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JULIO GRÉGORIO FILHO
Secretário de Educação do Distrito Federal
CLÓVIS LUCAS DA FONSECA SABINO
Secretário Adjunto de Educação
LUCIANA DA SILVA OLIVEIRA
Subsecretaria de Educação Básica
JUSCELINO NUNES DE CABRAL
Coordenador Regional de Ensino de Taguatinga
BERENICE APARECIDA DE SOUSA CARDOSO
Diretora EC10/Tag
SANDRA REGINA DOS SANTOS ALENCAR
Vice Diretora EC10/Tag
3
SUMÁRIO
IDENTIFICAÇÃO_________________________________________________________ 04
APRESENTAÇÃO_________________________________________________________ 07
HISTORICIDADE ________________________________________________________ 11
DIAGNÓSTICO DA REALIDADE _____________________________________________ 21
MISSÃO E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS ______________________________________ 40
PRINCÍPIOS NORTEADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS _______________________ 42
CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO ________________________ 54
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA _______________________ 46
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ______________________________________________ 59
PLANO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO E PEDAGÓGICO ___________ 63
GESTÃO PEDAGÓGICA ________________________________________________ 63
GESTÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAIS ___________________________________ 64
GESTÃO PARTICIPATIVA _________________________________________________________ 66
GESTÃO DE PESSOAS ___________________________________________________________ 64
GESTÃO FINANCEIRA ___________________________________________________________ 69
GESTÃO ADMINISTRATIVA _______________________________________________________ 69
PLANOS DE AÇÃO COMO CONSTRUÇÕES COLETIVAS __________________________ 71
PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR ___________________________________ 71
PLANO DE AÇÃO DO SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL _________________ 73
PLANO DE AÇÃO DO SERVIÇO ESPECIALIZADO DE APOIO À APRENDIZAGEM _______________ 81
PLANO DE AÇÃO: COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA _______________________________ 85
PLANO DE AÇÃO: SALA DE RECURSOS ______________________ ___________________ 98
EDUCAÇÃO INTEGRAL / PLANO DE AÇÃO 2018 ______________________________________ 107
PLANO DE AÇÃO DE FUNCIONÁRIOS READAPTADOS __________________________________ 117
PLANO DE AÇÃO / SALA DE LEITURA _______________________________________________ 117
PLANO DE AÇÃO: APOIO ÀS NORMAS DE CONVIVÊNCIA ESCOLAR _______________________ 118
PLANO DE AÇÃO: ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL __________________________ 119
PLANO DE AÇÃO: RECEPÇÃO _____________________________________________________ 120
PLANO DE AÇÃO: APOIO À DIREÇÃO _______________________________________________
PLANO DE AÇÃO: APOIO À COORDENÇÃO __________________________________________
PLANO DE AÇÃO: APOIO À SECRETARIA ESCOLAR ____________________________________
PLANO DE AÇÃO: APOIO À DIREÇÃO _______________________________________________
PLANO DE AÇÃO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA___________________________________
PLANO DE AÇÃO: APOIO À DIREÇÃO_______________________________________________
121
121
122
122
123
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP _________________________________ 124
PROJETOS ESPECÍFICOS __________________________________________________ 125
APÊNDICE _____________________________________________________________ 168
ANEXOS  (EXTERNO À ESCOLA) ___________________________________________ 193
BIBLIOGRAFIA_________________________________________________________ 210
CONCEPÇÕES TEÓRICAS FUNDAMENTADORAS DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS_________ 44
4
IDENTIFICAÇÃO
COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE TAGUATINGA
ESCOLA CLASSE 10 DE TAGUATINGA
QSD 18 / ÁREA ESPECIAL 23 /TAGUATINGA SUL
(61) 3901-6781
CEP: 72020-180
5
“Com este canto te chamo,
porque dependo de ti.
Quero encontrar um diamante,/sei que ele existe e onde está.
Não me acanho de pedir/ ajuda: sei que sozinho
nunca vou poder achar.
Mas desde logo advirto:/ para repartir com todos.
Traz a ternura que escondes
machucada no teu peito.
Eu levo um resto de infância
que meu coração guardou.
Vamos precisar de fachos/ para as veredas da noite,
que oculta e, às vezes, defende o diamante
Vamos juntos.
Traz toda a luz que tiveres,
não te esqueças do arco-íris
que escondeste no porão.
Eu ponho a minha poronga,
de uso na selva, é uma luz
que se aconchega na sombra.
Não vale desanimar,/ nem preferir os atalhos
sedutores que nos perdem,
para chegar mais depressa.
Vamos achar o diamante
para repartir com todos.
Mesmo com quem não quis vir
ajudar, pobre de sonho.
Com quem preferiu ficar
sozinho bordando de ouro
o seu umbigo engelhado.
Mesmo com quem se fez cego
ou se encolheu na vergonha
de aparecer procurando.
Com quem foi indiferente
e zombou das nossas mãos
infatigadas na busca.
Mas também com quem tem medo
do diamante e seu poder,
e até com quem desconfia
que ele exista mesmo.
E existe:
o diamante se constrói
quando o procuramos juntos
6
no meio da nossa vida
e cresce, límpido,cresce,
na intenção de repartir
o que chamamos de amor.”
Thiago de Melo
7
Aos que se fizeram infatigáveis na busca.
APRESENTAÇÃO
A EscolaClasse10 de Taguatinga éumaescolapúblicainclusivae ofereceà comunidadenaqual está
inserida EnsinoFundamentalde9 anos, anosiniciaiseEducaçãoIntegral;mantidapelaSecretariadeEstadode
EducaçãodoDistritoFederal,CNPJ00394 676/0001-07.
Atualmente a escolafuncionaem dois turnos: matutinoe vespertino e podeser contatadapelotelefone
(061) 3901-6781 e pelo e-mail ec10equipegestora@gmail.com . Além disso, conta com o blog “Imagine um
lugar...ec10”, que pode ser acessado pelo endereço http://imagineumlugarec10.blogspot.com.br/ e pela
páginanoFacebook:https://www.facebook.com/ec10taguatinga/.
Foram eleitas para a direção, segundo os pressupostos da Gestão Democrática, Lei 4751/2012, para o
triênio 2017/2019, as professoras Berenice Aparecida de Sousa Cardoso e Sandra Regina dos Santos Alencar,
concorrendocomochapaúnica.Compõem aindaaEquipeGestora:Susie de Castro Duarte, chefede secretaria
e QuedmaElienaideSouzaSilva, Supervisora Pedagógica.
SeguindoorientaçãodasPortarias561e562/27/12/2017,quetratadadistribuiçãodeCargaHoráriapara
2018, a escolaatua em 2018 com 02 coordenadorespedagógicos(ClaudiaQueirozMirandaeLuzia Cerginade
Queiroz)para o EnsinoRegulare 01coordenadorparaaEducaçãoIntegral(ElieteTelesdeFarias).
A Escola Classe 10 de Taguatinga apresenta o Projeto Político Pedagógico revisado em 2017,
entendendoqueomesmoseconstituiem instrumentonorteadordasaçõeseducativasplanejadaspelainstituição,
construídocom aparticipaçãodetodaacomunidadeescolar:professores,auxiliares,pais,alunoseresponsáveis;
desde o primeirocontato,na relação diáriae também pormeio de reuniões, avaliaçõesinstitucionais,conversas
informais,formulários,etc.A fim de construirum documentoquetivesse a realidentidadedaescola,respeitando
a diversidade de pensamento existente, o grupo prolongou a discussão sobre o presente documento no ano
anterior; buscandoembasamentosparasubsidiarapermanênciaouexclusãodepráticas,eventose/ou projetos.
O Projeto PolíticoPedagógicodaEscolaClasse 10 de Taguatingafoielaboradodeforma a contemplar
as prioridadesestabelecidaspelosdiferentessegmentos,servindodediretrizna atuaçãodetodososprofissionais
envolvidos no processo,atendendo aosinteressese expectativasda comunidade.
Nesse sentido, a escola promoverá avaliações e ajustes internos no momento em que se fizerem
necessáriosesemprequeasdecisõestomadasresultaremem mudançassignificativasdosprincípios,finalidades
e objetivos institucionais.
8
Este instrumentonorteadorfoi organizadotendocomo focoo oferecimentodeumaeducaçãopúblicade
qualidade evidenciadaprioritariamente nas aprendizagens, mas também na participação comunitária, na gestão
responsáveldosrecursospúblicoseconsequentecriaçãodeum ambientefísicoagradávelàtotalidadedepessoas
queconcretizam essaescola.
O presenteProjeto vem ao encontrodosdesafiosidentificadosaolongodosanosanteriores, se adequa
às exigênciaslegais,encontra-seem consonânciacomamissão,visãoe funçãosocialexpressospelaSecretaria
de EducaçãodoDistritoFederal eculminaem umaproposta quevisaatenderàs necessidadesdemandadaspela
comunidade local em consonância com a concepção de qualidade do ensino, almejada por todos aqueles que
participam dodiaa diada escola.Ressalta-sea importânciadodocumentocomoexpressãodacoletividade,sua
maiorforça,poisarrebanhao compromissodetodosos envolvidos na sua construçãoparaasuaexecução.
O PPP daEC10vem sendoconstruídonosúltimosanossofrendoalteraçõesembasadasnaexperiência,
nasavaliaçõesinternaseexternas,se adequandoaosdocumentosoficiais:ProjetoPolíticoPedagógicoProfessor
Carlos Mota, Diretrizes Pedagógicas do BIA, Diretrizes Pedagógicas para organização escolar do 2˚ ciclo,
Currículo em Movimento, Diretrizes de Avaliação Educacional, Orientações Pedagógicas de História e Cultura
Afro-brasileirae Indígena, e outros. Fez-se necessário,em algunsmomentos,oestudodesses documentos,para
queos grupos se apropriassem dosmesmos.
O maior desafio encontrado foi a efetiva mobilização do segmento pais/responsáveis, pois não basta
garantirlegalmenteaparticipaçãodessesegmento,éessencialainstrumentalizaçãodeleparaqueaparticipação
requeridasejaeficiente.
Dessa forma, ações foram realizadas no sentido de respeitar e garantir a participação dos “diferentes
sujeitossociais”quecompõemacomunidadeescolar(pais/responsáveis,órgãoscolegiados,alunos,funcionários
da instituição):
 Efetivando os processosdialógicosentreescolaxpais/mães/responsáveis, oportunizando,viabilizando
e incentivando a participaçãoconcreta na construção de uma escola democrática onde atuem como
corresponsáveisnaaprendizagem dodiscente(estudante/filho/tutelado).
 Dandoa conheceràcomunidadeaequipeescolar(gestora,pedagógica,docente);
 Instrumentalizando a comunidade com conhecimentos acerca dos procedimentos de ensino,
aprendizagem e avaliação, como forma de favorecer a participação nos processos democráticos
efetivados pelainstituição.
 Oportunizando o exercício de habilidades democráticas de participação, discussão e contestação na
construçãodeinstrumentospráticosqueregem ocotidianoescolar;
 Promovendoavançosnapráticapedagógicaena organizaçãodotrabalho,frenteàsmudançassugeridas
pelaSEEDF;
 Garantindo a ciência e o aprofundamento do coletivo de docentes acerca das mudanças e
implementaçõescurriculareseavaliativas, decorrentesdaampliaçãodosciclos;
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 Socializando as metas pedagógicas e administrativas dependentes dos recursos financeiros, definidas
no planodegestão;
 Dandovoz à comunidadeescolarnagestãodos recursosdefinidoscomoprioridadesnoProjetoPolítico
Pedagógicodainstituição;
 Exibindoparaapreciaçãoporpartedacomunidadeescolarasprioridadesdefinidasrelacionadasàgestão
financeiradoPDAF - ProgramadeDescentralizaçãoAdministrativaeFinanceira;
 Discutindocom acomunidadeescolarprioridadesidentificadas;
 Aprovando porpartedoConselhoEscolar aAtadePrioridadesdoPDAF –ProgramadeDescentralização
Administrativa e Financeira;
 Votando as prioridadesapresentadas;
 Conhecendoe refletindo os pressupostos teóricos do Currículoem Movimento da Educação Básica do
Distrito Federal;
 Articulando áreas curriculares, temas, eixos e estratégias pedagógicas entre si, refletindo o
desenvolvimento do currículo na unidade escolar à luz dos pressupostos teóricos do Currículo em
MovimentodaEducaçãoBásicadoDistritoFederal,explicitandoosconteúdosdesenvolvidosnoâmbito
escolar.
 Pautando o desenvolvimento do ano letivo, revisando o Projeto Político Pedagógico da instituição
educacional, projetando o calendário escolar específico da instituição, analisando os projetos
institucionais,definindometaseconcretizandoações.
 Aprovando pelo Conselho Escolar o calendário escolar específico da instituição, conforme dispõe a
Estratégia deMatrícula2018 (p.93,item 4.2, item e.1);
 Instrumentalizando o segmento pais e responsáveis acerca do trabalho pedagógico proposto pela
instituição educacional a fim de que este possa atuar com compreensão quando coparticipante dos
processoseducacionaisedemocráticosimplementadosporessaSecretaria/Instituiçãoeducacional;
 Obtendo a opinião do segmento pais na definição do calendário escolar, como forma de manifestação
dasnecessidadesepossibilidadesdosegmentonaparticipaçãodoseventospropostosparaoanoletivo;
 Subsidiando através da análise dos dados apresentados a discussão/reflexão acerca das
potencialidadesenecessidadesdainstituição;
 Evidenciandoosprincípiosquesustentam otrabalhopedagógicodainstituição,em conformidadecomos
princípiosdaSecretariadeEducação/DF e das leis maioresqueregem aeducaçãonopaís.
 GarantindoaparticipaçãoderepresentantesdospaisnosConselhosdeClassebimestrais.
As açõesdesenvolvidasforam realizadasatravésdereuniões,informes,palestras,conversaspedagógicas,
coordenaçõescoletivaseconselhosdeclasses.
Fizeram parte da Comissão Organizadora da Construção Coletiva do PPP da Escola Classe 10 de
Taguatingaem 2017:professorasQuedmaElienaideSouzaSilva, supervisora pedagógica;professorasBerenice
Aparecida de Sousa Cardoso e Sandra Regina dos Santos Alencar, diretoras; professoras Cláudia Queiroz
10
Miranda, Luzia Cergina de Queiroz e Eliete Teles de Farias, coordenadoras pedagógicas; Albenise Alves
Rodrigues de Jesus, carreira assistência, membro eleita do Conselho Escolar; Ivanete Lopes Batista, pedagoga
da Equipe de Apoio à Aprendizagem. A comissão procurou, através de diversas estratégias assegurar a
participaçãodosdiversossegmentosnaconstruçãocoletivadoProjeto PolíticoPedagógico.
O presenteprojetoestádivididoem capítulos,conformeorientaçãorecebidaparaaconstruçãodo mesmo.
Começando com esta Apresentação e prosseguindo com a Historicidade, onde buscamos fazer um resgate dos
aspectosmaisimportantesdaescolaaolongodosanosea relevânciadaunidadedeensinoparaa comunidade.
No capítulo intitulado Diagnóstico da Realidade Escolar procurou-se caracterizar social, cultural e
economicamenteacomunidadeescolar,além derecolherjuntoaocorpodocenteaspercepçõesqueestetem da
instituiçãodeensino.Analisou-seaindaos índicesdaescolafrenteàs avaliaçõesderede.
Em Missão e ObjetivosInstitucionais, a EC10 de Taguatingaexpressasua missão e objetivos frente às
necessidadesdetectadasnodiagnósticodarealidadeescolar.
A EC10 expressaos princípiosqueorientam apráticapedagógicadainstituiçãonocapítulodenominado
PrincípiosNorteadoresdasPráticas Pedagógicas.
As concepçõesacercadecurrículo,avaliação,ensino,aprendizagem eeducaçãointegralencontram-se
descritasnocapítulo ConcepçõesTeóricas.
A OrganizaçãodoTrabalhoPedagógico comaatuaçãodasequipesmultidisciplinarescompõeocapítulo
seguinte.
As Concepções,Práticas e Estratégias de Avaliação abordam aavaliaçãoformativa, o uso do dever de
casa,a recuperaçãocontínua,aatuaçãodoConselhodeClasse,em conformidadecom aDiretrizesdeAvaliação
da SEEDF.
OrganizaçãodaPropostaCurricular vai abordarcomoaconteceotrabalhointerdisciplinar,osprojetos,a
contextualização,arelaçãoteórico-prática.Eainda:comosedáotrabalhocom oseixosnorteadoresdoCurrículo
em Movimento.
O capítuloseguinte,Planode Ação para Implementaçãodo PPP trata da gestão pedagógica,dagestão
dos resultados educacionais, da gestão participativa, de pessoas, financeira e administrativa. Reúne ainda os
planosde açãodasequipes multidisciplinaresefuncionáriosreadaptados.
As Estratégias de AcompanhamentoeAvaliaçãodoPPP estão descritasem capítulopróprio.
Os Projetos Específicos estão elencados no capítulo final, seguido das Referências Bibliográficas
utilizadas naconstruçãodoPPP.
HISTORICIDADE
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A comunidaderelataaexistênciadaescoladesdeadécadade60.Noentanto,paraamodalidadeSéries
IniciaisdoEnsinoFundamental,aEscolaClasse10,denaturezapública,foicriadapelaPortaria17de07/07/1980.
Quandocriada,suaconstrução,em estruturademadeira,compunha-sede05(cinco)salasdeaulae02
(dois)banheiros;01 (um)masculinoe01(um)feminino.
Em 1970, passoupor umapequenareforma,mas somenteem 1989 recebeuumareformasignificativa,
ganhandoumaestruturafísicade alvenariaem 02 (dois)blocos,com 08(oito)salas deaula.
Em 1998, a escola foi remanejada para uma igreja da comunidade local, para uma ampla reforma,
ganhando mais um bloco de salas de aula, banheiros e instalações adequadas para a equipe administrativa e
pedagógica, sala de professores, cantina escolar, biblioteca, laboratório de informática, áreas de recreação,
instalaçõessanitáriaserampasadaptadasparaportadoresdedeficiênciafísica.
Rampas
No períodode 1994a 2004,a EscolaClasse10de Taguatingaatendeuo1º segmentodaEducaçãode
Jovens e Adultos, no turno noturno,incluindoturmasdeDA(DeficientesAuditivos).
A escola recebeu no início de 2012 cerca de 200 alunos a mais que o ano anterior, oriundos de outra
instituição educacional, extinta para a modalidade de Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Na época, esse
aumento,em cercade50% da clientela,alterou profundamenteaestrutura da escola:ampliou-seoatendimento
da Educação Integral, da Equipe Especializada, da Sala de Recursos, do Projeto Interventivo e dos
Reagrupamentos previstos para o BIA (Bloco Inicial de Alfabetização). Nesse período, a escola buscou formas
viáveis de lidar com a situação encontrando soluções criativas como: remanejamento e compartilhamento de
espaços, monitoramento do intervalo por alunos e professores, acolhida das crianças na entrada, diversificação
dos projetosde apoioàaprendizagem.
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Nos últimos anos a escola vem ganhando qualidade em termos de estrutura física, com reparos e
pinturas; funcionandocomoumaestruturaacolhedoraparaacomunidadenaqualse encontrainserida,além de
proporcionarbem estaraocorpodiscente,docenteedemaisfuncionários. Noiníciode2012a escolapassou por
uma reforma estrutural na parte elétrica com substituição dos forros antigos por forros de PVC e em outubro
inaugurousuaquadracoberta.
Em 2014a escolafoicontempladacom oProjetoEducaçãocom Movimento,que,comoprojeto –piloto,
oferta aulasde EducaçãoFísicaEscolarparaalunosdos anosinicias.
Em 2013 foi inaugurada a cobertura do chamado Espaço 10, destinado ao acolhimento dos alunos
diariamente.Esteespaçotambém éutilizadoem outroseventos institucionais.
Em 2017 a escola passou a ser monitorada por câmaras de segurançaconforme previsto no Plano de
Gestão.
“Espaço 10”
13
A recepçãoganhoublindexquevisa, além do reforçoda segurança,a proteçãodosfuncionáriosqueaí
trabalham noquese refere às intempériescomoovento e o frio.
O espaçodo BlocoC, destinadoa recreaçãodasturmasmenoresdo BIA, ganhouum coloridoespecial
no muro, além de traves, estilo “golzinho” para prática de futebol. O alambrado foi pintado com cores primárias.
Taisnecessidadesforam percebidascomoprioridadeapartirdomapeamentoinstitucional realizadopelasequipes
especializadas.
Blindexdecoradosna recepção:conforto e segurança
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Com base no ProgramaNacional deEducaçãoEspecial,garantidopelaConstituiçãoFederalepela Lei
de Diretrizes eBases da Educação,em 1996,aEducaçãoEspecialpassouaseroferecidaaosalunosportadores
de necessidades especiais, dentro de uma estratégia de inclusão. Atualmente atende 40 alunos especiais
laudadoscom deficiênciasetranstornos,inclusosem classesregulares,assim distribuídos:
Murais do espaço destinado a recreação do BIA
15
A EducaçãoIntegralfoioferecidaapartirde2008,atendendohojecercade 120alunosnessamodalidade.
