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Instituto Politécnico de Setúbal
Escola Superior de Saúde
Departamento de Enfermagem
15.º Curso de Licenciatura em Enfermagem
3.º Ano | 1.º Semestre
Ano Letivo 2016/2017
Unidades Curriculares: Andragogia & Enfermagem VII – Criança e Adolescente
DIA DA CIÊNCIA
- Lavagem das Mãos, Etiqueta Respiratória e Cuidados à Ferida -
Docentes Orientadores: Prof.ª Ana Lúcia Ramos
Prof. Francisco Vaz
Prof.ª Patrícia Argüello
Discentes: Ana Patrícia Figueiredo | N.º 140528030
Carolina Silva | N.º140528043
Daniela Silvestre | N.º140528021
Inês Maltinha | N.º140528053
Sara Oliveira | N.º140528035
Novembro de 2016
Instituto Politécnico de Setúbal
Escola Superior de Saúde
Departamento de Enfermagem
15.º Curso de Licenciatura em Enfermagem
3.º Ano | 1.º Semestre
Ano Letivo 2016/2017
Unidades Curriculares: Andragogia & Enfermagem VII – Criança e Adolescente
DIA DA CIÊNCIA
- Lavagem das Mãos, Etiqueta Respiratória e Cuidados à Ferida -
Docentes Orientadores: Prof.ª Ana Lúcia Ramos
Prof. Francisco Vaz
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Carolina Silva | N.º140528043
Daniela Silvestre | N.º140528021
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Novembro de 2016
Abreviaturas
APA – American Psychological Association
CLE – Curso de Licenciatura em Enfermagem
EpS – Educação para a Saúde
ESS – Escola Superior de Saúde
IPS – Instituto Politécnico de Setúbal
SEpS – Sessão de Educação para a Saúde
UCs – Unidades Curriculares
Índice
Introdução....................................................................................................................................5
1. Educação para a Saúde como Instrumento da Enfermagem................................................6
2. Enquadramento Teórico.......................................................................................................7
2.1 Lavagem das Mãos .....................................................................................................10
2.2 Etiqueta Respiratória..................................................................................................11
2.3 Cuidados à Ferida .......................................................................................................11
3. Planeamento da Sessão de Educação para a Saúde ...........................................................12
3.1 Descrição da Ação ......................................................................................................12
3.2 População Envolvida na Ação.....................................................................................12
3.3 Diagnóstico/Avaliação Inicial......................................................................................13
3.4 Objetivos da Sessão....................................................................................................14
3.5 Indicadores de Avaliação............................................................................................15
3.6 Metodologia...............................................................................................................15
3.7 Recursos Necessários .................................................................................................16
3.8 Avaliação da Atividade ...............................................................................................17
Considerações Finais..................................................................................................................18
Referências.................................................................................................................................19
Apêndices...................................................................................................................................21
5
Introdução
No âmbito das UCs de Andragogia e Enfermagem VII - Criança e Adolescente, lecionada no
1.º semestre do 3.º ano do 15.º CLE da ESS do IPS, foi proposta a elaboração de uma Sessão de
Educação para a Saúde no âmbito do Dia da Ciência (“Um dia como cientista”) e sua fundamentação
teórica. Desta proposta, resultou o presente trabalho.
Com a realização deste trabalho o grupo propõe-se a atingir os seguintes objetivos:
 Definir e destacar a importância do papel do enfermeiro na EpS;
 Identificar os problemas de enfermagem adequados ao público-alvo (crianças em idade
pré-escolar);
 Formular Diagnósticos de Enfermagem de acordo com a linguagem classificada CIPE;
 Planear uma SEpS de acordo com o público-alvo, elaborar um enquadramento teórico
fundamentado para cada tema a abordar na mesma e colocar a mesma em prática;
 Determinar resultados posteriores ao planeamento da SEpS;
 Avaliar criticamente a SEpS realizada.
Enquanto estudantes de enfermagem e futuros profissionais de saúde consideramos
relevante destacar a importância do papel do enfermeiro na realização de sessões de educação para
a saúde, sendo que realizámos uma tendo por base esse critério e outros, apresentados neste
trabalho. Pretendemos demonstrar a importância da EpS para a comunidade, mais propriamente
para o público-alvo da faixa etária pré-escolar. Assim, surge este trabalho com todo o
enquadramento teórico que suporta a SEpS realizada.
O presente trabalho encontra-se estruturado em 5 grandes capítulos: Introdução, onde
clarificamos a questão principal do trabalho, apresentamos os objetivos que o grupo se propõe em
cumprir e a estrutura do mesmo; Educação para a Saúde como Instrumento da Enfermagem, a sua
importância para a Enfermagem e em particular, para as crianças; Enquadramento Teórico com os
seguintes tópicos a serem abordados: Lavagem das mãos, etiqueta respiratória e cuidados à ferida;
Apresentação do planeamento da SEpS, onde se encontram descritos todos os passos que decorrem
da mesma, sua estrutura e posterior avaliação da atividade; Conclusão, onde será sintetizado os
principais fundamentos utilizados pelo grupo, os aspetos facilitadores e dificultadores sentidos pelo
grupo, a decisão sobre se os objetivos propostos foram cumpridos e por fim, a reflexão geral de como
este trabalho foi significativo para o nosso crescimento pessoal e profissional.
6
Este trabalho encontra-se referenciado segundo a Norma APA, de acordo com o novo Acordo
Ortográfico Português e segue as indicações do Guia Orientador para a Elaboração de Trabalhos
Escritos do Departamento de Enfermagem da ESS/IPS.
1. Educação para a Saúde como Instrumento da Enfermagem
A promoção da saúde em geral e a EpS em particular são tarefas de cidadania
organizadas em que se verifica a participação ativa dos cidadãos e como tal, o enfermeiro
desempenha um papel relevante enquanto agente de EpS (Bernardino, et al., 2009).
A Educação para a Saúde tornou-se cada vez mais importante na enfermagem (…) e
neste sentido, o papel do enfermeiro passa por possibilitar a autonomia, criar oportunidades,
reforçar convicções e competências, respeitando as decisões e os ritmos de aprendizagem dos
utentes, num processo de crescimento e desenvolvimento. Todo o enfermeiro deve ser, por
inerência das suas funções, um educador para a saúde e por isso necessita de diferentes tipos
de competências para um efetivo desempenho do papel do mesmo (Bernardino, et al., 2009).
Os enfermeiros aplicam as suas competências na educação para a saúde, não obstante
integram-nas sem utilizar um referencial teórico que oriente as suas ações no complexo
processo de crescimento e desenvolvimento infantil, investindo para o futuro de práticas
saudáveis depreendidas dessa educação. Como ação básica de saúde, o acompanhamento do
crescimento e do desenvolvimento é uma oportunidade do profissional de saúde analisar de
forma integrada e preditiva a saúde da criança, com vista à ação resolutiva de promoção da
saúde (Monteiro, Araujo, Ximenes, & Vieira, 2014).
A criança no seu processo evolutivo inicial apresenta um rápido e ordenado crescimento
físico; e um desenvolvimento intelectual e social que necessita da abordagem e compreensão
do enfermeiro para prestação de cuidados e promoção de práticas saudáveis. Particularmente,
essa avaliação tem sido desempenhada na atenção primária que envolve a educação em saúde
para as crianças e para as comunidades onde se encontram inseridas (Monteiro, Araujo,
Ximenes, & Vieira, 2014).
É no ambiente escolar que a criança passa a observar questões relativas ao meio
ambiente, à saúde e também ao próprio cuidado com o corpo, tratando-se de uma idade de
intensas descobertas, onde a criança explora as suas potencialidades (Costa, Silva, & Diniz,
2008). Daí a necessidade de atuação precoce por parte do enfermeiro, informações para a
promoção de saúde dadas de forma adequada, sucinta e apelativa são um meio importante para
o desenvolvimento e/ou aquisição de práticas saudáveis.
7
2. Enquadramento Teórico
Atualmente e desde a revolução industrial com o aumento do número de mães que
trabalham, a criança fica desde idade muito jovem em creches/infantários. Deste modo os
cuidados à criança e as suas atividades diárias são feitas de forma coletiva (Nesti & Goldbaum,
2007).
Por outro lado, “crianças pequenas apresentam hábitos que facilitam a disseminação de
doenças, tais como levar as mãos e objetos à boca, contacto interpessoal muito próximo,
incontinência fecal na fase pré-controlo esfincteriano, falta da prática de lavar as mãos e de
outros hábitos higiénicos, necessidade de contacto físico direto constante com os adultos”
(Nesti & Goldbaum, 2007).
A imaturidade de alguns sistemas na criança, como do sistema imunológico, deixam a
criança mais suscetível à aquisição de patologias como pneumonia, diarreia, otites, varicela,
entre outros (Nesti & Goldbaum, 2007).
Esta realidade aumenta o risco de transmissão de doenças e infeções, havendo por isso
uma maior necessidade de criar medidas de controlo para evitar a propagação das mesmas
(Nesti & Goldbaum, 2007).
Para o controlo da transmissão destas patologias, e uma vez que estas patologias são
maioritariamente transmitidas por via aérea (gotículas) ou por contacto direto, é importante
melhorar a educação em saúde das crianças, dos pais e dos educadores. Neste sentido devemos
incentivar para a alteração de algumas práticas nas crianças mas também transmitir estes
conhecimentos aos pais e educadores (Alves & Veríssimo, 2004).
Como tal é essencial promover rotinas comum a lavagem adequada das mãos,
orientando para os momentos essenciais à lavagem; a criança deve ser ensinada a espirrar para
um lenço descartável e a desperdiçá-lo para um recipiente fechado; devem ser notificadas
crianças que se verifique possível patologia; as feridas devem ser corretamente lavadas e os
funcionários devem lavar as mãos após contato com as mesmas (Nesti & Goldbaum, 2007).
Estas técnicas vão fazer com que a cadeia de infeção seja quebrado e assim que a doença
não se propague entre as crianças. Desta forma iremos explicar como se constitui esta cadeia.
8
Cadeia de Infeção
Os agentes infeciosos propagam-se à pessoa/criança ou aos animais através de uma
série de passos conhecidos por “cadeia de Infeção”. Só poderá ocorrer infeção quando todos os
seis passos da cadeia estiverem presentes. Ao ser quebrado um dos elos da cadeia, interrompe-
se o ciclo (Administração Regional de Saúde do Norte, I.P., 2013).
