de enfermagem estar alinhada com a filosofia da instituição para garantir a excelência da assistência. A filosofia deve nortear os objetivos do serviço de enfermagem que tem como meta principal a qualidade do cuidado com foco no paciente. A qualidade depende da qualidade profissional dos recursos humanos, especialmente dos enfermeiros, que precisam estar preparados e atualizados.
O documento discute os protocolos de enfermagem sob os aspectos éticos e legais. Apresenta como os avanços científicos e tecnológicos têm levado a mudanças no modelo assistencial de saúde com foco na promoção da saúde e trabalho em equipe. Também discute a importância dos protocolos para padronizar condutas e melhorar a qualidade dos serviços prestados aos pacientes.
1) O documento discute a evolução da enfermagem desde suas origens até a sistematização da assistência por Florence Nightingale.
2) Nightingale defendeu que a enfermagem não deve ser vista como subordinada à medicina e sim focada em descobrir leis naturais que auxiliem no cuidado ao paciente.
3) Atualmente, o modelo biomédico adotado historicamente pela enfermagem não responde mais às necessidades humanas de ver o indivíduo de forma integral no processo saúde-doença.
O documento discute a arte do cuidado na enfermagem. A enfermagem é a arte de cuidar de forma holística, considerando as necessidades físicas, mentais, emocionais e espirituais do ser humano. Atitudes importantes no cuidado incluem escutar ativamente, acolher os outros, aprender com todos e colocar as necessidades dos outros em primeiro lugar. A enfermagem também deve considerar os valores culturais e a individualidade de cada pessoa.
Este documento apresenta os Cadernos Temáticos da Política Nacional de Humanização sobre formação em humanização. A PNH propõe processos de formação que incluam os diferentes sujeitos e suas singularidades, visando produzir novos sujeitos capazes de ampliar suas redes de comunicação e conectar as práticas de cuidado aos princípios da gestão. A formação na PNH busca qualificar práticas de gestão e cuidado por meio da intervenção coletiva, superando estratégias meramente transmissivas.
O documento discute a humanização no ambiente hospitalar, definindo-a como um processo pessoal, interpessoal e institucional que prioriza a dignidade do profissional de saúde e do paciente. Ele aborda princípios humanitários como o ambiente físico e emocional do paciente, a comunicação com o paciente e familiares, e as relações na equipe de saúde.
O documento discute o processo de trabalho em enfermagem, incluindo sua definição, objetivos, métodos e produtos. Também apresenta cinco processos de trabalho em enfermagem: assistir, administrar, ensinar, pesquisar e participar politicamente. Uma entrevista com um enfermeiro docente explora como orienta os processos de trabalho dos enfermeiros e a importância da educação contínua.
O documento apresenta a história da enfermagem desde suas origens, quando os cuidados eram prestados por familiares e escravos, até a atuação pioneira de Florence Nightingale no século XIX que profissionalizou a enfermagem. Também discute como o cuidado está associado à profissão e é predominantemente exercido por mulheres, apesar de também ser realizado por homens. Por fim, reflete sobre a necessidade de maior discussão sobre a identidade da enfermagem.
O documento discute a importância do trabalho em equipe na enfermagem, destacando que cada membro da equipe desempenha um papel importante e que é necessário respeito mútuo. Também ressalta que o trabalho em equipe promove agilidade, criatividade e eficiência, desde que haja um ambiente favorável com estímulo às relações humanas e de trabalho.
1. O documento discute a parceria entre psicologia e voluntariado para humanizar o ambiente hospitalar.
2. Os voluntários ajudam a melhorar o bem-estar dos pacientes e os psicólogos atuam como mediadores entre a equipe médica e os pacientes.
3. A humanização no hospital é importante para tratar os pacientes como pessoas e não apenas doenças, mas enfrenta barreiras como falta de apoio da equipe médica.
Este documento discute a importância da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) para prover um cuidado humanizado. A pesquisa objetiva mostrar que a SAE, quando aplicada corretamente, torna o cuidado ao paciente mais individualizado e humanizado. A metodologia é qualitativa e descritiva, baseada em revisão bibliográfica.
O documento discute a humanização no ambiente hospitalar, definindo-a como o ato de considerar o paciente como um ser humano completo com necessidades físicas, psicológicas e sociais, e não apenas como uma doença. A humanização busca promover a interação entre equipe médica, familiares e pacientes de forma a proporcionar bem-estar durante a internação.
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O documento descreve as atividades de um projeto de Terapia Ocupacional com idosos em Joinville, Santa Catarina, chamado "Projeto Cognição". O projeto visa estimular a memória e promover a saúde cognitiva dos idosos através de atividades semanais como jogos, exercícios, histórias de vida e vídeos. A Terapia Ocupacional é importante para idosos porque as falhas de memória são comuns na terceira idade e o envelhecimento traz mudanças cognitivas.
O documento discute as relações entre família e equipe de saúde no hospital. Geralmente há distanciamento e incompreensão entre os grupos, que vêm de contextos diferentes e têm expectativas conflitantes. O psicólogo pode ajudar facilitando o diálogo e esclarecendo mal-entendidos.
O documento discute a importância da humanização na saúde no Brasil. Apresenta os desafios do SUS em lidar com a dimensão subjetiva dos pacientes e a necessidade de melhorar a interação nas equipes de saúde. Defende que a humanização é fundamental para a produção de saúde, por meio do acolhimento e do protagonismo dos usuários na sua própria assistência.
O documento discute a importância da humanização no atendimento em saúde. Ele apresenta conceitos de humanização segundo programas nacionais e destaca que o objetivo é valorizar os usuários, profissionais e gestores, individualizando a assistência de acordo com as necessidades de cada pessoa. Também enfatiza a necessidade de empatia, respeito à singularidade e limites de cada situação para uma assistência mais humana.
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El documento presenta normas de convivencia para lograr una armonía social. Define una norma como una regla obligatoria que rige la conducta de un grupo. Enumera normas escolares como llegar puntual a clases, escuchar respetuosamente, pedir el turno para hablar, y cuidar el medio ambiente de la escuela. Solicita sugerir otras normas para una buena convivencia este año.
Este documento descreve o trabalho realizado pela equipe do BrandYou2 no seu terceiro bootcamp. A equipe reestruturou seu modelo de negócios, realizou testes com clientes, e identificou lições aprendidas para aprimorar ainda mais o modelo. Nos próximos passos, a equipe pretende concretizar parcerias, analisar resultados de testes, e desenvolver uma nova versão do modelo de negócios.
Atelier Réseaux Sociaux FIM 2012 : "Débuter sur Twitter pas à pas"Thierry Ratsizehena
Présentation de Twitter lors de l'atelier Réseaux sociaux, lors de la Foire Internationale de Madagascar (Parc des Expositions Futura Andranomena Antananarivo, 02 juin 2012)
The document discusses defending the mortgage interest deduction from proposed changes. It summarizes a campaign called "Homeownership Matters" to educate officials and the public about the benefits of homeownership. It encourages real estate agents to contact their elected representatives to advocate for keeping the mortgage interest deduction. It also provides talking points and a sample letter agents can use.
This document provides a user guide for zipForm® 6, a real estate forms software. It outlines how to perform common tasks like creating and managing transactions and templates, adding and removing forms, and using features within the forms like look up fields, fast fill mode, and spell check. It also covers saving, printing, and emailing transactions, as well as setting up electronic signatures and synchronizing transactions with other zipLogix applications. The guide is intended to help users efficiently complete contracts and forms within the zipForm® 6 software.
Social Media 2.5 Conference | Consumer Insights: Von Zielgruppen zu Brand Adv...Social Media Schweiz
Die Social Media 2.5 Conference fand am 23. Mai 2012 im Technopark in Zürich statt. Die Präsentationen der einzelnen Referate sind auf Slideshare aufgeschalten. Sämtliche Referate sind als Videocast unter www.socialmediaschweiz.ch/html/sm25.html kostenlos verfügbar.
O documento discute a técnica de grupos operativos desenvolvida por Enrique Pichon-Rivière para promover aprendizagem através da mudança. Grupos operativos com adolescentes podem ser usados para desenvolver fatores de proteção como autoestima, juízo crítico e criatividade. A dinâmica do grupo envolve compartilhar necessidades em torno de uma tarefa comum, enfrentando resistências à mudança.
O documento discute a formação de grupos operativos com adolescentes. Apresenta os benefícios dos grupos para a saúde integral dos jovens, incluindo autoestima, juízo crítico e criatividade. Também descreve a teoria e técnica de grupos operativos desenvolvida por Pichon-Rivière, com foco no vínculo e tarefa como princípios organizadores.
Este documento apresenta um resumo de três frases ou menos sobre o trabalho "Intervenção Psicopedagógica na População Idosa - Filme Nunca é Tarde Demais". O trabalho analisa o filme e propõe uma possível orientação/intervenção nas personagens principais, diagnosticadas com câncer terminal. Aborda conceitos de orientação e intervenção, agentes, modelos, áreas e contexto de atuação.
Este documento fornece recomendações de práticas não medicalizantes para profissionais de educação e saúde. Ele discute a medicalização da educação e saúde, apresenta princípios do grupo que o produziu e oferece orientações para profissionais adotarem uma perspectiva não medicalizante e holística ao atender crianças e adolescentes.
Palestra realizada pela Dra. Vera Bonato, da Qualidade InCor HC-FMUSP, na Sala Havana, no dia 11 de julho de 2009.
6º Congresso de Humanização da Saúde em Ação - realizado pela HC-FMUSP e Associação Viva e Deixe Viver
1) O documento descreve um estudo exploratório sobre a compreensão de mitos, dificuldades e potencialidades da amamentação em uma Unidade Básica de Saúde.
2) O objetivo principal do estudo é um projeto de intervenção educativo para fornecer informações confiáveis sobre aleitamento materno a gestantes, mães e profissionais de saúde.
3) O estudo aborda dados sobre prevalência de aleitamento materno no Brasil, políticas públicas de incentivo e a Iniciativa Unidade Básica Am
Este documento descreve um trabalho realizado por estudantes de enfermagem sobre uma sessão de educação para a saúde realizada no Dia da Ciência. O trabalho inclui a fundamentação teórica sobre lavagem de mãos, etiqueta respiratória e cuidados à ferida, bem como o planeamento e avaliação da sessão.
LIVRO UNICO psicologia bons estudos livro único...MarryCruz1
Eu responderia da seguinte forma:
O pensamento psicológico precedeu a Psicologia como ciência e compreendia o indivíduo de forma mais mecanicista, subordinando a mente e o comportamento aos aspectos biológicos e neurológicos. Via o homem como passivo diante dos comandos recebidos pelo sistema nervoso.
Já a Psicologia como ciência rompeu com essa visão e passou a entender o indivíduo de forma singular, dotado de subjetividade e capacidade de responder ativamente às demandas do meio. A Psicologia
O relatório descreve as atividades de estágio de uma estudante de enfermagem em unidades de saúde. Ela realizou palestras sobre promoção da saúde em escolas e para idosos, e observou atendimentos em uma clínica da família. O estágio contribuiu para sua aprendizagem sobre a importância da enfermagem na atenção básica.
O documento discute a educação para a saúde em meio escolar. Ele aborda como a educação para a saúde se integra na escola baseada nos direitos à educação e saúde, e como ela inclui experiências planejadas para ajudar os alunos a tomar decisões sobre sua saúde. O documento também discute os objetivos da educação para a saúde, como fazer os alunos compreenderem a saúde como responsabilidade compartilhada.
Este documento fornece orientações valiosas para cuidadores informais sobre como cuidar de pacientes dependentes de forma segura e eficaz. Em três frases ou menos:
1) O documento discute vários aspectos importantes do cuidado de pacientes dependentes, como banho, prevenção de úlceras, alimentação, exercícios e adaptações ambientais.
