Este documento propõe um consenso brasileiro sobre Atenção Farmacêutica com base em referenciais nacionais e internacionais e na experiência de participantes. A proposta inclui um conceito de Atenção Farmacêutica, componentes da prática profissional e termos relacionados ao processo de trabalho. A interface entre Atenção Farmacêutica e Farmacovigilância também é discutida.
O documento discute a evolução da assistência farmacêutica no Brasil e no mundo. Aponta que o sistema de saúde brasileiro enfrenta desafios como falta de acesso a medicamentos e novas necessidades geradas pelo desenvolvimento socioeconômico. Defende que os farmacêuticos devem sair de trás do balcão e passar a oferecer cuidados centrados no paciente.
O documento discute a assistência farmacêutica no Brasil e seu papel no SUS. Ele descreve como a assistência farmacêutica surgiu em 1971 e foi regulamentada pela PNM em 1998, definindo suas funções de garantir o acesso a medicamentos essenciais. Também explica o ciclo da assistência farmacêutica e o papel da ANVISA na regulamentação e liberação de medicamentos no país.
O documento discute vários Programas Estratégicos do Ministério da Saúde brasileiro, incluindo saúde bucal, alimentação e nutrição, saúde da mulher, da criança, do adolescente e do jovem. Também aborda DST/AIDS, hipertensão e diabetes, hanseníase e tuberculose, saúde no sistema penitenciário, acidentes e violências. Por fim, explica sobre Assistência Farmacêutica no Brasil.
O documento discute a Assistência Farmacêutica em Minas Gerais, incluindo a missão da Superintendência de Assistência Farmacêutica, o Componente Especializado da Assistência Farmacêutica para doenças específicas, e como os pacientes podem acessar medicamentos do Componente Especializado através da montagem de processos nas Farmácias Regionais de Saúde.
Este documento discute a assistência farmacêutica no Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS). Ele define assistência farmacêutica como um conjunto de ações envolvendo medicamentos que visam garantir o acesso e uso racional desses produtos pela população. Além disso, destaca a importância da atuação do farmacêutico nessa área e apresenta diretrizes para a organização dos serviços de assistência farmacêutica nos municípios brasileiros.
O documento discute os conceitos e atividades da Atenção Farmacêutica. Apresenta como a Atenção Farmacêutica visa garantir resultados positivos dos medicamentos através do acompanhamento do paciente no uso dos medicamentos, identificando problemas e melhorando a qualidade de vida. Também descreve as principais atividades do farmacêutico como a dispensação, consulta farmacêutica e seguimento farmacoterapêutico.
Cuidados farmacêuticos atuação clínica na farmácia - apostilaIsabela Jacyntho
O documento descreve:
1) A importância do acompanhamento farmacoterapêutico na farmácia privada e as condições necessárias para a realização deste serviço.
2) Os documentos necessários para a implantação do atendimento farmacêutico em farmácias de acordo com a legislação brasileira.
3) A estrutura física mínima exigida para a prestação deste serviço nas farmácias.
O documento discute os conceitos de atenção farmacêutica e farmacoterapia segura, destacando: 1) A atenção farmacêutica visa obter resultados que melhorem a saúde e qualidade de vida do paciente; 2) A farmacoterapia segura requer prescrição e dispensação adequadas com comunicação entre profissionais e paciente; 3) O futuro farmacêutico deve atuar como comunicador, líder, educador e garantir serviços como dispensação ativa e seguimento farmacoterapêutico.
O documento discute a evolução da assistência farmacêutica no Brasil e no mundo. Aponta que o sistema de saúde brasileiro enfrenta desafios como falta de acesso a medicamentos e novas necessidades geradas pelo desenvolvimento socioeconômico. Defende que os farmacêuticos devem sair de trás do balcão e passar a oferecer cuidados centrados no paciente.
O documento discute a assistência farmacêutica no Brasil e seu papel no SUS. Ele descreve como a assistência farmacêutica surgiu em 1971 e foi regulamentada pela PNM em 1998, definindo suas funções de garantir o acesso a medicamentos essenciais. Também explica o ciclo da assistência farmacêutica e o papel da ANVISA na regulamentação e liberação de medicamentos no país.
O documento discute vários Programas Estratégicos do Ministério da Saúde brasileiro, incluindo saúde bucal, alimentação e nutrição, saúde da mulher, da criança, do adolescente e do jovem. Também aborda DST/AIDS, hipertensão e diabetes, hanseníase e tuberculose, saúde no sistema penitenciário, acidentes e violências. Por fim, explica sobre Assistência Farmacêutica no Brasil.
O documento discute a Assistência Farmacêutica em Minas Gerais, incluindo a missão da Superintendência de Assistência Farmacêutica, o Componente Especializado da Assistência Farmacêutica para doenças específicas, e como os pacientes podem acessar medicamentos do Componente Especializado através da montagem de processos nas Farmácias Regionais de Saúde.
Este documento discute a assistência farmacêutica no Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS). Ele define assistência farmacêutica como um conjunto de ações envolvendo medicamentos que visam garantir o acesso e uso racional desses produtos pela população. Além disso, destaca a importância da atuação do farmacêutico nessa área e apresenta diretrizes para a organização dos serviços de assistência farmacêutica nos municípios brasileiros.
O documento discute os conceitos e atividades da Atenção Farmacêutica. Apresenta como a Atenção Farmacêutica visa garantir resultados positivos dos medicamentos através do acompanhamento do paciente no uso dos medicamentos, identificando problemas e melhorando a qualidade de vida. Também descreve as principais atividades do farmacêutico como a dispensação, consulta farmacêutica e seguimento farmacoterapêutico.
Cuidados farmacêuticos atuação clínica na farmácia - apostilaIsabela Jacyntho
O documento descreve:
1) A importância do acompanhamento farmacoterapêutico na farmácia privada e as condições necessárias para a realização deste serviço.
2) Os documentos necessários para a implantação do atendimento farmacêutico em farmácias de acordo com a legislação brasileira.
3) A estrutura física mínima exigida para a prestação deste serviço nas farmácias.
O documento discute os conceitos de atenção farmacêutica e farmacoterapia segura, destacando: 1) A atenção farmacêutica visa obter resultados que melhorem a saúde e qualidade de vida do paciente; 2) A farmacoterapia segura requer prescrição e dispensação adequadas com comunicação entre profissionais e paciente; 3) O futuro farmacêutico deve atuar como comunicador, líder, educador e garantir serviços como dispensação ativa e seguimento farmacoterapêutico.
O documento discute os serviços farmacêuticos no Brasil, definindo-os como as prestações relacionadas a medicamentos que apoiam as ações de saúde da comunidade. Descreve as atividades do ciclo da Assistência Farmacêutica, como seleção de medicamentos, aquisição, armazenamento e dispensação, e como a maioria corresponde a serviços farmacêuticos. Também discute a importância de qualificar esses serviços no Sistema Único de Saúde para melhorar o acesso da população aos medic
Here is a 3 sentence summary of the document:
[SUMMARY]
This document discusses the Assistência Farmacêutica, or pharmaceutical assistance, within the Brazilian Unified Health System (SUS). It provides an introduction to pharmaceutical assistance as a public health action and component of the healthcare system, noting it is a major challenge for managers due to the large financial resources involved. The document also covers the history and management of pharmaceutical assistance in the SUS.
O documento discute os conceitos e diretrizes da assistência farmacêutica, incluindo a responsabilidade técnica dos farmacêuticos, os objetivos da informação ao paciente, e as exigências para a prática farmacêutica, como a avaliação de prescrições.
2588-L - A assistência farmacêutica na atenção à saúdebibliotecasaude
O documento discute a proposta de Assistência Farmacêutica no Plano Estratégico de Saúde de Minas Gerais, visando a implantação de um sistema de redes de atenção à saúde organizado pela Atenção Primária. A proposta insere a Assistência Farmacêutica nesta rede de forma coordenada, exigindo novas ações e perfil para o farmacêutico, centrado nas necessidades dos pacientes.