Em 2012a parceriafirmadacomoSESI possibilitouofertaraosalunosapráticadeatividadesesportivas, além de
aulas de Teatro e Informática. Em 2017 a Educação Integral propõe a continuidade das atividades esportivas,
dança, aulas de música e acompanhamento pedagógico de Português e Matemática. Na EC10 a Educação
Integral trabalha objetivando garantir a socialização, promover o desenvolvimento artístico, cultural e esportivo
num climaqueenvolva o afeto, o lúdico,a criatividadeeo respeito.Para tanto, a ampliaçãodotempodacriança
na escola está amarrada ao compromisso de, nesse tempo ampliado, oferecer oportunidades diversas de
aprendizagens significativas e fortalecimento da educação cidadã, que possibilitem a formação integral do
educando.Alegandodificuldadesinternas,em 2016oSESI não renovouas parceriasdosanosanteriores.Desse
modo, a Educação Integral tem desenvolvido as atividades físicas no próprio ambiente escolar contandocom a
Ano Necessidade Apresentada
DI DI/
DOWN
TGD/
AUTISTA
DF TDAH TOD DPAC
1˚ ano
2˚ ano 02 01 03
3˚ ano 02 05 03
4˚ ano 03 02 01 02
5˚ ano 03 02 01 01 06 03
DI- DEFICIENTE INTELECTUAL
DI/DOWN – DEFICIENTE INTELECTUAL PORTADOR DE SINDROME DE DOWN
TGD- TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO: AUTISMO
DF- DEFICIENTE FÍSICO
TDAH- TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE
TOD-TRANSTORNO OPOSITOR DESAFIADOR
DPAC- DEFICIÊNCIA DO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL
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gestão dos espaços internos. Espaços comuns têm sido compartilhados com o Ensino Regular. Para 2018, em
nova parceriacom oSESC,a EC10conseguiuviabilizaroProjetoPESC, ampliandooatendimentodaEducação
Integralpara 120alunos,incluindocrianças menoresdeoitoanos.
Ao longo dos anos projetos, eventos e práticas foram fortalecidos com o apoio da comunidade escolar.
DestacamososprojetosCozinhaEducativa,RodadeLeitores/ SarauLiterário,Aulas Passeios; os eventos Festa
Junina,Celebraçãoda Páscoae Auto de Natal; além do Encontro de Pais e da Avaliação Institucional,quecada
vez mais concretiza a participação dos pais/responsáveis nos rumos pedagógicos e administrativos da unidade
escolar.
A Escola Classe 10 de Taguatinga é pólo eleitoral há, pelo menos, 20 anos; sendo utilizado durante o
período de eleições. As instalações da instituiçãoforam avaliadas como adequadas pelo TRE para a prestação
desse serviço. Foram vistoriadas as salas de aula, as instalaçõeselétricas,hidráulicase sanitárias;bem comoo
serviço de acesso à internet. A avaliação incluiu as possibilidades de segurança, sendo esse item também
referendado.
A escola situa-se ao lado de um posto de saúde, motivo pelo qual, acredita-se, nunca foi solicitada para
campanhasdevacinas.Aomesmotempo,essaproximidadepossibilitaoestabelecimentodeum vínculoemcasos
emergenciais.
Duas vezes por semana a escola é utilizada, sem fins lucrativos, pelo grupo de capoeira Beribazu,
atendendo o entorno escolar, como estratégia potencializadora da parceria escola-comunidade, ocupando de
formacriativa as instalaçõesescolarescomatividadeesportiva-cultural.
GRUPO DE CAPOEIRA BERIBAZU
A escola atende,ainda,o ProjetoGinásticanasQuadras,nonoturno.
17
Alunasdo Projeto GinásticanasQuadras
Semprequesolicitadoasdependênciasdaescolasãoutilizadasporgruposreligiosos,mediantetermode
responsabilidade, nos fins de semana. A EC10 acredita com isso, concretizar ideologicamente o conceito de
“derrubadadosmurosda escola”,ofertandoum espaçopúblicoalternativoàpopulação,fortalecendoovínculoda
comunidade com a escola. Fortalecimento que vem sendo traduzido no cuidado dessa comunidade com a
instituição e seu patrimônio. Nisso a escola procura encampar a ideia presente no Projeto Político Pedagógico
Professor CarlosMotade se tornar a “escolado lugar”,umaescolaqueorgulhesuacomunidade.
Os dados do IDEB divulgados no ano de 2015 situam a escola com média 5,9. A meta projetada pelo
MEC para o período é de 5,8. A análise dos dados levou à conclusão acerca da necessidade de investir na
formaçãoeintervençãomatemática.
A escola destaca-se pelo compromisso na administração dos recursos públicos, pelo diálogo com a
comunidadeepelofoconadimensãopedagógica.
18
Em, 2017 a atual equipe gestora empenhou-se em para identificar as antigas equipes gestoras da
instituição, entendendo que o trabalho que hoje aparece é fruto da coletividade. Por ocasião do aniversário da
escola,as equipesantigase atual envolveram-senas festividades. Equipesgestorasidentificadas:
1980
Diretora:TeresaOndinaMaltese
Vice-diretora:
Secretário:José FerreiradosReis
1981
Diretora:RitaMalta dosSantos
Vice-diretora:
Secretário:MarildesBatistaSilvaCarvalho
1984
Diretora:Maria das DoresCarvalhodos Anjos
Vice-diretora:
Secretário:MarildesBatistaSilvaCarvalho
1985
Diretora:Maria ElizabethAbraão
Vice-diretora:
Secretário:MarildesBatistaSilvaCarvalho
1992
Diretora:Maria ElizabethAbraão
Vice-diretora:
Secretário:Samuel EduardoRamos
1994
Diretor:CecílioFranciscodasNeves
Vice-diretora:
Secretário:LeilaSantosAlves
1995
Diretora:Maria Aparecidade FátimaPereiradaCosta
Vice-diretora:ClaudiaElenade OliveiraQuermes/ MariaRosângelaV.de Souza
Secretário:LeilaSantosAlves/Minervade BarrosLima Sobreira
1996
Diretora:Maria Aparecidade FátimaPereiradaCosta
Vice-diretora: MariaRosângelaV.de Souza/ Tânia AparecidaCunhaAlbernaz
Secretário: Minervade Barros LimaSobrei
19
1998
Diretora:Maria Aparecidade FátimaPereiradaCosta
Vice-diretora: CelíriaChagasRibeiro
Secretário: Minervade Barros LimaSobrei
1998
Diretora:RenusaC.de Morais
Vice-diretora:RicardoBarrosde Castro
Secretário: Minervade Barros LimaSobrei
1999
Diretora:VanderlúciaGeraldadaSilva
Vice-diretora:EdiléiaFernandesdaSilva
Secretário: Minervade Barros LimaSobrei
2001
Diretora:EdiléiaFernandesdaSilva
Vice-diretora:VanderlúciaGeraldadaSilva
Secretário: Minervade Barros LimaSobrei
2002
Diretora:AngelitadoEspíritoSantoAraújo
Vice-diretora:LucimarSilvaPereira
Secretário: Minervade Barros LimaSobrei
2003
Diretora:AngelitadoEspíritoSantoAraújo
Vice-diretora:CéliaMendes BarbosaMoraes
Secretário: Minervade Barros LimaSobrei
2004
Diretora:Maria Francisca SouzaDias
Vice-diretora:MariaLúcéliaPinheiroNogueira
Secretário: DomingosSilvaPorto
2008
Diretora:ReginadoNascimento
Vice-diretora:SandraReginaos SantosAlencar
Secretário:DomingosSilvaPorto
2010
Diretora:ReginadoNascimento
Vice-diretora:SandraReginadosSantosAlencar
Secretário: Susie de CastroDuarte Santos
SupervisorPedagógico:GreicianeNóbregaDias
20
2011
Diretora:Reginado Nascimento
Vice-diretora:SandraReginadosSantosAlencar
Secretário: Susie de CastroDuarte Santos
SupervisorAdministrativo:Daniel PitomboTaveira
SupervisorPedagógico:VladiaPaulaCarvalho
2012
Diretora:ReginadoNascimento
Vice-diretora:SandraReginadosSantosAlencar
Secretário: Susie de CastroDuarte Santos
SupervisorAdministrativo:Daniel PitomboTaveira
SupervisorPedagógico:VladiaPaulaCarvalho
2014
Diretora:VladiaPaulaCarvalho
Vice-diretora:Berenice Aparecidade SousaCardoso
Secretário: Susie de CastroDuarte Santos
SupervisorAdministrativo:SandraReginadosSantosAlencar
SupervisorPedagógico:QuedmaElienaide SouzaSilva
2016/2018
Diretora:Berenice Aparecidade SousaCardoso
Vice-diretora:SandraReginadosSantos Alencar
Secretário: Susie de CastroDuarte Santos
SupervisorAdministrativo:Greiciane NóbregaDias
SupervisorPedagógico:QuedmaElienaide SouzaSilva
Antigas e atual equipes gestoras
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DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR
A EscolaClasse10de Taguatingaestásituadaem umaárearelativamentetranquilanoqueserefereacasos
deviolênciaevandalismos,tantoquenãotemosregistrosdeinvasõesàescola,rouboseoutros.Aescolapercebe-
se cuidada no meio em que está inserida, com reduzidos casos de pichação em muros e demais dependências
da escola.
Quantoàestrutura físicaa escolaapresentaum prédioantigo,tendopassadopordiversasreformasaolongo
dos anos, conformerelatadonocapítuloHistoricidade.Apresenta, assim,umaestrutura agradável compostapor
três blocos de alvenaria, onde abrigam-se as salas de aulas, dos professores, da coordenação, das equipes
especializadas (SOE, SEAA, Sala de Recursos),da Educação Integral, Sala de Vídeo, Sala multifuncional (que
apoiaa EducaçãoIntegral,os projetosde reforçoescolar,reagrupamento,Interventivo, etc), Direção,Secretaria,
Sala de Leitura, Cozinha Educativa, depósitos, banheiros, banheiros adaptados para os alunos portadores de
necessidadesespeciais.
22
23
A escola conta com um pátio coberto que dá acesso à cantina escolar, ampla, iluminada e bem equipada.
Citamos, ainda, a quadra coberta e o parque infantil, espaços de fundamental importância para realização de
atividades ligadasaodesenvolvimentosóciopsicomotordoseducandos.
Parque Infantil
A escolapossuium pátiosemicoberto,denominado“EspaçoDez”,ondeocorrea acolhidadiáriadosalunos;
possui estacionamento descoberto e murado para os funcionários e uma área não construída, gramada, onde
projeta-se a construção de um espaço coberto para apoio à Horta Escolar e aulas ao ar livre. A escola está
estruturadacom recepção,portõeseletrônicos,interfonese sistemainternode câmaras.A recepçãofoipensada
paraacolheracomunidadecomconforto.
24
No que se refere aos recursosmateriaisa escolaé bem equipadaem todos os setores: jogospedagógicos,
materiais para a prática de Educação Física, acervo literário, recursos tecnológicos, recursos para o
desenvolvimentodosprojetosdescritos,materiaisdidáticoseoutros.Aescolaorgulha-seem podersuprir,através
da gestão eficiente dos recursos financeiros, as necessidades pedagógicas e administrativas da instituição.
Pensando na segurança do patrimônio público sob guarda e administração da escola, a atual gestão instalou
gradese trancasde segurançanasprincipaisdependênciasdaunidadepedagógica.
Em 2018a EscolaClasse10 de Taguatinga,iniciou oanoletivo com 562alunosmatriculadosnasseguintes
modalidades:
 EnsinoFundamental de9anos,sendo 40 ANEES.
Esse contingentedealunos,matriculadosnosturnosmatutinoevespertino está assim distribuído:
MATUTINO
(301 alunos)
VESPERTINO
(261 alunos)
1° ANO 03 TURMAS 1° ANO 01 TURMAS
2° ANO 02 TURMAS 2° ANO 04 TURMAS
3° ANO 03 TURMAS 3° ANO 02 TURMAS
4° ANO 02 TURMAS 4° ANO 03 TURMAS
5° ANO 03 TURMAS 5° ANO 03 TURMAS
25
Desde 2010 a escola assumiu o compromisso de zerar a retenção por infrequência. De 2011 a 2017 a
retençãoporinfrequênciacaiude21para 02 em númerosbrutos, númeroqueaindaincomoda seconsiderarmos
todas asaçõespreventivas adotaspor essagestão: reuniõesparaesclarecimentos, comunicadosvia bilheteevia
telefone, encaminhamentoaoConselhoTutelarem casodepersistênciadasfaltasnãojustificadas.
O quantitativo de retenções geral também tem sido alvo de intervenções e os números atuais também
apresentam queda:
26
Mais do que apenas ser um instrumento de levantamento de dados, pretende-se que o diagnóstico se
configure em instrumento possível de analisar fragilidades e potencialidades. Os dados familiares buscam
estabeleceroperfildiscente,suascondiçõessócio-culturais-econômicas,seusvalorese necessidades.
Com esse objetivo foi aplicado um questionário diagnóstico às 507 famílias de alunos matriculados em
nossainstituiçãoeducacional.
Destacamos que disponibilizamos mais questionários do que o número de famílias com alunos
matriculados.Talestratégiadeve-seàtentativadefortaleceraLei3849/06doDF quegaranteosdireitosdogenitor
não-guardião de ter um papel ativo no processo de ensino e aprendizagem do filho, sem necessidade de
autorização judicial ou do pai guardião. A lei dá acesso a ambos os pais à escola, nos termos dessa e às
informaçõessobreacriança.
Foram devolvidos e tabulados 358, os dados foram transformados em gráficos que, após análise nos
contaquem éa comunidadequecompõeaEscolaClasse10deTaguatinga:
 Predominaramosquestionáriosrespondidospelasmães:
 A maiorpartedosqueresponderam osquestionáriossócio-culturais,jáconheciaotrabalhodesenvolvido
na instituição,visto nãoser esse o primeiroanodacriançanaEscolaClasse10deTaguatinga.
 OsalunosdaEC10 sãooriundosem suamaioriadascidadesdeTaguatingaeÁguasClaras(queenvolve
Areal e Arniqueiras), mas a escola atende também crianças de Samambaia, Riacho Fundo e Recanto
dasEmas,Águas LindasdeGoiáseSantoAntônioDescoberto.Um número significativodepaisrecusou-
se a dar essa informação;algunscom receiode“perderemavaga” na escola.
27
 A EC10 atende crianças oriundas de Território de Vulnerabilidade Social. Território de Vulnerabilidade
Social é definido como umaárea onde seus moradores apresentam ao menos uma das características
abaixo:
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Exerto do PPP Professor Carlos Mota
PPP Professor Carlos Mota
29
De acordo com o Projeto Político Pedagógico Professor Carlos Mota, Areal é um território de
vulnerabilidadesocial.Ainformaçãoépertinenteporquelevaàreflexãodepráticasquepossaminfluirnaqualidade
de vidas das crianças oriundas desses territórios, ainda que a EC10 não esteja localizada fisicamente na área
consideradaTEVS.
 Foi constatado que o acesso das crianças à escolase dá, prioritariamente por meio de carro particular
dos pais, seguido de perto pelo Transporte Escolar. Algumas crianças chegam andando (sozinhas ou
acompanhadas)oufazem usode transporte urbanocomoônibusemetrô.Ainformaçãoofereceàescola
embasamentoparapensarsoluçõesdesegurançanoacolhimentoeentregadascriançasaofim doturno.
Envolvendo, inclusive, se necessário outros órgãos para potencialização do estacionamento externo à
escola.Nomomento,ascriançassãoacolhidascomquinzeminutosdeantecedênciadoiníciodosturnos,
dentro do espaço escolar já estando sob a responsabilidade da escola a partir daí. Do momento da
acolhida atéa ida das criançasparaas salas de aula,o acessodos paisà escolaé controladoafim de
evitar situaçõesde embatede pais com alunos,conformeinúmerosregistrosde ocorrências.Iniciadoo
turnoas criançasestãosobaresponsabilidadedoprofessorregentequenãopodedispersar suaatenção
ao atendimento de pais e/ou responsáveis. Esse espaço de escuta de pais-professores é aberto na
coordenação individual do professor. Casos de emergência podem ser resolvidos junto à direção da
escolaquefará os devidos encaminhamentos.
Ainda pensando na segurança da instituição (patrimônios humanos e materiais) ao final do turno as
criançassãoconduzidasaoPátio Externo EspaçoDezonde são entreguesaos responsáveis. A fim de agilizara
entrega correta das crianças, evitando tumultos e possíveis acidentes nos espaços internos e externo
(estacionamento), os estudantes de primeiros e segundos anos sobem com dez minutos de antecedência,
desafogandooportãoeoestacionamentoexterno,ficandosobaresponsabilidadedoprofessoratéofinaldoturno
ou até que seja entregue ao responsável. Findo o horário do professor as crianças estão sob a guarda e
responsabilidade da equipe gestora que elaborou normas de conduta para esse momento considerando a
discrepância entre a logística necessária e existente (a saber: ausência de porteiros ou vigilância, número de
alunos que aguardam os responsáveis após o fim do turno, necessidades apresentadas por crianças laudadas
especiais,desejomanifestopelacomunidadedeadentrara escolanessemomento,prioridade desegurançadas
criançasedopatrimônio,etc).
Quanto à configuração familiar há predominânciada formação tradicional emboraseja evidente que as
transformações sociais ocorridas nos últimos anos apresentam estruturas familiares, as mais diversas, com
modificaçõesqueobrigaa escola a adotar umapostura ondea convivênciaentrecriançasdediferentes núcleos
familiaressejaacolhedora,fazendocom quetodassintam-seaceitaseintegradas.
Observa-se a participaçãodeoutros atores na vida das crianças quenão somente pais e mães. Avós e
tios constituem onúcleofamiliarpróximoefazem-sepresentes.
30
O númerodefamíliasquenão responderam àquestãofoisignificativoperfazendo19%
31
A formação acadêmicapredominante na comunidade é de Ensino Médio Completo com quase empate
técnicocom CursoSuperiorCompleto.
É uma comunidade de trabalhadores com rendas variável e profissões que variam de funcionários
públicos a autônomos, de prestadores de serviços a empresários, trabalhadores dos setores de vendas,
contabilidade, advogados, trabalhadores domésticos, estudantes-estagiários, desempregados e aposentados,
etc.. 21% dos entrevistadosdeclararam nãotrabalharfora.4% nãoresponderam.
O item referenteafaixaderendafamiliarmostrou umpredomínio entreduasfaixasderendas:R$1500,00
a R$ 3500,00.16% nãoresponderam aessaquestão.
13% declarou receber benefícios governamentais tipo Bolsa Escola, Renda Minha, Bolsa Família. 4%
nãoresponderam esseitem.
Pode-seafirmarque a maioriadosalunosdestainstituiçãopossui acessoàstecnologias,oquecolocaa
escola na posição de mediar as habilidades necessárias para que o estudante se torne autônomo no ambiente
virtual.
Houve uma queda entre os que se declaram seguidores de uma religião em relação aos dados da
pesquisadoao anterior.88% declarou-seseguidordeumareligião.17%nãorespondeu.Católicoseevangélicos
de diversas denominaçõespredominam noquadroreligioso,seguidosporespíritas. 9% da comunidadeoptaram
poromitiressedado.Emboranãotenhaaparecidonapesquisa,sabe-sequeaescolaécompostapor professantes
em menornúmero dasreligiõesMessiânica,Judaica,Mórmonsedematrizafricana.
32
Questionados acerca do momento denominado “acolhida”, que é enriquecidocom uma prece, além de
informesinstitucionais e doHino Nacional, 95%da comunidadeescolardeclarou-sefavorável à manutençãodo
mesmo.5%omitiua resposta. Esclarecemosqueaacolhidaéum momentodiáriodereflexão,formaçãocívicae
estabelecimentododiálogointer-religioso.
Significativo número de famílias declarou não ter dificuldades para acompanhar o desenvolvimento
escolar do filho/aluno. Mesmo assim, faz-se necessário continuar trabalhando junto à comunidade escolar a
clareza de que a família (independentemente de sua configuração) tem o dever de desempenhar funções
educativas,imprimirvalores,fornecermodelodeformaçãoparaavidaem sociedade.Além disso,serresponsável
pelo desenvolvimento físico e mental, materializar os direitos do indivíduo no seio familiar com cuidados que
permitam o crescimento e desenvolvimento desse indivíduo. Compreendemos que a escola não é substituta da
famíliaem seus deveres de prover educação,sustento,dignidadeerespeito.
33
O desempenhodosdiferentespapéispelosrespectivosatores(escolaefamília)deveconcretizarum ser
social saudável. Dessa forma, apesar da crescente participação da comunidade no cotidiano escolar, julga-se
necessário buscar múltiplas formas de envolver os responsáveis na definição do Projeto Político Pedagógico da
EC10.
As respostas apresentadas garantem ainda que significativa parcela dos estudantes têm acesso a
materialdeleituradiversificadodentrodaprópriacasa.
34
91% alegaram saber da existência de um Conselho Escolar na instituição de ensino.
Desde2011observa-se umaparticipaçãomaisefetiva dosresponsáveis no quese refere à vida escolar
das crianças,em relaçãoaperíodosletivos anteriores.
Essa participação foi perceptível em reuniões escolares avaliativas e/ou pedagógicas, nos processos
eleitorais da instituição; também em culminância de projetos e chamadas para acompanhamento dos rumos
pedagógicosefinanceirosda escola.
Acompanhamento de frequência comprovada dos responsáveis em Reuniões de Pais. Média
35
Considerando aclientelabastantediversificada,incluindoalunoscom necessidadesespeciais,a escola
tem buscadoformas,discutidoeconstruídocaminhosparaprocessarainclusãocomganhossociaiseindividuais,
desenvolvendo uma pedagogia centrada no aprendiz, responsabilizando-se pelo processo de aprendizagem de
todososseus indivíduos,independentede“suascondiçõesfísicas,intelectuais,sociais,emocionaiselinguísticas”.
