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Ensino Superior
2.2 – Implicação e Equivalência
Amintas Paiva Afonso
Lógica Matemática e Computacional
• Definição:
Dadas as proposições compostas P e Q, diz-se que
ocorre uma implicação lógica (ou relação de
implicação) entre P e Q quando a proposição
condicional P → Q é uma tautologia.
• Notação: P ⇒ Q
Implicação Lógica
Portanto, dizemos que P ⇒ Q quando nas
respectivas tabelas-verdade dessas duas
proposições não aparece V na última coluna de P e F
na última coluna de Q, com V e F em uma mesma
linha, isto é, não ocorre P e Q com valores lógicos
simultâneos respectivamente V e F.
Implicação Lógica
Em particular, toda proposição implica uma
tautologia e somente uma contradição implica outra
contradição.
Implicação Lógica
Exemplos:
a) 3 = 2 + 1 ⇒ 3² = (2 + 1)².
Podemos usar o símbolo ⇒, pois a proposição
condicional: 3 = 2 + 1 → 3²= (2 + 1)² é verdadeira.
b) Não podemos escrever que 3 > 2 ⇒ 3 > 4, pois
a proposição condicional: 3 > 2 → 3 > 4 é falsa.
• Observação: Os símbolos ⇒ e → têm
significados diferentes: O símbolo ⇒
entre duas proposições dadas indica uma
relação, isto é, que a proposição
condicional associada é uma tautologia,
enquanto → realiza uma operação entre
proposições dando origem a uma nova
proposição p → q (que pode conter
valores lógicos V ou F.
Implicação Lógica
Implicação - Propriedades
Propriedade Reflexiva:
P(p,q,r,...) ⇒ P(p,q,r,...)
Propriedade Transitiva:
Se P(p,q,r,...) ⇒ Q(p,q,r,...) E
Q(p,q,r,...) ⇒ R(p,q,r,...), ENTÃO
P(p,q,r,...) ⇒ R(p,q,r,...)
p ^ q, p v q, p ↔ q
p q p ^ q p v q p ↔ q
V V V V V
V F F V F
F V F V F
F F F F V
Exemplo
Exemplo
p ^ q, p v q, p ↔ q
p q p ^ q p v q p ↔ q
V V V V V
V F F V F
F V F V F
F F F F V
Assim, diz-se que p ^ q ⇒ p v q
e p ^ q ⇒ p ↔ q
Exemplo
p ^ q, p v q, p ↔ q
p q p ^ q p v q p ↔ q
V V V V V
V F F V F
F V F V F
F F F F V
REGRA DE INFERÊNCIA: p ⇒ p v q
(Adição)
Exemplo
p ^ q, p v q, p ↔ q
p q p ^ q p v q p ↔ q
V V V V V
V F F V F
F V F V F
F F F F VREGRA DE INFERÊNCIA: q ⇒ p v q
(Adição)
Exemplo
p ^ q, p v q, p ↔ q
p q p ^ q p v q p ↔ q
V V V V V
V F F V F
F V F V F
F F F F V
REGRA DE INFERÊNCIA: p ^ q ⇒ p
(Simplificação)
Exemplo
p ^ q, p v q, p ↔ q
p q p ^ q p v q p ↔ q
V V V V V
V F F V F
F V F V F
F F F F V
REGRA DE INFERÊNCIA: p ^ q ⇒ q
(Simplificação)
Implicação
p ↔ q ⇒ p → q
p ↔ q ⇒ q → p
PROVE!
Implicação
(p v q) ^ ~p ⇒ q
(p v q) ^ ~q ⇒ p
REGRA DE INFERÊNCIA:
SILOGISMO DISJUNTIVO
Implicação
(p → q) ^ p ⇒ q
REGRA MODUS ponens
(p → q) ^ ~q ⇒ ~p
REGRA MODUS tollens
TAUTOLOGIA e IMPLICAÇÃO LÓGICA
Teorema: A proposição P(p,q,r,...) IMPLICA a
proposição Q(p,q,r,...) se e somente se a
condicional P → Q é tautológica.
P(p,q,r,...) ⇒ Q(p,q,r,...) se e somente se:
V(P → Q) = V (tautológica).
Exemplo de Implicação e Tautologia
P(p,q,r,...) ⇒ Q(p,q,r,...) se e somente se:
V(P → Q) = V (tautológica).
A condicional:
(p → q) ^ (q ^ r) → (p → r) é Tautologia.
Logo, deduz-se a implicação lógica:
(p → q) ^ (q ^ r) ⇒ p → r
(Regra do SILOGISMO HIPOTÉTICO)
Implicação Lógica
Exemplo: Mostrar que (p ^ q) ⇒ p
p q p ^ q
V V V
V F F
F V F
F F F
Como (p ^ q) → p é uma tautologia, então (p ^ q) ⇒ p,
isto é, ocorre a implicação lógica.