O documento discute os conceitos e interfaces da assistência farmacêutica. A assistência farmacêutica envolve vários campos como farmacologia, medicina, psicologia e administração. Ela inclui a orientação sobre prescrição e uso de medicamentos, disponibilidade e gerenciamento de medicamentos, farmacovigilância e estudos de utilização. A obtenção de medicamentos depende do sistema de saúde e das condições socioeconômicas do paciente.
O documento discute o conceito de Atenção Farmacêutica, definindo-a como a provisão responsável de cuidados relacionados a medicamentos com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Detalha as atividades essenciais do farmacêutico na Atenção Farmacêutica, incluindo dispensação, consulta farmacêutica e seguimento farmacoterapêutico. Também discute a importância do planejamento para a implantação de serviços de Atenção Farmacêutica.
Este documento fornece instruções técnicas sobre a organização da assistência farmacêutica na atenção básica do Sistema Único de Saúde brasileiro. Ele discute as políticas farmacêuticas nacionais, caracteriza a assistência farmacêutica, aborda o planejamento, organização e monitoramento dos serviços, e explica o ciclo completo da assistência farmacêutica, desde a seleção até a dispensação de medicamentos.
Assistência e Atenção Farmacêutica - Histórico, Conceitos e embasamento legalMarcelo Polacow Bisson
A assistência farmacêutica envolve ações para promover o acesso e uso racional de medicamentos, enquanto a atenção farmacêutica se refere aos cuidados do farmacêutico clínico para melhorar a qualidade de vida dos pacientes resolvendo problemas relacionados a medicamentos.
O documento descreve o ciclo da assistência farmacêutica, incluindo as etapas de seleção, programação, aquisição, armazenamento, distribuição, prescrição, dispensação e uso de medicamentos. A seleção envolve escolher medicamentos com base em evidências científicas levando em conta o perfil epidemiológico da população. A programação estima as necessidades anuais de medicamentos com base nos dados demográficos e de saúde. A dispensação e uso envolvem a interação direta com os pacientes e
Projeto Piloto de Cuidado Farmacêutica na Atenção Básica em Curitiba- Aprese...HorusQualifar
Apresentação do Projeto Piloto de Cuidado Farmacêutica na Atenção Básica em Curitiba, uma parceria do Ministério da Saúde por meio do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (Qualifar SUS) e e a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba (PR). Apresentação feita no Congresso do Conasems 2014 em Serra (ES).
O documento discute a assistência farmacêutica e os problemas relacionados a medicamentos. A assistência farmacêutica envolve ações multiprofissionais para apoiar a saúde da comunidade e garantir o uso seguro e racional de medicamentos. A atenção farmacêutica foca no atendimento das necessidades do paciente. Problemas relacionados a medicamentos podem impedir resultados terapêuticos ótimos e levar a morbidade.
O documento discute as atribuições do farmacêutico no Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo na Atenção Primária à Saúde, nas farmácias do SUS e na Vigilância em Saúde. O farmacêutico desempenha funções técnico-gerenciais e técnico-assistenciais, participando do planejamento, aquisição, distribuição e uso racional de medicamentos, além de educação em saúde e acompanhamento farmacoterapêutico dos pacientes.
Assistencia farmaceutica municipal diretrizes para estruturação e processos...NETTO Santtos
Este documento fornece diretrizes para a estruturação da Assistência Farmacêutica Municipal no Estado de São Paulo, abordando tópicos como financiamento, desenho organizacional, recursos humanos e programas de aquisição e distribuição de medicamentos. O objetivo é nortear farmacêuticos e gestores na garantia do acesso e uso racional de medicamentos no Sistema Único de Saúde.
13 30 Lorenzo Bandeira Cuidado Farmac%E Autico A Pacientes Hipertensos E Di...Jose Eduardo
O documento discute o papel do farmacêutico no cuidado de pacientes hipertensos e diabéticos, incluindo a realização de acompanhamento farmacoterapêutico utilizando métodos como PWDT e Método Dáder para melhorar a adesão ao tratamento e os resultados clínicos.
O documento discute a evolução histórica da farmácia e da atenção farmacêutica, desde a antiguidade até os dias atuais. A atenção farmacêutica evoluiu de um foco na dispensação de medicamentos para um enfoque centrado no paciente, onde o farmacêutico assume a responsabilidade pelas necessidades do paciente relacionadas aos medicamentos. O documento também discute a importância da atenção farmacêutica para melhorar resultados e a qualidade de vida dos pacientes.
O documento discute transtornos menores e autocuidado. Define transtornos menores como condições autolimitadas que não impedem as atividades diárias por muito tempo. Discute que pessoas geralmente buscam autocuidado para transtornos menores, como consultar farmácias, antes de procurar um médico. Transtornos menores representam a maior parte dos problemas de saúde tratados na atenção primária.
Bases Clínicas e Humanisticas para o desenvolvimento da Atenção FarmacêuticaMarcelo Polacow Bisson
O documento discute a evolução histórica da prática farmacêutica de um papel tradicional de preparação e venda de medicamentos para um foco no paciente através do desenvolvimento da atenção farmacêutica. Também aborda a importância da humanização na implantação da atenção farmacêutica no Brasil.
O documento descreve 3 programas de atenção farmacêutica no NASF da Avisa I: 1) Implantação de um PAF para pacientes com osteoporose, avaliando resultados terapêuticos e qualidade de vida; 2) PAF Home Care para pacientes com osteoporose acamados; 3) Grupo de atenção farmacêutica para pacientes diabéticos tipo 1 e 2.
Material utilizado no módulo de Planejamento Estratégico na implantação da Atenção Farmacêutica
retirado do site cff:
“O farmacêutico na assistência farmacêutica do SUS: diretrizes para ação”. A publicação, que será distribuída gratuitamente, é destinada aos profissionais que atuam na saúde pública. “O objetivo é subsidiar esses colegas que têm um papel importantíssimo a cumprir no âmbito do maior sistema público de saúde do mundo”, comentou o vice-presidente do CFF e coordenador do projeto, junto com a coordenadora do Grupo de Trabalho sobre Saúde Pública, Lúcia Sales, conselheira federal de Farmácia pelo Ceará.
O presidente do CFF, Walter Jorge João, destaca que a publicação do livro reflete o reconhecimento do Conselho da importância do SUS e do quanto os farmacêuticos podem contribuir para o crescimento e real afirmação do sistema. “Com os tópicos apresentados nesse livro, o CFF espera contribuir para que os gestores, farmacêuticos, outros profissionais da saúde e toda a sociedade conheçam um pouco mais sobre a atuação do farmacêutico no SUS, seja na dispensação direta ao usuário de medicamentos, na gestão da assistência farmacêutica ou subsidiando a tomada de decisões clínicas”, comentou.
Conforme Valmir de Santi, a publicação não tem a pretensão de ser um guia prático de assistência farmacêutica, mas apresenta dados relevantes sobre o tema, identifica problemas e sugere soluções para otimizar a atuação do farmacêutico no âmbito do SUS, até porque foi elaborada pelos integrantes do Grupo de Trabalho sobre Saúde Pública do CFF, todos com reconhecida e destacada atuação nesse importante segmento da profissão farmacêutica. A saúde da população é o resultado a ser alcançado e o farmacêutico tem muito a contribuir para isso.
O livro é dividido em 10 capítulos, escritos por diferentes autores, todos, diretamente ligados à saúde pública. Eles abordam temas como o uso racional de medicamentos, a estruturação da assistência farmacêutica, o acesso aos medicamentos – dentro desse tema, a judicialização também é abordada – o desenvolvimento de novos fármacos, o papel do farmacêutico e o controle social.
