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Desenvolvimento e
Sustentabilidade
Aula 9 – Responsabilidade
socioambiental coorporativa
Vitor Vieira Vasconcelos
São Bernardo do Campo - SP
Julho de 2019
Conteúdo
 Responsabilidade Socioambiental
Corporativa
 Índices de Responsabilidade Corporativa
 Licença Social para Operar
Texto base
Abramovay, Ricardo.
Muito Além da
Economia Verde.
Editora Abril. 2012.
Capítulo 3: O sapo e o
escorpião: é possível
um capitalismo capaz
de levar o mundo em
conta?
Desenvolvimento no Capitalismo
 Empresas querem aumentar o lucro
 Indivíduos querem consumir mais bens e
serviços
 Governos querem aumentar do PIB
Crescimento
perpétuo?
E os limites do
planeta?
Abramovay, Ricardo. (2012). Muito além da economia verde. São Paulo: Editora Abril.
Razões para a responsabilidade
corporativa socioambiental
 Crescente exposição dos negócios privados ao
julgamento público
• Pressão por denúncias internacionais de ONGs
• Commodities
o Restrições ao comércio internacional
o Impacto ambiental agregado
 Estratégias de acumulação de capital reputacional
• Oportunidades de desenvolvimento por colaboração
na sociedade de informação em rede
Abramovay, Ricardo. (2012). Muito além da economia verde. São Paulo: Editora Abril.
Magalhães, Reginaldo Sales. Lucro e reputação: interações entre bancos e organizações sociais
na construção das políticas socioambientais. Diss. Universidade de São Paulo, 2010.
Críticas à Responsabilidade
Corporativa Socioambiental
 Greenwash – discurso ilusório para o público
 Companhias devem maximizar os lucros
• É a sua forma de ajudar a sociedade
• Incluir outros objetivos faria perder a eficiência
econômica do mercado
• Os outros objetivos devem ser impostos pelo
governo a todas as empresas, e não adotados
voluntariamente
Abramovay, Ricardo. (2012). Muito além da economia verde. São Paulo: Editora Abril.
Kenney, John. (2006). Beyound Propaganda. Aug 14. New York Times.
Hayek, Friedrich A. "The use of knowledge in society." The American economic review 35, no. 4 (1945): 519-530.
Hayek, F. A. "The results of human action but not of human design." Studies in philosophy, politics and economics, 96, 1967
Tendências de Responsabilidade Corporativa
Socioambiental
 Acordos setoriais voluntários
 Rastreamento de produtos
• Exposição dos impactos ambientais
 Departamentos e consultorias de relacionamento com a
sociedade
 Articulação com ONGs e governos
 Adequação à legislação ambiental nacional
 Uso de indicadores socioambientais
 Mecanismos de certificação
Abramovay, Ricardo. (2012). Muito além da economia verde. São Paulo: Editora
Fóruns de Discussão
 World Business Council for Sustainable Development
• Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento
Sustentável
 Instituto Ethos
 Rede Empresarial Brasileira de Avaliação de Ciclo de Vida
 Iniciativa Empresarial em Clima (IEC)
 Coalizão Brazil Clima, Florestas, Agricultura
Ciclo do Sistema de Gestão Ambiental
(Certificação ISO 14.000)
Planejar
Fazer
Verificar
Agir
Política Ambiental
Objetivos e Metas
Requerimentos Legais
Aspectos e impactos
ambientais significativos
Procedimentos
Controle de Documentação
Treinamento
Comunicação
Monitoramento
Auditorias internas
Auditorias externas
Relatórios de resultados
Revisão gerencial
Ações corretivas
Aprimoramentos
Extensões da ISO 14.000
 14.001: Normas gerais
 14.006: Ecodesign
 14.020: Rotulagem ambiental
 14.040: Avaliação do ciclo de vida do produto
 14.064: Emissões de gases de efeito estufa
Críticas ao sistema ISO 14.000
• Não avalia se a produção é ambientalmente amigável,
mas somente se há uma gestão ambiental de qualidade
 A empresa sabe os seus impactos, mas não precisa ir além do
mínimo exigido pela legislação ambiental
• Permite terceirização de trabalhos “sujos”
• Não incorpora cogestão social
(ONGs, sindicatos e comunidade)
• Não precisa publicitar o monitoramento ambiental
• Custo do sistema de gerenciamento ambiental e da
certificação são impeditivos para médias e pequenas
empresas
Porto, M. F. D. S., & Schütz, G. E. (2012). Gestão ambiental e democracia: análise crítica, cenários e desafios. Ciência & saúde coletiva, 17, 1447-1456.
