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Proteínas em Exibição
Proteína Tau
Mutação do éxon 10 do gene MAPT
(proteína TAU associada aos microtúbulos)
Fernando de Morais Gomes
Letícia Dias da S. de Castro
Justificativa

• O Alzheimer é a doença mais comum entre idosos em todo o mundo,
  gerando muitos gastos com saúde pública. No Brasil seu estudo tem
  se tornado tão importante quanto em outros países devido ao
  aumento da população com mais de 65 anos.

• A forma anormal da proteína TAU está envolvida tanto no
  desenvolvimento da doença de Alzheimer quanto do Parkinsonismo
  genético.
Descrição da proteína TAU
• A Tau é uma fosfoproteína primariamente neuronal, amplamente
  encontrada no sistema nervoso central e periférico que fosforilada
  permite a formação de novos neurônios durante o desenvolvimento
  do feto, mas a sua maior abundância na fase adulta contribui para o
  aumento dos sintomas da doença de Alzheimer

• A forma anormal da proteína tau está relacionada com o
  emaranhado neurofibrilar.

• Sendo o acúmulo cerebral de emaranhados neurofibrilares um fator
  que esta envolvido na doença de Alzheimer, Parkinson e outras
  doenças degenerativas.
Descrição da estrutura (rna)
• A imagem ao lado é o elemento regulador
  do splicing no éxon 10 da proteína TAU

• Categoria: RNA

• As áreas em amarelo são onde estão as
mutações relacionadas à demência
Frontotemporal (Alzheimer) e Parkinsonismo

• Em azul esta destacado o fosfato

• Essa mutação é conhecida como FTDP-17
  (demência frototemporal e Parkinsonismo
  vinculados ao cromossomo 17)
Descrição da estrutura(TAU)
• O gene da proteína Tau se localiza no braço longo do cromossomo 17 e
  possui 16 éxons.

• No cérebro humano, a Tau é solúvel, apresentando-se em seis isoformas
  provenientes do splicing alternativo de RNAm e encerra um peso
  molecular de aproximadamente 37 a 46 KDa em seus 352-441 resíduos
  de aminoácidos.

• O splicing alternativo envolve os éxons 2, 3 e 10 e resulta em seis
  diferentes isoformas, contendo, respectivamente, nenhuma, um ou dois
  insertos no segmento aminoterminal. O splicing alternativo do éxon 10
  produz isoformas 3R ou 4R de proteína Tau, dependendo,
  respectivamente, da exclusão ou não da seqüência de aminoácidos
  codificada pelo éxon 10.
Descrição da estrutura(TAU)
Seis das diferentes isoformas da      Estrutura tridimensional da proteína
proteína Tau produzidas a partir do   Tau.
splicing alternativo de um só RNAm.
Os quadrados em azul, verde e
amarelo correspondem aos éxons 2,
3 e 10, respectivamente.
Relação da estrutura com papel biológico

• A proteína Tau, associada aos microtúbulos, participa de diversas funções
  essenciais, como polimerização, estabilização e modulação da dinâmica
  dos microtúbulos.

• Os novelos neurofibrilares são alterações intracelulares observadas no
  citoplasma dos neurônios de pacientes com doenças de Alzheimer. Os
  novelos neurofibrilares são formados principalmente pela proteína tau,
  cuja função é estabilizar os microtúbulos dos axônios; estruturas
  responsáveis pela formação e manutenção dos contatos interneurônios.
  Estas funções são alteradas quando a proteína tau é modificada pela
  adição anormal de fósforo no processo (fosforilação). O substrato básico
  dos novelos neurofibrilares é a proteína tau hiperfosforilada.
Relação da estrutura com papel biológico

                                            • A proteína tau deve estar presente para permitir
                                              que a β-amilóide induza a degeneração das
                                              células cerebrais que ocorre na doença de
                                              Alzheimer.

                                            • Na doença ocorre um menor número de sinapses
                                              nas células nervosas, com placas formadas pela
                                              aglomeração de proteínas anormais entre as
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                                              doentes com Alzheimer ocorre pelo emaranhado
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Implicações práticas

• Compreender o papel da proteína tau no desenvolvimento de
  doenças degenerativas implica em tratar essas doenças de forma
  mais eficiente.

• Conhecer suas causas genéticas poderá implicar na detecção de um
  perfil genético de risco.

