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Tema bastante atual, o interesse pela proteína relacionada à
oncologia deve-se ao fato de, entre tantos avanços na ciência e na
medicina, ainda haver muito em aberto no que diz respeito ao
surgimento, desenvolvimento e controle de tal patologia. O que
já se sabe se torna, assim, a esperança de um ponto de partida
para descobertas de mecanismos de controle e prevenção do
câncer.
• A proteína 53 (p53) é produto da transcrição do gene
supressor tumoral p53, situado no braço curto do cromossomo
17 (região p13.1) [1].
                                 Figura 1: Centrômero ou constrição
                                 primária é a região estrangulada do
                                 cromossomo que o divide em dois
                                 braços: o curto e o longo [2].




•A proteína p53, assim denominada devido à sua massa
molecular: 53 quilodáltons (kD), é uma fosfoproteína
(proteína que contem ácido fosfórico [3]) nuclear constituída
por 393 aminoácidos [1].
•Seu código PDB é 1TUP [4].
Forma funcionalmente ativa: estrutura molecular
tetramérica (com quatro subunidades básicas idênticas que
se juntam) [5].
A proteína p53 é conhecida como “guardiã do genoma”
em decorrência de seu funciona mento tanto como
sensor de danos no DNA e como no auxilio ao sistema
de reparo [1].
A p53 apresenta quatro regiões com funções distintas,
chamadas domínios da proteína [1].
Domínios, localização e funções
Domínio                Localização                Função
Domínio de             Localizado na              É responsável por regular a
transativação          extremidade amino-         decodificação de genes (em proteínas)
                       terminal (N-terminal) e    que atuam na parada do ciclo celular e
                       compreendido entre os      na rota de apoptose (suicídio celular
                       aminoácidos 28 e 42        programado [6]).
Quatro domínios de     Entre os aminoácidos       Possibilitam a ligação de p53 em sítios
ligação ao DNA na      102 e 292                  específicos do DNA
região central
Domínio de             Na extremidade carboxi-    Responsável pela formação de
tetramerização.        terminal (C-terminal),     tetrâmeros de p53, que é a forma mais
                       entre os aminoácidos 319   ativa (selvagem ou wild-type) em
                       a 360                      transativação
Domínio regulatório.   Na extremidade carboxi-    Ligar-se ao domínio central de ligação
                       terminal (C-terminal),     ao DNA, impedindo a interação desta
                       entre os aminoácidos 364   região com promotores de genes
                       a 393.                     relacionados com a supressão e morte
                                                  celular programada



Tabela 1: Domínios, suas funções e localização na p53 [1]
p53 ativa genes                  Suprime a ação de
p53 verifica a eventual       Lesão     envolvidos no                    genes com ação
ocorrência de mutações na     extensa   mecanismo de                     anti-apoptótica
sequencia do genoma                     apoptose

Mutação passível de correção

p53 selvagem se acumula
no núcleo celular

                                                          Causas de Mutações:
                                                          replicação defeituosa do
Ativa outros genes e                                      DNA, lesões por agentes
determina a parada do ciclo                               físicos, químicos ou
celular até que se finde o                                biológicos
reparo do DNA
Células com o                                    Não ocorre a parada do ciclo celular ou
                     Alteração significativa
gene p53                                         o disparo do mecanismo de apoptose
                     da proteína p53
mutado


                    Formas mutadas da proteína            Não ocorre o reparo do
                    interagem com a proteína selvagem.    DNA nem a apoptose.
  Veja mais em:
  •http://www.yout
  ube.com/watch?v Impedimento da supressão tumoral      Essas células tendem a
  =w5bPn_f_nWI&f                                        acumular mutações
  eature=related
  •http://www.yout
  ube.com/watch?v
                                             Clones de células com DNA mutado se
  =n_VDMKpxaXw                               proliferam rapidamente, gerando tumores
  &feature=related
Bibliografia
[1] http://seer.ucg.br/index.php/estudos/article/viewFile/564/449, acessado em
10 de novembro de 2012
[2] Explicação contida na figura do cromossomo:
http://www.virtual.epm.br/cursos/genetica/htm/base.htm, acessado em 10 de
novembro de 2012
[3]
http://medicosdeportugal.saude.sapo.pt/glossario/fosfoproteina_ou_fosfoprote
ido, acessado em 10 de novembro de 2012
[4] http://www.rcsb.org/pdb/explore/explore.do?structureId=1tup, acessado em
10 de novembro de 2012
 [5] http://www.inca.gov.br/rbc/n_48/v03/pdf/revisao3.pdf, acessado em 10 de
novembro de 2012
[6] http://www.miniweb.com.br/ciencias/artigos/Apoptose.html, acessado em
10 de novembro de 2012
Imagem do cromossomo:
http://bioglossario2.wikispaces.com/file/view/Centromero.jpg/64596570/Centr
omero.jpg, acessado em 10 de novembro de 2012
Figuras das proteínas: http://www.ebi.ac.uk/thornton-srv/databases/cgi-
bin/pdbsum/GetPage.pl?pdbcode=1tup, acessado em 10 de novembro de 2012