A EC 10 aceita,assim,o grandedesafiode coordenara efetiva aprendizagem deindivíduos quetêm o
desenvolvimentocognitivo,motor e/ousocialbastantecomprometidose,num primeiromomento,nãoresponderão
conforme a maioria. Mais do que superar os índices indicados, a Escola Classe 10 de Taguatinga obriga-se a
superá-loscom qualidade.Aescolaapresentaíndicede5,9; IDEB divulgadoem 2015.
A Escola Classe 10 entende que os desafios impostos pela superação dos índices educacionais não
serão somentedeordem ideológico-filosóficos.Mas,prioritariamente,deformaçãoprofissional docente:maisum
36
processodoqueum fim.Ainterpretaçãodosdados exigeumamudançaconceitualnosvaloresculturaisdaescola
e, sobretudo, da sociedade.
Dessa forma, a coordenação pedagógica tem conduzido à reflexão acerca dos dados. Em relação a
Provinha Brasil - leitura, observou-seque:
 Houve baixo desempenho (37%) em Leitura no item D10 – Inferir informação;
 A escola vem evoluindo em seus dados desde 2012;
 Especificamente em 2017 a escola deixa de ter alunos no nível 2 e apresenta um aumento
significativo de alunos no nível 5;
37
 Avalia-se que o trabalho de Formação Continuada desenvolvido pela Coordenação Pedagógica,
voltado para as necessidades imediatas apontadas pelos dados externos e pelas necessidades
específicas de cada turma teve forte influência nos dados evidenciados.
 Referente a Matemática a evolução é visível. 2017 encerrou com alunos da instituição
apresentando apenas os níveis 4 e 5. Ao comparamos a evolução entre os níveis 3, 4 e 5 temos
mais de 60% de aumento no total e cerca de 50% para o nível 5.
 Houve baixo desempenho (77,8%) no item D3- Resolver problemas por meio da aplicação das
ideias que preparampara a multiplicação e a divisão e D3.2 – Resolverproblemas que envolvam
a ideia da divisão.
Em relação a avaliação ANA, após análise dos gráficos, observou-se que:
38
 A necessidade de desenvolver práticas leitoras para argumentação, dar sentido ao meio social
no qual se está inserido, ensinar intertextualidade com reflexões sobre a prática;
 Potencializar os projetos já existentes a fim de intensificar ações pedagógicas que auxiliem a
desenvolver a inferência;
 Dar continuidade à formação ds professores para acompanhamento das aprendizagens dos
estudantes, clareando os critérios que precisam evoluir no campo da inferência.
 Os avanços no campo da escrita mostram-se promissores.
39
 Foram identificadas crianças no nível 1, que é o nível elementar;
 Houve evolução de 50% no nível 4;
 Necessidadedetrabalhar quadro numérico,sistemamonetário,adição envolvendodoisnúmeros
de até 3 algarismos e apenas um reagrupamento (na ordem das unidade ou das dezenas),
subtração envolvendo dois números naturais em que pelo menos um deles tem 3 algarismos
sem reagrupamento, resolver problemas de adição ou subtração envolvendo números naturais
de 1 ou 2 algarismos com ou sem reagrupamento nos cálculos com o significado de retirar e em
que o estado inicial ou final é desconhecido.
 Desenvolver projetos interventivos para os níveis elementares.
Assim, o Projeto, ora apresentado,propõe continuardesenvolvendo, dentrodos princípiosda educação
integral,um trabalhodequalidade focado naaprendizagem,nosentidodeatenderasnecessidades educacionais
de todas as criançasepromover o fortalecimentodasatitudes de aceitaçãoe respeito a si próprio, à natureza e
às diferenças individuais, enfatizando a importância da ética na construção de vidas comunitárias mais
sustentáveis, maissaudáveise maishumanas.
Equipe EC10 /2018
40
MISSÃO E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS
É missãodaescolapromoveroplenodesenvolvimentodoeducando,atravésdaaprendizagem,formando
um cidadão consciente, ético, crítico e participativo; apto a construir um projeto de vida que dê conta de suas
relaçõescom asociedadeecom anatureza.
A Escola Classe 10 de Taguatinga entendeque os objetivos expressos no Plano de Ação da atual gestão,
eleita pelos mecanismos da Gestão Democrática, tornam-se objetivos institucionais, uma vez que foram
referendados pela comunidade escolar através da eleição e construídos a partir do conhecimento da realidade
escolar,estandoem afinidadecom amissãoexpressanessedocumento.Assim:
 Ser uma escola gerida pelos pressupostos da Gestão Democrática, tendo um Conselho Escolar
fortalecido e exercendo suas reais funções de órgão colegiado consultivo, fiscalizador, mobilizador,
deliberativoe representantedacomunidadeescolar.
 Promover uma educação de qualidade, garantindo os direitos de aprendizagens dos estudantes;
educaçãoessa reconhecidapelosórgãosoficiaisecomunidadeadjacente;
 Consolidar a real democratização do ensino por meio do acesso e permanência do aluno na escola;
oportunizando a todos os estudantes a possibilidade de concluir o Ensino Fundamental na idade
adequada;
 Desenvolver um trabalhopedagógicoqueevidencieocompromissocomademocratizaçãodosaber;
 Envolver todosossegmentosnaconstruçãosocialdoconhecimentoenadefiniçãodoprojetopedagógico
da escola priorizando um trabalho de parceria com as famílias no sentido de reforçar a integração
escola/comunidade assegurando mecanismos de participação comunitária que gere transparência nos
processosinstitucionais;
 Assegurar o atendimento da Educação Integral vinculada ao ensino-aprendizagem integrando a
capacidade cognitiva com as demais dimensões da personalidade do educando possibilitando o
desenvolvimento de todas as potencialidades, em especial, a educação do caráter e o despertar da
responsabilidadesocial;
 Zelarpelaobservância,em âmbitoescolar,dasorientaçõescurricularesdaSEEDF paraos anos iniciais
do EnsinoFundamentaloportunizando aoseducandosoacessoao uso das novas tecnologiascomoprática
social einstrumentofacilitadoreenriquecedordaaprendizagem; elevando odesempenhodosestudantesnas
aprendizagens matemáticas; garantindo a formação de leitores proficientes até o terceiro ano do Ensino
Fundamental, considerando o aluno como sujeito de direitos e alvo preferencial no atendimento escolar do
estabelecimento de ensino, oferecendo Educação Básica de qualidade, promovendo seu desenvolvimento
integrale harmonioso;
 Promover um ambiente onde as relações interpessoais sejam regidas pela ética e respeito propiciando
um ambiente adequado à convivência pedagógica; criando momentos de reflexão que favoreçam a
41
identificação e o repúdio a todas as formas de intolerância, indiferença, discriminação, desvalorização e
violêncianomeiosocial,possibilitandoaformaçãodeumaconsciênciacrítica docontextosocial;
 Otimizar a utilização dos recursos financeiros, de forma transparente, com a participação efetiva da
comunidadeescolar;
E ainda:
 Propiciar um trabalho educativo dentro de metodologias que atendam às necessidades básicas do cidadão
contemporâneo: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver, aprender a empreender e
aprendera ser.
 Promovera aquisiçãodashabilidadesrequeridaspelasociedademoderna,ondeacriatividade,autonomia,o
trabalho colaborativo e a capacidade de solucionar problemas atuam positivamente nas formas de
convivência, no exercíciodacidadaniae naorganizaçãodotrabalho;com o afeto, o lúdico,ainvestigação e
a construçãocientíficaestimulando oprazer em aprender.
Oficina de vivência /2018- Sala de Recursos em parceria com a Educação em Movimento
42
PRINCÍPIOS NORTEADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Os fins e princípios norteadores estabelecidos pela Escola Classe 10 de Taguatinga, para orientar
sua prática educativa, foram definidos em consonância com as diretrizes emanadas da constituição e da
LDB vigente, bem como todos os demais documentos oficiais da SEEDF. São eles:
 A Educação Básica constitui um direito inalienável do homem em qualquer idade, capacitando-o a
alcançaroexercícioplenodacidadania.
 A Educaçãodevepossibilitaraoserhumanoodesenvolvimentoharmoniosodetodasassuasdimensões,
nas relaçõesindividuais,civisesociais.
 Os princípios da igualdade e da liberdade, o reconhecimento e a aceitação do pluralismo de ideias, a
flexibilidade teórico-metodológica constituem elementos essenciais na definição da política pedagógica
adotada.
 A escola e todos os seus integrantes necessitam buscar o desenvolvimento e fortalecimento de uma
identidade própria, compartilhando as responsabilidades, sem perder de vista a integração com as
políticasnacionaisdeeducaçãoealegislaçãovigente.
 Os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum
devem ser valorizados napráticapedagógicacomonorteadoresquesãoda vida cidadã.
 Os direitos e deveres de cidadania, o exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática
constituem fontedeexperiênciasfundamentaisparaavidaem sociedade,análise depadrõesvigentese
a buscadajustiça,igualdade,equidade,liberdade,fraternidadeefelicidadetantoindividualquantogrupal
e/ ou universal.
 O processodeensinar-aprender,baseadonodiálogopedagógico,investigaçãoecriatividade,propiciaa
construção, a consolidação e o aprofundamento gradual dos conhecimentos, viabilizando o
prosseguimentodosestudosnosdiferentesníveis.
 A açãopedagógicadeveenfatizar procedimentoscapazesdefavorecera compreensãoeodomíniodos
fundamentoscientíficose tecnológicosem quesebaseiam osprocessosprodutivosdasociedadeatual.
 A vivência do processo educativo tem como objetivo propiciar ao cidadão, condições de responder
positivamente às grandes necessidades contemporâneas de aprendizagem: aprender a aprender,
aprendera fazer, aprendera conviver, aprendera ser e aprenderaempreender.
 A participaçãodafamíliaeda comunidadenadiscussãoedefiniçãodeprioridades,estratégiase ações
doprocessoeducativo,contribuirádeformaessencialparaadefesa dadignidadehumanaedacidadania.
 A educaçãoéaestratégiamaisadequadaparasepromoveramelhoriadaqualidadedevida,o exercício
da cidadaniaeasustentaçãodagovernabilidade.
É necessário que se destaque os três princípios em torno dos quais se organizam os valores estéticos,
políticoseéticosqueemanam daConstituiçãoFederaledaLDB. Sãoeles: sensibilidade,igualdadeeidentidade.
Devem estarpresentesem todasaspráticasadministrativasepedagógicasdaescola,passandopelaconvivência,
peloempregodosrecursos,pelaorganizaçãodocurrículo,dasaprendizagensedas estratégiasde avaliação.
43
Entende-se que a estética da sensibilidade além de promover a criatividade e afetividade, possibilita ao
educandoreconhecerevalorizar a diversidadeculturaldopaís. A políticadaigualdade exigeoreconhecimento
dosdireitoshumanoseoexercíciodosdireitosedeveresdacidadania.Paratanto,oacessoaosbenefíciossociais
e culturaisconstruídospelahumanidade(saúde,educação,informação,etc.),além docombateatodasasformas
de preconceitoediscriminação.Aéticadaidentidade visaa construçãodaautonomia,oferecendoaoeducando
a oportunidadedenaconstruçãodesuaidentidade,estaraptoaavaliarsuascapacidadeserecursos, emitirjuízos
de valores e procederescolhasconsonantescomseuprojetodevida.
Os princípiosepistemológicos,orientadoresdocurrículointegrado,quesustentam as práticaseducativasna
EC10emanam doCurrículoem Movimento:
 Unicidade teoria x prática – garantida através de estratégias que possibilitem “reflexão crítica, síntese,
análise e aplicação dos conceitos voltados para construção do conhecimento”, incentivando
constantementeo“raciocínio,questionamento,problematizaçãoeadúvida.”.
 Interdisciplinaridade e contextualização – possibilita a integração de diferentes áreas de conhecimento
com sentidosocialepolítico.
 Flexibilização – oportuniza às escolas complementar o currículo de base comum com conteúdos e
estratégiascapazesde completaraformaçãointelectualdoeducando.
Quanto aos princípios basilares da Educação Integral para as escolas públicas do DF, constantes no
CurrículodaSEEDF, os mesmossão:
 Integralidadehumana;
 Transversalidade;
 Intersetorialização;
 Territorialidade;
 Diálogoescola/comunidade;
 Trabalhoem Rede.
Entendendo que os processos administrativos somente justificam-se se estiverem a serviço dos
processospedagógicos,aescolareforçaoprincípiofundamentalqueregeaspráticasescolares:aeducação
pública de qualidade.Esta qualidade deve estar expressa no ambiente cuidado e limpo, nas relações
interpessoais,naorganizaçãodosespaçosetemposescolares,nagarantiadesegurançadopúblicoalvo,na
gestão de pessoas, recursos e materiais, na fidelidade aos documentos que emanam da Secretaria de
educaçãoenorespeitoe cuidadocom acomunidade.
CONCEPÇÕES TEÓRICAS FUNDAMENTADORAS DAS PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS
Ao analisar as concepções de educação, de ensino, de aprendizagem, de currículo, de avaliação que
regem o desenvolvimento do trabalho pedagógico, observa-se que não se discute tais tópicos sem discutir as
causas primeiras da educação: por quê e para quê. Discutir por quê e para quê formar o aluno é ampliar as
44
discussões acerca da função social da escola e que não se ignore: o por quê e o para quê devidamente
respondidostrazem subjacentesum como.
As açõespedagógicasdesenvolvidaspeloeducadordevem sercoerentescomosprincípiosdeeducação
concebidos por ele. “A moralidade democrática não pode se fundamentar em procedimentos autoritários. ”
(GENTILLI,2003,p.93); “...não se podeeducarparaa autonomiaatravés de práticasheterônomas,nãose pode
educar para a liberdade através de práticas autoritárias e não se pode educar para a democraciaatravés de
práticasautocráticas”(GENTILLI,2003,p.75).
É a resposta a esse “como” que conduz a Gentilli: a prática do professor, mais que o conteúdo
em si, é instrumento de ensino (2003, p.95). Assim, a busca da instituição tem sido no sentido de alinhar
teoria e prática, de superar a visão tradicional do currículo, onde este se configura como uma lista de
conteúdos a serem desenvolvidos, e vivenciar um currículo que contemple a perspectiva integral do ser
multidimensional. Perspectiva ambiciosa, sabe-se, mas essa busca se concretiza na articulação dos
conteúdos científicos com os saberes populares, com os temas de interesse comunitário e escolar, com
os eixos transversais definidos pela Secretaria de Educação do Distrito Federal, a saber: Educação para
a Diversidade. Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos, Educação para a
Sustentabilidade. Consonante com os princípios teóricos estabelecidos pelo Currículo em Movimento da
SEE/DF.
Este Projeto Político Pedagógico, mais do que apoiar-se nos conceitos já definidos de
identidades, questiona como as identidades tidas como naturais se estabeleceram e que valores e
mecanismos as sustentam, provocando a análise dos processos através dos quais as diferenças são
produzidas. Julga-se procedente a citação textual do Currículo em Movimento: “o currículo é o conjunto
de todas as ações desenvolvidas na e pela escola ou por meio dela e que formam o indivíduo, organizam
seus conhecimentos, suas aprendizagens e interferem na constituição do seu ser como pessoa. É tudo
o que se faz na escola, não apenas o que se aprende, mas a forma como aprende, como é avaliado,
tratado. Assim, todos os temas tradicionalmente escolares e os temas da vida atual são importantes e
compõe o currículo escolar sem hierarquia entre eles. ”
A EscolaClasse10 de Taguatingaassume,assim,um trabalhofiliadoà crençadequea aprendizagem
ocorre na interação com o outro; decorre principalmente do diálogo produtivo e retornos constantes após a
apreciaçãodasproduçõesdosalunos.
Orientada pelo Currículo em Movimento a EC10 de Taguatinga adota a noção de Educação Integral e
não somente a de Tempo Intergral, buscando contemplar em seus projetos, eventos, práticas pedagógicas
cotidianasedesenvolvimentodosconteúdos,aideiade quetodas as atividadesofertadas noespaçoescolarsão
“entendidascomoeducativase curriculares”.Pensa na ampliaçãodosespaçosedas oportunidadesequilibrando
os aspectoscognitivos,afetivos, sociaisepsicomotores.
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A EscolaClasse10de Taguatingapensaaavaliação naperspectivaformativa, conformeorientadopela
Secretaria de Educação e discorrido de forma pormenorizada em capítulo próprio. Faz-se necessário afirmar a
intencionalidade formativa das avaliações (em todos os três níveis) realizadas no espaço escolar. O mero
recolhimentodosdadosnãocontemplaaeducaçãoquesedesejaencampar.Éclaraanecessidadedediscutiros
dadose índicesapresentadoscom vistasa aprendizagem ea intervenção.
A intervençãosobreosdadoscolhidoséomotivodosprojetoseeventosapresentadosnestedocumento.
Assumir, portanto, que o aprendizage sobreo objetodo conhecimento,organizandoeintegrandonovos
dados e que as intervenções do percurso são tão importantes quanto o produto final, possibilita à instituição
encampar o presente projeto político colocando em práticaas ações descritas, que estão plenamente alinhadas
com asconcepçõesaquiexpressas.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA
A Escola Classe 10 de Taguatinga trabalha com a modalidade de ciclos. O Calendário com 200 dias
letivos e 1.000 horas de aula, bem como a organização do espaço físico buscam adequar-se às Diretrizes
Curriculares Nacionais no sentido de permitir a adoção, execução e avaliação de ações que reflitam o projeto
educativoquese deseja.Semanalmente,acargahoráriaéde 25 horas, sendo5 horasdiárias.
46
Dentro dessa carga horária estão contemplados momentos de interação e aprendizagens coletivas
entendidos como curriculares, pois se inserem num projeto curricular integrado (Currículo em Movimento). Tais
atividades extrapolam osmurosdasalade aula, ressignificandooambienteescolareseuentorno.
Destacamos o momento denominadoAcolhida. Acontece na entrada dos turnos, de maneira coletiva e
se insere no tempo de organização escolar (Currículo em Movimento, Pressupostos Teóricos, p.13). Os alunos
têm a oportunidadedemanifestaraexpressãooralecorporal.O momentotambémépropícioaodesenvolvimento
de valores cívicos e morais na perspectiva de humanização dos sujeitos. Trabalha-se, ainda, com o apoio da
comunidadeescolar,odiálogointer-religioso.
Acolhida
As crianças ingressam no espaço escolar quinze minutos antes do início do turno, por concessão da
gestão da unidade escolar. Observe-se que o ingresso da criança antes disso faz-se impossível, uma vez que
demanda recursos humanos, inexistentes no horário, para responsabilizar-se pela segurança dos estudantes.
Ainda por motivo de segurançaeorganizaçãoas criançassãoconvidadasa sentarem-senoespaçodemarcado
para sua turma e aguardar o momento da entrada. Durante as segundas-feiras são realizadas as Horas Cívicas
com a presençadaBandeirae o cantodo Hino Nacional Brasileiroe/ouHinoa Brasília. Após, são reforçadosos
informes pertinentes - isso porque o canal oficial de comunicação escola-comunidade são os comunicados via
agenda. Nesse momento denominado acolhida, os responsáveis são convidados a permanecerem fora do
ambienteescolaratéqueosestudantessejam conduzidosasuasrespectivassalas.Talprocedimentofoiadotado
a fim de resguardar a segurança dos próprios alunos, que em outros tempos (conforme registros arquivados na
escola)eram abordadosporpessoasmaioresdeidadeesem vínculoalgumcomeles.Aconversacom oprofessor
nesse momentotambém faz-seimpossível, pois, a partir do iníciodoturno a prioridadedoprofessor é com seus
alunos;podendoum minutodedistraçãopotencializarriscosdesnecessários.O contatourgentedosresponsáveis
com aescolapodesersolicitadoaqualquermomentoàdireçãodoestabelecimento.Noentanto,com oprofessor
solicitamosoagendamento paradiálogonoturnocontrárioàregência.O acessodoresponsávelaoespaçoescolar
47
normaliza-se após o encaminhamento das crianças as suas salas, voltando a ser interrompido no momento do
intervalo e nos encerramentosdosturnos.
Outro tempo de organização escolar contemplado na carga horária é o Recreio. Previsto na matriz
curricular das escolas do DF, defendido no parecer do Conselho Nacional de Educação/ Câmara de Educação
Básica, Pareceres CEB 05/97, 02/2003 e parecer CFE 792/73. A EC10 destina vinte minutos diários em cada
turnopara intervalo/ recreio.Nessemomento,conformeprojetoanexo,osalunosdesenvolvem atividadeslúdicas,
de maneira autônoma e monitorada. Os professores realizam escala entre si para também monitorar o recreio,
visto que é consenso legal a presença do corpo docente no intervalo para que este seja considerado atividade
escolar. A escola conta com jogos e material de recreação para esse momento: mesa de tênis, cordas, bolas,
xadrez, etc. O Projeto NossoRecreioé 10 encontra-sesobacoordenaçãodoSOE.
Projeto Nosso Recreio é 10
A comunidade tem a oportunidade de participar da organização pedagógica da escola em momentos
específicosdeavaliação,dereuniãodepais,doConselhodeClasse,darealizaçãodoConselhoe/ouAssembleia
Escolar.Além dessesmomentos,outrospodem surgirem funçãodoconteúdodesenvolvidopelaescolajuntoaos
estudantes. O que interessa à escola é garantir momentos de participação da comunidade no cotidiano
pedagógico, pois sabemos que essa participação não se dará, num primeiromomento, de forma espontânea. É
precisoquea escolacriemomentoseprovoque a participação.A EC10 acreditana contribuiçãoqueas famílias
podem darao processoeducativoem todosos momentos,desdeoplanejamento,passandopelaexecuçãoatéa
avaliação.A valorização dossaberes comunitárioséoutraforma de trazer as famíliaspara a escola,“dando voz”
48
a esse segmento. A escola deve funcionar, assim, como um local onde a comunidade tenha a oportunidade de
exerceras habilidadesdemocráticasdediscussãoeparticipação.