Soledade, M. D. G. M., Nápravník, M. L. A. F. K., Santos, J. N., & de Aguiar Mac-Allister, D. M. (2007). ISO 14000 e a Gestão Ambiental: uma reflexão das
praticas ambientais corporativas. IX ENGEMA–Encontro Nacional sobre Gestão Empresarial e Meio Ambiente, Curitiba.
Vilela, R. A. G. ; Iguti, Aparecida Mari. Uma análise crítica da ISO 14.000. 4º Congresso Latino Americano de Ergonomia e 8º Congresso Brasileiro de
Ergonomia, 1997, Florianópolis. Anais..., 1997. v. 1. p. 243-247.
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 Obrigação de incorporar a
Análise de Ciclo de Vida (ACV)
 Obrigação de estabelecer e atingir
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Extensão da ISO 14.000 na União Europeia
 Publicidade do monitoramento ambiental
 Comparação de indicadores ambientais entre
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 Supervisão por órgãos governamentais
 Tendência para revisões futuras da ISO 14.000
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 Voluntários e autodeclaratórios
 Sustainability Reporting Guidelines
• Padrões do GRI (Global Reporting Initiative)
 Indicadores padronizados
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Global Reporting Initiative (2015). Reporting principles and standard disclosures.
https://www.globalreporting.org/resourcelibrary/GRIG4-Part1-Reporting-Principles-and-Standard-Disclosures.pdf
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Global Compact
United Nations. 2015. Global Compact communication on progress: 2015 key facts.
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Moratória da Soja na Amazônia
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Grupo de Trabalho da Soja. Moratória da Soja. Safra 2016/2017.
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Moratória da Soja na Amazônia
Taxas de
desflorestamento
calculadas a partir do
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monitorados no
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com destaque para os
anos anteriores e
posteriores à
Moratória
Grupo de Trabalho da Soja. Moratória da Soja. Safra 2016/2017.
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Evolução da área de soja em desacordo com a Moratória nos estados de MT, PA,
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Grupo de Trabalho da Soja. Moratória da Soja. Safra 2016/2017.
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Distribuição espacial dos
89 municípios analisados,
classificados segundo a
área de soja em desacordo
com a Moratória da safra
2016/17
Grupo de Trabalho da Soja. Moratória da Soja. Safra 2016/2017.
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Grupo de Trabalho da Soja. Moratória da Soja. Safra 2016/2017.
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Grupo de Trabalho da Soja. Moratória da Soja. Safra 2016/2017.
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Evolução da área desflorestada acumulada (bioma Amazônia e 89 municípios) e
da soja em desacordo com a Moratória nos municípios monitorados em 2016/17
Grupo de Trabalho da Soja. Moratória da Soja. Safra 2016/2017.
https://storage.googleapis.com/planet4-brasil-stateless/2018/07/Relat%C3%B3rio-de-Monitoramento-2017.pdf
 Associação das instituições certificadoras de
sustentabilidade socioambiental
 Padrões para credibilidade dos indicadores
https://www.isealalliance.org
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ISEAL Alliance
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ISEAL Alliance
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 Associação de produtores de cana de açúcar
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• 25% da área plantada de cana de açúcar no mundo
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 Certificação
• Indicadores de sustentabilidade
• Rastreamento
• Modalidade alternativa para agricultores familiares
https://www.bonsucro.com/
Bonsucro (2017) Outcome Report .