(p ^ q) → p
V
V
V
V
Implicação Lógica
1. As tabelas-verdade das proposições p ^ q, p v q, p ↔ q
são:
p q p ^ q p v q
p ↔
q
V
V
F
F
p ^ q ⇒ p v q e p ^ q ⇒ p ↔ q
F
V
F
V
F
V
F
F
V
V
F
V
F
V
V
F
proposição “p ^ q” é verdadeira (V)
mente na linha 1 e, nesta linha, as
oposições “p v q” e “p ↔ q” também
o verdadeiras (V). Logo, a primeira
sição implica cada uma das outras
sições, isto é:
V V V
As mesmas tabelas-verdade também demonstram
as importantes Regras de Inferência:
(i) p ⇒ p v q e q ⇒ p v q (Adição)
(ii) p ^ q ⇒ p e p ^ q ⇒ q (Simplificação)
Implicação Lógica
p q p ^ q p v q
p ↔
q
V
V
F
F
F
V
F
V
F
V
F
F
V
V
F
V
F
V
V
F
V V V
Implicação Lógica
Regras de Inferência
Adição disjuntiva (AD) p ⇒ p ∨ q
Simplificação
conjuntiva(SIM)
p ∧ q ⇒ p ou p ∧ q ⇒ q
Modus Ponens(MP) ( p → q ) ∧ p ⇒ q
Modus Tollens(MT) ( p → q ) ∧ ~q ⇒ ~p
Silogismo Disjuntivo(SD) ( p ∨ q ) ∧ ~q ⇒ p
Silogismo Hipotético(SH) ( p → q ) ∧ ( q → r ) ⇒ p → r
Dilema Construtivo(DC) ( p → q ) ∧ ( r → s ) ∧ ( p ∨ r ) ⇒ q ∨
s
Dilema Destrutivo(DD) ( p → q ) ∧ ( r → s ) ∧ ( ~q ∨ ~s ) ⇒
~p ∨ ~r
Absorção(ABS) p → q ⇒ p → ( p → q )
2. As tabelas-verdade das proposições p ↔ q, p → q, q →
p
são:
p q p ↔ q p → q q → p
V
V
F
F
p ↔ q ⇒ p → q e p ↔ q ⇒ q → p
F
V
F
V
F
V
V
F
F
V
V
V
V
V
V
F
proposição “p ↔ q” é verdadeira (V)
as linhas 1 e 4 e, nestas linhas, as
oposições “p → q” e “q → p” também
ão verdadeiras (V). Logo, a primeira
osição implica cada uma das outras
uas posições, isto é:
Implicação Lógica
V V V
V V V
3. A tabela-verdade da proposição “(p v q) ^ ~p”
é:
p q p v q ~p (p v q) ^ ~p
V
V
F
F
(p v q) ^ ~p ⇒ q ,
F
V
F
V
V
V
F
V
F
F
V
V
F
F
F
V
sta proposição é verdadeira (V)
omente na linha 3 e, nesta linha, a
oposição “q” também é verdadeira.
ogo, subsiste a implicação lógica:
Implicação Lógica
4. A tabela-verdade da proposição “(p → q) ^ p”
são:
p q p → q (p → q) ^ p
V
V
F
F
(p → q) ^ p ⇒ q ,
denominada Regra Modus ponens.
F
V
F
V
F
V
V
V
F
V
F
F
sta proposição é verdadeira (V)
omente na linha 1 e, nesta linha, a
roposição “q” também é verdadeira.
ogo, subsiste a implicação lógica:
Implicação Lógica
V V V V
5. As tabelas-verdade das proposições “(p → q) ^ ~q” e “~p”
são:
p q p → q ~q (p→q) ^ ~q ~p
V
V
F
F
(p → q) ^ ~q ⇒ ~p ,
denominada Regra do Modus tollens.
As mesmas tabelas-verdade também mostram que “~p”
implica “p → q”, isto é: ~p ⇒ p → q
F
V
F
V
F
V
V
V
V
F
V
F
F
F
V
F
a proposição é verdadeira (V)
mente na linha 4 e, nesta linha, a
posição “~p” também é verdadeira.
o, subsiste a implicação lógica: F
F
V
V
Implicação Lógica
V V V V
6ª Lista de Exercícios
Equivalência Lógica
Definição: Dadas as proposições
compostas P e Q, diz-se que ocorre uma
equivalência lógica entre P e Q quando
suas tabelas-verdade forem idênticas.
Notação: P ≡ Q ou P ⇔ Q
(Lê-se: "P é equivalente a Q")
Equivalência Lógica
Notação:
P(p,q,r,...) ⇔ Q(p,q,r,...)
P é equivalente a Q
Se as proposições P(p,q,r,...) e Q(p,q,r,...)
são ambas TAUTOLOGIAS, ou então,
são CONTRADIÇÕES,
então são EQUIVALENTES.
Equivalência - Propriedades
Propriedade Reflexiva:
P(p,q,r,...) ⇔ P(p,q,r,...)
Propriedade Simétrica:
Se P(p,q,r,...) ⇔ Q(p,q,r,...) ENTÃO
Q(p,q,r,...) ⇔ P(p,q,r,...)
Equivalência - Propriedades
Propriedade Transitiva:
Se P(p,q,r,...) ⇔ Q(p,q,r,...) E
Q(p,q,r,...) ⇔ R(p,q,r,...) ENTÃO
P(p,q,r,...) ⇔ R(p,q,r,...) .
Exemplo - Equivalência Lógica
~~p ⇔ p (Regra da dupla negação)
p ~p ~~p
V F V
F V F
~p → p ⇔ p (Regra de Clavius)
p ~p ~p →p
V F V
F V F
Exemplo - Equivalência Lógica
Exemplo - Equivalência Lógica
p → p ^ q ⇔ p → q (Regra da absorção)
p q p ^ q p→p ^ q p → q
V V V V V
V F F F F
F V F V V
F F F V V
Equivalência Lógica
p → q ⇔ ~p v q
p ↔ q ⇔ (p →q) ^ (q → p)
p ↔ q ⇔ (p ^ q) v (~p ^ ~q)
PROVE!
Tautologia Equivalência Lógica
Teorema: P(p,q,r,...) é EQUIVALENTE
à Q(p,q,r,...) se e somente se a
bicondicional P ↔ Q é tautológica.
P(p,q,r,...) ⇔ Q(p,q,r,...) se e somente se:
V(P ↔ Q) = V (tautológica).
