Quais os desafios que se colocam ao Enfermeiros no controlo da Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde?
Respondemos a esta pergunta com uma perspectiva de futuro, não esquecendo as lições do passado.
2. Fernando Barroso | 2016 | https://risco-clinico.blogspot.pt/
Como “cheguei” à CCI, em 1999…
3. O que é que se fará na
CCI?...
Fernando Barroso | 2016 | https://risco-clinico.blogspot.pt/
De “controlo de infecção”
pouco percebo...
4. “CONTROL OF HOSPITAL
INFECTION
A Practical Handbook – by
Ayliffe, Fraise, Geddes and
Mitchell; 4ª edição;2000;
London”
Fernando Barroso | 2016 | https://risco-clinico.blogspot.pt/
5. Quando não “perceberem” um assunto, não
desistam.
Estudem e coloquem esse conhecimento na
vossa “caixa de ferramentas”.
Fernando Barroso | 2016 | https://risco-clinico.blogspot.pt/
6. Dos seus 18 capítulos destaco os seguintes:
Administração e Responsabilidade
Vigilância, registos e relatórios
Esterilização
Descontaminação do ambiente, equipamento e da pele
Prevenção da infecção nas enfermarias – Isolamento de
doentes, gestão de contactos e controlo de infecção em
ambulâncias.
Assepsia nos blocos operatórios
Lavandaria, higiene alimentar e eliminação de resíduos
clínicos
Uso de antibióticos
O Serviço de Saúde Ocupacional noControlo da
Infecção.
Fernando Barroso | 2016 | https://risco-clinico.blogspot.pt/
7. Muito Estudo e investigação
Centenas de horas Formação
Grupo de “Elos de Ligação”
“Inquérito de Prevalência da
Infecção Hospitalar”.
Manual de Recomendações de
Boas Práticas no Controlo de
Infecção Nosocomial - 2003.
Fernando Barroso | 2016 | https://risco-clinico.blogspot.pt/
8. Fernando Barroso | 2016 | https://risco-clinico.blogspot.pt/
1. Precauções universais
2. Lavagem das mãos
3. Politica de anti-sépticos, desinfectantes e detergentes
4. Recomendações para a descontaminação do equipamento e material de
uso clínico
5. Prevenção da infecção urinária
6. Prevenção e controlo da infecção do local cirúrgico
7. Pensos e drenagem de feridas
8. Infecção respiratória
9. Prevenção da infecção associada a cateteres intravasculares
10.Isolamento e barreiras de protecção
11.Manipulação de citostáticos
12.Plano de formação/Integração de AAM
13.Resíduos Hospitalares.
9. Dr.ª Elaine Pina
Fernando Barroso | 2016 | https://risco-clinico.blogspot.pt/
Enf.ª Goreti Silva
Os Mentores são importantes
10. 2013 - Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de
Resistência aos Antimicrobianos (PPCIRA), tendo como
objetivos gerais:
A redução da taxa de infecções associadas aos cuidados de saúde,
hospitalares e da comunidade, assim como a taxa de microrganismos com
resistência aos antimicrobianos e a;
Vigilância contínua da infeção hospitalar, do consumo de antibióticos e da
incidência de microrganismos multirresistentes.
Fernando Barroso | 2016 | https://risco-clinico.blogspot.pt/
11. 5 de Maio de 2014 é lançada a
“Campanha das Precauções
Básicas de Controlo de Infeção
– CPBCI”, que integra o módulo
da Higiene das Mãos (em curso
desde 2009), ao qual se
acrescentaram em 2014 e 2015
outros componentes das
Precauções Básicas.
Uso de equipamento de protecção
individual nas unidades de saúde
Higiene e controlo ambiental nas
unidades de saúde
Fernando Barroso | 2016 | https://risco-clinico.blogspot.pt/
13. As precauções com base na via de transmissão
continuam as mesmas:
Transmissão por contacto direto ou indireto
Transmissão por gotículas.
Transmissão por via aérea.
O ambiente onde se prestam cuidados de saúde
continuam a ter de ser lavados e desinfetados
como o eram à 16 anos atrás.
Todos nós continuamos a ter de higienizar as
mãos.
Etc…
A informação existe e a evidência não
pode ser negada.
Fernando Barroso | 2016 | https://risco-clinico.blogspot.pt/
Os microrganismos evoluíram e ficaram
mais fortes, mas;
A transmissão da Infecção ainda ocorre
da mesma forma - contacto (direto ou
indireto) por gotículas ou por via aérea;
As precauções universais continuam a
ser “UNIVERSAIS”.
14. Fernando Barroso | 2016 | https://risco-clinico.blogspot.pt/
http://www.who.int/patientsafety/education/curriculum/en/
15. 1. O que é a Segurança do Doente?
2. Porque é importante considerar os “fatores humanos” na
Segurança do Doente
3. Compreender os Sistemas e o efeito da complexidade na
prestação de cuidados.
4. Ser um “jogador de Equipa” efetivo
5. Aprender com os erros a prevenir o dano.
6. Compreender e gerir o Risco Clínico.
7. Utilizar métodos de “melhoria continua da qualidade” para
melhorar os cuidados prestados.
8. Interagir com os Doentes e cuidadores.
9. Prevenção e Controlo da Infeção.
10. A segurança do doente nos procedimentos invasivos.
11. Melhorar a Segurança do Medicamento.
Fernando Barroso | 2016 | https://risco-clinico.blogspot.pt/
2011WHO Multi-professional
Patient Safety Curriculum Guide
17. Conhecer e implementar as medidas de prevenção da
transmissão da infeção;
Manter um ambiente limpo e seguro para o doente e para o
profissional;
Roupa limpa, lavadores de arrastadeiras que funcionem, estrutura física adequada;
Equipas que compreendam e implementem estes princípios -
Enfermeiros, Médicos, Assistentes Operacionais, TDT’s, Empresa
de alimentação, Empresa de limpeza, Família, Visitas e Doentes.
Todos desempenham um papel crucial e indispensável.
Nenhum pode ser excluído.
Fernando Barroso | 2016 | https://risco-clinico.blogspot.pt/
18. Documentar de forma simples mas rigorosa
todos os desvios às boas práticas.
A falta de equipamento ou de material;
A prescrição de antibiótico além do prazo
recomendado;
A quebra na técnica asséptica onde ela é
exigida;
A ausência de material de penso adequado;
A comida do doente que não presta;
A ausência de dotações seguras;
…
Fernando Barroso | 2016 | https://risco-clinico.blogspot.pt/
19. Assumir em plenitude a nossa
área de saber em toda a sua
extensão e sem receios.
Ter elementos “apaixonados”
pelo controlo de infecção.
Hierarquias que criem condições
para que os profissionais
nomeados possam fazer o seu
trabalho - Tem de haver tempo
Fernando Barroso | 2016 | https://risco-clinico.blogspot.pt/
20. Hierarquias envolvidas e apoiantes.
Tem de existir um Plano de Ação Anual / Relatório
(Quais as áreas prioritárias?Que intervenções? Que
resultados? Quais as dificuldades?)
Ter coragem de dizer que 3 profissionais não podem
fazer o trabalho de 5 profissionais,
ou;
Se são apenas 3 profissionais então apenas
podemos cuidar 10 doentes com segurança. As
outras 10 vagas não podem ser usadas.
Fernando Barroso | 2016 | https://risco-clinico.blogspot.pt/