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Reabilitação e Traumatologia
Marco Aurélio L. Miranda
mlopesmiranda@yahoo.com.br
PREVENÇÃO
AÇÃO SISTEMÁTICA
ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO
Prevenção de lesões no esporte: desafio
 Prevenção: medidas para se evitar ou minimizar a
manifestação de dado evento indesejado.
 Lesão no esporte:
• Dano estrutural (reversível ou não)
• Comprometimento da performance
• Afastamento da prática
• Comprometimento de planejamento e resultados e
conquistas
• Frustração: atleta, equipe, torcedores/imprensa.
Prevenção de lesões no esporte
 “Prejuízos” justificam valorizar a
identificação de situações potenciais à
manifestação de lesão e ação sistemática
de controle prévio”.
 Ação (intervenção):
• Envolvimento multidisciplinar (equipe).
• De forma sistemática... procedimentos técnicos??
Prevenção de lesões no esporte
 Obter o máximo de
informações sobre contra o
que se vai investir:
Levantamentoepidemiológico
• Quais lesões vão
preferenciar uma dada
modalidade?
• Como estas se manifestam?
 Lesões estão condicionadas
a modalidade.
Prevenção de lesões no esporte
 EPIDEMIOLOGIA: Importante saber sobre o perfil
dos acontecimentos para definir as estratégias de
intervenção.
Obtenção dos dados epidemiológicos:
1- Registro de ocorrência
2- Questionário específico (inquérito)
3- Levantamento bibliográfico:
Qualidade da pesquisa: artigos de revisão
Não padronização pode afetar a qualidade dos
achados:
Conceito de lesão
Método da coleta de dados
Seleção da população (profissionais, idade, sexo)
Registro de dados
 “Epidemiologia das lesões no futebol profissional e
propostas de medidas preventivas”
 Data: 1997, publicado em 1998.
 Registro da pre’-temporada e temporada
(campeonato regional e copa do Brasil), 1º
semestre/1996.
 Equipe profissional de futebol de Belo Horizonte.
Prevalências de lesões (futebol)
Prevalências de lesões
Levantamento por registro de dados
Levantamento por inquérito
 “Análise da percepção dos alunos de academia
de B.H., com relação a ocorrência de lesões
músculo-esqueléticas e identificação dos
segmentos corporais mais acometidos”
(Rolla, A. e Zibaoui, N.; 2003)
 Academias licenciadas em B.H.: 177
 Destas 53% se localizam na região centro-sul.
 Estudo: 06 academias região centro-sul de B.H.
Levantamento por questionário
 Dos 356 questionários utilizados para análise:
 Sexo: 55% masc.
45% fem.
 Idade: variou de 18 a 69 anos (média 33).
 Tempo de prática: varia de 0.25 a 42 meses.
 Modalidades: 76% musculação
20% musc. + aulas coletivas
4% aulas coletivas
 Freqüência de treinos: 72% acima de 3X/sem.
 Tempo de dedicação diária: 70% entre 1 e 2hs
Levantamento por questionário
 Lesões:
 58% (N=205), relatam a percepção de alguma
lesão.
 Destes, 48% associaram a lesão com a atividade
de academia.
 Incidência por segmento corporal:
41% joelhos
30% ombro
20% coluna vertebral
09% outros
 Oliva et al, 1998; encontraram que o segmento mais
acometido referente a prática de musculação foi ombro,
seguido de coluna vertebral e cotovelos.
Exemplo: natação
 Qual segmento é mais
afetado pelos nadadores?
 Quais lesões preferenciam a
modalidade?
 Qual o mecanismo lesivo
associado (fator
etiológico)?
 Quais fatores de risco
poderão estar presentes?
 Fatores de risco intrínsecos
= disfunções.
 Avaliação.
Fatores de risco (disfunções) para lesões
no esporte
 Fator associado ao treinamento (excesso)
(extrínseco)
 Fator associado ao próprio atleta:
(intrínseco)
1- Mobilidade:
Hipomobilidade (estruturas que restringem a ADM)
Hipermobilidade (instabilidades)
2- Força e ativação (estabilidade articular)
3- Biomecânico
→ Magnitude das forças de compressão, tensão,
cisalhamento.
→ Distribuição de cargas (stress)
Região cervical
Fatores de risco (disfunções) para lesões no esporte
 Fator associado ao treinamento (excesso)
(extrínseco)
 Fator associado ao próprio atleta:
(intrínseco)
1- Mobilidade:
Hipomobilidade (estruturas que restringem a ADM)
Hipermobilidade (instabilidades: controle muscular de proteção)
2- Força e ativação (estabilidade articular)
3- Biomecânico
• Magnitude das forças de compressão, tensão, cisalhamento.
• Distribuição de cargas (stress).
Reabilitação e Traumatologia
Marco Aurélio L. Miranda (mlopesmiranda@yahoo.com.br)
Etiologia das lesões no esporte
 Fatores extrínsecos:
Qualidade do ambiente de treinamento e jogos
Qualidade do material utilizado
Qualidade do treinamento (relação volume x intensidade)
Modalidade esportiva (lesões condicionadas ao gesto técnico)
 Fatores intrínsecos:
Associação a algum quadro patológico
Idade
Mecânico: carga (imposição de força sobre o tecido).
Atletismo
Atletismo
Natação
Aspectos etiológicos das lesões no esporte
Agressão mecânica (carga)
 Lesões por macrotrauma (macrotraumáticas):
Força aleatória em intensidade e direção
afetando a integridade de um dado tecido.
 Microtraumáticas: Estresse sub máximo repetitivo (over use):
Freqüência de exposição ao stress supera a
capacidade tecidual de renovação (turn over).
Lesões de caráter inflamatório. Tendem a evoluir
para degeneração.
Aspectos etiológicos de lesões no esporte:
 Lesões por macrotrauma (macrotraumáticas)
Estrutura Lesão Prevenção
Osso fratura ?
Cartilagem falha ?
Ligamento entorse Treino de proteção articular
Músculo contusão ?
distensão controle sobre fatores de risco
Aspectos etiológicos de lesões no esporte
 Microtraumáticas: Estresse sub máximo repetitivo
(over use)
Estrutura Lesão
Tendão tendinite (ose)
Cápsula capsulites
Bursa bursites
Cartilagens degeneração (“artrose”)
Prevenção: controle sobre fatores de risco
Modelo multifatorial etiologia de lesões esporte
Fator mecânico:
lesões por stress sub máximo repetitivo (academias)
Magnitude das forças
(compressão, tensão, cisalhamento)
Distribuição de cargas
Alinhamento postural
Relação de mobilidade (hipo ou hipermobilidade)
Biomecânica: conceitos básicos
 Massa: Quantidade de matéria que compõe o corpo.
Exemplo: halter 2/3kg.
 Força: Todo agente capaz de produzir ou modificar o
movimento,
ou de deformar corpos.
Fator Biomecânico
 Força
 Fisicamente: definida como produto da
massa de um corpo pela aceleração deste
corpo.
 F = m x a
 Unidade de força utilizada:
Newton = Kg x m/s²
 Peso
 É uma força?
 Quantidade de força gravitacional
exercida sobre um corpo
 Qual o seu peso?
Fator Biomecânico
 Forças externas: são forças aplicadas sobre o corpo
mas que têm origem em fontes fora do corpo. P.ex:
gravidade, resistência do ar, um empurrão.
 Forças internas: são forças que agem sobre o corpo e
que têm origem no interior do corpo. Músculos, único
tecido capaz de gerar força interna. Cápsulas, fáscias e
ligamentos: transmitem força.
 Força muscular: é a capacidade de um músculo gerar
força contra alguma resistência ou carga.
 Forças agem no corpo promovendo:
 carga (stress)
 ou movimento.
Forças internas ou externas geram:
 Cargas:
Tensão, compressão, cisalhamento.
Combinadas (inclinação e torção)
 Movimentos:
 Movimento translatório ou linear:
Corpo movimenta-se como uma
unidade,
as partes não se movimentam em
relação a outras.
 Movimento angular:
 Movimento do objeto em volta de
um eixo fixo
 Percorre uma trajetória curvilínea
 Segmentos que se movem se
comportam-se como alavancas
Fator Biomecânico
 Alavanca
 É uma barra sólida rígida e imóvel
do ponto de apoio
 Elementos de uma alavanca
 Ponto de apoio: eixo do
movimento
 Potência ou força motriz
 Resistência
 Braço de força: distância
perpendicular da linha de ação de
força ao eixo de rotação
 Braço de resistência: distância
perpendicular da linha de ação de
força dada pela resistência ao eixo
de rotação
Fator Biomecânico
 Torque
 é capacidade de qualquer
força para causar
movimento da alavanca,
conhecido também como
momento de força.
 representa o efeito
rotacional de uma força
com relação a um eixo.
 T= força x braço de
momento
 Sua unidade é N x m
Fator Biomecânico
 Vantagem mecânica
 É uma medida da eficiência da alavanca
 Relação entre os braços de força
 VM = BP/BR
 Quanto maior o braço de força ou menor o braço de
resistência maior a vantagem mecânica
 Sistema de alavanca: não basta avaliar somente a
magnitude da força, mas deve-se considerar a distância
do ponto de aplicação da força ao eixo do sistema
Fator Biomecânico
Tipos de alavanca
Variam de acordo com a posição de ocupação
de seus componentes
Fator Biomecânico
 Primeira classe ou interfixa
 Eixo situado entre o braço de resistência e o braço de força
Fator Biomecânico
 Segunda classe ou inter-resistente
 Força e resistência se localizam no mesmo lado do eixo,
estando a resistência mais próxima deste.