http://www.bonsucro.com/wp-content/uploads/2017/01/Bonsucro-Outcome-Report-2017_Final.pdf
Membros da Bonsucro
Bonsucro (2017) Outcome Report .
http://www.bonsucro.com/wp-content/uploads/2017/01/Bonsucro-Outcome-Report-2017_Final.pdf
Usinas Certificadas da Bonsucro
Cadeias de Rastreamento Certificadas pela Bonsucro
Bonsucro (2017) Outcome Report .
http://www.bonsucro.com/wp-content/uploads/2017/01/Bonsucro-Outcome-Report-2017_Final.pdf
Garantia dos
produtos
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de cana no mundo sobre
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rastreamento
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comercializado no
mundo com garantia de
rastreamento
https://www.bonsucro.com/our-impacts/#keynumbers
Redução do
uso de água
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Menos
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Política Nacional de Resíduos Sólidos
Lei Federal nº 12.305, de 2010
 Ciclo de vida do produto (Art. 3º, IV):
• Série de etapas que envolvem o
desenvolvimento do produto, a obtenção de
matérias-primas e insumos, o processo
produtivo, o consumo e a disposição final.
http://www.sindiplast.org.br
Política Nacional de Resíduos Sólidos
Lei Federal nº 12.305, de 2010
 Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de
vida dos produtos (Art. 3º, XVII):
• conjunto de atribuições individualizadas e
encadeadas dos fabricantes, importadores,
distribuidores e comerciantes, dos consumidores e
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gerados, bem como para reduzir os impactos
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decorrentes do ciclo de vida dos produtos
Art. 30, Parágrafo único: A responsabilidade
compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos tem por
objetivo:
I - compatibilizar interesses entre os agentes econômicos e
sociais e os processos de gestão empresarial e
mercadológica com os de gestão ambiental,
desenvolvendo estratégias sustentáveis;
(...)
V - estimular o desenvolvimento de mercado, a produção e
o consumo de produtos derivados de materiais reciclados
e recicláveis;
Política Nacional de Resíduos Sólidos
Lei Federal nº 12.305, de 2010
Política Nacional de Resíduos Sólidos
Lei Federal nº 12.305, de 2010
Art. 7o São objetivos da Política Nacional de
Resíduos Sólidos:
III - estímulo à adoção de padrões sustentáveis de
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a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de
vida dos produtos;
XV - estímulo à rotulagem ambiental e ao
consumo sustentável.
Selo Eu Reciclo
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Títulos Verdes (Green Bonds)
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Climate Bonds Initiative (2018) Green Bonds: The State of the Market 2018.
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 Responsabilidade Socioambiental
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Borneman, M., Huisman, T., Liesdek, B., Togni, F. Green Indexes of Companies and Ethical Funds.
2013. Conference on Environmental Management and Industry. Wageningen University,
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Tamanini, J.; Valenciano, J. (2016) The Global Green Economic Index – GGEI 2016. Washington DC: Dual Citizen LLC
Conteúdo
 Responsabilidade Socioambiental
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Licença Social para Operar
 Definição:
• Nível de aceitação ou aprovação da comunidade local
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 Usos:
• Monitoramento da opinião pública
• Certificação de responsabilidade social
• Consentimento por comunidades indígenas/tradicionais
• Instrumento complementar ao licenciamento ambiental
Moffat, K., Lacey, J., Zhang, A. and Leipold, S., 2016. The social licence to operate: a critical review. Forestry: An
International Journal of Forest Research, 89(5), pp.477-488.
