O documento resume as atividades e iniciativas realizadas na biblioteca escolar no primeiro período, incluindo a comemoração do mês internacional das bibliotecas, o retorno do clube de leitura e a participação de alunos em um concurso literário regional.

1. Biblioteca Escolar
NEWSLETTER
N.º 4
BIBLIOTECA
ESCOLAR:
Enfim, o quarto número da
newsletter da BE Viagem de
Saberes .
Destacam-se os principais
acontecimentos e iniciativas
ocorridos no âmbito das
atividades da biblioteca,
durante o primeiro período,
mas também se destaca a
importância da comemoração
do Dia da Escola com
palavras de Paulo Freire.
OUTUBRO
Comemorar o Mês Internacional
das Bibliotecas Escolares num
contexto de pandemia…
O Clube de Leitura volta à BE!
As propostas para o orçamento
participativo jovem… incluem a
BE!
NOVEMBRO
O mês que traz consigo uma
efeméride que é de todos nós: o
Dia da Escola!
DEZEMBRO
O encerramento do primeiro
período trouxe consigo a
atribuição do pémio Top Leitor!
A rubrica “Expressão Escrita”
propõe um potencial recurso
educativo…

2. Editorial
As bibliotecas podem transformar o mundo?
Dulce Correia (Coordenadora da BE)
Este é o quarto número da newsletter cujo objetivo é divulgar e promover as iniciativas e atividades realizadas com
e na Biblioteca Escolar (BE) durante o primeiro período. No atual contexto, também as bibliotecas escolares se depararam
com contigências várias que implicaram alterações no seu quotidiano.
Apesar de tudo, isto é, apesar das limitações impostas pela pandemia, a nossa BE continuou em funcionamento e a prestar
os seus serviços à comunidade escolar. Resiliência parece ser a palavra de ordem, mas não apenas no que respeita a
atualidade. Faltam-nos meios para operacionalizar a biblioteca como um recurso ao serviço do projeto educativo.
Reafirmamos como as necessidades de literacia e leitura com que, hoje, nos deparamos são diferentes daquelas do passado:
não basta saber ler, escrever e contar, é preciso ter a capacidade para interpretar imagens, para interpretar os media, para
escrever código e para ler o futuro. Antes as pessoas aprendiam com o passado, agora as bibliotecas têm de criar
aprendizagens para o futuro.
Uma biblioteca deve ser mais do que um sítio onde se emprestam livros, deve ser um espaço democrático onde as pessoas
se podem juntar para refletir, deve ser um local que alerte as pessoas para os desafios quotidianos: o poder das bibliotecas
reside no facto de poderem gerar experiências partilhadas, reside na possibilidade da criação de uma realidade comum.
Numa época em que são os algoritmos a selecionar os interesses pessoais e a condicionar a informação às preferências de
cada um, é o poder das bibliotecas que possibilita o contacto com novas perspetivas e opiniões diferentes.
As bibliotecas podem desenvolver outras capacidades em nós, pois, à medida que a sociedade se torna cada vez menos
previsível, cresce a necessidade de certas competências: exprimir sentimentos e necessidades, interagir com os outros,
colocarmo-nos no lugar dos outros, sermos positivos em relação ao futuro.
As bibliotecas sempre foram um elemento chave nas culturas e nas civilizações: só podemos esperar que continuem a
transformar o mundo. Ou a permitir a sua (re)descoberta.

3. 3
OUTUBRO
Mês Internacional das Bibliotecas Escolares
O Mês Internacional das Bibliotecas Escolares celebrou-se, sob o
tema “Descobrir caminhos para a saúde e o bem-estar com a
biblioteca escolar…”. Apesar de tudo, a BE comemorou!
2020 foi um ano que ficará marcado na memória coletiva global, subitamente,
o quotidiano transformou-se e as sociedades viram-se obrigadas a adquirir
novos hábitos, como a utilização de máscara, e a reforçar práticas antigas, como
a lavagem das mãos. Palavras como “pandemia”ou “confinamento” e
expressões como “distanciamento social” passaram a integrar o vocabulário
comum.
Neste contexto, o tema deste ano para a comemoração do Mês Internacional
das Bibliotecas Escolares teve como mote a saúde e o bem-estar. A promoção
das literacias, por capacitar e estimular a participação das comunidades
educativas na missão das bibliotecas escolares, pode contribuir para a
resiliência e o bem-estar.
A IASL (Internacional Association of School Librarianship) comemora,
anualmente, o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares com a iniciativa
“Bookmark Exchange Project”, um projeto em que alunos e alunas de países
diferentes trocam marcadores de livros. Foi a participação neste projeto que
marcou a comemoração desta efeméride pela nossa BE.
“As bibliotecas deviam ser declaradas da família dos aeroportos, porque são lugares de partir e de chegar.
Os livros são parentes directos dos aviões, dos tapetes-voadores ou dos pássaros. Os livros são da família das
nuvens e, como elas, sabem tornar-se invisíveis enquanto pairam, como se entrassem dentro do próprio ar, a
ver o que existe para depois do que não se vê.
O leitor entra com o livro para o depois do que não se vê.”
Valter Hugo Mãe, “Bibliotecas” in Contos de cães e maus lobos, Porto: Porto Editora, 2015.