Os seis elos da cadeia de infeção
O agente infecioso pode ser uma bactéria, um vírus, um protozoário, um fungo ou uma
rickettsia. Deve ser especialmente virulento, existir em quantidade suficiente (inoculo) e ser
especialmente apto para determinados tecidos (Administração Regional de Saúde do Norte, I.P.,
2013).
O reservatório é basicamente o local onde estão alojados os microrganismos. Podem
ser animais, insetos, o Homem (criança), objetos, superfícies, equipamento ou virtualmente
todo o meio envolvente incluindo os alimentos, água ou até o ar que respiramos (Administração
Regional de Saúde do Norte, I.P., 2013).
A porta de saída é o meio através do qual os microrganismos saem do reservatório. Os
agentes infeciosos podem sair através do sangue, leite materno, lágrimas, urina, fezes,
expetoração, drenagem de feridas abertas e através barreira placentária entre outros. Para as
crianças as fontes mais comuns são as lágrimas e a expetoração.
(Administração Regional de Saúde do Norte, I.P., 2013).
Porta de Saída
Como é que o
agente deixa o
reservatório.
Fezes, sangue,
água, saliva.
Transmissão
Contato
direto/indireto,
vetores, via
aérea.
Porta de Entrada
Como o agente
entra no
hospedeiro:
inalação, picada,
ferida.
Hospedeiro
Suscetibilidade
do Hospedeiro.
Agente Infecioso
Bactérias, Vírus,
Parasitas,
Fungos,
Ricketesias
Reservatório
Água, Ar,
Ambiente.
9
O modo ou via de transmissão é a forma como os microrganismos se propagam de
pessoa a pessoa. É na via de transmissão que a técnica correta de espirrar/tossir vai intervir para
quebrar este ciclo. São várias as formas de transmissão:
Contacto
 Direto ou contacto físico: é a forma mais frequente de transmissão. Acontece quando
uma pessoa infetada ou colonizada transfere o microrganismo, causando infeção ao
outro. A transferência de microrganismos pode acontecer através da troca de fluidos
orgânicos, sangue, expetoração, limpeza de feridas ou outros fluidos orgânicos. No caso
das crianças, a troca de lenços e espirrar ou tossir incorretamente faz com que este seja
um dos principais veículos de propagação direta do microrganismo. Ainda assim, as
mãos contaminadas constituem a forma mais comum de propagar as infeções. Uma vez
que nos infantários, pré-escolares, entre outros, o contacto direto entre as crianças é o
principal meio de transmissão de microrganismos e constituem uma das maiores
preocupações dos mesmos quando uma das crianças tem uma infeção. É importante
ensinar primeiramente a não tossir/espirrar para as mãos e por outro lado é importante
também ensiná-la técnica correta da higiene das mãos; (Administração Regional de
Saúde do Norte, I.P., 2013)
 Indireto ou através de objetos inanimados inclui a propagação da infeção através de
bebidas ou alimentos contaminados, água ou outras bebidas, tocar em materiais
contaminados ou objetos que contenham microrganismos patogénicos tais como a
terra, roupa, produtos de higiene pessoal e equipamento pessoal, utensílios vários,
animais de estimação ou outros objetos inanimados. Em locais como infantários ou
escolas pré-escolares a troca de brinquedos, roupa e até mesmo dos alimentos durante
as diversas refeições constituem a fonte de transmissão mais comum de transmissão
indireta. (Administração Regional de Saúde do Norte, I.P., 2013).
Veículo: os microrganismos patogénicos podem também disseminar-se através de um
veículo. Exemplo disso são as mãos. (Administração Regional de Saúde do Norte, I.P., 2013).
Via Aérea: as infeções por esta via ocorrem quando a pessoa/criança inala ou contacta
com um microrganismo que está suspenso no ar ou poeira, através de uma pessoa/criança que
tenha tossido, espirrado, rido ou falado. Os microrganismos suspensos entram no trato
respiratório quando a pessoa/criança inala o ar contaminado. Pelo facto dos microrganismos
transmitidos por via aérea se propagarem rapidamente, podem ser os responsáveis por grandes
10
epidemias entre pessoas/crianças suscetíveis. (Administração Regional de Saúde do Norte, I.P.,
2013).
Vetores: insetos tais como pulgas e mosquitos transportam microrganismos
patogénicos e transmitem-nos ao potencial hospedeiro através de picadas não suspeitas. A
porta de entrada é a forma de um agente infecioso encontrar um novo hospedeiro e
reservatório. (Administração Regional de Saúde do Norte, I.P., 2013).
O hospedeiro suscetível é a pessoa ou pessoas/crianças que vão ficar contaminadas ou
infetadas se as suas defesas forem deficientes. Fatores tais como a idade, fatores genéticos,
estado nutricional, higiene pessoal, níveis de stress, a presença de outras doenças, podem
contribuir significativamente para a suscetibilidade pessoal a um dado microrganismo
patogénico (Administração Regional de Saúde do Norte, I.P., 2013).
2.1 Lavagem das Mãos
A infância é a etapa da vida onde mais exploramos o mundo que nos rodeia, e as mãos
é um recurso indispensável para essa exploração e brincadeira, mas nem sempre as crianças
entendem a importância da correta lavagem das mãos e quando ou como esta tarefa deve ser
realizada. É importante a lavagem das mãos para a prevenção da doença e da infeção através
do contacto entre pessoas/crianças, é também considerado como elemento importante no
controlo da resistência dos antimicrobianos (DGS, 2010).
Segundo a Organização Mundial de Saúde “clean care is safer care” e para isso devemos
promover a lavagem das mãos, não só nos profissionais de saúde, mas em toda a população,
especialmente nas crianças que são mais suscetíveis e as que mais facilmente sujam as mãos (a
brincar, a mexer nos animais…) (OMS, 2009).
A flora microbiana da pele é constituída pela flora residente e pela flora transitória. A
flora residente multiplica-se na pele e que tem um papel importante na proteção contra a
invasão de outros microrganismos; e a flora transitória, é aquela que não se reproduz na pele e
que adquirimos de agentes externos (contacto com algo, espirrar…) e é esta a qual deve ser
retirada mediante a lavagem das mãos para prevenir as infeções. A lavagem das mãos pode ser
feita através da fricção com água e sabão ou com antisséptico (aconselhada a utilização de água
e sabão nas crianças). O momento de lavagem das mãos nas crianças deve ser essencialmente
depois de terem estado em contacto com sítios “sujos” como os parques, os animais, as casas
de banho… e antes das refeições pois, especialmente nas crianças pequenas, existe muita
tendência de utilizarem as mãos para comer (DGS, 2010).
11
2.2 Etiqueta Respiratória
A importância desta temática deve-se à fácil propagação de infeções entre as crianças
pela sua proximidade, pela sua exploração do mundo e mais uma vez pelas mãos serem o maior
elo entre as brincadeiras e as crianças. Assim sendo, a correta técnica para espirrar/ tossir é de
extrema importância para evitar a transmissão destas mesmas infeções.
A etiqueta respiratória é composta por um conjunto de medidas individuais a cumprir
pela comunidade em geral, destinadas a conter as secreções respiratórias, de forma a minimizar
a transmissão de agentes infeciosos por via aérea ou através de gotículas (Direção Geral de
Saúde, 2013).
Durante a sessão que realizamos, adotamos os diversos passos da etiqueta respiratória,
ensinando-os de forma singular às crianças:
 Cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir;
 Utilizar um toalhete de uso único para conter as secreções respiratórias, o qual deve ser
prontamente eliminado num contentor de resíduos próximo da criança;
 Em alternativa poderá tossir ou espirrar para o braço/manga evitando a dispersão de
partículas, e a consequente contaminação das mãos;
 Higienizar as mãos após contacto com secreções respiratórias;
 Evitar tocar nas mucosas dos olhos, boca ou nariz.
(Direção Geral de Saúde, 2013).
Os enfermeiros devem promover a aplicação de medidas de etiqueta respiratória junto
de todas as pessoas, começando desde cedo pelas crianças mais novas. As crianças são dos alvos
da comunidade que necessitam de mais apoio de forma a promover hábitos corretos e
minimizar a propagação de microrganismos (Direção Geral de Saúde, 2013).
2.3 Cuidados à Ferida
As feridas fazem parte do dia-a-dia da criança, tendo em conta que as crianças em idade
escolar são conhecidas por estarem na fase de desenvolvimento exploratório. É importante que
a criança, os pais e o seu cuidador saibam com agir, de forma a evitar o desenvolvimento de
infeções.
Agentes patogénicos como bactérias podem penetrar o corpo humano através da pele,
uma barreira natural do corpo, caso exista um ferimento na mesma (porta de entrada). Um
ferimento na pele implica a entrada de microrganismos a partir de tecidos expostos e infetados,
atrasando o processo de cicatrização e prejudicando o organismo (Sá & Guimarães, 2009).
12
A cicatrização ideal das feridas implica o correto tratamento das mesmas, desde pela
remoção de tecido necrosado como exsudado excedente, que propiciam a multiplicação de
bactérias, podendo também prolongar a fase inflamatória do processo de cura (Sá & Guimarães,
2009).
É importante a limpeza da ferida, preferencialmente com compressas e água ou soro
fisiológico, para promover a cicatrização da mesma (Sá & Guimarães, 2009).
Após limpeza da ferida, é necessário a proteção da mesma com aplicação de um penso
para prevenir a colonização de bactérias (Sá & Guimarães, 2009). Recomenda-se ainda a
vigilância da ferida de modo a prevenir a progressão de possíveis sinais inflamatórios (dor, calor,
rubor, edema e perda de função) e verificar se a ferida está a cicatrizar corretamente (Sá &
Guimarães, 2009).
3. Planeamento da Sessão de Educação para a Saúde
3.1 Descrição da Ação
A realização desta Sessão de Educação para a Saúde tem origem num convite da
Biblioteca Municipal de Setúbal no âmbito do Dia da Ciência.
A nossa intervenção foca três problemáticas que estão subjacentes no dia-a-dia das
crianças: a lavagem das mãos, a etiqueta respiratória e os cuidados à ferida. Desta forma a
sessão realizada consiste em ensinar as crianças do ensino pré-escolar a realizar as técnicas
corretas no caso das duas primeiras, e na última a saber o que fazer em caso da criança ter uma
ferida.