“Com este livro, o Grupo de Trabalho sobre Saúde Pública CFF apresenta a realidade do farmacêutico no SUS, as possibilidades de atuação e ainda pretende despertar o interesse do leitor sobre a saúde pública brasileira com todos os seus problemas, mas também com todas as suas soluções que têm salvado vidas brasileiras por esses 25 anos”, observa Lúcia Sales, coordenadora do GT sobre Saúde Pública. Além de Lúcia Sales, fazem parte do GT de Saúde Pública, Lorena Baía Oliveira Alencar, Silvana Nair Leite Contezini, Silvio César Machado Santos, Wilson Hiroshi de Oliveira Uehara, Márcia Regina Cardeal Gutierrez Saldanha, Israel Murakami (como membro convidado).
O documento apresenta as informações essenciais sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) para jornalistas. Seu objetivo é garantir a transparência do sistema e informar a população sobre seus direitos e funcionamento. O SUS é um sistema único no mundo que garante acesso universal e igualitário à saúde no Brasil.
O documento discute os serviços farmacêuticos no Brasil, definindo-os como as prestações relacionadas a medicamentos que apoiam as ações de saúde da comunidade. Descreve as atividades do ciclo da Assistência Farmacêutica, como seleção de medicamentos, aquisição, armazenamento e dispensação, e como a maioria corresponde a serviços farmacêuticos. Também discute a importância de qualificar esses serviços no Sistema Único de Saúde para melhorar o acesso da população aos medic
Here is a 3 sentence summary of the document:
[SUMMARY]
This document discusses the Assistência Farmacêutica, or pharmaceutical assistance, within the Brazilian Unified Health System (SUS). It provides an introduction to pharmaceutical assistance as a public health action and component of the healthcare system, noting it is a major challenge for managers due to the large financial resources involved. The document also covers the history and management of pharmaceutical assistance in the SUS.
O documento discute os conceitos e diretrizes da assistência farmacêutica, incluindo a responsabilidade técnica dos farmacêuticos, os objetivos da informação ao paciente, e as exigências para a prática farmacêutica, como a avaliação de prescrições.
2588-L - A assistência farmacêutica na atenção à saúdebibliotecasaude
O documento discute a proposta de Assistência Farmacêutica no Plano Estratégico de Saúde de Minas Gerais, visando a implantação de um sistema de redes de atenção à saúde organizado pela Atenção Primária. A proposta insere a Assistência Farmacêutica nesta rede de forma coordenada, exigindo novas ações e perfil para o farmacêutico, centrado nas necessidades dos pacientes.
O documento discute os conceitos e interfaces da assistência farmacêutica. A assistência farmacêutica envolve vários campos como farmacologia, medicina, psicologia e administração. Ela inclui a orientação sobre prescrição e uso de medicamentos, disponibilidade e gerenciamento de medicamentos, farmacovigilância e estudos de utilização. A obtenção de medicamentos depende do sistema de saúde e das condições socioeconômicas do paciente.
O documento discute o conceito de Atenção Farmacêutica, definindo-a como a provisão responsável de cuidados relacionados a medicamentos com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Detalha as atividades essenciais do farmacêutico na Atenção Farmacêutica, incluindo dispensação, consulta farmacêutica e seguimento farmacoterapêutico. Também discute a importância do planejamento para a implantação de serviços de Atenção Farmacêutica.
Este documento fornece instruções técnicas sobre a organização da assistência farmacêutica na atenção básica do Sistema Único de Saúde brasileiro. Ele discute as políticas farmacêuticas nacionais, caracteriza a assistência farmacêutica, aborda o planejamento, organização e monitoramento dos serviços, e explica o ciclo completo da assistência farmacêutica, desde a seleção até a dispensação de medicamentos.
Assistência e Atenção Farmacêutica - Histórico, Conceitos e embasamento legalMarcelo Polacow Bisson
A assistência farmacêutica envolve ações para promover o acesso e uso racional de medicamentos, enquanto a atenção farmacêutica se refere aos cuidados do farmacêutico clínico para melhorar a qualidade de vida dos pacientes resolvendo problemas relacionados a medicamentos.
O documento descreve o ciclo da assistência farmacêutica, incluindo as etapas de seleção, programação, aquisição, armazenamento, distribuição, prescrição, dispensação e uso de medicamentos. A seleção envolve escolher medicamentos com base em evidências científicas levando em conta o perfil epidemiológico da população. A programação estima as necessidades anuais de medicamentos com base nos dados demográficos e de saúde. A dispensação e uso envolvem a interação direta com os pacientes e
Projeto Piloto de Cuidado Farmacêutica na Atenção Básica em Curitiba- Aprese...HorusQualifar
Apresentação do Projeto Piloto de Cuidado Farmacêutica na Atenção Básica em Curitiba, uma parceria do Ministério da Saúde por meio do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (Qualifar SUS) e e a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba (PR). Apresentação feita no Congresso do Conasems 2014 em Serra (ES).
O documento discute a assistência farmacêutica e os problemas relacionados a medicamentos. A assistência farmacêutica envolve ações multiprofissionais para apoiar a saúde da comunidade e garantir o uso seguro e racional de medicamentos. A atenção farmacêutica foca no atendimento das necessidades do paciente. Problemas relacionados a medicamentos podem impedir resultados terapêuticos ótimos e levar a morbidade.
O documento discute as atribuições do farmacêutico no Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo na Atenção Primária à Saúde, nas farmácias do SUS e na Vigilância em Saúde. O farmacêutico desempenha funções técnico-gerenciais e técnico-assistenciais, participando do planejamento, aquisição, distribuição e uso racional de medicamentos, além de educação em saúde e acompanhamento farmacoterapêutico dos pacientes.
Assistencia farmaceutica municipal diretrizes para estruturação e processos...NETTO Santtos
Este documento fornece diretrizes para a estruturação da Assistência Farmacêutica Municipal no Estado de São Paulo, abordando tópicos como financiamento, desenho organizacional, recursos humanos e programas de aquisição e distribuição de medicamentos. O objetivo é nortear farmacêuticos e gestores na garantia do acesso e uso racional de medicamentos no Sistema Único de Saúde.
13 30 Lorenzo Bandeira Cuidado Farmac%E Autico A Pacientes Hipertensos E Di...Jose Eduardo
O documento discute o papel do farmacêutico no cuidado de pacientes hipertensos e diabéticos, incluindo a realização de acompanhamento farmacoterapêutico utilizando métodos como PWDT e Método Dáder para melhorar a adesão ao tratamento e os resultados clínicos.
O documento discute a evolução histórica da farmácia e da atenção farmacêutica, desde a antiguidade até os dias atuais. A atenção farmacêutica evoluiu de um foco na dispensação de medicamentos para um enfoque centrado no paciente, onde o farmacêutico assume a responsabilidade pelas necessidades do paciente relacionadas aos medicamentos. O documento também discute a importância da atenção farmacêutica para melhorar resultados e a qualidade de vida dos pacientes.
O documento discute transtornos menores e autocuidado. Define transtornos menores como condições autolimitadas que não impedem as atividades diárias por muito tempo. Discute que pessoas geralmente buscam autocuidado para transtornos menores, como consultar farmácias, antes de procurar um médico. Transtornos menores representam a maior parte dos problemas de saúde tratados na atenção primária.
Bases Clínicas e Humanisticas para o desenvolvimento da Atenção FarmacêuticaMarcelo Polacow Bisson
O documento discute a evolução histórica da prática farmacêutica de um papel tradicional de preparação e venda de medicamentos para um foco no paciente através do desenvolvimento da atenção farmacêutica. Também aborda a importância da humanização na implantação da atenção farmacêutica no Brasil.
O documento descreve 3 programas de atenção farmacêutica no NASF da Avisa I: 1) Implantação de um PAF para pacientes com osteoporose, avaliando resultados terapêuticos e qualidade de vida; 2) PAF Home Care para pacientes com osteoporose acamados; 3) Grupo de atenção farmacêutica para pacientes diabéticos tipo 1 e 2.