4. O primeiro passo foi a inscrição da escola na iniciativa, seguiu-se a atribuição
de uma outra escola, por parte dos responsáveis, para a troca dos marcadores
de livros. Coube-nos a Caulfield Grammar School, situada em Melbourne na
Austrália - Caulfield Grammar School (caulfieldgs.vic.edu.au).
Após a sensibilização de docentes para a participação no projeto, decidiu-se
adaptar a iniciativa às faixas etárias correspondentes ao 2º ciclo ( 5º e 6º anos) e
ao primeiro ano do 3º ciclo.
Outra adaptação necessária foi destinar parte dos marcadores de livros,
aqueles elaborados pelo 2º ciclo, aos alunos e alunas dos 3º e 4º anos (1º ciclo)
da nossa escola.
Sob a supervisão das professoras Maria Soledad Paleta, Rosa Pinto, Dulce
Correia e Anabela Costa, as turmas A, B e C dos 5º e 6º anos criaram e ilustraram
mensagens de incentivo à leitura para os seus colegas.
Os alunos e alunas das professoras Madalena Carvalho e Susana Maximino
também contribuíram, sem a sua participação não se teria cumprido o planeado!
Coube, portanto, aos alunos e alunas do 7º ano de escolaridade a realização
dos marcadores de livros enviados para a Caulfield Grammar School. Sob a
supervisão do professor Mário Sousa e no âmbito da área curricular disciplinar
de Inglês.
A elaboração dos marcadores de livros foi antecedida pela resolução de uma
ficha informativa sobre a efeméride, elaborada pela equipa de coordenação da
BE, por forma a contextualizar a iniciativa.

5. Clube de Leitura
Dinamizado pelas professoras Rosa Pinto e Helena Alves, o Clube de Leitura
volta a acontecer na Biblioteca Escolar!
No ano letivo de 2019/2020, a BE tornou-se o espaço para o desenvolvimento
do Clube de Leitura, um projeto proposto pela professora Sandra Cardoso.
Devido aos resultados positivos desta atividade, o Departamento de Línguas
decidiu continuar, neste ano letivo, esta aposta no domínio da leitura.
Destinado aos alunos e alunas do 2º e 3º ciclos do ensino básico, o Clube de
Leitura acontece em sessões de leitura silenciosa e, no final de cada período, os
participantes apresentam, oralmente, um livro à sua escolha.
Dinamizado pelas professoras Rosa Pinto e Helena Alves, o Clube de
Leitura continua a apostar nos seguintes objetivos:
* promover a democratização do acesso à cultura
* incentivar o desenvolvimento do prazer pela experiência de leitura
* prevenir e reduzir o insucesso escolar
* contribuir para a formação de um público leitor, crítico e criativo
* incentivar ao debate, à interação e à socialização do conhecimento
Para a BE este é também um projeto valioso, pois, para além de se trabalharem
literacias, possibilita aos alunos e alunas o explorar da coleção, permite o
aumento da taxa de leitura presencial e incrementa as requisições domiciliárias.
Não é suficiente saber ler e escrever, pois é preciso ler para compreender e
interpretar. É preciso ler para saber, para ver, para saber ver. É preciso ler para
ser. É preciso ler para participar.
Citando John Locke: “Ler fornece ao espírito materiais para o conhecimento,
mas só o pensar faz nosso o que lemos”.