De forma a conseguirmos fornecer as ferramentas necessárias à aprendizagem da
criança, o grupo desenvolveu algumas atividades interativas possibilitando à criança de
percecionar a importância de cada temática, de poder interagir com o restante grupo e
experienciar a execução das técnicas.
3.2 População Envolvida na Ação
Crianças do Ensino Pré-Escolar (3 a 5 anos), do Jardim de Infância da Escola das
Manteigadas.
13
3.3 Diagnóstico/Avaliação Inicial
Durante a elaboração do plano de sessão identificámos alguns diagnósticos e planeámos
uma série de intervenções para colocar em prática durante a sessão do dia 10 de Novembro de
2016, perante um grupo de 25 crianças numa faixa etária dos 3 aos 5 anos.
 Conhecimento (sobre a lavagem das mãos), diminuído
Conhecimento segundo a CIPE 2.0 é um “status: conteúdo específico de pensamento
baseado na sabedoria adquirida, na informação ou aptidões aprendidas, conhecimento e
reconhecimento da informação” e diminuído é “Nível absoluto: Falta, défice, abaixo da média
ou abaixo da quantidade intenção ou intensidade normais.” Identificamos este diagnóstico pois
a lavagem das mãos é uma parte importante na promoção da saúde e na prevenção da infeção
cruzada entre crianças. As mãos (especialmente as das crianças) estão em contacto com
milhares de microrganismos, seja a brincar, no wc, no contacto com os animais… E nem todas
as crianças sabem quando ou como devem fazer a lavagem eficaz das mãos (Ministério da
Saúde, S.D).
As intervenções propostas foram: Avaliar conhecimento (da população alvo sobre a
lavagem das mãos); Avaliar técnica (sobre a lavagem das mãos); Educar (sobre a correta lavagem
das mãos); Executar técnica (correta sobre a lavagem das mãos) (DGS, 2010); Estimular
participação; Avaliar feedback; Orientar execução técnica (da lavagem das mãos).
 Conhecimento (sobre a etiqueta respiratória), diminuído
Conhecimento segundo a CIPE 2.0 é um “status: conteúdo específico de pensamento
baseado na sabedoria adquirida, na informação ou aptidões aprendidas, conhecimento e
reconhecimento da informação” e diminuído é “Nível absoluto: Falta, défice, abaixo da média
ou abaixo da quantidade intenção ou intensidade normais.”. Identificamos este diagnóstico pois
nem sempre as crianças sabem qual a melhor maneira de cobrir a boca ao tossir/espirrar e desta
maneira a conter corretamente secessões que podem transmitir agentes infeciosos ao resto da
população (DGS, 2013).
Assim sendo as intervenções propostas foram: Avaliar conhecimento (sobre a etiqueta
respiratória); Executar técnica correta (de como cobrir a boca ao tossir/espirrar) (DGS, 2013);
Estimular participação (da população alvo); Ensinar (sobre a etiqueta respiratória) (DGS, 2013);
Incentivar a lavagem das mãos (após espirrar ou tossir) (DGS, 2013); Orientar execução da
técnica; Avaliar feedback.
14
 Conhecimento sobre cuidado à ferida, diminuído
Conhecimento segundo a CIPE 2.0 é um “status: conteúdo específico de pensamento
baseado na sabedoria adquirida, na informação ou aptidões aprendidas, conhecimento e
reconhecimento da informação” e ferida é “Parte do corpo estrutural comprometida: Lesão
tecidular associada a danos físicos ou mecânicos, formação de crosta e funelização dos tecidos;
drenagem serosa, sanguínea ou purulenta; eritema da pele; edema; vesículas; pele circundante
macerada e anormal; aumento da temperatura da pele, odor; sensibilidade dolorosa
aumentada”. Identificamos este diagnóstico porque a criança não tem noção do perigo e porque
passam a maior parte do dia a brincar em parques, na rua, com animais, a saciar a curiosidade…
situações estas que podem provocar feridas (Alagoa, 2014).
As intervenções propostas foram: Avaliar conhecimentos (sobre cuidados a ferida);
Ensinar (o que fazer quando se tem uma ferida, chamar um adulto, calçar luvas, manter a
calma…) (Alagoa, 2014); Incentivar a lavagem das mãos (Alagoa, 2014); Incentivar a participação;
Avaliar feedback; Demonstrar os cuidados a ferida (como se lava, como se deve tapar, quais os
passos…) (Alagoa, 2014).
3.4 Objetivos da Sessão
3.4.1 Objetivos Gerais
1. Promover junto do público-alvo comportamentos adequados para a prevenção de
transmissão de infeções;
2. Ensinar junto do público-alvo técnicas no âmbito da lavagem das mãos, etiqueta
respiratória e cuidado às feridas;
3. Avaliar a aquisição de conhecimentos.
3.4.2 Objetivos Específicos
 Lavagem das Mãos:
1. Identificar quando devem lavar as mãos;
2. Quais os materiais indicados para lavar as mãos;
3. Como devem lavar as mãos.
 Etiqueta Respiratória:
1. Ensinar a criança a técnica correta de espirrar/tossir;
2. Ensinar os riscos da propagação de microrganismos.
 Cuidados à Ferida:
1. Ensinar a criança o que fazer quando tem uma ferida;
2. Quais os materiais indicados para limpar/lavar a ferida.
15
3.5 Indicadores de Avaliação
 Lavagem das Mãos:
Realização de questões ao público-alvo: Quando devemos que lavar as mãos?; Com o que
devemos lavar as mãos?; Como devemos lavar as mãos?
 Etiqueta Respiratória:
Realização de uma dramatização da técnica incorreta, com retribuição de questões ao
público-alvo: A técnica observada está correta?; O que pode acontecer se não o fizermos
corretamente?; Qual é a técnica correta?
Execução da exemplificação da técnica por um membro do público.
 Cuidados à Ferida:
De forma a avaliarmos se os objetivos da sessão foram cumpridos iremos realizar as
seguintes questões: Qual o primeiro passo do cuidado à ferida?; Que materiais devemos utilizar
no tratamento das feridas?; Quais os momentos da lavagem das mãos?; Quais as consequências
de um incorreto tratamento das feridas?
Explicação interativa com cartolinas, através de uma história, dos passos dos cuidados à
ferida e execução prática por membros do público.
3.6 Metodologia
 Lavagem das Mãos:
Apresentação de um PowerPoint com suporte de imagens (Apêndice II – Fig. 2) para
explicar quais os momentos para em que as crianças devem sempre realizar a lavagem das mãos
e demonstração da técnica com execução da formadora e das crianças, seguido da visualização
de um vídeo ilustrativo “ O Panda e Os Caricas: lavar as mãos” (Apêndice II – Fig. 3) para
consolidar os conhecimentos adquiridos e interagir diretamente com as crianças.
 Etiqueta Respiratória:
Apresentação de um vídeo ilustrativo do Hospital Santa Joana (no Brasil) (Apêndice II –
Fig. 5) que explica qual a técnica correta e incorreta para espirrar/tossir, este é um vídeo
interativo com imagens animadas (Apêndice II – Fig. 4). Seguido da realização de um pequeno
teatro onde uma das formadoras tosse de forma incorreta, soprando confettis para o público, e
a outra formadora questiona as crianças se esta foi a forma certa de o fazer ou não, a primeira
nesta altura mostra a mão que tem pequenas aplicações de bactérias e vírus. No fim, será
solicitado a uma das crianças para demonstrar a técnica (Apêndice II – Fig. 6).
16
 Cuidados à Ferida:
Iremos utilizar uma ilustração de ferida com cartolina e através do método de colagem
de moldes por nós desenhados iremos explicar de forma lúdica os passos para o correto
tratamento da ferida, contando em forma de história (Apêndice II – Fig. 7 e 8). Após a explicação
ilustrada dada por nós iremos interagir com o público-alvo sobre os passos explicitados, pedindo
voluntários que se dirijam à cartolina para colar os moldes de acordo com a explicação dada.
3.7 Recursos Necessários
3.7.1 Tempo (Duração Prevista)
O tempo de duração previsto é de 25 minutos por cada grupo de crianças,
perfazendo o tempo total da atividade de 75 minutos (Apêndice I – Plano da SEpS).
A apresentação inicia-se por uma breve exposição das temáticas e apresentação dos
estudantes ao grupo que terá cerca de 3 minutos. Seguindo-se a apresentação do primeiro
tema - lavagem das mãos - que tem a duração de 5 minutos; em segundo lugar terá lugar a
temática da etiqueta respiratória com duração de 5 minutos de apresentação; e por fim a
temática do cuidados à ferida com um tempo aproximado de 5 minutos.
Por fim é realizada a conclusão da sessão e fecho da mesma com a entrega de
certificados de participação (Apêndice II – Fig. 9) e despedida do grupo, que terá uma
duração aproximada de 2 minutos.
3.7.2 Recursos Materiais
 Computador;
 Confetis;
 Aplicações de Bactérias e Vírus;
 Cartolinas;
 Velcro;
 Fita-cola dupla face;
 Papel Autocolante;
 Pensos para feridas;
 Certificados de Participação.
3.7.3 Recursos Humanos
 5 Estudantes do 15º Curso de Licenciatura em Enfermagem, sendo que cada
temática será apresentado por 2 estudantes, excetuando a primeira que é
apresentada por uma estudante.
17
 3 Docentes Responsáveis: Professora Ana Lúcia Ramos; Professora Patrícia Argüello;
e Professor Francisco Vaz.
3.8 Avaliação da Atividade
 Lavagem das mãos:
95% da população respondeu corretamente no final da sessão.
 Etiqueta Respiratória:
Podemos afirmar que o método escolhido para esta atividade foi bem desenvolvido. O
facto de termos usado meios mais interativos ajudou bastante a que as crianças se mantivessem
focadas durante a atividade. Assim, concluímos e avaliamos que sensivelmente 95% da
população adquiriu os conhecimentos pretendidos.
 Cuidados à Ferida:
Verificou-se que 90% das crianças voluntárias para realizar o que era pretendido
colocaram os passos corretamente nas cartolinas.
18
Considerações Finais
Após a realização deste trabalho, é importante referir a sua importância para a aquisição
de conhecimentos por parte do grupo sobre o planeamento de uma SEpS e sobre o destaque da
importância do Enfermeiro. Enquanto estudantes de enfermagem e futuros profissionais de
saúde a realização do presente trabalho possibilitou-nos para que no futuro nos seja possível a
realização de uma sessão de educação para a saúde de excelência, fundamentada e baseada em
critérios como o rigor.
