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LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
ANDREIA DE JESUS
CATUCHA CIRQUEIRA
CINTIA MENDES
EUZÉBIA MENEZES
IGOR SENA
ITAJAGUAÍRA PINTO
IZABEL SILVA
JACE DIAS
JACKELLINE OLIVEIRA
SUZANA GONÇALVES
VIVIANE SANTANA
TEMA: PROJETOS DE PESQUISA
ESPAÇO DE LEITURA EM INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL INFORMAL: GIBITECA
Salvador
2016
TEMA: PROJETOS DE PESQUISA
ESPAÇO DE LEITURA EM INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL INFORMAL: GIBITECA
Projeto de Pesquisa Ação apresentada a disciplina
Pesquisa em Educação do curso de Licenciatura em
Pedagogia da Faculdade Dom Pedro II, sétimo
semestre, como um dos requisitos de avaliação para
obtenção de nota.
Salvador
2016
Leitura é a chave para se ter
um universo de ideias e uma
tempestade de palavras.
Pedro Bom Jesus
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................................5
1.1.TEMA ..................................................................................................................................6
Espaço de Leitura em Instituição Educacional Informal: Gibiteca............................................6
1.2.PROBLEMÁTICA ..............................................................................................................6
1.3.JUSTIFICATIVA.................................................................................................................6
1.4.OBJETIVOS ........................................................................................................................7
1.4.1.Objetivo Geral ...................................................................................................................7
1.4.2.Objetivo Específico ...........................................................................................................7
2.2.1.Conceito da Criança...........................................................................................................8
2.1.2Conceito de Infância...........................................................................................................9
2.1.3Bases Legais para a Educação Infantil no Brasil .............................................................10
2.1.4Objetivos da Educação Infantil.........................................................................................10
2.2REVISÃO DE LITERATURA............................................................................................11
3METODOLOGIA...................................................................................................................16
3.1 TIPO....................................................................................................................................16
3.2 TÉCNICA...........................................................................................................................16
3.3UNIDADE DE ANÁLISE...................................................................................................19
3.4. INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS..................................................................20
3.5. CRITÉRIOS A SEREM UTILIZADOS PARA ANÁLISE DE DADOS........................20
4CRONOGRAMA....................................................................................................................22
22
REFERÊNCIAS........................................................................................................................23
APENDICE A ..........................................................................................................................25
5
1 INTRODUÇÃO
O processo de industrialização, e urbanização, o crescimento do acesso a
tecnologia (com o uso de jogos e eletrônicos), a globalização e a velocidade nas
informações, tem contribuído para que as crianças e adolescentes se interessem
cada vez menos pelo mundo mágico da leitura. E é pensando em atrair cada vez
mais esse novo público-leitor que surge a necessidade de diversificar os
materiais de leitura e criar novas estratégias com o objetivo de encantar, através
do lúdico e fazê-los conhecer quão prazerosa e importante é a leitura. Como
afirma Cruz (2009, p. 76):
O exercício de ouvir histórias por intermédio de contadores funciona como
forma de seduzir e predispor para o interesse de (aprender a) ler tanto uns,
quanto outros. Todos nós conhecemos como é fascinante ouvir boas
histórias, bem contadas: daí para buscar a autonomia de leitura não é muito
longe.(CRUZ,2012 apud. YUNES)
Portanto, todas as pessoas quando crianças que tiveram a convivência
com histórias, elas já crescem com o hábito da leitura sentindo prazer em ler.
A necessidade do consumo de material de leitura nas escolas vem influenciando
também o desenvolvimento da literatura infantil e juvenil, que tem sido
produzidas de forma mais atrativa. As obras literárias inspiradas em aventuras,
ficção científica, humor, tem sido cada vez mais valorizadas bem como as
poesias, quadrinhos e outros tipos de leitura também tem sido bastante
procuradas pois essas podem ser escolhidas de acordo ao gosto pessoal do
leitor além de ampliar as possibilidades do mercado de literatura infantil.
Sabemos que o conhecimento nos dias atuais nos tem tornado fator que
determina a autonomia e criticidade do ser humano. As Gibitecas surgem como
espaço alternativo de incentivo a leitura e formação de indivíduos críticos e
reflexivos além de ser uma opção que envolve a questão do lúdico tornando-se
um ambiente informal permeado de sensações, emoções e descoberta do gosto
pela leitura.
6
1.1.TEMA
Espaço de Leitura em Instituição Educacional Informal: Gibiteca
1.2.PROBLEMÁTICA
As Gibitecas favorecem a formação do sujeito leitor em espaços de
educação não formal?
1.3.JUSTIFICATIVA
A elaboração desta pesquisa partiu da tentativa de construção de uma
Gibiteca em um espaço de educação não formal no Centro Cultural de Novos
Alagados no bairro do Uruguai, Salvador-BA, sendo de grande valor para nós
discentes do curso de Pedagogia do 6º semestre noturno. Entendemos que esse
espaço alternativo de leitura contribui para a formação de sujeitos leitores, críticos e
reflexivos, além de influenciar as práticas de leitura e desenvolvimento do
pensamento infantil, o que está intimamente ligado ao processo de aquisição escrita.
Ao se trabalhar variedade de gêneros literários incentiva-se o hábito de
leitura prazeroza ao indivíduo, criando possiblilidades de formação de sujeitos
críticos e reflexivos, pois os mesmos entram em contato com vários tipos de
informações além de trabalhos com dramatização, contação de histórias e leitura
com a criança numa perspectiva de leitura dialética, é criar possibilidades como
instrumento facilitador do desenvolvimento cognitivo da criança da educação infantil.
Nesse sentido Abramovich(1997,p.17) diz que:
É através de uma história descobrir outros lugares, outros tempos, outros
jeitos de agir e de ser, outras regras, outra ética, outra ótica... É ficar
sabendo história, filosofia, direito, política, sociologia, antropologia, etc. sem
precisar saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem cara de
aula. Abramovich (1997, p.17)
Em vista ao Centro Cultural de Novos Alagados percebemos a necessidade
da incrementação da já existente gibiteca do espaço com a agregação de novos
Gibis analisados e devidamente catalogados para que possam ser apreciados pelas
7
crianças pertencentes a associaçao.
Paulo Freire afirma que “a leitura do mundo precede a leitura da palavra”.
Levando o aluno a assumir com responsabilidade por sua aprendizagem, e também
desmistificando a cultura letrada.
Para superarmos a problemática da falta de hábitos e gosto pelos processos
de leitura, quebrando o tabu dos modelos tradicionais de ensino é necessário que o
educador conheça os processos da formação dos indivíduos durante o processo de
aprendizagem para que possam adotar as estratégias necessárias para formação de
novos leitores.
Enquanto estudante de pedagogia esta experiência tem contribuído
bastante para a nossa formação docente, pois parte-se da teoria com a
elaboração do projeto para a prática com a implementação do mesmo, vendo na
realidade a importância desses espaços de leitura para a autonomia do sujeito-
leitor.
1.4.OBJETIVOS
1.4.1. Objetivo Geral
Compreender a importância dos espaços da Gibiteca em instituições de
educação não formal para formação do sujeito leitor.
1.4.2. Objetivo Específico
Reconhecer a gibiteca como uma biblioteca de revistas das Histórias em
Quadrinhos, tendo local próprio para ser armazenada, sendo um espaço
alternativo de leitura e lazer, pois encontra-se diferentes tipos de revistas
organizadas e disponibilizadas para acesso dos usuários.
8
Incentivar a leitura para crianças e adolescentes,. O gibi desperta o interesse
pela leitura, pois os quadrinhos contem uma linguagem prática, com textos curtos e
imagens coloridas. Ajuda no aprendizado do aluno, incentivando à prática da leitura
e escrita deles.
Especificar objetivos conceituais à criança considerando a legislação que
ampara a educação infantil no Brasil, discutir sobre os gêneros literários a partir
da delimitação das faixas etárias. Tendo o ambiente arejado, agradável e
preparado para receber os usuários.
2.
2.1. EDUCAÇÃO INFANTIL E SEUS FUNDAMENTOS CONCEITUAIS
A criança nem sempre foi enxergada pela sociedade como ser que necessita
de cuidado diferenciado e proteção, acreditava-se que as mesmas eram adultos em
miniatura (adulto centro) portanto, o conceito de infância como fase da vida da
criança foi sendo construído socialmente ao longo do tempo.
A educação infantil surge apenas com o intuito de cuidar das crianças em
situações de abandono ou filhos de trabalhadoras que necessitavam de um local
que cuidassem dos pequenos durante a sua jornada de trabalho, com os chamados
jardins de infância e essa modalidade de ensino sofre grandes e significativas
mudanças ao decorrer do tempo (AHMAD,2009). Reflexões sobre o conceito de
infância, criança e fases do desenvolvimento serão tratadas a seguir com o objetivo
de analisar a partir da trajetória da educação infantil a importância da educação
infantil para o desenvolvimento social e cognitivo das crianças.
2.2.1. Conceito da Criança
A imagem da criança como ser que necessita de tempo, espaço e cuidados
especiais indispensáveis para o seu desenvolvimento social e cognitivo, apenas se
9
solidifica nos séculos XIX e XX, quando esse ser de tão pouca idade passa a ser
amparado com mais carinho no seu seio familiar.(AHMAD,1981)
A visão de criança era associada ao abandono, piedade e caridade, não
existia um sentimento de cuidado e amparo físico e psicológico, a mesma era tida
apenas como ser que possuía menos idade.