6. “Em nome da RRBE, agradecemos a
participação dos 389 alunos, de 20 escolas da
Região Autónoma dos Açores, da
imprescindível colaboração e empenho dos
coordenadores de biblioteca escolar e das
estruturas intermédias das escolas.”
Luzia Borges, Coordenadora da RRBE
“O mundo é um livro e aqueles que não
viajam apenas leem uma página.”
Santo Agostinho
Palavras com História
A VI edição do Concurso Regional “Palavras com História”, dinamizado pela
Rede Regional de Bibliotecas Escolares, premiou Isabel Medeiros e Martim
Quadrado
Promovido pela RRBE,em colaboração com o Departamento de Línguas e
Literaturas Modernas da Universidade dos Açores e a Biblioteca Pública e
Arquivo Regional de Ponta Delgada, este concurso literário, destinado a
crianças e jovens que frequentam o ensino básico nas escolas públicas dos
Açores, tem por objetivos:
* promover o gosto pela leitura e pela escrita,
* promover e valorizar a criatividade e a imaginação através da escrita
* desenvolver o gosto pelos valores da identidade, da cultura e da língua
portuguesas
Sob o tema “Viagem”, a VI edição do Concurso Regional “Palavras com
História” aconteceu no passado ano letivo, mas, devido ao s constrangimentos
provocados pela pandemia, os resultados foram comunicados no mês de
outubro. E houve premiados!
A aluna Isabel Medeiros, então a frequentar o 4º ano na EB1/JI de Vila do
Porto, alcançou o segundo lugar na primeira categoria do concurso. O aluno
Martim Quadrado, então a frequentar o 6º ano na EBS, conquistou o terceiro
lugar na segunda categoria.
No dia 26 de outubro, ambos foram entrevistados pela jornalista Ana Paula
Braga (Rádio Asas do Atlântico), valiosa parceira na divulgação e promoção das
atividades da BE.
Por forma a potenciar o trabalho colaborativo e a participação da
comunidade escolar nos conteúdos da nossa newsletter, a professora Márcia
Tadeu e os seus alunos e alunas da turma 7º C conceberam entrevistas para
aplicar aos premiados. Bem hajam!

7. “Não consegues passar um dia sem ter impacto no mundo.
As tuas ações fazem a diferença, e és tu quem decide o tipo
de diferença que queres fazer.” Jane Goodall
Entrevista à aluna Isabel Medeiros
O que te motivou a participar nesse concurso?
Gostar muito de ler e escrever.
O que te inspirou no tema da tua história?
As emoções que nós, pessoas, sentimos.
Gostas de ler? Porquê?
Sim. Porque ler é como fazer uma viagem a diferentes mundos.
Sentiste que o prémio que alcançaste valeu o teu esforço?
Sim.
Sobre o que é que gostas mais de escrever?
Fantasia.
Se pudesses mudar algo no teu texto o que seria?
Acho que desenvolvia mais a história de cada personagem.
Quando cresceres gostarias de publicar um livro?
Sim. Não apenas um, mas vários.
O que sentiste quando ganhaste o prémio?
Fiquei muito surpreendida e orgulhosa de mim mesma.
Quanto tempo demoraste a escrever o teu texto?
O tempo que é dado pelo respetivo concurso.
Entrevista ao aluno Martim Quadrado
Escrever textos sempre foi uma paixão tua?
Não. No primeiro ciclo não gostava muito de escever, mas no
quinto ano comecei a escrever histórias no computador, nos
meus tempos livres, e nunca mais parei.
Achas que o teu prémio foi merecido? Porquê?
Não sei, não conheço as histórias dos outros concorrentes, mas acho
que o júri sabe fazer o seu trabalho e, por isso, deve ter sido justo.
Alguma vez imaginaste vir a receber um prémio através da escrita?
Não, mas foi muito agradável e fiquei muito feliz.
Inspiraste-te em algum escritor?
Sim, em José Mauro de Vasconcelos. Ele escreveu “O meu pé de
laranja lima” que é, para já, o meu livro favorito.
No que te inspiraste para a escrita do teu texto?
O tema era uma viagem, por isso inspirei-me numa fábula cujo
tema principal era uma viagem.
Sobre o que fala a tua história?
É sobre uma moeda aventureira que descobre, nas suas viagens,
que mais importante do que viajar é ajudar os outros.
Quando concorreste imaginaste ser um possível vencedor?
Claro que não, pois são muitos alunos a participar. Só participei
pelo prazer da escrita.
Se escrevesses um livro sobre o que seria?
O que mais gosto de escrever é ficção científica, portanto o meu
primeiro livro terá esse tema.
Com que idade escreveste o teu primeiro texto?
Se não contarmos com os trabalhos escolares, julgo que foi nas
férias do 4º ano.

