1) O documento descreve o Prêmio VIVALEITURA, um prêmio brasileiro que reconhece projetos de promoção da leitura.
2) Foram inscritos 998 projetos de todas as regiões do Brasil, e 5 foram selecionados como finalistas em 4 categorias.
3) O prêmio celebra sua 7a edição e homenageia Lúcia Jurema, que dedicou sua vida à leitura, ao livro e à educação.
1. VOCÊ CONHECE O
VALOR DA LEITURA.
Esse prêmio reconhece
o valor do seu trabalho.
7o
Prêmio VIVALEITURA
Edição Lúcia Jurema
Criado em 2006, como desdobramento do Ano
Ibero-americano da Leitura (2005), o Prêmio
VIVALEITURA busca estimular, fomentar e reconhecer
as melhores experiências de promoção da leitura.
Já consolidado como um marco no cenário da cultura
e da educação brasileira, o Prêmio VIVALEITURA
chega à 7a
edição celebrando sua inserção no
Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), com duas
inovações importantes: a criação da categoria
Promotor de Leitura, destinada a indivíduos e grupos
que, sem vínculo institucional e sem constituir
pessoa jurídica, se dedicam ao desafio de formar
leitores, e a introdução da temática indígena para a
Menção Honrosa José Mindlin.
Assim, entre 998 projetos enviados de todas as
regiões brasileiras, foram selecionados 5 trabalhos
finalistas nas categorias:
1. Bibliotecas públicas, privadas e comunitárias;
2. Escolas públicas e privadas;
3. Práticas continuadas de leitura em contextos e
espaços diversos desenvolvidos pela sociedade;
4. Promotor de leitura – pessoa física.
Após o julgamento, conduzido por uma comissão
de 5 profissionais de reconhecida competência das
áreas da educação e cultura, em rígido acordo com
os critérios estabelecidos no edital, o vencedor recebe
o prêmio de R$ 25 mil.Todos os finalistas recebem
também o troféu VIVALEITURA.
Por fim, a 7a
edição do Prêmio VIVALEITURA leva
o nome de Lúcia Jurema Figueirôa, profissional de
várias instituições, que dedicou sua vida à leitura, ao
livro e à educação, e foi uma das pessoas que muito
lutaram pela realização do Prêmio VIVALEITURA –
por meio do qual agora perpetua a sua memória.
www.premiovivaleitura.org.br
998
projetos inscritos
representando
todas as regiões
brasileiras
Integrando as ações
do Plano Nacional do
Livro e Leitura (PNLL), o
Prêmio VIVALEITURA é uma
iniciativa do Ministério
da Cultura (MinC), do
Ministério da Educação
(MEC) e da Organização dos
Estados Ibero-americanos
para a Educação, a Ciência
e a Cultura (OEI), com
o apoio do Conselho
Nacional de Secretários
de Educação (Consed),
da União Nacional dos
Dirigentes Municipais de
Educação (Undime) e da
Fundação Santillana.
Execução Realização
Apoio
Execução e patrocínio: Apoio: Realização:
Execução e patrocínio: Apoio: Realização:Execução e patrocínio: Apoio: Realização:
Execução e patrocínio: Apoio: Realização:Execução e patrocínio: Apoio: Realização:
2. Barca dos Livros:
uma biblioteca
com alma
Responsável: Biblioteca
Comunitária Barca dos Livros
Florianópolis (SC)
A Biblioteca Comunitária Barca dos
Livros, idealizada pela Sociedade
Amantes da Leitura, oferece um
acervo de mais de 14.000 livros
e inúmeras atividades. A Barca
já promoveu 115 encontros com
autores e lançamentos de livros,
85 saraus literários e 664 visitas
de escolas, entre outras ações
inovadoras. Há, por exemplo,
as Histórias na barca dos livros,
com atividades de leitura em
um barco que navega pela
Lagoa da Conceição.
Geladeiroteca:
consuma aqui
e alimente
seu espírito
Responsável: Biblioteca Gen.