Devido a situação de falta de saneamento básico e precariedade da saúde
nos século eram altos os níveis de mortalidade infantil e a esse fato não era dado
importância pois tinha-se a idéia de que outra criança rapidamente a substituiria a
que havia vindo a óbito. (AHMAD apud Ariés, 1981).
2.1.2 Conceito de Infância
O conceito de infância foi sendo construído histórico e socialmente ao longo
do tempo. A criança era considerada um adulto em miniatura e a partir do século XIX
a infância passa a ser considerada uma importante fase do desenvolvimento da
humano,percebendo-se que a criança precisa de cuidados que a principio passa a
ser papel restrito da família que tinha o dever de cuidar e atender as necessidades
deste ser. Com o advento da revolução industrial e conseqüente inserção feminina
das mulheres no mercado de trabalho surge os de jardim de infância que eram
instituições criadas para cuidar das crianças órfãs ou em situação de abandono e
filhos de operarias durante a sua extensa jornada de trabalho nas fabricas. (AHMAD,
1981).
Os jardins de infância tinham apenas o principio assistencialista, ou seja de
cuidado o que muda após muitos anos com a oferta do ensino básico e público para
as crianças de 0 a 6 anos como assegura a Lei de diretrizes e bases da educação.
“[...] O dever do Estado para com a educação será efetivado mediante a
garantia de oferta de creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos
de idade” (BRASIL, 1988).
10
2.1.3 Bases Legais para a Educação Infantil no Brasil
A constituição de 1988 a educação de crianças de 0 a 6 anos passa a ser
direito com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, lei número
9394/96 que assegura a educação infantil como etapa inicial para o ensino básico.
A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como
finalidade o desenvolvimento integral da criança até os seis anos de idade,
em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a
ação da família e da comunidade. (LDB 9394/96, art. 29)
Este documento legal veio de uma vez acabar com a idéia de
assistencialismo que era associada a educação infantil, e a mesma dividi-se em
creche (crianças de 0 a 3 anos) e pré-escola( crianças de 4 a 6 anos). Desta forma a
uma ligação direta entre o brincar e educar e cuidar.
O referencial curricular nacional para a educação infantil (RCNEI) surge
como norteador para o profissional que trabalha com a educação infantil pois é um
conjunto de sugestões e referencias criados pelo ministério da educação para
auxiliar professores a realizar o seu trabalho de acordo com a Lei de diretrizes e
bases da educação nacional (LDB 9394/96)
A instituição de educação infantil deve tornar acessível a todas as crianças
que a freqüentam, indiscriminadamente, elementos da cultura que
enriquecem o seu desenvolvimento e inserção social. Cumpre um papel
socializador, propiciando o desenvolvimento da identidade das crianças, por
meio de aprendizagens diversificadas, realizadas em situações de
interação. RCNEI (BRASIL, 1998, p. 23).
Portanto cabe ao educador a responsabilidade de proporcionar diferentes
situações de aprendizagem afim de desenvolver o educando.
2.1.4 Objetivos da Educação Infantil
A visão sobre a educação infantil a principio tinha o caráter e
assistencialista, ou seja, tinha-se a idéia de que o cuidar era essencial e suficiente,
mas com a evolução do pensamento sobre infância e a caracterização da criança
como ser em desenvolvimento é incorporado o conceito cuidar e educar e com
11
estudos sobre a aprendizagem das crianças foi percebido que as mesmas precisam
estar em um ambiente em que o brincar e o jogo esteja presente pois a criança
aprende brincando. Desta forma:
[...] Ao brincar as crianças recriam e repensam os acontecimentos que lhe
deram origem, sabendo que estão brincando. (...) Nas brincadeiras, as
crianças transformam os acontecimentos que já possuíam anteriormente em
conceitos gerais com os quais brinca. (BRASIL, 1988, p.27).
Segundo o Referencial curricular nacional da educação infantil (RCNEI) os
objetivos da educação infantil são além do além de desenvolver uma imagem
positiva de si, a criança desenvolverá as suas linguagens sejam elas corporal, oral
ou musical e o brincar na educação infantil é imprescindível pois é brincando que a
mesma exterioriza emoções e sentimentos.
Cabe, portanto ao educador mediar às brincadeiras intencionalmente para
que os objetivos sejam realmente alcançados.
2.2 REVISÃO DE LITERATURA
2.2.1 A Importancia da Leitura
A leitura é uma das formas de construção do conhecimento pois ao ler o
indivíduo tem a possibilidade de contextualizar o que está sendo lido com a sua
própria realidade usando sua capacidade interpretativa e imaginação além de estar
á todo tempo refletindo sobre o que tem sido concordado ou discordando do
conteúdo lido tirando sempre conclusões a respeito do texto.
Quanto mais se ler, mais conhecimento é adquirido e ajuda no aprendizado,
por estimular o funcionamento da memória, aprimorando a capacidade interpretativa,
mantendo o raciocínio ativo e proporcionando um conhecimento amplo e
diversificado para vários assuntos, nos capacitando em formar opiniões
fundamentadas.
Segundo Oliveira (2015), a leitura é compreendida em três formas:
12
• Ler por prazer: Onde desenvolvemos a imaginação, a fala e o vocabulário;
• Ler para aprender: Função dada aos professores desde o primeiro dia de
aula;
• Ler para se informar: Leitura de artigos científicos, textos informativos,
revistas, etc.
Paulo Freire (1989) em “A importância do ato de ler” trabalha a temática da
leitura, discutindo sua importância, explicitando a compreensão crítica da
alfabetização, reforçando que a alfabetização demanda esforços no sentido de
compreensão da palavra escrita, da linguagem, das relações do contexto de quem
fala, lê e escreve, a relação entre leitura de mundo e leitura de palavra.
Há várias formas de leitura desde a leitura de mundo onde o indivíduo faz
uma leitura global do que é percebido, a leitura de imagens onde o mesmo
decodifica a informação contida no texto visualizando e interpretando suas
mensagens e leitura da palavra com compreensão do texto escrito, sobre a leitura
Paulo Freire afirma que :
“A leitura do mundo precede a leitura da palavra [...] linguagem e realidade
se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançado por
suas leituras criticas implica a percepção das relações entre o texto e o
contexto. (Freire, p.11).
A leitura ajuda no aprendizado do sujeito , pois a mesma estimula o
funcionamento da memória, enriquece vocabulário, trabalha o raciocínio e
proporciona um conhecimento amplo e diversificado em relação a vários assuntos,
nos capacitando em formar opiniões respaldadas em qualquer área do
conhecimento (PORTO2013).
2.2.2 Leitura de Fruição
O que de uma forma geral caracteriza esse tipo de leitura é a ausência de
busca de controlar os resultados previamente estabelecidos. É na verdade um
incentivo ao prazer de ler que infelizmente não tem sido disseminado e cultivado nas
nossas escolas.
13
É um tipo de leitura muito importante na alfabeltização, pois envolve
narrativas da literatura infantil, quadrinhos, contos de fadas, mitos, lendas, fábulas,
canções, parlendas e outros gêneros literários como textos teatrais, satíricos,
humorísticos, folhetos de cordel e diários de viagem para que o novo leitor em
formação possa ter contato com as mais variadas facetas da nossa lingua materna.
Seu principal objetivo é levar o aluno a conferir novo sentido a realidade,
liberar emoções e desenvolver o prazer e o gosto pela leitura, fluindo livre e
naturalmente.
Os Parametros curriculares nacionais que norteiam quanto aos conceitos
metodológicos para ensino da lingua prevê esse tipo de leitura o que bem ressalta
Freitas (2008, p. 65)
Os PCN insistem também na incorporação do texto literário às atividades de
sala de aula, mas compreendendo a literatura em sua especificidade,
levando o aluno ao fruir estético, à formação do gosto e não a usando de
uma forma escolarizada para fazer provas, construir um sentido único,
preencher fichas ou como pretexto para o estudo da gramática. Enfim os
PCN insistem que a formação do leitor e escritor só será possível na medida
em que o próprio professor se apresentar para o aluno como alguém que
vive a experiência da leitura e da escrita.
Como bem afirmam os Parametros curriculares nacionais (PCN) a leitura
deve ser incentivada nao como uma obrigatoriedade e nem imposta mas é bem visto
que ha necessidade de incentivo a leitura prazeirosa, a formação do gosto
respeitando as particularidades de cada leitor.
2.2.3 Salas ou Espaços de Leitura - Gibiteca
As salas de leitura são espaços criados para incentivo a leitura nas salas de
aula é interessante que haja um cantinho, sendo utilizado para despertar nos alunos
a prática da leitura. No cantinho de leitura os alunos terão acesso às leituras
diversas do conhecimento humano.
A gibiteca é um espaço de leitura permeada de ludicidade e leitura
prazeirosa pois os gibis abordam os mais diversos e corriqueiros assuntos de forma
14
humorada levando em conta que as linguagens sao acompanhadas de imagens o
que torna a decodificação muito mais eficaz.
Além dos livros já disponíveis na Biblioteca da Escola, os alunos poderão
aproveitar um bom momento de leitura com um bom Gibi.
Para Nogueira (2007, p.179) “A Gibiteca é um apoio para o professor que
deseja diversificar as suas aulas. Ela não garante por si só o êxito do aluno, mas ela
fornece a ele a possibilidade de ampliar seus horizontes e de desenvolver sua
capacidade de ler”.
Em espaços de leitura em ambientes não escolares a Gibiteca atua como
grande incentivador da formação do sujeito leitor critico e reflexivo.