8. Orçamento Participativo Municipal Jovem
Tal como em anos anteriores, a Câmara Municipal de Vila do Porto abriu concurso para a apresentação de propostas ao
Orçamento Participativo Municipal Jovem (OPMJ)
O Orçamento Participativo Municipal Jovem é uma iniciativa do
Município de Vila do Porto que tem como objetivo a participação
direta dos/as jovens, entre os 12 anos e os 30 anos de idade, com a
apresentação de propostas cujo público-alvo seja a juventude.
Incentivados a participar ativamente, através desta iniciativa, os
jovens operacionalizam a cidadania ativa – uma competência
essencial para a intervenção informada e acurada no seu território,
mas, também uma oportunidade para que a sua voz seja ouvida.
O OPMJ divide-se em duas categorias, âmbito municipal e âmbito escolar, no que respeita a este último foram aprovadas
para votação seis propostas: “Mobiliário Jardim” da autoria de Tatiana Chaves, Mariana Arruda, Diogo Chaves, Paulo
Chaves, Sabrina Oliveira e Joana Freitas; “Eco pela Vida” apresentada por Ana Melo, Mara Bettencourt, Luana Almeida,
Leandro Andrade e João Freitas; “Material Informático para a Escola” da autoria de Luana Quadrado, Leonor Medeiros e
Miguel Fontes; “Mobiliário de Sala” apresentada por Isabel Farinha e Pedro Duarte; “Tablets para a Biblioteca Escolar”
por Ana Filipa Cabral e Camila Braga e “Computadores Portáteis para a Biblioteca Escolar” por Vitória Afonso e Madalena
Costa.
Saudamos a apresentação de todas as propostas, prova de que a comunidade escolar e a comunidade educativa se
mobilizam para a construção de um território integrado, mas destacamos, por razões óbvias, as propostas que visam a
Biblioteca Escolar: proposta 5 e proposta 6.
Sabemos como a literacia digital e a literacia da informação são cruciais para o sucesso académico dos nossos alunos
e alunas, sabemos também como os constrangimentos, a que um estabelecimento de ensino com a nossa dimensão está
sujeito, incluem a carência do equipamento informático necessário.
Mas a inércia não é uma solução, por isso importa não desistir e propor soluções tal como fizeram estas alunas da turma
7ºC. Vamos a votos!!!

9. Orçamento Participativo Municipal Jovem:
como e onde votar?
O Município de Vila do Porto já disponibilizou o mecanismo para a votação nos projetos finalistas ao Orçamento
Participativo Municipal Jovem de Vila do Porto de 2020!
A votação nos projetos finalistas acontece entre 4 de janeiro e 4 de fevereiro de 2021, nele
podem votar jovens, entre os 12 anos (completados até 31 de dezembro de 2019) e os 30 anos de idade, que residam, estudem
ou trabalhem no concelho de Vila do Porto. Como e onde se pode votar?
* Através da plataforma eletrónica de votação disponível no site do Município de Vila do Porto - http://op.cm-
viladoporto.pt/votopresencialopj2020.php
* Presencialmente, em cada Junta de Freguesia no seu horário de expediente e no Serviço de Atendimento Geral e
Expediente da Câmara Municipal de Vila do Porto (dias úteis das 10:30 às 12:30 e das 13:30 às 16:30)
* Nas sessões de apoio ao voto presencial a realizar na Escola Básica e Secundária de Santa Maria
Atenção! Cada jovem tem direito a 2 votos: 1 voto para a proposta de âmbito escolar e 1 voto para a proposta de âmbito
municipal.

10. 10
4.
NO
VEM
BRO
Escola (um poema de Paulo Freire)
Escola é…
o lugar onde se faz amigos
não se trata só de prédios, salas, quadros,
programas, horários, conceitos…
Escola é, sobretudo, gente,
gente que trabalha,
que estuda, que se alegra, se conhece, se estima.
O diretor é gente,
o coordenador é gente,
o professor é gente,
o aluno é gente,
cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
na medida em que cada um
se comporte como colega, amigo, irmão.
Nada de ilha cercada de gente por todos os lados.
Nada de conviver com pessoas e depois descobrir
que não tem amizade a ninguém
nada de ser como o tijolo que forma a parede,
indiferene, frio, só.
Importante na escola não é só estudar,
não é só trabalhar,
é também criar laços de amizade,
é criar ambiente de camaradagem,
é conviver, e se amarrar “nela”.
Ora, é lógico…
numa escola assim
vai ser fácil estudar, trabalhar, crescer,
fazer amigos, educar-se, ser feliz.