Como referido anteriormente neste trabalho, o enfermeiro, enquanto prestador de
cuidados, pretende cuidar, orientar e auxiliar a pessoas nas suas várias situações de vida. Como
tal, em EpS, as estratégias psicológica e pedagógica quando usadas pelo enfermeiro são
determinantes para a maior adesão da pessoa ao objetivo pretendido (Sora, 2010).
Tendo em conta o desenvolvimento ao longo deste trabalho, o grupo acredita ter
atingido positivamente os objetivos a que se propôs no inicio do trabalho, para além da perceção
sobre a importância do Enfermeiro para a EpS, podemos concluir que cumprimos todos os
objetivos a que nos propusemos, sendo que identificámos os problemas de enfermagem a
abordar, formulámos diagnósticos de enfermagem de acordo com a linguagem classificada CIPE
(versão 2), planeámos uma SEpS de acordo com o nosso público-alvo (crianças na idade pré-
escolar), elaborámos um enquadramento teórico suportado por evidências cientificas e
fundamentado para cada tema a abordar na mesma, colocámos a SEpS em prática e
posteriormente realizámos a sua avaliação.
Relativamente a dificuldades sentidas pelo grupo, uma vez que foi o primeiro contacto
com o público-alvo crianças em idade pré-escolar tivemos de adaptar a linguagem científica e
elaborar estratégias de comunicação para que o público-alvo fosse cativado pela nossa SEpS,
bem como o tempo para a apresentação da mesma ser curto, dificuldades que o grupo considera
terem sido ultrapassadas na realização da mesma. No entanto, o grupo considerou algumas
facilidades como a boa articulação e a disponibilidade de materiais por parte da escola (ESS) e
da Biblioteca Municipal de Setúbal para a realização da SEpS, a total colaboração dos Docentes
orientadores da UC e boa colaboração por parte do público-alvo.
Em suma, o grupo considera que a realização do presente trabalho promoveu o ganho
de competências teóricas-práticas para a realização de sessões de educação para a saúde,
enquanto futuras enfermeiras.
19
Referências
Administração Regional de Saúde do Norte, I.P. (19 de julho de 2013). Manual de Controlo de
Infeção. Obtido de http://portal.arsnorte.min-
saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte/Documentos/Manuais/Manual_Controlo_Infec
ao.pdf
Alagoa, C. (9 de 7 de 2014). Pequenas feridas: Como tratar. Obtido de CUF:
https://www.saudecuf.pt/mais-saude/artigo/pequenas-feridas-como-tratar
Alves, R., & Veríssimo, M. (06 de Outubro de 2004). Conhecimentos e práticas de
trabalhadoras de creches universitárias relativos às infeções respiratórias agudas.
Obtido de Scielo: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v40n1/a10v40n1
Bernardino, A., Machado, C., Alves, E., Rebouço, H., Pedro, R., & Gaspar, P. (2009). Os
Enfermeiros enquanto Agentes de Educação para a Saúde. Obtido de IC - Online:
Instituto Politécnico de Leiria:
https://iconline.ipleiria.pt/bitstream/10400.8/113/1/OS%20ENFERMEIROS%20ENQUA
NTO%20AGENTES%20DE%20EDUCA%C3%87%C3%83O%20PARA%20A%20SA%C3%9A
DE%20Valida%C3%A7%C3%A3o%20da%20Escala%20de%20Pr%C3%A1ticas%20e%20C
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Costa, F. d., Silva, J. L., & Diniz, M. I. (2008). A Importância da Interface Educação/ Saúde no
Ambiente Escolar como Prática de Promoção de Saúde. Obtido de Universidade
Federal Fluminense:
http://www.uff.br/promocaodasaude/PS%20no%20ambiente%20escolar.pdf
DGS. (Junho de 2010). Orientação de Boa práitica para a higiene das mãos nas unidades de
saúde. Obtido de Direção-Geral de Saúde:
file:///C:/Users/Carolina/Documents/ENFAS/3%C2%BAano/Enfermagem%20VII/plano
%20de%20sess%C3%A3o/i013077.pdf
DGS. (Junho de 2010). Orientação de Boa práitica para a higiene das mãos nas unidades de
saúde. Obtido de Direção-Geral de Saúde:
http://www.anci.pt/sites/default/files/i013077.pdf
DGS. (31 de 10 de 2013). Precauções básicas no Controlo de Infecção. Obtido de Norma
Direção-Geral de Saúde: file:///C:/Users/Carolina/Downloads/i019467.pdf
Direção Geral de Saúde. (31 de outubro de 2013). Precauções Básicas do Controlo da Infeção
(PBCI).
Ministério da Saúde. (S.D). Já lavaste as tuas mãos hoje? Obtido de Direção regional de
edicação do Algarve: http://www.chbalgarvio.min-
saude.pt/Downloads_HSA/CHBAlg/Informa%C3%A7%C3%A3o%20ao%20Utente/Guias
%20de%20Apoio/ARS/lavagem_maos_criancas.pdf
Monteiro, F. P., Araujo, T. L., Ximenes, L. B., & Vieira, N. F. (2014). Ações de Promoção da
Saúde realizadas por Enfermeiros na Avaliação do Crescimento e Desenvolvimento
Infantil . Obtido de Scielo: http://www.scielo.cl/pdf/cienf/v20n1/art_09.pdf
Nesti, M., & Goldbaum, M. (2007). Infectious diseases and daycare and preschool education.
Brasil: Jornal de Pediatria - Sociedade Brasileira de Pediatria.
20
OMS. (2009). Save Lives: Clean your hands. Obtido de Organização Mundial de Saúde:
http://www.who.int/gpsc/5may/background/en/
Sá, A. B., & Guimarães, M. J. (28 de Setembro de 2009). Ferida infetadas: tratamento e
cuidado. Obtido de Alert: http://www.alert-online.com/pt/medical-guide/feridas-
infectadas-tratamento-e-cuidado
Soares, M. I., & Fradique, L. (junho de 2000). O CIE e a mobilização dos enfermeiros para a
promoção da saúde. Obtido de Ordem os Enfermeiros:
http://www.ordemenfermeiros.pt/relacoesinternacionais/gri_documentacao/ICN_Fol
hasInformativas_vsINGePT/FI_versao_PT/OCIEmobilizacaodosenfermeirosparapromoc
aosaude.pdf
Sora, A. M. (2010). Educação para a Saúde: Conceito e Práticas dos Alunos de Enfermagem.
Obtido de Repositório Institucional - Universidade Fernando Pessoa:
http://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/1514/4/MONO_AnaSora.pdf
21
Apêndices
Apêndice I – Plano da Sessão de Educação para a Saúde
PLANO DE SESSÃO DE EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE
WORKSHOP /CURSO Dia da Ciência
TEMA da SESSÃO Lavagem das mãos; Etiqueta Respiratória; Cuidados à Ferida
DURAÇÃO 1 hora e 30 minutos
PÚBLICO-ALVO Crianças do Pré-Escolar (3 a 5 anos)
LOCAL-DATA-HORA Biblioteca Municipal; Dia 10 de Novembro de 2016; às 10:00
FORMADORES
Ana Patrícia Figueiredo; Carolina Silva; Daniela Silvestre; Inês Maltinha; Sara
Oliveira.
OBJETIVOS
GERAIS ESPECÍFICOS
1. Promover junto do público-alvo
comportamentos adequados para a
prevenção de transmissão de infeções;
2. Ensinar junto do público-alvo técnicas no
âmbito da lavagem das mãos, etiqueta
respiratória e feridas;
3. Avaliar a aquisição de conhecimentos.
 Lavagem das mãos:
1. Identificar quando devem lavar as mãos;
2. Quais os materiais indicados para lavar as mãos;
3. Como devem lavar as mãos.
 Etiqueta respiratória:
1. Ensinar a criança a técnica correta de
espirrar/tossir;
2. Ensinar os riscos da propagação de
microrganismos.
 Cuidados à Ferida:
1. Ensinar a criança o que fazer quando tem uma
ferida;
2. Quais os materiais indicados para limpar/lavar a
ferida.
FASES
CONTEÚDOS
PROGRAMÁTICOS
MÉTODOS/TÉCNICA
S PEDAGÓGICAS
RECURSOS
DIDÁTICOS
AVALIAÇÃO
TEMP
O
(MIN)
INTRO
DUÇÃO
Apresentar
Formadores
Expositivo
--- ---
1
22
Introduzir temáticas Expositivo/Interativo Computador --- 2
DESENVOLVIMENTO
Lavagem das mãos Expositivo/Interativo Computador
Realização de
questões ao público-
alvo: Quando
devemos que lavar as
mãos?; Com o que
devemos lavar as
mãos?; Como
devemos lavar as
mãos?
5
Etiqueta Respiratória Expositivo/Interativo
Computador,
Confettis,
Pequenas
aplicações de
bactérias e vírus.
Realização de uma
dramatização da
técnica incorreta, com
retribuição de
questões ao público-
alvo: A técnica
observada está
correta?; O que pode
acontecer se não o
fizermos
corretamente?; Qual é
a técnica correta?
Execução da
exemplificação da
técnica por um
membro do público.
5
Cuidados à Ferida Expositivo/Interativo
Cartolinas, velcro,
fita-cola dupla
face, papel
autocolante,
pensos para
feridas.
Explicação interativa
com cartolinas,
através de uma
história, dos passos
dos cuidados à
ferida e execução
prática por
membros do
público.
5
CONCLUSÃ
O
Conclusão Expositivo --- ---
1
Fecho da Sessão Expositivo
Certificados de
Participação
---
1
23
Apêndice II – Fotografias da SEpS
Figura 1 – Fotografia de Grupo com a Professora Ana Lúcia Ramos
Figura 3 – Frame do vídeo apresentado no tema: Lavagem das Mãos.