Material utilizado no módulo de Planejamento Estratégico na implantação da Atenção Farmacêutica
retirado do site cff:
“O farmacêutico na assistência farmacêutica do SUS: diretrizes para ação”. A publicação, que será distribuída gratuitamente, é destinada aos profissionais que atuam na saúde pública. “O objetivo é subsidiar esses colegas que têm um papel importantíssimo a cumprir no âmbito do maior sistema público de saúde do mundo”, comentou o vice-presidente do CFF e coordenador do projeto, junto com a coordenadora do Grupo de Trabalho sobre Saúde Pública, Lúcia Sales, conselheira federal de Farmácia pelo Ceará.
O presidente do CFF, Walter Jorge João, destaca que a publicação do livro reflete o reconhecimento do Conselho da importância do SUS e do quanto os farmacêuticos podem contribuir para o crescimento e real afirmação do sistema. “Com os tópicos apresentados nesse livro, o CFF espera contribuir para que os gestores, farmacêuticos, outros profissionais da saúde e toda a sociedade conheçam um pouco mais sobre a atuação do farmacêutico no SUS, seja na dispensação direta ao usuário de medicamentos, na gestão da assistência farmacêutica ou subsidiando a tomada de decisões clínicas”, comentou.
Conforme Valmir de Santi, a publicação não tem a pretensão de ser um guia prático de assistência farmacêutica, mas apresenta dados relevantes sobre o tema, identifica problemas e sugere soluções para otimizar a atuação do farmacêutico no âmbito do SUS, até porque foi elaborada pelos integrantes do Grupo de Trabalho sobre Saúde Pública do CFF, todos com reconhecida e destacada atuação nesse importante segmento da profissão farmacêutica. A saúde da população é o resultado a ser alcançado e o farmacêutico tem muito a contribuir para isso.
O livro é dividido em 10 capítulos, escritos por diferentes autores, todos, diretamente ligados à saúde pública. Eles abordam temas como o uso racional de medicamentos, a estruturação da assistência farmacêutica, o acesso aos medicamentos – dentro desse tema, a judicialização também é abordada – o desenvolvimento de novos fármacos, o papel do farmacêutico e o controle social.
“Com este livro, o Grupo de Trabalho sobre Saúde Pública CFF apresenta a realidade do farmacêutico no SUS, as possibilidades de atuação e ainda pretende despertar o interesse do leitor sobre a saúde pública brasileira com todos os seus problemas, mas também com todas as suas soluções que têm salvado vidas brasileiras por esses 25 anos”, observa Lúcia Sales, coordenadora do GT sobre Saúde Pública. Além de Lúcia Sales, fazem parte do GT de Saúde Pública, Lorena Baía Oliveira Alencar, Silvana Nair Leite Contezini, Silvio César Machado Santos, Wilson Hiroshi de Oliveira Uehara, Márcia Regina Cardeal Gutierrez Saldanha, Israel Murakami (como membro convidado).
O documento apresenta as informações essenciais sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) para jornalistas. Seu objetivo é garantir a transparência do sistema e informar a população sobre seus direitos e funcionamento. O SUS é um sistema único no mundo que garante acesso universal e igualitário à saúde no Brasil.
Componente especializado da assistência farmacêutica (1)Giovanni Oliveira
O documento descreve um trabalho de conclusão de curso sobre o Componente Especializado da Assistência Farmacêutica no Estado de São Paulo. O trabalho foi apresentado por quatro estudantes à banca examinadora para obtenção do título de bacharel em farmácia. O resumo explica que o Programa de Medicamentos Excepcionais fornece medicamentos de alto custo para tratamentos crônicos e de longa duração. Os medicamentos são prescritos de acordo com protocolos clínicos do Ministério da Saúde para garantir o acesso da pop
O documento discute as fontes de informação sobre medicamentos para a atenção farmacêutica. Ele descreve fontes primárias, secundárias e terciárias e ressalta a importância da informação confiável e aplicável para a tomada de decisões farmacêuticas que otimizem os resultados da terapia do paciente. O documento também discute a Internet como um veículo e não como uma fonte de informação em si.
O documento fornece uma perspectiva sobre o futuro da profissão farmacêutica, discutindo sua evolução histórica desde a antiguidade até os dias atuais e as tendências futuras, como o fortalecimento da pesquisa clínica e da indústria farmacêutica nacional no Brasil, assim como oportunidades em áreas como farmácia hospitalar, análises clínicas e cosméticos.
O documento discute adesão ao tratamento, definindo-a como o grau em que o comportamento do paciente corresponde às recomendações médicas. Apresenta índices de adesão, causas da não adesão, estratégias para melhorar a adesão e descreve um caso clínico para ilustrar desafios de adesão.
Método Clínico para os Cuidados FarmacêuticosCassyano Correr
O documento discute o método clínico de atenção farmacêutica. Ele apresenta:
1) As etapas do método clínico, incluindo a coleta de dados do paciente, identificação de problemas, plano de cuidado e seguimento;
2) A importância da semiologia farmacêutica na investigação de sintomas e sinais;
3) Os conceitos e objetivos da atenção farmacêutica, como a promoção do uso racional de medicamentos e a garantia da efetividade e segurança da farmacoterapia.
O documento discute serviços farmacêuticos avançados no Brasil e na Espanha, incluindo a indicação farmacêutica. Apresenta definições de atenção farmacêutica e indicação farmacêutica, além de discutir a regulamentação brasileira sobre medicamentos isentos de prescrição.
O documento discute as diretrizes da OMS e do Ministério da Saúde para o uso de plantas medicinais e fitoterápicos na atenção básica à saúde. Apresenta referências sobre a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e como estados e municípios podem formular suas próprias políticas de acordo com as diretrizes federais. Também fornece exemplos de programas e projetos de fitoterapia implementados em diversos municípios brasileiros.
Aquisicao de medicamentos_para_a_af_no_sus (1)ARNON ANDRADE
I. O documento apresenta orientações básicas sobre a aquisição de medicamentos para assistência farmacêutica no SUS, abordando temas como seleção, programação e modalidades de compras de medicamentos.
II. Inclui também informações sobre licitação, registro de preços, edital, aquisições sem licitação, casos de dispensa e inexigibilidade, monitoramento da qualidade dos medicamentos e financiamento da assistência farmacêutica.
III. O objetivo é subsidiar os profissionais que atuam na área e melhorar o processo de comp
Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica em cronologiafarmwaine
No artigo de 1990, Hepler & Strand definiram pela primeira vez o conceito de AtenFar como “a provisão
responsável do tratamento farmacológico com o propósito de alcançar resultados concretos que melhorem
a qualidade de vida dos pacientes” e identificaram oito categorias de PRMs. Este foi o marco histórico do
surgimento de uma nova prática, a Atenção Farmacêutica. O conceito proposto difundiu-se mundialmente.
O documento discute o processo de seleção de medicamentos no âmbito do Sistema Único de Saúde brasileiro. A seleção é realizada por uma Comissão de Farmácia e Terapêutica levando em conta critérios como eficácia, segurança, custo e disponibilidade. O processo envolve pesquisa, avaliação e escolha dos medicamentos essenciais com base em evidências científicas, visando garantir o acesso da população a tratamentos seguros e efetivos.
metodo clinicopara atencao farmaceuticaARNON ANDRADE
1. O documento descreve o método clínico de atenção farmacêutica, que inclui coletar dados do paciente, identificar problemas relacionados à farmacoterapia, desenvolver um plano de cuidado com o paciente, e realizar o seguimento.
2. Os principais passos do método clínico são coletar a história do paciente e seus medicamentos, identificar qualquer problema com a farmacoterapia atual, e desenvolver um plano de cuidado personalizado com metas terapêuticas.
3. A identificação e resolução de
1. O documento descreve o método clínico de atenção farmacêutica, que inclui coletar dados do paciente, identificar problemas relacionados à farmacoterapia, desenvolver um plano de cuidado com o paciente, e realizar o seguimento.
2. Os principais passos do método clínico são coletar a história do paciente e seus medicamentos, identificar qualquer problema com a farmacoterapia atual, e desenvolver um plano de cuidado personalizado com metas terapêuticas.