Momento com a comunidade escolar em estudo sobre as Diretrizes de Avaliação
O fortalecimento da relação escola-comunidade tem sido feito baseado na lei da Gestão Democrática,
através dos órgãos colegiados previstos. Além disso, o estabelecimento de canais de comunicação (agenda,
bilhetes, blog, e-mail, facebook, murais, telefone), a realização de reuniões pedagógicas e festivas, o
esclarecimento da comunidade acerca do trabalhodesenvolvido pela escola (organização curricular, critérios de
avaliação,instrumentosdeavaliação,estratégiasdeprogressãocurricular,objetivosemetasaserem atingidos...),
a possibilidadedeacompanhamentodarotinado aluno,a participaçãodospaisno conselhodeclassee a busca
espontâneadosresponsáveispor esclarecimentos.
A presente proposta orienta-se pelos documentos Diretrizes Pedagógicas do Bloco Inicial de
Alfabetização e Diretrizes Pedagógicas para Organização Escolar do 2˚Ciclo. O citado documento prevê uma
organizaçãodostempose espaçosescolares.Noquese refere ao espaçofaz-se necessárioorganizaroespaço
físico disponível de acordo com sua função, pensando para quem ele é utilizado, em que circunstâncias,
agregando ainda as questões: quando e como é utilizado. Tais reflexões congregam as dimensões física,
funcional, relacional e temporal. A escola conta com o momento denominado “ Organização Curricular” para
articularcurrículoxavaliaçãoxprojetos.
O espaço e tempo no BIA é pensado para atender qualitativamente o aluno do bloco: promovendo
atividades coletivas, diversificadas, respeitando os tempos de desenvolvimento, ressignificando o trabalho de
formaa garantira aprendizagem detodos.
O trabalhocom oBlocoInicial deAlfabetizaçãoprevê,ainda,a Alfabetização, LetramentoseLudicidade,
eixos integradores do trabalho pedagógico. Entende-se como alfabetização a “aprendizagem do processo de
escrita”e comoletramento“aspráticasefetivas deleitura e escrita”, “o queas pessoasfazem com ashabilidades
de leitura e escrita, em um contexto específico, e como essas habilidades se relacionam com as necessidades,
49
valores e práticas sociais”. Deve manifestar-se nos diferentes componentes curriculares sendo o professor
responsávelpeloletramentoespecíficodecadaáreadeconhecimentotrabalhada.
Ouseja,notrabalhocom oBIAénecessáriointegraraspráticasdecodificaçãoedecodificaçãodalíngua
escrita com a assunção da escrita como própria pelo aprendente. Traduzindo numa expressão: “alfabetizar
letrando”. Esse trabalho deve ser permeado pela Ludicidade (outro eixo integrador do trabalho com o bloco) de
formacontextualizada,resgatando“ascantigasderoda,asbrincadeirasinfantis,osubir,odescer,opular,ogritar”,
permitindo a vivência da “corporeidade”. Nesse ponto, a escola conta com a presença de dois profissionais da
áreade EducaçãoFísica,participantesdo ProjetoEducaçãoem Movimento (projetoanexo).Com isso,os alunos
da EC10 são atendidos duas vezes por semana, cada atendimento com duraçãode 50 minutos. O projeto visa
levar o estudante à reflexão acerca das próprias possibilidades de movimento para que possa exercê-las com
autonomia.Osprofessores de EducaçãoFísicadesenvolvem um trabalho plenamenteintegradoaodo professor
regente, participandodoConselhodeClasseedemaiseventos pedagógicos.
A presente proposta defende, ainda, os princípios explícitos na Estratégia Pedagógica / BIA, para o
trabalhopedagógico.Sendoeles:
 Princípio daFormaçãoContinuada;
 PrincípiodoReagrupamento;
 PrincípiodoProjetoInterventivo;
 PrincípiodaAvaliação;
 PrincípiodoEnsinoda Língua;
 PrincípiodoEnsinoda Matemática.
Não cabe aqui a explanação teórica de cada um deles, visto estarem bem explicitados em documento
próprio.Observa-se, no entanto, a concretizaçãodestesaolongodaProposta PedagógicadaInstituição.
O Bloco Inicial de Alfabetização, já consolidado, abrange o 1ºs, 2ºs e os 3ºs anos. O proc esso de
alfabetizaçãoiniciano1ºanoedevelevar oestudantea“lerum pequenotextocomcompreensãoeproduzirtextos
oraiseescritos comencadeamentodeideias,apartirdecontextosignificativo,semexigênciasdascomplexidades
ortográficase compreensíveisporqualquerpessoa.Esseprocessodeveserampliadoeconsolidadoparaque,ao
finaldo BIA, o estudantesejacapaz deler eproduzirtextos oraise escritos deforma proficientenaperspectivado
letramentoe da ludicidade”.(p.38,DiretrizesPedagógicasparaOrganizaçãoEscolardo2˚Ciclo).
O Segundo Bloco (do segundo ciclo) é constituído pelos 4ºs e 5ºs anos e tem como objetivo principal
levar o aluno a aumentar a competência comunicativa para expressar-se de forma adequada nas diversas
situações e práticas sociais, de modo a resolver problemas da vida cotidiana, ter acesso aos bens culturais e
alcançar participação plena no mundo letrado. (p. 38, Diretrizes Pedagógicas para Organização Escolar do
2˚Ciclo).
50
O Reagrupamento é uma estratégia prevista para o Bloco Inicial de Alfabetização e pelas Diretrizes
pedagógicasdo2ºciclo,quedeveincorporar-seàrotinadainstituição.Visaatendertodososestudantes. Favorece
o planejamento coletivo, oportunizando a adequação do ensino às necessidades e potencialidades educativas
individuaisdosalunos,trabalhandodeformadiversificadaelúdica.
Os reagrupamentos concretizam a ideia de o aluno ser responsabilidade da escola e não apenas de um
únicoprofessor,integrandootrabalhodainstituiçãoeducacional,superandooslimitesdasaladeaula,possibilitando
ao alunotransitarentre diversos grupos, interagindocom todos.
a. Reagrupamento intraclasse:
Atividade realizada no interior da classe. Semanalmente, o professor estará desenvolvendo
atividades independentes, autodirigidas. As atividades são definidas pelo professor de acordo
com osobjetivos e habilidadesaserem trabalhadasdeformadiversificada.
b. Reagrupamento interclasse:
Atividades para atendimento aos alunos da mesma etapa ou entre as diferentes etapas,
proporcionandoointercâmbioentreeles. Cada professor atende alunos de níveis afins, sendo
ou não do mesmo bloco ou da mesma turma possibilitando fazer intervenções eficazes para
atingirespecificamenteasfragilidadesepotencialidades decadaeducando.
As atividades trabalhadas no reagrupamento são elaboradas em conjunto por todos os envolvidos no
processo. O envolvimento coletivo é fundamental como suporte técnico e pedagógico ao desenvolvimento do
projeto,unindo diversos setores da escoladeacordocom aspossibilidadesinstitucionais.
OsreagrupamentosacontecemnaEC10tantononível intraclassequantonointerclasse.Osprofessores
estão organizados entre si para que tal atividade aconteça do 1º ao 5º ano, com diversos reagrupamentos
acontecendoentreturmas.
O Projeto Interventivo visa atender às orientações da Estratégia Pedagógica do BIA, bem como as
necessidades identificadas no diagnóstico inicial e ao longo do ano. Tem como objetivo geral oportunizar aos
alunosdos ciclos,em defasagem idade/série e/oucom necessidadedeaprendizagem,aapropriaçãodaleiturae
da escritae de outras habilidadesnecessáriasàcontinuidadedesuavida acadêmica,intervindoassertivamente
nas dificuldades evidenciadas pelo grupo, visando os aspectos do desenvolvimento humano: afetivo, motor,
cognitivoe social,numaperspectivainclusiva.
Ao se pensar uma educação inclusiva com respeito ao ritmo de cada educando é necessário que se
observe a diversidadepresenteem sala deaula, ondeo mododeaprenderdecadacriançamuitasvezes é único
e próprio.Assim, o momentodoreforçoescolaraparececomopropícioaotrabalhocomatividadesdiversificadas,
de atendimento individualizado e de ampliação dos tempos e espaços escolares. Favorece tanto o aluno com
dificuldade quanto o aluno que apesar de não apresentar dificuldades de aprendizagem, necessita, naquele
momento, de uma revisão mediada pelo professor. Atuar como estratégia interventiva de recuperação contínua
51
para alunos que evidenciem necessidades de aprendizagens é um objetivo do Reforço Escolar. Os professores
regentessão os responsáveispelo atendimentodepequenosgruposde alunos,no contraturno, semanalmente,
às terças ou quintas feiras, de acordo com a disponibilidadedo professor. O tempo sugeridoé de cerca de uma
hora,emborataldecisãoestejaacritériodoprofessor,querealizaasadaptaçõesnecessárias.Asatividadesserão
planejadas de acordo com as especificidades do grupo, evitando um trabalho repetitivo e rotineiro. Cabe ao
professor regentedefinir a necessidade,o tempode mediação,o períodode duração,as estratégias e o público
da intervenção.
A FormaçãoContinuadaacontece,conformeprevistoem legislaçãoprópria,àsquartas–feiras,durantea
Coordenação Coletiva. A Formação Continuada é de responsabilidade da Coordenação Pedagógica da EC10,
com o apoio da equipe gestora. Esse importante momento conta com a socialização de saberes e práticas das
próprias coordenadoras, de membros do próprio grupo, e de convidados externos. A EC10 entende a formação
continuadacomoum momentodearticulaçãoentreteoriaxprática.ConformeMadalenaFreire:“Professoralgum
é donodesuaprática,se nãotem areflexãodesuapráticana mão”.O focodasformaçõescontinuadaspara2018
está definidonoPlanode açãodacoordenaçãoPedagógica.
A escola conta com a Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem, atuando com uma pedagoga e
um psicólogo itinerante.AEEAA desenvolve seu trabalhobaseadoem OrientaçãoPedagógicaprópriaenoPlano
de Ação, anexo. Orientaos professores regentesna melhorformade atuaçãojuntoaos alunosencaminhadose
contacom espaço/tempoprópriosparaplanejamentocom o professor regente. AEEAA tem participaçãoefetiva
no Conselho de Classe, conforme descrito em capítulo posterior e desde 2017 é responsável pelo Projeto de
Transição.
A Sala de Recursos, conta com um profissional para o atendimento requerido por sua Orientação
PedagógicaespecíficaePlanodeAção,anexo.Além doatendimentojuntoaoalunoANEE,atuajuntoaoprofessor
orientandoseu planejamentoesuas práticas.Participado Conselhode Classe e constitui-seem referênciapara
as estratégias de inclusão. Juntamente com a Coordenação Pedagógicapromove formações para os Monitores
(no momentoem númerode01)e EducadoresSociaisVoluntários – ESV que atuam no atendimentoaosalunos
especiais.
O Serviço de Orientação Educacional é composta por uma profissional que desenvolve seu trabalho
guiadoporOrientaçãoPedagógicaespecíficaePlanodeAção,anexos.Éresponsávelporatuarjuntoàsquestões
disciplinares,tem forte atuaçãonoConselhodeClasse.
A EscolaClasse10 contacom um monitorconcursadoqueatuajuntoaos alunosespeciaisapoiandoas
necessidades especias nas atividades da vida diária, atividades pedagógicas, uso e controle dos materiais
pedagógicos, realizaçãode atividades motoras, ludo-recreativas, artísticas e culturais. O monitor apoia, ainda, o
controlecomportamental doalunosoborientaçãodaequipepedagógica.
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Os EducadoresSociasVoluntáriosdesenvolvem juntoaoalunocom necessidadesespeciais atividades
similaresaodo monitorconcursado,devendoapoiaro alunoespecialnasatividades da vida diária(alimentação,
uso do banheiro, higienização, escovação; no desenvolvimento das atividades da Educação com Movimento e
outras de cunho lúdico ou recreativas desenvolvidas no espaço escolar ou fora dele, auxiliar o estudante na
organização e uso dosmateriaisescolares,apoiaroestudante quandoesteapresentarepisódiode alteraçãono
comportamento,buscandointervenção.
A escola abriga ainda, Educadores Sociais Voluntário atuando na Educação Integral auxiliando os
estudantesnas atividades da vida diária, orientandoosmomentosderefeição,higienizaçãoeescovação.Dando
suporte na organização e uso dos matérias pedagógicos, desenvolvendo as oficinas conforme Plano de Aç ão,
acompanhando os estudantes nas atividades desenvolvidas dentro e fora da unidade escolar, zelando pela
segurança e integridade física dos mesmos. Os educadores Sociais Voluntários recebem capacitação da
CoordenaçãoPedagógicadaEducaçãoIntegralem pareceriacomaCoordenaçãoPedagógicadoensinoregular
e da EquipedeApoio, conformedemanda.
A propostapedagógicadaSEEDF éregidapeloCurrículoem MovimentodaEducaçãoBásicadoDistrito
Federal:currículodeeducaçãointegralque objetivaampliartempos,espaçoseoportunidadesdeaprendizagem.
Ampliação dos tempos, espaços e oportunidades de aprendizagens
A enturmação na EC10 de Taguatinga rege-sepelos documentos legais, tanto a formação das turmas,
quantoonúmerodealunosatendidosemcadasala,em funçãodoespaçoedasreduçõespleiteadaspelosalunos
portadores de necessidades educacionais especiais. Juntamente com essa enturmação, resguardadas as
prerrogativas legais, ocorre uma enturmação pedagógica, organizada pela Supervisão e Coordenação
Pedagógica, com o apoio do corpo docente, do Serviço de Orientação Educacional, da Sala de Recursos e da
EEAA.
A enturmaçãopedagógicavisaequilibraras turmas para quenão haja turmasfortes e fracas. Busca-se
ainda, um equilíbrio relacionado às questões disciplinares e de relacionamento, bem como quanto às
necessidadesepotencialidadesobservadaspeloprofessoredemaisequipesaolongodoano.
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CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
A avaliação apresenta-se como o mais abrangente e importante fator de aperfeiçoamento do processo
educativo. Ultrapassa a simples aferição do conhecimento adquirido pelos alunos, apontando também e
principalmente, para o sucesso ou as falhas do ensino oferecido. É fundamental, portanto, que ocorra de forma
permanente, como indicador seguro dos caminhos a seguir, correções a fazer, aprimoramentos a buscar e do
crescimentojáalcançado.
Avaliar é também,buscarsubsídiospara a práticadocentee administrativa, indicandoaimportânciada
manutenção ou mudança de estratégias, redefinição de metas e objetivos, possibilitando corrigir no processo,
falhasou disfunçõesquecomprometam osucessoescolar.
A SecretariadeEducaçãoamplia,em suasdiretrizes a noçãodeavaliação,indoalém das avaliaçõesda
aprendizagem,orientandoaarticulaçãodasavaliaçõesem trêsníveis: aprendizagem,institucionalelargaescala.
Adota-se nessa articulaçãoa função da avaliaçãoformativa, onde, além de colher dados, além de se analisar o
produtofinal, têm-sea intençãointerventiva. É com essaconcepçãoqueainstituiçãodeensinotrabalha.
Por ser um processocontínuo,sistemáticoeintrínsecoaoatode educar,aavaliação deve ser planejada
e norteadaporcritériospreviamenteestabelecidos,conhecidos eentendidosportodos,visto que, oresultadofinal
reflete o fracassoou sucessodetodos os envolvidos.
A Escola Classe 10 de Taguatinga entende que a compreensão por parte dos responsáveis
acerca dos instrumentos utilizados no ato de avaliar é essencial para que estes tornem-se coparticipante
no desenvolvimento escolar do aluno e se compromete a oportunizar, viabilizar e incentivar práticas
efetivas de participação desse segmento na construção da gestão democrática.
Oportunizar às famílias informações e esclarecimentos acerca da organização do trabalho
pedagógico, dos procedimentos, critérios e instrumentos adotados para avaliação dos alunos, garantir a
presença desses atores no conselho de classe participativo conforme prevê a lei da gestão democrática
são formas de gerar o protagonismo desse segmento. Atitudes com as quais, a instituição de ensino se
compromete. Para tanto, são realizadas as reuniões com responsáveis bimestralmente, onde são
comunicados os resultados aferidos acerca da aprendizagem dos estudantes, onde se discute esse
resultado baseado nos critérios definidos e se planeja ações para que o estudante alcance a meta
planejada.
Emboraocorrammomentosespecíficosdeaferiçãodaaprendizagemparaplanejamentodeintervenções,
a avaliação permeia todo o processo educativo e busca a superação das dificuldades e falhas individuais e/ou
grupaisqueinterferem nosucessoescolar.
Nesse sentido, todo trabalho desenvolvido pela unidade escolar é avaliado em momentos próprios,
definidos no calendário escolar, denominados Avaliação Institucional. Esse momento é realizado com a
54
participação de todos os segmentos da unidade escolar e busca evidenciar potencialidades e necessidades da
instituiçãocom finsdeintervenção.
O Conselho de Classe constitui-se uma importante instância de avaliação formativa, onde é possível
entrelaçar as avaliações de aprendizagem, institucional e de larga escala. Na EC10 o Conselho de Classe
acontece bimestralmente, com a presença dos regentes, equipe diretiva, equipes especializadas (SOE, EEAA,
Sala de Recursos),professoresde EducaçãoFísica,coordenaçãopedagógica.A ausênciadeespaço-tempoeo
zelo paracom os dias letivos previstos nãopermiteque o Conselhode Classeseja realizadocom a participação
deambososturnos,oqueseriaideal.Assim,cadaconselhoérealizadonoturnocontrárioàregênciadoprofessor,
sendo divididos em Conselho do BIA e dos 4°s e 5°s anos. Viabilizar a participação dos pais/responsáveis em
todos os conselhos da escola é o desafio que no momento se apresenta. Os dados colhidos no conselho são
registradosem ficha própriada SecretariadeEducaçãoeem portfóliodas turmas aos cuidadosdacoordenação
pedagógica. As observações, queixas, fragilidades, sugestões são anotadas e retomadas posteriormente para
providências. A escola acredita assim encampar a orientação de proceder uma avaliaçãoformativa, sendo essa
entendidacomoaquelarealizadacom finsdeintervenção.
Conselho de Classe Participativo
Todosossegmentose setores da escolasãoavaliados duranteo ConselhodeClasse, no entantoesse
nãoé o únicomomentoem quetalavaliaçãoacontece.
As avaliações institucionais previstas no calendário escolar bem como as coordenações coletivas
semanais constituem–se oportunidades de avaliar os diversos setores da escola. Sempre que possível, as
fragilidades identificadas sofrem intervenção imediata. A recepção da escola conta com um instrumento
permanente de avaliação para a comunidade escolar. As fragilidades e as potencialidades apontadas são
repassadas aos setores responsáveis, semanalmente, para as providências cabíveis. Os resultados coletados
através dos diversos instrumentos de avaliação realizados junto aos diversos setores/segmentos da escola são
55
tabulados e apresentados à comunidade nos momentos previstos no calendário escolar. Nesse momento, a
comunidadeéouvidaesuasdúvidas,sugestõese/oucríticassãodebatidascoletivamente.OsdadosdaAvaliação
Institucional têm sido amplamente divulgados no blog da escola e no mural, além de estarem disponíveis em
versão impressaparatoda comunidade.
Instrumento utilizado com professores na Avaliação Institucional
Os resultados das avaliações externas tem possibilitado ao corpo docente reflexões nos momentos de
estudo em coordenações coletivas. A coordenação Pedagógica da escola classe 10 de Taguatinga prima pela
ampliaçãodosespaçosdediscussõescoletivassobrea didáticadamatemática,bemcomodosníveisdeleitura
e produção textual temas advindos de nossas reflexões a respeito dos dados avaliativos produzidos pela
escola, bem como daqueles apresentados pelas avaliações em Larga Escala. Toda essa dinâmica solicita do
coordenador a promoção de hábito de estudos, de leituras e de discussões coletivas de textos, organização de
oficinas pedagógicas, a implementação de construção dos planejamentos para o trabalho em sala de aula mais
integrados e reflexivos em torno das concepções do ato educativo de aprender e ensinar, que caracterizem a
especificidade da escola e do conhecimento que deve ser garantido. Observa-se, ainda, a necessidade de
trabalharjunto à comunidadeescolaracompreensãodosdadosdivulgados,a fim de que sejasuperadaa noção
de ranqueamentoentreas unidadesescolares.
A avaliaçãodiagnóstica denominada AulaEntrevista (um conjuntodetarefas realizadasindividualmente
com o aluno para identificar os esquemas de pensamento prévios acerca dos conceitos a serem construídos no
processodealfabetizaçãoenapós-alfabetização)éutilizadanaescolasemprequesuanecessidadeéidentificada
o que não inviabiliza a utilização de outros instrumentos avaliativos e/ou diagnósticos. Não nos cabe aqui, falar
sobre os passos e técnicas desta avaliação, porque sua criadora já publicou uma obra específica, até então
denominadaAulaEntrevista, Geempa,EstherPillarGrossi.Também nãonoscabeteorizarsobreela,porquetem
sido,aolongodosúltimosanos,objetodeestudosem tesesacadêmicas. AAulaEntrevistasugereumaintimidade
necessária para o estabelecimento de vínculo afetivo dando abertura para o conhecimento que se pretende
construir.Noquedizrespeitoàavaliaçãodiagnósticadosesquemasdepensamentonoprocessodealfabetização,
cabe ressaltar que cada tarefa da “Aula Entrevista” foi pensada e elaborada sob o crivo de critérios científicos
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rigorosos e cada uma corresponde a um aspecto importantíssimo para ser trabalhado e conceituado pelas
crianças.