Álvaro Tavares Carmo
Sertãozinho (SP)
O projeto Geladeiroteca foi
desenvolvido pela Biblioteca
Gen.ÁlvaroTavares Carmo com a
proposta de levar à população os
livros entregues à instituição,em
uma parceria entre poder público,
sociedade civil e iniciativa privada.
Carcaças de geladeiras doadas são
customizadas e transformam-se em
bibliotecas.Os objetivos iniciais foram
quase dobrados.Hoje,funcionam
no município seis geladeirotecas,
atendendo a 1.500 pessoas por mês.
Semeando Histórias
Responsável: Brinquedoteca Pública Municipal
Sobral (CE)
Semeando Histórias é uma experiência que fomentou,
ao longo do tempo, o surgimento de várias outras
iniciativas de estímulo à leitura em Sobral, no Ceará.
Desde 2001, o município vem construindo uma política
de incentivo com ações que envolvem alunos, professores
e a comunidade escolar. Entre as ações estão o projeto
Fazendo Hora, cujo objetivo é estimular a leitura prazerosa
entre os professores da rede municipal.
Palavra de mulher
Responsável: Casa da Leitura Dario Vellozo
Curitiba (PR)
O projeto diz respeito a um Ciclo de Leituras, cujo
repertório abrange obras para jovens e adultos de diversos
perfis, em parceria com instituições públicas e privadas,
na Casa da Leitura Dario Vellozo. A seleção de obras
objetivou inicialmente traçar um panorama da escrita das
mulheres no Brasil do século XX. Posteriormente, o recorte
foi expandido e passou a incluir também as obras de
autoras deste início do século XXI.
Sarau do Terror:
contos de morte e de
medo na biblioteca
do cemitério
Responsável: Biblioteca Comunitária
Caminhos da Leitura
São Paulo (SP)
Formado por adolescentes e jovens,
o grupo Escritureiros – Aventureiros
da Escrita de Parelheiros desenvolve
muitas ações de incentivo à leitura
literária e gerencia a Biblioteca
Comunitária Caminhos da Leitura,
instalada no terreno de um cemitério
local. No Sarau do Terror,por exemplo,
crianças e jovens participam,lendo e
ouvindo histórias de arrepiar em um
espaço ambientado para esse fim,
descobrindo que qualquer lugar
é propício para leitura.
Literatura
nas ruas
Responsável: CEMEI Maria Eduarda
Farnezi Caetano
Uberaba (MG)
A proposta consistiu na formação de
crianças leitoras e multiplicadoras,
e ocorreu paralelamente à III Festa
Literária de Uberaba. A partir da
história A caixa preta, de Tiago de
Melo Andrade, diversas atividades
foram desenvolvidas com crianças
da Educação Infantil, como a
leitura de textos poéticos e a
distribuição de poesias para a
comunidade. Os alunos receberam
o título de agentes literários,
difundindo a leitura entre público
de diferentes idades.
Ação integrada
para o letramento
Responsável: Escola Estadual
João Gueno
Colombo (PR)
Por causa da inquietação de uma
professora com a competência
leitora de seus alunos, o projeto
buscou criar abordagens
pedagógicas adequadas para
estimular a leitura. Em parceria
com a Universidade Federal do
Paraná, foi realizado um trabalho de
formação, a partir do qual diferentes
estratégias de sala de aula foram
desenvolvidas, como a escolha de
obras em uma caixa de livros, a Roda
de Poesias, atividades via internet e
a leitura para idosos.
O celular como ferramenta
de leitura e de aprendizagem
Responsável: Escola Estadual Luiz Salgado Lima
Leopoldina (MG)
O celular faz parte do cotidiano de pessoas de quase
todas as faixas etárias. É comum os alunos utilizarem o
celular durante as aulas,diversas vezes em momentos
inadequados. Esse projeto buscou estimular a leitura
de textos e de documentos históricos e promover a
aprendizagem,incorporando o uso dessa ferramenta de
forma educativa. Os alunos desenvolveram blogs,fanpages,
leram e produziram textos,entre outras atividades.