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Proteina p53

  • 1.
  • 2. Tema bastante atual, o interesse pela proteína relacionada à oncologia deve-se ao fato de, entre tantos avanços na ciência e na medicina, ainda haver muito em aberto no que diz respeito ao surgimento, desenvolvimento e controle de tal patologia. O que já se sabe se torna, assim, a esperança de um ponto de partida para descobertas de mecanismos de controle e prevenção do câncer.
  • 3. • A proteína 53 (p53) é produto da transcrição do gene supressor tumoral p53, situado no braço curto do cromossomo 17 (região p13.1) [1]. Figura 1: Centrômero ou constrição primária é a região estrangulada do cromossomo que o divide em dois braços: o curto e o longo [2]. •A proteína p53, assim denominada devido à sua massa molecular: 53 quilodáltons (kD), é uma fosfoproteína (proteína que contem ácido fosfórico [3]) nuclear constituída por 393 aminoácidos [1]. •Seu código PDB é 1TUP [4].
  • 4. Forma funcionalmente ativa: estrutura molecular tetramérica (com quatro subunidades básicas idênticas que se juntam) [5]. A proteína p53 é conhecida como “guardiã do genoma” em decorrência de seu funciona mento tanto como sensor de danos no DNA e como no auxilio ao sistema de reparo [1]. A p53 apresenta quatro regiões com funções distintas, chamadas domínios da proteína [1].
  • 5. Domínios, localização e funções Domínio Localização Função Domínio de Localizado na É responsável por regular a transativação extremidade amino- decodificação de genes (em proteínas) terminal (N-terminal) e que atuam na parada do ciclo celular e compreendido entre os na rota de apoptose (suicídio celular aminoácidos 28 e 42 programado [6]). Quatro domínios de Entre os aminoácidos Possibilitam a ligação de p53 em sítios ligação ao DNA na 102 e 292 específicos do DNA região central Domínio de Na extremidade carboxi- Responsável pela formação de tetramerização. terminal (C-terminal), tetrâmeros de p53, que é a forma mais entre os aminoácidos 319 ativa (selvagem ou wild-type) em a 360 transativação Domínio regulatório. Na extremidade carboxi- Ligar-se ao domínio central de ligação terminal (C-terminal), ao DNA, impedindo a interação desta entre os aminoácidos 364 região com promotores de genes a 393. relacionados com a supressão e morte celular programada Tabela 1: Domínios, suas funções e localização na p53 [1]
  • 6. p53 ativa genes Suprime a ação de p53 verifica a eventual Lesão envolvidos no genes com ação ocorrência de mutações na extensa mecanismo de anti-apoptótica sequencia do genoma apoptose Mutação passível de correção p53 selvagem se acumula no núcleo celular Causas de Mutações: replicação defeituosa do Ativa outros genes e DNA, lesões por agentes determina a parada do ciclo físicos, químicos ou celular até que se finde o biológicos reparo do DNA
  • 7. Células com o Não ocorre a parada do ciclo celular ou Alteração significativa gene p53 o disparo do mecanismo de apoptose da proteína p53 mutado Formas mutadas da proteína Não ocorre o reparo do interagem com a proteína selvagem. DNA nem a apoptose. Veja mais em: •http://www.yout ube.com/watch?v Impedimento da supressão tumoral Essas células tendem a =w5bPn_f_nWI&f acumular mutações eature=related •http://www.yout ube.com/watch?v Clones de células com DNA mutado se =n_VDMKpxaXw proliferam rapidamente, gerando tumores &feature=related
  • 8. Bibliografia [1] http://seer.ucg.br/index.php/estudos/article/viewFile/564/449, acessado em 10 de novembro de 2012 [2] Explicação contida na figura do cromossomo: http://www.virtual.epm.br/cursos/genetica/htm/base.htm, acessado em 10 de novembro de 2012 [3] http://medicosdeportugal.saude.sapo.pt/glossario/fosfoproteina_ou_fosfoprote ido, acessado em 10 de novembro de 2012 [4] http://www.rcsb.org/pdb/explore/explore.do?structureId=1tup, acessado em 10 de novembro de 2012 [5] http://www.inca.gov.br/rbc/n_48/v03/pdf/revisao3.pdf, acessado em 10 de novembro de 2012 [6] http://www.miniweb.com.br/ciencias/artigos/Apoptose.html, acessado em 10 de novembro de 2012 Imagem do cromossomo: http://bioglossario2.wikispaces.com/file/view/Centromero.jpg/64596570/Centr omero.jpg, acessado em 10 de novembro de 2012 Figuras das proteínas: http://www.ebi.ac.uk/thornton-srv/databases/cgi- bin/pdbsum/GetPage.pl?pdbcode=1tup, acessado em 10 de novembro de 2012