Prno, J. and Slocombe, D.S., 2012. Exploring the origins of ‘social license to operate in the mining sector: Perspectives
from governance and sustainability theories. Resources policy, 37(3), pp.346-357
Wilburn, K.M. and Wilburn, R., 2011. Achieving social license to operate using stakeholder theory. Journal of
International Business Ethics Vol, 4(2), pp.3-16.
https://www.ey.com/en_gl/mining-metals/10-business-risks-facing-mining-and-metals
Thomson, R.G. Boutilier. Social license to operate. P. Darling (Ed.), SME Mining Engineering
Handbook, Society for Mining, Metallurgy and Exploration, Littleton, CO (2011) (pp. 1779–1796)
Indústria
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Fronteira da
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Fronteira da
credibilidade
Fronteira da
identidade
Indecisão
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Monitoramento da Licença Social para operar
 23 empreendimentos de mineração e energia (2001-2015)
 Brasil, México, Congo, Gana, Guiné, Mali, Tanzania, e EUA
 2152 entrevistas
Boutilier, Robert G., A Measure of the Social License to Operate for Infrastructure and
Extractive Projects (2017). http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.3204005
Desaprovação
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(tolerância)
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(tolerância)
Baixa
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Boutilier, Robert G., A Measure of the
Social License to Operate for
Infrastructure and Extractive Projects
(2017).
http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.3204005
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– 4, 15 – América do Norte
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Críticas à Licença Social para Operar
 Baixa relação entre opinião da população local e sucesso
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especialistas?
• Necessidade de informação imparcial
Demuijnck, G. and Fasterling, B., 2016. The social license to operate. Journal of Business Ethics, 136(4), pp.675-685.
Meesters, M.E. and Behagel, J.H., 2017. The Social Licence to Operate: Ambiguities and the neutralization of harm in
Mongolia. Resources Policy, 53, pp.274-282.
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Vitor Vieira Vasconcelos
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Responsabilidade Socioambiental Corporativa

  • 1. Desenvolvimento e Sustentabilidade Aula 9 – Responsabilidade socioambiental coorporativa Vitor Vieira Vasconcelos São Bernardo do Campo - SP Julho de 2019
  • 2. Conteúdo  Responsabilidade Socioambiental Corporativa  Índices de Responsabilidade Corporativa  Licença Social para Operar
  • 3. Texto base Abramovay, Ricardo. Muito Além da Economia Verde. Editora Abril. 2012. Capítulo 3: O sapo e o escorpião: é possível um capitalismo capaz de levar o mundo em conta?
  • 4. Desenvolvimento no Capitalismo  Empresas querem aumentar o lucro  Indivíduos querem consumir mais bens e serviços  Governos querem aumentar do PIB Crescimento perpétuo? E os limites do planeta? Abramovay, Ricardo. (2012). Muito além da economia verde. São Paulo: Editora Abril.
  • 5. Razões para a responsabilidade corporativa socioambiental  Crescente exposição dos negócios privados ao julgamento público • Pressão por denúncias internacionais de ONGs • Commodities o Restrições ao comércio internacional o Impacto ambiental agregado  Estratégias de acumulação de capital reputacional • Oportunidades de desenvolvimento por colaboração na sociedade de informação em rede Abramovay, Ricardo. (2012). Muito além da economia verde. São Paulo: Editora Abril. Magalhães, Reginaldo Sales. Lucro e reputação: interações entre bancos e organizações sociais na construção das políticas socioambientais. Diss. Universidade de São Paulo, 2010.