2) Fornece instruções detalhadas sobre como realizar procedimentos como banho, higiene bucal e transferências de forma a promover o conforto e bem-estar do paciente
Este documento apresenta um estudo de caso sobre uma jovem diagnosticada com TDAH. A autora, psicopedagoga, questiona diagnósticos precipitados e defende um olhar crítico que observe o paciente individualmente ao longo do tempo, em vez de rótulos universais. O estudo de caso é usado para ilustrar como um novo olhar levou a resultados diferentes do tratamento padrão com medicamentos.
Há rotinas “mais importantes” na educação de infância?Henrique Santos
Há rotinas “mais importantes” na educação de infância?
Henrique Santos Educador de Infância, Miguel Meira e Cruz Especialista Europeu em Medicina do Sono, Helga Leite Especialista em Odontopediatria e Magda Roma Nutricionista
https://issuu.com/envolve-te/docs/n_03
O trabalho emocional e o trabalho de cuidadoCosmo Palasio
O trabalho no setor de serviços requer atenção às dimensões emocionais e de interação com clientes, além das físicas e cognitivas. A relação com clientes pode envolver encontros ou relações duradouras, mas a precarização tende a reduzir as relações em favor de encontros pontuais. Gerenciar emoções no trabalho com clientes gera desafios para a saúde dos trabalhadores.
1. O documento discute vários aspectos teóricos da enfermagem, incluindo conceitos, componentes e tipos de teorias de enfermagem.
2. Apresenta as teorias desenvolvidas por importantes teóricos da enfermagem como Florence Nightingale, Dorotea Orem, Margaret Watson, Calista Roy e Imogene King.
3. Discutem-se os principais elementos e pressupostos das teorias ambientalista, do autocuidado, do cuidado transpessoal, da adaptação e do alcance de objetivos.
O documento discute a desinstitucionalização da saúde mental no Brasil e no mundo, a criação dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e o Projeto Terapêutico Singular (PTS). O PTS é um instrumento para conduzir o cuidado de forma individualizada, levando em conta as singularidades de cada pessoa.
Protocolo para sentar convidados e personalidades à mesa de um evento.pdfFernando Barroso
Organizar os convidados à mesa de acordo com a precedência, que reconhece a primazia hierárquica e nível de relevância de cada um. A precedência deve ser respeitada para a organização dos lugares.
A Enfermagem Conta - Erros de Medicação; Ordem dos Enfermeiros, 2015Fernando Barroso
Texto publicado na revista da Ordem dos Enfermeiros nº 17 de 2005 (Portugal), intitulado"Erros de Medicação".
Este é um texto traduzido de um original do International Coucil of Nurses.
mesmo passados 14 anos sobre a publicação, o seu conteúdo (e objectivos) continuam actuais.
Apresentação Fernando Barroso | 1º Encontro Gestores de Risco na Saúde 2018Fernando Barroso
Esta foi a minha apresentação ao 1º Encontro Gestores de Risco na Saúde 2018 ocorrida em Stª Maria da Feira a 25/09/2018.
Este foi um momento de partilha de experiências muito importante para os profissionais que exercem funções de Gestor de Risco em Saúde.
Foi possível conhecer diferentes realidades das Instituições de Saúde em Portugal (Hospitalares e dos Cuidados de Saúde Primários), partilhar experiencias, conhecimento e soluções.
Deixo aqui o meu contributo (muito foi falado e não está escrito nos slides). Fico ao dispor para qualquer esclarecimento.
Diariamente são administrados nas nossas instituições de saúde centenas unidades de sangue. Apesar de comum, a segurança transfusional é algo que deve merecer a nossa máxima atenção e deve estar presente na nossa mente ao longo de todo o Ciclo Transfusional.
Este Fluxograma de Administração Componentes Sanguíneos pretende facilitar o processo de decisão dos profissionais de saúde e aumentar a segurança do doente.
Este formulário é para solicitar uma reunião com o coordenador de grupo. Solicita informações como nome, categoria, número de funcionário e telefone de contato do solicitante, além do motivo da reunião. O formulário deve ser enviado por correio interno ao gabinete do coordenador, que analisará o pedido e poderá agendar uma reunião caso aceite o pedido.
Folheto para os Utentes - Uso Racional de Antibióticos - 2016Fernando Barroso
O documento discute a importância do uso responsável de antibióticos para combater o desenvolvimento de bactérias resistentes. Ele enfatiza que antibióticos só devem ser tomados quando prescritos por um médico e nunca sobras de tratamentos anteriores, e que as pessoas devem seguir corretamente as instruções médicas para garantir a eficácia contínua destes medicamentos.
Apresentação aos Doentes em Circuito Interno TV - Dia Europeu Antibiótico - 1...Fernando Barroso
Apresentação dirigida aos doentes, relativa ao dia europeu do antibiótico, com passagem no circuito interno de TV do Centro Hospitalar de Setúbal, EPE.
Cartaz informativo para Profissionais. Dia Europeu dos antibióticos. CHS 2016Fernando Barroso
Este documento discute a importância do uso racional de antibióticos para combater a resistência bacteriana crescente. Ele fornece recomendações para prescrição de antibióticos e dados sobre perfis de sensibilidade de bactérias comuns. O documento destaca que o mau uso de antibióticos está associado ao aumento de infecções resistentes que ameaçam a saúde pública.
IACS - Uma Perspectiva de Redução de Despesa PúblicaFernando Barroso
Quanto custa uma infecção? Este trabalho apresenta uma resposta a esta questão.
Esta apresentação resulta do trabalho académico dos autores (Ana Tavares (Enf.ª no Hospital Distrital de Santarém, EPE), Cláudia Simão (Enf.ª no Hospital Distrital de Santarém, EPE), Hugo de Sousa (Enf. na USF D. Sancho I) e Sofia Ferreirinha (Enf.ª no Hospital Distrital de Santarém, EPE)), no âmbito da disciplina de economia da saúde integrada na Pós-graduação em Gestão de Unidades de Saúde do Instituto Politécnico de Santarém.
Práticas Seguras vs Cultura Congresso-APEGEL-2016 Fernando BarrosoFernando Barroso
Nesta apresentação, que partilho convosco, apresentei a minha visão sobre esta temática, definindo primeiro os conceitos “Cultura” e “Prática Segura”, e de que forma entendo que se interligam e condicionam, concluindo que:
“É a cultura existente que influência a prática”
Então, se a “cultura” influência a prática segura, proponho um Desenvolvimento Organizacional (fazendo uso das propostas do ICN)
Conclui referindo e explicando algumas das “boas práticas” que tem sido estruturantes no Centro Hospitalar de Setúbal, EPE.
Quais os desafios que se colocam ao Enfermeiros no controlo da Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde?
Respondemos a esta pergunta com uma perspectiva de futuro, não esquecendo as lições do passado.
Uma Pipeta Como Sempre - Um incidente de segurança do doente com medicamento ...Fernando Barroso
Este relatório descreve um incidente onde uma idosa foi medicada incorretamente com um
medicamento antipsicótico (ciamemazina) ao invés do seu medicamento habitual (citicolina), devido
a embalagens semelhantes. Isto causou sintomas de lentificação na idosa. O incidente destaca a
importância de prevenir erros com medicamentos de nomes semelhantes.
Esta é uma das principais perguntas que me fazem:
- Como fazes para escrever toda a informação dos teus blog’s?
A verdade é que este é um processo em constante evolução, e até ao "produto final" são muitos os passos (alguns quase inconscientes por se terem tornado rotineiros) que tenho de dar.
Por vezes esqueço-me de algum passo, mas para mim o importante é partilhar a informação e colocá-la disponível para todos os que queiram lê-la.
Apresentação - Segurança do Doente e Boas Práticas de Consentimento Esclareci...Fernando Barroso
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no âmbito do II Curso de Mestrado em Segurança do Doente. Realizado por: Esmeralda Ferreira Martins Pina
RESUMO: O presente trabalho pretende centrar-se no estudo da Segurança do Doente e das boas práticas de Consentimento Esclarecido na realização de exames de Tomografia Computorizada.
Nos dias de hoje, a assinatura do documento de Consentimento Esclarecido tem-se mostrado um ato banal, sem a merecida atenção que entidades de saúde, Médicos e Técnicos de Radiologia lhe deviam conceder, uma vez que os Eventos Adversos, aquando da realização de uma TC com Meio de Contraste, poderão ser vários e complicados; por outro lado, o doente muitas vezes não está preparado nem devidamente informado sobre os seus efeitos e as medidas necessárias que deverão ser acionadas para os combater.
A necessidade da veiculação de uma informação capaz, de uma elucidação total para o doente pôr em prática a sua autonomia, fruto da consciência que tem dos factos, revela-se fundamental, mas para que tal aconteça é urgente ultrapassar obstáculos respeitantes às práticas profissionais de entidades de saúde, Médicos e Técnicos de Radiologia, assim como aspetos sociais, linguísticos, idade, vulnerabilidade individual, entre outros. Neste contexto, a apresentação de boas práticas de Consentimento Esclarecido revela-se de extrema importância para o desenvolvimento desta dissertação.
Para consubstanciar as ideias a desenvolver, para além da pesquisa bibliográfica, revelou-se importante a recolha de dados através de uma entrevista e de um inquérito a elementos que participam neste processo, nomeadamente, doentes, Médicos e Técnicos de Radiologia e, posteriormente, uma análise dos conteúdos dos resultados obtidos e a sua integração nos princípios teóricos do estudo.
Palavras-chave: Consentimento Esclarecido, autonomia do doente, Segurança do Doente, meios de contraste em radiologia, procedimentos do técnico de radiologia, Eventos Adversos.
Segurança do Doente e Boas Práticas de Consentimento Esclarecido na Realizaçã...Fernando Barroso
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no âmbito do II Curso de Mestrado em Segurança do Doente. Realizado por: Esmeralda Ferreira Martins Pina
RESUMO: O presente trabalho pretende centrar-se no estudo da Segurança do Doente e das boas práticas de Consentimento Esclarecido na realização de exames de Tomografia Computorizada.
Nos dias de hoje, a assinatura do documento de Consentimento Esclarecido tem-se mostrado um ato banal, sem a merecida atenção que entidades de saúde, Médicos e Técnicos de Radiologia lhe deviam conceder, uma vez que os Eventos Adversos, aquando da realização de uma TC com Meio de Contraste, poderão ser vários e complicados; por outro lado, o doente muitas vezes não está preparado nem devidamente informado sobre os seus efeitos e as medidas necessárias que deverão ser acionadas para os combater.
A necessidade da veiculação de uma informação capaz, de uma elucidação total para o doente pôr em prática a sua autonomia, fruto da consciência que tem dos factos, revela-se fundamental, mas para que tal aconteça é urgente ultrapassar obstáculos respeitantes às práticas profissionais de entidades de saúde, Médicos e Técnicos de Radiologia, assim como aspetos sociais, linguísticos, idade, vulnerabilidade individual, entre outros. Neste contexto, a apresentação de boas práticas de Consentimento Esclarecido revela-se de extrema importância para o desenvolvimento desta dissertação.
Para consubstanciar as ideias a desenvolver, para além da pesquisa bibliográfica, revelou-se importante a recolha de dados através de uma entrevista e de um inquérito a elementos que participam neste processo, nomeadamente, doentes, Médicos e Técnicos de Radiologia e, posteriormente, uma análise dos conteúdos dos resultados obtidos e a sua integração nos princípios teóricos do estudo.
Palavras-chave: Consentimento Esclarecido, autonomia do doente, Segurança do Doente, meios de contraste em radiologia, procedimentos do técnico de radiologia, Eventos Adversos.
Modelo de Relatório - Relatos Incidente- GIARC-2015Fernando Barroso
Modelo de Documento para produzir um Relatório simples.