Tautologia e Equivalência Lógica
P(p,q,r,...) ⇔ Q(p,q,r,...) se e somente se:
V(P ↔ Q) = V (tautológica).
DEMONSTRAÇÃO:
Se P(p,q,r,...) e Q(p,q,r,...) SÃO
EQUIVALENTES então têm tabelas-verdade
idênticas, e por conseguinte o
valor lógico da bicondicional é sempre Verdade
A bicondicional:
(p ^ ~q → r) ↔ (p → q) e sendo V(r) = F
é Tautologia.
Logo, deduz-se a equivalência lógica:
(p ^ ~q → r) ⇔ (p → q)
(Demonstração por Absurdo)
P(p,q,r,...) ⇔ Q(p,q,r,...) se e somente se:
V(P ↔ Q) = V (tautológica).
Ex. Tautologia e Equivalência Lógica
Proposições associadas a uma condicional
Definição: Dada a condicional p → q, chamam-
se PROPOSIÇÕES ASSOCIADAS a p → q,
as 3 seguintes proposições condicionais que
contêm p e q:
• Proposição RECÍPROCA de p → q: q → p
• Proposição CONTRÁRIA de p → q: ~p → ~q
• Proposição CONTRAPOSITIVA de p → q: ~q → ~p
Proposições associadas a uma condicional
p q p → q q→p ~p → ~q ~q →~p
V V V V V V
V F F V V F
F V V F F V
F F V V V V
As tabelas-verdade dessas 4 proposições:
Proposições associadas a uma condicional
p q p → q q→p ~p → ~q ~q→~p
V V V V V V
V F F V V F
F V V F F V
F F V V V V
As tabelas-verdade dessas 4 proposições:
Equivalentes
Proposições associadas a uma condicional
p q p → q q→p ~p → ~q ~q → ~p
V V V V V V
V F F V V F
F V V F F V
F F V V V V
As tabelas-verdade dessas 4 proposições:
Equivalentes
Proposições associadas a uma condicional
p q p → q q→p ~p → ~q ~q → ~p
V V V V V V
V F F V V F
F V V F F V
F F V V V V
As tabelas-verdade dessas 4 proposições:
NÃO Equivalentes
Proposições associadas a uma condicional
p q p → q q→p ~p → ~q ~q → ~p
V V V V V V
V F F V V F
F V V F F V
F F V V V V
As tabelas-verdade dessas 4 proposições:
NÃO Equivalentes
Outras Denominações
• Proposição CONTRÁRIA de p → q: ~p → ~q
Também chamada de INVERSA de p → q
• Proposição CONTRAPOSITIVA de p → q: ~q → ~p
Também chamada de CONTRA-RECÍPROCA,
já que é a contrária da recíproca.
• p → q também é chamada de DIRETA.
Exemplo
• Achar a contrapositiva da condicional:
“Se x é menor que 0, então x não é positivo”.
p: x é menor que 0.
q: x é positivo.
Condicional: p → ~q
Contrapositiva: ~~q → ~p
Porém: ~~q -> ~p ⇔ q → ~p
Ling.corrente: “Se x é positivo, então x não é < que 0”.
Negação conjunta de 2 proposições
Definição:
A proposição “não p e não q” (~p ^ ~q)
Notação: p ↓ q
p q ~p ~ q p ↓ q
V V F F F
V F F V F
F V V F F
F F V V V
Definição:
A proposição “não p ou não q” (~p v ~q)
Notação: p ↑ q
p q ~p ~ q p ↑ q
V V F F F
V F F V V
F V V F V
F F V V V
Negação disjuntas de 2 proposições
Equivalência Lógica
Teoremas
A proposição P é logicamente equivalente à
proposição Q, ou seja, (P ⇔ Q), sempre que o
bicondicional (P ↔ Q) é uma tautologia.
Equivalência Lógica
Exemplo:
Mostrar que (p → q) ^ (q → p) e (p ↔ q) são
equivalentes.
p q
p →
q
q →
p
(p → q) ^ (q →
p)
p ↔
q
V V V V V V
V F F V F F
F V V F F F
F F V V V V
Tabelas-verdade idênticas
Logo, (p → q) ^ (q → p) ⇔ (p ↔ q)
Equivalência Lógica
Exemplo:
Mostrar que (p ^ q) ⇔ ~(~p v ~q)
Como (p ^ q) → ~(~p v ~q) é uma tautologia,
então (p ^ q) ⇔ ~(~p v ~q), isto é, ocorre a
equivalência lógica.
p q p ^ q ~ p ~q ~p v ~q ~(~p v~q)
A↔
B
V V V F F F V V
V F F F V V F V
F V F V F V F V
F F F V V V F V
Equivalência Lógica
Equivalência Lógica
Uma diferença importantíssima entre a implicação
e equivalência reside no fato de que, na implicação,
só há o caminho de ida, não existe o de volta. Ou
melhor, toda equivalência é uma implicação lógica
por natureza. Diferentemente, a implicação não se
trata necessariamente de uma equivalência lógica.
Podemos então dizer que toda equivalência é uma
implicação lógica, mas nem toda implicação é
uma equivalência lógica.
Equivalência Lógica
Assim: p ^ q ⇒ p (certo)
O caminho de volta pode estar errado se desejado:
p ⇒ p ^ q (errado)
Na equivalência, pode-se ir e vir entre duas
proposições. Temos:
(~p v q) ⇔ (p → q)
O caminho de volta seria perfeitamente válido:
(p → q) ⇔ (~p v q)
Equivalência Lógica
Em outras palavras:
Dizer que p ^ q ⇔ p é a mesma coisa que afirmar
que p ^ q ⇒ p
Porém, p ^ q ⇒ p não é a mesma coisa de dizer que
p ⇔ p ^ q
Equivalência Lógica
As proposições P e Q são equivalentes quando
apresentam tabelas verdades idênticas.