2.2.4 Tipo de Literatura para cada Faixa Etária
A leitura infanto juvenil é permeado de encanto, ludicidade e aventuras.
Apresentamos a divisão sugerida por Lourenço Filho (1943), segundo ele irá
satisfazer necessidades de ordem prática:
Crianças de 4 a 6 anos - álbuns de gravuras, coordenadas por um só motivo,
ou não, com reduzido texto, ou ainda sem texto;
Criança de 6 a 8 anos - contos de fadas e narrativas simples (fábulas,
apólogos) para crianças de 6 a 8 anos;
Crianças de 8 a 10 anos - narrativas de mais longo entrecho;
Crianças de 10 a 12 anos - histórias de viagens e aventuras.
Neste quadro de Filipousky (1983) é possível verificar as características dos
estágios do desenvolvimento, propostos por Piaget, que servem de parâmetro para
uma possível aplicação na leitura, também considerada sob a forma de estágio de
desenvolvimento. Para Piaget, a criança passa por fase de transição fundamental
entre ação e operação, ou seja, entre aquilo que separa a criança do adulto.
Aplicada ao desenvolvimento da leitura na criança, pressupõem-se, também, que o
leitor passa por fases previamente determinadas.
Desenvolvimento cognitivo infanto- juvenil Desenvolvimento da leitura
15
Idade Estágio de desenvolvimento
personalidade
Estágio de
desenvolvimento
Tipo de leitura
3 e 6 anos Pensamento pré-conceitual –
Construção dos símbolos.
Mentalidade mágica. Indistinção
eu/mundo.
Pré-leitura –
desenvolvimento da
linguagem oral.
Percepção e
relacionamento entre
imagens e palavras:
som, ritmo.
Livros de
gravuras,
rimas infantis,
cenas
individualizada
s.
6 a 8 anos Pensamento intuitivo –
Aquisição de conceitos de
espaço, tempo e causa. Ainda
mentalidade mágica. Auto-
estema. Fantasia como
instrumento para compreensão
e adaptação ao real.
Leitura compreensiva
– textos curtos.
Leitura silábica e de
palavras. Ilustração
necessária: facilita
associação entre o
que é lido e o
pensamento a que o
texto remete.
Aventuras no
ambiente
próximo:
família, escola,
comunidade,
historias de
animais,
fantasias, e
problemas
infantis.
8 a 11 anos Operações concretas –
Pensamentos descentrados da
percepção e ação. Capacidade
de classificar, enumerar e
ordenar.
Leitura interpretativa
– desenvolvimento
da leitura.
Capacidade de ler e
compreender textos
curtos e de leitura
fácil, com menor
dependência da
ilustração. Orientação
para o mundo.
Fantasia..
Contos
fantásticos,
contos de
fadas, folclore,
historias de
humor,
animismo
11 a 13
anos
Operações formais - Domínio
das estruturas lógicas do
pensamento abstrato. Maior
orientação para o real.
Permanência eventual da
fantasia.
Leitura informativa,
ou factual –
desenvolvimento da
leitura. Capacidade
de ler textos mais
extensos e
complexos quanto á
idéia, estrutura e
linguagem.
Introdução à leitura
critica.
Aventuras
sensacionalista
s: detetives,
fantasmas,
ficção
cientifica,
temas da
atualidade,
historia de
amor.
13 a 15
anos
Operações formais Descoberta
do mundo interior. Formação de
juízos de valor.
Leitura critica –
capacidade de
assimilar idéias,
confrontá- las com
sua própria
Aventuras
intelectualizad
as, narrativas
de viagens,
conflitos
16
experiência e
reelaborá – las em
confronto com
material de leitura.
psicológicos,
conflitos
sociais,
crônicas,
contos.
3 METODOLOGIA
3.1 TIPO
A pesquisa a ser realizada conceitua-se quanto ao tipo descritiva, pois
segundo Antonio Carlos Gil (1946) as pesquisas tem como objetivo primordial a
descrição das características de determinada população ou fenômeno e o
estabelecimento de relação em variáveis, as características mais significativas da
pesquisa descritiva está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados,
tais como o questionários e a observação sistemática. As pesquisas descritivas têm
como característica a observação, coleta de dados, análise e classificação desses
dados sem a interferência do pesquisador.
3.2 TÉCNICA
A técnica utilizada para a obtenção dos dados é a pesquisa-ação que
segundo Baldissera é caracterizada por realmente houver uma ação por parte das
pessoas implicadas no processo investigativo, visto que a pesquisa- ação decorre da
tentativa de solucionamento de problemas coletivos ou a partir de um projeto de
ação social. (2001,p. 17).
A solução de problema, por exemplo, começa coma identificação do
problema, o planejamento de uma solução, sua implementação, seu monitoramento
e a avaliação de sua eficácia. Analogicamente, o tratamento médico também segue
o ciclo: monitoramento de sintoma, diagnóstico da doença, prescrição dos
resultados. A maioria dos processos de desenvolvimento também segue o mesmo
ciclo, seja ele pessoal ou profissional ou de um produto tal como uma ratoeira
melhor, um currículo ou uma política, e evidente, porém , que aplicações e
17
desenvolvimentos diferentes do ciclo básico da investigação ação exigiram ações
diferentes em cada fase e começaram em diferentes lugares. Assim:
A pesquisa-ação é um tipo de pesquisa social que é concebida e realizada
em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema
coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da
situação da realidade a ser investigada estão envolvidos de modo
cooperativo ou participativo. (THIOLLENT,1985,p. 14).
Alguns defensores da pesquisa ação restringem a concepção de seu uso a
uma orientação de ação junto aos grupos sociais que pertencem as classes sociais
populares. Neste caso, a pesquisa-ação é vista como forma de engajamento sócio-
político a serviço da causa das classes populares.
A pesquisa-ação é igualmente discutida em áreas de atuação técnico-
organizativa com outros compromissos sociais e ideológicos e dá lugar em sua
metodologia, a uma diversidade de propostas de pesquisa nos vários campos de
atuação social.
Uma pesquisa pode ser qualificada de pesquisa-ação quando houver
realmente uma ação por parte das pessoas implicadas no processo investigativo,
visto partir de um projeto de ação social ou da solução de problemas coletivos e
estar centrada no agir participativo e na ideologia de ação coletiva.
A pesquisa-ação possui varias fases dentre elas a investigação, tematização
e a programação.
Investigação
O objetivo do momento investigativo é de produzir um conhecimento, uma
compreensão da problemática dos grupos com os quais se trabalha e da percepção
coletiva que tais grupos tem de sua própria problemática.
Para atingir este objetivo, é preciso percorrer quatro fases que se
operacionalizam em passos, tais como: Elaboração de um referencial teórico
comum, os pesquisadores antes de começar a pesquisa com a comunidade / grupos
específicos, buscam organizar de maneira sistemática, com ajuda da teoria, o
conhecimento inicial disponível na região local, onde vão trabalhar e buscar
18
informações anteriores mediante a construção de certos instrumentos para a coleta
de dados.
• Seleção de uma área e de unidades específicas: comunidade, bairro,
grupos - Nesta fase se delimita uma ou várias áreas mais restritas para
selecionar nelas os agrupamentos humanos com os quais se vai desenvolver a
prática, como irradiação das ações educativas sobre outras áreas.
• Aproximação da Unidade Específica – Nesta fase, os pesquisadores
tomam contato com a “Unidade” selecionada e o objeto de estudo através da
execução de diversos passos seqüenciais.
• Investigação participante da problemática e da percepção da “Unidade
Específica” – O objetivo desta fase é alcançar uma primeira aproximação com a
realidade social, com a problemática dos grupos e ao mesmo tempo obter uma
leitura que os grupos têm de sua realidade, para posteriormente definir a ação
como processo educativo, a partir da consciência que os grupos tem dos
processos objetivos, seja quais forem os desvios e distorções que ela apresenta.
Tematização
Neste momento representa a ação reflexiva na produção do conhecimento
da realidade em confronto com o referencial teórico já elaborado e desvelando, as
contradições existentes na busca de sua superação através de um programa ou
proposta pedagógica.
Esse movimento dialético realiza-se em três fases e em seus
correspondentes passos:
Teorização – O objetivo desta fase é de buscar uma compreensão mais
totalizadora dos processos reais da população pesquisada. A teorização é voltada
para a compreensão da dinâmica do social e para a descoberta das possibilidades
de ação nessa dinâmica.
A percepção de realidade social e temas geradores – se centra sobre a
percepção dos grupos, como vêem ou representam para si sua realidade. Detecta-
se os níveis desta percepção da realidade social para compará-la com a teorização
anterior.
19
Elaboração de um programa pedagógico – A partir do trabalho
comparativo entre a produção teórica e a percepção grupal da realidade resultará
algo novo: um programa educativo que seja a síntese e a superação de ambos.
Programação
É o momento da ação. O objetivo desse momento é motivar os grupos e a
população para ação, através de uma programação coerente e adequada com a
realidade e de capacitação das pessoas que participarão do programa.
A pesquisa deve continuar paralelamente a ação, porque a realidade esta em
constante mutação.
3.3 UNIDADE DE ANÁLISE
Durante a observação realizada no Espaço Cultural dos Alagados,
podemos constatar que apresenta-se em seu ambiente um papel determinante, pois
desenvolve atividades coletivas como o convívio de crianças e trocas entre grupos
comunitários que compõe toda comunidade inserida.
