1) O documento discute implicação lógica e equivalência lógica, definindo-as como relações entre proposições que ocorrem quando certas condicionais são tautologias.
2) Explica propriedades como reflexividade, transitividade e fornece exemplos de implicação e equivalência lógica usando tabelas-verdade.
3) Discutem regras de inferência como adição disjuntiva, simplificação conjuntiva e modus ponens.
Slides da disciplina de Análise de Algoritmos, ministrada pelo Prof. Marcelo H. Carvalho no curso de Pós-Graduação em Ciência da Computação, FACOM - UFMS.
Proposições e designações, equivalência, implicação, negação, linguagem corrente e linguagem simbólica, tautologia, tabelas de verdade, quantificadores universal e existencial
The jade mines of Hpakant in Burma’s northern Kachin State Have long been notorious for high rates of drug addiction and HIV infection. There are so many drug dealers, sellers and addicts in the village. It is all done quite openly and it has led to so much stealing and other social problems.
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Resumo a lógica matemática para concursosLuiz Ladeira
Este é resumo que fiz para o concurso de lógica matemática da CEMIG segue a matéria pedida com alguns resumos que os ajudaram um melhor entendimento, lembrando este é o resumo de minha autoria baseado no livro de
Resumo a lógica matemática para concursosLuiz Ladeira
Pessoal estou estudando para o concurso da cemig e resolvi fazer um resumo sobre os itens pedidos na bibliografia sugerida pela mesma. Saiba que foi eu quem escrevi o resumo baseado em entendimento e conceitos retirados do livro de lógica matemática de Edgard De Alencar Filho.
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Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Racicínio Lógico
1. Ensino Superior
2.2 – Implicação e Equivalência
Amintas Paiva Afonso
Lógica Matemática e Computacional
2. • Definição:
Dadas as proposições compostas P e Q, diz-se que
ocorre uma implicação lógica (ou relação de
implicação) entre P e Q quando a proposição
condicional P → Q é uma tautologia.
• Notação: P ⇒ Q
Implicação Lógica
3. Portanto, dizemos que P ⇒ Q quando nas
respectivas tabelas-verdade dessas duas
proposições não aparece V na última coluna de P e F
na última coluna de Q, com V e F em uma mesma
linha, isto é, não ocorre P e Q com valores lógicos
simultâneos respectivamente V e F.
Implicação Lógica
Em particular, toda proposição implica uma
tautologia e somente uma contradição implica outra
contradição.
4. Implicação Lógica
Exemplos:
a) 3 = 2 + 1 ⇒ 3² = (2 + 1)².
Podemos usar o símbolo ⇒, pois a proposição
condicional: 3 = 2 + 1 → 3²= (2 + 1)² é verdadeira.
b) Não podemos escrever que 3 > 2 ⇒ 3 > 4, pois
a proposição condicional: 3 > 2 → 3 > 4 é falsa.
5. • Observação: Os símbolos ⇒ e → têm
significados diferentes: O símbolo ⇒
entre duas proposições dadas indica uma
relação, isto é, que a proposição
condicional associada é uma tautologia,
enquanto → realiza uma operação entre
proposições dando origem a uma nova
proposição p → q (que pode conter
valores lógicos V ou F.
Implicação Lógica
6. Implicação - Propriedades
Propriedade Reflexiva:
P(p,q,r,...) ⇒ P(p,q,r,...)
Propriedade Transitiva:
Se P(p,q,r,...) ⇒ Q(p,q,r,...) E
Q(p,q,r,...) ⇒ R(p,q,r,...), ENTÃO
P(p,q,r,...) ⇒ R(p,q,r,...)