Este modelo tem apenas 1 página + uma de explicação para te ajudar a produzir o teu próprio relatório.
Pós-Graduação em Enfermagem à Pessoa em Situação Crítica (2ª edição)Fernando Barroso
Este curso de pós-graduação em enfermagem à pessoa em situação crítica visa contribuir para a melhoria da prestação de cuidados diferenciados ao utente adulto/pediátrico em situação crítica. O curso é ministrado em dois semestres e aborda temas como ética, gestão de serviços de urgência, enfermagem em trauma e cuidados à criança e adulto em situação crítica. Tem como objetivo capacitar enfermeiros com conhecimentos e competências para cuidar de pessoas em risco de vida.
Como Notificar a Falta de Recursos Humanos no NOTIFIC@Fernando Barroso
Este documento explica como utilizar o sistema NOTIFIC@ para notificar a falta de enfermeiros, assistentes operacionais e outros profissionais de saúde. Inclui instruções passo-a-passo sobre como aceder ao sistema online, preencher a informação relativa à instituição, incidente e potencial dano ao doente. Encoraja o uso da ferramenta para tornar visível a falta de recursos humanos e melhorar a segurança dos doentes.
Folheto informativo – guía del paciente usuario de urgenciasFernando Barroso
Folheto informativo – Guía Del Paciente Usuario de Urgencias.
Este fim-de-semana, quando arrumava algumas pastas, encontrei este folheto, muito interessante.
É um guia informativo dirigido aos doentes utilizadores do serviço de urgência do “Hospital Universitário de Sant Joan - Alicante, Espanha, local onde tive o privilégio de estagiar no âmbito do Programa HOPE, em 2007.
O mesmo contém “dicas” muito interessantes que podem ser aproveitadas.
Espero que gostem.
O documento discute a importância da notificação de incidentes para melhorar a segurança do paciente. Apresenta as características de um sistema de notificação de sucesso, como ser não punitivo e confidencial, e enfatiza que a notificação é apenas um passo, sendo necessária uma análise dos incidentes e implementação de medidas corretivas.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
3. CUID’ARTE
2013 - Centro Hospitalar de Setúbal, E.P.E.
A Revista de Enfermagem do Centro
Hospitalar de Setúbal, é uma publicação
editada pela área de enfermagem do Centro
Hospitalar de Setúbal, E.P.E. Tem por missão
dar a conhecer as práticas de cuidados de enfer-
magem e ser um veiculo para a publicação de
artigos inéditos que contribuam para o conheci-
mento e desenvolvimento da profissão.
Direção
Enfermeira Diretora: Olga Maria Ferreira
Núcleo Redatorial - Grupo Científico:
Enf. Vitor Varela, (Mestre em Comportamento Organi-
zacional); Enf.ª Susana Ribeiro, (Mestre em Psicoge-
rontologia).
Núcleo Redatorial - Grupo de Redação
Enf.ª Cláudia Estevão; Enf. Francisco Vaz,
(Licenciado em Investigação Social Aplicada);
Enf.ª Isabel Martins, (Mestre em Enfermagem
de Saúde Infantil e Pediatria); Enf. João Gomes.
Secretariado
Ana Pádua
Edição
Cuid’arte
Propriedade
Centro Hospitalar de Setúbal, E.P.E.
Administração e Redação
Serviço de Gestão da Formação do Centro Hos-
pitalar de Setúbal
Rua Camilo Castelo Branco, 2910-446 SETÙBAL
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Edição Gráfica
Pedro Pedroso
(Técnico de Pós-Produção Audiovisual)
Distribuição e periodicidade
Suporte Digital - (Adobe Acrobate Reader - PDF)
Semestral (Maio/Setembro)
Depósito Legal
Nº 258630/07
ISSN - 1646-7175
Anotada na ERC
SumárioAno 6 | nº 9 | maio 2013
Editorial
4 Enfermeira Diretora Olga Maria Ferreira
Artigo de Revisão
5 Cuidados de Enfermagem em Urgência:
Revisão da Literatura
Fernanda Loureiro
10 Consentimento em Saúde
Ana Sofia Cardoso
Paula Coelho Banha
16 A Mecânica Corporal na Prevenção de Lesões
Músculo-Esqueléticas em Enfermeiros
Susana Isabel Dias Ribeiro
Em Destaque
23 1as
Jornadas de Enfermagem do Centro
Hospitalar de Setúbal, EPE.
25 Concurso de Posters das 1as
Jornadas
de Enfermagem do Centro Hospitalar de
Setúbal, EPE.
4. Editorial
Ser gestor(a) duma organização de saúde, nomeadamente dos hospitais, não é uma tarefa fácil.
Há alguns anos fazendo parte de um conselho de administração, percebi que é mais fácil gerir, quando se tem em
conta o potencial humano e se valorizam as pessoas não só enquanto profissionais mas, essencialmente, enquan-
to seres humanos em tudo o que o conceito implica.
A produção teórica/científica no que diz respeito a gestão, liderança, administração, é uma ferramenta indispensá-
vel, que ajuda e orienta o gestor nos aspetos fundamentais do seu dia-a-dia.
Também a aprendizagem pela prática, tão ou mais importante que a anterior, significa a segurança e o apoio, sem
a qual o terreno se pode tornar escorregadio.
Cada etapa prolonga-se na seguinte, confundindo-se com ela e oferecendo-nos suportes, onde nos devemos
agarrar sem julgar a batalha ganha. As pessoas desafiam-nos constantemente, enquanto profissionais mas acima
de tudo testando a nossa capacidade de olharmos o ser humano como algo valioso, profundo, imprescindível…
Não acho que o façam sempre de uma forma consciente mas, na resposta que procuram, será avaliado certamen-
te o conceito Kantiano de que qualquer Pessoa deve ser tratada como um fim em si mesma e não como um meio
para… Ser|, portanto, este, um dos aspetos (éticos) a n~o descurar para qualquer gestor. Aquele que envolve
qualquer profissão, qualquer cidadão, qualquer sociedade.
Na mesma instituição os profissionais adotam formas diferentes de se relacionarem entre si e com os utentes.
Estes diferentes comportamentos são resultantes de quê?
Da estrutura organizacional?
Do desenvolvimento de cada um?
Dos diferentes métodos de trabalho?
Dos estados emocionais individuais?
Naturalmente, que estas questões e suas respostas não são absolutas. São históricas, sociais e culturais.
E, tal como em muitas áreas, a gestão implica uma postura ética que evidencie os valores humanos, a integridade e fundamentalmente a pedra
basilar do conceito – a liberdade Eu, não sou eu e um gestor; Eu, não sou eu e um chefe; Eu, não sou eu e uma função. Eu sou um ser inteiro, inte-
gro e, como tal, devo agir.
Será nesse agir que devemos reconhecer que todos os outros são livres para agirem também, e questionarmos se quando tantas vezes, cumprimos
ordens, isso nos exime da responsabilidade ou se implica a necessidade de pensarmos se efetivamente a liberdade tem lugar, ou não.
É sábio aquele que afirma que o fracasso é a estrada do sucesso se o facto ocorrido proporciona a oportunidade de se acertar no caminho.
Todos somos gestores de alguma coisa. Importante clarificar que, todos somos gestores das nossas vidas e é com esse olhar que temos de gerir os
outros… Sem atropelar a sua liberdade e as suas opções.
Organização do trabalho, regras, normas, orientações fazem parte do nosso círculo profissional mas, tudo deve ser feito com peso e medida.
As sensibilidades estão à flor da pele. Não há nada que prejudique mais o progresso de que falar, pensar e acreditar nas crises.
Só a própria palavra, contém um veneno paralisante e um efeito hipnótico. Para tudo, até as mentes.
Como dizia Anthony Robbins “… Se n~o fizermos mais do que estamos a fazer conseguiremos, apenas, aquilo que j| temos.”
A nossa função (entre outras) é não aumentar o desânimo que leva à inércia, à desmotivação, à paragem absoluta. É desenvolver estratégias e
formas que envolvam o que está para além do dinheiro e das compensações económicas.
Todos sabemos que o positivismo das equipas resulta consideravelmente do trabalho dos líderes/gestores. De terem um papel facilitador. De pre-
pararem o palco para os seus atores…
Como disse atrás, todos somos gestores das nossas vidas. Temporariamente, também somos líderes em determinados momentos ou circunstân-
cias diferentes.
Mesmo quando há líderes definidos nas nossas áreas de atuação.
Cabe-nos, cada vez mais, o papel e a responsabilidade de ter um clima organizacional saudável e positivo.
Os nossos líderes terão que ser portanto pessoas emocionalmente empenhados, apoiantes, competentes, corajosos, íntegros, determinados,
entusiastas, pacientes, otimistas… E, claro, praticar a ética e os valores associados.
Os códigos de ética existem para se praticarem havendo, inclusive, organizações, que não tendo qualquer documento escrito dessa natureza, tem
um código claro de comportamento em que os líderes devem ser exemplo. Apregoar valores sem os praticar não é um bom caminho, a não ser que
acreditemos num dos s|bios ditados da vida: “Até uma mentira repetida, muitas vezes, se torna realidade.”
Olga Ferreira
Enfermeira Diretora do Centro Hospitalar de Setúbal, E.P.E.
Olga Ferreira
5. Artigo de Revisão
CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM URGÊNCIA PEDIÁTRICA
Revisão da Literatura
Desenvolvido no âmbito do Curso de Pós-licenciatura de Especia-
lização em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria
Universidade Católica Portuguesa
Fernanda Loureiro
Enfermeira do Centro Hospitalar de Setúbal, E.P.E.
Hospital de São Bernardo – Unidade de Urgência Pediátrica
RESUMO
Artigo de revisão da literatura com o objetivo de compreender o estado do conhecimento sobre os cuidados de
enfermagem em urgência pediátrica no contexto nacional. Foram encontrados sete artigos no âmbito dos crité-
rios de inclusão. A maioria faz referência a estudos de natureza exploratória descritiva sendo as temáticas trata-
das: a supervisão pedagógica, aspetos de natureza organizacional e de gestão e área clínica de atenção (maus
tratos e educação para a saúde). Destaca-se a necessidade de desenvolver mais estudos nesta área.
Palavras-chaves: pediatria, emergências, cuidado da criança, revisão
INTRODUÇÃO
Os serviços de urgência pediátrica encontram-se
entre os setores de assistência à criança não só mais
recentes mas também mais relevantes. Nestes, as
equipas de enfermagem prestam cuidados a crianças
e suas famílias em contexto de urgência / emergência
atendendo às particularidades de cada situação. Par-
tilham com serviços de urgência geral tanto seme-
lhanças como diferenças. Pois, se por um lado são
unidades de primeira linha sempre disponíveis por
outro lado, a especificidade da pediatria implica cui-
dados específicos, flexíveis e adaptados.
No artigo apresentado pretende-se analisar o estado
do conhecimento acerca dos cuidados de enferma-
gem em contexto de urgência pediátrica ao nível
nacional usando como metodologia a revisão da lite-
ratura.
O contexto das Unidades de Urgência Pediátrica
As urgências pediátricas, enquanto setor de um hos-
pital existem há, relativamente, pouco tempo, contu-
do rapidamente se afirmaram enquanto unidade de
saúde. Associado a este facto encontra-se a própria
história da pediatria.
Cuid’arte - Revista de Enfermagem maio 2013
5
6. “Pouco a pouco a criança foi adquirindo importân-
cia no contexto social e foram crescendo as neces-
sidades de adaptar o sistema de saúde à população
infantil com preocupações crescentes pelo proces-
so de hospitalização e instituição de medidas que
visam diminuir o impacto da mesma na infância.”