3. A identificação e resolução de
O documento discute o conceito e importância da Atenção Farmacêutica. Ele define Atenção Farmacêutica como a provisão responsável do tratamento farmacológico com o objetivo de melhorar a saúde e qualidade de vida do paciente. Também diferencia Atenção Farmacêutica de conceitos como assistência farmacêutica e farmácia clínica, e discute como implantar serviços de Atenção Farmacêutica em farmácias.
O documento discute o processo de dispensação de medicamentos em farmácias, enfatizando a importância de prevenir, identificar e resolver problemas relacionados à farmacoterapia. Apresenta as etapas deste processo, desde o acolhimento do paciente até a identificação de possíveis problemas, resolução e notificação quando necessário, visando à promoção da saúde.
Este documento fornece instruções técnicas sobre a organização da assistência farmacêutica na atenção básica do Sistema Único de Saúde brasileiro. Ele discute as políticas farmacêuticas nacionais, a definição e funções da assistência farmacêutica, o planejamento, organização e monitoramento dos serviços, e o ciclo completo da assistência farmacêutica, desde a seleção até a dispensação de medicamentos.
Este documento apresenta os resultados de um estudo sobre o uso de medicamentos no Instituto Municipal de Assistência à Saúde Nise da Silveira, visando subsidiar a implantação de um programa de atenção farmacêutica. O estudo analisou prescrições médicas e o processo de dispensação, identificando problemas como a falta de especificação de doses e regimes de uso dos medicamentos nas prescrições, além de dúvidas dos pacientes sobre administração dos fármacos.
O documento apresenta informações sobre atenção farmacêutica, incluindo suas definições, objetivos, papel do farmacêutico, desenvolvimento da atenção farmacêutica e comunicação farmacêutico-paciente.
"A Educação, a Saúde, a Amamentação... a vida está sendo medicalizada."
Prof. Marcus Renato de Carvalho
O uso racional de medicamentos está entre os objetivos e diretrizes da Política Nacional de Medicamentos e da Política Nacional de Assistência Farmacêutica. Essa temática vem ganhando expressão ao longo dos últimos anos tanto na agenda nacional, quanto na internacional. Nesse sentido, se reforça a importância da oferta de informação sobre
medicamentos que seja independente, sem conflitos de interesse e pautada na imparcialidade como subsídio para a promoção do uso racional de medicamentos em todas as esferas do governo e da sociedade civil.
Formulario de fitoterapicos_da_farmacopeia_brasileiraPaulo Almeida
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopéia Brasileira / Agência
Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2011.
1. O documento apresenta o Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira, 1a edição, que fornece formulações padronizadas de fitoterápicos para manipulação em farmácias.
2. O formulário foi elaborado pelo Comitê Técnico Temático de Apoio a Políticas de Plantas Medicinais e Fitoterápicos da Comissão da Farmacopeia Brasileira para apoiar a Política Nacional de Plantas Medicinais.
3. Contém monografias sobre preparações fitoterápicas como infusos,
Formulario de fitoterapicos da farmacopeia brasileiraCencap
1. O documento apresenta o Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira, 1a edição, que fornece padrões para a manipulação de fitoterápicos no Brasil.
2. O formulário contém monografias sobre preparações fitoterápicas como infusos, decoctos, tinturas, geis, pomadas e xarope, baseadas em plantas medicinais reconhecidas no país.
3. A elaboração do formulário teve como objetivo padronizar as formulações fitoterápicas manipuladas nos programas
O documento discute as boas práticas em farmácia, cobrindo tópicos como:
1) Requisitos para as boas práticas em farmácia, incluindo o bem-estar dos pacientes e uso racional de medicamentos.
2) Papeis, funções e atividades dos farmacêuticos, como preparar e dispensar medicamentos.
3) Diretrizes nacionais para as boas práticas em farmácia, definindo estruturas legais, de recursos humanos e econômicas.
O documento discute a importância do farmacêutico clínico. Aborda o histórico da mudança no papel do farmacêutico de focar nos medicamentos para focar nos pacientes. Também discute os desafios de implementar a farmácia clínica no Brasil e os benefícios dos serviços clínicos do farmacêutico para os pacientes.
Semelhante a Proposta consenso atencao_farmaceutica (20)
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
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4. Consenso Brasileiro de
Atenção Farmacêutica
Proposta
Promoção e Realização
Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)
Organização Mundial da Saúde (OMS)
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)
Conselho Federal de Farmácia (CFF)
Federação Nacional dos Farmacêuticos (FENAFAR)
Ministério da Saúde (MS)
Rede UNIDA
Secretaria Estadual de Saúde do Ceará (SESA/CE)
Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (SBRAFH)
6. Grupo Gestor:
· Nelly Marín Jaramillo (Coordenadora) - Organização Pan-Americana
da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS)
· Adriana Mitsue Ivama - OPAS/OMS e Rede UNIDA
· Bernadete Simas Macedo - Universidade Federal de Goiás (UFG)
· Carlos Alberto Pereira Gomes - Gerência Técnica de Assistência
Farmacêutica/Secretaria de Políticas de Saúde/Ministério da Saúde
(GTAF/SPS/MS)
· Micheline Meiners - Conselho Federal de Farmácia (CFF)
(até outubro de 2001)
· Ilenir Leão Tuma - CFF (a partir de outubro de 2001)
· Isabel Cavalcanti Carlos - Secretaria de Saúde do Estado do Ceará
(SESA-CE)
· Lúcia Noblat - Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Sociedade
Brasileira de Farmácia Hospitalar (SBRAFH)
· Luiz Antonio Marinho Pereira - GTAF/SPS/MS
· Mauro Silveira de Castro - Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS) e SBRAFH
· Naira Vilas Boas Vidal de Oliveira - Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ) e Ministério da Saúde (MS)
· Norberto Rech - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
e Federação Nacional dos Farmacêuticos (FENAFAR)
· Regina Siqueira - Secretaria de Saúde do Estado (SESA) - Ceará
A lista completa de colaboradores encontra-se no anexo A, ao final
do documento.
7. Resumo
Este documento é um dos resultados preliminares de um processo de
construção coletiva que tem como objetivo promover a Atenção
Farmacêutica no Brasil, considerando o contexto e as peculiaridades do
país. A elaboração da proposta de consenso partiu de uma fundamen-
tação teórica com os principais referenciais nacionais e internacionais,
aliada à experiência dos participantes, com a utilização da técnica de
grupo nominal. Neste documento encontram-se a contextualização, a
proposta de consenso com um conceito de Atenção Farmacêutica,
componentes da prática profissional para o seu exercício, termos
relacionados ao processo de trabalho em Atenção Farmacêutica e sua
interface com a farmacovigilância.
8. Lista de abreviaturas
ATENFAR - Atenção Farmacêutica
CFF - Conselho Federal de Farmácia
FENAFAR - Federação Nacional dos Farmacêuticos
IF - Intervenção Farmacêutica
IS - Intervenção em Saúde
OMS - Organização Mundial da Saúde /OMS (Espanhol)/ WHO (Inglês)
OPAS - Organização Pan-Americana da Saúde /OPS (Espanhol)/ PAHO (Inglês)
PRM - Problema Relacionado com Medicamento
SBRAFH - Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar
SESA - Secretaria Estadual de Saúde
SUS - Sistema Único de Saúde
9.
10. Sumário
Lista de abreviaturas 7
1. Introdução 11
1.1. Referenciais utilizados 12
1.2. Subsídios para a proposta de Consenso 13
1.2.1. Contexto da prática Farmacêutica no Brasil 14
1.2.2. Percepção dos participantes sobre Assistência Farmacêutica 15
1.2.3. Comentários 15
2. Proposta de Consenso 16
2.1. Proposta de conceito de “Atenção Farmacêutica” 16
2.1.1. Comentários 17
2.2. Componentes da prática profissional para o exercício
da Atenção Farmacêutica no Brasil 18
2.2.1. Termos relacionados ao processo de trabalho em
Atenção Farmacêutica 18
2.2.1.1. Problema Relacionado com Medicamento (PRM) 19
2.2.1.2. Acompanhamento/seguimento Farmacoterapêutico 19
2.2.1.3. Atendimento Farmacêutico 19
2.2.1.4. Intervenção Farmacêutica 20
2.3. Interface entre Atenção Farmacêutica e Farmacovigilância 20
Referências 21
Bibliografia recomendada 22
Anexos 25
11.