7. p ^ q, p v q, p ↔ q
p q p ^ q p v q p ↔ q
V V V V V
V F F V F
F V F V F
F F F F V
Exemplo
8. Exemplo
p ^ q, p v q, p ↔ q
p q p ^ q p v q p ↔ q
V V V V V
V F F V F
F V F V F
F F F F V
Assim, diz-se que p ^ q ⇒ p v q
e p ^ q ⇒ p ↔ q
9. Exemplo
p ^ q, p v q, p ↔ q
p q p ^ q p v q p ↔ q
V V V V V
V F F V F
F V F V F
F F F F V
REGRA DE INFERÊNCIA: p ⇒ p v q
(Adição)
10. Exemplo
p ^ q, p v q, p ↔ q
p q p ^ q p v q p ↔ q
V V V V V
V F F V F
F V F V F
F F F F VREGRA DE INFERÊNCIA: q ⇒ p v q
(Adição)
11. Exemplo
p ^ q, p v q, p ↔ q
p q p ^ q p v q p ↔ q
V V V V V
V F F V F
F V F V F
F F F F V
REGRA DE INFERÊNCIA: p ^ q ⇒ p
(Simplificação)
12. Exemplo
p ^ q, p v q, p ↔ q
p q p ^ q p v q p ↔ q
V V V V V
V F F V F
F V F V F
F F F F V
REGRA DE INFERÊNCIA: p ^ q ⇒ q
(Simplificação)
14. Implicação
(p v q) ^ ~p ⇒ q
(p v q) ^ ~q ⇒ p
REGRA DE INFERÊNCIA:
SILOGISMO DISJUNTIVO
15. Implicação
(p → q) ^ p ⇒ q
REGRA MODUS ponens
(p → q) ^ ~q ⇒ ~p
REGRA MODUS tollens
16. TAUTOLOGIA e IMPLICAÇÃO LÓGICA
Teorema: A proposição P(p,q,r,...) IMPLICA a
proposição Q(p,q,r,...) se e somente se a
condicional P → Q é tautológica.
P(p,q,r,...) ⇒ Q(p,q,r,...) se e somente se:
V(P → Q) = V (tautológica).
17. Exemplo de Implicação e Tautologia
P(p,q,r,...) ⇒ Q(p,q,r,...) se e somente se:
V(P → Q) = V (tautológica).
A condicional:
(p → q) ^ (q ^ r) → (p → r) é Tautologia.
Logo, deduz-se a implicação lógica:
(p → q) ^ (q ^ r) ⇒ p → r
(Regra do SILOGISMO HIPOTÉTICO)
18. Implicação Lógica
Exemplo: Mostrar que (p ^ q) ⇒ p
p q p ^ q
V V V
V F F
F V F
F F F
Como (p ^ q) → p é uma tautologia, então (p ^ q) ⇒ p,
isto é, ocorre a implicação lógica.
(p ^ q) → p
V
V
V
V
19. Implicação Lógica
1. As tabelas-verdade das proposições p ^ q, p v q, p ↔ q
são:
p q p ^ q p v q
p ↔
q
V
V
F
F
p ^ q ⇒ p v q e p ^ q ⇒ p ↔ q
F
V
F
V
F
V
F
F
V
V
F
V
F
V
V
F
proposição “p ^ q” é verdadeira (V)
mente na linha 1 e, nesta linha, as
oposições “p v q” e “p ↔ q” também
o verdadeiras (V). Logo, a primeira
sição implica cada uma das outras
sições, isto é:
V V V
20. As mesmas tabelas-verdade também demonstram
as importantes Regras de Inferência:
(i) p ⇒ p v q e q ⇒ p v q (Adição)
(ii) p ^ q ⇒ p e p ^ q ⇒ q (Simplificação)
Implicação Lógica
p q p ^ q p v q
p ↔
q
V
V
F
F
F
V
F
V
F
V
F
F
V
V
F
V
F
V
V
F
V V V
21. Implicação Lógica
Regras de Inferência
Adição disjuntiva (AD) p ⇒ p ∨ q
Simplificação
conjuntiva(SIM)
p ∧ q ⇒ p ou p ∧ q ⇒ q
Modus Ponens(MP) ( p → q ) ∧ p ⇒ q
Modus Tollens(MT) ( p → q ) ∧ ~q ⇒ ~p
Silogismo Disjuntivo(SD) ( p ∨ q ) ∧ ~q ⇒ p
Silogismo Hipotético(SH) ( p → q ) ∧ ( q → r ) ⇒ p → r