Indicamos que p é equivalente a q do seguinte
modo: p ⇔ q.
Exemplos:
(p → q) ^ ( q → p) ⇔ p ↔ q
p → q ⇔ ~( p ^ ~ q ) ⇔ ~p v q
Equivalência Lógica
Exercício:
Dizer que “André é artista ou Bernardo não é engenheiro” é
logicamente equivalente a dizer que:
a) André é artista se e somente Bernardo não é engenheiro.
b) Se André é artista, então Bernardo não é engenheiro.
c) Se André não é artista, então Bernardo é engenheiro.
d) Se Bernardo é engenheiro, então André é artista.
e) André não é artista e Bernardo é engenheiro.
Resolução: Na expressão temos ~p v q ⇔ p → q ⇔ ~q → ~p
Temos duas possibilidades de equivalência p → q: Se André não é
artista , então Bernardo não é engenheiro. Porém não temos essa
opção.
~q → ~p: Se Bernardo é engenheiro, então André é artista. Logo reposta
letra d).
Equivalência Lógica
Exercício:
Dizer que “Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista,” é do
ponto de vista lógico, o mesmo que dizer que::
a) Se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista.
b) Se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro.
c) Se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista.
d) Se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista.
e) Se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista.
Resolução: Na expressão temos ~p v q ⇔ p → q
p → q: Se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista. Letra a).
Equivalência Lógica
Exercício:
Dizer que não é verdade que Pedro é pobre e Alberto é alto, é
logicamente equivalente a dizer que é verdade que:
a) Pedro não é pobre ou Alberto não é alto.
b) Pedro não é pobre e Alberto não é alto.
c) Pedro é pobre ou Alberto não é alto.
d) se Pedro não é pobre, então Alberto é alto.
e) se Pedro não é pobre, então Alberto não é alto.
p: Pedro é pobre q: Alberto é alto
A proposição é Pedro é pobre e Alberto é alto.
(p ^ q)
Equivalência Lógica
Logo, dizer que não é verdade que Pedro é pobre e
Alberto é alto é negar toda a proposição Pedro é
pobre e Alberto é alto. Aí, escrevendo a nossa
proposição composta em linguagem simbólica:
~(p ^ q)
Agora, vamos demonstrar na tabela-verdade...
Equivalência Lógica
p q ~p ~q p^q ~(p^q) ~pv~q ~p^~q pv~q
~p→
q
~p→~
q
V V F F V F F F V V V
V F F V F V V F V V V
F V V F F V V F F V F
F F V V F V V V V F V
Resposta correta: a) ~(p ^ q) ⇔ ~p v ~q
Ou, no bom português, podemos dizer que:
Não é verdade que Pedro é pobre e Alberto é alto é logicamente
equivalente a dizer que Pedro não é pobre ou Alberto não é alto
1.A negação da afirmação condicional "se estiver
chovendo, eu levo o guarda-chuva" é:
a) se não estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva
b) não está chovendo e eu levo o guarda-chuva
c) não está chovendo e eu não levo o guarda-chuva
d) se estiver chovendo, eu não levo o guarda-chuva
e) está chovendo e eu não levo o guarda-chuva
Exercícios
2.Chama-se tautologia a toda proposição que é
sempre verdadeira, independentemente da
verdade dos termos que a compõem. Um exemplo
de tautologia é:
a)se João é alto, então João é alto ou Guilherme é gordo
b) se João é alto, então João é alto e Guilherme é gordo
c) se João é alto ou Guilherme é gordo, então Guilherme
é gordo
d) se João é alto ou Guilherme é gordo, então João é
alto e Guilherme é gordo
e) se João é alto ou não é alto, então Guilherme é gordo
Exercícios
3. Considere as afirmações: A) se Patrícia é uma boa amiga,
Vítor diz a verdade; B) se Vítor diz a verdade, Helena não é
uma boa amiga; C) se Helena não é uma boa amiga,
Patrícia é uma boa amiga. A análise do encadeamento
lógico dessas três afirmações permite concluir que elas:
a) implicam necessariamente que Patrícia é uma boa
amiga
b) são consistentes entre si, quer Patrícia seja uma boa
amiga, quer Patrícia não seja uma boa amiga
c) implicam necessariamente que Vítor diz a verdade e que
Helena não é uma boa amiga
d) são equivalentes a dizer que Patrícia é uma boa amiga
e) são inconsistentes entre si
Exercícios
4. Se Rodrigo mentiu, então ele é culpado. Logo:
a) Rodrigo é culpado.
b) se Rodrigo não mentiu, então ele não é culpado.
c) Rodrigo mentiu.
d) se Rodrigo não é culpado, então ele não mentiu.
e) se Rodrigo é culpado, então ele mentiu.
Exercícios
4. Se Rodrigo mentiu, então ele é culpado. Logo:
a) Rodrigo é culpado.
b) se Rodrigo não mentiu, então ele não é culpado.
c) Rodrigo mentiu.
d) se Rodrigo não é culpado, então ele não mentiu.
e) se Rodrigo é culpado, então ele mentiu.
Exercícios
5. Se você se esforçar, então irá vencer. Logo:
a) mesmo que se esforce, você não vencerá.
b) seu esforço é condição necessária para vencer.
c) se você não se esforçar, então não irá vencer.
d) você vencerá só se se esforçar.
e) seu esforço é condição suficiente para vencer.