11. 11
DezembroUma vez mais, a BE atribuiu o prémio do Top Leitor
correspondente ao primeiro período
O concurso Top Leitor é uma das formas que as bibliotecas, em
particular as bibliotecas escolares, utilizam para incentivar a leitura
recreativa e promover o livro e a leitura. Distinguir para inspirar!
Ao longo do primeiro período houve três alunas premiadas com
o certificado Top Leitor: em setembro, Catarinha Castanho (7ºB)
pela leitura de dois livros; em outubro, Iara Sousa (5ºC) pela leitura
de três livros; e em novembro, Filipa Sousa Silva (6ºC) pela leitura
de quatro livros.
Coube a Filipa Sousa Silva o prémio Top Leitor do primeiro
período, este ano, a obra “O Cavaleiro da Dinamarca” de Sophia
de Mello Breyner Andresen. Parabéns, Filipa!
CriaPOESIA
Até 28 de janeiro, a Associação CRIAMAR recebe os
trabalhos a concurso para a 7ª edição do CriaPOESIA
A CRIAMAR – Associação de Solidariedade Social para o
Desenvolvimento e Apoio a Crianças e Jovens – divulgou a 7ª
edição do CriaPOESIA.
Mais informações sobre este
concurso de Poesia e Poesia
Visual, destinado aos alunos e
alunas de 3º ciclo e ensino
secundário dos arquipélagos dos
Açores, Cabo Verde, Canárias e
Madeira, podem ser consultadas
em https://criamar.pt/criapoesia-
7-a-edicao/.
A BE disponibiliza apoio técnico
para quem se disponha a participar.

12. O prefácio, da autoria de Avelino de Freitas
Meneses, chama a atenção para as vantagens
pedagógicas do estudo da História Local: “… No
ensino, as pesquisas locais geram maior
entusiasmo nas turmas (…) colocam o estudante no
centro do sistema educativo (…) incutem nos
estudantes o respeito por si próprios e pelos outros
(…) a valorização pessoal e comunitária, resultante
do entendimento de que a essência da História não
são heróis nem façanhas, são sim as pessoas mais
comuns e os quotidianos mais vulgares...”.
Não importa quão necessária ou justificável
seja uma guerra, ela será sempre um crime.
Ernest Hemingway
Expressão Escrita
“Bravos contra Bravos. A aventura das lutas liberais nos Açores”,
obra escrita por Madalena San-Bento e ilustrada por Luís
Cardoso, aproxima a História Regional e Local do público jovem.
Dulce Correia
Em dezembro, a coleção da nossa BE passou a incluir 6
exemplares do livro “Bravos contra Bravos. A aventura das lutas
liberais nos Açores”, criação de Madalena San-Bento e Luís
Cardoso. A ideia central da obra é explicar aos jovens a Guerra
Civil entre Liberais e Absolutistas, particularmente o sucedido no
contexto do arquipélago entre 1828 e 1834.
Caricatura representando D. Pedro IV e D. Miguel disputando a coroa portuguesa, por
Honoré Daumier, 1833.
Enquanto ponto de partida para o desenvolvimento curricular
em espiral, do particular para o geral, “Bravos contra Bravos…”
aproxima a narrativa histórica global da realidade açoriana e,
portanto, dos alunos e alunas.
A estrutura do texto alterna a narrativa com pequenos excertos
de documentos históricos e as ilustrações, para além de os
complementarem, providenciam pistas para a exploração de
conteúdos. A isto não será alheia a relação dos autores com o
processo de ensino e aprendizagem.
Assim, esta obra pode ser considerada um potencial recurso
educativo para a exploração em áreas curriculares disciplinares
como a História e Geografia de Portugal ou História, Geografia e
Cultura dos Açores, por exemplo, articulando-se ambas ou em
articulação com Português, ou com Educação Visual, ou com TIC.
E Cidadania. Mãos à obra?