Dilema Construtivo(DC) ( p → q ) ∧ ( r → s ) ∧ ( p ∨ r ) ⇒ q ∨
s
Dilema Destrutivo(DD) ( p → q ) ∧ ( r → s ) ∧ ( ~q ∨ ~s ) ⇒
~p ∨ ~r
Absorção(ABS) p → q ⇒ p → ( p → q )
22. 2. As tabelas-verdade das proposições p ↔ q, p → q, q →
p
são:
p q p ↔ q p → q q → p
V
V
F
F
p ↔ q ⇒ p → q e p ↔ q ⇒ q → p
F
V
F
V
F
V
V
F
F
V
V
V
V
V
V
F
proposição “p ↔ q” é verdadeira (V)
as linhas 1 e 4 e, nestas linhas, as
oposições “p → q” e “q → p” também
ão verdadeiras (V). Logo, a primeira
osição implica cada uma das outras
uas posições, isto é:
Implicação Lógica
V V V
V V V
23. 3. A tabela-verdade da proposição “(p v q) ^ ~p”
é:
p q p v q ~p (p v q) ^ ~p
V
V
F
F
(p v q) ^ ~p ⇒ q ,
F
V
F
V
V
V
F
V
F
F
V
V
F
F
F
V
sta proposição é verdadeira (V)
omente na linha 3 e, nesta linha, a
oposição “q” também é verdadeira.
ogo, subsiste a implicação lógica:
Implicação Lógica
24. 4. A tabela-verdade da proposição “(p → q) ^ p”
são:
p q p → q (p → q) ^ p
V
V
F
F
(p → q) ^ p ⇒ q ,
denominada Regra Modus ponens.
F
V
F
V
F
V
V
V
F
V
F
F
sta proposição é verdadeira (V)
omente na linha 1 e, nesta linha, a
roposição “q” também é verdadeira.
ogo, subsiste a implicação lógica:
Implicação Lógica
V V V V
25. 5. As tabelas-verdade das proposições “(p → q) ^ ~q” e “~p”
são:
p q p → q ~q (p→q) ^ ~q ~p
V
V
F
F
(p → q) ^ ~q ⇒ ~p ,
denominada Regra do Modus tollens.
As mesmas tabelas-verdade também mostram que “~p”
implica “p → q”, isto é: ~p ⇒ p → q
F
V
F
V
F
V
V
V
V
F
V
F
F
F
V
F
a proposição é verdadeira (V)
mente na linha 4 e, nesta linha, a
posição “~p” também é verdadeira.
o, subsiste a implicação lógica: F
F
V
V
Implicação Lógica
V V V V
27. Equivalência Lógica
Definição: Dadas as proposições
compostas P e Q, diz-se que ocorre uma
equivalência lógica entre P e Q quando
suas tabelas-verdade forem idênticas.
Notação: P ≡ Q ou P ⇔ Q
(Lê-se: "P é equivalente a Q")
28. Equivalência Lógica
Notação:
P(p,q,r,...) ⇔ Q(p,q,r,...)
P é equivalente a Q
Se as proposições P(p,q,r,...) e Q(p,q,r,...)
são ambas TAUTOLOGIAS, ou então,
são CONTRADIÇÕES,
então são EQUIVALENTES.
29. Equivalência - Propriedades
Propriedade Reflexiva:
P(p,q,r,...) ⇔ P(p,q,r,...)
Propriedade Simétrica:
Se P(p,q,r,...) ⇔ Q(p,q,r,...) ENTÃO
Q(p,q,r,...) ⇔ P(p,q,r,...)
32. ~p → p ⇔ p (Regra de Clavius)
p ~p ~p →p
V F V
F V F
Exemplo - Equivalência Lógica
33. Exemplo - Equivalência Lógica
p → p ^ q ⇔ p → q (Regra da absorção)
p q p ^ q p→p ^ q p → q
V V V V V
V F F F F
F V F V V
F F F V V
34. Equivalência Lógica
p → q ⇔ ~p v q
p ↔ q ⇔ (p →q) ^ (q → p)
p ↔ q ⇔ (p ^ q) v (~p ^ ~q)
PROVE!