Enquanto ramo da medicina, a pediatria teve o seu
início entre os séculos XVIII e XIX enquanto área diri-
gida à saúde das crianças, grupo específico com
necessidades e características particulares. A 14 de
Julho de 1877 nasce o primeiro hospital pediátrico
Português – Hospital Dona Estefânia em Lisboa
(COELHO, 1996). O primeiro esboço de um serviço
de urgência surge nesta instituição em 1957 com cria-
ç~o da “Consulta Permanente de Crianças do Hospi-
tal Dona Estef}nia”. Desde ent~o, verificou-se a
abertura de diversas urgências um pouco por todo o
país: Hospital Santa Maria (1961), Hospital Pediátrico
Coimbra (1977), Hospital São João e Hospital São
Francisco Xavier (1987), Hospital Maria Pia (1988),
Hospital Garcia de Orta (1992), Hospital Fernando da
Fonseca (1996), Hospital de São Bernardo (1998),
Hospital Nossa Senhora do Rosário entre outros.
Pouco a pouco a criança foi adquirindo importância
no contexto social e foram crescendo as necessida-
des de adaptar o sistema de saúde à população
infantil com preocupações crescentes pelo processo
de hospitalização e instituição de medidas que visam
diminuir o impacto da mesma na infância (FONTES,
2006).
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística a
taxa de natalidade tem vindo a diminuir passando de
12,2% em 1987 para 10% em 2006 (INSTITUTO
NACIONAL DE ESTATÍSTICA, 2008), contudo apesar
da redução da população pediátrica a utilização do
serviço de urgência tem vindo a aumentar. Este facto
prende-se com razões multifatoriais. Situações clíni-
cas banais, ou mesmo variantes do ‘normal’, geram
ansiedade quer para pais jovens, quer para outros
familiares mais experientes que, não conseguem
suportar a mínima dúvida sobre o potencial de gravi-
dade de um episódio de doença.
“…é ainda perfeitamente compreensível que a
família recorra ao local onde se encontram os
meios para resolução mais económica (monetária e
temporalmente) possível.”
Aliado a esta insegurança, é ainda perfeitamente
compreensível que a família recorra ao local onde se
encontram os meios para resolução mais económica
(monetária e temporalmente) possível (COELHO,
1996). Por outro lado, a atitude cada vez mais consu-
mista e a transmissão veiculada pelos meios de
comunicação social com informação pouco rigorosa
são também fatores que levam ao recurso despropo-
sitado dos serviços de urgência em pediatria
(CALDEIRA [et al], 2006).
“… a procura dos serviços de saúde aumentou nos
últimos anos, devido fundamentalmente à melho-
ria das condições socioeconómicas das populações,
à redução de barreiras geográficas e à valorização
da saúde e prevenção da doença”
Segundo MELO (1999, p.59) “a procura dos serviços
de saúde aumentou nos últimos anos, devido funda-
mentalmente à melhoria das condições socioeconó-
micas das populações, à redução de barreiras geo-
gráficas e à valorização da saúde e prevenção da
doença” verificando-se “atualmente uma procura
crescente de cuidados de saúde diferenciados, desig-
nadamente pediátricos, com recurso indiscriminado
dos serviços de urgência”.
Conscientes desta realidade, as autoridades de saúde
nacionais promoveram a reestruturação dos serviços
de urgência pediátrica. De acordo com estas direti-
vas as unidades deveriam adaptar-se localmente
com os centros de saúde e receber apenas crianças
referenciadas, situações de emergência e crianças
até aos 6 meses. Em simultâneo, teve inicio o funcio-
namento da linha telefónica Saúde 24, em Fevereiro
de 1999 (SOARES [et al], 2006), que pretendia dar
resposta às necessidades de esclarecimento e enca-
minhamento dos pais. Contudo, verificou-se que
estas medidas não foram inteiramente bem-
Cuid’arte - Revista de Enfermagem maio 2013
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7. sucedidas e continua-se a verificar uma afluência de
situações não urgentes (CALDEIRA [et al], 2006).
Em continuidade e, destacando o objetivo deste arti-
go, torna-se pertinente compreender o estado do
conhecimento sobre os cuidados de enfermagem
neste contexto. Para tal adotou-se como metodolo-
gia a revisão da literatura. Esta consiste, segundo
FORTIN (2003, p.74) “em fazer o invent|rio e o exa-
me crítico do conjunto de publicações pertinentes
sobre um domínio da investigaç~o” e pode ser reali-
zado por vários revisores ou, como ocorreu neste
contexto apenas por um.
“Partindo de uma pergunta inicial: Qual é o estado
do conhecimento sobre os cuidados de enferma-
gem em contexto de urgência pediátrica a nível
nacional? Definiram-se como critérios de inclusão:
artigos que versem a prática de enfermagem em
urgência pediátrica, sem restrição de área de aten-
ção ou tipo de metodologia utilizada, ao nível
nacional.”
METODOLOGIA
Partindo de uma pergunta inicial: Qual é o estado do
conhecimento sobre os cuidados de enfermagem em
contexto de urgência pediátrica a nível nacional?
Definiram-se como critérios de inclusão: artigos que
versem a prática de enfermagem em urgência pediá-
trica, sem restrição de área de atenção ou tipo de
metodologia utilizada, ao nível nacional. Dado que se
trata de um serviço hospitalar relativamente recente
não foi definido critério temporal.
Procedeu-se então, durante o mês de Maio de 2010,
a pesquisa nas bases de dados eletrónicas utilizando
a língua Portuguesa e Inglesa (quando adequado)
com limitação da pesquisa aos termos: urgência
pediátrica; enfermagem; cuidados. A pesquisa foi
efetuada em várias bases de dados, pelos termos de
pesquisa, com os resultados obtidos, entre parênte-
sis: Biblioteca do Conhecimento on-line (27), Pub-
Med Central (0), Scielo Portugal (0), Biblioteca
Nacional de Portugal (0), Nurses Info (0). Pesquisou-
se ainda, por título, nas bases documentais de Esco-
las Superiores de Enfermagem com inclusão de dis-
sertações de mestrado e doutoramento: Escola
Superior de Enfermagem de Lisboa - Base Geral (3),
Escolas Superior de Enfermagem de Coimbra (0) e
Universidade e Institutos: Universidade Católica Por-
tuguesa - Lisboa (12), Universidade do Minho (8),
Faculdade de Motricidade Humana (1). Pesquisou-se
também a partir das referências bibliográficas dos
estudos (1).
RESULTADOS
Efetuada a pesquisa obteve-se uma amostra inicial
de 52 trabalhos. Estes foram analisados pelos títu-
los e resumos e sempre que esse método não per-
mitiu excluir linearmente o estudo, houve recurso
ao texto integral. O resultado foi a seleção dos sete
documentos que se apresentam na tabela 1.
Através da revisão efetuada pode-se verificar uma
escassez de literatura na área. Verifica-se que da
amostra inicial (52) apenas sete trabalhos se repor-
tam aos cuidados de enfermagem neste contexto
ao nível nacional. Verifica-se também que, a maio-
ria dos estudos são de natureza exploratória - des-
critiva o que é revelador da pouca existência de
conhecimentos nesta área (FORTIN, 2003). É possí-
vel ainda, constatar que dos sete estudos encontra-
dos dois, centram-se na supervisão de cuidados,
três em aspetos que se prendem com a organização
e gestão e dois com áreas de atenção específicas
ligadas à prática de cuidados (maus tratos e educa-
ção para a saúde). À exceção do artigo que se repor-
ta a uma ‘auditoria’ dos serviços de urgência pedi|-
trica (OLIVEIRA, 2008) todos os documentos se
referem ao Modelo de Parceria de Cuidados propos-
to por Casey, em 1988, enquanto referencial teórico
na assistência à criança. Este modelo sustenta-se na
ideia de que ninguém melhor do que os pais pode
prestar cuidados à criança, no sentido de proporcio-
nar o seu crescimento e desenvolvimento, prote-
gendo e estimulando com amor. Descreve a enfer-
magem pediátrica como um processo de negocia-
ção partilhada respeitando a família nas suas com-
Cuid’arte - Revista de Enfermagem maio 2013
7
8. petências, desejos e necessidades (CASEY, 1993;
CRUZ [et al], 2007). Destaca a importância da famí-
lia no cuidar da criança salientando, no entanto, que
a implementação do modelo não requer igual distri-
buição de tarefas. Em alguns casos, é totalmente
inapropriado pedir aos pais que efetivem cuidados
técnicos que habitualmente não fariam em casa
(CASEY, 1993). FERREIRA e COSTA (2004) referem
que este modelo implica uma relação de parceria
entre pais e equipa não existindo fronteiras defini-
das nem compartimentadas de funções. Devem
então, ser desenvolvidas ações complementares
que têm como fim o máximo bem-estar da criança.
As mesmas autoras destacam, ainda, que trabalhar
com a família, leva a que os enfermeiros desenvol-
vam competências de comunicação, de ensino e de
trabalho de grupo assumindo os pais não como visi-
tantes ou técnicos, mas como parceiros/
companheiros.
Tabela 1 – Tabela resumo dos trabalhos selecionados acerca de Cuidados de Enfermagem em Urgência pediátrica no contexto nacional
Cuid’arte - Revista de Enfermagem maio 2013
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Da análise dos documentos veri-
fica-se ainda que as temáticas
abordadas são díspares assim
como as metodologias seguidas.
Todos os documentos destacam
a complexidade dos cuidados de
enfermagem no contexto de
urgência pediátrica, mas existe
ainda pouca evidência e caracte-
rização da sua natureza e parti-
cularidades.
CONCLUSÃO
A urgência pediátrica é um local
de assistência à criança que tem
adquirido progressiva importân-
cia no sistema nacional de saúde.
Para os pais surge, muitas vezes,
como um local de primeiro aces-
so ainda que necessitem apenas
de informação e ensinos revelan-
do uma noção desajustada de
urgência e deficiente informação
(COELHO, 1996).
“O serviço de urgência tem uma conotação negati-
va sendo associado, frequentemente, a longos
tempos de espera, processos de doença e insatisfa-
ção.”
Cuidar do utente neste contexto torna-se um proces-
so complexo sobre o qual é necessário investigar
mais. Da análise da literatura efetuada pode-se per-
ceber que existe uma área fértil passível de ser explo-
rada e estudada. O serviço de urgência tem uma
conotação negativa sendo associado, frequentemen-
te, a longos tempos de espera, processos de doença
e insatisfação (PEREIRA, 2007) contudo, a realidade é
que enquanto área pouco abordada há ainda um lon-
go caminho a percorrer para verdadeiramente carac-
terizar o trabalho dos profissionais de enfermagem
neste âmbito.
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CALDEIRA, T. [et al.] (2006) - O dia a dia de uma urgência
pediátrica. Acta Pediátrica Portuguesa. Vol.37, n.º1, p.1-4.
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Model in Nursing Care. In GLASPER, E.; TUCKER, A. –
Advances in Child Health Nursing. Oxford: Scutari Press.
p.183-193.
COELHO, M. [et al.] (1996) – Urgências Pediátricas e Casuís-
tica do Hospital D. Estefânia. Lisboa: Laboratórios Bial.
CURADO, M. (2004) – Reorganização das urgências Pediátri-
cas na sub regi~o de Lisboa: tem a palavra…os pais: tem a
palavra … os profissionais de saúde. Enfermagem. Nº35/36,
p.64-80.
CRUZ, A. [et al.] (2007) – Para além do ninho: continuidade
de cuidados. Ser Saúde. Póvoa do Lanhoso: Instituto Supe-
rior de Saúde do Alto Ave. ISSN 1646-5229. N.º 8, p.56-70
DUARTE, M.; OLIVEIRA, C. (2009) – Maltrato Infantil: vivên-
cias e sentimentos dos enfermeiros das urgências pediátricas
face á criança maltratada. Revista Portuguesa de Enferma-
gem. N.º17, p.33-41.