Outros instrumentos são utilizados como diagnóstico na verificação de outras competências e/ou
aprendizagens. Os registros dos Conselhos de Classes anteriores e os relatórios de avaliação produzidos pelo
professor sãoretomadosparacomporumaavaliaçãocontínua.
O corpo docente da Escola Classe 10 entende o dever de casa como uma atividade complementar ao
conteúdoquetem sidodesenvolvido na e pela escola.Umaatividadecujosobjetivos são: a criaçãodohábitode
estudo; oportunizar a sistematização do que foi aprendido e percepção de quais estratégias de meta-
aprendizagenssãoúteisparafortalecersuaautonomiacomoestudante. Adiscussãomaisaprofundadaacercado
assuntoé um desafio,visto que existeum abismoentreas concepçõesexplanadaseaspráticascorrentes.
Significativa parcela dos pais/responsáveis declarou não ter dificuldade em acompanhar o
desenvolvimentoescolardosfilhos eelencaramodeverdecasacomoumadasestratégiasutilizadaspararealizar
esse acompanhamento. Aproximar o cotidiano escolar do contexto familiar constitui-se outro ganho. O dever de
casa informa ao professor as dificuldades do aluno para que intervenções possam ser planejadas. O dever de
casa pode ser de três tipos: atividades de sistematização dos conhecimentos, atividades de introdução de
conteúdos(preparatória)eatividadesdeaprofundamento.
A frequência semanal das tarefas de casa varia de acordo com a idade da criança, aumentando
gradativamente do primeiro para o quinto ano. Está claro que as atividades de casa devem ser retomadas pelo
professor e corrigidas (quando for o caso) em sala de aula, pois assim obtém-se um retorno das habilidades
desenvolvidas ou não pelo estudante. É consenso que a responsabilidade dos pais nesse momento limita-se a
monitorara realizaçãodessedever decasa, estabelecendoumarotinaparasua realizaçãocom localadequado.
A função do responsável pode estender-se para alguma orientação específica ou enriquecimento da atividade
caso esse responsável sinta-se à vontade. O dever de casa, no entanto, não substitui a ação especializada e
planejadadeensinodoprofessor.É responsabilidadedoprofessor forneceraoalunotodoesclarecimentoparaa
realizaçãodo dever de casa, indicandoroteiro,bibliografiaparapesquisae sites na internet, quandonecessário.
É responsabilidade do aluno comprometer-se com a realização do dever de casa, mobilizando todo seu
conhecimentoehabilidadesjáadquiridas.
Não há definição de um número de avaliações bimestrais, variando conforme a especificidade dos
conteúdoseosobjetivosa alcançar.Osprofessorestêm autonomiaparadecidirseuscritériosdeavaliaçãodentro
da legalidadeedos pressupostosteóricosdefinidapelasDiretrizes de Avaliação Educacional,triênio2014/2016,
vigente até o presentemomento.Osresponsáveis,bem comoosestudantes, devem ser esclarecidosacercados
instrumentos, procedimentos e critérios de avaliação adotados pelo professor. A Escola Classe 10 zela pela
manutençãode múltiplos instrumentos de avaliação, uma vezque a avaliação não deve se restringir apenas ao
aspecto cognitivo, mas proporcionar uma análise mais ampla da aprendizagem, de forma a evidenciar o
desenvolvimentode diferentescompetências,exigidaspor cadaum deles.Os instrumentosutilizados pelaEC10
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estão contempladosnasDiretrizes de Avaliação Educacional/2014/2016: provas, portfólios, registros reflexivos,
pesquisas,trabalhosem grupos,trabalhosindividuais,Aauto avaliaçãoéconduzidanaperspectivaformativa.Ou
seja,oeducandoélevadoarefletiracercadodesempenhoobtidoeoquepoderiaterauxiliadoem umdesempenho
superior.
A recuperaçãoocorredeformaparalelaaolongo do processosemprequeo objetivo não for alcançado
ou outras deficiências forem observadas. As intervenções são pontuais e realizadas imediatamente após a
detecção de sua necessidade. Para tanto são utilizadas estratégias variadas: reagrupamentos, atividades
diversificadas,reforçoescolar,projetointerventivo e outros.
O desempenhodoalunoéregistradoem fichaprópria,bimestralmente,conformeorientaçãodaSEEDF
e socializado com a família no sentido de compartilhar os progressos alcançados e os aspectos a serem
trabalhados, com vistas a um melhor rendimento. Os resultados bimestrais e finais são registrados no diário de
classedoprofessorenorelatóriodeavaliação(RAV),sendocomunicadosaospaisealunos,medianteinstrumento
próprio,em reuniões,ao términodecadaperíodoescolar.
As reuniões de pais/responsáveis acontecem bimestralmente e são importantes momentos para
socialização do desempenho dos estudantes e esclarecimento das práticas pedagógicas vigentes. Os
responsáveis que por ventura não comparecem são convocados em segunda chamada por meio de bilhete ou
telefone. Na ocasião,os pais são esclarecidosacercadanecessidadedeseu acompanhamentonavida escolar
do filho. Tal estratégia tem apresentadoresultados positivos. A escola encontra-sepreparada para, em caso de
necessidade,acionaroutrasinstânciasdeamparoàcriançacomoConselhoTutelareMinistérioPúblico.
Existe naescolaoutrotipodeespaçoparaareuniãodepais/responsáveisquesurgeapartirdaavaliação
formativa desenvolvida em nossa instituição. Tratamos aqui que visa promover a articulação entre a família e a
escola. Tem como propósito desenvolver a cultura de paz, criar espaços de diálogo sobre temas diversos que
atingem a nossa vida cotidiananoprocessoeducativode criançasejovens. Há umaprogramaçãodequeesses
encontros com a presença dos familiares, dos professores e dos demais funcionários da escola ocorram pelo
menosumavez a cadasemestre.
58
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
O Currículoem Movimentoadotaumateoriado currículoobjetivando “definirintencionalidadeformativa,
expressar concepções pedagógicas, assumir uma postura de intervenção formativa, refletida, fundamentada e
orientara organizaçãodaspráticas dae naescola”. Dessaforma,a teoria quefundamentaocurrículoda SEEDF
é a TeoriaCríticaquetem comopressupostos“adesconfiançado que é natural, o questionamentoàhegemonia
do conhecimento científico em detrimento a outras formas de conhecimento, o reconhecimento da não
neutralidadedocurrículoedoconhecimento,abuscadaracionalidadeemancipatóriaxracionalidadeinstrumental,
a buscado compromissoético ligandovaloresuniversaisaosprocessosdetransformação social”.
A Teoriapós-criticadocurrículoaparecetambém fundamentandoocurrículoquandoalém deensinara
tolerânciaeo respeito,provocaanálisedosprocessosatravés dos quaisas diferençassãoproduzidas.
O Currículoem Movimentopropõeumamaiorintegraçãoentreos níveis do EnsinoFundamental euma
proposta de trabalho onde as diferentes áreas de conhecimento tenham sustentação nos eixos transversais
(Educação para a Diversidade; Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos, Educação para a
Sustentabilidade) e integradores (alfabetização, letramentos e ludicidade). Destaca-se que o fundamento do
currículo é a Educação Integral (na perspectiva de para além da ampliação da carga horária), favorecendo as
aprendizagens e fortalecendo a participaçãocidadã, baseado nos princípios: integralidade, intersetorialização,
transversalidade, diálogo escola-comunidade, territorialidade, trabalho em rede, convivência escolar negociada.
Nessa perspectiva, todas as atividades desenvolvidas no ambiente escolar são entendidas como educativas e
curriculares.
Todas as atividades entendidas como educativas e curriculares: Participação nos jogos interescolares
Ainda de acordocom oCurrículoem Movimentoda EducaçãoBásicadoDistrito Federal,os conteúdos
são organizados em torno de temas/ideias e articulados aos eixos transversais (educação para a diversidade,
cidadania e educação em e para os direitos humanos, educação para a sustentabilidade), permeando todos os
componentescurriculares.
Conformeexplicitadoaolongodopresentedocumento,aEscolaClasse10deTaguatingadesenvolveos
eixos curriculares (transversais e integradores) de forma articulada ao Projeto PolíticoPedagógico, atrelado aos
conteúdoscurriculares,partindo dasnecessidadesidentificadasnaavaliaçãodiagnóstica.
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Para 2018 o grupo analisa o sentido da missão expressa no PPP refletindo as possibilidades dessa
missãoatenderas expectativasde ensino-aprendizagem.A partirdaí procurou-seevidenciar,partindodosdados
colhidos na Avaliação Institucional, quais as metas de desenvolvimento para cada turma e quais os desafios
comunsatodaescola(foconaleiturainferencialenaresoluçãodeproblemas). Conteúdoscurriculares e projetos
são articuladosem funçãodasnecessidadeselencadasapósaavaliação(organizadora).
O trabalhocurriculardaescolanãoseencontraestruturadoem tornodedatascomemorativas.Aoanalisar
as intencionalidadespedagógicasquesustentam um trabalhoassim organizado,ocorpodocentepercebeoforte
apeloconsumista,bem comoaspoucasoportunidadesdequestionaredebaterosconceitospostoseassimilados
pela sociedade como “naturais”; uma perspectiva de trabalho claramente contrária à proposta apresentadapela
SecretariadeEducaçãoqueabraçaasteoriascríticaepós-críticacomopressupostosteóricosdocurrículo.
Apesar disso, considerando que o que acontece no entorno da escola dialoga com o que acontece em
seu interior,a EC10 nãose furta de abordartemáticasdeinteressedosalunose da comunidade,mesmoquando
deteor comemorativo.Essetrabalhobuscaafirmarelegitimaropertencimentoculturaldacriançaedesuafamília.
Com ocuidadodenãoestimularocaráterconsumistadecertasdatas,preservandooaspectoafetivoe culturalde
outras, dosandocom o aspectocrítico,ao longodo ano aparecem notrabalhoescolar:a festa junina, a reflexão
de páscoaeo auto denata solidário.Esclarecemosqueotrabalhocom taiseventos está justificadonosprojetos
específicos,anexos.E, no momento,apermanênciadetaiseventos comemorativosencontra-seem debatejunto
ao corpodocente.
Considerando as diferentes identidades que se fazem presentes na instituição educacional, faz-se
necessáriodestacara EducaçãoparaaDiversidade comoeixotransversal,ondemaisdoqueapenas“reconhecer
as diferenças”,énecessário refletirsobreelas:“asrelaçõeseos direitosdetodos”.Éum eixoquerequerformação
continuada para o corpo docente e que deve ser abordado de forma transversal e interdisciplinar. Para tanto,
considera-seosvaloresculturaisdoestudante e desua família.
O aluno,protagonistado ato de aprender,é estimuladoem todosos momentosaquestionar,manifestar
ideias,dúvidas e opiniões,enunciarconceitosedescobertas,fazer associações,pesquisar,concluir,entreoutras
atitudes positivas para a construção do conhecimento, desenvolvimento do pensamento crítico, o fortalecimento
da autonomiaedasolidariedade.
As equipes docente e técnico-pedagógica têm a sensibilidadede integrar conhecimentos, linguagens e
afetos, considerandoas experiências prévias, manifestadas pelos alunos, uma vez que estes são dotados de
identidade,valores, experiênciasemodosde vida próprios, que são consideradose discutidosdeforma crítica,
construtiva e solidária.
A organização curricular da EC10 prevê o uso do laboratório de informática para todas as turmas,
semanalmente não só como forma de democratizar o acesso à tecnologia, mas também de desenvolver
habilidadesespecíficasparaqueo alunopossa produzir conhecimentoapartir dessastecnologias:necessidade
nascidadoeixo Educaçãoem e paraos DireitosHumanos. O trabalhodolaboratóriodeinformáticaestádescrito
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no Plano de Ação integrado a esse documento e seu funcionamento depende de profissional readaptado. O
mesmoprocessoacontececomofuncionamentodaSaladeLeituraquetambém tem suanecessidadeembasada
nos eixos do Currículo em Movimento (Letramento, Ludicidade, Educação em e para os Direitos Humanos),
funcionaconformePlanodeAçãoe dependedeprofissionalreadaptado.
A Educaçãocom Movimentofuncionaconformeprojetoanexo(p201).NarealidadedaEscolaClasse10
de Taguatinga,o projetotem ótimaaceitaçãoporparteda comunidade.Osprofissionaisenvolvidos somam com
um olhardiferenciandoenriquecendoaspráticaspedagógicasdesenvolvidasnocotidianoescolar.Aparticipação
dos profissionais da Educação com Movimento no Conselho de Classe acrescentou significativa qualidade ao
processo.
Destacamos a integração do projeto no cotidiano institucional, especialmente no desenvolvimento das
atividades com oalunoespecial.
As atividades são planejadas em conjunto com o professor regente com o apoio da Coordenação
Pedagógica,Salade Recursos eEquipeEspecializadadeApoioà Aprendizagem; semprequenecessário.
Observa-se que o projeto ampliou as oportunidades de nossos alunos desenvolverem as habilidades
corporaisede participaremdeatividadesculturais.
O ProjetoPlenarinhaganhouaadesãodetodasasturmasdoBIA_ BlocoInicialdeAlfabetização.Avalia-
se que o projeto agrega ganhos pedagógicos e gera estratégias para o alcance dos objetivos definidos na
Organização Curricular. O planejamento é feito com antecedência, as orientações externas chegam até a
coordenação local com tempo hábil para o desenvolvimento, de forma que o projeto é inserido no planejamento
de forma articulada ao currículo desenvolvido, integrando-se perfeitamente ao trabalho pedagógicodas turmas,
sem gerar sobressaltos,interrupçõesouinterferirnegativamentenarotinaescolar.
As turmas de quintos anos aderiram ao Circuito de Ciências e, embora as orientações externas não
cheguem de forma tão célere quanto a Plenarinha, o tema é discutido na Organização Curricular e nas
coordenaçõesdeformaqueoprojetonão sejaum momentoestanquenomeiodotrabalhodesenvolvido. Masao
contrário,que os estudantescoloquem ádisposiçãodoprojeto os conhecimentosadquiridosesejam desafiados
a buscarem mais,deformaarticuladaaocurrículo.
Desde 2015 a instituição vem desenvolvendo um trabalho reflexivo e coletivo a respeito da didática da
matemática para contribuir com a organização do trabalho pedagógico e, principalmente, com a evolução das
aprendizagensdosestudantese dosprofessores. Sendoassim,houve um investimentona formaçãoprofissional
in loco com temas relacionados ao trabalhocom a matemática nos anos iniciais. Em 2016 houve uma mudança
no quadrodefuncionários(docentes)implicandonaretomadadasdiscussõesjáiniciadasem 2015.
Apesar deos índicesdasavaliações externasindicarem queaescolatem alcançadoos níveis previstos
(meta) é necessário reconhecer que discutir a didática da matemática, implantandoe implementando projetos,
estratégiase análisescríticas dasaprendizagensdosestudantes,aindasãoum desafio.Mesmoporqueo próprio
trabalho com todos os blocos de ensino da matemática ainda são esquecidos e quando ocorrem nem sempre
estão articuladoscomoutrasáreasdoconhecimento.
61
O EnsinoFundamentalde9anosdaEscolaClasse10de Taguatingadestina-seàformaçãodecrianças
e pré-adolescentes, visando o desenvolvimento de suas potencialidades como elemento de auto realização,
projetosde vida e exercícioconscientedacidadaniaplena.
A MatrizCurricularparaoEnsino Fundamental –anosiniciais,noDistritoFederal,prevê:
Matriz Curricular prevista
Professores reunidos em Organização Curricular
Projeto Político Pedagógico da EC10 de Taguatinga
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Projeto Político Pedagógico da EC10 de Taguatinga

  • 1.
  • 2. 2 JULIO GRÉGORIO FILHO Secretário de Educação do Distrito Federal CLÓVIS LUCAS DA FONSECA SABINO Secretário Adjunto de Educação LUCIANA DA SILVA OLIVEIRA Subsecretaria de Educação Básica JUSCELINO NUNES DE CABRAL Coordenador Regional de Ensino de Taguatinga BERENICE APARECIDA DE SOUSA CARDOSO Diretora EC10/Tag SANDRA REGINA DOS SANTOS ALENCAR Vice Diretora EC10/Tag
  • 3. 3 SUMÁRIO IDENTIFICAÇÃO_________________________________________________________ 04 APRESENTAÇÃO_________________________________________________________ 07 HISTORICIDADE ________________________________________________________ 11 DIAGNÓSTICO DA REALIDADE _____________________________________________ 21 MISSÃO E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS ______________________________________ 40 PRINCÍPIOS NORTEADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS _______________________ 42 CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO ________________________ 54 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA _______________________ 46 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ______________________________________________ 59 PLANO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO E PEDAGÓGICO ___________ 63 GESTÃO PEDAGÓGICA ________________________________________________ 63 GESTÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAIS ___________________________________ 64 GESTÃO PARTICIPATIVA _________________________________________________________ 66 GESTÃO DE PESSOAS ___________________________________________________________ 64 GESTÃO FINANCEIRA ___________________________________________________________ 69 GESTÃO ADMINISTRATIVA _______________________________________________________ 69 PLANOS DE AÇÃO COMO CONSTRUÇÕES COLETIVAS __________________________ 71 PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR ___________________________________ 71 PLANO DE AÇÃO DO SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL _________________ 73 PLANO DE AÇÃO DO SERVIÇO ESPECIALIZADO DE APOIO À APRENDIZAGEM _______________ 81 PLANO DE AÇÃO: COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA _______________________________ 85 PLANO DE AÇÃO: SALA DE RECURSOS ______________________ ___________________ 98 EDUCAÇÃO INTEGRAL / PLANO DE AÇÃO 2018 ______________________________________ 107 PLANO DE AÇÃO DE FUNCIONÁRIOS READAPTADOS __________________________________ 117 PLANO DE AÇÃO / SALA DE LEITURA _______________________________________________ 117 PLANO DE AÇÃO: APOIO ÀS NORMAS DE CONVIVÊNCIA ESCOLAR _______________________ 118 PLANO DE AÇÃO: ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL __________________________ 119 PLANO DE AÇÃO: RECEPÇÃO _____________________________________________________ 120 PLANO DE AÇÃO: APOIO À DIREÇÃO _______________________________________________ PLANO DE AÇÃO: APOIO À COORDENÇÃO __________________________________________ PLANO DE AÇÃO: APOIO À SECRETARIA ESCOLAR ____________________________________ PLANO DE AÇÃO: APOIO À DIREÇÃO _______________________________________________ PLANO DE AÇÃO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA___________________________________ PLANO DE AÇÃO: APOIO À DIREÇÃO_______________________________________________ 121 121 122 122 123 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP _________________________________ 124 PROJETOS ESPECÍFICOS __________________________________________________ 125 APÊNDICE _____________________________________________________________ 168 ANEXOS (EXTERNO À ESCOLA) ___________________________________________ 193 BIBLIOGRAFIA_________________________________________________________ 210 CONCEPÇÕES TEÓRICAS FUNDAMENTADORAS DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS_________ 44
  • 4. 4 IDENTIFICAÇÃO COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE TAGUATINGA ESCOLA CLASSE 10 DE TAGUATINGA QSD 18 / ÁREA ESPECIAL 23 /TAGUATINGA SUL (61) 3901-6781 CEP: 72020-180
  • 5. 5 “Com este canto te chamo, porque dependo de ti. Quero encontrar um diamante,/sei que ele existe e onde está. Não me acanho de pedir/ ajuda: sei que sozinho nunca vou poder achar. Mas desde logo advirto:/ para repartir com todos. Traz a ternura que escondes machucada no teu peito. Eu levo um resto de infância que meu coração guardou. Vamos precisar de fachos/ para as veredas da noite, que oculta e, às vezes, defende o diamante Vamos juntos. Traz toda a luz que tiveres, não te esqueças do arco-íris que escondeste no porão. Eu ponho a minha poronga, de uso na selva, é uma luz que se aconchega na sombra. Não vale desanimar,/ nem preferir os atalhos sedutores que nos perdem, para chegar mais depressa. Vamos achar o diamante para repartir com todos. Mesmo com quem não quis vir ajudar, pobre de sonho. Com quem preferiu ficar sozinho bordando de ouro o seu umbigo engelhado. Mesmo com quem se fez cego ou se encolheu na vergonha de aparecer procurando. Com quem foi indiferente e zombou das nossas mãos infatigadas na busca. Mas também com quem tem medo do diamante e seu poder, e até com quem desconfia que ele exista mesmo. E existe: o diamante se constrói quando o procuramos juntos
  • 6. 6 no meio da nossa vida e cresce, límpido,cresce, na intenção de repartir o que chamamos de amor.” Thiago de Melo
  • 7. 7 Aos que se fizeram infatigáveis na busca. APRESENTAÇÃO A EscolaClasse10 de Taguatinga éumaescolapúblicainclusivae ofereceà comunidadenaqual está inserida EnsinoFundamentalde9 anos, anosiniciaiseEducaçãoIntegral;mantidapelaSecretariadeEstadode EducaçãodoDistritoFederal,CNPJ00394 676/0001-07. Atualmente a escolafuncionaem dois turnos: matutinoe vespertino e podeser contatadapelotelefone (061) 3901-6781 e pelo e-mail ec10equipegestora@gmail.com . Além disso, conta com o blog “Imagine um lugar...ec10”, que pode ser acessado pelo endereço http://imagineumlugarec10.blogspot.com.br/ e pela páginanoFacebook:https://www.facebook.com/ec10taguatinga/. Foram eleitas para a direção, segundo os pressupostos da Gestão Democrática, Lei 4751/2012, para o triênio 2017/2019, as professoras Berenice Aparecida de Sousa Cardoso e Sandra Regina dos Santos Alencar, concorrendocomochapaúnica.Compõem aindaaEquipeGestora:Susie de Castro Duarte, chefede secretaria e QuedmaElienaideSouzaSilva, Supervisora Pedagógica. SeguindoorientaçãodasPortarias561e562/27/12/2017,quetratadadistribuiçãodeCargaHoráriapara 2018, a escolaatua em 2018 com 02 coordenadorespedagógicos(ClaudiaQueirozMirandaeLuzia Cerginade Queiroz)para o EnsinoRegulare 01coordenadorparaaEducaçãoIntegral(ElieteTelesdeFarias). A Escola Classe 10 de Taguatinga apresenta o Projeto Político Pedagógico revisado em 2017, entendendoqueomesmoseconstituiem instrumentonorteadordasaçõeseducativasplanejadaspelainstituição, construídocom aparticipaçãodetodaacomunidadeescolar:professores,auxiliares,pais,alunoseresponsáveis; desde o primeirocontato,na relação diáriae também pormeio de reuniões, avaliaçõesinstitucionais,conversas informais,formulários,etc.A fim de construirum documentoquetivesse a realidentidadedaescola,respeitando a diversidade de pensamento existente, o grupo prolongou a discussão sobre o presente documento no ano anterior; buscandoembasamentosparasubsidiarapermanênciaouexclusãodepráticas,eventose/ou projetos. O Projeto PolíticoPedagógicodaEscolaClasse 10 de Taguatingafoielaboradodeforma a contemplar as prioridadesestabelecidaspelosdiferentessegmentos,servindodediretrizna atuaçãodetodososprofissionais envolvidos no processo,atendendo aosinteressese expectativasda comunidade. Nesse sentido, a escola promoverá avaliações e ajustes internos no momento em que se fizerem necessáriosesemprequeasdecisõestomadasresultaremem mudançassignificativasdosprincípios,finalidades e objetivos institucionais.