12. Proposta 11
Consenso Brasileiro de Atenção
Farmacêutica: Proposta
Caminhante não há caminho, faz-se caminho ao andar.
(Caminante no hay camino, se hace camino al andar).
Antonio Machado
Palavras-chave: atenção farmacêutica; assistência farmacêutica; serviços
farmacêuticos; farmacêuticos.
1. Introdução
A busca pela promoção da Atenção Farmacêutica no Brasil não deve ser
entendida como um evento isolado. Este movimento, que vem ganhando o
centro de discussões entre pesquisadores, formuladores de políticas
e profissionais, tem sido introduzido no Brasil com diferentes vertentes e
compreensões, sem diretrizes técnicas sistematizadas e muitas vezes sem levar
em conta as características do país e seu sistema de saúde.
Este documento é fruto de um processo de construção coletiva que incluiu
uma consulta por meio da página de internet da Organização Pan-Americana
da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS)1 para a apresentação
de experiências e reflexões sobre Atenção Farmacêutica, a realização de uma
oficina de trabalho, em Fortaleza-CE no período de 11 a 13 de setembro de
2001 e de duas reuniões complementares em Brasília (25 e 26 de junho e 30
de julho/2002) como parte das estratégias adotadas para a promoção da
Atenção Farmacêutica no Brasil2. A oficina de trabalho e as reuniões foram
realizadas utilizando a técnica de grupo nominal, adaptada de Jones e Hunter
(1999). O relato de todo o processo, bem como as recomendações e propostas
de estratégias encontram-se no Relatório “Promoção da Atenção Farmacêutica
no Brasil: trilhando caminhos” (OPAS/OMS, 2002a).
1
www.opas.org.br/medicamentos
2
Os participantes encontram-se listados no Anexo A.
13. 12 Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica
Os participantes recomendaram que esta proposta fosse amplamente
divulgada, não como um guia de prática, mas sim, como uma proposta de
consenso para a promoção da Atenção Farmacêutica no país, a ser discutida
nas etapas prévias e na I Conferência Nacional de Política de Medicamentos
e Assistência Farmacêutica, com o intuito que se obtenha um consenso
brasileiro sobre Atenção Farmacêutica.
Faz-se necessário definir e adotar um modelo de prática da Atenção
Farmacêutica, de acordo com o sistema de Saúde do país, pois assim os
profissionais, docentes e pesquisadores da área de Farmácia e os órgãos
reguladores poderão promover a Atenção Farmacêutica de forma sinérgica e
harmônica.
A obtenção de consensos sobre conceitos e estratégias para a prática da
Atenção Farmacêutica poderá contribuir para que os profissionais envolvidos
adotem um conjunto de novas condutas em suas práticas diárias, baseadas
nas diretrizes comuns, possibilitando a troca de experiências e avaliação
dos resultados alcançados com esta nova prática. Além disso, este processo
pode contribuir para que outros profissionais, que também proporcionam
atenção à saúde, possam beneficiar-se desta prática e de forma sinérgica,
contribuir para a melhora da qualidade de vida do usuário e da comunidade
e, ainda, subsidiar outros processos de mudanças na educação, na prática,
na pesquisa e na regulamentação da Farmácia e da área da saúde em geral.
1.1. Referenciais utilizados
Um dos grandes desafios para a consolidação da prática da Atenção
Farmacêutica é a uniformização da terminologia utilizada nas diferentes
atividades desempenhadas pelo farmacêutico. Conforme descrito por Otero
e Dominguez Gil (2000):
Constitui-se um problema mundial a falta de uniformidade
da linguagem utilizada, decorrente de traduções inapro-
priadas ou adaptações de termos de língua estrangeira,
geralmente da língua inglesa. As diferentes denominações
utilizadas para os distintos efeitos decorrentes da utilização
de medicamentos, têm evidenciado divergências nas publi-
cações consultadas, dificultando o conhecimento do impacto
14. Proposta 13
real de tais efeitos e impossibilitando a comparação dos
resultados obtidos em diversos estudos.
A decisão de trabalhar inicialmente com a harmonização de conceitos
teve como objetivo facilitar e compreender o processo de trabalho do
farmacêutico na Atenção Farmacêutica, além de buscar estratégias para a
promoção desta prática.
A Atenção Farmacêutica foi definida pela primeira vez por Hepler e Strand
(1990) como a provisão responsável do tratamento farmacológico com o propósito de
alcançar resultados concretos que melhorem a qualidade de vida dos pacientes.
Posteriormente, a OMS estendeu o beneficio da Atenção Farmacêutica para
toda a comunidade e ainda reconheceu o farmacêutico como um dispensador
de atenção à saúde, que pode participar ativamente na prevenção de
enfermidades e na promoção da saúde, junto com outros membros da equipe
de saúde (OMS. 1993).
Desde então, têm se produzido, no âmbito internacional, discussões sobre
este tema na busca do entendimento do significado desta prática, objetivando
sua adaptação e integração aos modelos de saúde de cada país. A bibliografia
recomendada pelo grupo gestor, utilizada como subsídio para a oficina e as
reuniões complementares encontra-se listada no final do documento.
Todo o referencial teórico utilizado, com o fim de subsidiar as discussões,
pode ser encontrado nos três termos de referência produzidos (OPAS/OMS,
2001; 2002b; 2002c). Anexos ao relatório (OPAS/OMS, 2002a), encontram-
se os principais conceitos utilizados como referencia. Estes documentos estão
disponíveis no Portal de Assistência Farmacêutica2.
1.2. Subsídios para a proposta de Consenso
Para a elaboração da proposta de consenso, foram evidenciados os
elementos do contexto brasileiro e o entendimento sobre Assistência
Farmacêutica. Embora estes elementos não sejam objetos do consenso, foi
importante conhecer a percepção dos participantes quanto ao contexto da
prática e do Sistema Único de Saúde, bem como sobre Assistência
2
www.opas.org.br/medicamentos
15. 14 Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica
Farmacêutica3. O objetivo foi identificar as compreensões correntes, na
perspectiva de possibilitar o estabelecimento de consensos sobre conceitos
relacionados à Atenção Farmacêutica e estratégias mais apropriadas à
realidade sanitária do país, possibilitando ainda, diferenciar e integrar os
conceitos de Assistência Farmacêutica e de Atenção Farmacêutica.
1.2.1. Contexto da prática farmacêutica no Brasil
Os elementos identificados a partir dos entendimentos prioritários dos
grupos de trabalho da I Oficina Nacional de Atenção Farmacêutica (OFICINA,
2001, p. 14) explicitam aspectos fundamentais da realidade, traduzida, entre
outras, pelas seguintes constatações:
• Crise de identidade profissional do farmacêutico e, em conseqüência,
falta de reconhecimento social e sua pouca inserção na equipe multi-
profissional de saúde, não representando um referencial como profis-
sional de saúde na farmácia. Porém, existe uma busca de conhecimento
como ferramenta para interferir no processo de melhoria da qualidade
de vida da população e para que haja valorização do profissional farma-
cêutico no país.
• Deficiências na formação, excessivamente tecnicista, com incipiente
formação na área clínica. Descompasso entre a formação dos farmacêuticos
e as demandas dos serviços de atenção à saúde, tanto públicos como
privados e nos diferentes níveis, bem como daquelas referentes ao setor
produtivo de medicamentos e insumos necessários ao âmbito da saúde.