FERREIRA, M.; COSTA, M. (2004) – Cuidar em parceria: sub-
sídio para a vinculação pais/bebé pré-termo. Millenium Revis-
ta do IPV. [Em linha]. N.º 30, p. 51-58 [Consult. 20 jan. 2010].
Disponível em WWW: http://www.ipv.pt/millenium/
millenium30/5.pdf.
FONTES, R. (2006) - As possibilidades da actividade pedagó-
gica como tratamento sócio-afectivo da criança hospitaliza-
da. Revista Portuguesa de Educação, Vol.19, n.º1, p.95-128.
FORTIN, M. (2003) - O Processo de Investigação. Loures:
Lusociência.
INSTITUTO NACIONAL DE ESTATISTICA (2008) – Estatísti-
cas Demográficas 2007. [Em linha]. [Consult. a 20 maio de
2010]. Disponível em WWW: URL:http://www.ine.pt.
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Urgência do Hospital Pediátrico de Coimbra. Referência.
N.º3, p. 59-62.
OLIVEIRA, A. (2008) – Gestão estratégica do serviço de
urgência Pediátrica. Revista de Investigação em Enferma-
gem. N.18, p.41-52.
PEREIRA, M. (2007) – Aprender Orientando: aprendizagens
dos enfermeiros orientadores em ensino clínico. Lisboa [s.n.].
Tese de Mestrado na área de especialização em Formação de
Adultos, apresentada á Faculdade de Psicologia e Ciências da
Educação da Universidade de Lisboa.
SOARES [et al.] (2006) - Efectividade do sistema de triagem
telefónica Saúde 24 pediatria num serviço de urgência pediá-
trica. Revista Portuguesa de Clínica Geral. Vol. 22, p. 433-
442.
Artigo Rececionado em 10/03/2011
Aceite para Publicação em 11/02/2012
Contacto do Autor:
fernandenf@gmail.com
Fernanda Manuela Loureiro:
Licenciatura em Enfermagem, Mestrado em
Ciências da Educação – Especialidade Edu-
cação para a Saúde, Especialização em
Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria,
Doutoranda em Enfermagem
Cuid’arte - Revista de Enfermagem maio 2013
9
Instituição Particular de Solidariedade Social, com a missão de realizar desejos
de crianças e jovens, entre os 3 e os 18 anos, com doenças que colocam as suas
vidas em risco, para lhes levar um momento de alegria e esperança.
http://www.makeawish.pt/
10. Artigo de Revisão
CONSENTIMENTO EM SAÚDE
Desenvolvido no âmbito do Curso de Pós-licenciatura de Especia-
lização em Enfermagem de Saúde Mental de Psiquiatria – Escola
Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Setúbal
Ana Sofia Luís, Paula Coelho Banha
Enfermeiras do Centro Hospitalar de Setúbal, E.P.E.
Hospital de São Bernardo – Serviço de Pediátrica e Hospital de Dia de Oncologia
RESUMO
Artigo que objetiva abordar a temática do consenti-
mento em saúde, visando esclarecer acerca da sua
definição e validade; regime jurídico; formas de con-
sentimento informado e exceções.
Palavras-chave: consentimento em saúde, regime
jurídico, exceções
INTRODUÇÃO
Neste artigo será explanada, de modo sintético, a
temática do consentimento em saúde, sendo os sub-
temas abordados: A definição e a validade do con-
sentimento informado; o regime jurídico do consen-
timento; as formas de consentimento e as exceções
ao consentimento.
Definição e validade do consentimento
informado
Por consentimento informado em enfermagem
entende‑se “a autorizaç~o que a pessoa d| para que
lhe sejam prestados os cuidados propostos, após lhe
ter sido explicado e a pessoa ter compreendido o que
se pretende fazer, como, porquê e qual o resultado
esperado da intervenç~o de Enfermagem” (SOUSA,
2007, p.11). Já quando este se aplica a menores de
idade é definido como “aprovaç~o do representante
legal do menor e/ou a aprovação do menor compe-
tente para intervenções médicas depois de correta-
mente informados” (Levy, Larcher e Kurz citado por
DUARTE, 2008, p.24). Sendo que “quando um menor
concorda com a realização de determinados procedi-
mentos médicos em circunstâncias em que ele ou ela
não estão legalmente autorizados ou não possuem a
capacidade suficiente para darem um completo con-
sentimento” é dado o nome de assentimento infor-
mado (Levy, Larcher e Kurz citado por DUARTE,
2008, p.24).
Cuid’arte - Revista de Enfermagem maio 2013
10
11. “…para que o consentimento possa ser considera-
do válido, devem (…) transmitir informação aos
pacientes mediante explicações entendíveis por
ele…”
De acordo com DUARTE (2008, p.24), para que o
consentimento possa ser considerado válido, devem
ser tidos em conta, nomeadamente: “1 – transmitir
informação aos pacientes mediante explicações
entendíveis por ele, incidindo sobre: a natureza da
sua condição; as propostas de intervenção e a proba-
bilidade do seu sucesso; a existência e natureza dos
riscos envolvidos; a existência de possíveis benefícios
e os riscos das intervenções alternativas (incluindo a
possibilidade de recusa de tratamento); 2 – avaliar a
capacidade de compreensão do paciente face à infor-
mação transmitida; avaliar a capacidade do paciente
e dos representantes legais para a tomada de deci-
são; 4 – assegurar tanto quanto possível que o
paciente decide as propostas em liberdade e sem
coaç~o ou manipulaç~o”.
“…informação deve ser prestada em linguagem
corrente, acessível e não técnica, fornecendo
todos os dados com interesse para o paciente con-
creto.”
O regime jurídico do consentimento
No que respeita ao regime jurídico que regulamenta
o consentimento, destacam-se algumas normas.
Neste âmbito, evidencia-se:
A Lei de Bases da Saúde, que salienta o dever de
informar, destacando-se a Base XIV - ponto 1 - alínea
e), para as intervenções médico-cirúrgicas em geral
que refere que “os utentes têm o direito a: (…) Ser
informados sobre a sua situação, as alternativas pos-
síveis de tratamento e a evolução provável do seu
estado” (LEI nº 48/90, p. 3454). Essa informaç~o deve
ser prestada em linguagem corrente, acessível e não
técnica, fornecendo todos os dados com interesse
para o paciente concreto. O médico deve procurar
respeitar o seu sistema de valores, estabelecendo um
diálogo que se adeque às suas capacidades intelec-
tuais e culturais (ENTIDADE REGULADORA DA SAÚ-
DE, 2009).
“…independentemente de ser oral ou escrito o
consentimento não é definitivo e em qualquer cir-
cunstância, quem autorizou pode recusar o que lhe
foi proposto.”
Da Convenção sobre os Direitos do Homem e a Bio-
medicina, destacam-se os artigos: 5º “Regra geral”,
6º “Proteção das pessoas que careçam de capacida-
de para prestar o seu consentimento”, 7º “Proteç~o
das pessoas que sofram de perturbaç~o mental” e 8º
“Situações de urgência” e 9º - “Vontade anterior-
mente manifestada” (RESOLUÇÃO da Assembleia
da República nº 1/2001, p.23-32 e 34-36). A regra
geral, enunciada no artigo 5º refere que “qualquer
intervenção no domínio da saúde só pode ser efetua-
da após ter sido prestado pela pessoa em causa o seu
consentimento livre e esclarecido. A pessoa deve
receber previamente a informação adequada quanto
ao objetivo e à natureza da intervenção, bem como
suas consequências e riscos. Esta pode, em qualquer
momento, revogar livremente o seu consentimen-
to” (p.27), ou seja, independentemente de ser oral ou
escrito o consentimento não é definitivo e em qual-
quer circunstância, quem autorizou pode recusar o
que lhe foi proposto (SOUSA, 2007). Relativamente
aos artigos seguintes, estes prendem-se com exce-
ções à regra geral, nomeadamente as enunciadas no
artigo 6º quanto à proteção de menores e de maiores
com “deficiência mental”, “doença” ou “motivo simi-
lar” (RESOLUÇÃO da Assembleia da República nº
1/2001, p.27); no artigo 7º de pessoas que sofram de
“perturbaç~o mental grave” (p.28); no artigo 8º de
situações de urgência e no artigo 9º situações de
vontade anterior manifestada, onde o utente não se
encontre em condições para expressar a sua vonta-
de, aquando da intervenção/procedimento.
Do Código Penal, de onde se destacam os artigos:
38º “Consentimento”, 39º “Consentimento presumi-
do”, 150º “Intervenções e tratamentos médico-
cirúrgicos”, 156º “Intervenções e tratamentos médi-
co-cirúrgicos arbitr|rios” e 157º “Dever de esclareci-
Cuid’arte - Revista de Enfermagem maio 2013
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12. mento” (JURÍDICO, 2009). No artigo 38º, ponto 2,
afirma-se que o “consentimento pode ser expresso
por qualquer meio que traduza uma vontade séria,
livre e esclarecida do titular do interesse juridicamen-
te protegido, e pode ser livremente revogado até à
execuç~o do facto” (p.23). Previsto no ponto 3 do
mesmo artigo, este “só é eficaz se for prestado por
quem tiver mais de 16 anos e possuir o discernimento
necess|rio…” (p.23) devendo, segundo o artigo 157º,
estar “devidamente esclarecido sobre o diagnóstico
(…) e possíveis consequências da intervenção ou do
tratamento” (p.60). Em síntese, o consentimento
pode ser explícito ou implícito, presumido (previsto
no artigo 39º), o que significa que não se encontram
reunidas condições para a obtenção de consentimen-
to e não existem dados concretos e fidedignos de
que a pessoa se oporia ou quando a sua obtenção
causar adiamento que represente perigo para a vida
ou perigo grave, artigo 156º - ponto 2 - alínea a), oral
ou escrito (SOUSA, 2007, p.13). Os artigos 150º e
156º, referem-se à salvaguarda do profissional de
saúde de crimes contra a integridade física, assim
como às punições a que este está sujeito, caso efetue
os tratamentos/intervenções sem o devido consenti-
mento do paciente, referindo-se também às situa-
ções em que a não obtenção do consentimento não é
punível (situações de perigo de vida ou perigo grave
para o corpo ou saúde e situações em que, obtido
consentimento para determinada intervenção/
tratamento, tenha sido realizado outro diferente,
imposto pelo estado dos conhecimentos, com vista a
evitar perigo para a vida, corpo ou saúde).
“Os riscos, benefícios e opções devem ser explica-
dos aos clientes e suas famílias.”
Do Código Deontológico do Enfermeiro, quanto à
responsabilidade deontológica do enfermeiro, o arti-
go que mais importa analisar neste contexto é o arti-
go 84º - “dever de informar”. Nele pode ler‑se que
“no respeito pelo direito { autodeterminaç~o, o
enfermeiro assume o dever de: a) informar o indiví-
duo e a família no que respeita aos cuidados de
enfermagem; b) respeitar, defender e promover o
direito da pessoa ao consentimento informado; c)
atender com responsabilidade e cuidado todo o pedi-
do de informação ou explicação feito pelo indivíduo
em matéria de cuidados de enfermagem” (LEI nº
111/09, p.6548). De acordo com SOUSA (2007, p.17),
os enfermeiros “têm o dever de informar e de obter
consentimento para a realização de intervenções de
enfermagem, de acordo com o artigo 84º (…), sendo
que as pessoas têm direito a aceder à informação,
num formato apropriado e ao nível da sua própria
escolha, que lhes permite participar ativamente de
modo informado, em decisões sobre a sua saúde”.