 Alavanca de força
Fator Biomecânico
 Terceira classe
 Força e resistência se localizam no mesmo lado do eixo,
estando a força mais próxima deste.
 Alavanca de velocidade e de amplitude de movimento.
Fator Biomecânico
PROBLEMA: Quanta força deve der produzida pelo bíceps braquial, tendo o
cotovelo fletido à 90 graus e a uma distância de 3 cm do centro de rotação na
articulação do cotovelo, para sustentar um peso de 70N na mão a uma
distância de 30 cm da articulação do cotovelo? (ignorar o peso da mão e do
ante-braço).
Bf= 3 cm
Br= 30 cm
Resistência: 70N
Força muscular: ?
Solução:
Somatória do torque = 0
Torque muscular = torque resistência
FM. X 0,03m = 70N X 0,30m
FM = 700N
Quanta força deve ser
desenvolvida pelos eretores da
espinha com um braço de força de
6cm a partir do centro da
articulação L5-S1 para manter o
corpo em uma posição de
levantamento com os braços de
momento dos segmentos
conforme especificados? (os pesos
dos segmentos são aproximados
para uma pessoa de 600N).
Segmento peso braço de momento
Cabeça 58N 25cm
Tronco 328N 10cm
Braços 81N 20cm
Caixa 111N 40cm
Fm 6cm
Solução: Somatória do torque = O
Torque muscular = Torque de resistência
(Fm) (0,06m)= (58N) (0,25m) + (328N)
(0,10m) + (81N) (0,20m) + (111N) (0,40m)
Fm = 1798N
Fator Biomecânico
 Agachamento
Fator Biomecânico
 Braço de momento de um músculo:
Distância perpendicular entre alinha de
ação de um músculo e o centro da
articulação, esta se modifica a medida
que a articulação se movimenta.
 Braço de momento de resistência:
Distância perpendicular da linha de ação
de resistência ao centro da articulação.
Fator mecânico:
lesões por stress sub máximo repetitivo (academias)
Magnitude das forças
(compressão, tensão, cisalhamento)
Distribuição de cargas
Alinhamento postural
Relação de mobilidade (hipo ou hipermobilidade)
Hiperlordose cervical: transtornos mecânicos
Fugas
posturais
padrão.
Fator mecânico:
lesões por stress sub máximo repetitivo (academias)
Magnitude das forças
(compressão, tensão, cisalhamento)
Distribuição de cargas
Alinhamento postural
Relação de mobilidade (hipo ou hipermobilidade)
Fator mecânico:
lesões por stress sub máximo repetitivo
Relações de mobilidade
Hipomobilidade: restrição da adm.
• Tecido capsulo-ligamentar: restrição movimentos
acessórios
• Tecido muscular: técnicas de alongamento
Hipermobilidade:
• Instabilidade: excesso de movimento translatório, sem proteção
muscular)
• Estabilização segmentar: subsistemas passivo, neural
e ativo.
Estabilidade segmentar
 Conceito:
Refere-se ao controle do movimento que
ocorre entre as superfícies articulares.
 Estruturas envolvidas:
Estabilizadores passivos: Sistema estrutural capsulo-ligamentar.
Raramente está em posição de assegurar por si só todo o controle
estabilizador.
Estabilizadores ativos:
Músculos locais: pequenos músculo profundos situados próximos a
cápsula da articulação, agem controlando excessos indesejáveis de
movimentos acessórios (deslizamento, rolamento e torções)
 Sistema global:
Função: gerar torque articular: produzir movimento
Características: Mono (sustentação) e biarticulares (iniciar movimentos
rápidos)
 Sistema local:
Função: estabilização segmentar
Características:
• Ventre curto e profundo
• Linha de ação de força próximo à articulação
• Fibras com disposição transversal
• Ricamente inervados para propriocepção
• Predomínio de fibras tipo I
Classificação de um músculo de acordo no sistema
de tensão miofascial (Bergmark,1989)
Ação dos músculos locais
 Ação antecipatória ao movimento.
 Agem independentes da posição articular (ao longo
de todo o arco do movimento).
 Não se afastam mais que 20% do seu comprimento
original.
 São solicitados em intensidade para no máximo
30% de 1 RM.
 Reeducação proprioceptiva: atividade muscular
constante, enquanto o movimento ocorre na
superfície articular (Donish e Basmajian, 1972;
Richardson, 1986; Hodges e Richardson, 1997).
Característica muscular e resposta a agressão ou dores
 Músculos globais: tendência a apresentar
hiperatividade (hipertonia, dores miofasciais).
 Músculos locais: inibição da contração (atrofia e
fraqueza).
Disfunção dos músculos locais:
Instabilidades segmentares
Má distribuição de cargas (sobrecarga mecânica)
Dores músculo-esqueléticas
Programas de reabilitação constituem de medidas
terapêuticas apontadas como as mais eficazes no
nível dos músculos locais para obter um alívio
prolongado das dores recidivantes (O’Sullivan,
Twomey et al., 1995; Hides et al., 2001).
Fatores de risco (disfunções) para lesões
no esporte
 Fator associado ao treinamento (excesso)
(extrínseco)
 Fator associado ao próprio atleta:
(intrínseco)
1- Mobilidade:
Hipomobilidade (estruturas que restringem a ADM)
Hipermobilidade (instabilidades)
2- Força e ativação (estabilidade articular)
3- Biomecânico
Magnitude das forças de compressão, tensão, cisalhamento.
Distribuição de cargas (stress).
Processo Inflamatório
Resposta do corpo a uma lesão que em
condições ideais, resulta no reparo da lesão
e substituição do tecido traumatizado com
restauração associada da função.
Processo inflamatório
 Resposta do corpo a agressão independe:
Do agente agressor: químico, térmico, mecânico.
Do tecido acometido: qualquer tecido que perde sua
integridade reage inflamando.
 Reação ou resposta sempre inespecífica.
Caracterizado pelas fases de:
• Reação
• Proliferação (fibroplastia)
• Remodelação
Processo inflamatório: fase de reação
À partir de um suposto dano mecânico ao tecido → resposta
generalizada e inespecífica (qualquer tecido).
Lesão celular local
 Resposta imediata: vaso constrição com hipóxia local e morte de
células adicionais (poucos minutos). Segue...
Liberação de substâncias capazes de induzir à alterações vasculares.
 Resposta vasomotora secundária:
• Vasodilatação
• Aumento da permeabilidade capilar.
Mediadores químicos do processo
 Prostaglandina
Macrófago
Vasodilatação: aumento do fluxo sanguíneo
Rubor e calor
 Histamina
Mastócito
Aumento da permeabilidade capilar
Tumor, dor e edema
 Interferon
Linfócitos
Ativa macrófagos
 Interleucina
Macrófago
Ativa colagenase e produção de prostaglandina
Edema: peptídeos extravasados para o meio fazem carrear líquido.
Processo Inflamatório: fase de reação
 Finalidade: remoção dos detritos celulares.
 Duração: 0 – 6 dias.
Se o tempo da fase de reação puder ser
minimizado, a fase seguinte poderá ter início mais
precocemente.
 Recomenda-se :
Repouso: abolir a carga sobre o tecido lesado;
Crioterapia;
Medidas anti-inflamatórias.
Processo Inflamatório: fase de proliferação
 Finalidade: Reparo tecidual
cicatrização x regeneração
Fase delicada: estímulo ofertado determinará o caminho da
recuperação:
Cicatrização: cicatriz composta de colágeno tipo III
→ calo fibrótico
Regeneração: tecido original
Processo Inflamatório: fase de proliferação
 Duração: poucos dias a 3 semanas
 Recomenda-se:
Calor
Cinesioterapia:
Alongamentos suaves
Introdução gradativa ao trabalho de
reforço/estabilização
Atenção!! Nesta fase a dor e edema cederam, não
servindo de referência para restabelecer o retorno a
prática esportiva ou ocupacional.
Processo inflamatório
 Fase de Remodelação:
 Ativação da síntese celular
 Alinhamento do colágeno
Recomenda-se: Progressão no trabalho de
alongamento e reforço/ativação.
Lesão muscular tipo distensão
1. Conceito (quais estruturas são rompidas?)
2. Mecanismo (como acontece)
3. Sinais clínicos
4. Classificação
5. Processo de recuperação ou reparo
6. Tratamento
7. Retorno a função
8. Fatores de predisposição
9. Prevenção
Lesão muscular: distenção
 Conceito rompimento do tecido
 Classificação
 Dor muscular tardia: microrrupturas
 Grau leve: rupturas de algumas fibras, perimísio e fáscia
intacta.
 Grau moderado: ruptura parcial do músculo com dor,
equimose, depressão estrutural palpável, comprometimento
funcional (afastamento da prática).
 Grau severo: ruptura total do músculo.
 Mecanismo da Lesão
 Teoria do alongamento ativo.
 Dano estrutural:
Inflamação: fase de reação.
Processo de reparo: Cicatrização x Regeneração.
Tratamento e Prevenção
Remodelação do Tecido Muscular
 As fibras musculares esqueléticas adultas possuem
grande potencial de adaptação. Esse elevado
potencial adaptativo é atribuído a uma população
de células residentes no músculo demoninadas de
células satélite.
 Estas foram descobertas em 1961, fazem parte de
células com grande atividade mitogênica que
contribuem para o crescimento muscular pós natal,
manutenção e reparo do tecido muscular
esquelético adulto.