Aproximando culturas
por meio da tecnologia
Responsável: Colégio Visconde de Porto Seguro
Valinhos (SP)
O projeto colocou em contato, por meio da tecnologia,
crianças do Colégio Visconde de Porto Seguro – Valinhos, em
São Paulo,e da Escola Indígena Professor Antônio de Souza
Pedroso,de Alter do Chão,em Santarém (PA). Com a troca de
informações sobre transporte, escola, moradia, alimentação,
brincadeiras,o projeto promoveu a leitura intercultural. O
ponto culminante foi a realização de uma videoconferência
na qual os alunos se conheceram via Skype.
Aldravilhando
Responsável: Escola Municipal
Marphiza Magalhães Santos
Santa Bárbara (MG)
A Escola Municipal Marphiza
Magalhães Santos desenvolveu
o projeto Aldravilhando com
o objetivo de estimular
alunos e família a conhecer
a aldravia, forma poética
sintética constituída de
seis palavras-versos. Para
estimular o apreço pela
poesia, os educadores
propuseram atividades para que
o projeto atravessasse os muros
da escola, incluindo visita de
escritores, oficinas e a criação de
bolsa de livros, para o aluno levar
um kit literário para sua família.
Bibliotecas
públicas,
privadas e
comunitárias
1
Escolas
públicas e
privadas
2 Práticas
continuadas
de leitura em
contextos e
espaços diversos
desenvolvidos
pela sociedade
3
Promotor
de leitura
(pessoa
física)
4
menção honrosa
José Mindlin
Rodas de leitura no
Ponto de Cultura
Tambor de Crioula
Arte Nossa
Responsável:
Associação Folclórica
Tambor de Crioula Arte Nossa
São Luís (MA)
O Ponto de Cultura Tambor de Crioula
Arte Nossa tem como meta promover
ações voltadas para a leitura de mitos
da cultura afro-brasileira, incluindo
a mitologia africana, a indígena e
a cultura popular. Além disso, as
crianças participam de oficinas de
reforço escolar e alfabetização, nas
quais são estimulados a prática
da leitura e o desenvolvimento da
oralidade. As ações visam também
fortalecer a cultura da infância por
meio da leitura.
Grupo Atitude,
por uma cidade
leitora
Responsável: Jocelino
Tomaz de Lima
Caiçara (PB)
O Grupo Atitude atua em uma
pequena cidade do agreste paraibano,
mobilizando a comunidade em
torno de ações de incentivo à leitura,
formando bibliotecas comunitárias,
difundindo a importância da leitura
e incentivando a leitura entre os
professores. A proposta mobiliza
50 voluntários, responsáveis, entre
outras realizações, pela formação
de 3 bibliotecas, pela criação do
projeto Natal Literário, do Dia
Municipal da Leitura e do
programa de rádio Atitude.
À flor da pele
Responsável: Marli SIlveira
Santa Cruz do Sul (RS)
Voltado à promoção cultural da ala feminina do Presídio
Regional de Santa Cruz do Sul, o projeto teve início com
oficinas de leitura, organização de biblioteca, oficinas de
poesia e textos, oficina de danças, contação de histórias
e oficinas de pintura. Entre os desdobramentos, o projeto
levou à criação da revista Nua e Crua e a outras atividades
para despertar aspectos importantes da vida emocional e
criativa das detentas.
Sarau Elétrico
Responsável: Katia Suman
Porto Alegre (RS)
O Sarau Elétrico é uma reunião informal que busca tornar
a leitura acessível a todos os públicos pela combinação
de boa conversa, entrevistas interessantes, humor e
informação, promovendo encontros literários semanais
para a leitura de grandes nomes da literatura nacional e
a apreciação da boa música. O evento já é uma referência
na vida cultural da cidade, envolvendo intelectuais,
escritores e músicos.