Hiperligação: https://www.youtube.com/watch?v=kv1_qjO_4t8
Figura 2 – Carolina Silva na apresentação do tema:
Lavagem das Mãos
Figura 4 – Daniela Silvestre e Sara Oliveira na apresentação do
tema: Etiqueta Respiratória
Figura 5 – Frame do vídeo apresentado no tema: Etiqueta
Respiratória. Hiperligação:
https://www.facebook.com/santajoana/videos/1107507412624
031/
24
Figura 9 – Certificado de Participação dado a todos os participantes
Figura 8 – Cartolinas com apresentação dos vários passos no tema:
Cuidados à Ferida
Figura 6 – Guião do Teatro realizado e materiais utilizados no tema: Etiqueta Respiratória
Figura 7 – Inês Maltinha e Patrícia Figueiredo na apresentação
do tema: Cuidados à Ferida

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  • 1. Instituto Politécnico de Setúbal Escola Superior de Saúde Departamento de Enfermagem 15.º Curso de Licenciatura em Enfermagem 3.º Ano | 1.º Semestre Ano Letivo 2016/2017 Unidades Curriculares: Andragogia & Enfermagem VII – Criança e Adolescente DIA DA CIÊNCIA - Lavagem das Mãos, Etiqueta Respiratória e Cuidados à Ferida - Docentes Orientadores: Prof.ª Ana Lúcia Ramos Prof. Francisco Vaz Prof.ª Patrícia Argüello Discentes: Ana Patrícia Figueiredo | N.º 140528030 Carolina Silva | N.º140528043 Daniela Silvestre | N.º140528021 Inês Maltinha | N.º140528053 Sara Oliveira | N.º140528035 Novembro de 2016
  • 2. Instituto Politécnico de Setúbal Escola Superior de Saúde Departamento de Enfermagem 15.º Curso de Licenciatura em Enfermagem 3.º Ano | 1.º Semestre Ano Letivo 2016/2017 Unidades Curriculares: Andragogia & Enfermagem VII – Criança e Adolescente DIA DA CIÊNCIA - Lavagem das Mãos, Etiqueta Respiratória e Cuidados à Ferida - Docentes Orientadores: Prof.ª Ana Lúcia Ramos Prof. Francisco Vaz Prof.ª Patrícia Argüello Discentes: Ana Patrícia Figueiredo | N.º 140528030 Carolina Silva | N.º140528043 Daniela Silvestre | N.º140528021 Inês Maltinha | N.º140528053 Sara Oliveira | N.º140528035 Novembro de 2016
  • 3. Abreviaturas APA – American Psychological Association CLE – Curso de Licenciatura em Enfermagem EpS – Educação para a Saúde ESS – Escola Superior de Saúde IPS – Instituto Politécnico de Setúbal SEpS – Sessão de Educação para a Saúde UCs – Unidades Curriculares
  • 4. Índice Introdução....................................................................................................................................5 1. Educação para a Saúde como Instrumento da Enfermagem................................................6 2. Enquadramento Teórico.......................................................................................................7 2.1 Lavagem das Mãos .....................................................................................................10 2.2 Etiqueta Respiratória..................................................................................................11 2.3 Cuidados à Ferida .......................................................................................................11 3. Planeamento da Sessão de Educação para a Saúde ...........................................................12 3.1 Descrição da Ação ......................................................................................................12 3.2 População Envolvida na Ação.....................................................................................12 3.3 Diagnóstico/Avaliação Inicial......................................................................................13 3.4 Objetivos da Sessão....................................................................................................14 3.5 Indicadores de Avaliação............................................................................................15 3.6 Metodologia...............................................................................................................15 3.7 Recursos Necessários .................................................................................................16 3.8 Avaliação da Atividade ...............................................................................................17 Considerações Finais..................................................................................................................18 Referências.................................................................................................................................19 Apêndices...................................................................................................................................21
  • 5. 5 Introdução No âmbito das UCs de Andragogia e Enfermagem VII - Criança e Adolescente, lecionada no 1.º semestre do 3.º ano do 15.º CLE da ESS do IPS, foi proposta a elaboração de uma Sessão de Educação para a Saúde no âmbito do Dia da Ciência (“Um dia como cientista”) e sua fundamentação teórica. Desta proposta, resultou o presente trabalho. Com a realização deste trabalho o grupo propõe-se a atingir os seguintes objetivos:  Definir e destacar a importância do papel do enfermeiro na EpS;  Identificar os problemas de enfermagem adequados ao público-alvo (crianças em idade pré-escolar);  Formular Diagnósticos de Enfermagem de acordo com a linguagem classificada CIPE;  Planear uma SEpS de acordo com o público-alvo, elaborar um enquadramento teórico fundamentado para cada tema a abordar na mesma e colocar a mesma em prática;  Determinar resultados posteriores ao planeamento da SEpS;  Avaliar criticamente a SEpS realizada. Enquanto estudantes de enfermagem e futuros profissionais de saúde consideramos relevante destacar a importância do papel do enfermeiro na realização de sessões de educação para a saúde, sendo que realizámos uma tendo por base esse critério e outros, apresentados neste trabalho. Pretendemos demonstrar a importância da EpS para a comunidade, mais propriamente para o público-alvo da faixa etária pré-escolar. Assim, surge este trabalho com todo o enquadramento teórico que suporta a SEpS realizada. O presente trabalho encontra-se estruturado em 5 grandes capítulos: Introdução, onde clarificamos a questão principal do trabalho, apresentamos os objetivos que o grupo se propõe em cumprir e a estrutura do mesmo; Educação para a Saúde como Instrumento da Enfermagem, a sua importância para a Enfermagem e em particular, para as crianças; Enquadramento Teórico com os seguintes tópicos a serem abordados: Lavagem das mãos, etiqueta respiratória e cuidados à ferida; Apresentação do planeamento da SEpS, onde se encontram descritos todos os passos que decorrem da mesma, sua estrutura e posterior avaliação da atividade; Conclusão, onde será sintetizado os principais fundamentos utilizados pelo grupo, os aspetos facilitadores e dificultadores sentidos pelo grupo, a decisão sobre se os objetivos propostos foram cumpridos e por fim, a reflexão geral de como este trabalho foi significativo para o nosso crescimento pessoal e profissional.
  • 6. 6 Este trabalho encontra-se referenciado segundo a Norma APA, de acordo com o novo Acordo Ortográfico Português e segue as indicações do Guia Orientador para a Elaboração de Trabalhos Escritos do Departamento de Enfermagem da ESS/IPS. 1. Educação para a Saúde como Instrumento da Enfermagem A promoção da saúde em geral e a EpS em particular são tarefas de cidadania organizadas em que se verifica a participação ativa dos cidadãos e como tal, o enfermeiro desempenha um papel relevante enquanto agente de EpS (Bernardino, et al., 2009). A Educação para a Saúde tornou-se cada vez mais importante na enfermagem (…) e neste sentido, o papel do enfermeiro passa por possibilitar a autonomia, criar oportunidades, reforçar convicções e competências, respeitando as decisões e os ritmos de aprendizagem dos utentes, num processo de crescimento e desenvolvimento. Todo o enfermeiro deve ser, por inerência das suas funções, um educador para a saúde e por isso necessita de diferentes tipos de competências para um efetivo desempenho do papel do mesmo (Bernardino, et al., 2009). Os enfermeiros aplicam as suas competências na educação para a saúde, não obstante integram-nas sem utilizar um referencial teórico que oriente as suas ações no complexo processo de crescimento e desenvolvimento infantil, investindo para o futuro de práticas saudáveis depreendidas dessa educação. Como ação básica de saúde, o acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento é uma oportunidade do profissional de saúde analisar de forma integrada e preditiva a saúde da criança, com vista à ação resolutiva de promoção da saúde (Monteiro, Araujo, Ximenes, & Vieira, 2014). A criança no seu processo evolutivo inicial apresenta um rápido e ordenado crescimento físico; e um desenvolvimento intelectual e social que necessita da abordagem e compreensão do enfermeiro para prestação de cuidados e promoção de práticas saudáveis. Particularmente, essa avaliação tem sido desempenhada na atenção primária que envolve a educação em saúde para as crianças e para as comunidades onde se encontram inseridas (Monteiro, Araujo, Ximenes, & Vieira, 2014). É no ambiente escolar que a criança passa a observar questões relativas ao meio ambiente, à saúde e também ao próprio cuidado com o corpo, tratando-se de uma idade de intensas descobertas, onde a criança explora as suas potencialidades (Costa, Silva, & Diniz, 2008). Daí a necessidade de atuação precoce por parte do enfermeiro, informações para a promoção de saúde dadas de forma adequada, sucinta e apelativa são um meio importante para o desenvolvimento e/ou aquisição de práticas saudáveis.
  • 7. 7 2. Enquadramento Teórico Atualmente e desde a revolução industrial com o aumento do número de mães que trabalham, a criança fica desde idade muito jovem em creches/infantários. Deste modo os cuidados à criança e as suas atividades diárias são feitas de forma coletiva (Nesti & Goldbaum, 2007). Por outro lado, “crianças pequenas apresentam hábitos que facilitam a disseminação de doenças, tais como levar as mãos e objetos à boca, contacto interpessoal muito próximo, incontinência fecal na fase pré-controlo esfincteriano, falta da prática de lavar as mãos e de outros hábitos higiénicos, necessidade de contacto físico direto constante com os adultos” (Nesti & Goldbaum, 2007). A imaturidade de alguns sistemas na criança, como do sistema imunológico, deixam a criança mais suscetível à aquisição de patologias como pneumonia, diarreia, otites, varicela, entre outros (Nesti & Goldbaum, 2007). Esta realidade aumenta o risco de transmissão de doenças e infeções, havendo por isso uma maior necessidade de criar medidas de controlo para evitar a propagação das mesmas (Nesti & Goldbaum, 2007). Para o controlo da transmissão destas patologias, e uma vez que estas patologias são maioritariamente transmitidas por via aérea (gotículas) ou por contacto direto, é importante melhorar a educação em saúde das crianças, dos pais e dos educadores. Neste sentido devemos incentivar para a alteração de algumas práticas nas crianças mas também transmitir estes conhecimentos aos pais e educadores (Alves & Veríssimo, 2004). Como tal é essencial promover rotinas comum a lavagem adequada das mãos, orientando para os momentos essenciais à lavagem; a criança deve ser ensinada a espirrar para um lenço descartável e a desperdiçá-lo para um recipiente fechado; devem ser notificadas crianças que se verifique possível patologia; as feridas devem ser corretamente lavadas e os funcionários devem lavar as mãos após contato com as mesmas (Nesti & Goldbaum, 2007). Estas técnicas vão fazer com que a cadeia de infeção seja quebrado e assim que a doença não se propague entre as crianças. Desta forma iremos explicar como se constitui esta cadeia.