Exercícios
5. Se você se esforçar, então irá vencer. Logo:
a) mesmo que se esforce, você não vencerá.
b) seu esforço é condição necessária para vencer.
c) se você não se esforçar, então não irá vencer.
d) você vencerá só se se esforçar.
e) seu esforço é condição suficiente para vencer.
Exercícios
7ª Lista de Exercícios
 Racicínio Lógico

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Racicínio Lógico

  • 1. Ensino Superior 2.2 – Implicação e Equivalência Amintas Paiva Afonso Lógica Matemática e Computacional
  • 2. • Definição: Dadas as proposições compostas P e Q, diz-se que ocorre uma implicação lógica (ou relação de implicação) entre P e Q quando a proposição condicional P → Q é uma tautologia. • Notação: P ⇒ Q Implicação Lógica
  • 3. Portanto, dizemos que P ⇒ Q quando nas respectivas tabelas-verdade dessas duas proposições não aparece V na última coluna de P e F na última coluna de Q, com V e F em uma mesma linha, isto é, não ocorre P e Q com valores lógicos simultâneos respectivamente V e F. Implicação Lógica Em particular, toda proposição implica uma tautologia e somente uma contradição implica outra contradição.
  • 4. Implicação Lógica Exemplos: a) 3 = 2 + 1 ⇒ 3² = (2 + 1)². Podemos usar o símbolo ⇒, pois a proposição condicional: 3 = 2 + 1 → 3²= (2 + 1)² é verdadeira. b) Não podemos escrever que 3 > 2 ⇒ 3 > 4, pois a proposição condicional: 3 > 2 → 3 > 4 é falsa.
  • 5. • Observação: Os símbolos ⇒ e → têm significados diferentes: O símbolo ⇒ entre duas proposições dadas indica uma relação, isto é, que a proposição condicional associada é uma tautologia, enquanto → realiza uma operação entre proposições dando origem a uma nova proposição p → q (que pode conter valores lógicos V ou F. Implicação Lógica
  • 6. Implicação - Propriedades Propriedade Reflexiva: P(p,q,r,...) ⇒ P(p,q,r,...) Propriedade Transitiva: Se P(p,q,r,...) ⇒ Q(p,q,r,...) E Q(p,q,r,...) ⇒ R(p,q,r,...), ENTÃO P(p,q,r,...) ⇒ R(p,q,r,...)
  • 7. p ^ q, p v q, p ↔ q p q p ^ q p v q p ↔ q V V V V V V F F V F F V F V F F F F F V Exemplo
  • 8. Exemplo p ^ q, p v q, p ↔ q p q p ^ q p v q p ↔ q V V V V V V F F V F F V F V F F F F F V Assim, diz-se que p ^ q ⇒ p v q e p ^ q ⇒ p ↔ q
  • 9. Exemplo p ^ q, p v q, p ↔ q p q p ^ q p v q p ↔ q V V V V V V F F V F F V F V F F F F F V REGRA DE INFERÊNCIA: p ⇒ p v q (Adição)
  • 10. Exemplo p ^ q, p v q, p ↔ q p q p ^ q p v q p ↔ q V V V V V V F F V F F V F V F F F F F VREGRA DE INFERÊNCIA: q ⇒ p v q (Adição)
  • 11. Exemplo p ^ q, p v q, p ↔ q p q p ^ q p v q p ↔ q V V V V V V F F V F F V F V F F F F F V REGRA DE INFERÊNCIA: p ^ q ⇒ p (Simplificação)
  • 12. Exemplo p ^ q, p v q, p ↔ q p q p ^ q p v q p ↔ q V V V V V V F F V F F V F V F F F F F V REGRA DE INFERÊNCIA: p ^ q ⇒ q (Simplificação)
  • 13. Implicação p ↔ q ⇒ p → q p ↔ q ⇒ q → p PROVE!
  • 14. Implicação (p v q) ^ ~p ⇒ q (p v q) ^ ~q ⇒ p REGRA DE INFERÊNCIA: SILOGISMO DISJUNTIVO
  • 15. Implicação (p → q) ^ p ⇒ q REGRA MODUS ponens (p → q) ^ ~q ⇒ ~p REGRA MODUS tollens
  • 16. TAUTOLOGIA e IMPLICAÇÃO LÓGICA Teorema: A proposição P(p,q,r,...) IMPLICA a proposição Q(p,q,r,...) se e somente se a condicional P → Q é tautológica. P(p,q,r,...) ⇒ Q(p,q,r,...) se e somente se: V(P → Q) = V (tautológica).