Percebemos que a existência desse espaço está direcionada para as
necessidades da comunidade inserida com a cultura sendo compartilhada entre os
cidadãos. Um dos elementos articuladores desta localidade é o palco, que apresenta
uma boa estrutura e todos participam no compartilhamento do aprendizado.
Nota-se uma equipe dinâmica onde todos procuram suprir as necessidades
da comunidade. E a maior carência do espaço está na sala de leitura, pois é o local
onde eles acolhem as crianças da rua para fazerem leitura, e ambas desejam um
espaço de leitura adequado , por ser um espaço acolhedor infelizmente não é
adequado, pois observa-se um local com uma estrutura pequena para o numero de
crianças.
Mesmo sendo um espaço pequeno e de muita importância cultural para a
região, tendo um caráter multiuso para a população especialmente para as crianças
e os jovens. Nos deu uma alegria imensa de ver um espaço como aquele vivo em
20
tarefa pena que com mais um pouco de esforço do governo poderia ser um espaço
mais amplo.
3.4 . INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS
O instrumento utilizado para a coleta de dados foi a observação direta, pois
a mesma baseia-se na atuação de observadores treinados para obter
determinados tipos de informações sobre resultados. Segundo Michael
Thiollent(1947) os locais de investigação e os indivíduos ou grupos são escolhidos
em função do plano de amostragem com controle estatístico ou com critérios
intencionais, podendo ser usados diários de campo, observação participante,
Historias de visa ou questionários convencionais a fim de coletar as informações que
julgarem necessárias para o andamento da pesquisa .As informações coletadas são
transferidas para um seminário central onde serão analisadas, discutidas e
interpretadas .
A observação direta requer um sistema de pontuação muito bem preparado
e definido, treinamento adequado dos observadores, supervisão durante aplicação e
procedimentos de verificação periódica para determinar a qualidade das medidas
realizadas . Ela depende mais de habilidades do pesquisador em captar informações
através dos cinco sentidos, julgá-las sem interferências e registrá-la com fidelidade
do que da capacidade das pessoas de responder a perguntas ou se posicionar
diante de afirmações.
3.5 . CRITÉRIOS A SEREM UTILIZADOS PARA ANÁLISE DE DADOS
O critério utilizado para a análise dos dados obtidos é a pesquisa qualitativa
que tem como base as chamadas “amostras intencionais”, ou seja, um número
reduzido de pessoas são escolhidos a partir da relação que estas tem com
determinado assunto a ser pesquisado. “Pessoas ou grupos são escolhidos em
função de sua representatividade social dentro da situação considerada”
(THIOLLENT, 1947 P.64)
21
“A representatividade qualitativa é dada por uma avaliação da relevância
política dos grupos e das idéias que veiculam dentro de certa conjuntura ou
movimento” ( THIOLLENT, 1947 P.65)
Segundo as ideias de Godoy (1995B, P.21) há pelo menos três diferentes
possibilidades oferecidas pela abordagem qualitativa: a pesquisa documental, o
estudo de caso e a etnografia.
Na pesquisa-ação essa representatividade social considerada pela pesquisa e
delimitada no nível de seminário central a partir do consenso entre os participantes e
pesquisadores.
A pesquisa documental é constituída pelo exame de materiais que ainda não
receberam um tratamento analítica ou que podem ser reexaminadas com vistas a
uma interpretação nova ou complementar. Pode oferecer base útil para outros tipos
de estudos qualitativos e possibilita que a criatividade do pesquisador dirija a
investigação Por enfoques diferenciados
22
4 CRONOGRAMA
DATA AÇÃO LOCAL
17.10.2015
Visita para conhecer o espaço a ser
trabalhado
Espaço Cultural Alagados
Fevereiro
2016
Arrecadação de gibis Faculdade Dom Pedro II
Março Catalogação dos gibis existentes Espaço cultural
09.04.2016
Apresentação do projeto para
analise do espaço.
Espaço cultural
21/05/2016 Melhoria no espaço físico Espaço cultural
21/05/2016
Arrumação do material arrecadado
e devidamente catalogado.
Espaço cultural
23
REFERÊNCIAS
AGOSTINHO, K.A.Creche e pré-escola é ‘’lugar’’ de criança ? In: FILHO, A.J.M.( Org).
Criança pede respeito: temas em educação infantil. Porto Alegre: Mediação, 2005, p.63-75.
AHMAD. Laila Azize Souto, Um breve histórico da infância e da instituição da educação
infantil (SãoPaulo) Disponível em :
WWW.Partes.com.br/educação/historicoinfancia.asp.acesso em: 10/09/2015
ALTRICHTER, H.;POSH,P;SOMEKH,B. Teachers insvestigate their work. Londres:
Routledge,1993.
ARGYRIS,C,;PUTNAM,R;SMITH,D.M. Action science: Concepts, methods and skills for
research and intervention. NovaYork; Jossey Bass (HTTP://www.actiondesign.com/action_s
ci ence),1985.
ARGYRIS,C,;SCHON,D. Theory in practice . São Francisco: Jossey Bass,1974.
BALDISSERA,Adelina.PESQUISA-AÇÃO: UMA METODOLOGIA DO “CONHECER” E DO
“AGIR” COLETIVO.Pelotas. Agosto/2001.
BRASIL. Referencial Curricular Para a Educação Infantil. v. 1, Brasília: MEC/SEF, 1998.
_______. Lei de Diretrizes e Bases para a educação Nacional.Lei 9.394/96 acesso em :
19/09/2015
______.Secretaria de Educação Cultura e Desporto. Lei n° 9.394/96. Brasília, Distrito
Federal, MEC/SEC, 1996.
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Brasília, 1988.
______. Referencial Curricular Nacional De Educação Infantil. Ministério da educação e
do desporto, SEF. Brasília, 1998.
GIL,Antonio Carlos,1946. Como elaborar projetos de pesquisa (Antonio Carlos Gil.-4
ed.Sao Paulo:Altas,2002.
GODOY, Arilda S.,Introdução a pesquisa qualitativa e suas possibilidades , IN revista
de administração de empresas, V.35,N.2 Mar/Ab. 1995 a,p.57-63.
http://eduqueseufilho.com.br/importancia-da-leitura/ acesso em: 15.04.2016
http://periodicos.uems.br/novo/index.php/anaispba/article/viewFile/132/70 acesso em:
28.11.2015
https://www.google.com.br/search?q=imagens+de+uma+gibiteca&biw acesso em:
29.11.2015
http://misturao.blogspot.com.br/2010/03/leitura-de-fruicao.html acesso em: 29.11.2015
24
LOURENÇO FILHO, Manuel Bergström. Como aperfeiçoar a literatura infantil. Revista
Brasileira de Estudos Pedagógicos, n. 3, v. 7, p. 146-169, 1943.
MULLER, Verônica Regina. Historia de criança e infâncias: registros, narrativas e vida
privada. Petrópolis: Vozes, 2007.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler em três artigos que se completam.
23ª Ed. São Paulo: Cortez, 1989.
PINTO, João Bosco Guedes. Pesquisa-Ação: Detalhamento de sua sequência
metodológica. Recife, 1989. Mimeo
ROSSI,P.H.and FREEMAN ,H.E.; Evolution – A systematic Approach.Sag
Pub.;London,1993.
SARMENTO, Manuel J. Visibilidade social e estudo da infância. IN: VASCONCELOS,
Vera M.R.(ORG). Infância invisível. Araraquara Junqueira e Martins, 2007, p.25-49.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-Ação. São Paulo: Cortez, 1985.
TRIP,David, Educação e pesquisa ,São Paulo v.3 set/dez 2005 acesso em: 09/09/2015
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
25
APENDICE A
BAREMA PARA ANÁLISE DE GIBI - HQ
ITEM RELATIVO À CAPA/CONTRACAPA S N EP
01 É atrativa? X
1.1 O titulo é atrativo? X
1.2 As ilustrações são estereotipadas? X
1.3 Os dados de autores, editora, ano etc aparecem? X
1.4 A capa é resistente? X
1.5 Os autores da HQ são graduados ou têm formação a área? X
1.6 Possui dados do ilustrador, editor, ano de edição etc X
2 RESPEITO AS QUESTOES DE GENERO
2.1 Os textos favorecem a questões de gênero? X
2.2 Há uma variedade de gênero? X
2.3 Explora gêneros de diferente instancias de interação social? X
2.4 As ilustrações correspondem ao texto escrito e ao gênero X
3 RESPEITO A INCLUSÃO
3.1 Os conceitos trazidos pelo livro são claros e objetivos? X
3.2 Respeita a inclusão? X
3.3 Os textos trabalham com inclusão? X
4 RESPEITO A ETNIA
4.1 Incentiva o aluno sobre a etnia? X
4.2 Trabalha as diferenças étnicas? X
26
4.3 O conceito etnia é compreendido? X
5 RESPEITO A VARIEDADE DIALETAL
5.1 São adequadas aos objetivos propostos por tal? X
5.2 Apresenta e respeita a diversidade dialetal do país? X
5.3 Favorecem a valorização das variedades dialetais? X
6 ILUSTRAÇÃO
6.1 São estereotipadas? X
6.2 Representam ou se aproximam do texto X
6.3 São multi e interdisciplinares? X
6.4 Contemplam o multiculturalismo? X
7 RESPEITO A DIVERSIDADE E MODELOS FAMILIARES
7.1 Os textos de leitura apresentam uma diversidade cultural? X
7.2 Trabalha com as diferenças do conceito de família? X
7.3 A leitura apresenta uma diversidade gênero familiar? X
7.4 Trazem de forma positiva o novo conceito de família? X
7.5 Trazem de forma negativa o novo conceito de família? X
8 ORGANIZAÇÃO DO TEXTO
8.1 Estão contextualizados? X
8.2 Favorece a aquisição de novos vocabulários? X
8.3 Favorecem a compreensão, interpretação e construção de sentido
dos textos de modo crítico, autônomo e reflexivo?