35. Tautologia Equivalência Lógica
Teorema: P(p,q,r,...) é EQUIVALENTE
à Q(p,q,r,...) se e somente se a
bicondicional P ↔ Q é tautológica.
P(p,q,r,...) ⇔ Q(p,q,r,...) se e somente se:
V(P ↔ Q) = V (tautológica).
36. Tautologia e Equivalência Lógica
P(p,q,r,...) ⇔ Q(p,q,r,...) se e somente se:
V(P ↔ Q) = V (tautológica).
DEMONSTRAÇÃO:
Se P(p,q,r,...) e Q(p,q,r,...) SÃO
EQUIVALENTES então têm tabelas-verdade
idênticas, e por conseguinte o
valor lógico da bicondicional é sempre Verdade
37. A bicondicional:
(p ^ ~q → r) ↔ (p → q) e sendo V(r) = F
é Tautologia.
Logo, deduz-se a equivalência lógica:
(p ^ ~q → r) ⇔ (p → q)
(Demonstração por Absurdo)
P(p,q,r,...) ⇔ Q(p,q,r,...) se e somente se:
V(P ↔ Q) = V (tautológica).
Ex. Tautologia e Equivalência Lógica
38. Proposições associadas a uma condicional
Definição: Dada a condicional p → q, chamam-
se PROPOSIÇÕES ASSOCIADAS a p → q,
as 3 seguintes proposições condicionais que
contêm p e q:
• Proposição RECÍPROCA de p → q: q → p
• Proposição CONTRÁRIA de p → q: ~p → ~q
• Proposição CONTRAPOSITIVA de p → q: ~q → ~p
39. Proposições associadas a uma condicional
p q p → q q→p ~p → ~q ~q →~p
V V V V V V
V F F V V F
F V V F F V
F F V V V V
As tabelas-verdade dessas 4 proposições:
40. Proposições associadas a uma condicional
p q p → q q→p ~p → ~q ~q→~p
V V V V V V
V F F V V F
F V V F F V
F F V V V V
As tabelas-verdade dessas 4 proposições:
Equivalentes
41. Proposições associadas a uma condicional
p q p → q q→p ~p → ~q ~q → ~p
V V V V V V
V F F V V F
F V V F F V
F F V V V V
As tabelas-verdade dessas 4 proposições:
Equivalentes
42. Proposições associadas a uma condicional
p q p → q q→p ~p → ~q ~q → ~p
V V V V V V
V F F V V F
F V V F F V
F F V V V V
As tabelas-verdade dessas 4 proposições:
NÃO Equivalentes
43. Proposições associadas a uma condicional
p q p → q q→p ~p → ~q ~q → ~p
V V V V V V
V F F V V F
F V V F F V
F F V V V V
As tabelas-verdade dessas 4 proposições:
NÃO Equivalentes
44. Outras Denominações
• Proposição CONTRÁRIA de p → q: ~p → ~q
Também chamada de INVERSA de p → q
• Proposição CONTRAPOSITIVA de p → q: ~q → ~p
Também chamada de CONTRA-RECÍPROCA,
já que é a contrária da recíproca.
• p → q também é chamada de DIRETA.
45. Exemplo
• Achar a contrapositiva da condicional:
“Se x é menor que 0, então x não é positivo”.
p: x é menor que 0.
q: x é positivo.
Condicional: p → ~q
Contrapositiva: ~~q → ~p
Porém: ~~q -> ~p ⇔ q → ~p
Ling.corrente: “Se x é positivo, então x não é < que 0”.
