O documento discute estratégias de relacionamento com stakeholders. Ele descreve como mapear e priorizar stakeholders, o papel da comunidade para um negócio e como as empresas devem se relacionar com atores sociais de forma responsável.
2. Esse é o João!
João é um empresário.
O negócio de João foi muito bem sucedido até que a
crise afetou sua empresa.
João teve a ideia de explorar novos mercados.
João, então, resolveu vender tudo e levar sua
para outro lugar.
Ele tem dois lugares em vista.
Você é um conselheiro de negócios procurado por João
para ajudá-lo a escolher o local.
3. Quais os riscos que o negócio de
João corre nestes locais?
Quais são as oportunidades?
5. GERA
Crescimento econômico.
Transformações na dinâmica da
ocupação do território.
Receitas e demandas para o setor
público.
Tensões e expectativas.
REQUER
Infraestrutura econômica e urbana.
Ampliação nos serviços de saúde,
educação, assistência social e
segurança.
Elevação dos padrões locais de
qualificação empresarial e laboral.
A Empresa...
6. QUAL É O PAPEL QUE A
COMUNIDADE EXERCE NA
VIABILIDADE OU NÃO DE
UM NEGÓCIO?
7. A Comunidade...
Oferece mão de obra.
Compra serviços e/ou produtos.
Oferece insumos para a produção.
Reclama dos “subprodutos” da
operação – odor, barulho, trânsito,
etc.
9. São todos os ocupantes de um território, que podem se apresentar como indivíduos ou como grupos.
Se transferirmos esse conceito para o universo empresarial, é possível enxergá-los como grupos interessados e
de interesse, ou seja: Stakeholders.
Alguns exemplos são: Comunidades ou vizinhanças afetadas, gestores e técnicos do governo local,
organizações não governamentais ou da sociedade civil, instituições locais e outros parceiros interessados ou
afetados, colaboradores e suas famílias (que muitas vezes fazem parte da vizinhança do empreendimento) etc.
Atores Sociais...
10. A sobrevivência de uma empresa, no longo prazo, se
alcança atendendo e/ou harmonizando - de forma
balanceada - as expectativas das diferentes partes
interessadas.
Gestão dos stakeholders
Gestão do relacionamento com stakeholders
12. • Pensamos e planejamos ações com foco em outros stakeholders para além dos
donos/líderes e o cliente?
• Quando pensamos nesses públicos?
• Como nos relacionamentos com eles? Preventivamente ou reativamente?
• Com que foco nos comunicamos com estes públicos? Relacionamento ou
informação?
• Sabemos quem são esses públicos e o impacto que
causam e que nós causamos?
14. CRITÉRIOS:
COMO?
Identificar pessoas e organizações que influenciam e/ou são
influenciados pela organização
Determinar o potencial de colaboração e risco de cada stakeholder.
PODER URGÊNCIA LEGITIMIDADE
Detentor de
recursos coercitivos
utilitários
simbólicos
Grau de interesse de
que determinado ator
aja em relação à
organização e em
relação à sociedade
reflete a
necessidade de
atenção imediata
às demandas ou
interesses de um
ator.
15. 1.Adormecido 4. Arbitrário
3. Reivindicador
5. Dominante
6. Definitivo
2. Perigoso 7. Dependente
Poder
Urgência
Legitimidade
Fonte: Mitchell et al. (1997,p.874).
1. Tem poder para impor sua vontade na
organização, porém não tem legitimidade ou
urgência e, assim, seu poder fica em desuso, tendo
pouca ou nenhuma interação com a empresa. A
empresa deve conhecer esse stakeholder para
monitorar seu potencial em conseguir um segundo
atributo
4. Possui legitimidade, mas não tem poder de
influenciar a empresa nem alega urgência. A
atenção que deve ser dada a essa parte
interessada diz respeito à responsabilidade
social corporativa, pois tende a ser mais
receptiva.