Remodelação do Tecido Muscular
 Há evidências de que tais células constituem
população heterogênea, algumas sofrem
diferenciação imediata sem divisão prévia e outras
dividem-se gerando uma célula filha para
diferenciação e outra para proliferação.
 Se fundem a fibras musculares já existentes ou a
células satélites vizinhas e geram novas fibras
musculares.
 Células satélites inativas/latentes: mioblastos.
 Células satélites ativas: miotúbulos.
Células satélites
 Regeneração
Muscular
Em condições fisiológicas
inalteradas, permanecem
em estado Quiescente, e
não se proliferam.
Em resposta a estímulos
como microtrauma,
tornam-se ativas,
proliferam e expressam
marcadores da
Miogênese (Mioblastos).
Mioblastos........Miotúbulos
.......fibra madura.
Processo do Reparo
 A medida que os macrófagos já removeram parte
significativa dos detritos da lesão, aparecem células
miogênicas fusiformes para formar longos miotubos com
cadeias de núcleo centrais.
 A medida que aumentam, os miotubos constroem seu retículo
sarcoplasmático e começam a montar feixes organizados de
filamentos contratéis. Cadeias centrais de núcleos quebram-
se e migram para periferia do miotubo, completando a
transição de miotubo para fibra muscular.
 Uma vez que tenham aparecido fibras musculares, a matriz
extra celular continua a se remodelar.
 Se as células musculares forem inervadas, a contração
muscular controlada aumenta a força do músculo lesado.
Seqüência de Eventos que Caracterizam o
Processo de Cura
 Lesão primária estrutural
 Lesão secundária (hipóxia tecidual)
 Alteração vascular secundária
(hemorragia, edema, infiltrado inflamatório)
 Aumento do fluxo sanguíneo
 Debridação celular
 Ativação de células satélite
 Proliferação fibroblástica
 Maturação
Lesão crônica microtraumática
 Etiologia: Persistência do fator etiológico
 Caracterização:
Ausência de infiltrado inflamatório.
Caracterizada por degeneração :
 Aumento de células não típicas
 Hipocelularidade parenquimatosa
 Má qualidade e alinhamento de fibras colágenas
 Perda de matriz tecidual
 Hipovascularização
 Necrose/cicatrização
 Calcificação
Estrutura do tendão
 Os tendões são estruturas que
por estabelecerem a ligação
entre a massa muscular
contrátil e o osso, são quase
inextensíveis, muito
resistentes às forças de tração.
Em alguns casos revestidos por
uma bainha sinovial de nome
paratendão.
 São constituídos por
numerosos fascículos de fibras
de colagéno, que se dispõe
paralelamente.
 Vascularizados por pequenas
arteríolas, dispostas
longitudinalmente a partir dos
músculos adjacentes.
Tendão
Tendinopatias: tendinite x tendinose
 Recentes estudos têm demonstrado que tendões
acometidos por lesões desenvolvem lesões de caráter
degenerativo, ou seja, que ocorrem ao longo do tempo.
Estes estudos trazem uma nova nomenclatura para essas
lesões: “tendinose”.
 Mecanismo da lesão: microtraumas repetitivos.
 Achados clínicos: dor e perda funcional.
 Ao exame:
Palpação: rigidez e espessamento
Testes específicos: irritativos (função muscular ou
alongamento).
Tendinopatias: tratamento
 Fatores extrínsecos: controle
sobre excesso de volume de
treinamento??
 Fatores intrínsecos:
• Identificar o fator mecânico
etiológico e intervir
(correção biomecânica).
• Calor
• Fricção transversa (Método
Cyriax)
• Treino excêntrico
• Reforço muscular global
(adaptação de fortalecimento
do tendão lesado)
• Mobilidade: alongamento??
Síndrome do impacto:
 Conceito e mecanismo da lesão
 Estruturas envolvidas
 Disfunções:
Pobre aporte sangüíneo tendíneo
Postural: alinhamento escapular e alinhamento
cervical
Alteração do ritmo escápulo-umeral
Mobilidade: Gleno-umeral, escapular, clavicular
(esterno e acrômio clavicular)
Ativação músculos locais: Gleno-umeral e escapular
Coluna vertebral
Mecanismo lesivo:
stress submáximo
repetitivo.
Fatores extrínsecos:
Sobrecarga: ocupacional,
esportes
Maus hábitos: sentar...
Fatores intrínsecos:
Má distribuição de cargas:
Alinhamento postural
Mobilidade
Coluna vertebral: mobilidade
Biomecânica da coluna vertebral
C0 – C1 C1 – C2
Flexão Lateral da Cabeça e Pescoço
Ligamentos da coluna
1- longitudinal anterior 4- intertransversal
2- longitudinal posterior 5- interespinhoso
3- flavo (amarelo) 6- supraespinhoso
Coluna Vertebral
 Absorve e ajuda a distribuir as forças que agem sobre a coluna
 Apesar de ser considerado avascularizado, recebe nutrientes por
difusão 2/3 internos do ânulo fibroso não apresentam inervados,
1/3 externos inervado.
 Ânulo Fibroso:
Camada fibrocartilaginosa, eficiente para suportar forças
compressivas são mais espessas e numerosas anteriormente
 Núcleo Pulposo:
Gel de mucopolissacarídeos que comporta-se como líquido viscoso
80-90% água, restante colágeno absorve e distribui uniformemente
forças aplicadas à coluna
 Comportamento
das estruturas
aos movimentos
da coluna.
Hiperlordose cervical: transtornos mecânicos
Vista lateral
Fugas
posturais
padrão.
Retificação Hipercifose
Lordose normal Hiperlordose
Ritmo lombo-pélvico
Relação de mobilidade toraco-lombar
Hérnia e degeneração discal
Hérnia de disco
FISIOPATOGENIA
 Protusão Discal: Ruptura interna do disco mais prolapso com
LLP integro;
 Hérnia Extrusa: Ruptura do LLP com material discal dentro do
canal medular;
 Hérnia Seqüestrada: Quando um fragmento migra para cima,
baixo, ou para interior do forame (Também chamado de
hérnia foraminal).
OBS: O comprometimento neurológico pode ocorrer por
compressão mecânica ou secundária a processos
inflamatórios com edema das estruturas nervosas.
Hérnia discal posterior
Resumo dos sinais clínicos
Ao exame físico:
 Espasmo muscular;
 Postura antálgica;
 Perda da lordose lombar;
 Diminuição da flexão e extensão da coluna;
 Dor a inclinação lateral do tronco( protusão ou
extrusão);
 Lasegue +
 Hipoestesia, hiporreflexia;
 Diminuição de força;
 Valsalva +.
Indicações cirúrgicas
 2 a 4% dos pacientes;
 Síndrome da cauda eqüina;
 Disfunção vesical;
 Déficit motor severo e
progressivo;
 Déficit neurológico persistente;
 Falha do tratamento
conservador.
JBMR 14(2000) 79-88
Espondilólise
Caracterizada por um distúrbio adquirido
secundariamente a uma fratura por fadiga na
pars interarticularis (evidência em ginastas
femininos e atacantes de futebol americano).
Ocorre mais comumente no nível de L5-S1;
menos frequentemente na região de L4-L5;
Porção
Interarticular
do Cão Escocês
Estrutura geral da vértebra
Espondilólise:
 Fatores de predisposição:
Hiperlordose lombar
Repetitividades em extensão da coluna (ginástica
olímpica, academias).
Fragilidade da pars articular
Disfunção: INSTABILIDADE
TRATAMENTO: Estabilização segmentar lombar.
Mecânica da hiperextensão da coluna
ESPONDILOLISTESE
O termo ESPONDILOLISTESE deriva da palavra
grega SPONDYLOS = COLUNA
OLISTHESIS = “ESCORREGAR”
É A DEFICIÊNCIA DE NASCIMENTO DA FACETA
SACRAL SUPERIOR OU DA QUINTA LOMBAR INFERIOR,
OU DE AMBAS. PROPORÇÃO 2:1 MULHER / HOMEM
É O DEFEITO TÍPICO NA PORÇÃO INTERARTICULAR E ESTA
CONDIÇÃO PODE ESTAR RELACIONADA COM FRATURA
AGUDA, FRATURA POR FADIGA OU ALONGAMENTO DA
PORÇÃO INTERARTICULAR INTACTA.
É UMA FRATURA AGUDA NA ÁREA DO PEDÍCULO, LÂMINA
OU FACETAS.
É CAUSADA POR PROCESSO DEGENERATIVO ENVOLVENDO
DISCO, LIGAMENTOS, FACETAS, CAUSANDO UMA INSTABI-
LIDADE SEGMENTAR.
Congênita
Ístmica
Traumática
Degenerativa
Patológica É AQUELA CAUSADA POR DOENÇA ÓSSEA GENERALIZADA
OU LOCALIZADA. EX. TUMORES OU INFECÇÕES QUE
DESTROEM O ARCO NEURAL.
0 – 25% 26 – 50% 51 – 75% 76 – 100%
CLASSIFICAÇÃO DA ESPONDILOLISTESE (Proposta por MEYERDING)
Baseia-se no degrau de deslocamento anterior de L-5 em relação a S-1.
Observou-se que somente pacientes com uma espondilolistese maior do que
25% apresentam dor lombar contínua. Portanto, não há motivos para restrições
ao trabalho.
Estabilizadores da coluna vertebral
 Passivos:
Disco intervertebral
Ligamentos
Cápsula articular
Articulações facetárias
Tensão passiva muscular
 Dinâmicos
Músculos:
Região lombar: multífidos e transverso do abdomen
(porção posterior do íleo-psoas, oblíquo interno).