  • 8. 8 Este instrumentonorteadorfoi organizadotendocomo focoo oferecimentodeumaeducaçãopúblicade qualidade evidenciadaprioritariamente nas aprendizagens, mas também na participação comunitária, na gestão responsáveldosrecursospúblicoseconsequentecriaçãodeum ambientefísicoagradávelàtotalidadedepessoas queconcretizam essaescola. O presenteProjeto vem ao encontrodosdesafiosidentificadosaolongodosanosanteriores, se adequa às exigênciaslegais,encontra-seem consonânciacomamissão,visãoe funçãosocialexpressospelaSecretaria de EducaçãodoDistritoFederal eculminaem umaproposta quevisaatenderàs necessidadesdemandadaspela comunidade local em consonância com a concepção de qualidade do ensino, almejada por todos aqueles que participam dodiaa diada escola.Ressalta-sea importânciadodocumentocomoexpressãodacoletividade,sua maiorforça,poisarrebanhao compromissodetodosos envolvidos na sua construçãoparaasuaexecução. O PPP daEC10vem sendoconstruídonosúltimosanossofrendoalteraçõesembasadasnaexperiência, nasavaliaçõesinternaseexternas,se adequandoaosdocumentosoficiais:ProjetoPolíticoPedagógicoProfessor Carlos Mota, Diretrizes Pedagógicas do BIA, Diretrizes Pedagógicas para organização escolar do 2˚ ciclo, Currículo em Movimento, Diretrizes de Avaliação Educacional, Orientações Pedagógicas de História e Cultura Afro-brasileirae Indígena, e outros. Fez-se necessário,em algunsmomentos,oestudodesses documentos,para queos grupos se apropriassem dosmesmos. O maior desafio encontrado foi a efetiva mobilização do segmento pais/responsáveis, pois não basta garantirlegalmenteaparticipaçãodessesegmento,éessencialainstrumentalizaçãodeleparaqueaparticipação requeridasejaeficiente. Dessa forma, ações foram realizadas no sentido de respeitar e garantir a participação dos “diferentes sujeitossociais”quecompõemacomunidadeescolar(pais/responsáveis,órgãoscolegiados,alunos,funcionários da instituição):  Efetivando os processosdialógicosentreescolaxpais/mães/responsáveis, oportunizando,viabilizando e incentivando a participaçãoconcreta na construção de uma escola democrática onde atuem como corresponsáveisnaaprendizagem dodiscente(estudante/filho/tutelado).  Dandoa conheceràcomunidadeaequipeescolar(gestora,pedagógica,docente);  Instrumentalizando a comunidade com conhecimentos acerca dos procedimentos de ensino, aprendizagem e avaliação, como forma de favorecer a participação nos processos democráticos efetivados pelainstituição.  Oportunizando o exercício de habilidades democráticas de participação, discussão e contestação na construçãodeinstrumentospráticosqueregem ocotidianoescolar;  Promovendoavançosnapráticapedagógicaena organizaçãodotrabalho,frenteàsmudançassugeridas pelaSEEDF;  Garantindo a ciência e o aprofundamento do coletivo de docentes acerca das mudanças e implementaçõescurriculareseavaliativas, decorrentesdaampliaçãodosciclos;
  • 9. 9  Socializando as metas pedagógicas e administrativas dependentes dos recursos financeiros, definidas no planodegestão;  Dandovoz à comunidadeescolarnagestãodos recursosdefinidoscomoprioridadesnoProjetoPolítico Pedagógicodainstituição;  Exibindoparaapreciaçãoporpartedacomunidadeescolarasprioridadesdefinidasrelacionadasàgestão financeiradoPDAF - ProgramadeDescentralizaçãoAdministrativaeFinanceira;  Discutindocom acomunidadeescolarprioridadesidentificadas;  Aprovando porpartedoConselhoEscolar aAtadePrioridadesdoPDAF –ProgramadeDescentralização Administrativa e Financeira;  Votando as prioridadesapresentadas;  Conhecendoe refletindo os pressupostos teóricos do Currículoem Movimento da Educação Básica do Distrito Federal;  Articulando áreas curriculares, temas, eixos e estratégias pedagógicas entre si, refletindo o desenvolvimento do currículo na unidade escolar à luz dos pressupostos teóricos do Currículo em MovimentodaEducaçãoBásicadoDistritoFederal,explicitandoosconteúdosdesenvolvidosnoâmbito escolar.  Pautando o desenvolvimento do ano letivo, revisando o Projeto Político Pedagógico da instituição educacional, projetando o calendário escolar específico da instituição, analisando os projetos institucionais,definindometaseconcretizandoações.  Aprovando pelo Conselho Escolar o calendário escolar específico da instituição, conforme dispõe a Estratégia deMatrícula2018 (p.93,item 4.2, item e.1);  Instrumentalizando o segmento pais e responsáveis acerca do trabalho pedagógico proposto pela instituição educacional a fim de que este possa atuar com compreensão quando coparticipante dos processoseducacionaisedemocráticosimplementadosporessaSecretaria/Instituiçãoeducacional;  Obtendo a opinião do segmento pais na definição do calendário escolar, como forma de manifestação dasnecessidadesepossibilidadesdosegmentonaparticipaçãodoseventospropostosparaoanoletivo;  Subsidiando através da análise dos dados apresentados a discussão/reflexão acerca das potencialidadesenecessidadesdainstituição;  Evidenciandoosprincípiosquesustentam otrabalhopedagógicodainstituição,em conformidadecomos princípiosdaSecretariadeEducação/DF e das leis maioresqueregem aeducaçãonopaís.  GarantindoaparticipaçãoderepresentantesdospaisnosConselhosdeClassebimestrais. As açõesdesenvolvidasforam realizadasatravésdereuniões,informes,palestras,conversaspedagógicas, coordenaçõescoletivaseconselhosdeclasses. Fizeram parte da Comissão Organizadora da Construção Coletiva do PPP da Escola Classe 10 de Taguatingaem 2017:professorasQuedmaElienaideSouzaSilva, supervisora pedagógica;professorasBerenice Aparecida de Sousa Cardoso e Sandra Regina dos Santos Alencar, diretoras; professoras Cláudia Queiroz
  • 10. 10 Miranda, Luzia Cergina de Queiroz e Eliete Teles de Farias, coordenadoras pedagógicas; Albenise Alves Rodrigues de Jesus, carreira assistência, membro eleita do Conselho Escolar; Ivanete Lopes Batista, pedagoga da Equipe de Apoio à Aprendizagem. A comissão procurou, através de diversas estratégias assegurar a participaçãodosdiversossegmentosnaconstruçãocoletivadoProjeto PolíticoPedagógico. O presenteprojetoestádivididoem capítulos,conformeorientaçãorecebidaparaaconstruçãodo mesmo. Começando com esta Apresentação e prosseguindo com a Historicidade, onde buscamos fazer um resgate dos aspectosmaisimportantesdaescolaaolongodosanosea relevânciadaunidadedeensinoparaa comunidade. No capítulo intitulado Diagnóstico da Realidade Escolar procurou-se caracterizar social, cultural e economicamenteacomunidadeescolar,além derecolherjuntoaocorpodocenteaspercepçõesqueestetem da instituiçãodeensino.Analisou-seaindaos índicesdaescolafrenteàs avaliaçõesderede. Em Missão e ObjetivosInstitucionais, a EC10 de Taguatingaexpressasua missão e objetivos frente às necessidadesdetectadasnodiagnósticodarealidadeescolar. A EC10 expressaos princípiosqueorientam apráticapedagógicadainstituiçãonocapítulodenominado PrincípiosNorteadoresdasPráticas Pedagógicas. As concepçõesacercadecurrículo,avaliação,ensino,aprendizagem eeducaçãointegralencontram-se descritasnocapítulo ConcepçõesTeóricas. A OrganizaçãodoTrabalhoPedagógico comaatuaçãodasequipesmultidisciplinarescompõeocapítulo seguinte. As Concepções,Práticas e Estratégias de Avaliação abordam aavaliaçãoformativa, o uso do dever de casa,a recuperaçãocontínua,aatuaçãodoConselhodeClasse,em conformidadecom aDiretrizesdeAvaliação da SEEDF. OrganizaçãodaPropostaCurricular vai abordarcomoaconteceotrabalhointerdisciplinar,osprojetos,a contextualização,arelaçãoteórico-prática.Eainda:comosedáotrabalhocom oseixosnorteadoresdoCurrículo em Movimento. O capítuloseguinte,Planode Ação para Implementaçãodo PPP trata da gestão pedagógica,dagestão dos resultados educacionais, da gestão participativa, de pessoas, financeira e administrativa. Reúne ainda os planosde açãodasequipes multidisciplinaresefuncionáriosreadaptados. As Estratégias de AcompanhamentoeAvaliaçãodoPPP estão descritasem capítulopróprio. Os Projetos Específicos estão elencados no capítulo final, seguido das Referências Bibliográficas utilizadas naconstruçãodoPPP. HISTORICIDADE
  • 11. 11 A comunidaderelataaexistênciadaescoladesdeadécadade60.Noentanto,paraamodalidadeSéries IniciaisdoEnsinoFundamental,aEscolaClasse10,denaturezapública,foicriadapelaPortaria17de07/07/1980. Quandocriada,suaconstrução,em estruturademadeira,compunha-sede05(cinco)salasdeaulae02 (dois)banheiros;01 (um)masculinoe01(um)feminino. Em 1970, passoupor umapequenareforma,mas somenteem 1989 recebeuumareformasignificativa, ganhandoumaestruturafísicade alvenariaem 02 (dois)blocos,com 08(oito)salas deaula. Em 1998, a escola foi remanejada para uma igreja da comunidade local, para uma ampla reforma, ganhando mais um bloco de salas de aula, banheiros e instalações adequadas para a equipe administrativa e pedagógica, sala de professores, cantina escolar, biblioteca, laboratório de informática, áreas de recreação, instalaçõessanitáriaserampasadaptadasparaportadoresdedeficiênciafísica. Rampas No períodode 1994a 2004,a EscolaClasse10de Taguatingaatendeuo1º segmentodaEducaçãode Jovens e Adultos, no turno noturno,incluindoturmasdeDA(DeficientesAuditivos). A escola recebeu no início de 2012 cerca de 200 alunos a mais que o ano anterior, oriundos de outra instituição educacional, extinta para a modalidade de Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Na época, esse aumento,em cercade50% da clientela,alterou profundamenteaestrutura da escola:ampliou-seoatendimento da Educação Integral, da Equipe Especializada, da Sala de Recursos, do Projeto Interventivo e dos Reagrupamentos previstos para o BIA (Bloco Inicial de Alfabetização). Nesse período, a escola buscou formas viáveis de lidar com a situação encontrando soluções criativas como: remanejamento e compartilhamento de espaços, monitoramento do intervalo por alunos e professores, acolhida das crianças na entrada, diversificação dos projetosde apoioàaprendizagem.
  • 12. 12 Nos últimos anos a escola vem ganhando qualidade em termos de estrutura física, com reparos e pinturas; funcionandocomoumaestruturaacolhedoraparaacomunidadenaqualse encontrainserida,além de proporcionarbem estaraocorpodiscente,docenteedemaisfuncionários. Noiníciode2012a escolapassou por uma reforma estrutural na parte elétrica com substituição dos forros antigos por forros de PVC e em outubro inaugurousuaquadracoberta. Em 2014a escolafoicontempladacom oProjetoEducaçãocom Movimento,que,comoprojeto –piloto, oferta aulasde EducaçãoFísicaEscolarparaalunosdos anosinicias. Em 2013 foi inaugurada a cobertura do chamado Espaço 10, destinado ao acolhimento dos alunos diariamente.Esteespaçotambém éutilizadoem outroseventos institucionais. Em 2017 a escola passou a ser monitorada por câmaras de segurançaconforme previsto no Plano de Gestão. “Espaço 10”
  • 13. 13 A recepçãoganhoublindexquevisa, além do reforçoda segurança,a proteçãodosfuncionáriosqueaí trabalham noquese refere às intempériescomoovento e o frio. O espaçodo BlocoC, destinadoa recreaçãodasturmasmenoresdo BIA, ganhouum coloridoespecial no muro, além de traves, estilo “golzinho” para prática de futebol. O alambrado foi pintado com cores primárias. Taisnecessidadesforam percebidascomoprioridadeapartirdomapeamentoinstitucional realizadopelasequipes especializadas. Blindexdecoradosna recepção:conforto e segurança
  • 14. 14 Com base no ProgramaNacional deEducaçãoEspecial,garantidopelaConstituiçãoFederalepela Lei de Diretrizes eBases da Educação,em 1996,aEducaçãoEspecialpassouaseroferecidaaosalunosportadores de necessidades especiais, dentro de uma estratégia de inclusão. Atualmente atende 40 alunos especiais laudadoscom deficiênciasetranstornos,inclusosem classesregulares,assim distribuídos: Murais do espaço destinado a recreação do BIA
  • 15. 15 A EducaçãoIntegralfoioferecidaapartirde2008,atendendohojecercade 120alunosnessamodalidade. Em 2012a parceriafirmadacomoSESI possibilitouofertaraosalunosapráticadeatividadesesportivas, além de aulas de Teatro e Informática. Em 2017 a Educação Integral propõe a continuidade das atividades esportivas, dança, aulas de música e acompanhamento pedagógico de Português e Matemática. Na EC10 a Educação Integral trabalha objetivando garantir a socialização, promover o desenvolvimento artístico, cultural e esportivo num climaqueenvolva o afeto, o lúdico,a criatividadeeo respeito.Para tanto, a ampliaçãodotempodacriança na escola está amarrada ao compromisso de, nesse tempo ampliado, oferecer oportunidades diversas de aprendizagens significativas e fortalecimento da educação cidadã, que possibilitem a formação integral do educando.Alegandodificuldadesinternas,em 2016oSESI não renovouas parceriasdosanosanteriores.Desse modo, a Educação Integral tem desenvolvido as atividades físicas no próprio ambiente escolar contandocom a Ano Necessidade Apresentada DI DI/ DOWN TGD/ AUTISTA DF TDAH TOD DPAC 1˚ ano 2˚ ano 02 01 03 3˚ ano 02 05 03 4˚ ano 03 02 01 02 5˚ ano 03 02 01 01 06 03 DI- DEFICIENTE INTELECTUAL DI/DOWN – DEFICIENTE INTELECTUAL PORTADOR DE SINDROME DE DOWN TGD- TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO: AUTISMO DF- DEFICIENTE FÍSICO TDAH- TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE TOD-TRANSTORNO OPOSITOR DESAFIADOR DPAC- DEFICIÊNCIA DO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL
  • 16. 16 gestão dos espaços internos. Espaços comuns têm sido compartilhados com o Ensino Regular. Para 2018, em nova parceriacom oSESC,a EC10conseguiuviabilizaroProjetoPESC, ampliandooatendimentodaEducação Integralpara 120alunos,incluindocrianças menoresdeoitoanos. Ao longo dos anos projetos, eventos e práticas foram fortalecidos com o apoio da comunidade escolar. DestacamososprojetosCozinhaEducativa,RodadeLeitores/ SarauLiterário,Aulas Passeios; os eventos Festa Junina,Celebraçãoda Páscoae Auto de Natal; além do Encontro de Pais e da Avaliação Institucional,quecada vez mais concretiza a participação dos pais/responsáveis nos rumos pedagógicos e administrativos da unidade escolar. A Escola Classe 10 de Taguatinga é pólo eleitoral há, pelo menos, 20 anos; sendo utilizado durante o período de eleições. As instalações da instituiçãoforam avaliadas como adequadas pelo TRE para a prestação desse serviço. Foram vistoriadas as salas de aula, as instalaçõeselétricas,hidráulicase sanitárias;bem comoo serviço de acesso à internet. A avaliação incluiu as possibilidades de segurança, sendo esse item também referendado. A escola situa-se ao lado de um posto de saúde, motivo pelo qual, acredita-se, nunca foi solicitada para campanhasdevacinas.Aomesmotempo,essaproximidadepossibilitaoestabelecimentodeum vínculoemcasos emergenciais. Duas vezes por semana a escola é utilizada, sem fins lucrativos, pelo grupo de capoeira Beribazu, atendendo o entorno escolar, como estratégia potencializadora da parceria escola-comunidade, ocupando de formacriativa as instalaçõesescolarescomatividadeesportiva-cultural. GRUPO DE CAPOEIRA BERIBAZU A escola atende,ainda,o ProjetoGinásticanasQuadras,nonoturno.
  • 17. 17 Alunasdo Projeto GinásticanasQuadras Semprequesolicitadoasdependênciasdaescolasãoutilizadasporgruposreligiosos,mediantetermode responsabilidade, nos fins de semana. A EC10 acredita com isso, concretizar ideologicamente o conceito de “derrubadadosmurosda escola”,ofertandoum espaçopúblicoalternativoàpopulação,fortalecendoovínculoda comunidade com a escola. Fortalecimento que vem sendo traduzido no cuidado dessa comunidade com a instituição e seu patrimônio. Nisso a escola procura encampar a ideia presente no Projeto Político Pedagógico Professor CarlosMotade se tornar a “escolado lugar”,umaescolaqueorgulhesuacomunidade. Os dados do IDEB divulgados no ano de 2015 situam a escola com média 5,9. A meta projetada pelo MEC para o período é de 5,8. A análise dos dados levou à conclusão acerca da necessidade de investir na formaçãoeintervençãomatemática. A escola destaca-se pelo compromisso na administração dos recursos públicos, pelo diálogo com a comunidadeepelofoconadimensãopedagógica.