46. Negação conjunta de 2 proposições
Definição:
A proposição “não p e não q” (~p ^ ~q)
Notação: p ↓ q
p q ~p ~ q p ↓ q
V V F F F
V F F V F
F V V F F
F F V V V
47. Definição:
A proposição “não p ou não q” (~p v ~q)
Notação: p ↑ q
p q ~p ~ q p ↑ q
V V F F F
V F F V V
F V V F V
F F V V V
Negação disjuntas de 2 proposições
49. Equivalência Lógica
Exemplo:
Mostrar que (p → q) ^ (q → p) e (p ↔ q) são
equivalentes.
p q
p →
q
q →
p
(p → q) ^ (q →
p)
p ↔
q
V V V V V V
V F F V F F
F V V F F F
F F V V V V
Tabelas-verdade idênticas
Logo, (p → q) ^ (q → p) ⇔ (p ↔ q)
50. Equivalência Lógica
Exemplo:
Mostrar que (p ^ q) ⇔ ~(~p v ~q)
Como (p ^ q) → ~(~p v ~q) é uma tautologia,
então (p ^ q) ⇔ ~(~p v ~q), isto é, ocorre a
equivalência lógica.
p q p ^ q ~ p ~q ~p v ~q ~(~p v~q)
A↔
B
V V V F F F V V
V F F F V V F V
F V F V F V F V
F F F V V V F V
52. Equivalência Lógica
Uma diferença importantíssima entre a implicação
e equivalência reside no fato de que, na implicação,
só há o caminho de ida, não existe o de volta. Ou
melhor, toda equivalência é uma implicação lógica
por natureza. Diferentemente, a implicação não se
trata necessariamente de uma equivalência lógica.
Podemos então dizer que toda equivalência é uma
implicação lógica, mas nem toda implicação é
uma equivalência lógica.
53. Equivalência Lógica
Assim: p ^ q ⇒ p (certo)
O caminho de volta pode estar errado se desejado:
p ⇒ p ^ q (errado)
Na equivalência, pode-se ir e vir entre duas
proposições. Temos:
(~p v q) ⇔ (p → q)
O caminho de volta seria perfeitamente válido:
(p → q) ⇔ (~p v q)
54. Equivalência Lógica
Em outras palavras:
Dizer que p ^ q ⇔ p é a mesma coisa que afirmar
que p ^ q ⇒ p
Porém, p ^ q ⇒ p não é a mesma coisa de dizer que
p ⇔ p ^ q
55. Equivalência Lógica
As proposições P e Q são equivalentes quando
apresentam tabelas verdades idênticas.
Indicamos que p é equivalente a q do seguinte
modo: p ⇔ q.
Exemplos:
(p → q) ^ ( q → p) ⇔ p ↔ q
p → q ⇔ ~( p ^ ~ q ) ⇔ ~p v q
56. Equivalência Lógica
Exercício:
Dizer que “André é artista ou Bernardo não é engenheiro” é
logicamente equivalente a dizer que:
a) André é artista se e somente Bernardo não é engenheiro.
b) Se André é artista, então Bernardo não é engenheiro.
c) Se André não é artista, então Bernardo é engenheiro.
d) Se Bernardo é engenheiro, então André é artista.
e) André não é artista e Bernardo é engenheiro.
Resolução: Na expressão temos ~p v q ⇔ p → q ⇔ ~q → ~p
Temos duas possibilidades de equivalência p → q: Se André não é
artista , então Bernardo não é engenheiro. Porém não temos essa
opção.
~q → ~p: Se Bernardo é engenheiro, então André é artista. Logo reposta
letra d).
57. Equivalência Lógica
Exercício:
Dizer que “Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista,” é do
ponto de vista lógico, o mesmo que dizer que::
a) Se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista.
b) Se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro.
c) Se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista.
d) Se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista.
e) Se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista.
Resolução: Na expressão temos ~p v q ⇔ p → q
p → q: Se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista. Letra a).
58. Equivalência Lógica
Exercício:
Dizer que não é verdade que Pedro é pobre e Alberto é alto, é
logicamente equivalente a dizer que é verdade que:
a) Pedro não é pobre ou Alberto não é alto.
b) Pedro não é pobre e Alberto não é alto.
c) Pedro é pobre ou Alberto não é alto.
d) se Pedro não é pobre, então Alberto é alto.
e) se Pedro não é pobre, então Alberto não é alto.
p: Pedro é pobre q: Alberto é alto
A proposição é Pedro é pobre e Alberto é alto.