Região cervical: multífidos e longo do pescoço.
Músculos paravertebrais
Multífidos
Músculos Abdominais
Abertura Torácica Inferior
Íl.posas, Quadrado Lombar e Diafragma
Músculos abdominais
Diafragma
Fáscia tóraco-lombar
Protocolos: estabilização lombar
Estabilização lombar
Longo do pescoço/ escalenos Esternocleidomastóideo
Pelve: elementos ósseos e ligamentares
Lesões de fixação da sacroilíaca
 Estiramento dos
ligamentos S.I.
 Estímulo neural
elétrico que chega a
medula.
 Facilitação nervosa no
nível medular provoca
espasmo muscular.
 Espasmo leva a
fixação da lesão.
Síndrome do Piriforme
Manobra de Weber-Barstow
Medição do comprimento real
Discrepância é de origem femural ou tibial
Discrepância real de membros
e escoliose funcional
Articulação do quadril (coxo-femural)
Complexo articular do joelho
 3 ossos:
Fêmur
Tíbia
Patela
 2 articulações:
Tibio-femural
Patelo-femural
Cápsula posterior e bursas do joelho
Superfícies articulares tibio-femural
meniscos medial e lateral
Estabilizadores passivos: ligamentos e meniscos
Lesão ligamentar
 Etiologia: traumáticas
 Denominação: entorses
 Severidade:
Grau 1: Estiramento livre de rompimento
microscópico, sem perda funcional
(hipersensibilidade e edema local).
Grau 2: Rompimento parcial sem perda funcional.
Grau 3: Rompimento parcial com perda funcional
(instabilidade articular).
Grau 4: Rompimento total
Ligamento cruzado anterior (LCA)
 Tensão durante toda a
amplitude de movimento:
Feixe ântero medial + tenso em
flexão
Feixe póstero lateral + tenso em
extensão
 Funções estabilizadoras:
Contenção para gaveta
anterior em 85%
Controle de stress em valgo e
varo
Controle sobre stress em
hiperextensão
LCA: reabilitação pós-operatório
 Semana 1:
2 muletas
Controle da dor, derrame
Mobilização da patela
ADM ativa: 20 a 80º
Extensão passiva
 Semana 2 a 4:
1 muleta/ apoio parcial
Controle de dor e edema
Mobilização da patela
Exercícios de fortalecimento geral
(quadril e tornozelo)
Reforço de quadriceps em cadeia
cinética fechada (período crítico
enxerto).
ADM: 0 a 110º
LCA: Reabilitação pós-operatório
 Semanas 5 a 8: sem derrame, mobilidade patelar
normal, marcha normal, ADM plena.
Avançar nos exercícios de fortalecimento
Iniciar propriocepção (proteção articular,
estabilização).
 3 meses: fortalecimento do quadriceps em cadeia
cinética aberta sem restrição da ADM.
 4 a 6 meses: iniciar trote. Propriocepção específica
para o desporto praticado.
 6 a 9 meses: reiniciar as atividades esportivas.
Articulação patelo-femural
Força de reação articular
Áreas de contato patelo-femural da
extensão para flexão
Stress patelo-femural
Cadeia aberta x Cadeia fechada
Alinhamento patelo-femural
Síndrome da dor patelo-femural
 Fuga de alinhamento = má distribuição de cargas
= stress aumentado = risco (SPF)
 Fatores de risco podem comprometer o
alinhamento patelar:
Fatores biomecânicos (disfunções)
Lesões de ilíaco (alinhamento pélvico)
Discrepância de membros
Ângulo de anteroversão femural aumentado
Valgismo de joelho aumentado
Rotação tibial proximal externa
Pronação excessiva da subtalar
Fugas de alinhamento patelar
Ângulo entre colo e diáfise femural
 Ângulo < 125º →coxa
vara.
Ângulo reduzido, membro
fica encurtado, os
abdutores ficam mais
efetivos, a cabeça femoral
recebe menor carga, mas
o colo é mais
sobrecarregado.
 Ângulo > 125º →coxa
valga.
Deste modo o membro,
reduz a efetividade dos
abdutores, aumenta a
carga sobre a cabeça do
fêmur e diminui a carga
sobre o colo do fêmur.
Coxa vara =Joelho valgo
Stress tensivo L.C. medial
stress de compressão no
compartimento lateral
Ângulo de anteversão do colofemural
 Relação entre o linha do
colo femural e entre
epicôncilos (distal). Normal
8 -15º
Aumentado:
Patela vesga
Rotação interna do quadril
(pés apontando para
dentro).
Sinal de baioneta
Joelho em
vista
lateral
Altura da patela
Fatores de risco (disfunções) para SPF
 Retração tecidual:
Banda íleo-tibial (fáscia latta)
Retináculo dos estensores
Reto femural
Ísquitibiais
Gastrocnêmios
 Falha de ativação:
estabilização medial
patelar: vasto medial
oblíquo.
 Fraqueza: quadriceps
Região glútea e lateral da coxa
Face lateral – BIT/Bíceps femoral
Face posterior – semitendinoso,semimembranoso, biceps
femoral e grácil.
Estabilização patelar: retináculo medial e VMO
Lesões inflamatórias
 Tendinose do patelar
 Tendinose da pata de ganso
 Síndrome do Trato Íleo-tibial
 Sinovites
Face anterior da coxa e joelho
Face Medial Face Lateral
Face medial – Pata de ganso
Canelite
É o nome popular da Síndrome de
stress do tibial posterior ou
periostite medial da tíbia.
Inflamação dos tendões do
compartimento posterior tibial
e periósteo adjacente.
Comum em atletas corredores, de
futebol e tênis.
Fatores de risco:
Intr: pronação excessiva subtalar
Extr: prática em solo rígido,
calçado inapropriado.
Tratamento:
Pode evoluir para fratura por
stress local.
Músculos do compartimento posterior
Fraturas por stress
 Local:Terço distal ântero-medial tibial.
 Mecanismo: Remodelação óssea não acompanha o
stress local.
 Tratamento conservador para canelite não evolui:
atenção/encaminhar ortopedia.
 Diagnóstico: imagem.
 Tratamento: suspensão das atividades esportivas.
Evidenciar fatores biomecânicos.
Confirmar calçado adequado.
Retorno progressivo.
Sindesmose tibio-femural
Divisões anatômicas do pé
Pinça tibio-talar Artic. Sub-talar
Alinhamento normal do tornozelo e pé
Pronação subtalar:
 Normal
 Anormal: alguns tipos
de arranjo causam
compensação sob
forma de pronação
anormal.
Antepé varo:
A- forma não compensada e B- compensada
 Ante pé invertido:
hiperpronação quando
contato medial com o
solo.
Pronação não disponível:
pressão aumenta para
cabeça 4 e 5
metatarsos.
 Forma compensada:
calcâneo evertido com
pé tendendo para
plano.
Pronação excessiva subtalar
Antepé valgo:
A- compensado e B- não compensado
 Estrutura medial em
contato e face lateral
suspensa.
Fase de apoio supinação
e em seguida
hiperpronação.
Forma compensada leva
a pé cavo com arco
aumentado.
Retropé varo
 Subtalar hiperprona
para posicionar o
calcâneo verticalmente
em contato com o solo.
Tíbia vara Dorsoflexão Limitada
 Desvio do terço
inferior na direção da
inversão.
 Quando em descarga
de peso, ocorre
semelhança com ante
pé varo.
 Marcha normal tíbia
deve evoluir no
mínimo 10º sobre o
talus antes da
elevação do calcanhar.
Na ausência de
dorsoflexão
disponível:
hiperpronação
compensatória.
Entorse de tornozelo
 Lesão traumática de maior prevalência do membro inferior.
 Mecanismo mais comum: entorse por inversão e flexão plantar
associados (posição articular de maior instabilidade).
 Ligamento mais afetado: talo fibular anterior.
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Drenagem local
Dorso flexão diminuída: Bloqueio articular do tálus, encurtamento dos
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Bloqueio articular: Fíbula.
Ativação: fibulares, tibial posterior (principais estabilizadores dinâmicos
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Ligamentos do tornozelo e pé
Talo Fibular Ant. Calcâneo Fibular
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 Co-contração do
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Estabilização do tornozelo:có-contração
tibial posterior e fibular longo
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Composta de tecido
conjuntivo fibroso.
À partir do calcâneo,
dirige-se
anteriormente para a
cabeça dos
metatarsos.
Sustenta o arco plantar
longitunal
Auxilia na potência de
impulsão
Fasceíte Plantar
 Etiopatogenia: abuso mecânico deste tecido leva a
microtraumas repetitivos e cronicidade
inflamatória.
 Fatores de risco:
Obesidade
Biomecânico: Pé cavo rígido, hiperpronação da
subtalar associada com diminuída dorso-flexão.
Hipomobilidade do primeiro raio.
Observa-se:
Início incidioso e gradual.
Sensibilidade a palpação próximo a sua inserção
calcaneana.
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Fasceíte plantar
 Tratamento:
Supressão das atividades que possam agravar os
sintomas.
Uso de órteses de absorção.
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release, alongamento).
Compensação biomecânica.
Mobilidades: do primeiro raio e médio e retro-pé.