  • 6. Críticas à Responsabilidade Corporativa Socioambiental  Greenwash – discurso ilusório para o público  Companhias devem maximizar os lucros • É a sua forma de ajudar a sociedade • Incluir outros objetivos faria perder a eficiência econômica do mercado • Os outros objetivos devem ser impostos pelo governo a todas as empresas, e não adotados voluntariamente Abramovay, Ricardo. (2012). Muito além da economia verde. São Paulo: Editora Abril. Kenney, John. (2006). Beyound Propaganda. Aug 14. New York Times. Hayek, Friedrich A. "The use of knowledge in society." The American economic review 35, no. 4 (1945): 519-530. Hayek, F. A. "The results of human action but not of human design." Studies in philosophy, politics and economics, 96, 1967
  • 7. Tendências de Responsabilidade Corporativa Socioambiental  Acordos setoriais voluntários  Rastreamento de produtos • Exposição dos impactos ambientais  Departamentos e consultorias de relacionamento com a sociedade  Articulação com ONGs e governos  Adequação à legislação ambiental nacional  Uso de indicadores socioambientais  Mecanismos de certificação Abramovay, Ricardo. (2012). Muito além da economia verde. São Paulo: Editora
  • 8. Fóruns de Discussão  World Business Council for Sustainable Development • Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável  Instituto Ethos  Rede Empresarial Brasileira de Avaliação de Ciclo de Vida  Iniciativa Empresarial em Clima (IEC)  Coalizão Brazil Clima, Florestas, Agricultura
  • 9. Ciclo do Sistema de Gestão Ambiental (Certificação ISO 14.000) Planejar Fazer Verificar Agir Política Ambiental Objetivos e Metas Requerimentos Legais Aspectos e impactos ambientais significativos Procedimentos Controle de Documentação Treinamento Comunicação Monitoramento Auditorias internas Auditorias externas Relatórios de resultados Revisão gerencial Ações corretivas Aprimoramentos
  • 10. Extensões da ISO 14.000  14.001: Normas gerais  14.006: Ecodesign  14.020: Rotulagem ambiental  14.040: Avaliação do ciclo de vida do produto  14.064: Emissões de gases de efeito estufa
  • 11. Críticas ao sistema ISO 14.000 • Não avalia se a produção é ambientalmente amigável, mas somente se há uma gestão ambiental de qualidade  A empresa sabe os seus impactos, mas não precisa ir além do mínimo exigido pela legislação ambiental • Permite terceirização de trabalhos “sujos” • Não incorpora cogestão social (ONGs, sindicatos e comunidade) • Não precisa publicitar o monitoramento ambiental • Custo do sistema de gerenciamento ambiental e da certificação são impeditivos para médias e pequenas empresas Porto, M. F. D. S., & Schütz, G. E. (2012). Gestão ambiental e democracia: análise crítica, cenários e desafios. Ciência & saúde coletiva, 17, 1447-1456. Soledade, M. D. G. M., Nápravník, M. L. A. F. K., Santos, J. N., & de Aguiar Mac-Allister, D. M. (2007). ISO 14000 e a Gestão Ambiental: uma reflexão das praticas ambientais corporativas. IX ENGEMA–Encontro Nacional sobre Gestão Empresarial e Meio Ambiente, Curitiba. Vilela, R. A. G. ; Iguti, Aparecida Mari. Uma análise crítica da ISO 14.000. 4º Congresso Latino Americano de Ergonomia e 8º Congresso Brasileiro de Ergonomia, 1997, Florianópolis. Anais..., 1997. v. 1. p. 243-247.
  • 12. Revisão ISO 14.001:2015  Obrigação de incorporar a Análise de Ciclo de Vida (ACV)  Obrigação de estabelecer e atingir metas de melhoria contínua da performance ambiental
  • 13. EMAS – Eco-management and Audit Scheme Extensão da ISO 14.000 na União Europeia  Publicidade do monitoramento ambiental  Comparação de indicadores ambientais entre instituições  Supervisão por órgãos governamentais  Tendência para revisões futuras da ISO 14.000
  • 14. Relatórios de Sustentabilidade  Voluntários e autodeclaratórios  Sustainability Reporting Guidelines • Padrões do GRI (Global Reporting Initiative)  Indicadores padronizados  Compatíveis com a ISO 14.000  Crítica como greenwashing • Omissões e imparcialidade • Sem fiscalização sobre veracidade Global Reporting Initiative (2015). Reporting principles and standard disclosures. https://www.globalreporting.org/resourcelibrary/GRIG4-Part1-Reporting-Principles-and-Standard-Disclosures.pdf www.unglobalcompact.org
  • 15. Global Compact United Nations. 2015. Global Compact communication on progress: 2015 key facts. Relatórios de sustentabilidade Participantes: Grandes empresas Pequenas e médias empresas