Segundo CERDEIRA (2008, p.14), o artigo 84º salien-
ta dois deveres essenciais: “o dever de informar” e “o
dever de respeitar, defender e promover o direito da
pessoa ao consentimento informado”. Para SOUSA
(2007), a informação deve ser adequada às suas
necessidades (religiosas, étnicas e culturais) e cir-
cunstâncias (habilidades linguísticas e níveis de alfa-
betização de saúde). Os riscos, benefícios e opções
devem ser explicados aos clientes e suas famílias. A
mesma autora, defende também que “agir contra a
vontade expressa de um cliente consciente, esclare-
cido e competente para decidir é violador das legis
artis e das regras da deontologia profissional” (p.17).
“…é salvaguardado o direito dos utentes dos servi-
ços de saúde mental ao consentimento informado
e à representação legal no caso de menores de 14
anos e doentes sem discernimento necessário para
dar consentimento…”
Na Lei de Saúde Mental, importa destacar o artigo 5º
- “Direitos e deveres do utente”, nomeadamente o
ponto 1, nas alíneas a), b), c), d) e e), 2 e 3, nos quais é
salvaguardado o direito dos utentes dos serviços de
saúde mental ao consentimento informado e à repre-
sentação legal no caso de menores de 14 anos e
doentes sem discernimento necessário para dar con-
sentimento (LEI nº 36/98, p.3544).
Formas de consentimento
DEODATO (2008, p.48) refere que não deverá ser
feita distinção entre a forma escrita e a forma oral,
“considerando (…) a especificidade da proximidade
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12
13. do cuidado de Enfermagem e a contínua realização
de atos”. N~o sendo dispens|vel “a liberdade de
escolha da pessoa e a sua autode-terminação, não é
(…) admissível uma burocratização do consentimen-
to (…) n~o far| sentido que uma formalizaç~o do ato
de consentir se sobreponha à expressão da vontade
livre de quem recebe cuidados, independentemente
da forma em que a vontade é exteriorizada” (p.48).
Apesar do consentimento/dissentimento informado
poder ser manifestado verbalmente ou através da
escrita, existem algumas situações previstas na lei,
em que é requisito para a sua eficácia a formalização
escrita. São elas: ensaios clínicos, no artigo 2º - alí-
nea o) da Lei nº 46/2004; interrupção voluntária da
gravidez, no artigo 142º - ponto 3 - alínea a) do Códi-
go Penal; Procriação medicamente assistida, no arti-
go 14º - ponto 1 da Lei nº 32/2006; Diagnóstico pré-
natal, artigo 3º - alínea c) do Despacho n.º 5411/ 97;
Testes de biologia molecular em crianças e adoles-
centes, artigo 7º - ponto 1 do Despacho nº 9109/97;
Colheita de órgãos e tecidos em dadores vivos para
fins de transplante, no artigo 19º - ponto 2 da Con-
venção sobre os direitos do homem e a biomedicina
(Resolução da Assembleia da República nº 1/2001);
electroconvulsivoterapia, no artigo 5º - ponto 1 - alí-
nea d) da Lei de Saúde Mental (Lei nº 36/98); inter-
venção psicocirúrgica, no artigo 5.º - ponto 2 da Lei
de Saúde Mental (Lei nº 36/98); esterilização, no arti-
go 10º da LEI nº 3/84. (ENTIDADE REGULADORA DA
SAÚDE, 2009, p.31-32; CERDEIRA, 2008, p.14)
De acordo com a Entidade Reguladora da Saúde os
“formul|rios” n~o s~o a melhor forma de obter o
consentimento informado. O preenchimento de um
formulário pode proporcionar um momento de
comunicação com o doente, no entanto, pode permi-
tir uma ponderação maior dos riscos e consequências
da intervenção, podendo ainda facilitar a prova do
consentimento. Todavia, são conhecidas algumas
decisões de tribunais internacionais que negaram
qualquer valor a estes documentos, por considera-
rem a assinatura uma simples formalidade. O proces-
so clínico do utente deve ser mais valorizado do que
um simples “formul|rio”. O registo sum|rio das con-
versas estabelecidas com o doente, tradutoras da
diligência do médico em prestar as informações e de
respeitar a sua vontade, deverá possuir maior valor
(ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE, 2009, p.37).
Exceções ao consentimento
A lei tipifica três situações em que uma pessoa, tem
diminuída a sua capacidade de exercício de direitos.
São elas o caso dos interditos, dos inabilitados e dos
menores. Relativamente aos três casos referidos,
vigora o princípio consagrado nos pontos 2 e 3 do
artigo 6º da Convenção sobre os direitos do homem
e a biomedicina. Os normativos citados impõem que
estas pessoas devem, na medida das suas possibili-
dades, participar no processo de autorização. No
caso dos menores, a sua opinião deverá ser pondera-
da, tendo em linha de conta a sua idade e grau de
maturidade. (RESOLUÇÃO da Assembleia da Repú-
blica nº 1/2001, p. 27)
No que concerne aos interditos, nos termos do ponto
1, do artigo 138º do Código Civil, a interdição deverá
ser imposta judicialmente a todos aqueles que
sofram de anomalia psíquica grave, surdez‑mudez e
cegueira e que se mostrem incapazes de governar as
suas pessoas e respetivos bens (JURÍDICO, 2008,
p.27). As causas sub-jacentes à declaração da interdi-
ção devem ser incapacitantes, presentes e perma-
nentes. A incapacidade dos interditos é suprida pela
Tutela, sendo o tutor designado o seu representante
legal. No que respeita à prestação de cuidados de
saúde que lhe sejam propostos, o representante legal
deverá ser sempre chamado a intervir na decisão,
devendo receber previamente a informação adequa-
da, nomeadamente, o objetivo, a natureza, as conse-
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13
14. quências e riscos da intervenção, previsto no artigo
6º - ponto 4, da Convenção sobre os direitos do
homem e a biomedicina (RESOLUÇÃO da Assem-
bleia da República nº 1/2001, p.27). A autorização
cedida pelo representante legal do interdito pode, a
todo o momento, ser retirada no interesse da pessoa,
previsto no artigo 6º - ponto 5 da Convenção sobre
os direitos do homem e a biomedicina e artigo 81º -
ponto 2 do Código Civil. (RESOLUÇÃO da Assem-
bleia da República nº 1/2001, p.27; VERBO JURÍDICO,
2008, p.18)
Quanto aos inabilitados, previsto no artigo 152º do
Código Civil, são assim decretados os indivíduos cuja
anomalia psíquica, surdez, mudez ou cegueira que,
apesar de permanente, não seja de tal modo grave
que justifique a interdição, bem como, os indivíduos
que pela sua habitual prodigalidade (abuso de álcool
ou estupefacientes) se mostrem incapazes de reger o
seu património (JURÍDICO, 2008, p.29). Estes neces-
sitam de capacidade para o exercício de direitos
patrimoniais, mas gozam de capacidade geral para a
prática de atos pessoais. Assim, a capacidade para
consentir na prestação de cuidados de saúde só
poderá ser posta em causa quando na sentença que
decretou a inabilitação esteja explicita essa incapaci-
dade, sendo esta suprida pelo curador. Este não se
substitui ao inabilitado, apenas dá autorização para a
prática do ato, previsto no artigo 153º do Código
Civil, tendo o inabilitado capacidade para consentir
relativamente aos cuidados de saúde propostos,
devendo sempre ser considerada a sua competência/
capacidade para consentir (p.29).
No que respeita aos menores, é assim considerado,
segundo o artigo 122º do Código Civil, quem não
tiver completado 18 anos de idade (JURÍDICO, 2008,
p.25). Nos termos do artigo 123.º do Código Civil, os
menores carecem de capacidade para o exercício de
direitos, incapacidade essa suprida pelo Poder Pater-
nal ou pela Tutela, sendo os pais, ou o tutor, os
representantes legais do menor (p.25). De acordo
com o disposto no nº 2 do artigo 6º da Convenção
sobre os Direitos do Homem e a Biomedicina, os pais
do menor deverão ser sempre chamados a inter-vir
na decisão sobre cuidados de saúde que lhe são pro-
postos, sendo “a opini~o do menor (…) tomada em
consideração como um fator cada vez mais determi-
nante, em função da sua idade e do seu grau de
maturidade” (p.27). Nos termos do ponto 3 do artigo
38º do Código Penal, o consentimento do menor só é
eficaz se: 1) “tiver mais de 16 anos” e 2) “possuir dis-
cernimento necessário para avaliar o seu sentido e
alcance no momento em que o presta” (JURÍDICO,
2009, p.22-23).
“Quando um enfermeiro intervém junto de um
menor, deverá velar para que participe nas toma-
das de decisão relacionadas com os cuidados de
enfermagem, de acordo com as suas competências
cognitivas, psicossociais e nível maturacional.”
Quando um enfermeiro intervém junto de um
menor, deverá velar para que participe nas tomadas
de decisão relacionadas com os cuidados de enfer-
magem, de acordo com as suas competências cogni-
tivas, psicossociais e nível maturacional (DUARTE,
2008). Porém se este ainda não possui tais compe-
tências, encontrando-se assim incapaz para satisfizer
plenamente as premissas para um consentimento
informado válido, o enfermeiro deve obter deste um
assentimento informado. “Na impossibilidade de
obter consentimento do próprio, e na ausência de
representantes legais, é dever de qualquer profissio-
nal agir no melhor interesse do doente (…)” (p.24),
ou seja, zelar pela “restauraç~o ou preservaç~o das
funções vitais, alívio do sofrimento e manutenção da
qualidade de vida” (NUNES, AMARAL e GONÇAL-
VES, 2005, p.215).
Por último, ainda como exceções ao consentimento
Cuid’arte - Revista de Enfermagem maio 2013
14
15. estão: as situações de urgência e as de privilégio
terapêutico. Na primeira, “Sempre que, em virtude
de uma situação de urgência, o consentimento apro-
priado não puder ser obtido, poder‑se‑á proceder
imediatamente à intervenção medicamente indis-
pens|vel em benefício da pessoa em causa”, previsto
no artigo 8º da Convenção sobre os direitos do
homem e a biomedicina, sendo que o profissional
deve agir no melhor interesse da pessoa
(RESOLUÇÃO da Assembleia da República nº 1/2001,
p.28). Relativamente à segunda situação, MATOS
(2008, p.35) cita o artigo 157.º do Código Penal, que
prevê uma salvaguarda do dever de esclarecimento,
ao referir “salvo se isso implicar a comunicaç~o de
circunstâncias que, a serem conhecidas pelo pacien-
te, poriam em perigo a sua vida ou seriam suscetíveis
de lhe causar grave dano { saúde física ou psíquica”.
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RESOLUÇÃO da Assembleia da República nº 1/2001. D.R. I
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direitos do homem e a biomedicina)
SOUSA, M. (2007) – Enunciado de Posição da Ordem dos
Enfermei-ros – Consentimento informado para intervenções
de Enfermagem. Revista da Ordem dos Enfermeiros. ISSN:
1646-2629. Nº 25, p.11-17.
Artigo Rececionado em 28/02/2012
Aceite para Publicação em 08/03/2012
Contacto dos Autores:
anasofia.frade@gmail.com
paulacristinacb@gmail.com
Ana Sofia Luís: Licenciatura em Enfermagem,
Especialização em Enfermagem de Saúde Mental e
Psiquiatria.
Paula Coelho Banha: Licenciatura em Enfer-
magem, Especialização em Enfermagem de Saúde
Mental e Psiquiatria
Cuid’arte - Revista de Enfermagem maio 2013
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16. Artigo de Revisão
A MECÂNICA CORPORAL NA PREVENÇÃO DE LESÕES
MÚSCULO-ESQUELÉTICAS EM ENFERMEIROS
Susana Isabel Dias Ribeiro
Enfermeira do Centro Hospitalar de Setúbal, E.P.E.