  • 18. 18 Em, 2017 a atual equipe gestora empenhou-se em para identificar as antigas equipes gestoras da instituição, entendendo que o trabalho que hoje aparece é fruto da coletividade. Por ocasião do aniversário da escola,as equipesantigase atual envolveram-senas festividades. Equipesgestorasidentificadas: 1980 Diretora:TeresaOndinaMaltese Vice-diretora: Secretário:José FerreiradosReis 1981 Diretora:RitaMalta dosSantos Vice-diretora: Secretário:MarildesBatistaSilvaCarvalho 1984 Diretora:Maria das DoresCarvalhodos Anjos Vice-diretora: Secretário:MarildesBatistaSilvaCarvalho 1985 Diretora:Maria ElizabethAbraão Vice-diretora: Secretário:MarildesBatistaSilvaCarvalho 1992 Diretora:Maria ElizabethAbraão Vice-diretora: Secretário:Samuel EduardoRamos 1994 Diretor:CecílioFranciscodasNeves Vice-diretora: Secretário:LeilaSantosAlves 1995 Diretora:Maria Aparecidade FátimaPereiradaCosta Vice-diretora:ClaudiaElenade OliveiraQuermes/ MariaRosângelaV.de Souza Secretário:LeilaSantosAlves/Minervade BarrosLima Sobreira 1996 Diretora:Maria Aparecidade FátimaPereiradaCosta Vice-diretora: MariaRosângelaV.de Souza/ Tânia AparecidaCunhaAlbernaz Secretário: Minervade Barros LimaSobrei
  • 19. 19 1998 Diretora:Maria Aparecidade FátimaPereiradaCosta Vice-diretora: CelíriaChagasRibeiro Secretário: Minervade Barros LimaSobrei 1998 Diretora:RenusaC.de Morais Vice-diretora:RicardoBarrosde Castro Secretário: Minervade Barros LimaSobrei 1999 Diretora:VanderlúciaGeraldadaSilva Vice-diretora:EdiléiaFernandesdaSilva Secretário: Minervade Barros LimaSobrei 2001 Diretora:EdiléiaFernandesdaSilva Vice-diretora:VanderlúciaGeraldadaSilva Secretário: Minervade Barros LimaSobrei 2002 Diretora:AngelitadoEspíritoSantoAraújo Vice-diretora:LucimarSilvaPereira Secretário: Minervade Barros LimaSobrei 2003 Diretora:AngelitadoEspíritoSantoAraújo Vice-diretora:CéliaMendes BarbosaMoraes Secretário: Minervade Barros LimaSobrei 2004 Diretora:Maria Francisca SouzaDias Vice-diretora:MariaLúcéliaPinheiroNogueira Secretário: DomingosSilvaPorto 2008 Diretora:ReginadoNascimento Vice-diretora:SandraReginaos SantosAlencar Secretário:DomingosSilvaPorto 2010 Diretora:ReginadoNascimento Vice-diretora:SandraReginadosSantosAlencar Secretário: Susie de CastroDuarte Santos SupervisorPedagógico:GreicianeNóbregaDias
  • 20. 20 2011 Diretora:Reginado Nascimento Vice-diretora:SandraReginadosSantosAlencar Secretário: Susie de CastroDuarte Santos SupervisorAdministrativo:Daniel PitomboTaveira SupervisorPedagógico:VladiaPaulaCarvalho 2012 Diretora:ReginadoNascimento Vice-diretora:SandraReginadosSantosAlencar Secretário: Susie de CastroDuarte Santos SupervisorAdministrativo:Daniel PitomboTaveira SupervisorPedagógico:VladiaPaulaCarvalho 2014 Diretora:VladiaPaulaCarvalho Vice-diretora:Berenice Aparecidade SousaCardoso Secretário: Susie de CastroDuarte Santos SupervisorAdministrativo:SandraReginadosSantosAlencar SupervisorPedagógico:QuedmaElienaide SouzaSilva 2016/2018 Diretora:Berenice Aparecidade SousaCardoso Vice-diretora:SandraReginadosSantos Alencar Secretário: Susie de CastroDuarte Santos SupervisorAdministrativo:Greiciane NóbregaDias SupervisorPedagógico:QuedmaElienaide SouzaSilva Antigas e atual equipes gestoras
  • 21. 21 DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR A EscolaClasse10de Taguatingaestásituadaem umaárearelativamentetranquilanoqueserefereacasos deviolênciaevandalismos,tantoquenãotemosregistrosdeinvasõesàescola,rouboseoutros.Aescolapercebe- se cuidada no meio em que está inserida, com reduzidos casos de pichação em muros e demais dependências da escola. Quantoàestrutura físicaa escolaapresentaum prédioantigo,tendopassadopordiversasreformasaolongo dos anos, conformerelatadonocapítuloHistoricidade.Apresenta, assim,umaestrutura agradável compostapor três blocos de alvenaria, onde abrigam-se as salas de aulas, dos professores, da coordenação, das equipes especializadas (SOE, SEAA, Sala de Recursos),da Educação Integral, Sala de Vídeo, Sala multifuncional (que apoiaa EducaçãoIntegral,os projetosde reforçoescolar,reagrupamento,Interventivo, etc), Direção,Secretaria, Sala de Leitura, Cozinha Educativa, depósitos, banheiros, banheiros adaptados para os alunos portadores de necessidadesespeciais.
  • 22. 22
  • 23. 23 A escola conta com um pátio coberto que dá acesso à cantina escolar, ampla, iluminada e bem equipada. Citamos, ainda, a quadra coberta e o parque infantil, espaços de fundamental importância para realização de atividades ligadasaodesenvolvimentosóciopsicomotordoseducandos. Parque Infantil A escolapossuium pátiosemicoberto,denominado“EspaçoDez”,ondeocorrea acolhidadiáriadosalunos; possui estacionamento descoberto e murado para os funcionários e uma área não construída, gramada, onde projeta-se a construção de um espaço coberto para apoio à Horta Escolar e aulas ao ar livre. A escola está estruturadacom recepção,portõeseletrônicos,interfonese sistemainternode câmaras.A recepçãofoipensada paraacolheracomunidadecomconforto.
  • 24. 24 No que se refere aos recursosmateriaisa escolaé bem equipadaem todos os setores: jogospedagógicos, materiais para a prática de Educação Física, acervo literário, recursos tecnológicos, recursos para o desenvolvimentodosprojetosdescritos,materiaisdidáticoseoutros.Aescolaorgulha-seem podersuprir,através da gestão eficiente dos recursos financeiros, as necessidades pedagógicas e administrativas da instituição. Pensando na segurança do patrimônio público sob guarda e administração da escola, a atual gestão instalou gradese trancasde segurançanasprincipaisdependênciasdaunidadepedagógica. Em 2018a EscolaClasse10 de Taguatinga,iniciou oanoletivo com 562alunosmatriculadosnasseguintes modalidades:  EnsinoFundamental de9anos,sendo 40 ANEES. Esse contingentedealunos,matriculadosnosturnosmatutinoevespertino está assim distribuído: MATUTINO (301 alunos) VESPERTINO (261 alunos) 1° ANO 03 TURMAS 1° ANO 01 TURMAS 2° ANO 02 TURMAS 2° ANO 04 TURMAS 3° ANO 03 TURMAS 3° ANO 02 TURMAS 4° ANO 02 TURMAS 4° ANO 03 TURMAS 5° ANO 03 TURMAS 5° ANO 03 TURMAS
  • 25. 25 Desde 2010 a escola assumiu o compromisso de zerar a retenção por infrequência. De 2011 a 2017 a retençãoporinfrequênciacaiude21para 02 em númerosbrutos, númeroqueaindaincomoda seconsiderarmos todas asaçõespreventivas adotaspor essagestão: reuniõesparaesclarecimentos, comunicadosvia bilheteevia telefone, encaminhamentoaoConselhoTutelarem casodepersistênciadasfaltasnãojustificadas. O quantitativo de retenções geral também tem sido alvo de intervenções e os números atuais também apresentam queda:
  • 26. 26 Mais do que apenas ser um instrumento de levantamento de dados, pretende-se que o diagnóstico se configure em instrumento possível de analisar fragilidades e potencialidades. Os dados familiares buscam estabeleceroperfildiscente,suascondiçõessócio-culturais-econômicas,seusvalorese necessidades. Com esse objetivo foi aplicado um questionário diagnóstico às 507 famílias de alunos matriculados em nossainstituiçãoeducacional. Destacamos que disponibilizamos mais questionários do que o número de famílias com alunos matriculados.Talestratégiadeve-seàtentativadefortaleceraLei3849/06doDF quegaranteosdireitosdogenitor não-guardião de ter um papel ativo no processo de ensino e aprendizagem do filho, sem necessidade de autorização judicial ou do pai guardião. A lei dá acesso a ambos os pais à escola, nos termos dessa e às informaçõessobreacriança. Foram devolvidos e tabulados 358, os dados foram transformados em gráficos que, após análise nos contaquem éa comunidadequecompõeaEscolaClasse10deTaguatinga:  Predominaramosquestionáriosrespondidospelasmães:  A maiorpartedosqueresponderam osquestionáriossócio-culturais,jáconheciaotrabalhodesenvolvido na instituição,visto nãoser esse o primeiroanodacriançanaEscolaClasse10deTaguatinga.  OsalunosdaEC10 sãooriundosem suamaioriadascidadesdeTaguatingaeÁguasClaras(queenvolve Areal e Arniqueiras), mas a escola atende também crianças de Samambaia, Riacho Fundo e Recanto dasEmas,Águas LindasdeGoiáseSantoAntônioDescoberto.Um número significativodepaisrecusou- se a dar essa informação;algunscom receiode“perderemavaga” na escola.
  • 27. 27  A EC10 atende crianças oriundas de Território de Vulnerabilidade Social. Território de Vulnerabilidade Social é definido como umaárea onde seus moradores apresentam ao menos uma das características abaixo:
  • 28. 28 Exerto do PPP Professor Carlos Mota PPP Professor Carlos Mota
  • 29. 29 De acordo com o Projeto Político Pedagógico Professor Carlos Mota, Areal é um território de vulnerabilidadesocial.Ainformaçãoépertinenteporquelevaàreflexãodepráticasquepossaminfluirnaqualidade de vidas das crianças oriundas desses territórios, ainda que a EC10 não esteja localizada fisicamente na área consideradaTEVS.  Foi constatado que o acesso das crianças à escolase dá, prioritariamente por meio de carro particular dos pais, seguido de perto pelo Transporte Escolar. Algumas crianças chegam andando (sozinhas ou acompanhadas)oufazem usode transporte urbanocomoônibusemetrô.Ainformaçãoofereceàescola embasamentoparapensarsoluçõesdesegurançanoacolhimentoeentregadascriançasaofim doturno. Envolvendo, inclusive, se necessário outros órgãos para potencialização do estacionamento externo à escola.Nomomento,ascriançassãoacolhidascomquinzeminutosdeantecedênciadoiníciodosturnos, dentro do espaço escolar já estando sob a responsabilidade da escola a partir daí. Do momento da acolhida atéa ida das criançasparaas salas de aula,o acessodos paisà escolaé controladoafim de evitar situaçõesde embatede pais com alunos,conformeinúmerosregistrosde ocorrências.Iniciadoo turnoas criançasestãosobaresponsabilidadedoprofessorregentequenãopodedispersar suaatenção ao atendimento de pais e/ou responsáveis. Esse espaço de escuta de pais-professores é aberto na coordenação individual do professor. Casos de emergência podem ser resolvidos junto à direção da escolaquefará os devidos encaminhamentos. Ainda pensando na segurança da instituição (patrimônios humanos e materiais) ao final do turno as criançassãoconduzidasaoPátio Externo EspaçoDezonde são entreguesaos responsáveis. A fim de agilizara entrega correta das crianças, evitando tumultos e possíveis acidentes nos espaços internos e externo (estacionamento), os estudantes de primeiros e segundos anos sobem com dez minutos de antecedência, desafogandooportãoeoestacionamentoexterno,ficandosobaresponsabilidadedoprofessoratéofinaldoturno ou até que seja entregue ao responsável. Findo o horário do professor as crianças estão sob a guarda e responsabilidade da equipe gestora que elaborou normas de conduta para esse momento considerando a discrepância entre a logística necessária e existente (a saber: ausência de porteiros ou vigilância, número de alunos que aguardam os responsáveis após o fim do turno, necessidades apresentadas por crianças laudadas especiais,desejomanifestopelacomunidadedeadentrara escolanessemomento,prioridade desegurançadas criançasedopatrimônio,etc). Quanto à configuração familiar há predominânciada formação tradicional emboraseja evidente que as transformações sociais ocorridas nos últimos anos apresentam estruturas familiares, as mais diversas, com modificaçõesqueobrigaa escola a adotar umapostura ondea convivênciaentrecriançasdediferentes núcleos familiaressejaacolhedora,fazendocom quetodassintam-seaceitaseintegradas. Observa-se a participaçãodeoutros atores na vida das crianças quenão somente pais e mães. Avós e tios constituem onúcleofamiliarpróximoefazem-sepresentes.
  • 30. 30 O númerodefamíliasquenão responderam àquestãofoisignificativoperfazendo19%
  • 31. 31 A formação acadêmicapredominante na comunidade é de Ensino Médio Completo com quase empate técnicocom CursoSuperiorCompleto. É uma comunidade de trabalhadores com rendas variável e profissões que variam de funcionários públicos a autônomos, de prestadores de serviços a empresários, trabalhadores dos setores de vendas, contabilidade, advogados, trabalhadores domésticos, estudantes-estagiários, desempregados e aposentados, etc.. 21% dos entrevistadosdeclararam nãotrabalharfora.4% nãoresponderam. O item referenteafaixaderendafamiliarmostrou umpredomínio entreduasfaixasderendas:R$1500,00 a R$ 3500,00.16% nãoresponderam aessaquestão. 13% declarou receber benefícios governamentais tipo Bolsa Escola, Renda Minha, Bolsa Família. 4% nãoresponderam esseitem. Pode-seafirmarque a maioriadosalunosdestainstituiçãopossui acessoàstecnologias,oquecolocaa escola na posição de mediar as habilidades necessárias para que o estudante se torne autônomo no ambiente virtual. Houve uma queda entre os que se declaram seguidores de uma religião em relação aos dados da pesquisadoao anterior.88% declarou-seseguidordeumareligião.17%nãorespondeu.Católicoseevangélicos de diversas denominaçõespredominam noquadroreligioso,seguidosporespíritas. 9% da comunidadeoptaram poromitiressedado.Emboranãotenhaaparecidonapesquisa,sabe-sequeaescolaécompostapor professantes em menornúmero dasreligiõesMessiânica,Judaica,Mórmonsedematrizafricana.
  • 32. 32 Questionados acerca do momento denominado “acolhida”, que é enriquecidocom uma prece, além de informesinstitucionais e doHino Nacional, 95%da comunidadeescolardeclarou-sefavorável à manutençãodo mesmo.5%omitiua resposta. Esclarecemosqueaacolhidaéum momentodiáriodereflexão,formaçãocívicae estabelecimentododiálogointer-religioso. Significativo número de famílias declarou não ter dificuldades para acompanhar o desenvolvimento escolar do filho/aluno. Mesmo assim, faz-se necessário continuar trabalhando junto à comunidade escolar a clareza de que a família (independentemente de sua configuração) tem o dever de desempenhar funções educativas,imprimirvalores,fornecermodelodeformaçãoparaavidaem sociedade.Além disso,serresponsável pelo desenvolvimento físico e mental, materializar os direitos do indivíduo no seio familiar com cuidados que permitam o crescimento e desenvolvimento desse indivíduo. Compreendemos que a escola não é substituta da famíliaem seus deveres de prover educação,sustento,dignidadeerespeito.
  • 33. 33 O desempenhodosdiferentespapéispelosrespectivosatores(escolaefamília)deveconcretizarum ser social saudável. Dessa forma, apesar da crescente participação da comunidade no cotidiano escolar, julga-se necessário buscar múltiplas formas de envolver os responsáveis na definição do Projeto Político Pedagógico da EC10. As respostas apresentadas garantem ainda que significativa parcela dos estudantes têm acesso a materialdeleituradiversificadodentrodaprópriacasa.
  • 34. 34 91% alegaram saber da existência de um Conselho Escolar na instituição de ensino. Desde2011observa-se umaparticipaçãomaisefetiva dosresponsáveis no quese refere à vida escolar das crianças,em relaçãoaperíodosletivos anteriores. Essa participação foi perceptível em reuniões escolares avaliativas e/ou pedagógicas, nos processos eleitorais da instituição; também em culminância de projetos e chamadas para acompanhamento dos rumos pedagógicosefinanceirosda escola. Acompanhamento de frequência comprovada dos responsáveis em Reuniões de Pais. Média
  • 35. 35 Considerando aclientelabastantediversificada,incluindoalunoscom necessidadesespeciais,a escola tem buscadoformas,discutidoeconstruídocaminhosparaprocessarainclusãocomganhossociaiseindividuais, desenvolvendo uma pedagogia centrada no aprendiz, responsabilizando-se pelo processo de aprendizagem de todososseus indivíduos,independentede“suascondiçõesfísicas,intelectuais,sociais,emocionaiselinguísticas”. A EC 10 aceita,assim,o grandedesafiode coordenara efetiva aprendizagem deindivíduos quetêm o desenvolvimentocognitivo,motor e/ousocialbastantecomprometidose,num primeiromomento,nãoresponderão conforme a maioria. Mais do que superar os índices indicados, a Escola Classe 10 de Taguatinga obriga-se a superá-loscom qualidade.Aescolaapresentaíndicede5,9; IDEB divulgadoem 2015. A Escola Classe 10 entende que os desafios impostos pela superação dos índices educacionais não serão somentedeordem ideológico-filosóficos.Mas,prioritariamente,deformaçãoprofissional docente:maisum
  • 36. 36 processodoqueum fim.Ainterpretaçãodosdados exigeumamudançaconceitualnosvaloresculturaisdaescola e, sobretudo, da sociedade. Dessa forma, a coordenação pedagógica tem conduzido à reflexão acerca dos dados. Em relação a Provinha Brasil - leitura, observou-seque:  Houve baixo desempenho (37%) em Leitura no item D10 – Inferir informação;  A escola vem evoluindo em seus dados desde 2012;  Especificamente em 2017 a escola deixa de ter alunos no nível 2 e apresenta um aumento significativo de alunos no nível 5;
  • 37. 37  Avalia-se que o trabalho de Formação Continuada desenvolvido pela Coordenação Pedagógica, voltado para as necessidades imediatas apontadas pelos dados externos e pelas necessidades específicas de cada turma teve forte influência nos dados evidenciados.  Referente a Matemática a evolução é visível. 2017 encerrou com alunos da instituição apresentando apenas os níveis 4 e 5. Ao comparamos a evolução entre os níveis 3, 4 e 5 temos mais de 60% de aumento no total e cerca de 50% para o nível 5.  Houve baixo desempenho (77,8%) no item D3- Resolver problemas por meio da aplicação das ideias que preparampara a multiplicação e a divisão e D3.2 – Resolverproblemas que envolvam a ideia da divisão. Em relação a avaliação ANA, após análise dos gráficos, observou-se que:
  • 38. 38  A necessidade de desenvolver práticas leitoras para argumentação, dar sentido ao meio social no qual se está inserido, ensinar intertextualidade com reflexões sobre a prática;  Potencializar os projetos já existentes a fim de intensificar ações pedagógicas que auxiliem a desenvolver a inferência;  Dar continuidade à formação ds professores para acompanhamento das aprendizagens dos estudantes, clareando os critérios que precisam evoluir no campo da inferência.  Os avanços no campo da escrita mostram-se promissores.
  • 39. 39  Foram identificadas crianças no nível 1, que é o nível elementar;  Houve evolução de 50% no nível 4;  Necessidadedetrabalhar quadro numérico,sistemamonetário,adição envolvendodoisnúmeros de até 3 algarismos e apenas um reagrupamento (na ordem das unidade ou das dezenas), subtração envolvendo dois números naturais em que pelo menos um deles tem 3 algarismos sem reagrupamento, resolver problemas de adição ou subtração envolvendo números naturais de 1 ou 2 algarismos com ou sem reagrupamento nos cálculos com o significado de retirar e em que o estado inicial ou final é desconhecido.  Desenvolver projetos interventivos para os níveis elementares. Assim, o Projeto, ora apresentado,propõe continuardesenvolvendo, dentrodos princípiosda educação integral,um trabalhodequalidade focado naaprendizagem,nosentidodeatenderasnecessidades educacionais de todas as criançasepromover o fortalecimentodasatitudes de aceitaçãoe respeito a si próprio, à natureza e às diferenças individuais, enfatizando a importância da ética na construção de vidas comunitárias mais sustentáveis, maissaudáveise maishumanas. Equipe EC10 /2018
  • 40. 40 MISSÃO E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS É missãodaescolapromoveroplenodesenvolvimentodoeducando,atravésdaaprendizagem,formando um cidadão consciente, ético, crítico e participativo; apto a construir um projeto de vida que dê conta de suas relaçõescom asociedadeecom anatureza. A Escola Classe 10 de Taguatinga entendeque os objetivos expressos no Plano de Ação da atual gestão, eleita pelos mecanismos da Gestão Democrática, tornam-se objetivos institucionais, uma vez que foram referendados pela comunidade escolar através da eleição e construídos a partir do conhecimento da realidade escolar,estandoem afinidadecom amissãoexpressanessedocumento.Assim:  Ser uma escola gerida pelos pressupostos da Gestão Democrática, tendo um Conselho Escolar fortalecido e exercendo suas reais funções de órgão colegiado consultivo, fiscalizador, mobilizador, deliberativoe representantedacomunidadeescolar.  Promover uma educação de qualidade, garantindo os direitos de aprendizagens dos estudantes; educaçãoessa reconhecidapelosórgãosoficiaisecomunidadeadjacente;  Consolidar a real democratização do ensino por meio do acesso e permanência do aluno na escola; oportunizando a todos os estudantes a possibilidade de concluir o Ensino Fundamental na idade adequada;  Desenvolver um trabalhopedagógicoqueevidencieocompromissocomademocratizaçãodosaber;  Envolver todosossegmentosnaconstruçãosocialdoconhecimentoenadefiniçãodoprojetopedagógico da escola priorizando um trabalho de parceria com as famílias no sentido de reforçar a integração escola/comunidade assegurando mecanismos de participação comunitária que gere transparência nos processosinstitucionais;  Assegurar o atendimento da Educação Integral vinculada ao ensino-aprendizagem integrando a capacidade cognitiva com as demais dimensões da personalidade do educando possibilitando o desenvolvimento de todas as potencialidades, em especial, a educação do caráter e o despertar da responsabilidadesocial;  Zelarpelaobservância,em âmbitoescolar,dasorientaçõescurricularesdaSEEDF paraos anos iniciais do EnsinoFundamentaloportunizando aoseducandosoacessoao uso das novas tecnologiascomoprática social einstrumentofacilitadoreenriquecedordaaprendizagem; elevando odesempenhodosestudantesnas aprendizagens matemáticas; garantindo a formação de leitores proficientes até o terceiro ano do Ensino Fundamental, considerando o aluno como sujeito de direitos e alvo preferencial no atendimento escolar do estabelecimento de ensino, oferecendo Educação Básica de qualidade, promovendo seu desenvolvimento integrale harmonioso;  Promover um ambiente onde as relações interpessoais sejam regidas pela ética e respeito propiciando um ambiente adequado à convivência pedagógica; criando momentos de reflexão que favoreçam a
  • 41. 41 identificação e o repúdio a todas as formas de intolerância, indiferença, discriminação, desvalorização e violêncianomeiosocial,possibilitandoaformaçãodeumaconsciênciacrítica docontextosocial;  Otimizar a utilização dos recursos financeiros, de forma transparente, com a participação efetiva da comunidadeescolar; E ainda:  Propiciar um trabalho educativo dentro de metodologias que atendam às necessidades básicas do cidadão contemporâneo: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver, aprender a empreender e aprendera ser.  Promovera aquisiçãodashabilidadesrequeridaspelasociedademoderna,ondeacriatividade,autonomia,o trabalho colaborativo e a capacidade de solucionar problemas atuam positivamente nas formas de convivência, no exercíciodacidadaniae naorganizaçãodotrabalho;com o afeto, o lúdico,ainvestigação e a construçãocientíficaestimulando oprazer em aprender. Oficina de vivência /2018- Sala de Recursos em parceria com a Educação em Movimento
  • 42. 42 PRINCÍPIOS NORTEADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS Os fins e princípios norteadores estabelecidos pela Escola Classe 10 de Taguatinga, para orientar sua prática educativa, foram definidos em consonância com as diretrizes emanadas da constituição e da LDB vigente, bem como todos os demais documentos oficiais da SEEDF. São eles:  A Educação Básica constitui um direito inalienável do homem em qualquer idade, capacitando-o a alcançaroexercícioplenodacidadania.  A Educaçãodevepossibilitaraoserhumanoodesenvolvimentoharmoniosodetodasassuasdimensões, nas relaçõesindividuais,civisesociais.  Os princípios da igualdade e da liberdade, o reconhecimento e a aceitação do pluralismo de ideias, a flexibilidade teórico-metodológica constituem elementos essenciais na definição da política pedagógica adotada.  A escola e todos os seus integrantes necessitam buscar o desenvolvimento e fortalecimento de uma identidade própria, compartilhando as responsabilidades, sem perder de vista a integração com as políticasnacionaisdeeducaçãoealegislaçãovigente.  Os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum devem ser valorizados napráticapedagógicacomonorteadoresquesãoda vida cidadã.  Os direitos e deveres de cidadania, o exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática constituem fontedeexperiênciasfundamentaisparaavidaem sociedade,análise depadrõesvigentese a buscadajustiça,igualdade,equidade,liberdade,fraternidadeefelicidadetantoindividualquantogrupal e/ ou universal.  O processodeensinar-aprender,baseadonodiálogopedagógico,investigaçãoecriatividade,propiciaa construção, a consolidação e o aprofundamento gradual dos conhecimentos, viabilizando o prosseguimentodosestudosnosdiferentesníveis.  A açãopedagógicadeveenfatizar procedimentoscapazesdefavorecera compreensãoeodomíniodos fundamentoscientíficose tecnológicosem quesebaseiam osprocessosprodutivosdasociedadeatual.  A vivência do processo educativo tem como objetivo propiciar ao cidadão, condições de responder positivamente às grandes necessidades contemporâneas de aprendizagem: aprender a aprender, aprendera fazer, aprendera conviver, aprendera ser e aprenderaempreender.  A participaçãodafamíliaeda comunidadenadiscussãoedefiniçãodeprioridades,estratégiase ações doprocessoeducativo,contribuirádeformaessencialparaadefesa dadignidadehumanaedacidadania.  A educaçãoéaestratégiamaisadequadaparasepromoveramelhoriadaqualidadedevida,o exercício da cidadaniaeasustentaçãodagovernabilidade. É necessário que se destaque os três princípios em torno dos quais se organizam os valores estéticos, políticoseéticosqueemanam daConstituiçãoFederaledaLDB. Sãoeles: sensibilidade,igualdadeeidentidade. Devem estarpresentesem todasaspráticasadministrativasepedagógicasdaescola,passandopelaconvivência, peloempregodosrecursos,pelaorganizaçãodocurrículo,dasaprendizagensedas estratégiasde avaliação.