  • 16. Moratória da Soja na Amazônia Acordo contendo expansão da soja sobre florestas Permite expansão da soja sobre pastagens Indicação da área monitorada nos 89 municípios selecionados Grupo de Trabalho da Soja. Moratória da Soja. Safra 2016/2017. https://storage.googleapis.com/planet4-brasil-stateless/2018/07/Relat%C3%B3rio-de-Monitoramento-2017.pdf
  • 17. Moratória da Soja na Amazônia Taxas de desflorestamento calculadas a partir do PRODES para os 89 municípios monitorados no bioma Amazônia, com destaque para os anos anteriores e posteriores à Moratória Grupo de Trabalho da Soja. Moratória da Soja. Safra 2016/2017. https://storage.googleapis.com/planet4-brasil-stateless/2018/07/Relat%C3%B3rio-de-Monitoramento-2017.pdf
  • 18. Evolução da área de soja em desacordo com a Moratória nos estados de MT, PA, RO, RR, AP, MA e TO para os anos safra 2012/13 a 2016/17 Grupo de Trabalho da Soja. Moratória da Soja. Safra 2016/2017. https://storage.googleapis.com/planet4-brasil-stateless/2018/07/Relat%C3%B3rio-de-Monitoramento-2017.pdf
  • 19. Distribuição espacial dos 89 municípios analisados, classificados segundo a área de soja em desacordo com a Moratória da safra 2016/17 Grupo de Trabalho da Soja. Moratória da Soja. Safra 2016/2017. https://storage.googleapis.com/planet4-brasil-stateless/2018/07/Relat%C3%B3rio-de-Monitoramento-2017.pdf
  • 20. Grupo de Trabalho da Soja. Moratória da Soja. Safra 2016/2017. https://storage.googleapis.com/planet4-brasil-stateless/2018/07/Relat%C3%B3rio-de-Monitoramento-2017.pdf Área de soja, em desacordo com a Moratória da Soja na safra 2016/17, fracionada pelo ano em que o desflorestamento foi mapeado pelo PRODES.
  • 21. Evolução da área de soja versus taxa anual de desflorestamento ao longo das 10 últimas safras no bioma Amazônia Grupo de Trabalho da Soja. Moratória da Soja. Safra 2016/2017. https://storage.googleapis.com/planet4-brasil-stateless/2018/07/Relat%C3%B3rio-de-Monitoramento-2017.pdf
  • 22. Evolução da área desflorestada acumulada (bioma Amazônia e 89 municípios) e da soja em desacordo com a Moratória nos municípios monitorados em 2016/17 Grupo de Trabalho da Soja. Moratória da Soja. Safra 2016/2017. https://storage.googleapis.com/planet4-brasil-stateless/2018/07/Relat%C3%B3rio-de-Monitoramento-2017.pdf
  • 23.  Associação das instituições certificadoras de sustentabilidade socioambiental  Padrões para credibilidade dos indicadores https://www.isealalliance.org
  • 25. Silvicultura Pesca e frutos do mar Biocombustíveis Óleo de Palma ISEAL Alliance
  • 27. Better Sugar Initiative  Associação de produtores de cana de açúcar • 500 membros • 25% da área plantada de cana de açúcar no mundo • 4,8 milhões de toneladas anuais certificadas  Certificação • Indicadores de sustentabilidade • Rastreamento • Modalidade alternativa para agricultores familiares https://www.bonsucro.com/
  • 28. Bonsucro (2017) Outcome Report . http://www.bonsucro.com/wp-content/uploads/2017/01/Bonsucro-Outcome-Report-2017_Final.pdf Membros da Bonsucro
  • 29. Bonsucro (2017) Outcome Report . http://www.bonsucro.com/wp-content/uploads/2017/01/Bonsucro-Outcome-Report-2017_Final.pdf Usinas Certificadas da Bonsucro Cadeias de Rastreamento Certificadas pela Bonsucro
  • 30. Bonsucro (2017) Outcome Report . http://www.bonsucro.com/wp-content/uploads/2017/01/Bonsucro-Outcome-Report-2017_Final.pdf Garantia dos produtos Situação atual Garantia de origem Garantia da cadeia produtiva 4,06% da área plantada de cana no mundo sobre programas de aprimoramento local 9,8% dos produtores de cana no mundo em programas de qualidade 0,9% do açúcar comercializado no mundo com garantia de rastreamento 0,06% do etanol comercializado no mundo com garantia de rastreamento
  • 31. https://www.bonsucro.com/our-impacts/#keynumbers Redução do uso de água Maior eficiência na produção Menor uso de herbicidas Acesso a mercados especiais Menos acidentes de trabalho Redução na emissão de gases do efeito estufa
  • 32. Política Nacional de Resíduos Sólidos Lei Federal nº 12.305, de 2010  Ciclo de vida do produto (Art. 3º, IV): • Série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de matérias-primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a disposição final.