  • 8. 8 Cadeia de Infeção Os agentes infeciosos propagam-se à pessoa/criança ou aos animais através de uma série de passos conhecidos por “cadeia de Infeção”. Só poderá ocorrer infeção quando todos os seis passos da cadeia estiverem presentes. Ao ser quebrado um dos elos da cadeia, interrompe- se o ciclo (Administração Regional de Saúde do Norte, I.P., 2013). Os seis elos da cadeia de infeção O agente infecioso pode ser uma bactéria, um vírus, um protozoário, um fungo ou uma rickettsia. Deve ser especialmente virulento, existir em quantidade suficiente (inoculo) e ser especialmente apto para determinados tecidos (Administração Regional de Saúde do Norte, I.P., 2013). O reservatório é basicamente o local onde estão alojados os microrganismos. Podem ser animais, insetos, o Homem (criança), objetos, superfícies, equipamento ou virtualmente todo o meio envolvente incluindo os alimentos, água ou até o ar que respiramos (Administração Regional de Saúde do Norte, I.P., 2013). A porta de saída é o meio através do qual os microrganismos saem do reservatório. Os agentes infeciosos podem sair através do sangue, leite materno, lágrimas, urina, fezes, expetoração, drenagem de feridas abertas e através barreira placentária entre outros. Para as crianças as fontes mais comuns são as lágrimas e a expetoração. (Administração Regional de Saúde do Norte, I.P., 2013). Porta de Saída Como é que o agente deixa o reservatório. Fezes, sangue, água, saliva. Transmissão Contato direto/indireto, vetores, via aérea. Porta de Entrada Como o agente entra no hospedeiro: inalação, picada, ferida. Hospedeiro Suscetibilidade do Hospedeiro. Agente Infecioso Bactérias, Vírus, Parasitas, Fungos, Ricketesias Reservatório Água, Ar, Ambiente.
  • 9. 9 O modo ou via de transmissão é a forma como os microrganismos se propagam de pessoa a pessoa. É na via de transmissão que a técnica correta de espirrar/tossir vai intervir para quebrar este ciclo. São várias as formas de transmissão: Contacto  Direto ou contacto físico: é a forma mais frequente de transmissão. Acontece quando uma pessoa infetada ou colonizada transfere o microrganismo, causando infeção ao outro. A transferência de microrganismos pode acontecer através da troca de fluidos orgânicos, sangue, expetoração, limpeza de feridas ou outros fluidos orgânicos. No caso das crianças, a troca de lenços e espirrar ou tossir incorretamente faz com que este seja um dos principais veículos de propagação direta do microrganismo. Ainda assim, as mãos contaminadas constituem a forma mais comum de propagar as infeções. Uma vez que nos infantários, pré-escolares, entre outros, o contacto direto entre as crianças é o principal meio de transmissão de microrganismos e constituem uma das maiores preocupações dos mesmos quando uma das crianças tem uma infeção. É importante ensinar primeiramente a não tossir/espirrar para as mãos e por outro lado é importante também ensiná-la técnica correta da higiene das mãos; (Administração Regional de Saúde do Norte, I.P., 2013)  Indireto ou através de objetos inanimados inclui a propagação da infeção através de bebidas ou alimentos contaminados, água ou outras bebidas, tocar em materiais contaminados ou objetos que contenham microrganismos patogénicos tais como a terra, roupa, produtos de higiene pessoal e equipamento pessoal, utensílios vários, animais de estimação ou outros objetos inanimados. Em locais como infantários ou escolas pré-escolares a troca de brinquedos, roupa e até mesmo dos alimentos durante as diversas refeições constituem a fonte de transmissão mais comum de transmissão indireta. (Administração Regional de Saúde do Norte, I.P., 2013). Veículo: os microrganismos patogénicos podem também disseminar-se através de um veículo. Exemplo disso são as mãos. (Administração Regional de Saúde do Norte, I.P., 2013). Via Aérea: as infeções por esta via ocorrem quando a pessoa/criança inala ou contacta com um microrganismo que está suspenso no ar ou poeira, através de uma pessoa/criança que tenha tossido, espirrado, rido ou falado. Os microrganismos suspensos entram no trato respiratório quando a pessoa/criança inala o ar contaminado. Pelo facto dos microrganismos transmitidos por via aérea se propagarem rapidamente, podem ser os responsáveis por grandes
  • 10. 10 epidemias entre pessoas/crianças suscetíveis. (Administração Regional de Saúde do Norte, I.P., 2013). Vetores: insetos tais como pulgas e mosquitos transportam microrganismos patogénicos e transmitem-nos ao potencial hospedeiro através de picadas não suspeitas. A porta de entrada é a forma de um agente infecioso encontrar um novo hospedeiro e reservatório. (Administração Regional de Saúde do Norte, I.P., 2013). O hospedeiro suscetível é a pessoa ou pessoas/crianças que vão ficar contaminadas ou infetadas se as suas defesas forem deficientes. Fatores tais como a idade, fatores genéticos, estado nutricional, higiene pessoal, níveis de stress, a presença de outras doenças, podem contribuir significativamente para a suscetibilidade pessoal a um dado microrganismo patogénico (Administração Regional de Saúde do Norte, I.P., 2013). 2.1 Lavagem das Mãos A infância é a etapa da vida onde mais exploramos o mundo que nos rodeia, e as mãos é um recurso indispensável para essa exploração e brincadeira, mas nem sempre as crianças entendem a importância da correta lavagem das mãos e quando ou como esta tarefa deve ser realizada. É importante a lavagem das mãos para a prevenção da doença e da infeção através do contacto entre pessoas/crianças, é também considerado como elemento importante no controlo da resistência dos antimicrobianos (DGS, 2010). Segundo a Organização Mundial de Saúde “clean care is safer care” e para isso devemos promover a lavagem das mãos, não só nos profissionais de saúde, mas em toda a população, especialmente nas crianças que são mais suscetíveis e as que mais facilmente sujam as mãos (a brincar, a mexer nos animais…) (OMS, 2009). A flora microbiana da pele é constituída pela flora residente e pela flora transitória. A flora residente multiplica-se na pele e que tem um papel importante na proteção contra a invasão de outros microrganismos; e a flora transitória, é aquela que não se reproduz na pele e que adquirimos de agentes externos (contacto com algo, espirrar…) e é esta a qual deve ser retirada mediante a lavagem das mãos para prevenir as infeções. A lavagem das mãos pode ser feita através da fricção com água e sabão ou com antisséptico (aconselhada a utilização de água e sabão nas crianças). O momento de lavagem das mãos nas crianças deve ser essencialmente depois de terem estado em contacto com sítios “sujos” como os parques, os animais, as casas de banho… e antes das refeições pois, especialmente nas crianças pequenas, existe muita tendência de utilizarem as mãos para comer (DGS, 2010).
  • 11. 11 2.2 Etiqueta Respiratória A importância desta temática deve-se à fácil propagação de infeções entre as crianças pela sua proximidade, pela sua exploração do mundo e mais uma vez pelas mãos serem o maior elo entre as brincadeiras e as crianças. Assim sendo, a correta técnica para espirrar/ tossir é de extrema importância para evitar a transmissão destas mesmas infeções. A etiqueta respiratória é composta por um conjunto de medidas individuais a cumprir pela comunidade em geral, destinadas a conter as secreções respiratórias, de forma a minimizar a transmissão de agentes infeciosos por via aérea ou através de gotículas (Direção Geral de Saúde, 2013). Durante a sessão que realizamos, adotamos os diversos passos da etiqueta respiratória, ensinando-os de forma singular às crianças:  Cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir;  Utilizar um toalhete de uso único para conter as secreções respiratórias, o qual deve ser prontamente eliminado num contentor de resíduos próximo da criança;  Em alternativa poderá tossir ou espirrar para o braço/manga evitando a dispersão de partículas, e a consequente contaminação das mãos;  Higienizar as mãos após contacto com secreções respiratórias;  Evitar tocar nas mucosas dos olhos, boca ou nariz. (Direção Geral de Saúde, 2013). Os enfermeiros devem promover a aplicação de medidas de etiqueta respiratória junto de todas as pessoas, começando desde cedo pelas crianças mais novas. As crianças são dos alvos da comunidade que necessitam de mais apoio de forma a promover hábitos corretos e minimizar a propagação de microrganismos (Direção Geral de Saúde, 2013). 2.3 Cuidados à Ferida As feridas fazem parte do dia-a-dia da criança, tendo em conta que as crianças em idade escolar são conhecidas por estarem na fase de desenvolvimento exploratório. É importante que a criança, os pais e o seu cuidador saibam com agir, de forma a evitar o desenvolvimento de infeções. Agentes patogénicos como bactérias podem penetrar o corpo humano através da pele, uma barreira natural do corpo, caso exista um ferimento na mesma (porta de entrada). Um ferimento na pele implica a entrada de microrganismos a partir de tecidos expostos e infetados, atrasando o processo de cicatrização e prejudicando o organismo (Sá & Guimarães, 2009).
  • 12. 12 A cicatrização ideal das feridas implica o correto tratamento das mesmas, desde pela remoção de tecido necrosado como exsudado excedente, que propiciam a multiplicação de bactérias, podendo também prolongar a fase inflamatória do processo de cura (Sá & Guimarães, 2009). É importante a limpeza da ferida, preferencialmente com compressas e água ou soro fisiológico, para promover a cicatrização da mesma (Sá & Guimarães, 2009). Após limpeza da ferida, é necessário a proteção da mesma com aplicação de um penso para prevenir a colonização de bactérias (Sá & Guimarães, 2009). Recomenda-se ainda a vigilância da ferida de modo a prevenir a progressão de possíveis sinais inflamatórios (dor, calor, rubor, edema e perda de função) e verificar se a ferida está a cicatrizar corretamente (Sá & Guimarães, 2009). 3. Planeamento da Sessão de Educação para a Saúde 3.1 Descrição da Ação A realização desta Sessão de Educação para a Saúde tem origem num convite da Biblioteca Municipal de Setúbal no âmbito do Dia da Ciência. A nossa intervenção foca três problemáticas que estão subjacentes no dia-a-dia das crianças: a lavagem das mãos, a etiqueta respiratória e os cuidados à ferida. Desta forma a sessão realizada consiste em ensinar as crianças do ensino pré-escolar a realizar as técnicas corretas no caso das duas primeiras, e na última a saber o que fazer em caso da criança ter uma ferida. De forma a conseguirmos fornecer as ferramentas necessárias à aprendizagem da criança, o grupo desenvolveu algumas atividades interativas possibilitando à criança de percecionar a importância de cada temática, de poder interagir com o restante grupo e experienciar a execução das técnicas. 3.2 População Envolvida na Ação Crianças do Ensino Pré-Escolar (3 a 5 anos), do Jardim de Infância da Escola das Manteigadas.