Falta de diretrizes e escassez de oportunidades de educação continuada;
• Dissociação entre os interesses econômicos e os interesses da saúde
coletiva, com predomínio dos primeiros, resultando na caracterização
da farmácia como estabelecimento comercial e do medicamento como
um bem de consumo, desvinculados do processo de atenção à saúde;
3
Foi considerada a definição oficialmente adotada de Assistência Farmacêutica,
que consta na Política Nacional de Medicamentos.
16. Proposta 15
• Prática profissional desconectada das políticas de saúde e de medi-
camentos, com priorização das atividades administrativas em detrimento
da educação em saúde e da orientação sobre o uso de medicamentos;
• Ineqüidade no acesso aos medicamentos, embora exista um compromisso
crescente dos gestores, farmacêuticos e de outros profissionais de saúde
com a garantia de acesso da população às ações de atenção à saúde,
incluindo-se a Assistência Farmacêutica, tanto no setor público como
privado;
• Embora existam definições legais referentes à Assistência Farmacêutica
e à política de medicamentos, há problemas referentes à sua efetiva imple-
mentação, incluindo-se a definição de mecanismos e instrumentos para
a sua organização, avaliação e possíveis redirecionamentos;
• Falta de integração e unidade entre as entidades representativas da
categoria farmacêutica e outros segmentos da sociedade em torno das
políticas de saúde.
1.2.2. Percepção dos participantes sobre Assistência Farmacêutica
“Conjunto de ações desenvolvidas pelo farmacêutico, e outros profissionais
de saúde, voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto no
nível individual como coletivo, tendo o medicamento como insumo essencial
e visando o acesso e o seu uso racional. Envolve a pesquisa, o desenvolvimento
e a produção de medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, progra-
mação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos
produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização, na
perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade
de vida da população”.
1.2.3. Comentários
Durante a I Oficina foi identificada a necessidade de aprofundar a discussão
se a Assistência Farmacêutica deve ser entendida como “política norteadora
17. 16 Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica
de outras políticas setoriais, incluindo a política de medicamentos, na
perspectiva de garantir o acesso da população às ações de saúde” ou “parte
integrante da política de medicamentos”. Quanto ao conceito de Assistência
Farmacêutica, o entendimento identificado na Oficina remete à necessidade
de aprofundamento das discussões, especialmente em relação ao conceito
definido na Portaria 3.916/98, a qual estabelece a Política Nacional de Medica-
mentos, devido aos diferentes entendimentos existentes entre os participantes.
Há que se destacar que houve consenso quanto ao entendimento da
Assistência Farmacêutica como atividade multiprofissional e concebida no
contexto de atenção integral à saúde, num modelo que privilegia a promoção
da saúde.
Tendo em vista o objetivo fundamental de garantir a integralidade das
ações de saúde, incluindo-se o acesso com qualidade aos medicamentos,
configura-se a necessidade de reflexão quanto à Assistência Farmacêutica
como política, concebida enquanto conjunto de diretrizes gerais, de estra-
tégias e instrumentos para a sua implantação e avaliação. A sua concretização
envolve o estabelecimento de interfaces com outras políticas setoriais, com a
participação dos diferentes atores envolvidos, conforme explicitada no
processo de discussão da Oficina, já que qualificou como “recomendação”
consensual para aprofundamento posterior.
2. Proposta de Consenso
São apresentados a seguir o conceito de Atenção Farmacêutica, seus macro-
componentes, termos complementares e sua interface com a Farmaco-
vigilância, obtidos de forma consensual durante a I Oficina e reuniões
complementares.
2.1. Proposta de conceito de “Atenção Farmacêutica”
“É um modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no contexto da
Assistência Farmacêutica. Compreende atitudes, valores éticos, comporta-
mentos, habilidades, compromissos e co-responsabilidades na prevenção
de doenças, promoção e recuperação da saúde, de forma integrada à equipe
18. Proposta 17
de saúde. É a interação direta do farmacêutico com o usuário, visando uma
farmacoterapia racional e a obtenção de resultados definidos e mensuráveis,
voltados para a melhoria da qualidade de vida. Esta interação também deve
envolver as concepções dos seus sujeitos, respeitadas as suas especificidades
bio-psico-sociais, sob a ótica da integralidade das ações de saúde”.
2.1.1. Comentários
Explicitou-se o entendimento da Atenção Farmacêutica como modelo de
prática desenvolvido no contexto da Assistência Farmacêutica, na perspectiva
da integralidade das ações de saúde.
Houve consenso de que Assistência e Atenção Farmacêutica são conceitos
distintos. Este último refere-se a atividades específicas do Farmacêutico no
âmbito da atenção à saúde, enquanto o primeiro envolve um conjunto mais
amplo de ações, com características multiprofissionais.
Embora tenha havido concordância quanto à importância das ações de
saúde em nível coletivo, houve dificuldade para o estabelecimento de
consenso quanto à sua incorporação como ações inerentes à Atenção
Farmacêutica. Tal dificuldade está relacionada aos diferentes entendimentos
quanto à possibilidade de mensuração de resultados das ações desenvolvidas
em nível coletivo, ao contrário do que ocorre no nível individual, para o
qual estão disponíveis metodologias validadas.
No processo de busca de consensos, debateu-se a possibilidade do emprego
de indicadores de saúde adequados para o acompanhamento e mensuração
das ações de Atenção Farmacêutica no nível coletivo, o que se constitui em
desafio a ser superado.
É importante ressaltar que o consenso obtido considera a promoção da
saúde, incluindo a educação em saúde, como componente do conceito de
Atenção Farmacêutica, o que constitui um diferencial marcante em relação
ao conceito adotado em outros países.
Todo o processo de Atenção Farmacêutica deve envolver as atitudes de
respeito aos princípios da Bioética, as habilidades de comunicação e os
conhecimentos técnico-científicos.
Referente aos termos “paciente, cliente, usuário e usuário-cidadão”, houve
consenso quanto ao emprego do termo “usuário”, a partir das discussões em
torno dos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).
19. 18 Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica
2.2. Componentes da prática profissional para o exercício
da Atenção Farmacêutica no Brasil
Num primeiro momento, optou-se por buscar consensos mais amplos, os
quais são fundamentais para o posterior estabelecimento das ações específicas
e integrantes do nível operacional. Houve consenso de que os componentes
específicos gerados nos grupos constituem importantes subsídios para o
aprofundamento das discussões, cujo processo deverá ocorrer oportunamente,
buscando consensos quanto aos elementos constitutivos da prática da Atenção
Farmacêutica.
Os macro-componentes resultantes da busca do consenso são os seguintes:
1. Educação em saúde (incluindo promoção do uso racional de
medicamentos);
2. Orientação farmacêutica;
3. Dispensação;
4. Atendimento Farmacêutico4;
5. Acompanhamento/seguimento farmacoterapêutico;
6. Registro sistemático das atividades, mensuração e avaliação dos
resultados.
2.2.1. Termos relacionados ao processo de trabalho em
Atenção Farmacêutica
Foram propostos5 os seguintes termos ou conceitos relacionados à prática
da Atenção Farmacêutica, bem como esclarecimentos quanto ao seu
entendimento e aplicação.
4
Embora na I Oficina tenha sido definido como um dos macro-componente “Entrevista
Farmacêutica”, na primeira reunião complementar, este termo foi substituído por
atendimento farmacêutico, considerando a entrevista como uma das etapas do Atendimento
Farmacêutico.
5
Em reunião realizada nos dias 25 e 26/06/2002.
20. Proposta 19
2.2.1.1. Problema Relacionado com Medicamento (PRM)
“É um problema de saúde, relacionado ou suspeito de estar relacionado
à farmacoterapia, que interfere ou pode interferir nos resultados terapêuticos
e na qualidade de vida do usuário”.
O PRM é real, quando manifestado, ou potencial na possibilidade de sua
ocorrência. Pode ser ocasionado por diferentes causas, tais como: as
relacionadas ao sistema de saúde, ao usuário e seus aspectos bio-psico-sociais,
aos profissionais de saúde e ao medicamento.