X
8.4 Favorece diversos tipos de leitura: vista, falada, ouvida? X
8.5 Explora conhecimentos prévios? X
27
8.6 A linguagem e a fonte são adequadas ao público? X
APENDICE B

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Projetos de pesquisa

  • 1. LICENCIATURA EM PEDAGOGIA ANDREIA DE JESUS CATUCHA CIRQUEIRA CINTIA MENDES EUZÉBIA MENEZES IGOR SENA ITAJAGUAÍRA PINTO IZABEL SILVA JACE DIAS JACKELLINE OLIVEIRA SUZANA GONÇALVES VIVIANE SANTANA TEMA: PROJETOS DE PESQUISA ESPAÇO DE LEITURA EM INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL INFORMAL: GIBITECA Salvador 2016
  • 2. TEMA: PROJETOS DE PESQUISA ESPAÇO DE LEITURA EM INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL INFORMAL: GIBITECA Projeto de Pesquisa Ação apresentada a disciplina Pesquisa em Educação do curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Dom Pedro II, sétimo semestre, como um dos requisitos de avaliação para obtenção de nota. Salvador 2016
  • 3.
  • 4. Leitura é a chave para se ter um universo de ideias e uma tempestade de palavras. Pedro Bom Jesus
  • 5. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................................5 1.1.TEMA ..................................................................................................................................6 Espaço de Leitura em Instituição Educacional Informal: Gibiteca............................................6 1.2.PROBLEMÁTICA ..............................................................................................................6 1.3.JUSTIFICATIVA.................................................................................................................6 1.4.OBJETIVOS ........................................................................................................................7 1.4.1.Objetivo Geral ...................................................................................................................7 1.4.2.Objetivo Específico ...........................................................................................................7 2.2.1.Conceito da Criança...........................................................................................................8 2.1.2Conceito de Infância...........................................................................................................9 2.1.3Bases Legais para a Educação Infantil no Brasil .............................................................10 2.1.4Objetivos da Educação Infantil.........................................................................................10 2.2REVISÃO DE LITERATURA............................................................................................11 3METODOLOGIA...................................................................................................................16 3.1 TIPO....................................................................................................................................16 3.2 TÉCNICA...........................................................................................................................16 3.3UNIDADE DE ANÁLISE...................................................................................................19 3.4. INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS..................................................................20 3.5. CRITÉRIOS A SEREM UTILIZADOS PARA ANÁLISE DE DADOS........................20 4CRONOGRAMA....................................................................................................................22 22 REFERÊNCIAS........................................................................................................................23 APENDICE A ..........................................................................................................................25
  • 6. 5 1 INTRODUÇÃO O processo de industrialização, e urbanização, o crescimento do acesso a tecnologia (com o uso de jogos e eletrônicos), a globalização e a velocidade nas informações, tem contribuído para que as crianças e adolescentes se interessem cada vez menos pelo mundo mágico da leitura. E é pensando em atrair cada vez mais esse novo público-leitor que surge a necessidade de diversificar os materiais de leitura e criar novas estratégias com o objetivo de encantar, através do lúdico e fazê-los conhecer quão prazerosa e importante é a leitura. Como afirma Cruz (2009, p. 76): O exercício de ouvir histórias por intermédio de contadores funciona como forma de seduzir e predispor para o interesse de (aprender a) ler tanto uns, quanto outros. Todos nós conhecemos como é fascinante ouvir boas histórias, bem contadas: daí para buscar a autonomia de leitura não é muito longe.(CRUZ,2012 apud. YUNES) Portanto, todas as pessoas quando crianças que tiveram a convivência com histórias, elas já crescem com o hábito da leitura sentindo prazer em ler. A necessidade do consumo de material de leitura nas escolas vem influenciando também o desenvolvimento da literatura infantil e juvenil, que tem sido produzidas de forma mais atrativa. As obras literárias inspiradas em aventuras, ficção científica, humor, tem sido cada vez mais valorizadas bem como as poesias, quadrinhos e outros tipos de leitura também tem sido bastante procuradas pois essas podem ser escolhidas de acordo ao gosto pessoal do leitor além de ampliar as possibilidades do mercado de literatura infantil. Sabemos que o conhecimento nos dias atuais nos tem tornado fator que determina a autonomia e criticidade do ser humano. As Gibitecas surgem como espaço alternativo de incentivo a leitura e formação de indivíduos críticos e reflexivos além de ser uma opção que envolve a questão do lúdico tornando-se um ambiente informal permeado de sensações, emoções e descoberta do gosto pela leitura.
  • 7. 6 1.1.TEMA Espaço de Leitura em Instituição Educacional Informal: Gibiteca 1.2.PROBLEMÁTICA As Gibitecas favorecem a formação do sujeito leitor em espaços de educação não formal? 1.3.JUSTIFICATIVA A elaboração desta pesquisa partiu da tentativa de construção de uma Gibiteca em um espaço de educação não formal no Centro Cultural de Novos Alagados no bairro do Uruguai, Salvador-BA, sendo de grande valor para nós discentes do curso de Pedagogia do 6º semestre noturno. Entendemos que esse espaço alternativo de leitura contribui para a formação de sujeitos leitores, críticos e reflexivos, além de influenciar as práticas de leitura e desenvolvimento do pensamento infantil, o que está intimamente ligado ao processo de aquisição escrita. Ao se trabalhar variedade de gêneros literários incentiva-se o hábito de leitura prazeroza ao indivíduo, criando possiblilidades de formação de sujeitos críticos e reflexivos, pois os mesmos entram em contato com vários tipos de informações além de trabalhos com dramatização, contação de histórias e leitura com a criança numa perspectiva de leitura dialética, é criar possibilidades como instrumento facilitador do desenvolvimento cognitivo da criança da educação infantil. Nesse sentido Abramovich(1997,p.17) diz que: É através de uma história descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, outras regras, outra ética, outra ótica... É ficar sabendo história, filosofia, direito, política, sociologia, antropologia, etc. sem precisar saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem cara de aula. Abramovich (1997, p.17) Em vista ao Centro Cultural de Novos Alagados percebemos a necessidade da incrementação da já existente gibiteca do espaço com a agregação de novos Gibis analisados e devidamente catalogados para que possam ser apreciados pelas
  • 8. 7 crianças pertencentes a associaçao. Paulo Freire afirma que “a leitura do mundo precede a leitura da palavra”. Levando o aluno a assumir com responsabilidade por sua aprendizagem, e também desmistificando a cultura letrada. Para superarmos a problemática da falta de hábitos e gosto pelos processos de leitura, quebrando o tabu dos modelos tradicionais de ensino é necessário que o educador conheça os processos da formação dos indivíduos durante o processo de aprendizagem para que possam adotar as estratégias necessárias para formação de novos leitores. Enquanto estudante de pedagogia esta experiência tem contribuído bastante para a nossa formação docente, pois parte-se da teoria com a elaboração do projeto para a prática com a implementação do mesmo, vendo na realidade a importância desses espaços de leitura para a autonomia do sujeito- leitor. 1.4.OBJETIVOS 1.4.1. Objetivo Geral Compreender a importância dos espaços da Gibiteca em instituições de educação não formal para formação do sujeito leitor. 1.4.2. Objetivo Específico Reconhecer a gibiteca como uma biblioteca de revistas das Histórias em Quadrinhos, tendo local próprio para ser armazenada, sendo um espaço alternativo de leitura e lazer, pois encontra-se diferentes tipos de revistas organizadas e disponibilizadas para acesso dos usuários.