  • 13. 13 3.3 Diagnóstico/Avaliação Inicial Durante a elaboração do plano de sessão identificámos alguns diagnósticos e planeámos uma série de intervenções para colocar em prática durante a sessão do dia 10 de Novembro de 2016, perante um grupo de 25 crianças numa faixa etária dos 3 aos 5 anos.  Conhecimento (sobre a lavagem das mãos), diminuído Conhecimento segundo a CIPE 2.0 é um “status: conteúdo específico de pensamento baseado na sabedoria adquirida, na informação ou aptidões aprendidas, conhecimento e reconhecimento da informação” e diminuído é “Nível absoluto: Falta, défice, abaixo da média ou abaixo da quantidade intenção ou intensidade normais.” Identificamos este diagnóstico pois a lavagem das mãos é uma parte importante na promoção da saúde e na prevenção da infeção cruzada entre crianças. As mãos (especialmente as das crianças) estão em contacto com milhares de microrganismos, seja a brincar, no wc, no contacto com os animais… E nem todas as crianças sabem quando ou como devem fazer a lavagem eficaz das mãos (Ministério da Saúde, S.D). As intervenções propostas foram: Avaliar conhecimento (da população alvo sobre a lavagem das mãos); Avaliar técnica (sobre a lavagem das mãos); Educar (sobre a correta lavagem das mãos); Executar técnica (correta sobre a lavagem das mãos) (DGS, 2010); Estimular participação; Avaliar feedback; Orientar execução técnica (da lavagem das mãos).  Conhecimento (sobre a etiqueta respiratória), diminuído Conhecimento segundo a CIPE 2.0 é um “status: conteúdo específico de pensamento baseado na sabedoria adquirida, na informação ou aptidões aprendidas, conhecimento e reconhecimento da informação” e diminuído é “Nível absoluto: Falta, défice, abaixo da média ou abaixo da quantidade intenção ou intensidade normais.”. Identificamos este diagnóstico pois nem sempre as crianças sabem qual a melhor maneira de cobrir a boca ao tossir/espirrar e desta maneira a conter corretamente secessões que podem transmitir agentes infeciosos ao resto da população (DGS, 2013). Assim sendo as intervenções propostas foram: Avaliar conhecimento (sobre a etiqueta respiratória); Executar técnica correta (de como cobrir a boca ao tossir/espirrar) (DGS, 2013); Estimular participação (da população alvo); Ensinar (sobre a etiqueta respiratória) (DGS, 2013); Incentivar a lavagem das mãos (após espirrar ou tossir) (DGS, 2013); Orientar execução da técnica; Avaliar feedback.
  • 14. 14  Conhecimento sobre cuidado à ferida, diminuído Conhecimento segundo a CIPE 2.0 é um “status: conteúdo específico de pensamento baseado na sabedoria adquirida, na informação ou aptidões aprendidas, conhecimento e reconhecimento da informação” e ferida é “Parte do corpo estrutural comprometida: Lesão tecidular associada a danos físicos ou mecânicos, formação de crosta e funelização dos tecidos; drenagem serosa, sanguínea ou purulenta; eritema da pele; edema; vesículas; pele circundante macerada e anormal; aumento da temperatura da pele, odor; sensibilidade dolorosa aumentada”. Identificamos este diagnóstico porque a criança não tem noção do perigo e porque passam a maior parte do dia a brincar em parques, na rua, com animais, a saciar a curiosidade… situações estas que podem provocar feridas (Alagoa, 2014). As intervenções propostas foram: Avaliar conhecimentos (sobre cuidados a ferida); Ensinar (o que fazer quando se tem uma ferida, chamar um adulto, calçar luvas, manter a calma…) (Alagoa, 2014); Incentivar a lavagem das mãos (Alagoa, 2014); Incentivar a participação; Avaliar feedback; Demonstrar os cuidados a ferida (como se lava, como se deve tapar, quais os passos…) (Alagoa, 2014). 3.4 Objetivos da Sessão 3.4.1 Objetivos Gerais 1. Promover junto do público-alvo comportamentos adequados para a prevenção de transmissão de infeções; 2. Ensinar junto do público-alvo técnicas no âmbito da lavagem das mãos, etiqueta respiratória e cuidado às feridas; 3. Avaliar a aquisição de conhecimentos. 3.4.2 Objetivos Específicos  Lavagem das Mãos: 1. Identificar quando devem lavar as mãos; 2. Quais os materiais indicados para lavar as mãos; 3. Como devem lavar as mãos.  Etiqueta Respiratória: 1. Ensinar a criança a técnica correta de espirrar/tossir; 2. Ensinar os riscos da propagação de microrganismos.  Cuidados à Ferida: 1. Ensinar a criança o que fazer quando tem uma ferida; 2. Quais os materiais indicados para limpar/lavar a ferida.
  • 15. 15 3.5 Indicadores de Avaliação  Lavagem das Mãos: Realização de questões ao público-alvo: Quando devemos que lavar as mãos?; Com o que devemos lavar as mãos?; Como devemos lavar as mãos?  Etiqueta Respiratória: Realização de uma dramatização da técnica incorreta, com retribuição de questões ao público-alvo: A técnica observada está correta?; O que pode acontecer se não o fizermos corretamente?; Qual é a técnica correta? Execução da exemplificação da técnica por um membro do público.  Cuidados à Ferida: De forma a avaliarmos se os objetivos da sessão foram cumpridos iremos realizar as seguintes questões: Qual o primeiro passo do cuidado à ferida?; Que materiais devemos utilizar no tratamento das feridas?; Quais os momentos da lavagem das mãos?; Quais as consequências de um incorreto tratamento das feridas? Explicação interativa com cartolinas, através de uma história, dos passos dos cuidados à ferida e execução prática por membros do público. 3.6 Metodologia  Lavagem das Mãos: Apresentação de um PowerPoint com suporte de imagens (Apêndice II – Fig. 2) para explicar quais os momentos para em que as crianças devem sempre realizar a lavagem das mãos e demonstração da técnica com execução da formadora e das crianças, seguido da visualização de um vídeo ilustrativo “ O Panda e Os Caricas: lavar as mãos” (Apêndice II – Fig. 3) para consolidar os conhecimentos adquiridos e interagir diretamente com as crianças.  Etiqueta Respiratória: Apresentação de um vídeo ilustrativo do Hospital Santa Joana (no Brasil) (Apêndice II – Fig. 5) que explica qual a técnica correta e incorreta para espirrar/tossir, este é um vídeo interativo com imagens animadas (Apêndice II – Fig. 4). Seguido da realização de um pequeno teatro onde uma das formadoras tosse de forma incorreta, soprando confettis para o público, e a outra formadora questiona as crianças se esta foi a forma certa de o fazer ou não, a primeira nesta altura mostra a mão que tem pequenas aplicações de bactérias e vírus. No fim, será solicitado a uma das crianças para demonstrar a técnica (Apêndice II – Fig. 6).
  • 16. 16  Cuidados à Ferida: Iremos utilizar uma ilustração de ferida com cartolina e através do método de colagem de moldes por nós desenhados iremos explicar de forma lúdica os passos para o correto tratamento da ferida, contando em forma de história (Apêndice II – Fig. 7 e 8). Após a explicação ilustrada dada por nós iremos interagir com o público-alvo sobre os passos explicitados, pedindo voluntários que se dirijam à cartolina para colar os moldes de acordo com a explicação dada. 3.7 Recursos Necessários 3.7.1 Tempo (Duração Prevista) O tempo de duração previsto é de 25 minutos por cada grupo de crianças, perfazendo o tempo total da atividade de 75 minutos (Apêndice I – Plano da SEpS). A apresentação inicia-se por uma breve exposição das temáticas e apresentação dos estudantes ao grupo que terá cerca de 3 minutos. Seguindo-se a apresentação do primeiro tema - lavagem das mãos - que tem a duração de 5 minutos; em segundo lugar terá lugar a temática da etiqueta respiratória com duração de 5 minutos de apresentação; e por fim a temática do cuidados à ferida com um tempo aproximado de 5 minutos. Por fim é realizada a conclusão da sessão e fecho da mesma com a entrega de certificados de participação (Apêndice II – Fig. 9) e despedida do grupo, que terá uma duração aproximada de 2 minutos. 3.7.2 Recursos Materiais  Computador;  Confetis;  Aplicações de Bactérias e Vírus;  Cartolinas;  Velcro;  Fita-cola dupla face;  Papel Autocolante;  Pensos para feridas;  Certificados de Participação. 3.7.3 Recursos Humanos  5 Estudantes do 15º Curso de Licenciatura em Enfermagem, sendo que cada temática será apresentado por 2 estudantes, excetuando a primeira que é apresentada por uma estudante.
  • 17. 17  3 Docentes Responsáveis: Professora Ana Lúcia Ramos; Professora Patrícia Argüello; e Professor Francisco Vaz. 3.8 Avaliação da Atividade  Lavagem das mãos: 95% da população respondeu corretamente no final da sessão.  Etiqueta Respiratória: Podemos afirmar que o método escolhido para esta atividade foi bem desenvolvido. O facto de termos usado meios mais interativos ajudou bastante a que as crianças se mantivessem focadas durante a atividade. Assim, concluímos e avaliamos que sensivelmente 95% da população adquiriu os conhecimentos pretendidos.  Cuidados à Ferida: Verificou-se que 90% das crianças voluntárias para realizar o que era pretendido colocaram os passos corretamente nas cartolinas.