  • 17. Exemplo de Implicação e Tautologia P(p,q,r,...) ⇒ Q(p,q,r,...) se e somente se: V(P → Q) = V (tautológica). A condicional: (p → q) ^ (q ^ r) → (p → r) é Tautologia. Logo, deduz-se a implicação lógica: (p → q) ^ (q ^ r) ⇒ p → r (Regra do SILOGISMO HIPOTÉTICO)
  • 18. Implicação Lógica Exemplo: Mostrar que (p ^ q) ⇒ p p q p ^ q V V V V F F F V F F F F Como (p ^ q) → p é uma tautologia, então (p ^ q) ⇒ p, isto é, ocorre a implicação lógica. (p ^ q) → p V V V V
  • 19. Implicação Lógica 1. As tabelas-verdade das proposições p ^ q, p v q, p ↔ q são: p q p ^ q p v q p ↔ q V V F F p ^ q ⇒ p v q e p ^ q ⇒ p ↔ q F V F V F V F F V V F V F V V F proposição “p ^ q” é verdadeira (V) mente na linha 1 e, nesta linha, as oposições “p v q” e “p ↔ q” também o verdadeiras (V). Logo, a primeira sição implica cada uma das outras sições, isto é: V V V
  • 20. As mesmas tabelas-verdade também demonstram as importantes Regras de Inferência: (i) p ⇒ p v q e q ⇒ p v q (Adição) (ii) p ^ q ⇒ p e p ^ q ⇒ q (Simplificação) Implicação Lógica p q p ^ q p v q p ↔ q V V F F F V F V F V F F V V F V F V V F V V V
  • 21. Implicação Lógica Regras de Inferência Adição disjuntiva (AD) p ⇒ p ∨ q Simplificação conjuntiva(SIM) p ∧ q ⇒ p ou p ∧ q ⇒ q Modus Ponens(MP) ( p → q ) ∧ p ⇒ q Modus Tollens(MT) ( p → q ) ∧ ~q ⇒ ~p Silogismo Disjuntivo(SD) ( p ∨ q ) ∧ ~q ⇒ p Silogismo Hipotético(SH) ( p → q ) ∧ ( q → r ) ⇒ p → r Dilema Construtivo(DC) ( p → q ) ∧ ( r → s ) ∧ ( p ∨ r ) ⇒ q ∨ s Dilema Destrutivo(DD) ( p → q ) ∧ ( r → s ) ∧ ( ~q ∨ ~s ) ⇒ ~p ∨ ~r Absorção(ABS) p → q ⇒ p → ( p → q )
  • 22. 2. As tabelas-verdade das proposições p ↔ q, p → q, q → p são: p q p ↔ q p → q q → p V V F F p ↔ q ⇒ p → q e p ↔ q ⇒ q → p F V F V F V V F F V V V V V V F proposição “p ↔ q” é verdadeira (V) as linhas 1 e 4 e, nestas linhas, as oposições “p → q” e “q → p” também ão verdadeiras (V). Logo, a primeira osição implica cada uma das outras uas posições, isto é: Implicação Lógica V V V V V V
  • 23. 3. A tabela-verdade da proposição “(p v q) ^ ~p” é: p q p v q ~p (p v q) ^ ~p V V F F (p v q) ^ ~p ⇒ q , F V F V V V F V F F V V F F F V sta proposição é verdadeira (V) omente na linha 3 e, nesta linha, a oposição “q” também é verdadeira. ogo, subsiste a implicação lógica: Implicação Lógica
  • 24. 4. A tabela-verdade da proposição “(p → q) ^ p” são: p q p → q (p → q) ^ p V V F F (p → q) ^ p ⇒ q , denominada Regra Modus ponens. F V F V F V V V F V F F sta proposição é verdadeira (V) omente na linha 1 e, nesta linha, a roposição “q” também é verdadeira. ogo, subsiste a implicação lógica: Implicação Lógica V V V V
  • 25. 5. As tabelas-verdade das proposições “(p → q) ^ ~q” e “~p” são: p q p → q ~q (p→q) ^ ~q ~p V V F F (p → q) ^ ~q ⇒ ~p , denominada Regra do Modus tollens. As mesmas tabelas-verdade também mostram que “~p” implica “p → q”, isto é: ~p ⇒ p → q F V F V F V V V V F V F F F V F a proposição é verdadeira (V) mente na linha 4 e, nesta linha, a posição “~p” também é verdadeira. o, subsiste a implicação lógica: F F V V Implicação Lógica V V V V
  • 26. 6ª Lista de Exercícios
  • 27. Equivalência Lógica Definição: Dadas as proposições compostas P e Q, diz-se que ocorre uma equivalência lógica entre P e Q quando suas tabelas-verdade forem idênticas. Notação: P ≡ Q ou P ⇔ Q (Lê-se: "P é equivalente a Q")
  • 28. Equivalência Lógica Notação: P(p,q,r,...) ⇔ Q(p,q,r,...) P é equivalente a Q Se as proposições P(p,q,r,...) e Q(p,q,r,...) são ambas TAUTOLOGIAS, ou então, são CONTRADIÇÕES, então são EQUIVALENTES.
  • 29. Equivalência - Propriedades Propriedade Reflexiva: P(p,q,r,...) ⇔ P(p,q,r,...) Propriedade Simétrica: Se P(p,q,r,...) ⇔ Q(p,q,r,...) ENTÃO Q(p,q,r,...) ⇔ P(p,q,r,...)
  • 30. Equivalência - Propriedades Propriedade Transitiva: Se P(p,q,r,...) ⇔ Q(p,q,r,...) E Q(p,q,r,...) ⇔ R(p,q,r,...) ENTÃO P(p,q,r,...) ⇔ R(p,q,r,...) .
  • 31. Exemplo - Equivalência Lógica ~~p ⇔ p (Regra da dupla negação) p ~p ~~p V F V F V F
  • 32. ~p → p ⇔ p (Regra de Clavius) p ~p ~p →p V F V F V F Exemplo - Equivalência Lógica
  • 33. Exemplo - Equivalência Lógica p → p ^ q ⇔ p → q (Regra da absorção) p q p ^ q p→p ^ q p → q V V V V V V F F F F F V F V V F F F V V
  • 34. Equivalência Lógica p → q ⇔ ~p v q p ↔ q ⇔ (p →q) ^ (q → p) p ↔ q ⇔ (p ^ q) v (~p ^ ~q) PROVE!
  • 35. Tautologia Equivalência Lógica Teorema: P(p,q,r,...) é EQUIVALENTE à Q(p,q,r,...) se e somente se a bicondicional P ↔ Q é tautológica. P(p,q,r,...) ⇔ Q(p,q,r,...) se e somente se: V(P ↔ Q) = V (tautológica).