  • 9. 8 Incentivar a leitura para crianças e adolescentes,. O gibi desperta o interesse pela leitura, pois os quadrinhos contem uma linguagem prática, com textos curtos e imagens coloridas. Ajuda no aprendizado do aluno, incentivando à prática da leitura e escrita deles. Especificar objetivos conceituais à criança considerando a legislação que ampara a educação infantil no Brasil, discutir sobre os gêneros literários a partir da delimitação das faixas etárias. Tendo o ambiente arejado, agradável e preparado para receber os usuários. 2. 2.1. EDUCAÇÃO INFANTIL E SEUS FUNDAMENTOS CONCEITUAIS A criança nem sempre foi enxergada pela sociedade como ser que necessita de cuidado diferenciado e proteção, acreditava-se que as mesmas eram adultos em miniatura (adulto centro) portanto, o conceito de infância como fase da vida da criança foi sendo construído socialmente ao longo do tempo. A educação infantil surge apenas com o intuito de cuidar das crianças em situações de abandono ou filhos de trabalhadoras que necessitavam de um local que cuidassem dos pequenos durante a sua jornada de trabalho, com os chamados jardins de infância e essa modalidade de ensino sofre grandes e significativas mudanças ao decorrer do tempo (AHMAD,2009). Reflexões sobre o conceito de infância, criança e fases do desenvolvimento serão tratadas a seguir com o objetivo de analisar a partir da trajetória da educação infantil a importância da educação infantil para o desenvolvimento social e cognitivo das crianças. 2.2.1. Conceito da Criança A imagem da criança como ser que necessita de tempo, espaço e cuidados especiais indispensáveis para o seu desenvolvimento social e cognitivo, apenas se
  • 10. 9 solidifica nos séculos XIX e XX, quando esse ser de tão pouca idade passa a ser amparado com mais carinho no seu seio familiar.(AHMAD,1981) A visão de criança era associada ao abandono, piedade e caridade, não existia um sentimento de cuidado e amparo físico e psicológico, a mesma era tida apenas como ser que possuía menos idade. Devido a situação de falta de saneamento básico e precariedade da saúde nos século eram altos os níveis de mortalidade infantil e a esse fato não era dado importância pois tinha-se a idéia de que outra criança rapidamente a substituiria a que havia vindo a óbito. (AHMAD apud Ariés, 1981). 2.1.2 Conceito de Infância O conceito de infância foi sendo construído histórico e socialmente ao longo do tempo. A criança era considerada um adulto em miniatura e a partir do século XIX a infância passa a ser considerada uma importante fase do desenvolvimento da humano,percebendo-se que a criança precisa de cuidados que a principio passa a ser papel restrito da família que tinha o dever de cuidar e atender as necessidades deste ser. Com o advento da revolução industrial e conseqüente inserção feminina das mulheres no mercado de trabalho surge os de jardim de infância que eram instituições criadas para cuidar das crianças órfãs ou em situação de abandono e filhos de operarias durante a sua extensa jornada de trabalho nas fabricas. (AHMAD, 1981). Os jardins de infância tinham apenas o principio assistencialista, ou seja de cuidado o que muda após muitos anos com a oferta do ensino básico e público para as crianças de 0 a 6 anos como assegura a Lei de diretrizes e bases da educação. “[...] O dever do Estado para com a educação será efetivado mediante a garantia de oferta de creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos de idade” (BRASIL, 1988).
  • 11. 10 2.1.3 Bases Legais para a Educação Infantil no Brasil A constituição de 1988 a educação de crianças de 0 a 6 anos passa a ser direito com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, lei número 9394/96 que assegura a educação infantil como etapa inicial para o ensino básico. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até os seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. (LDB 9394/96, art. 29) Este documento legal veio de uma vez acabar com a idéia de assistencialismo que era associada a educação infantil, e a mesma dividi-se em creche (crianças de 0 a 3 anos) e pré-escola( crianças de 4 a 6 anos). Desta forma a uma ligação direta entre o brincar e educar e cuidar. O referencial curricular nacional para a educação infantil (RCNEI) surge como norteador para o profissional que trabalha com a educação infantil pois é um conjunto de sugestões e referencias criados pelo ministério da educação para auxiliar professores a realizar o seu trabalho de acordo com a Lei de diretrizes e bases da educação nacional (LDB 9394/96) A instituição de educação infantil deve tornar acessível a todas as crianças que a freqüentam, indiscriminadamente, elementos da cultura que enriquecem o seu desenvolvimento e inserção social. Cumpre um papel socializador, propiciando o desenvolvimento da identidade das crianças, por meio de aprendizagens diversificadas, realizadas em situações de interação. RCNEI (BRASIL, 1998, p. 23). Portanto cabe ao educador a responsabilidade de proporcionar diferentes situações de aprendizagem afim de desenvolver o educando. 2.1.4 Objetivos da Educação Infantil A visão sobre a educação infantil a principio tinha o caráter e assistencialista, ou seja, tinha-se a idéia de que o cuidar era essencial e suficiente, mas com a evolução do pensamento sobre infância e a caracterização da criança como ser em desenvolvimento é incorporado o conceito cuidar e educar e com
  • 12. 11 estudos sobre a aprendizagem das crianças foi percebido que as mesmas precisam estar em um ambiente em que o brincar e o jogo esteja presente pois a criança aprende brincando. Desta forma: [...] Ao brincar as crianças recriam e repensam os acontecimentos que lhe deram origem, sabendo que estão brincando. (...) Nas brincadeiras, as crianças transformam os acontecimentos que já possuíam anteriormente em conceitos gerais com os quais brinca. (BRASIL, 1988, p.27). Segundo o Referencial curricular nacional da educação infantil (RCNEI) os objetivos da educação infantil são além do além de desenvolver uma imagem positiva de si, a criança desenvolverá as suas linguagens sejam elas corporal, oral ou musical e o brincar na educação infantil é imprescindível pois é brincando que a mesma exterioriza emoções e sentimentos. Cabe, portanto ao educador mediar às brincadeiras intencionalmente para que os objetivos sejam realmente alcançados. 2.2 REVISÃO DE LITERATURA 2.2.1 A Importancia da Leitura A leitura é uma das formas de construção do conhecimento pois ao ler o indivíduo tem a possibilidade de contextualizar o que está sendo lido com a sua própria realidade usando sua capacidade interpretativa e imaginação além de estar á todo tempo refletindo sobre o que tem sido concordado ou discordando do conteúdo lido tirando sempre conclusões a respeito do texto. Quanto mais se ler, mais conhecimento é adquirido e ajuda no aprendizado, por estimular o funcionamento da memória, aprimorando a capacidade interpretativa, mantendo o raciocínio ativo e proporcionando um conhecimento amplo e diversificado para vários assuntos, nos capacitando em formar opiniões fundamentadas. Segundo Oliveira (2015), a leitura é compreendida em três formas:
  • 13. 12 • Ler por prazer: Onde desenvolvemos a imaginação, a fala e o vocabulário; • Ler para aprender: Função dada aos professores desde o primeiro dia de aula; • Ler para se informar: Leitura de artigos científicos, textos informativos, revistas, etc. Paulo Freire (1989) em “A importância do ato de ler” trabalha a temática da leitura, discutindo sua importância, explicitando a compreensão crítica da alfabetização, reforçando que a alfabetização demanda esforços no sentido de compreensão da palavra escrita, da linguagem, das relações do contexto de quem fala, lê e escreve, a relação entre leitura de mundo e leitura de palavra. Há várias formas de leitura desde a leitura de mundo onde o indivíduo faz uma leitura global do que é percebido, a leitura de imagens onde o mesmo decodifica a informação contida no texto visualizando e interpretando suas mensagens e leitura da palavra com compreensão do texto escrito, sobre a leitura Paulo Freire afirma que : “A leitura do mundo precede a leitura da palavra [...] linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançado por suas leituras criticas implica a percepção das relações entre o texto e o contexto. (Freire, p.11). A leitura ajuda no aprendizado do sujeito , pois a mesma estimula o funcionamento da memória, enriquece vocabulário, trabalha o raciocínio e proporciona um conhecimento amplo e diversificado em relação a vários assuntos, nos capacitando em formar opiniões respaldadas em qualquer área do conhecimento (PORTO2013). 2.2.2 Leitura de Fruição O que de uma forma geral caracteriza esse tipo de leitura é a ausência de busca de controlar os resultados previamente estabelecidos. É na verdade um incentivo ao prazer de ler que infelizmente não tem sido disseminado e cultivado nas nossas escolas.