A identificação de PRMs segue os princípios de necessidade, efetividade
e segurança, próprios da farmacoterapia.
2.2.1.2. Acompanhamento/seguimento Farmacoterapêutico
“É um componente da Atenção Farmacêutica e configura um processo no
qual o farmacêutico se responsabiliza pelas necessidades do usuário
relacionadas ao medicamento, por meio da detecção, prevenção e resolução
de Problemas Relacionados aos Medicamentos (PRM), de forma sistemática,
contínua e documentada, com o objetivo de alcançar resultados definidos,
buscando a melhoria da qualidade de vida do usuário”.
A promoção da saúde também é componente da Atenção Farmacêutica
e ao fazer o acompanhamento é imprescindível que se faça também a
promoção. Entende-se por resultado definido a cura, o controle ou o
retardamento de uma enfermidade, compreendendo os aspectos referentes
à efetividade e à segurança.
2.2.1.3. Atendimento Farmacêutico6
“É o ato em que o farmacêutico, fundamentado em sua práxis, interage e
responde às demandas dos usuários do sistema de saúde, buscando a
resolução de problemas de saúde, que envolvam ou não o uso de
medicamentos. Este processo pode compreender escuta ativa, identificação
6
O Atendimento Farmacêutico é mais amplo e pode ou não gerar uma intervenção
farmacêutica.
21. 20 Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica
de necessidades, análise da situação, tomada de decisões, definição de
condutas, documentação e avaliação, entre outros”.
2.2.1.4. Intervenção Farmacêutica
“É um ato planejado, documentado e realizado junto ao usuário e profis-
sionais de saúde, que visa resolver ou prevenir problemas que interferem ou
podem interferir na farmacoterapia, sendo parte integrante do processo de
acompanhamento/seguimento farmacoterapêutico”.
Atenção Farmacêutica pressupõe condutas do farmacêutico que corres-
pondem às Intervenções em Saúde (IS), que incluem a Intervenção Farma-
cêutica (IF), como um aspecto do acompanhamento farmacoterapêutico.
2.3. Interface entre Atenção Farmacêutica e Farmacovigilância7
A Atenção Farmacêutica é uma das entradas do sistema de Farmaco-
vigilância, ao identificar e avaliar problemas/riscos relacionados a segurança,
efetividade e desvios da qualidade de medicamentos, por meio do
acompanhamento/seguimento farmacoterapêutico ou outros componentes
da Atenção Farmacêutica. Isto inclui a documentação e a avaliação dos
resultados, gerando notificações e novos dados para o Sistema, por meio de
estudos complementares.
Na medida em que o Sistema de Farmacovigilância retro-alimenta a Aten-
ção Farmacêutica, por meio de alertas e informes técnicos, informações sobre
medicamentos e intercâmbio de informações, potencializa as ações clínicas
individuais (acompanhamento/seguimento, dispensação, educação...), outras
atividades de Atenção e Assistência Farmacêutica como o processo de seleção
de medicamentos, a produção de protocolos clínicos com prática baseada
em evidências, integrada nas ações interdisciplinares e multiprofissionais,
entre outras.
Dessa forma, obtém-se a melhora da capacidade de avaliação da relação
benefício/risco, otimizando os resultados da terapêutica e contribuindo para
a melhoria da qualidade de vida e adequação do arsenal terapêutico.
7
Proposta elaborada em reunião realizada em 30/07/2002.
22. Proposta 21
Referências
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23. 22 Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica
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25.
26. ANEXO A – Colaboradores do Documento que participaram da
Oficina e Reuniões de Trabalho
Nome E-mail
1. Adriana Mitsue Ivama ivama@bra.ops-oms.org
2. Adriano Max Reis farmacia@hc.ufmg.br
3. Ana Claudia de Araújo Teixeira anaclaudia@esp.ce.gov.br
4. Anderson Carniel sonfarm@terra.com.br
5. Bernadete Simas Macedo bernadetesimas@hotmail.com
6. Carlos Alberto Pereira Gomes assfarm@saude.gov.br
7. Cassyano Januário Correr cassyanocorrer@hotmail.com
8. Clóvis de Santana Reis csreis@bol.com.br
9. Cristiane Macêdo Feijó cristiane@p.menos.com.br
10. Cristianne Gonçalves cristianne.goncalves@anvisa.gov.br
11. Dr. Juan Antonio Avila Illanes (Bolívia) juantonio8@latinmail.com
12. Emília Vitória Silva emilia@cff.org.br
13. Eugenie Desirce Rabelo Néri eugenie@fortalnet.com.br
14. Fátima Canossa Barboza fatimacanossa@hotmail.com
15. Filomena Mayre Bezerra de Menezes evidence-ce@ig.com.br
16. Flavia Leite flavia.leite@anvisa.gov.br
17. Francisco Plácido Basílio placidobasilio@hotmail.com
18. Helena Carmem Guerra Pinheiro
19. Helena Lutécia Luna Coelho lutescia@ufc.br;
20. Henry Pablo Lopes Campos e Reis henrypablolcr@aol.com.br
21. Ilenir Leão Tuma ultuma@terra.com.br
22. Isabel Cristina C. Cavalcanti isabel.cavalcanti@bol.com.br
23. Janeth Oliveira da Silva Naves ojnaves@onix.com.br
24. José Gilberto Pereira cim@crf-pr.org.br
25. Josélia Cintya Quintão Frade joseliafrade@bol.com.br
26. Julieta Ueta jueta@usp.br
27. Lisiane da Siveira Ev lisiane@ef.ufop.br
28. Lúcia Noblat lacb@ufba.br
29. Luciana Maciel Zuicker luzuicker@bol.com.br
30. Luiz Antonio Marinho Pereira assfarm@saude.gov.br
31. Marcio Galvão Guimarães de Oliveira mar.galvao@bol.com.br
27. 32. Maria Eneida Porto Fernandes eneidaf@ufc.br
33. Mario Chaves mario.chaves@saude.gov.br
34. Mauro Silveira de Castro castro@farmacia.ufrgs.br
35. Micheline Meiners michelinemeiners@hotmail.com
36. Murilo Freitas Dias murilo.freitas@anvisa.gov.br
37. Naira Oliveira nairaoliveira@hotmail.com
38. Nelly Marin Jaramillo nelly@bra.ops-oms.org
39. Norberto Rech nrech@sindfar.org.br
40. Orenzio Soler soler@nautilus.com.br
41. Regina Siqueira reginasiqueira@hotmail.com
42. Ricardo Carvalho Azevedo Sá ricardo.carvalho@esp.ce.gov.br
43. Selma Rodrigues de Castilho selma@predialnet.com.br
44. Silvana Macêdo de Morais
45. Silvio César Machado dos Santos silvio@ensp.fiocruz.br
46. Suzana Machado de Ávila suzana.avila@anvisa.gov.br
47. Suzie Marie T. Gomes smarietg@yahoo.com.br
48. Wellington B. da Silva wellingbs@hotmail.com
49. Yone de Almeida Nascimento yone_almeida@hotmail.com
Facilitadores
Nome E-mail
1. Cláudio Romero Pereira de Araújo claudio-araujoce@bol.com.br
2. Denise dos Santos Sen senadenise@yahoo.com.br
3. Fernanda Nícia fnicia@secrel.com.br
4. Vanessa Mendonça Picanço vanessa@esp.ce.gov.br
O documento foi enviado para revisão a todos os participantes da Oficina de Trabalho e
Reuniões complementares.
28. Outros Colaboradores
Nome Colaboração
1. Fábio Lima Cordeiro Normalização
2. Fernanda dos Santos Nahuz Normalização
3. Janaina Fornari Revisão de texto
4. Rosa Maria Araújo Martins Revisão das citações e referências
5. Samantha Lopes Elaboração de resumo
6. Stela Candioto Melchior Revisão de texto