Retináculos e sinóvias dos extensores
Músculos dos compartimentos
lateral e anterior
Faces tibiais anterior e posterior
N. ciático
Complexo do ombro
 Síndrome do impacto:
Conceito
Estruturas acometidas:
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Síndrome do impacto:
 Conceito e mecanismo da lesão
 Estruturas envolvidas
 Disfunções:
Pobre aporte sangüíneo tendíneo
Postural: alinhamento escapular e alinhamento
cervical
Alteração do ritmo escápulo-umeral
Mobilidade: Gleno-umeral, escapular, clavicular
(esterno e acrômio clavicular)
Ativação músculos locais: Gleno-umeral e escapular
Hiperlordose cervical: transtornos mecânicos
Teste de encurtamento peitoral menor
Peitoral Maior e Menor
1- Artéria Subclávia
2- Plexo Braquial
3- Artéria Carótida Comum
Longo do pescoço/ escalenos esternocleidomastóideo
Manguito rotator
Serrátil anterior
Trapézio
Elevador da Escápula
Romboídes
Estabilizadores escapulares
 Vetores de força dos
músculos relacionados
com movimento e
estabilização da
escápula:
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Obrigado!!!
100 anos !! Clube Atlético Mineiro

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Reabilitação e Traumato

  • 1. Reabilitação e Traumatologia Marco Aurélio L. Miranda mlopesmiranda@yahoo.com.br
  • 3. Prevenção de lesões no esporte: desafio  Prevenção: medidas para se evitar ou minimizar a manifestação de dado evento indesejado.  Lesão no esporte: • Dano estrutural (reversível ou não) • Comprometimento da performance • Afastamento da prática • Comprometimento de planejamento e resultados e conquistas • Frustração: atleta, equipe, torcedores/imprensa.
  • 4. Prevenção de lesões no esporte  “Prejuízos” justificam valorizar a identificação de situações potenciais à manifestação de lesão e ação sistemática de controle prévio”.  Ação (intervenção): • Envolvimento multidisciplinar (equipe). • De forma sistemática... procedimentos técnicos??
  • 5. Prevenção de lesões no esporte  Obter o máximo de informações sobre contra o que se vai investir: Levantamentoepidemiológico • Quais lesões vão preferenciar uma dada modalidade? • Como estas se manifestam?  Lesões estão condicionadas a modalidade.
  • 6. Prevenção de lesões no esporte  EPIDEMIOLOGIA: Importante saber sobre o perfil dos acontecimentos para definir as estratégias de intervenção. Obtenção dos dados epidemiológicos: 1- Registro de ocorrência 2- Questionário específico (inquérito) 3- Levantamento bibliográfico: Qualidade da pesquisa: artigos de revisão Não padronização pode afetar a qualidade dos achados: Conceito de lesão Método da coleta de dados Seleção da população (profissionais, idade, sexo)
  • 7. Registro de dados  “Epidemiologia das lesões no futebol profissional e propostas de medidas preventivas”  Data: 1997, publicado em 1998.  Registro da pre’-temporada e temporada (campeonato regional e copa do Brasil), 1º semestre/1996.  Equipe profissional de futebol de Belo Horizonte.
  • 11. Levantamento por inquérito  “Análise da percepção dos alunos de academia de B.H., com relação a ocorrência de lesões músculo-esqueléticas e identificação dos segmentos corporais mais acometidos” (Rolla, A. e Zibaoui, N.; 2003)  Academias licenciadas em B.H.: 177  Destas 53% se localizam na região centro-sul.  Estudo: 06 academias região centro-sul de B.H.
  • 12. Levantamento por questionário  Dos 356 questionários utilizados para análise:  Sexo: 55% masc. 45% fem.  Idade: variou de 18 a 69 anos (média 33).  Tempo de prática: varia de 0.25 a 42 meses.  Modalidades: 76% musculação 20% musc. + aulas coletivas 4% aulas coletivas  Freqüência de treinos: 72% acima de 3X/sem.  Tempo de dedicação diária: 70% entre 1 e 2hs
  • 13. Levantamento por questionário  Lesões:  58% (N=205), relatam a percepção de alguma lesão.  Destes, 48% associaram a lesão com a atividade de academia.  Incidência por segmento corporal: 41% joelhos 30% ombro 20% coluna vertebral 09% outros  Oliva et al, 1998; encontraram que o segmento mais acometido referente a prática de musculação foi ombro, seguido de coluna vertebral e cotovelos.
  • 14. Exemplo: natação  Qual segmento é mais afetado pelos nadadores?  Quais lesões preferenciam a modalidade?  Qual o mecanismo lesivo associado (fator etiológico)?  Quais fatores de risco poderão estar presentes?  Fatores de risco intrínsecos = disfunções.  Avaliação.
  • 15. Fatores de risco (disfunções) para lesões no esporte  Fator associado ao treinamento (excesso) (extrínseco)  Fator associado ao próprio atleta: (intrínseco) 1- Mobilidade: Hipomobilidade (estruturas que restringem a ADM) Hipermobilidade (instabilidades) 2- Força e ativação (estabilidade articular) 3- Biomecânico → Magnitude das forças de compressão, tensão, cisalhamento. → Distribuição de cargas (stress)
  • 17. Fatores de risco (disfunções) para lesões no esporte  Fator associado ao treinamento (excesso) (extrínseco)  Fator associado ao próprio atleta: (intrínseco) 1- Mobilidade: Hipomobilidade (estruturas que restringem a ADM) Hipermobilidade (instabilidades: controle muscular de proteção) 2- Força e ativação (estabilidade articular) 3- Biomecânico • Magnitude das forças de compressão, tensão, cisalhamento. • Distribuição de cargas (stress).
  • 18. Reabilitação e Traumatologia Marco Aurélio L. Miranda (mlopesmiranda@yahoo.com.br)
  • 19. Etiologia das lesões no esporte  Fatores extrínsecos: Qualidade do ambiente de treinamento e jogos Qualidade do material utilizado Qualidade do treinamento (relação volume x intensidade) Modalidade esportiva (lesões condicionadas ao gesto técnico)  Fatores intrínsecos: Associação a algum quadro patológico Idade Mecânico: carga (imposição de força sobre o tecido).
  • 23. Aspectos etiológicos das lesões no esporte Agressão mecânica (carga)  Lesões por macrotrauma (macrotraumáticas): Força aleatória em intensidade e direção afetando a integridade de um dado tecido.  Microtraumáticas: Estresse sub máximo repetitivo (over use): Freqüência de exposição ao stress supera a capacidade tecidual de renovação (turn over). Lesões de caráter inflamatório. Tendem a evoluir para degeneração.
  • 24. Aspectos etiológicos de lesões no esporte:  Lesões por macrotrauma (macrotraumáticas) Estrutura Lesão Prevenção Osso fratura ? Cartilagem falha ? Ligamento entorse Treino de proteção articular Músculo contusão ? distensão controle sobre fatores de risco
  • 25. Aspectos etiológicos de lesões no esporte  Microtraumáticas: Estresse sub máximo repetitivo (over use) Estrutura Lesão Tendão tendinite (ose) Cápsula capsulites Bursa bursites Cartilagens degeneração (“artrose”) Prevenção: controle sobre fatores de risco
  • 26. Modelo multifatorial etiologia de lesões esporte
  • 27. Fator mecânico: lesões por stress sub máximo repetitivo (academias) Magnitude das forças (compressão, tensão, cisalhamento) Distribuição de cargas Alinhamento postural Relação de mobilidade (hipo ou hipermobilidade)
  • 28. Biomecânica: conceitos básicos  Massa: Quantidade de matéria que compõe o corpo. Exemplo: halter 2/3kg.  Força: Todo agente capaz de produzir ou modificar o movimento, ou de deformar corpos.
  • 29. Fator Biomecânico  Força  Fisicamente: definida como produto da massa de um corpo pela aceleração deste corpo.  F = m x a  Unidade de força utilizada: Newton = Kg x m/s²  Peso  É uma força?  Quantidade de força gravitacional exercida sobre um corpo  Qual o seu peso?
  • 30. Fator Biomecânico  Forças externas: são forças aplicadas sobre o corpo mas que têm origem em fontes fora do corpo. P.ex: gravidade, resistência do ar, um empurrão.  Forças internas: são forças que agem sobre o corpo e que têm origem no interior do corpo. Músculos, único tecido capaz de gerar força interna. Cápsulas, fáscias e ligamentos: transmitem força.  Força muscular: é a capacidade de um músculo gerar força contra alguma resistência ou carga.  Forças agem no corpo promovendo:  carga (stress)  ou movimento.
  • 31. Forças internas ou externas geram:  Cargas: Tensão, compressão, cisalhamento. Combinadas (inclinação e torção)  Movimentos:  Movimento translatório ou linear: Corpo movimenta-se como uma unidade, as partes não se movimentam em relação a outras.  Movimento angular:  Movimento do objeto em volta de um eixo fixo  Percorre uma trajetória curvilínea  Segmentos que se movem se comportam-se como alavancas
  • 32. Fator Biomecânico  Alavanca  É uma barra sólida rígida e imóvel do ponto de apoio  Elementos de uma alavanca  Ponto de apoio: eixo do movimento  Potência ou força motriz  Resistência  Braço de força: distância perpendicular da linha de ação de força ao eixo de rotação  Braço de resistência: distância perpendicular da linha de ação de força dada pela resistência ao eixo de rotação
  • 33. Fator Biomecânico  Torque  é capacidade de qualquer força para causar movimento da alavanca, conhecido também como momento de força.  representa o efeito rotacional de uma força com relação a um eixo.  T= força x braço de momento  Sua unidade é N x m
  • 34. Fator Biomecânico  Vantagem mecânica  É uma medida da eficiência da alavanca  Relação entre os braços de força  VM = BP/BR  Quanto maior o braço de força ou menor o braço de resistência maior a vantagem mecânica  Sistema de alavanca: não basta avaliar somente a magnitude da força, mas deve-se considerar a distância do ponto de aplicação da força ao eixo do sistema
  • 35. Fator Biomecânico Tipos de alavanca Variam de acordo com a posição de ocupação de seus componentes
  • 36. Fator Biomecânico  Primeira classe ou interfixa  Eixo situado entre o braço de resistência e o braço de força
  • 37. Fator Biomecânico  Segunda classe ou inter-resistente  Força e resistência se localizam no mesmo lado do eixo, estando a resistência mais próxima deste.  Alavanca de força
  • 38. Fator Biomecânico  Terceira classe  Força e resistência se localizam no mesmo lado do eixo, estando a força mais próxima deste.  Alavanca de velocidade e de amplitude de movimento.