  • 14. 13 É um tipo de leitura muito importante na alfabeltização, pois envolve narrativas da literatura infantil, quadrinhos, contos de fadas, mitos, lendas, fábulas, canções, parlendas e outros gêneros literários como textos teatrais, satíricos, humorísticos, folhetos de cordel e diários de viagem para que o novo leitor em formação possa ter contato com as mais variadas facetas da nossa lingua materna. Seu principal objetivo é levar o aluno a conferir novo sentido a realidade, liberar emoções e desenvolver o prazer e o gosto pela leitura, fluindo livre e naturalmente. Os Parametros curriculares nacionais que norteiam quanto aos conceitos metodológicos para ensino da lingua prevê esse tipo de leitura o que bem ressalta Freitas (2008, p. 65) Os PCN insistem também na incorporação do texto literário às atividades de sala de aula, mas compreendendo a literatura em sua especificidade, levando o aluno ao fruir estético, à formação do gosto e não a usando de uma forma escolarizada para fazer provas, construir um sentido único, preencher fichas ou como pretexto para o estudo da gramática. Enfim os PCN insistem que a formação do leitor e escritor só será possível na medida em que o próprio professor se apresentar para o aluno como alguém que vive a experiência da leitura e da escrita. Como bem afirmam os Parametros curriculares nacionais (PCN) a leitura deve ser incentivada nao como uma obrigatoriedade e nem imposta mas é bem visto que ha necessidade de incentivo a leitura prazeirosa, a formação do gosto respeitando as particularidades de cada leitor. 2.2.3 Salas ou Espaços de Leitura - Gibiteca As salas de leitura são espaços criados para incentivo a leitura nas salas de aula é interessante que haja um cantinho, sendo utilizado para despertar nos alunos a prática da leitura. No cantinho de leitura os alunos terão acesso às leituras diversas do conhecimento humano. A gibiteca é um espaço de leitura permeada de ludicidade e leitura prazeirosa pois os gibis abordam os mais diversos e corriqueiros assuntos de forma
  • 15. 14 humorada levando em conta que as linguagens sao acompanhadas de imagens o que torna a decodificação muito mais eficaz. Além dos livros já disponíveis na Biblioteca da Escola, os alunos poderão aproveitar um bom momento de leitura com um bom Gibi. Para Nogueira (2007, p.179) “A Gibiteca é um apoio para o professor que deseja diversificar as suas aulas. Ela não garante por si só o êxito do aluno, mas ela fornece a ele a possibilidade de ampliar seus horizontes e de desenvolver sua capacidade de ler”. Em espaços de leitura em ambientes não escolares a Gibiteca atua como grande incentivador da formação do sujeito leitor critico e reflexivo. 2.2.4 Tipo de Literatura para cada Faixa Etária A leitura infanto juvenil é permeado de encanto, ludicidade e aventuras. Apresentamos a divisão sugerida por Lourenço Filho (1943), segundo ele irá satisfazer necessidades de ordem prática: Crianças de 4 a 6 anos - álbuns de gravuras, coordenadas por um só motivo, ou não, com reduzido texto, ou ainda sem texto; Criança de 6 a 8 anos - contos de fadas e narrativas simples (fábulas, apólogos) para crianças de 6 a 8 anos; Crianças de 8 a 10 anos - narrativas de mais longo entrecho; Crianças de 10 a 12 anos - histórias de viagens e aventuras. Neste quadro de Filipousky (1983) é possível verificar as características dos estágios do desenvolvimento, propostos por Piaget, que servem de parâmetro para uma possível aplicação na leitura, também considerada sob a forma de estágio de desenvolvimento. Para Piaget, a criança passa por fase de transição fundamental entre ação e operação, ou seja, entre aquilo que separa a criança do adulto. Aplicada ao desenvolvimento da leitura na criança, pressupõem-se, também, que o leitor passa por fases previamente determinadas. Desenvolvimento cognitivo infanto- juvenil Desenvolvimento da leitura
  • 16. 15 Idade Estágio de desenvolvimento personalidade Estágio de desenvolvimento Tipo de leitura 3 e 6 anos Pensamento pré-conceitual – Construção dos símbolos. Mentalidade mágica. Indistinção eu/mundo. Pré-leitura – desenvolvimento da linguagem oral. Percepção e relacionamento entre imagens e palavras: som, ritmo. Livros de gravuras, rimas infantis, cenas individualizada s. 6 a 8 anos Pensamento intuitivo – Aquisição de conceitos de espaço, tempo e causa. Ainda mentalidade mágica. Auto- estema. Fantasia como instrumento para compreensão e adaptação ao real. Leitura compreensiva – textos curtos. Leitura silábica e de palavras. Ilustração necessária: facilita associação entre o que é lido e o pensamento a que o texto remete. Aventuras no ambiente próximo: família, escola, comunidade, historias de animais, fantasias, e problemas infantis. 8 a 11 anos Operações concretas – Pensamentos descentrados da percepção e ação. Capacidade de classificar, enumerar e ordenar. Leitura interpretativa – desenvolvimento da leitura. Capacidade de ler e compreender textos curtos e de leitura fácil, com menor dependência da ilustração. Orientação para o mundo. Fantasia.. Contos fantásticos, contos de fadas, folclore, historias de humor, animismo 11 a 13 anos Operações formais - Domínio das estruturas lógicas do pensamento abstrato. Maior orientação para o real. Permanência eventual da fantasia. Leitura informativa, ou factual – desenvolvimento da leitura. Capacidade de ler textos mais extensos e complexos quanto á idéia, estrutura e linguagem. Introdução à leitura critica. Aventuras sensacionalista s: detetives, fantasmas, ficção cientifica, temas da atualidade, historia de amor. 13 a 15 anos Operações formais Descoberta do mundo interior. Formação de juízos de valor. Leitura critica – capacidade de assimilar idéias, confrontá- las com sua própria Aventuras intelectualizad as, narrativas de viagens, conflitos
  • 17. 16 experiência e reelaborá – las em confronto com material de leitura. psicológicos, conflitos sociais, crônicas, contos. 3 METODOLOGIA 3.1 TIPO A pesquisa a ser realizada conceitua-se quanto ao tipo descritiva, pois segundo Antonio Carlos Gil (1946) as pesquisas tem como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno e o estabelecimento de relação em variáveis, as características mais significativas da pesquisa descritiva está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o questionários e a observação sistemática. As pesquisas descritivas têm como característica a observação, coleta de dados, análise e classificação desses dados sem a interferência do pesquisador. 3.2 TÉCNICA A técnica utilizada para a obtenção dos dados é a pesquisa-ação que segundo Baldissera é caracterizada por realmente houver uma ação por parte das pessoas implicadas no processo investigativo, visto que a pesquisa- ação decorre da tentativa de solucionamento de problemas coletivos ou a partir de um projeto de ação social. (2001,p. 17). A solução de problema, por exemplo, começa coma identificação do problema, o planejamento de uma solução, sua implementação, seu monitoramento e a avaliação de sua eficácia. Analogicamente, o tratamento médico também segue o ciclo: monitoramento de sintoma, diagnóstico da doença, prescrição dos resultados. A maioria dos processos de desenvolvimento também segue o mesmo ciclo, seja ele pessoal ou profissional ou de um produto tal como uma ratoeira melhor, um currículo ou uma política, e evidente, porém , que aplicações e
  • 18. 17 desenvolvimentos diferentes do ciclo básico da investigação ação exigiram ações diferentes em cada fase e começaram em diferentes lugares. Assim: A pesquisa-ação é um tipo de pesquisa social que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação da realidade a ser investigada estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. (THIOLLENT,1985,p. 14). Alguns defensores da pesquisa ação restringem a concepção de seu uso a uma orientação de ação junto aos grupos sociais que pertencem as classes sociais populares. Neste caso, a pesquisa-ação é vista como forma de engajamento sócio- político a serviço da causa das classes populares. A pesquisa-ação é igualmente discutida em áreas de atuação técnico- organizativa com outros compromissos sociais e ideológicos e dá lugar em sua metodologia, a uma diversidade de propostas de pesquisa nos vários campos de atuação social. Uma pesquisa pode ser qualificada de pesquisa-ação quando houver realmente uma ação por parte das pessoas implicadas no processo investigativo, visto partir de um projeto de ação social ou da solução de problemas coletivos e estar centrada no agir participativo e na ideologia de ação coletiva. A pesquisa-ação possui varias fases dentre elas a investigação, tematização e a programação. Investigação O objetivo do momento investigativo é de produzir um conhecimento, uma compreensão da problemática dos grupos com os quais se trabalha e da percepção coletiva que tais grupos tem de sua própria problemática. Para atingir este objetivo, é preciso percorrer quatro fases que se operacionalizam em passos, tais como: Elaboração de um referencial teórico comum, os pesquisadores antes de começar a pesquisa com a comunidade / grupos específicos, buscam organizar de maneira sistemática, com ajuda da teoria, o conhecimento inicial disponível na região local, onde vão trabalhar e buscar
  • 19. 18 informações anteriores mediante a construção de certos instrumentos para a coleta de dados. • Seleção de uma área e de unidades específicas: comunidade, bairro, grupos - Nesta fase se delimita uma ou várias áreas mais restritas para selecionar nelas os agrupamentos humanos com os quais se vai desenvolver a prática, como irradiação das ações educativas sobre outras áreas. • Aproximação da Unidade Específica – Nesta fase, os pesquisadores tomam contato com a “Unidade” selecionada e o objeto de estudo através da execução de diversos passos seqüenciais. • Investigação participante da problemática e da percepção da “Unidade Específica” – O objetivo desta fase é alcançar uma primeira aproximação com a realidade social, com a problemática dos grupos e ao mesmo tempo obter uma leitura que os grupos têm de sua realidade, para posteriormente definir a ação como processo educativo, a partir da consciência que os grupos tem dos processos objetivos, seja quais forem os desvios e distorções que ela apresenta. Tematização Neste momento representa a ação reflexiva na produção do conhecimento da realidade em confronto com o referencial teórico já elaborado e desvelando, as contradições existentes na busca de sua superação através de um programa ou proposta pedagógica. Esse movimento dialético realiza-se em três fases e em seus correspondentes passos: Teorização – O objetivo desta fase é de buscar uma compreensão mais totalizadora dos processos reais da população pesquisada. A teorização é voltada para a compreensão da dinâmica do social e para a descoberta das possibilidades de ação nessa dinâmica. A percepção de realidade social e temas geradores – se centra sobre a percepção dos grupos, como vêem ou representam para si sua realidade. Detecta- se os níveis desta percepção da realidade social para compará-la com a teorização anterior.