(p ^ q)
59. Equivalência Lógica
Logo, dizer que não é verdade que Pedro é pobre e
Alberto é alto é negar toda a proposição Pedro é
pobre e Alberto é alto. Aí, escrevendo a nossa
proposição composta em linguagem simbólica:
~(p ^ q)
Agora, vamos demonstrar na tabela-verdade...
60. Equivalência Lógica
p q ~p ~q p^q ~(p^q) ~pv~q ~p^~q pv~q
~p→
q
~p→~
q
V V F F V F F F V V V
V F F V F V V F V V V
F V V F F V V F F V F
F F V V F V V V V F V
Resposta correta: a) ~(p ^ q) ⇔ ~p v ~q
Ou, no bom português, podemos dizer que:
Não é verdade que Pedro é pobre e Alberto é alto é logicamente
equivalente a dizer que Pedro não é pobre ou Alberto não é alto
61. 1.A negação da afirmação condicional "se estiver
chovendo, eu levo o guarda-chuva" é:
a) se não estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva
b) não está chovendo e eu levo o guarda-chuva
c) não está chovendo e eu não levo o guarda-chuva
d) se estiver chovendo, eu não levo o guarda-chuva
e) está chovendo e eu não levo o guarda-chuva
Exercícios
62. 2.Chama-se tautologia a toda proposição que é
sempre verdadeira, independentemente da
verdade dos termos que a compõem. Um exemplo
de tautologia é:
a)se João é alto, então João é alto ou Guilherme é gordo
b) se João é alto, então João é alto e Guilherme é gordo
c) se João é alto ou Guilherme é gordo, então Guilherme
é gordo
d) se João é alto ou Guilherme é gordo, então João é
alto e Guilherme é gordo
e) se João é alto ou não é alto, então Guilherme é gordo
Exercícios
63. 3. Considere as afirmações: A) se Patrícia é uma boa amiga,
Vítor diz a verdade; B) se Vítor diz a verdade, Helena não é
uma boa amiga; C) se Helena não é uma boa amiga,
Patrícia é uma boa amiga. A análise do encadeamento
lógico dessas três afirmações permite concluir que elas:
a) implicam necessariamente que Patrícia é uma boa
amiga
b) são consistentes entre si, quer Patrícia seja uma boa
amiga, quer Patrícia não seja uma boa amiga
c) implicam necessariamente que Vítor diz a verdade e que
Helena não é uma boa amiga
d) são equivalentes a dizer que Patrícia é uma boa amiga
e) são inconsistentes entre si
Exercícios
64. 4. Se Rodrigo mentiu, então ele é culpado. Logo:
a) Rodrigo é culpado.
b) se Rodrigo não mentiu, então ele não é culpado.
c) Rodrigo mentiu.
d) se Rodrigo não é culpado, então ele não mentiu.
e) se Rodrigo é culpado, então ele mentiu.
Exercícios
65. 4. Se Rodrigo mentiu, então ele é culpado. Logo:
a) Rodrigo é culpado.
b) se Rodrigo não mentiu, então ele não é culpado.
c) Rodrigo mentiu.
d) se Rodrigo não é culpado, então ele não mentiu.
e) se Rodrigo é culpado, então ele mentiu.
Exercícios
66. 5. Se você se esforçar, então irá vencer. Logo:
a) mesmo que se esforce, você não vencerá.
b) seu esforço é condição necessária para vencer.
c) se você não se esforçar, então não irá vencer.
d) você vencerá só se se esforçar.
e) seu esforço é condição suficiente para vencer.
Exercícios
67. 5. Se você se esforçar, então irá vencer. Logo:
a) mesmo que se esforce, você não vencerá.
b) seu esforço é condição necessária para vencer.
c) se você não se esforçar, então não irá vencer.
d) você vencerá só se se esforçar.
e) seu esforço é condição suficiente para vencer.
Exercícios