  • 39. Fator Biomecânico PROBLEMA: Quanta força deve der produzida pelo bíceps braquial, tendo o cotovelo fletido à 90 graus e a uma distância de 3 cm do centro de rotação na articulação do cotovelo, para sustentar um peso de 70N na mão a uma distância de 30 cm da articulação do cotovelo? (ignorar o peso da mão e do ante-braço). Bf= 3 cm Br= 30 cm Resistência: 70N Força muscular: ? Solução: Somatória do torque = 0 Torque muscular = torque resistência FM. X 0,03m = 70N X 0,30m FM = 700N
  • 40. Quanta força deve ser desenvolvida pelos eretores da espinha com um braço de força de 6cm a partir do centro da articulação L5-S1 para manter o corpo em uma posição de levantamento com os braços de momento dos segmentos conforme especificados? (os pesos dos segmentos são aproximados para uma pessoa de 600N). Segmento peso braço de momento Cabeça 58N 25cm Tronco 328N 10cm Braços 81N 20cm Caixa 111N 40cm Fm 6cm Solução: Somatória do torque = O Torque muscular = Torque de resistência (Fm) (0,06m)= (58N) (0,25m) + (328N) (0,10m) + (81N) (0,20m) + (111N) (0,40m) Fm = 1798N
  • 42. Fator Biomecânico  Braço de momento de um músculo: Distância perpendicular entre alinha de ação de um músculo e o centro da articulação, esta se modifica a medida que a articulação se movimenta.  Braço de momento de resistência: Distância perpendicular da linha de ação de resistência ao centro da articulação.
  • 43. Fator mecânico: lesões por stress sub máximo repetitivo (academias) Magnitude das forças (compressão, tensão, cisalhamento) Distribuição de cargas Alinhamento postural Relação de mobilidade (hipo ou hipermobilidade)
  • 46. Fator mecânico: lesões por stress sub máximo repetitivo (academias) Magnitude das forças (compressão, tensão, cisalhamento) Distribuição de cargas Alinhamento postural Relação de mobilidade (hipo ou hipermobilidade)
  • 47. Fator mecânico: lesões por stress sub máximo repetitivo Relações de mobilidade Hipomobilidade: restrição da adm. • Tecido capsulo-ligamentar: restrição movimentos acessórios • Tecido muscular: técnicas de alongamento Hipermobilidade: • Instabilidade: excesso de movimento translatório, sem proteção muscular) • Estabilização segmentar: subsistemas passivo, neural e ativo.
  • 48. Estabilidade segmentar  Conceito: Refere-se ao controle do movimento que ocorre entre as superfícies articulares.  Estruturas envolvidas: Estabilizadores passivos: Sistema estrutural capsulo-ligamentar. Raramente está em posição de assegurar por si só todo o controle estabilizador. Estabilizadores ativos: Músculos locais: pequenos músculo profundos situados próximos a cápsula da articulação, agem controlando excessos indesejáveis de movimentos acessórios (deslizamento, rolamento e torções)
  • 49.  Sistema global: Função: gerar torque articular: produzir movimento Características: Mono (sustentação) e biarticulares (iniciar movimentos rápidos)  Sistema local: Função: estabilização segmentar Características: • Ventre curto e profundo • Linha de ação de força próximo à articulação • Fibras com disposição transversal • Ricamente inervados para propriocepção • Predomínio de fibras tipo I Classificação de um músculo de acordo no sistema de tensão miofascial (Bergmark,1989)
  • 50. Ação dos músculos locais  Ação antecipatória ao movimento.  Agem independentes da posição articular (ao longo de todo o arco do movimento).  Não se afastam mais que 20% do seu comprimento original.  São solicitados em intensidade para no máximo 30% de 1 RM.  Reeducação proprioceptiva: atividade muscular constante, enquanto o movimento ocorre na superfície articular (Donish e Basmajian, 1972; Richardson, 1986; Hodges e Richardson, 1997).
  • 51. Característica muscular e resposta a agressão ou dores  Músculos globais: tendência a apresentar hiperatividade (hipertonia, dores miofasciais).  Músculos locais: inibição da contração (atrofia e fraqueza). Disfunção dos músculos locais: Instabilidades segmentares Má distribuição de cargas (sobrecarga mecânica) Dores músculo-esqueléticas Programas de reabilitação constituem de medidas terapêuticas apontadas como as mais eficazes no nível dos músculos locais para obter um alívio prolongado das dores recidivantes (O’Sullivan, Twomey et al., 1995; Hides et al., 2001).
  • 52. Fatores de risco (disfunções) para lesões no esporte  Fator associado ao treinamento (excesso) (extrínseco)  Fator associado ao próprio atleta: (intrínseco) 1- Mobilidade: Hipomobilidade (estruturas que restringem a ADM) Hipermobilidade (instabilidades) 2- Força e ativação (estabilidade articular) 3- Biomecânico Magnitude das forças de compressão, tensão, cisalhamento. Distribuição de cargas (stress).
  • 53. Processo Inflamatório Resposta do corpo a uma lesão que em condições ideais, resulta no reparo da lesão e substituição do tecido traumatizado com restauração associada da função.
  • 54. Processo inflamatório  Resposta do corpo a agressão independe: Do agente agressor: químico, térmico, mecânico. Do tecido acometido: qualquer tecido que perde sua integridade reage inflamando.  Reação ou resposta sempre inespecífica. Caracterizado pelas fases de: • Reação • Proliferação (fibroplastia) • Remodelação
  • 55. Processo inflamatório: fase de reação À partir de um suposto dano mecânico ao tecido → resposta generalizada e inespecífica (qualquer tecido). Lesão celular local  Resposta imediata: vaso constrição com hipóxia local e morte de células adicionais (poucos minutos). Segue... Liberação de substâncias capazes de induzir à alterações vasculares.  Resposta vasomotora secundária: • Vasodilatação • Aumento da permeabilidade capilar.
  • 56. Mediadores químicos do processo  Prostaglandina Macrófago Vasodilatação: aumento do fluxo sanguíneo Rubor e calor  Histamina Mastócito Aumento da permeabilidade capilar Tumor, dor e edema  Interferon Linfócitos Ativa macrófagos  Interleucina Macrófago Ativa colagenase e produção de prostaglandina Edema: peptídeos extravasados para o meio fazem carrear líquido.
  • 57. Processo Inflamatório: fase de reação  Finalidade: remoção dos detritos celulares.  Duração: 0 – 6 dias. Se o tempo da fase de reação puder ser minimizado, a fase seguinte poderá ter início mais precocemente.  Recomenda-se : Repouso: abolir a carga sobre o tecido lesado; Crioterapia; Medidas anti-inflamatórias.
  • 58. Processo Inflamatório: fase de proliferação  Finalidade: Reparo tecidual cicatrização x regeneração Fase delicada: estímulo ofertado determinará o caminho da recuperação: Cicatrização: cicatriz composta de colágeno tipo III → calo fibrótico Regeneração: tecido original
  • 59. Processo Inflamatório: fase de proliferação  Duração: poucos dias a 3 semanas  Recomenda-se: Calor Cinesioterapia: Alongamentos suaves Introdução gradativa ao trabalho de reforço/estabilização Atenção!! Nesta fase a dor e edema cederam, não servindo de referência para restabelecer o retorno a prática esportiva ou ocupacional.
  • 60. Processo inflamatório  Fase de Remodelação:  Ativação da síntese celular  Alinhamento do colágeno Recomenda-se: Progressão no trabalho de alongamento e reforço/ativação.
  • 61. Lesão muscular tipo distensão 1. Conceito (quais estruturas são rompidas?) 2. Mecanismo (como acontece) 3. Sinais clínicos 4. Classificação 5. Processo de recuperação ou reparo 6. Tratamento 7. Retorno a função 8. Fatores de predisposição 9. Prevenção
  • 62. Lesão muscular: distenção  Conceito rompimento do tecido  Classificação  Dor muscular tardia: microrrupturas  Grau leve: rupturas de algumas fibras, perimísio e fáscia intacta.  Grau moderado: ruptura parcial do músculo com dor, equimose, depressão estrutural palpável, comprometimento funcional (afastamento da prática).  Grau severo: ruptura total do músculo.  Mecanismo da Lesão  Teoria do alongamento ativo.  Dano estrutural: Inflamação: fase de reação. Processo de reparo: Cicatrização x Regeneração. Tratamento e Prevenção
  • 63. Remodelação do Tecido Muscular  As fibras musculares esqueléticas adultas possuem grande potencial de adaptação. Esse elevado potencial adaptativo é atribuído a uma população de células residentes no músculo demoninadas de células satélite.  Estas foram descobertas em 1961, fazem parte de células com grande atividade mitogênica que contribuem para o crescimento muscular pós natal, manutenção e reparo do tecido muscular esquelético adulto.