• Com mais dados de influência genética, talvez seja possível no
  futuro, um diagnostico precoce de alguns tipos das doenças
  degenerativas.
Referência Bibliográfica

• http://www.rcsb.org/pdb/explore/explore.do?structureId=1QC8
• http://ndbserver.rutgers.edu/atlas/nmr/structures/id/1qc8/1QC8-
  rna1.html
• http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC22217/
• http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
  60832009000500004
• Champe,P.C;Harvey,R.A,Ferrier,D.R.Bioquímica Ilustrada.3ª
  ed.Porto Alegre,2006.
• http://www.hcnet.usp.br/ipq/revista/vol25/n3/arti253b.htm

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Proteína Taú

  • 1. Proteínas em Exibição Proteína Tau Mutação do éxon 10 do gene MAPT (proteína TAU associada aos microtúbulos)
  • 2. Fernando de Morais Gomes Letícia Dias da S. de Castro
  • 3. Justificativa • O Alzheimer é a doença mais comum entre idosos em todo o mundo, gerando muitos gastos com saúde pública. No Brasil seu estudo tem se tornado tão importante quanto em outros países devido ao aumento da população com mais de 65 anos. • A forma anormal da proteína TAU está envolvida tanto no desenvolvimento da doença de Alzheimer quanto do Parkinsonismo genético.
  • 4. Descrição da proteína TAU • A Tau é uma fosfoproteína primariamente neuronal, amplamente encontrada no sistema nervoso central e periférico que fosforilada permite a formação de novos neurônios durante o desenvolvimento do feto, mas a sua maior abundância na fase adulta contribui para o aumento dos sintomas da doença de Alzheimer • A forma anormal da proteína tau está relacionada com o emaranhado neurofibrilar. • Sendo o acúmulo cerebral de emaranhados neurofibrilares um fator que esta envolvido na doença de Alzheimer, Parkinson e outras doenças degenerativas.
  • 5. Descrição da estrutura (rna) • A imagem ao lado é o elemento regulador do splicing no éxon 10 da proteína TAU • Categoria: RNA • As áreas em amarelo são onde estão as mutações relacionadas à demência Frontotemporal (Alzheimer) e Parkinsonismo • Em azul esta destacado o fosfato • Essa mutação é conhecida como FTDP-17 (demência frototemporal e Parkinsonismo vinculados ao cromossomo 17)
  • 6. Descrição da estrutura(TAU) • O gene da proteína Tau se localiza no braço longo do cromossomo 17 e possui 16 éxons. • No cérebro humano, a Tau é solúvel, apresentando-se em seis isoformas provenientes do splicing alternativo de RNAm e encerra um peso molecular de aproximadamente 37 a 46 KDa em seus 352-441 resíduos de aminoácidos. • O splicing alternativo envolve os éxons 2, 3 e 10 e resulta em seis diferentes isoformas, contendo, respectivamente, nenhuma, um ou dois insertos no segmento aminoterminal. O splicing alternativo do éxon 10 produz isoformas 3R ou 4R de proteína Tau, dependendo, respectivamente, da exclusão ou não da seqüência de aminoácidos codificada pelo éxon 10.
  • 7. Descrição da estrutura(TAU) Seis das diferentes isoformas da Estrutura tridimensional da proteína proteína Tau produzidas a partir do Tau. splicing alternativo de um só RNAm. Os quadrados em azul, verde e amarelo correspondem aos éxons 2, 3 e 10, respectivamente.
  • 8. Relação da estrutura com papel biológico • A proteína Tau, associada aos microtúbulos, participa de diversas funções essenciais, como polimerização, estabilização e modulação da dinâmica dos microtúbulos. • Os novelos neurofibrilares são alterações intracelulares observadas no citoplasma dos neurônios de pacientes com doenças de Alzheimer. Os novelos neurofibrilares são formados principalmente pela proteína tau, cuja função é estabilizar os microtúbulos dos axônios; estruturas responsáveis pela formação e manutenção dos contatos interneurônios. Estas funções são alteradas quando a proteína tau é modificada pela adição anormal de fósforo no processo (fosforilação). O substrato básico dos novelos neurofibrilares é a proteína tau hiperfosforilada.
  • 9. Relação da estrutura com papel biológico • A proteína tau deve estar presente para permitir que a β-amilóide induza a degeneração das células cerebrais que ocorre na doença de Alzheimer. • Na doença ocorre um menor número de sinapses nas células nervosas, com placas formadas pela aglomeração de proteínas anormais entre as células. A morte celular no tecido cerebral de doentes com Alzheimer ocorre pelo emaranhado dessas placas. Imagem do tecido cerebral ao microscópio
  • 10. Implicações práticas • Compreender o papel da proteína tau no desenvolvimento de doenças degenerativas implica em tratar essas doenças de forma mais eficiente. • Conhecer suas causas genéticas poderá implicar na detecção de um perfil genético de risco. • Com mais dados de influência genética, talvez seja possível no futuro, um diagnostico precoce de alguns tipos das doenças degenerativas.
  • 11. Referência Bibliográfica • http://www.rcsb.org/pdb/explore/explore.do?structureId=1QC8 • http://ndbserver.rutgers.edu/atlas/nmr/structures/id/1qc8/1QC8- rna1.html • http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC22217/ • http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101- 60832009000500004 • Champe,P.C;Harvey,R.A,Ferrier,D.R.Bioquímica Ilustrada.3ª ed.Porto Alegre,2006. • http://www.hcnet.usp.br/ipq/revista/vol25/n3/arti253b.htm