Hospital de São Bernardo – Serviço de Medicina Interna
RESUMO
As lesões músculo-esqueléticas são afecções de dife-
rentes partes do corpo, que incluem um conjunto de
doenças inflamatórias e degenerativas do sistema
locomotor. Podem estar associadas ao local de tra-
balho, resultante da ação de fatores de risco profis-
sionais tais como a repetitividade, a sobrecarga e/ou
a postura adotada durante o exercício laboral.
Estando os enfermeiros sujeitos a trações físicas que
podem derivar para traumatismos músculo-
esqueléticos, a mecânica corporal (utilização coorde-
nada e eficiente do corpo durante a atividade) consti-
tui uma ferramenta de trabalho fundamental na pre-
venção de lesões músculo-esqueléticas, promovendo
o movimento eficiente e diminuindo a sobrecarga
física.
Palavras-chave: Lesões músculo-esqueléticas,
mecânica corporal, enfermeiros
INTRODUÇÃO
A profissão de enfermagem é considerada um pilar
essencial no funcionamento das instituições de saú-
de. Esta tem como objetivo a prestação de cuidados
de enfermagem a pessoas sãs ou doentes ao longo
do ciclo de vida. Deste modo, tem desenvolvido ao
longo do tempo um conjunto de saberes que consti-
tuem uma mais-valia no âmbito da profissão e moti-
vo de orgulho para o profissional enfermeiro, uma
vez que o trabalho constitui um dos principais facto-
res de equilíbrio e realização profissional.
“… apesar do trabalho [enfermagem] estar rela-
cionado com o bem-estar físico e psíquico da pes-
soa, poderá estar na origem de sofrimento e pro-
blemas de saúde para os profissionais.”
Contudo, apesar do trabalho estar relacionado com o
bem-estar físico e psíquico da pessoa, poderá estar
na origem de sofrimento e problemas de saúde para
os profissionais (MAIA, 2002).
Cuid’arte - Revista de Enfermagem maio 2013
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17. No Guia de Caracterização Profissional (DGERT,
2004), vem referido relativamente às condições de
trabalho dos enfermeiros, o facto destes passarem
muito tempo de pé, fazendo esforços físicos conside-
ráveis, como sucede quando têm de transferir doen-
tes da maca para a cama ou de cadeira de rodas para
a cama, “entre as suas doenças profissionais mais
comuns, encontram-se, por isso, as hérnias discais e
as lombalgias” (DGERT, 2004, p.8).
Sendo as lesões músculo-esqueléticas consideradas
um dos riscos mais frequentes para a saúde e segu-
rança dos enfermeiros (MAIA, 2002), as condições
laborais destes constituem um ambiente propício à
ocorrência destas lesões, pois requerem não raras
vezes a aplicação de força no trabalho, tarefas repeti-
tivas, excesso de carga em algumas articulações e
posturas desadequadas. Os serviços de saúde pode-
rão mesmo constituir ambientes pouco saudáveis à
prática, uma vez que poderão afetar a saúde física e
psicológica dos enfermeiros (ICN, 2007).
“… é fundamental os enfermeiros apropriarem-se
de alguns princípios básicos no âmbito da mecâni-
ca corporal, dominá-los e utilizá-los no âmbito das
práticas do dia-a-dia.”
Deste modo, é fundamental os enfermeiros apropria-
rem-se de alguns princípios básicos no âmbito da
mecânica corporal, dominá-los e utilizá-los no âmbi-
to das práticas do dia-a-dia. Nalguns países há servi-
ços que exigem, como condição de ingresso, que o
enfermeiro possua formação e treino em mecânica
corporal (BOLANDER, 1998) porque, o domínio do
movimento eficiente vai assegurar uma execução
mais fácil e segu-
ra de certas tare-
fas, bem como
contribuir para
uma melhoria da
saúde em geral.
LESÕES MÚSCULO-ESQUELÉTICAS E
PROFISSÃO DE ENFERMAGEM
Os principais fatores que podem ocasionar lesões
músculo-esqueléticas em enfermeiros são essencial-
mente de natureza física, organizacionais e psicosso-
ciais, e individuais.
Factores físicos – aplicação de força (levantar, transportar,
puxar, empurrar); movimentos repetitivos; posturas força-
das ou estáticas; compressão localizada; vibrações; frio ou
calor excessivos; iluminação deficiente; ruído elevado.
Factores organizacionais e psicossociais – trabalho exigen-
te; baixos níveis de satisfação com o trabalho; trabalho
monótono, repetitivo executado a um ritmo rápido; falta
de apoio por parte de colegas e, chefias.
Factores individuais – antecedentes clínicos; capacidade
física; idade; obesidade; tabagismo.
Tabela 1 – Principais fatores promotores de lesões músculo-esqueléticas
em enfermeiros (AEPSST, 2007)
A sintomatologia das lesões músculo-esqueléticas é
caracterizada essencialmente por: dor (a maior parte
das vezes localizada, podendo irradiar para outras
áreas corporais); sensação de dormência ou formi-
gueiro (na zona afetada ou em regiões contíguas);
sensação de peso; fadiga ou desconforto localizado e
perda de força ou sensação de perda de força. Os
sintomas surgem gradualmente, agravam durante o
dia de trabalho ou em momentos de maior intensida-
de laboral e aliviam com períodos de pausa, repouso
e férias (DGS, 2008). Uma exposição continuada aos
fatores de risco, agrava a sintomatologia, tornando-a
persistente, podendo-se prolongar durante a noite,
ou mesmo nos períodos de repouso interferindo quer
com a capacidade de trabalho, quer com outras ativi-
dades. Desta forma, o desequilíbrio entre as capaci-
dades do indivíduo e as solicitações laborais, irão
favorecer a ocorrências de lesões músculo-
esqueléticas.
“… através da reeducação dos gestos profissionais
será possível evitar e prevenir os riscos de lesões
músculo-esqueléticas.”
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18. Assim, através da reeducação dos gestos profissio-
nais será possível evitar e prevenir os riscos de lesões
músculo-esqueléticas. Cabendo à organização a res-
ponsabilidade de implementar e avaliar programas
de formação e treino no âmbito do movimento efi-
ciente e prevenção de lesões. Caberá ao enfermeiro
no exercício da profissão a adoção de posturas corre-
tas bem como a forma como coloca o corpo durante
as diferentes tarefas que vão surgindo no dia-a-dia.
MECÂNICACORPORAL: OMOVIMENTO EFICIENTE
A mecânica corporal é a utilização eficiente do corpo,
aplicando os princípios da física, para uso óptimo de
energia e movimento, tendo por finalidade a realiza-
ção de uma tarefa com a máxima eficácia e o mínimo
esforço.
A integração dos princípios de mecânica corporal,
nas práticas profissionais diárias deverá constituir a
regra e nunca a excepção, pois poderá fazer a dife-
rença entre um percurso profissional com menos ris-
cos, menos penosidade e mais eficiência.
A seguir, considera-se alguns dos princípios básicos
de mecânica corporal (AEPSST, 2007), a utilizar pelos
enfermeiros:
Avaliar o grau de colaboração do doente, otimi-
zando recursos e vontade
Explorar a máxima participação ativa do doente,
dando somente a quantidade de auxílio necessário, o
que aumenta a autonomia, evita a dependência e
reduz acidentes. Deve-se preparar os doentes para
essa participação, explicando aquilo que se espera
deles e qual o seu papel na ação a desenvolver.
Avaliar adequadamente os nossos limites, força e
capacidades
Todos devemos ter em linha de conta a força muscu-
lar a desenvolver, as limitações e capacidades pes-
soais. Um estado de má forma física ou grande dese-
Cuid’arte - Revista de Enfermagem maio 2013
18
19. quilíbrio muscular, poderá influenciar o resultado
pretendido, sendo necessário recorrer a ajuda
(pessoas ou ajudas técnicas) para efetuar o movi-
mento em segurança e de forma correta.
Coordenar os elementos de forma precisa, distri-
buindo equitativamente os esforços
Com a liderança assumida por um dos elementos os
movimentos serão melhor coordenados e seguros,
melhorando a organização do trabalho, obedecendo
cada elemento a ordens claras e precisas, havendo
uma conjugação de movimento de grupo com efi-
ciência e menor esforço individual.
Adotar uma base de sustentação ampla melhora o
movimento e a estabilidade
Os pés afastados aumentam a estabilidade, bem
como a utilização de outros segmentos ou partes do
corpo como pontos de apoio. A base de sustentação
ampla permite também efetuar mais facilmente a
transferência de peso de um pé para outro.
Aproximar a carga do centro da gravidade, reduz o
esforço e aumenta o equilíbrio
Ter a carga mais próxima do centro de gravidade
proporciona estabilidade e diminui o trabalho a efe-
tuar pelos músculos, pois um peso seguro pelas mãos
quanto mais afastado for mantido do corpo, maior
desequilíbrio provoca.
Cuid’arte - Revista de Enfermagem maio 2013
19
Um centro de gravidade baixo torna o corpo mais
estável
Dobrar os joelhos, faz diminuir o centro de gravida-
de, proporcionando maior estabilidade e equilíbrio.
20. Utilizar movimentos suaves, contínuos e rítmicos
melhora a performance
Consome-se mais energia efetuando movimentos
curtos do que efetuando um único movimento contí-
nuo. A utilização de gestos suaves, contínuos e rítmi-
cos possibilitam uma maior eficiência na utilização
dos músculos proporcionando maior tempo de con-
tração muscular.
Ao levantar ou mover uma carga, faça flexão dos
joelhos e evite a flexão do tronco
Os grupos musculares das pernas e coxas aguentam
maior esforço que os dos braços e das costas, deven-
do ser mais utilizados pois tem um desgaste menor,
ajudando a proteger os discos intervertebrais.
Durante longos períodos na posição de pé, alterne
o peso de uma perna para a outra ou use um apoio
e alterne as posturas de pé e sentado
Alternar os músculos que estão a ser utilizados,
como deslocar o peso da perna direita para a esquer-
da, versatilizando a forma de execução das tarefas,
ou fazendo ligeiras interrupções, permite a utilização
de um período mínimo de descanso protetor do des-
gaste muscular.
Se previamente contraídos, os músculos ficam
melhor preparados para a ação, prevenindo lesões
Fazer a báscula da bacia, significa contrair os múscu-
los abdominais e os glúteos num movimento firme,
aumentando a estabilidade do tronco, melhorando a
ação dos membros inferiores e protegendo os mús-
culos das costas.
Puxar exige menos esforço que empurrar, levantar
é o que exige mais esforço e tem maior risco de
lesões
Este tipo de movimentos requerem menos esforço
que levantar, pois não têm os efeitos da gravidade,
mas apenas do atrito.
Na movimentação de um objeto a modificação do
grau de inclinação permite utilizar a gravidade a
favor da deslocação.
Empurrar uma pessoa para cima, transferir de uma
cama mais baixa para uma maca mais alta, é mais
difícil e aumenta o esforço, pelo que sempre que pos-
sível deve-se promover o deslizamento para baixo
num plano inclinado. Num doente com a cabeceira
da cama elevada que escorregue ficando posicionado
incorretamente, a sua mobilização deve ser efetuada
com a cabeceira da cama baixa quando não existam
contra-indicações.
A redução do atrito diminui a sobrecarga
Esta situação pode ocorrer através da utilização de
um resguardo debaixo do doente para puxar ou desli-
zar na superfície da cama.
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21. A fadiga influencia a capacidade de executar movi-
mentos
Pelo que se devem respeitar as pausas e os períodos
de descanso para proporcionar a devida compensa-
ção do esforço efetuado.
O treino facilita a execução das técnicas e aumen-
ta a destreza
A repetição de uma tarefa, quando não efetuada em
sobrecarga, permite a espontaneidade da mesma,
reduzindo o esforço. O levante repetido de doentes
com técnica adequada vai melhorar a eficiência do
profissional promovendo posturas adequadas e ges-
tos eficientes.