  • 64. Remodelação do Tecido Muscular  Há evidências de que tais células constituem população heterogênea, algumas sofrem diferenciação imediata sem divisão prévia e outras dividem-se gerando uma célula filha para diferenciação e outra para proliferação.  Se fundem a fibras musculares já existentes ou a células satélites vizinhas e geram novas fibras musculares.  Células satélites inativas/latentes: mioblastos.  Células satélites ativas: miotúbulos.
  • 65. Células satélites  Regeneração Muscular Em condições fisiológicas inalteradas, permanecem em estado Quiescente, e não se proliferam. Em resposta a estímulos como microtrauma, tornam-se ativas, proliferam e expressam marcadores da Miogênese (Mioblastos). Mioblastos........Miotúbulos .......fibra madura.
  • 66. Processo do Reparo  A medida que os macrófagos já removeram parte significativa dos detritos da lesão, aparecem células miogênicas fusiformes para formar longos miotubos com cadeias de núcleo centrais.  A medida que aumentam, os miotubos constroem seu retículo sarcoplasmático e começam a montar feixes organizados de filamentos contratéis. Cadeias centrais de núcleos quebram- se e migram para periferia do miotubo, completando a transição de miotubo para fibra muscular.  Uma vez que tenham aparecido fibras musculares, a matriz extra celular continua a se remodelar.  Se as células musculares forem inervadas, a contração muscular controlada aumenta a força do músculo lesado.
  • 67. Seqüência de Eventos que Caracterizam o Processo de Cura  Lesão primária estrutural  Lesão secundária (hipóxia tecidual)  Alteração vascular secundária (hemorragia, edema, infiltrado inflamatório)  Aumento do fluxo sanguíneo  Debridação celular  Ativação de células satélite  Proliferação fibroblástica  Maturação
  • 68. Lesão crônica microtraumática  Etiologia: Persistência do fator etiológico  Caracterização: Ausência de infiltrado inflamatório. Caracterizada por degeneração :  Aumento de células não típicas  Hipocelularidade parenquimatosa  Má qualidade e alinhamento de fibras colágenas  Perda de matriz tecidual  Hipovascularização  Necrose/cicatrização  Calcificação
  • 69. Estrutura do tendão  Os tendões são estruturas que por estabelecerem a ligação entre a massa muscular contrátil e o osso, são quase inextensíveis, muito resistentes às forças de tração. Em alguns casos revestidos por uma bainha sinovial de nome paratendão.  São constituídos por numerosos fascículos de fibras de colagéno, que se dispõe paralelamente.  Vascularizados por pequenas arteríolas, dispostas longitudinalmente a partir dos músculos adjacentes.
  • 71. Tendinopatias: tendinite x tendinose  Recentes estudos têm demonstrado que tendões acometidos por lesões desenvolvem lesões de caráter degenerativo, ou seja, que ocorrem ao longo do tempo. Estes estudos trazem uma nova nomenclatura para essas lesões: “tendinose”.  Mecanismo da lesão: microtraumas repetitivos.  Achados clínicos: dor e perda funcional.  Ao exame: Palpação: rigidez e espessamento Testes específicos: irritativos (função muscular ou alongamento).
  • 72. Tendinopatias: tratamento  Fatores extrínsecos: controle sobre excesso de volume de treinamento??  Fatores intrínsecos: • Identificar o fator mecânico etiológico e intervir (correção biomecânica). • Calor • Fricção transversa (Método Cyriax) • Treino excêntrico • Reforço muscular global (adaptação de fortalecimento do tendão lesado) • Mobilidade: alongamento??
  • 73. Síndrome do impacto:  Conceito e mecanismo da lesão  Estruturas envolvidas  Disfunções: Pobre aporte sangüíneo tendíneo Postural: alinhamento escapular e alinhamento cervical Alteração do ritmo escápulo-umeral Mobilidade: Gleno-umeral, escapular, clavicular (esterno e acrômio clavicular) Ativação músculos locais: Gleno-umeral e escapular
  • 74. Coluna vertebral Mecanismo lesivo: stress submáximo repetitivo. Fatores extrínsecos: Sobrecarga: ocupacional, esportes Maus hábitos: sentar... Fatores intrínsecos: Má distribuição de cargas: Alinhamento postural Mobilidade
  • 77. C0 – C1 C1 – C2
  • 78. Flexão Lateral da Cabeça e Pescoço
  • 79. Ligamentos da coluna 1- longitudinal anterior 4- intertransversal 2- longitudinal posterior 5- interespinhoso 3- flavo (amarelo) 6- supraespinhoso
  • 81.  Absorve e ajuda a distribuir as forças que agem sobre a coluna  Apesar de ser considerado avascularizado, recebe nutrientes por difusão 2/3 internos do ânulo fibroso não apresentam inervados, 1/3 externos inervado.  Ânulo Fibroso: Camada fibrocartilaginosa, eficiente para suportar forças compressivas são mais espessas e numerosas anteriormente  Núcleo Pulposo: Gel de mucopolissacarídeos que comporta-se como líquido viscoso 80-90% água, restante colágeno absorve e distribui uniformemente forças aplicadas à coluna
  • 82.  Comportamento das estruturas aos movimentos da coluna.
  • 89. Relação de mobilidade toraco-lombar
  • 92.
  • 93. FISIOPATOGENIA  Protusão Discal: Ruptura interna do disco mais prolapso com LLP integro;  Hérnia Extrusa: Ruptura do LLP com material discal dentro do canal medular;  Hérnia Seqüestrada: Quando um fragmento migra para cima, baixo, ou para interior do forame (Também chamado de hérnia foraminal). OBS: O comprometimento neurológico pode ocorrer por compressão mecânica ou secundária a processos inflamatórios com edema das estruturas nervosas.
  • 95. Resumo dos sinais clínicos Ao exame físico:  Espasmo muscular;  Postura antálgica;  Perda da lordose lombar;  Diminuição da flexão e extensão da coluna;  Dor a inclinação lateral do tronco( protusão ou extrusão);  Lasegue +  Hipoestesia, hiporreflexia;  Diminuição de força;  Valsalva +.
  • 96. Indicações cirúrgicas  2 a 4% dos pacientes;  Síndrome da cauda eqüina;  Disfunção vesical;  Déficit motor severo e progressivo;  Déficit neurológico persistente;  Falha do tratamento conservador. JBMR 14(2000) 79-88
  • 97. Espondilólise Caracterizada por um distúrbio adquirido secundariamente a uma fratura por fadiga na pars interarticularis (evidência em ginastas femininos e atacantes de futebol americano). Ocorre mais comumente no nível de L5-S1; menos frequentemente na região de L4-L5; Porção Interarticular do Cão Escocês
  • 98. Estrutura geral da vértebra
  • 99. Espondilólise:  Fatores de predisposição: Hiperlordose lombar Repetitividades em extensão da coluna (ginástica olímpica, academias). Fragilidade da pars articular Disfunção: INSTABILIDADE TRATAMENTO: Estabilização segmentar lombar.
  • 101. ESPONDILOLISTESE O termo ESPONDILOLISTESE deriva da palavra grega SPONDYLOS = COLUNA OLISTHESIS = “ESCORREGAR”
  • 102. É A DEFICIÊNCIA DE NASCIMENTO DA FACETA SACRAL SUPERIOR OU DA QUINTA LOMBAR INFERIOR, OU DE AMBAS. PROPORÇÃO 2:1 MULHER / HOMEM É O DEFEITO TÍPICO NA PORÇÃO INTERARTICULAR E ESTA CONDIÇÃO PODE ESTAR RELACIONADA COM FRATURA AGUDA, FRATURA POR FADIGA OU ALONGAMENTO DA PORÇÃO INTERARTICULAR INTACTA. É UMA FRATURA AGUDA NA ÁREA DO PEDÍCULO, LÂMINA OU FACETAS. É CAUSADA POR PROCESSO DEGENERATIVO ENVOLVENDO DISCO, LIGAMENTOS, FACETAS, CAUSANDO UMA INSTABI- LIDADE SEGMENTAR. Congênita Ístmica Traumática Degenerativa Patológica É AQUELA CAUSADA POR DOENÇA ÓSSEA GENERALIZADA OU LOCALIZADA. EX. TUMORES OU INFECÇÕES QUE DESTROEM O ARCO NEURAL.
  • 103. 0 – 25% 26 – 50% 51 – 75% 76 – 100% CLASSIFICAÇÃO DA ESPONDILOLISTESE (Proposta por MEYERDING) Baseia-se no degrau de deslocamento anterior de L-5 em relação a S-1. Observou-se que somente pacientes com uma espondilolistese maior do que 25% apresentam dor lombar contínua. Portanto, não há motivos para restrições ao trabalho.
  • 104. Estabilizadores da coluna vertebral  Passivos: Disco intervertebral Ligamentos Cápsula articular Articulações facetárias Tensão passiva muscular  Dinâmicos Músculos: Região lombar: multífidos e transverso do abdomen (porção posterior do íleo-psoas, oblíquo interno). Região cervical: multífidos e longo do pescoço.