  • 18. 18 Considerações Finais Após a realização deste trabalho, é importante referir a sua importância para a aquisição de conhecimentos por parte do grupo sobre o planeamento de uma SEpS e sobre o destaque da importância do Enfermeiro. Enquanto estudantes de enfermagem e futuros profissionais de saúde a realização do presente trabalho possibilitou-nos para que no futuro nos seja possível a realização de uma sessão de educação para a saúde de excelência, fundamentada e baseada em critérios como o rigor. Como referido anteriormente neste trabalho, o enfermeiro, enquanto prestador de cuidados, pretende cuidar, orientar e auxiliar a pessoas nas suas várias situações de vida. Como tal, em EpS, as estratégias psicológica e pedagógica quando usadas pelo enfermeiro são determinantes para a maior adesão da pessoa ao objetivo pretendido (Sora, 2010). Tendo em conta o desenvolvimento ao longo deste trabalho, o grupo acredita ter atingido positivamente os objetivos a que se propôs no inicio do trabalho, para além da perceção sobre a importância do Enfermeiro para a EpS, podemos concluir que cumprimos todos os objetivos a que nos propusemos, sendo que identificámos os problemas de enfermagem a abordar, formulámos diagnósticos de enfermagem de acordo com a linguagem classificada CIPE (versão 2), planeámos uma SEpS de acordo com o nosso público-alvo (crianças na idade pré- escolar), elaborámos um enquadramento teórico suportado por evidências cientificas e fundamentado para cada tema a abordar na mesma, colocámos a SEpS em prática e posteriormente realizámos a sua avaliação. Relativamente a dificuldades sentidas pelo grupo, uma vez que foi o primeiro contacto com o público-alvo crianças em idade pré-escolar tivemos de adaptar a linguagem científica e elaborar estratégias de comunicação para que o público-alvo fosse cativado pela nossa SEpS, bem como o tempo para a apresentação da mesma ser curto, dificuldades que o grupo considera terem sido ultrapassadas na realização da mesma. No entanto, o grupo considerou algumas facilidades como a boa articulação e a disponibilidade de materiais por parte da escola (ESS) e da Biblioteca Municipal de Setúbal para a realização da SEpS, a total colaboração dos Docentes orientadores da UC e boa colaboração por parte do público-alvo. Em suma, o grupo considera que a realização do presente trabalho promoveu o ganho de competências teóricas-práticas para a realização de sessões de educação para a saúde, enquanto futuras enfermeiras.
  • 19. 19 Referências Administração Regional de Saúde do Norte, I.P. (19 de julho de 2013). Manual de Controlo de Infeção. Obtido de http://portal.arsnorte.min- saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte/Documentos/Manuais/Manual_Controlo_Infec ao.pdf Alagoa, C. (9 de 7 de 2014). Pequenas feridas: Como tratar. Obtido de CUF: https://www.saudecuf.pt/mais-saude/artigo/pequenas-feridas-como-tratar Alves, R., & Veríssimo, M. (06 de Outubro de 2004). Conhecimentos e práticas de trabalhadoras de creches universitárias relativos às infeções respiratórias agudas. Obtido de Scielo: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v40n1/a10v40n1 Bernardino, A., Machado, C., Alves, E., Rebouço, H., Pedro, R., & Gaspar, P. (2009). Os Enfermeiros enquanto Agentes de Educação para a Saúde. Obtido de IC - Online: Instituto Politécnico de Leiria: https://iconline.ipleiria.pt/bitstream/10400.8/113/1/OS%20ENFERMEIROS%20ENQUA NTO%20AGENTES%20DE%20EDUCA%C3%87%C3%83O%20PARA%20A%20SA%C3%9A DE%20Valida%C3%A7%C3%A3o%20da%20Escala%20de%20Pr%C3%A1ticas%20e%20C omportamentos%20de%20Educa%C3%A7%C3%A3o%20para%20a Costa, F. d., Silva, J. L., & Diniz, M. I. (2008). A Importância da Interface Educação/ Saúde no Ambiente Escolar como Prática de Promoção de Saúde. Obtido de Universidade Federal Fluminense: http://www.uff.br/promocaodasaude/PS%20no%20ambiente%20escolar.pdf DGS. (Junho de 2010). Orientação de Boa práitica para a higiene das mãos nas unidades de saúde. Obtido de Direção-Geral de Saúde: file:///C:/Users/Carolina/Documents/ENFAS/3%C2%BAano/Enfermagem%20VII/plano %20de%20sess%C3%A3o/i013077.pdf DGS. (Junho de 2010). Orientação de Boa práitica para a higiene das mãos nas unidades de saúde. Obtido de Direção-Geral de Saúde: http://www.anci.pt/sites/default/files/i013077.pdf DGS. (31 de 10 de 2013). Precauções básicas no Controlo de Infecção. Obtido de Norma Direção-Geral de Saúde: file:///C:/Users/Carolina/Downloads/i019467.pdf Direção Geral de Saúde. (31 de outubro de 2013). Precauções Básicas do Controlo da Infeção (PBCI). Ministério da Saúde. (S.D). Já lavaste as tuas mãos hoje? Obtido de Direção regional de edicação do Algarve: http://www.chbalgarvio.min- saude.pt/Downloads_HSA/CHBAlg/Informa%C3%A7%C3%A3o%20ao%20Utente/Guias %20de%20Apoio/ARS/lavagem_maos_criancas.pdf Monteiro, F. P., Araujo, T. L., Ximenes, L. B., & Vieira, N. F. (2014). Ações de Promoção da Saúde realizadas por Enfermeiros na Avaliação do Crescimento e Desenvolvimento Infantil . Obtido de Scielo: http://www.scielo.cl/pdf/cienf/v20n1/art_09.pdf Nesti, M., & Goldbaum, M. (2007). Infectious diseases and daycare and preschool education. Brasil: Jornal de Pediatria - Sociedade Brasileira de Pediatria.
  • 20. 20 OMS. (2009). Save Lives: Clean your hands. Obtido de Organização Mundial de Saúde: http://www.who.int/gpsc/5may/background/en/ Sá, A. B., & Guimarães, M. J. (28 de Setembro de 2009). Ferida infetadas: tratamento e cuidado. Obtido de Alert: http://www.alert-online.com/pt/medical-guide/feridas- infectadas-tratamento-e-cuidado Soares, M. I., & Fradique, L. (junho de 2000). O CIE e a mobilização dos enfermeiros para a promoção da saúde. Obtido de Ordem os Enfermeiros: http://www.ordemenfermeiros.pt/relacoesinternacionais/gri_documentacao/ICN_Fol hasInformativas_vsINGePT/FI_versao_PT/OCIEmobilizacaodosenfermeirosparapromoc aosaude.pdf Sora, A. M. (2010). Educação para a Saúde: Conceito e Práticas dos Alunos de Enfermagem. Obtido de Repositório Institucional - Universidade Fernando Pessoa: http://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/1514/4/MONO_AnaSora.pdf
  • 21. 21 Apêndices Apêndice I – Plano da Sessão de Educação para a Saúde PLANO DE SESSÃO DE EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE WORKSHOP /CURSO Dia da Ciência TEMA da SESSÃO Lavagem das mãos; Etiqueta Respiratória; Cuidados à Ferida DURAÇÃO 1 hora e 30 minutos PÚBLICO-ALVO Crianças do Pré-Escolar (3 a 5 anos) LOCAL-DATA-HORA Biblioteca Municipal; Dia 10 de Novembro de 2016; às 10:00 FORMADORES Ana Patrícia Figueiredo; Carolina Silva; Daniela Silvestre; Inês Maltinha; Sara Oliveira. OBJETIVOS GERAIS ESPECÍFICOS 1. Promover junto do público-alvo comportamentos adequados para a prevenção de transmissão de infeções; 2. Ensinar junto do público-alvo técnicas no âmbito da lavagem das mãos, etiqueta respiratória e feridas; 3. Avaliar a aquisição de conhecimentos.  Lavagem das mãos: 1. Identificar quando devem lavar as mãos; 2. Quais os materiais indicados para lavar as mãos; 3. Como devem lavar as mãos.  Etiqueta respiratória: 1. Ensinar a criança a técnica correta de espirrar/tossir; 2. Ensinar os riscos da propagação de microrganismos.  Cuidados à Ferida: 1. Ensinar a criança o que fazer quando tem uma ferida; 2. Quais os materiais indicados para limpar/lavar a ferida. FASES CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS MÉTODOS/TÉCNICA S PEDAGÓGICAS RECURSOS DIDÁTICOS AVALIAÇÃO TEMP O (MIN) INTRO DUÇÃO Apresentar Formadores Expositivo --- --- 1
  • 22. 22 Introduzir temáticas Expositivo/Interativo Computador --- 2 DESENVOLVIMENTO Lavagem das mãos Expositivo/Interativo Computador Realização de questões ao público- alvo: Quando devemos que lavar as mãos?; Com o que devemos lavar as mãos?; Como devemos lavar as mãos? 5 Etiqueta Respiratória Expositivo/Interativo Computador, Confettis, Pequenas aplicações de bactérias e vírus. Realização de uma dramatização da técnica incorreta, com retribuição de questões ao público- alvo: A técnica observada está correta?; O que pode acontecer se não o fizermos corretamente?; Qual é a técnica correta? Execução da exemplificação da técnica por um membro do público. 5 Cuidados à Ferida Expositivo/Interativo Cartolinas, velcro, fita-cola dupla face, papel autocolante, pensos para feridas. Explicação interativa com cartolinas, através de uma história, dos passos dos cuidados à ferida e execução prática por membros do público. 5 CONCLUSÃ O Conclusão Expositivo --- --- 1 Fecho da Sessão Expositivo Certificados de Participação --- 1
  • 23. 23 Apêndice II – Fotografias da SEpS Figura 1 – Fotografia de Grupo com a Professora Ana Lúcia Ramos Figura 3 – Frame do vídeo apresentado no tema: Lavagem das Mãos. Hiperligação: https://www.youtube.com/watch?v=kv1_qjO_4t8 Figura 2 – Carolina Silva na apresentação do tema: Lavagem das Mãos Figura 4 – Daniela Silvestre e Sara Oliveira na apresentação do tema: Etiqueta Respiratória Figura 5 – Frame do vídeo apresentado no tema: Etiqueta Respiratória. Hiperligação: https://www.facebook.com/santajoana/videos/1107507412624 031/
  • 24. 24 Figura 9 – Certificado de Participação dado a todos os participantes Figura 8 – Cartolinas com apresentação dos vários passos no tema: Cuidados à Ferida Figura 6 – Guião do Teatro realizado e materiais utilizados no tema: Etiqueta Respiratória Figura 7 – Inês Maltinha e Patrícia Figueiredo na apresentação do tema: Cuidados à Ferida