  • 34. Política Nacional de Resíduos Sólidos Lei Federal nº 12.305, de 2010  Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos (Art. 3º, XVII): • conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos
  • 35. Art. 30, Parágrafo único: A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos tem por objetivo: I - compatibilizar interesses entre os agentes econômicos e sociais e os processos de gestão empresarial e mercadológica com os de gestão ambiental, desenvolvendo estratégias sustentáveis; (...) V - estimular o desenvolvimento de mercado, a produção e o consumo de produtos derivados de materiais reciclados e recicláveis; Política Nacional de Resíduos Sólidos Lei Federal nº 12.305, de 2010
  • 36. Política Nacional de Resíduos Sólidos Lei Federal nº 12.305, de 2010 Art. 7o São objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos: III - estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços; XII - integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; XV - estímulo à rotulagem ambiental e ao consumo sustentável.
  • 38. Títulos Verdes (Green Bonds)  Investimento em Títulos de Renda Fixa (públicos ou privados) em fundos que financiarão projetos ambientais  Incentivos governamentais (isenções de taxas)  Relatórios dos projetos para os investidores  Padrões pela ISO 14.030
  • 39. Crescimento dos Títulos Verdes no Mundo Climate Bonds Initiative (2018) Green Bonds: The State of the Market 2018. Mercados desenvolvidos Mercados emergentes Instituições supranacionais BilhõesdeDólares
  • 40. Direcionamento de Títulos Verdes no 1º quadrimestre de 2019, no mundo Climate Bonds Initiative (2019) Green Bonds Market Summary Q1-2019. BilhõesdeDólares Adaptação Informação, Ciência e Tecnologia Indústria Uso da terra Resíduos sólidos Água Transporte Construção Energia
  • 41. Conteúdo  Responsabilidade Socioambiental Corporativa  Índices de Responsabilidade Corporativa  Licença Social para Operar
  • 42. Dow Jones Sustainability Indices Critérios Econômico: 33% Ambiental: 33% Social : 33% Econômico Peso Governança corporativa 6.0 Gestão de riscos e crises 6.0 Códigos de conduta, anti-corrupção e suborno 6.0 Critérios específicos do setor industrial Depende da indústria Ambiental Peso Contabilidade ambiental 3.0 Critérios específicos do setor industrial Depende da indústria Social Peso Desenvolvimento de capital humano 5.5 Atração e retenção de talentos 5.5 Indicadores trabalhistas 5.0 Cidadania corporativa / filantropia 3.0 Contabilidade social 3.0 Critérios específicos do setor industrial Depende da indústria
  • 44. Borneman, M., Huisman, T., Liesdek, B., Togni, F. Green Indexes of Companies and Ethical Funds. 2013. Conference on Environmental Management and Industry. Wageningen University, Netherlands
  • 46. Índice de Sustentabilidade Empresarial (Bovespa) http://www.b3.com.br http://indicadores.isebvmf.com.br
  • 47. Índice Global de Economia Verde  Performance • Indicadores objetivos  Percepção • Pesquisa qualitativa com especialistas
  • 48. Índice Global de Economia Verde  Liderança e Mudanças climáticas • Liderança ambiental dos chefes de estado • Mídia sustentável • Emissões de gases do efeito estufa (per capita e por PIB)  Eficiência ambiental • Construção • Transportes • Energia • Turismo • Reciclagem  Mercado e investimentos verdes • Inovação em tecnologias limpas • Investimento em iniciativas sustentáveis • Sustentabilidade corporativa  Índice de Performance Ambiental (EPI)
  • 49. Índice Global de Economia Verde, 2018 https://knoema.com/enedcw/global-green-economy-index-2018