  • 36. Tautologia e Equivalência Lógica P(p,q,r,...) ⇔ Q(p,q,r,...) se e somente se: V(P ↔ Q) = V (tautológica). DEMONSTRAÇÃO: Se P(p,q,r,...) e Q(p,q,r,...) SÃO EQUIVALENTES então têm tabelas-verdade idênticas, e por conseguinte o valor lógico da bicondicional é sempre Verdade
  • 37. A bicondicional: (p ^ ~q → r) ↔ (p → q) e sendo V(r) = F é Tautologia. Logo, deduz-se a equivalência lógica: (p ^ ~q → r) ⇔ (p → q) (Demonstração por Absurdo) P(p,q,r,...) ⇔ Q(p,q,r,...) se e somente se: V(P ↔ Q) = V (tautológica). Ex. Tautologia e Equivalência Lógica
  • 38. Proposições associadas a uma condicional Definição: Dada a condicional p → q, chamam- se PROPOSIÇÕES ASSOCIADAS a p → q, as 3 seguintes proposições condicionais que contêm p e q: • Proposição RECÍPROCA de p → q: q → p • Proposição CONTRÁRIA de p → q: ~p → ~q • Proposição CONTRAPOSITIVA de p → q: ~q → ~p
  • 39. Proposições associadas a uma condicional p q p → q q→p ~p → ~q ~q →~p V V V V V V V F F V V F F V V F F V F F V V V V As tabelas-verdade dessas 4 proposições:
  • 40. Proposições associadas a uma condicional p q p → q q→p ~p → ~q ~q→~p V V V V V V V F F V V F F V V F F V F F V V V V As tabelas-verdade dessas 4 proposições: Equivalentes
  • 41. Proposições associadas a uma condicional p q p → q q→p ~p → ~q ~q → ~p V V V V V V V F F V V F F V V F F V F F V V V V As tabelas-verdade dessas 4 proposições: Equivalentes
  • 42. Proposições associadas a uma condicional p q p → q q→p ~p → ~q ~q → ~p V V V V V V V F F V V F F V V F F V F F V V V V As tabelas-verdade dessas 4 proposições: NÃO Equivalentes
  • 43. Proposições associadas a uma condicional p q p → q q→p ~p → ~q ~q → ~p V V V V V V V F F V V F F V V F F V F F V V V V As tabelas-verdade dessas 4 proposições: NÃO Equivalentes
  • 44. Outras Denominações • Proposição CONTRÁRIA de p → q: ~p → ~q Também chamada de INVERSA de p → q • Proposição CONTRAPOSITIVA de p → q: ~q → ~p Também chamada de CONTRA-RECÍPROCA, já que é a contrária da recíproca. • p → q também é chamada de DIRETA.
  • 45. Exemplo • Achar a contrapositiva da condicional: “Se x é menor que 0, então x não é positivo”. p: x é menor que 0. q: x é positivo. Condicional: p → ~q Contrapositiva: ~~q → ~p Porém: ~~q -> ~p ⇔ q → ~p Ling.corrente: “Se x é positivo, então x não é < que 0”.
  • 46. Negação conjunta de 2 proposições Definição: A proposição “não p e não q” (~p ^ ~q) Notação: p ↓ q p q ~p ~ q p ↓ q V V F F F V F F V F F V V F F F F V V V
  • 47. Definição: A proposição “não p ou não q” (~p v ~q) Notação: p ↑ q p q ~p ~ q p ↑ q V V F F F V F F V V F V V F V F F V V V Negação disjuntas de 2 proposições
  • 48. Equivalência Lógica Teoremas A proposição P é logicamente equivalente à proposição Q, ou seja, (P ⇔ Q), sempre que o bicondicional (P ↔ Q) é uma tautologia.
  • 49. Equivalência Lógica Exemplo: Mostrar que (p → q) ^ (q → p) e (p ↔ q) são equivalentes. p q p → q q → p (p → q) ^ (q → p) p ↔ q V V V V V V V F F V F F F V V F F F F F V V V V Tabelas-verdade idênticas Logo, (p → q) ^ (q → p) ⇔ (p ↔ q)
  • 50. Equivalência Lógica Exemplo: Mostrar que (p ^ q) ⇔ ~(~p v ~q) Como (p ^ q) → ~(~p v ~q) é uma tautologia, então (p ^ q) ⇔ ~(~p v ~q), isto é, ocorre a equivalência lógica. p q p ^ q ~ p ~q ~p v ~q ~(~p v~q) A↔ B V V V F F F V V V F F F V V F V F V F V F V F V F F F V V V F V
  • 52. Equivalência Lógica Uma diferença importantíssima entre a implicação e equivalência reside no fato de que, na implicação, só há o caminho de ida, não existe o de volta. Ou melhor, toda equivalência é uma implicação lógica por natureza. Diferentemente, a implicação não se trata necessariamente de uma equivalência lógica. Podemos então dizer que toda equivalência é uma implicação lógica, mas nem toda implicação é uma equivalência lógica.
