1. A Formação dos Estados
Nacionais Europeus
Professor Rodolfo Alves Pereira
2. A Crise do Feudalismo
• No século XIV, a nobreza dava sinais de enfraquecimento.
• No campo eclodiam revoltas de camponeses e as guerras prolongadas
aumentavam o desgaste.
• Os burgos cresciam, assim como as atividades comerciais e manufatureiras, e
reivindicavam autonomia em relação aos feudos. O surgimento das
universidades, o Renascimento Cultural e a invenção da imprensa traziam
questionamentos à ordem feudal.
• Os reis, que tinham poderes limitados, contaram com o apoio da burguesia
(banqueiros, artesãos e mercadores) para promover a centralização política em
seus reinos. Com a centralização, os burgueses poderiam desenvolver o comércio
sem as restrições impostas pelas nobrezas.
• Sem força para resistir, os nobres foram derrotados ou cooptados pelo poder real,
através de espaços nas Cortes e ocupando cargos de comando nos exércitos reais.
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3. Centralização política: Formação do Estado
• O poder passou a ser concentrado no rei.
• A transmissão do poder era hereditária.
• Fronteiras do reino foram definidas.
• Idioma nacional.
• Padronização de pesos e medidas.
• Definição de uma moeda nacional.
• Unificação da lei e do sistema de justiça e tributário.
• Formação de uma burocracia a serviço do Estado.
• Exército nacional a comando do rei.
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5. Portugal
• Portugal foi pioneiro na
centralização política.
• Revolução de Avis (1383-1385): a
burguesia aliou-se a D. João,
mestre de Avis, na reivindicação ao
trono.
• A luta contra os castelhanos
terminou com a vitória portuguesa
e a ascensão da dinastia de Avis.
• O monarca, d. João I, promoveu a
expansão comercial e distribuiu
terras para os nobres.
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6. Espanha
• Em 1469, Fernando do reino de
Aragão casou-se com Isabel, filha
do rei de Castela.
• A união dos dois originou o reino
de Espanha.
• A Espanha foi unificada em 1492,
após os reis católicos – Fernando e
Isabel – expulsarem os
muçulmanos do país.
• A Espanha financiou as viagens de
Cristóvão Colombo à América.
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7. Inglaterra
• Monarquia inglesa tem início em 1066
William I invadiu o país e impôs um
governo centralizado.
• Magna Carta (1215): impôs limites ao
poder real.
• Parlamento (1264): submetia às medidas
do rei à aprovação dos nobres.
• Guerra das Duas Rosas (1455-1485): abriu
caminho para o absolutismo inglês, com a
ascensão da dinastia Tudor.
• O auge do absolutismo inglês ocorreu
durante o governo de Elizabeth I (1558-
1603). Os ingleses derrotaram os
espanhóis; fundaram a primeira colônia
inglesa na América.
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8. França
• A autoridade real e o sentimento nacional foram fortalecidos
na França após a vitória na Guerra dos Cem anos (1337-
1453).
• Expansão territorial com a aliança entre o Rei, Burguesia e
Nobreza.
• Edito de Nantes (1598): reconheceu os direitos dos
protestantes. A pacificação do país fortaleceu o poder real
(Dinastia Bourbon).
• No reinado de Luís XIII, o cardeal Richelieu foi nomeado
primeiro-ministro. Ele intensificiou a centralização política e
as práticas do mercantilismo.
• Paz de Vestfália (1648): marcou a ascensão da França como
nova potência continental; inaugurou uma nova ordem
mundial, considerando a soberania do Estado-nação.
• O absolutismo francês atingiu o auge no governo de Luís XIV,
o rei Sol. “O Estado Sou eu”.
• No governo de Luís XIV, a economia era regida pelo ministro
Colbert, de origem burguesa. Colbert levou as práticas
mercantilistas ao extremo.
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9. Absolutismo
• O Absolutismo “é um conceito histórico que se refere à forma de
governo em que o poder é centralizado na figura do monarca, que o
transmite hereditariamente. Esse sistema foi específico da Europa nos
séculos XVI a XVII.” (SILVA, K. V.; SILVA M. H. Absolutismo.
In: Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2005. p.
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• O monarca buscava ampliar o seu poder por meio de alianças com
membros de setores sociais da burguesia, nobreza e Igreja.
• Aliança com a Igreja direito divino do rei.
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10. Mercantilismo
• Graças à política econômica conhecida como mercantilismo, o Estado
Absolutista conseguia manter gastos suntuosos com a Corte e um aparato
administrativo e o Exército.
• A base do mercantilismo era o metalismo, princípio que estabelecia que a
riqueza de um país dependia de sua capacidade de acumular metais
preciosos.
• Balança comercial favorável necessária para fortalecer a produção
interna.
• Protecionismo alfandegário: o Estado criava barreiras alfandegárias, taxas
sobre produtos estrangeiros para fortalecer a manufatura e as empresas
nacionais.
• Colonialismo: conquistar e explorar colônias, estabelecer o pacto colonial,
favorecia as economias das metrópoles europeias.
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12. Nicolau Maquiavel
• Autor de O Príncipe.
• Tratado político sobre como o
soberano deve agir para
preservar o Estado e o seu
poder.
• Para Maquiavel, a ética nas
relações políticas tinham um
valor relativo. O mais importante
para o governante era conservar,
a qualquer custo, o poder.
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13. Thomas Hobbes
• Escreveu O Leviatã.
• Defendia a necessidade de um
Estado centralizado para evitar o
caos e estado de guerra.
• O Estado Civil surgiu após os
indivíduos celebrarem um
contrato social.
• O monarca tinha poder para
garantir uma sociedade ordeira e
pacífica, em troca da obediência
dos súditos.
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14. Jacques Bossuet
• Cardeal francês.
• Segundo ele, o rei era o
representante de Deus na Terra.
• O rei tinha direito divino de
governar. Logo, não caberia aos
súditos contestarem as decisões
reais.
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15. Para saber mais
ACRÓPOLE: [RESUMO] Absolutismo e Mercantilismo
(acropolemg.blogspot.com)
ACRÓPOLE: Palavras Cruzadas [8º ano] Absolutismo e Mercantilismo
(acropolemg.blogspot.com)
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16. Vídeo e filme
• https://youtu.be/tlKiCAyRYaE
• https://youtu.be/vYjMvv5gnc8
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