  • 108. Abertura Torácica Inferior Íl.posas, Quadrado Lombar e Diafragma
  • 114. Longo do pescoço/ escalenos Esternocleidomastóideo
  • 115. Pelve: elementos ósseos e ligamentares
  • 116. Lesões de fixação da sacroilíaca  Estiramento dos ligamentos S.I.  Estímulo neural elétrico que chega a medula.  Facilitação nervosa no nível medular provoca espasmo muscular.  Espasmo leva a fixação da lesão.
  • 120. Discrepância é de origem femural ou tibial
  • 121. Discrepância real de membros e escoliose funcional
  • 122. Articulação do quadril (coxo-femural)
  • 123. Complexo articular do joelho  3 ossos: Fêmur Tíbia Patela  2 articulações: Tibio-femural Patelo-femural
  • 124. Cápsula posterior e bursas do joelho
  • 127. Lesão ligamentar  Etiologia: traumáticas  Denominação: entorses  Severidade: Grau 1: Estiramento livre de rompimento microscópico, sem perda funcional (hipersensibilidade e edema local). Grau 2: Rompimento parcial sem perda funcional. Grau 3: Rompimento parcial com perda funcional (instabilidade articular). Grau 4: Rompimento total
  • 128. Ligamento cruzado anterior (LCA)  Tensão durante toda a amplitude de movimento: Feixe ântero medial + tenso em flexão Feixe póstero lateral + tenso em extensão  Funções estabilizadoras: Contenção para gaveta anterior em 85% Controle de stress em valgo e varo Controle sobre stress em hiperextensão
  • 129. LCA: reabilitação pós-operatório  Semana 1: 2 muletas Controle da dor, derrame Mobilização da patela ADM ativa: 20 a 80º Extensão passiva  Semana 2 a 4: 1 muleta/ apoio parcial Controle de dor e edema Mobilização da patela Exercícios de fortalecimento geral (quadril e tornozelo) Reforço de quadriceps em cadeia cinética fechada (período crítico enxerto). ADM: 0 a 110º
  • 130. LCA: Reabilitação pós-operatório  Semanas 5 a 8: sem derrame, mobilidade patelar normal, marcha normal, ADM plena. Avançar nos exercícios de fortalecimento Iniciar propriocepção (proteção articular, estabilização).  3 meses: fortalecimento do quadriceps em cadeia cinética aberta sem restrição da ADM.  4 a 6 meses: iniciar trote. Propriocepção específica para o desporto praticado.  6 a 9 meses: reiniciar as atividades esportivas.
  • 132. Força de reação articular
  • 133. Áreas de contato patelo-femural da extensão para flexão
  • 136. Síndrome da dor patelo-femural  Fuga de alinhamento = má distribuição de cargas = stress aumentado = risco (SPF)  Fatores de risco podem comprometer o alinhamento patelar: Fatores biomecânicos (disfunções) Lesões de ilíaco (alinhamento pélvico) Discrepância de membros Ângulo de anteroversão femural aumentado Valgismo de joelho aumentado Rotação tibial proximal externa Pronação excessiva da subtalar
  • 138. Ângulo entre colo e diáfise femural  Ângulo < 125º →coxa vara. Ângulo reduzido, membro fica encurtado, os abdutores ficam mais efetivos, a cabeça femoral recebe menor carga, mas o colo é mais sobrecarregado.  Ângulo > 125º →coxa valga. Deste modo o membro, reduz a efetividade dos abdutores, aumenta a carga sobre a cabeça do fêmur e diminui a carga sobre o colo do fêmur.
  • 139. Coxa vara =Joelho valgo Stress tensivo L.C. medial stress de compressão no compartimento lateral
  • 140. Ângulo de anteversão do colofemural  Relação entre o linha do colo femural e entre epicôncilos (distal). Normal 8 -15º Aumentado: Patela vesga Rotação interna do quadril (pés apontando para dentro).
  • 141.
  • 145. Fatores de risco (disfunções) para SPF  Retração tecidual: Banda íleo-tibial (fáscia latta) Retináculo dos estensores Reto femural Ísquitibiais Gastrocnêmios  Falha de ativação: estabilização medial patelar: vasto medial oblíquo.  Fraqueza: quadriceps
  • 146. Região glútea e lateral da coxa
  • 147. Face lateral – BIT/Bíceps femoral
  • 148. Face posterior – semitendinoso,semimembranoso, biceps femoral e grácil.
  • 150. Lesões inflamatórias  Tendinose do patelar  Tendinose da pata de ganso  Síndrome do Trato Íleo-tibial  Sinovites
  • 151. Face anterior da coxa e joelho
  • 152. Face Medial Face Lateral
  • 153. Face medial – Pata de ganso
  • 154. Canelite É o nome popular da Síndrome de stress do tibial posterior ou periostite medial da tíbia. Inflamação dos tendões do compartimento posterior tibial e periósteo adjacente. Comum em atletas corredores, de futebol e tênis. Fatores de risco: Intr: pronação excessiva subtalar Extr: prática em solo rígido, calçado inapropriado. Tratamento: Pode evoluir para fratura por stress local.
  • 156. Fraturas por stress  Local:Terço distal ântero-medial tibial.  Mecanismo: Remodelação óssea não acompanha o stress local.  Tratamento conservador para canelite não evolui: atenção/encaminhar ortopedia.  Diagnóstico: imagem.  Tratamento: suspensão das atividades esportivas. Evidenciar fatores biomecânicos. Confirmar calçado adequado. Retorno progressivo.
  • 160. Alinhamento normal do tornozelo e pé Pronação subtalar:  Normal  Anormal: alguns tipos de arranjo causam compensação sob forma de pronação anormal.
  • 161. Antepé varo: A- forma não compensada e B- compensada  Ante pé invertido: hiperpronação quando contato medial com o solo. Pronação não disponível: pressão aumenta para cabeça 4 e 5 metatarsos.  Forma compensada: calcâneo evertido com pé tendendo para plano.
  • 163. Antepé valgo: A- compensado e B- não compensado  Estrutura medial em contato e face lateral suspensa. Fase de apoio supinação e em seguida hiperpronação. Forma compensada leva a pé cavo com arco aumentado.
  • 164. Retropé varo  Subtalar hiperprona para posicionar o calcâneo verticalmente em contato com o solo.
  • 165. Tíbia vara Dorsoflexão Limitada  Desvio do terço inferior na direção da inversão.  Quando em descarga de peso, ocorre semelhança com ante pé varo.  Marcha normal tíbia deve evoluir no mínimo 10º sobre o talus antes da elevação do calcanhar. Na ausência de dorsoflexão disponível: hiperpronação compensatória.
  • 166. Entorse de tornozelo  Lesão traumática de maior prevalência do membro inferior.  Mecanismo mais comum: entorse por inversão e flexão plantar associados (posição articular de maior instabilidade).  Ligamento mais afetado: talo fibular anterior.  Severidade: disfunção.  Tratamento: Fases do processo inflamatório Drenagem local Dorso flexão diminuída: Bloqueio articular do tálus, encurtamento dos flexores plantares. Bloqueio articular: Fíbula. Ativação: fibulares, tibial posterior (principais estabilizadores dinâmicos do tornozelo). Propiocepção: “proteção articular” , “estabilização segmentar”.
  • 168. Talo Fibular Ant. Calcâneo Fibular
  • 169. Músculos extrínsecos do pé (face lateral)
  • 171. Estabilização do tornozelo  Co-contração do tibial posterior e fibular longo.
  • 173. Fáscia plantar  Fáscia: Composta de tecido conjuntivo fibroso. À partir do calcâneo, dirige-se anteriormente para a cabeça dos metatarsos. Sustenta o arco plantar longitunal Auxilia na potência de impulsão
  • 174. Fasceíte Plantar  Etiopatogenia: abuso mecânico deste tecido leva a microtraumas repetitivos e cronicidade inflamatória.  Fatores de risco: Obesidade Biomecânico: Pé cavo rígido, hiperpronação da subtalar associada com diminuída dorso-flexão. Hipomobilidade do primeiro raio. Observa-se: Início incidioso e gradual. Sensibilidade a palpação próximo a sua inserção calcaneana. Dor intensa aos primeiros passos pela manhã.
  • 175. Fasceíte plantar  Tratamento: Supressão das atividades que possam agravar os sintomas. Uso de órteses de absorção. Técnicas para alívio da tensão fascial (compressão, release, alongamento). Compensação biomecânica. Mobilidades: do primeiro raio e médio e retro-pé.
  • 176. Retináculos e sinóvias dos extensores
  • 178. Faces tibiais anterior e posterior
  • 180. Complexo do ombro  Síndrome do impacto: Conceito Estruturas acometidas: bursas e tendões.
  • 182. Síndrome do impacto:  Conceito e mecanismo da lesão  Estruturas envolvidas  Disfunções: Pobre aporte sangüíneo tendíneo Postural: alinhamento escapular e alinhamento cervical Alteração do ritmo escápulo-umeral Mobilidade: Gleno-umeral, escapular, clavicular (esterno e acrômio clavicular) Ativação músculos locais: Gleno-umeral e escapular
  • 184. Teste de encurtamento peitoral menor
  • 186. 1- Artéria Subclávia 2- Plexo Braquial 3- Artéria Carótida Comum
  • 187. Longo do pescoço/ escalenos esternocleidomastóideo
  • 193. Estabilizadores escapulares  Vetores de força dos músculos relacionados com movimento e estabilização da escápula: Peitoral menor Serrátil anterior Rombóides Elevador da escápula Trapézio (sup/méd/inferior)
  • 195. Obrigado!!! 100 anos !! Clube Atlético Mineiro