Um poema em
cada árvore
Responsável: Marcelo Rocha
Governador Valadares (MG)
Estimulando o acesso gratuito à
leitura, o projeto utiliza árvores
como suporte para leitura, nas
quais são pendurados poemas
contemporâneos. Os textos são
impressos em papel reciclado
e presos no tronco de árvores
localizadas em ruas, avenidas,
praças, pontos de ônibus e
espaços que registram fluxo
maior de pessoas. Por meio de
parcerias e da articulação com
outros projetos de incentivo à
leitura, a proposta já chegou
a 114 cidades.
A menina que
emprestava
livros
Responsável: Clemilsa
Alves da Silva
Xapuri (AC)
Apaixonada pelo livro A menina
que roubava livros, de autoria de
Markus Zusak, a autora teve a ideia
de levar livros para emprestar aos
moradores das áreas rurais de
Xapuri, no Acre – um trajeto feito
por bicicleta, a cavalo ou qualquer
outro meio para chegar aos locais
mais distantes. Dessa história
nasceu o projeto A menina que
emprestava livros, que conta agora
com 5 agentes de leitura que levam
livros, histórias e a magia da leitura
para os seringais da região.
Humanizando a saúde
por meio da leitura
Responsável: Laboratório de
Humanidades da Escola Paulista de
Medicina da Unifesp (Labhum)
São Paulo (SP)
Há pouco mais de oito anos, teve
início na Escola Paulista de Medicina
da Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp) um grupo de leitura e discussão
de obras literárias.Assim nasceu o
Laboratório de Humanidades do Centro
de História e Filosofia das Ciências da
Saúde (LabHum).Com o tempo,o LabHum
englobou alunos de Enfermagem,
Biomedicina e Fonoaudiologia,bem
como pós-graduandos e funcionários.
Em 2009,passou a ser oferecido aos
programas de pós-graduação como
atividade creditada.
Ponto de leitura
em bodegas
da comunidade
do Gesso
Responsável: Coletivo Camaradas
Crato (CE)
Imagine entrar numa mercearia
(bodega) e tomar emprestado um livro.
Pois isso já acontece em sete pontos
de leitura na comunidade do Gesso,
em Crato (CE).A ideia é simples:cada
bodega recebe um caixote com 50
livros.Os moradores e,em especial,
as crianças têm a oportunidade de
tomar livros emprestados e ler.
Cada bodegueiro (comerciante)
assume o papel de incentivador
da leitura e se torna uma espécie
de“bibliotecário popular”.
Remição pela leitura
Responsável: Diretoria do Sistema Penitenciário Federal
Brasília (DF)
O projeto, realizado no Sistema Penitenciário Federal,
consiste na leitura, interpretação e construção de
resenhas críticas por pessoas consideradas de alta
periculosidade, privadas de liberdade. O objetivo é
estimular o hábito de ler e o benefício da remição de dias
da pena, bem como incentivar a leitura como elemento
facilitador da tomada de consciência, visando melhorar
as condições de regresso à sociedade. Desde 2009, 3.067
presos já participaram.
Freguesia do Livro
Responsável: ONG Freguesia do Livro
Curitiba (PR)
A Freguesia do Livro é um movimento literário que
dá nova vida aos livros esquecidos em prateleiras e
bibliotecas, incentivando a leitura para todos em lugares
como escolas, hospitais, farmácias, padarias e salões de
beleza. A iniciativa arrecada, organiza e encaminha livros
para Pontos de Leitura em Curitiba, Campos Gerais, litoral
do Paraná, Foz do Iguaçu, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
Também colabora na criação de bibliotecas comunitárias.
Já foram distribuídos 17 mil livros em 117 pontos de leitura.
Semeando
leitura, colhendo
encantamento
e leitores
Responsável: Prefeitura Municipal
Picuí (PB)
A rede municipal de ensino de Picuí
(PB) vem desenvolvendo diversas
iniciativas para estimular a leitura,
que incluem até a participação
dos alunos na rádio local para a
contação de histórias. Em 2013,
para conferir maior visibilidade
às ações de incentivo à leitura e
envolver a sociedade como um
todo, nasceu a I Semana Municipal
da Leitura, proporcionando a
interação entre as escolas urbanas
e rurais e a comunidade local.