3. Quando o atributo mais importante na administração do
stakeholder for urgência, ele é reivindicador. Sem poder e sem
legitimidade, não deve atrapalhar tanto a empresa; porém deve
ser monitorado quanto ao potencial de obter um segundo atributo
7. Tem alegações com urgência e legitimidade, porém
depende do poder de um outro stakeholder para ver
suas reivindicações sendo levadas em consideração
5. Tem sua influência na empresa
assegurada pelo poder e pela legitimidade.
Espera e recebe muita atenção da empresa
6. Quando possui poder e legitimidade, já
praticamente se configura como definitivo.
Quando, além disso, alega urgência, deve-se dar
atenção imediata e priorizada a esse stakeholder
2. Quando há poder e urgência, porém não existe
a legitimidade, o que existe é um stakeholder
coercitivo e possivelmente violento para a
organização, o que pode ser um perigo,
literalmente.
16. Comunidades geralmente são stakeholders:
• Reivindicadores: Tem a urgência
• Arbitrários: Tem a legitimidade
• Dependentes: Tem a legitimidade e a urgência
Comunidades com demandas percebidas como URGENTES, tentarão fazer alianças com outros stakeholders
da organização para poderem adquirir outros atributos e exercer maior influência.
Comunidades com legitimidade são fontes de grande relevância para imprensa e demais atores interessados
na organização
A organização pode utilizar-se do seu mapa qualificado de stakeholders para planejar ações de desenvolvimento
de alianças e parcerias estratégicas ao seu negócio.
17. Comunidade é qualquer conjunto de populações de
organismos vivos numa determinada área e que interagem
entre si.
Importante localizar os “hubs” da rede que atuam na comunidade
Importante identificar quem são os influenciadores de cada “hub” e os tipos de “afetos” e intensidades de “afetos”
que existem entre “hubs”
Importante a visão de agrupamento de “hubs” por:
- “afetos”
- temas de interesse,
- classificação perante empresa
- tipo e perfil de influenciadores
18. Comunidade tendem a ser receptivas à projetos
socioambientais e ações de voluntariado promovidas por
organizações com quem não estão em conflitos.
O conflito traz um cenário de “barganha”.
Projetos socioambientais são importantes oportunidades para iniciar ou fortalecer o relacionamento com a
comunidade, mas não são projetos de relacionamento. Devem atender um objetivo comunitário.
Projetos sociais devem ser desenvolvidos em parceria com a comunidade e rede de apoio.
As naturezas dos projetos sociais da empresa podem ser conectados à natureza do negócio, à uma causa que este
promova ou ainda relacionado à um interesse de uma comunidade de interesse da empresa. A junção dos 3 é o ideal.
Responsabilidade Social não é sinônimo de projeto social.
19. Responsabilidade Social Empresarial
Um a empresa pode ter projetos sociais e não ser socialmente responsável
Uma empresa pode ser socialmente responsável e não ter projetos.
O RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE é um instrumento importante de
gestão e de relacionamento
Relatório de Sustentabilidade não é o Balanço Social
Relatório de Sustentabilidade não é só para grandes empresas.
Gestão de
IMPACTOS
Gestão por
INDICADORES
Gestão de
RELACIONAMENTOS=
22. Realizar melhorias
Internas, conforme impactos
01
Informar – reuniões,
relatórios, canais, programas
de visitação
02
Educarcapacitar
03
DIALOGAR!04
Os stakeholders são diferentes!
Cuidado com
categorias!
05
06
Empoderar – promover a cidadania
e apoiar a dimensão da
auto-governança
Engajar – soluções co-criadas
para temas comuns
26. Relacionamento requer
tempo! Invista!01
Ajuste o relacionamento aos
riscos e impactos do seu
empreendimento!
02
Não tenha medo!
03
Não espere o problema
acontecer!04
05 Não pense apenas no curto
prazo!
Os stakeholders são diferentes!
Cuidado com
categorias!
07
06
Considere e valorize a dinâmica cultural,
social e política do território!
Cada território é único!
08
Inclua o relacionamento com
stakeholders como uma função
de negócio