  • 20. 19 Elaboração de um programa pedagógico – A partir do trabalho comparativo entre a produção teórica e a percepção grupal da realidade resultará algo novo: um programa educativo que seja a síntese e a superação de ambos. Programação É o momento da ação. O objetivo desse momento é motivar os grupos e a população para ação, através de uma programação coerente e adequada com a realidade e de capacitação das pessoas que participarão do programa. A pesquisa deve continuar paralelamente a ação, porque a realidade esta em constante mutação. 3.3 UNIDADE DE ANÁLISE Durante a observação realizada no Espaço Cultural dos Alagados, podemos constatar que apresenta-se em seu ambiente um papel determinante, pois desenvolve atividades coletivas como o convívio de crianças e trocas entre grupos comunitários que compõe toda comunidade inserida. Percebemos que a existência desse espaço está direcionada para as necessidades da comunidade inserida com a cultura sendo compartilhada entre os cidadãos. Um dos elementos articuladores desta localidade é o palco, que apresenta uma boa estrutura e todos participam no compartilhamento do aprendizado. Nota-se uma equipe dinâmica onde todos procuram suprir as necessidades da comunidade. E a maior carência do espaço está na sala de leitura, pois é o local onde eles acolhem as crianças da rua para fazerem leitura, e ambas desejam um espaço de leitura adequado , por ser um espaço acolhedor infelizmente não é adequado, pois observa-se um local com uma estrutura pequena para o numero de crianças. Mesmo sendo um espaço pequeno e de muita importância cultural para a região, tendo um caráter multiuso para a população especialmente para as crianças e os jovens. Nos deu uma alegria imensa de ver um espaço como aquele vivo em
  • 21. 20 tarefa pena que com mais um pouco de esforço do governo poderia ser um espaço mais amplo. 3.4 . INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS O instrumento utilizado para a coleta de dados foi a observação direta, pois a mesma baseia-se na atuação de observadores treinados para obter determinados tipos de informações sobre resultados. Segundo Michael Thiollent(1947) os locais de investigação e os indivíduos ou grupos são escolhidos em função do plano de amostragem com controle estatístico ou com critérios intencionais, podendo ser usados diários de campo, observação participante, Historias de visa ou questionários convencionais a fim de coletar as informações que julgarem necessárias para o andamento da pesquisa .As informações coletadas são transferidas para um seminário central onde serão analisadas, discutidas e interpretadas . A observação direta requer um sistema de pontuação muito bem preparado e definido, treinamento adequado dos observadores, supervisão durante aplicação e procedimentos de verificação periódica para determinar a qualidade das medidas realizadas . Ela depende mais de habilidades do pesquisador em captar informações através dos cinco sentidos, julgá-las sem interferências e registrá-la com fidelidade do que da capacidade das pessoas de responder a perguntas ou se posicionar diante de afirmações. 3.5 . CRITÉRIOS A SEREM UTILIZADOS PARA ANÁLISE DE DADOS O critério utilizado para a análise dos dados obtidos é a pesquisa qualitativa que tem como base as chamadas “amostras intencionais”, ou seja, um número reduzido de pessoas são escolhidos a partir da relação que estas tem com determinado assunto a ser pesquisado. “Pessoas ou grupos são escolhidos em função de sua representatividade social dentro da situação considerada” (THIOLLENT, 1947 P.64)
  • 22. 21 “A representatividade qualitativa é dada por uma avaliação da relevância política dos grupos e das idéias que veiculam dentro de certa conjuntura ou movimento” ( THIOLLENT, 1947 P.65) Segundo as ideias de Godoy (1995B, P.21) há pelo menos três diferentes possibilidades oferecidas pela abordagem qualitativa: a pesquisa documental, o estudo de caso e a etnografia. Na pesquisa-ação essa representatividade social considerada pela pesquisa e delimitada no nível de seminário central a partir do consenso entre os participantes e pesquisadores. A pesquisa documental é constituída pelo exame de materiais que ainda não receberam um tratamento analítica ou que podem ser reexaminadas com vistas a uma interpretação nova ou complementar. Pode oferecer base útil para outros tipos de estudos qualitativos e possibilita que a criatividade do pesquisador dirija a investigação Por enfoques diferenciados
  • 23. 22 4 CRONOGRAMA DATA AÇÃO LOCAL 17.10.2015 Visita para conhecer o espaço a ser trabalhado Espaço Cultural Alagados Fevereiro 2016 Arrecadação de gibis Faculdade Dom Pedro II Março Catalogação dos gibis existentes Espaço cultural 09.04.2016 Apresentação do projeto para analise do espaço. Espaço cultural 21/05/2016 Melhoria no espaço físico Espaço cultural 21/05/2016 Arrumação do material arrecadado e devidamente catalogado. Espaço cultural
  • 24. 23 REFERÊNCIAS AGOSTINHO, K.A.Creche e pré-escola é ‘’lugar’’ de criança ? In: FILHO, A.J.M.( Org). Criança pede respeito: temas em educação infantil. Porto Alegre: Mediação, 2005, p.63-75. AHMAD. Laila Azize Souto, Um breve histórico da infância e da instituição da educação infantil (SãoPaulo) Disponível em : WWW.Partes.com.br/educação/historicoinfancia.asp.acesso em: 10/09/2015 ALTRICHTER, H.;POSH,P;SOMEKH,B. Teachers insvestigate their work. Londres: Routledge,1993. ARGYRIS,C,;PUTNAM,R;SMITH,D.M. Action science: Concepts, methods and skills for research and intervention. NovaYork; Jossey Bass (HTTP://www.actiondesign.com/action_s ci ence),1985. ARGYRIS,C,;SCHON,D. Theory in practice . São Francisco: Jossey Bass,1974. BALDISSERA,Adelina.PESQUISA-AÇÃO: UMA METODOLOGIA DO “CONHECER” E DO “AGIR” COLETIVO.Pelotas. Agosto/2001. BRASIL. Referencial Curricular Para a Educação Infantil. v. 1, Brasília: MEC/SEF, 1998. _______. Lei de Diretrizes e Bases para a educação Nacional.Lei 9.394/96 acesso em : 19/09/2015 ______.Secretaria de Educação Cultura e Desporto. Lei n° 9.394/96. Brasília, Distrito Federal, MEC/SEC, 1996. BRASIL. Constituição Federal de 1988. Brasília, 1988. ______. Referencial Curricular Nacional De Educação Infantil. Ministério da educação e do desporto, SEF. Brasília, 1998. GIL,Antonio Carlos,1946. Como elaborar projetos de pesquisa (Antonio Carlos Gil.-4 ed.Sao Paulo:Altas,2002. GODOY, Arilda S.,Introdução a pesquisa qualitativa e suas possibilidades , IN revista de administração de empresas, V.35,N.2 Mar/Ab. 1995 a,p.57-63. http://eduqueseufilho.com.br/importancia-da-leitura/ acesso em: 15.04.2016 http://periodicos.uems.br/novo/index.php/anaispba/article/viewFile/132/70 acesso em: 28.11.2015 https://www.google.com.br/search?q=imagens+de+uma+gibiteca&biw acesso em: 29.11.2015 http://misturao.blogspot.com.br/2010/03/leitura-de-fruicao.html acesso em: 29.11.2015
  • 25. 24 LOURENÇO FILHO, Manuel Bergström. Como aperfeiçoar a literatura infantil. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, n. 3, v. 7, p. 146-169, 1943. MULLER, Verônica Regina. Historia de criança e infâncias: registros, narrativas e vida privada. Petrópolis: Vozes, 2007. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler em três artigos que se completam. 23ª Ed. São Paulo: Cortez, 1989. PINTO, João Bosco Guedes. Pesquisa-Ação: Detalhamento de sua sequência metodológica. Recife, 1989. Mimeo ROSSI,P.H.and FREEMAN ,H.E.; Evolution – A systematic Approach.Sag Pub.;London,1993. SARMENTO, Manuel J. Visibilidade social e estudo da infância. IN: VASCONCELOS, Vera M.R.(ORG). Infância invisível. Araraquara Junqueira e Martins, 2007, p.25-49. THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-Ação. São Paulo: Cortez, 1985. TRIP,David, Educação e pesquisa ,São Paulo v.3 set/dez 2005 acesso em: 09/09/2015 VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
  • 26. 25 APENDICE A BAREMA PARA ANÁLISE DE GIBI - HQ ITEM RELATIVO À CAPA/CONTRACAPA S N EP 01 É atrativa? X 1.1 O titulo é atrativo? X 1.2 As ilustrações são estereotipadas? X 1.3 Os dados de autores, editora, ano etc aparecem? X 1.4 A capa é resistente? X 1.5 Os autores da HQ são graduados ou têm formação a área? X 1.6 Possui dados do ilustrador, editor, ano de edição etc X 2 RESPEITO AS QUESTOES DE GENERO 2.1 Os textos favorecem a questões de gênero? X 2.2 Há uma variedade de gênero? X 2.3 Explora gêneros de diferente instancias de interação social? X 2.4 As ilustrações correspondem ao texto escrito e ao gênero X 3 RESPEITO A INCLUSÃO 3.1 Os conceitos trazidos pelo livro são claros e objetivos? X 3.2 Respeita a inclusão? X 3.3 Os textos trabalham com inclusão? X 4 RESPEITO A ETNIA 4.1 Incentiva o aluno sobre a etnia? X 4.2 Trabalha as diferenças étnicas? X
  • 27. 26 4.3 O conceito etnia é compreendido? X 5 RESPEITO A VARIEDADE DIALETAL 5.1 São adequadas aos objetivos propostos por tal? X 5.2 Apresenta e respeita a diversidade dialetal do país? X 5.3 Favorecem a valorização das variedades dialetais? X 6 ILUSTRAÇÃO 6.1 São estereotipadas? X 6.2 Representam ou se aproximam do texto X 6.3 São multi e interdisciplinares? X 6.4 Contemplam o multiculturalismo? X 7 RESPEITO A DIVERSIDADE E MODELOS FAMILIARES 7.1 Os textos de leitura apresentam uma diversidade cultural? X 7.2 Trabalha com as diferenças do conceito de família? X 7.3 A leitura apresenta uma diversidade gênero familiar? X 7.4 Trazem de forma positiva o novo conceito de família? X 7.5 Trazem de forma negativa o novo conceito de família? X 8 ORGANIZAÇÃO DO TEXTO 8.1 Estão contextualizados? X 8.2 Favorece a aquisição de novos vocabulários? X 8.3 Favorecem a compreensão, interpretação e construção de sentido dos textos de modo crítico, autônomo e reflexivo? X 8.4 Favorece diversos tipos de leitura: vista, falada, ouvida? X 8.5 Explora conhecimentos prévios? X
  • 28. 27 8.6 A linguagem e a fonte são adequadas ao público? X APENDICE B