Usar vestuário e calçado adequado possibilitam
uma melhor dinâmica de movimento
No exercício diário são variados os gestos para se
levantar, baixar ou movimentar. A utilização de ves-
tuário deverá permitir a liberdade de movimentos,
não sendo incomodativas quando se assumem certas
posições (ocasionando posições defensivas e pouco
ergonómicas), possibilitando manter uma boa base
de sustentação. A utilização de calçado adequado
previne o risco de escorregar ou de cair, devendo ser
utilizado calçado de boa aderência, não se recomen-
dando sapatos de salto alto, socas ou chinelos.
Vigiar a saúde, fazer exercício físico regularmente,
evitar fumar, manter uma boa higiene do sono
Uma vigilância adequada por parte da saúde ocupa-
cional, bem como a promoção de hábitos de vida
saudáveis por parte do profissional, melhoram a qua-
lidade de vida no trabalho e diminuem o aparecimen-
to precoce de complicações.
CONCLUSÃO
A atitude profissional face ao desenvolvimento do
trabalho é essencial na prevenção das lesões múscu-
lo-esqueléticas.
O combate às lesões músculo-esqueléticas, passam
por uma abordagem organizacional (AEPSST, 2007)
onde se devem: avaliar os riscos que não podem ser
evitados; combater os riscos na origem; adaptar o
trabalho ao trabalhador; adaptar o profissional à evo-
lução tecnológica; substituir o que é perigoso pelo
que é seguro; conceber uma política global de pre-
venção; privilegiar medidas de proteção coletivas e
fomentar instruções adequadas aos trabalhadores.
Mas, também é fundamental a abordagem de cada
enfermeiro face ao trabalho e à utilização do movi-
mento eficiente, proporcionando qualidade de vida,
diminuindo o absentismo e promovendo profissio-
nais proativos ao invés de reativos e defensivos face
à adversidade do desgaste laboral.
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22. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AEPSST. AGÊNCIA EUROPEIA PARA A SEGURANÇA E SAÚ-
DE NO TRABALHO (2007) – Introdução às lesões músculo-
esqueléticas. Facts. Disponível em WWW: http://
ew2007.osha.europa.eu.
AEPSST. AGÊNCIA EUROPEIA PARA A SEGURANÇA E SAÚ-
DE NO TRABALHO (2007) – Técnicas de mobilização de
doentes para prevenir lesões músculo-esqueléticas na pres-
tação de cuidados de saúde. Facts. Disponível em WWW:
http://ew2007.osha.europa.eu
AEPSST. AGÊNCIA EUROPEIA PARA A SEGURANÇA E SAÚ-
DE NO TRABALHO (2007) – Em linha: boas práticas em
matéria de segurança e saúde para o Sector da Saúde. Facts.
Disponível em WWW: http://agency.osha.eu.int.
BOLANDER, V. (1998) – Enfermagem Fundamental. Loures:
Lusociência, 1963p.
DGERT. DIREÇÃO GERAL DO EMPREGO E DAS RELAÇÕES
DE TRABALHO (2004) – Profissões, Guia de caracterização
profissional, enfermeiro. Direcção Geral do Emprego e das
Relações de Trabalho. Disponível em WWW:
www.dgert.gov.pt.
DGS. DIREÇÃO GERAL DA SAÚDE (2008) – Lesões músculo-
esqueléticas relacionadas com o trabalho: Guia de orientação
para a prevenção. Lisboa.
ICN. INTERNACIONAL COUNCIL OF NURSES (2007) –
Ambientes favoráveis à prática: Condições no trabalho =
Cuidados de qualidade. Genebra.
MAIA, C. (2002) – Dor Lombar: Estudo de prevalência nos
enfermeiros da área da prestação de cuidados do Hospital
Amato Lusitano, Castelo Branco. Castelo Branco. 138p. Dis-
sertação apresentada para concurso de provas públicas para
Professor- Coordenador da área científica de Enfermagem de
Reabilitação para a Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias.
Artigo Rececionado em 02/03/2012
Aceite para Publicação em 13/07/2012
Contacto do Autor:
susanadias.ribeiro@iol.pt
Susana Ribeiro: Licenciatura em Enfer-
magem, Mestrado em Psicogerontologia,
Especialização em Enfermagem de Reabili-
tação, Pós-Graduação em Pedagogia da
Saúde.
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Revista Cuid’Arte
Espaço aberto { participaç~o de todos os que sentem que cuidar é uma arte…
Contamos com os V/ artigos, as V/ sugestões e impressões…
http://cuidartesetubal.blogspot.com
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23
Em Destaque
As Primeiras Jornadas de Enfermagem do Centro
Hospitalar de Setúbal - EPE, iniciativa da Direção de
Enfermagem, decorreram nos dias 15 e 16 de novem-
bro de 2012, no Auditório Charlot em Setúbal.
Sob o tema Evidência de uma Prática Especializada,
a iniciativa contou com a presença de 190 participan-
tes e pautou-se pela apresentação e discussão de
trabalhos científicos e projetos de intervenção, num
contexto de cuidados de enfermagem especializa-
dos.
O tema destas jornadas enquadrou-se na determina-
ção em evidenciar os ganhos decorrentes de uma
prática de cuidados especializados em enfermagem,
sendo esta a perspetiva em que assentou o motivo e
a escolha de aprofundar e sistematizar o que se prati-
ca neste âmbito, no Centro Hospitalar de Setúbal -
EPE.
Foram dois dias de intenso trabalho, que trouxeram a
debate e reflexão boas práticas no âmbito dos cuida-
dos de enfermagem especializados, numa ótica de
promoção de uma prestação de cuidados com eleva-
do nível de efetividade, eficiência e baseada na
melhor evidência disponível.
O programa científico, que abrangeu diversos temas
de enfermagem em áreas como: saúde materna e
obstétrica, saúde infantil e pediátrica, médico-
cirúrgica, reabilitação, saúde mental e psiquiátrica e
saúde comunitária, foi organizado em mesas temáti-
cas e conduzido por um conjunto de moderadores,
comunicadores e participantes que, com o seu saber
e interesse, deram brilho a este evento. A par das
comunicações orais convidadas, teve lugar a proje-
ção de posters científicos igualmente de elevada
qualidade.
No final dos trabalhos, os participantes, através de
correio electrónico, foram convidados a responder a
um inquérito para avaliação da qualidade das jorna-
das, que se manteve on-line entre 20 de novembro e
17 de dezembro de 2012. A taxa de resposta obtida
foi de 44,21% (n=84) entre os 190 participantes. Em
linhas gerais, o evento foi classificado nos vários
domínios em bom e excelente. Nas questões abertas
foram obtidas sugestões de melhoria que o grupo
pretende considerar em evento futuro.
Terminada esta experiência, a Comissão Científica e
Comissão Organizadora congratula-se por ter estado
ao nível das expectativas dos participantes e deseja,
através de uma abordagem integral a uma prática
especializada, ter contribuído para a valorização dos
cuidados de enfermagem.
EVIDÊNCIA DE UMA PRÁTICA CLÍNICA ESPECIALIZADA
24. Cuid’arte - Revista de Enfermagem maio 2013
24
A concluir, resta agradecer a todos os que contribuíram
para o sucesso alcançado, em concreto, participantes,
moderadores, preletores, autores, Conselho de Admi-
nistração, Gabinete de Comunicação e Centro Multi-
média, Serviço de Gestão da Formação, Serviços
Financeiros e patrocinadores.
A todos um bem-haja,
As Comissão Organizadora & Comissão Científica
25. Posters Premiados
Título: Campanha nacional de higienização das mãos:
Um projeto com mãos para lavar
Autores: Sandra Alberto;
Márcia Costa;
Ana Sofia Romão.
Título: Úlceras de pressão:
Incidência e prevalência no Serviço de Medicina Interna
Autores: Liliana Roldão;
Andreia Gomes.
Titulo: Benefícios da Água no Trabalho de Parto
Autores: Gisela Santos;
Carmen Segurado;
Liliana Ferreira;
Antónia Boleta;
Elisabete Santos.
26.
27.
28.
29. Normas de Publicação
A Revista Cuid’Arte tem como objetivo a publicaç~o de trabalhos científicos de reconhecido interesse na |rea de enfermagem, sob a
forma de artigos de investigação, de revisão ou relato de experiência, que contribuam para o desenvolvimento e visibilidade dos
cuidados de enfermagem. Os artigos devem ser originais e destinados exclusivamente { publicaç~o na Revista Cuid’Arte.
Direitos de Autor
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car a sua fonte, através do apelido do autor, data e página.
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mentos éticos e conceda { Revista Cuid’Arte o direito exclusivo de publicaç~o. A declaraç~o deve ser assinada por todos os
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Tipos de Artigos
Artigo de Investigação – Resulta de uma investigação baseada em dados empíricos. O texto deverá ser estruturado na
forma tradicional – Resumo em português e inglês (abstract), Introdução, Metodologia, Resultados, Discussão, Conclusão,
Agradecimentos e Referências. São admitidas pequenas adaptações a esta estrutura (como inclusão de sub-parágrafos), de
acordo com o trabalho apresentado. Trabalhos que envolvam Seres Humanos devem conter confirmação na secção Meto-
dologia em como estão de acordo com as normas da Comissão de Ética. Deve ser clara a permissão de publicação por enti-
dade/instituição que financiou a investigação. Máximo 10 páginas.
Artigo de Revisão – Artigo no qual o autor interpela sobre um fenómeno, fundamentando as suas afirmações com lite-
ratura temática consultada para o efeito. Máximo 6 páginas.
Relato de Experiência – Artigo em que o autor narra experiências vivenciadas no seu quotidiano que considere enrique-
cedoras para si e para outros. Máximo 4 páginas.
Estrutura do Artigo
Todos os artigos, à exceção dos relatos de experiência, devem conter resumo, com o máximo de 80 palavras e palavras-
chave, até ao máximo de 6. Nos artigos de investigação estes itens devem constar em português e inglês.
Os artigos devem ser acompanhados de imagens ilustrativas – fotografias, tabelas e/ou figuras, preferencialmente originais.
A caracterização de cada tabela e figura deve conter título e legenda de modo a serem compreendidas e interpretadas sem
recurso ao texto. Todas as imagens deverão ser enviadas em suporte digital.
As abreviaturas devem ser evitadas à exceção das unidades do Sistema Internacional. Outras abreviaturas podem ser utiliza-
das caso sejam referidas três ou mais vezes, devendo, na primeira utilização, ser escritas por extenso e imediatamente
seguidas pela sua abreviação entre parênteses.
As referências bibliográficas e as citações bibliográficas devem ser apresentadas segundo o modelo estabelecido pela
Norma Portuguesa Nº 405 – 1 a 4, do Instituto Português da Qualidade.
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com margens inferior e laterais de 2cm e superior de 3cm, em fonte Times New Roman, tamanho 12 a 1,5 espaços. Devem
ser enviados dois exemplares impressos, acompanhados de suporte digital (em formato Word).
A identificação do artigo enviado faz-se pelo título, que deve constar no cimo da página, não devendo ao longo do texto
haver quaisquer referências que permitam identificar o(s) autor(s). Os artigos não deverão ser assinados por mais de
4 autores.
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1) título do artigo; 2) nome(s) e apelido(s) do(s) autor(es); 3) grau académico dos autores; 4) filiação institucional dos autores
no momento em que o trabalho foi realizado; 5) nome e contactos do autor que receberá a correspondência, incluindo ende-
reço, telefone, fax ou e-mail; 6) referências a fontes de financiamento ou bolsas de estudo (se aplicável); 7) o nome da insti-
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