  • 50. Índice Global de Economia Verde Brasil - 2016 Mercado e Investimentos Verdes Meio Ambiente Eficiência Ambiental Liderança e Mudanças Climáticas Percepção Performance Tamanini, J.; Valenciano, J. (2016) The Global Green Economic Index – GGEI 2016. Washington DC: Dual Citizen LLC
  • 51. Conteúdo  Responsabilidade Socioambiental Corporativa  Índices de Responsabilidade Corporativa  Licença Social para Operar
  • 52. Licença Social para Operar  Definição: • Nível de aceitação ou aprovação da comunidade local para a operação de um empreendimento ou projeto  Usos: • Monitoramento da opinião pública • Certificação de responsabilidade social • Consentimento por comunidades indígenas/tradicionais • Instrumento complementar ao licenciamento ambiental Moffat, K., Lacey, J., Zhang, A. and Leipold, S., 2016. The social licence to operate: a critical review. Forestry: An International Journal of Forest Research, 89(5), pp.477-488. Prno, J. and Slocombe, D.S., 2012. Exploring the origins of ‘social license to operate in the mining sector: Perspectives from governance and sustainability theories. Resources policy, 37(3), pp.346-357 Wilburn, K.M. and Wilburn, R., 2011. Achieving social license to operate using stakeholder theory. Journal of International Business Ethics Vol, 4(2), pp.3-16.
  • 54. Thomson, R.G. Boutilier. Social license to operate. P. Darling (Ed.), SME Mining Engineering Handbook, Society for Mining, Metallurgy and Exploration, Littleton, CO (2011) (pp. 1779–1796) Indústria Resistência Social Aliança Aprovação Aceitação Fronteira da identidade Fronteira da credibilidade Fronteira da credibilidade Fronteira da identidade Indecisão Não aceitação Desaprovação Fronteira da legitimidade Fronteira da legitimidade Hostilidade Conflito Confiança Confiança Concessãodalicençasocial Retiradadalicençasocial
  • 55. Monitoramento da Licença Social para Operar Mina de San Cristobal – Bolívia http://socialicense.com/action.html Exploração Operação Construção LegitimidadeCredibilidadeConfiança Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5
  • 56. Monitoramento da Licença Social para operar  23 empreendimentos de mineração e energia (2001-2015)  Brasil, México, Congo, Gana, Guiné, Mali, Tanzania, e EUA  2152 entrevistas Boutilier, Robert G., A Measure of the Social License to Operate for Infrastructure and Extractive Projects (2017). http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.3204005 Desaprovação (recusa) Baixa aceitação (tolerância) Alta aprovação Confiança plena Alta aceitação (tolerância) Baixa aprovação
  • 57. Monitoramento da Licença Social para operar Boutilier, Robert G., A Measure of the Social License to Operate for Infrastructure and Extractive Projects (2017). http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.3204005 Média – 4, 15 – América do Norte – 3,52 – América Latina – 3,16 – Australásia – 3,04 – África
  • 58. Críticas à Licença Social para Operar  Baixa relação entre opinião da população local e sucesso do negócio  Maioria de aprovação pode levar a direitos de grupos minoritários serem violados  Alta aceitação da população usada para aprovar projetos com impacto ambiental além dos nível legais  A população sabe avaliar os projetos melhor que os especialistas? • Necessidade de informação imparcial Demuijnck, G. and Fasterling, B., 2016. The social license to operate. Journal of Business Ethics, 136(4), pp.675-685. Meesters, M.E. and Behagel, J.H., 2017. The Social Licence to Operate: Ambiguities and the neutralization of harm in Mongolia. Resources Policy, 53, pp.274-282.