  • 53. Equivalência Lógica Assim: p ^ q ⇒ p (certo) O caminho de volta pode estar errado se desejado: p ⇒ p ^ q (errado) Na equivalência, pode-se ir e vir entre duas proposições. Temos: (~p v q) ⇔ (p → q) O caminho de volta seria perfeitamente válido: (p → q) ⇔ (~p v q)
  • 54. Equivalência Lógica Em outras palavras: Dizer que p ^ q ⇔ p é a mesma coisa que afirmar que p ^ q ⇒ p Porém, p ^ q ⇒ p não é a mesma coisa de dizer que p ⇔ p ^ q
  • 55. Equivalência Lógica As proposições P e Q são equivalentes quando apresentam tabelas verdades idênticas. Indicamos que p é equivalente a q do seguinte modo: p ⇔ q. Exemplos: (p → q) ^ ( q → p) ⇔ p ↔ q p → q ⇔ ~( p ^ ~ q ) ⇔ ~p v q
  • 56. Equivalência Lógica Exercício: Dizer que “André é artista ou Bernardo não é engenheiro” é logicamente equivalente a dizer que: a) André é artista se e somente Bernardo não é engenheiro. b) Se André é artista, então Bernardo não é engenheiro. c) Se André não é artista, então Bernardo é engenheiro. d) Se Bernardo é engenheiro, então André é artista. e) André não é artista e Bernardo é engenheiro. Resolução: Na expressão temos ~p v q ⇔ p → q ⇔ ~q → ~p Temos duas possibilidades de equivalência p → q: Se André não é artista , então Bernardo não é engenheiro. Porém não temos essa opção. ~q → ~p: Se Bernardo é engenheiro, então André é artista. Logo reposta letra d).
  • 57. Equivalência Lógica Exercício: Dizer que “Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista,” é do ponto de vista lógico, o mesmo que dizer que:: a) Se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista. b) Se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro. c) Se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista. d) Se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista. e) Se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista. Resolução: Na expressão temos ~p v q ⇔ p → q p → q: Se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista. Letra a).
  • 58. Equivalência Lógica Exercício: Dizer que não é verdade que Pedro é pobre e Alberto é alto, é logicamente equivalente a dizer que é verdade que: a) Pedro não é pobre ou Alberto não é alto. b) Pedro não é pobre e Alberto não é alto. c) Pedro é pobre ou Alberto não é alto. d) se Pedro não é pobre, então Alberto é alto. e) se Pedro não é pobre, então Alberto não é alto. p: Pedro é pobre q: Alberto é alto A proposição é Pedro é pobre e Alberto é alto. (p ^ q)
  • 59. Equivalência Lógica Logo, dizer que não é verdade que Pedro é pobre e Alberto é alto é negar toda a proposição Pedro é pobre e Alberto é alto. Aí, escrevendo a nossa proposição composta em linguagem simbólica: ~(p ^ q) Agora, vamos demonstrar na tabela-verdade...
  • 60. Equivalência Lógica p q ~p ~q p^q ~(p^q) ~pv~q ~p^~q pv~q ~p→ q ~p→~ q V V F F V F F F V V V V F F V F V V F V V V F V V F F V V F F V F F F V V F V V V V F V Resposta correta: a) ~(p ^ q) ⇔ ~p v ~q Ou, no bom português, podemos dizer que: Não é verdade que Pedro é pobre e Alberto é alto é logicamente equivalente a dizer que Pedro não é pobre ou Alberto não é alto
  • 61. 1.A negação da afirmação condicional "se estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva" é: a) se não estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva b) não está chovendo e eu levo o guarda-chuva c) não está chovendo e eu não levo o guarda-chuva d) se estiver chovendo, eu não levo o guarda-chuva e) está chovendo e eu não levo o guarda-chuva Exercícios
  • 62. 2.Chama-se tautologia a toda proposição que é sempre verdadeira, independentemente da verdade dos termos que a compõem. Um exemplo de tautologia é: a)se João é alto, então João é alto ou Guilherme é gordo b) se João é alto, então João é alto e Guilherme é gordo c) se João é alto ou Guilherme é gordo, então Guilherme é gordo d) se João é alto ou Guilherme é gordo, então João é alto e Guilherme é gordo e) se João é alto ou não é alto, então Guilherme é gordo Exercícios
  • 63. 3. Considere as afirmações: A) se Patrícia é uma boa amiga, Vítor diz a verdade; B) se Vítor diz a verdade, Helena não é uma boa amiga; C) se Helena não é uma boa amiga, Patrícia é uma boa amiga. A análise do encadeamento lógico dessas três afirmações permite concluir que elas: a) implicam necessariamente que Patrícia é uma boa amiga b) são consistentes entre si, quer Patrícia seja uma boa amiga, quer Patrícia não seja uma boa amiga c) implicam necessariamente que Vítor diz a verdade e que Helena não é uma boa amiga d) são equivalentes a dizer que Patrícia é uma boa amiga e) são inconsistentes entre si Exercícios
  • 64. 4. Se Rodrigo mentiu, então ele é culpado. Logo: a) Rodrigo é culpado. b) se Rodrigo não mentiu, então ele não é culpado. c) Rodrigo mentiu. d) se Rodrigo não é culpado, então ele não mentiu. e) se Rodrigo é culpado, então ele mentiu. Exercícios
  • 65. 4. Se Rodrigo mentiu, então ele é culpado. Logo: a) Rodrigo é culpado. b) se Rodrigo não mentiu, então ele não é culpado. c) Rodrigo mentiu. d) se Rodrigo não é culpado, então ele não mentiu. e) se Rodrigo é culpado, então ele mentiu. Exercícios
  • 66. 5. Se você se esforçar, então irá vencer. Logo: a) mesmo que se esforce, você não vencerá. b) seu esforço é condição necessária para vencer. c) se você não se esforçar, então não irá vencer. d) você vencerá só se se esforçar. e) seu esforço é condição suficiente para vencer. Exercícios
  • 67. 5. Se você se esforçar, então irá vencer. Logo: a) mesmo que se esforce, você não vencerá. b) seu esforço é condição necessária para vencer. c) se você não se esforçar, então não irá vencer. d) você vencerá só se se esforçar. e) seu esforço é condição suficiente para vencer. Exercícios
  • 68. 7ª Lista de Exercícios