  • 43. 43 Entende-se que a estética da sensibilidade além de promover a criatividade e afetividade, possibilita ao educandoreconhecerevalorizar a diversidadeculturaldopaís. A políticadaigualdade exigeoreconhecimento dosdireitoshumanoseoexercíciodosdireitosedeveresdacidadania.Paratanto,oacessoaosbenefíciossociais e culturaisconstruídospelahumanidade(saúde,educação,informação,etc.),além docombateatodasasformas de preconceitoediscriminação.Aéticadaidentidade visaa construçãodaautonomia,oferecendoaoeducando a oportunidadedenaconstruçãodesuaidentidade,estaraptoaavaliarsuascapacidadeserecursos, emitirjuízos de valores e procederescolhasconsonantescomseuprojetodevida. Os princípiosepistemológicos,orientadoresdocurrículointegrado,quesustentam as práticaseducativasna EC10emanam doCurrículoem Movimento:  Unicidade teoria x prática – garantida através de estratégias que possibilitem “reflexão crítica, síntese, análise e aplicação dos conceitos voltados para construção do conhecimento”, incentivando constantementeo“raciocínio,questionamento,problematizaçãoeadúvida.”.  Interdisciplinaridade e contextualização – possibilita a integração de diferentes áreas de conhecimento com sentidosocialepolítico.  Flexibilização – oportuniza às escolas complementar o currículo de base comum com conteúdos e estratégiascapazesde completaraformaçãointelectualdoeducando. Quanto aos princípios basilares da Educação Integral para as escolas públicas do DF, constantes no CurrículodaSEEDF, os mesmossão:  Integralidadehumana;  Transversalidade;  Intersetorialização;  Territorialidade;  Diálogoescola/comunidade;  Trabalhoem Rede. Entendendo que os processos administrativos somente justificam-se se estiverem a serviço dos processospedagógicos,aescolareforçaoprincípiofundamentalqueregeaspráticasescolares:aeducação pública de qualidade.Esta qualidade deve estar expressa no ambiente cuidado e limpo, nas relações interpessoais,naorganizaçãodosespaçosetemposescolares,nagarantiadesegurançadopúblicoalvo,na gestão de pessoas, recursos e materiais, na fidelidade aos documentos que emanam da Secretaria de educaçãoenorespeitoe cuidadocom acomunidade. CONCEPÇÕES TEÓRICAS FUNDAMENTADORAS DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS Ao analisar as concepções de educação, de ensino, de aprendizagem, de currículo, de avaliação que regem o desenvolvimento do trabalho pedagógico, observa-se que não se discute tais tópicos sem discutir as causas primeiras da educação: por quê e para quê. Discutir por quê e para quê formar o aluno é ampliar as
  • 44. 44 discussões acerca da função social da escola e que não se ignore: o por quê e o para quê devidamente respondidostrazem subjacentesum como. As açõespedagógicasdesenvolvidaspeloeducadordevem sercoerentescomosprincípiosdeeducação concebidos por ele. “A moralidade democrática não pode se fundamentar em procedimentos autoritários. ” (GENTILLI,2003,p.93); “...não se podeeducarparaa autonomiaatravés de práticasheterônomas,nãose pode educar para a liberdade através de práticas autoritárias e não se pode educar para a democraciaatravés de práticasautocráticas”(GENTILLI,2003,p.75). É a resposta a esse “como” que conduz a Gentilli: a prática do professor, mais que o conteúdo em si, é instrumento de ensino (2003, p.95). Assim, a busca da instituição tem sido no sentido de alinhar teoria e prática, de superar a visão tradicional do currículo, onde este se configura como uma lista de conteúdos a serem desenvolvidos, e vivenciar um currículo que contemple a perspectiva integral do ser multidimensional. Perspectiva ambiciosa, sabe-se, mas essa busca se concretiza na articulação dos conteúdos científicos com os saberes populares, com os temas de interesse comunitário e escolar, com os eixos transversais definidos pela Secretaria de Educação do Distrito Federal, a saber: Educação para a Diversidade. Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos, Educação para a Sustentabilidade. Consonante com os princípios teóricos estabelecidos pelo Currículo em Movimento da SEE/DF. Este Projeto Político Pedagógico, mais do que apoiar-se nos conceitos já definidos de identidades, questiona como as identidades tidas como naturais se estabeleceram e que valores e mecanismos as sustentam, provocando a análise dos processos através dos quais as diferenças são produzidas. Julga-se procedente a citação textual do Currículo em Movimento: “o currículo é o conjunto de todas as ações desenvolvidas na e pela escola ou por meio dela e que formam o indivíduo, organizam seus conhecimentos, suas aprendizagens e interferem na constituição do seu ser como pessoa. É tudo o que se faz na escola, não apenas o que se aprende, mas a forma como aprende, como é avaliado, tratado. Assim, todos os temas tradicionalmente escolares e os temas da vida atual são importantes e compõe o currículo escolar sem hierarquia entre eles. ” A EscolaClasse10 de Taguatingaassume,assim,um trabalhofiliadoà crençadequea aprendizagem ocorre na interação com o outro; decorre principalmente do diálogo produtivo e retornos constantes após a apreciaçãodasproduçõesdosalunos. Orientada pelo Currículo em Movimento a EC10 de Taguatinga adota a noção de Educação Integral e não somente a de Tempo Intergral, buscando contemplar em seus projetos, eventos, práticas pedagógicas cotidianasedesenvolvimentodosconteúdos,aideiade quetodas as atividadesofertadas noespaçoescolarsão “entendidascomoeducativase curriculares”.Pensa na ampliaçãodosespaçosedas oportunidadesequilibrando os aspectoscognitivos,afetivos, sociaisepsicomotores.
  • 45. 45 A EscolaClasse10de Taguatingapensaaavaliação naperspectivaformativa, conformeorientadopela Secretaria de Educação e discorrido de forma pormenorizada em capítulo próprio. Faz-se necessário afirmar a intencionalidade formativa das avaliações (em todos os três níveis) realizadas no espaço escolar. O mero recolhimentodosdadosnãocontemplaaeducaçãoquesedesejaencampar.Éclaraanecessidadedediscutiros dadose índicesapresentadoscom vistasa aprendizagem ea intervenção. A intervençãosobreosdadoscolhidoséomotivodosprojetoseeventosapresentadosnestedocumento. Assumir, portanto, que o aprendizage sobreo objetodo conhecimento,organizandoeintegrandonovos dados e que as intervenções do percurso são tão importantes quanto o produto final, possibilita à instituição encampar o presente projeto político colocando em práticaas ações descritas, que estão plenamente alinhadas com asconcepçõesaquiexpressas. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA A Escola Classe 10 de Taguatinga trabalha com a modalidade de ciclos. O Calendário com 200 dias letivos e 1.000 horas de aula, bem como a organização do espaço físico buscam adequar-se às Diretrizes Curriculares Nacionais no sentido de permitir a adoção, execução e avaliação de ações que reflitam o projeto educativoquese deseja.Semanalmente,acargahoráriaéde 25 horas, sendo5 horasdiárias.
  • 46. 46 Dentro dessa carga horária estão contemplados momentos de interação e aprendizagens coletivas entendidos como curriculares, pois se inserem num projeto curricular integrado (Currículo em Movimento). Tais atividades extrapolam osmurosdasalade aula, ressignificandooambienteescolareseuentorno. Destacamos o momento denominadoAcolhida. Acontece na entrada dos turnos, de maneira coletiva e se insere no tempo de organização escolar (Currículo em Movimento, Pressupostos Teóricos, p.13). Os alunos têm a oportunidadedemanifestaraexpressãooralecorporal.O momentotambémépropícioaodesenvolvimento de valores cívicos e morais na perspectiva de humanização dos sujeitos. Trabalha-se, ainda, com o apoio da comunidadeescolar,odiálogointer-religioso. Acolhida As crianças ingressam no espaço escolar quinze minutos antes do início do turno, por concessão da gestão da unidade escolar. Observe-se que o ingresso da criança antes disso faz-se impossível, uma vez que demanda recursos humanos, inexistentes no horário, para responsabilizar-se pela segurança dos estudantes. Ainda por motivo de segurançaeorganizaçãoas criançassãoconvidadasa sentarem-senoespaçodemarcado para sua turma e aguardar o momento da entrada. Durante as segundas-feiras são realizadas as Horas Cívicas com a presençadaBandeirae o cantodo Hino Nacional Brasileiroe/ouHinoa Brasília. Após, são reforçadosos informes pertinentes - isso porque o canal oficial de comunicação escola-comunidade são os comunicados via agenda. Nesse momento denominado acolhida, os responsáveis são convidados a permanecerem fora do ambienteescolaratéqueosestudantessejam conduzidosasuasrespectivassalas.Talprocedimentofoiadotado a fim de resguardar a segurança dos próprios alunos, que em outros tempos (conforme registros arquivados na escola)eram abordadosporpessoasmaioresdeidadeesem vínculoalgumcomeles.Aconversacom oprofessor nesse momentotambém faz-seimpossível, pois, a partir do iníciodoturno a prioridadedoprofessor é com seus alunos;podendoum minutodedistraçãopotencializarriscosdesnecessários.O contatourgentedosresponsáveis com aescolapodesersolicitadoaqualquermomentoàdireçãodoestabelecimento.Noentanto,com oprofessor solicitamosoagendamento paradiálogonoturnocontrárioàregência.O acessodoresponsávelaoespaçoescolar
  • 47. 47 normaliza-se após o encaminhamento das crianças as suas salas, voltando a ser interrompido no momento do intervalo e nos encerramentosdosturnos. Outro tempo de organização escolar contemplado na carga horária é o Recreio. Previsto na matriz curricular das escolas do DF, defendido no parecer do Conselho Nacional de Educação/ Câmara de Educação Básica, Pareceres CEB 05/97, 02/2003 e parecer CFE 792/73. A EC10 destina vinte minutos diários em cada turnopara intervalo/ recreio.Nessemomento,conformeprojetoanexo,osalunosdesenvolvem atividadeslúdicas, de maneira autônoma e monitorada. Os professores realizam escala entre si para também monitorar o recreio, visto que é consenso legal a presença do corpo docente no intervalo para que este seja considerado atividade escolar. A escola conta com jogos e material de recreação para esse momento: mesa de tênis, cordas, bolas, xadrez, etc. O Projeto NossoRecreioé 10 encontra-sesobacoordenaçãodoSOE. Projeto Nosso Recreio é 10 A comunidade tem a oportunidade de participar da organização pedagógica da escola em momentos específicosdeavaliação,dereuniãodepais,doConselhodeClasse,darealizaçãodoConselhoe/ouAssembleia Escolar.Além dessesmomentos,outrospodem surgirem funçãodoconteúdodesenvolvidopelaescolajuntoaos estudantes. O que interessa à escola é garantir momentos de participação da comunidade no cotidiano pedagógico, pois sabemos que essa participação não se dará, num primeiromomento, de forma espontânea. É precisoquea escolacriemomentoseprovoque a participação.A EC10 acreditana contribuiçãoqueas famílias podem darao processoeducativoem todosos momentos,desdeoplanejamento,passandopelaexecuçãoatéa avaliação.A valorização dossaberes comunitárioséoutraforma de trazer as famíliaspara a escola,“dando voz”
  • 48. 48 a esse segmento. A escola deve funcionar, assim, como um local onde a comunidade tenha a oportunidade de exerceras habilidadesdemocráticasdediscussãoeparticipação. Momento com a comunidade escolar em estudo sobre as Diretrizes de Avaliação O fortalecimento da relação escola-comunidade tem sido feito baseado na lei da Gestão Democrática, através dos órgãos colegiados previstos. Além disso, o estabelecimento de canais de comunicação (agenda, bilhetes, blog, e-mail, facebook, murais, telefone), a realização de reuniões pedagógicas e festivas, o esclarecimento da comunidade acerca do trabalhodesenvolvido pela escola (organização curricular, critérios de avaliação,instrumentosdeavaliação,estratégiasdeprogressãocurricular,objetivosemetasaserem atingidos...), a possibilidadedeacompanhamentodarotinado aluno,a participaçãodospaisno conselhodeclassee a busca espontâneadosresponsáveispor esclarecimentos. A presente proposta orienta-se pelos documentos Diretrizes Pedagógicas do Bloco Inicial de Alfabetização e Diretrizes Pedagógicas para Organização Escolar do 2˚Ciclo. O citado documento prevê uma organizaçãodostempose espaçosescolares.Noquese refere ao espaçofaz-se necessárioorganizaroespaço físico disponível de acordo com sua função, pensando para quem ele é utilizado, em que circunstâncias, agregando ainda as questões: quando e como é utilizado. Tais reflexões congregam as dimensões física, funcional, relacional e temporal. A escola conta com o momento denominado “ Organização Curricular” para articularcurrículoxavaliaçãoxprojetos. O espaço e tempo no BIA é pensado para atender qualitativamente o aluno do bloco: promovendo atividades coletivas, diversificadas, respeitando os tempos de desenvolvimento, ressignificando o trabalho de formaa garantira aprendizagem detodos. O trabalhocom oBlocoInicial deAlfabetizaçãoprevê,ainda,a Alfabetização, LetramentoseLudicidade, eixos integradores do trabalho pedagógico. Entende-se como alfabetização a “aprendizagem do processo de escrita”e comoletramento“aspráticasefetivas deleitura e escrita”, “o queas pessoasfazem com ashabilidades de leitura e escrita, em um contexto específico, e como essas habilidades se relacionam com as necessidades,
  • 49. 49 valores e práticas sociais”. Deve manifestar-se nos diferentes componentes curriculares sendo o professor responsávelpeloletramentoespecíficodecadaáreadeconhecimentotrabalhada. Ouseja,notrabalhocom oBIAénecessáriointegraraspráticasdecodificaçãoedecodificaçãodalíngua escrita com a assunção da escrita como própria pelo aprendente. Traduzindo numa expressão: “alfabetizar letrando”. Esse trabalho deve ser permeado pela Ludicidade (outro eixo integrador do trabalho com o bloco) de formacontextualizada,resgatando“ascantigasderoda,asbrincadeirasinfantis,osubir,odescer,opular,ogritar”, permitindo a vivência da “corporeidade”. Nesse ponto, a escola conta com a presença de dois profissionais da áreade EducaçãoFísica,participantesdo ProjetoEducaçãoem Movimento (projetoanexo).Com isso,os alunos da EC10 são atendidos duas vezes por semana, cada atendimento com duraçãode 50 minutos. O projeto visa levar o estudante à reflexão acerca das próprias possibilidades de movimento para que possa exercê-las com autonomia.Osprofessores de EducaçãoFísicadesenvolvem um trabalho plenamenteintegradoaodo professor regente, participandodoConselhodeClasseedemaiseventos pedagógicos. A presente proposta defende, ainda, os princípios explícitos na Estratégia Pedagógica / BIA, para o trabalhopedagógico.Sendoeles:  Princípio daFormaçãoContinuada;  PrincípiodoReagrupamento;  PrincípiodoProjetoInterventivo;  PrincípiodaAvaliação;  PrincípiodoEnsinoda Língua;  PrincípiodoEnsinoda Matemática. Não cabe aqui a explanação teórica de cada um deles, visto estarem bem explicitados em documento próprio.Observa-se, no entanto, a concretizaçãodestesaolongodaProposta PedagógicadaInstituição. O Bloco Inicial de Alfabetização, já consolidado, abrange o 1ºs, 2ºs e os 3ºs anos. O proc esso de alfabetizaçãoiniciano1ºanoedevelevar oestudantea“lerum pequenotextocomcompreensãoeproduzirtextos oraiseescritos comencadeamentodeideias,apartirdecontextosignificativo,semexigênciasdascomplexidades ortográficase compreensíveisporqualquerpessoa.Esseprocessodeveserampliadoeconsolidadoparaque,ao finaldo BIA, o estudantesejacapaz deler eproduzirtextos oraise escritos deforma proficientenaperspectivado letramentoe da ludicidade”.(p.38,DiretrizesPedagógicasparaOrganizaçãoEscolardo2˚Ciclo). O Segundo Bloco (do segundo ciclo) é constituído pelos 4ºs e 5ºs anos e tem como objetivo principal levar o aluno a aumentar a competência comunicativa para expressar-se de forma adequada nas diversas situações e práticas sociais, de modo a resolver problemas da vida cotidiana, ter acesso aos bens culturais e alcançar participação plena no mundo letrado. (p. 38, Diretrizes Pedagógicas para Organização Escolar do 2˚Ciclo).
  • 50. 50 O Reagrupamento é uma estratégia prevista para o Bloco Inicial de Alfabetização e pelas Diretrizes pedagógicasdo2ºciclo,quedeveincorporar-seàrotinadainstituição.Visaatendertodososestudantes. Favorece o planejamento coletivo, oportunizando a adequação do ensino às necessidades e potencialidades educativas individuaisdosalunos,trabalhandodeformadiversificadaelúdica. Os reagrupamentos concretizam a ideia de o aluno ser responsabilidade da escola e não apenas de um únicoprofessor,integrandootrabalhodainstituiçãoeducacional,superandooslimitesdasaladeaula,possibilitando ao alunotransitarentre diversos grupos, interagindocom todos. a. Reagrupamento intraclasse: Atividade realizada no interior da classe. Semanalmente, o professor estará desenvolvendo atividades independentes, autodirigidas. As atividades são definidas pelo professor de acordo com osobjetivos e habilidadesaserem trabalhadasdeformadiversificada. b. Reagrupamento interclasse: Atividades para atendimento aos alunos da mesma etapa ou entre as diferentes etapas, proporcionandoointercâmbioentreeles. Cada professor atende alunos de níveis afins, sendo ou não do mesmo bloco ou da mesma turma possibilitando fazer intervenções eficazes para atingirespecificamenteasfragilidadesepotencialidades decadaeducando. As atividades trabalhadas no reagrupamento são elaboradas em conjunto por todos os envolvidos no processo. O envolvimento coletivo é fundamental como suporte técnico e pedagógico ao desenvolvimento do projeto,unindo diversos setores da escoladeacordocom aspossibilidadesinstitucionais. OsreagrupamentosacontecemnaEC10tantononível intraclassequantonointerclasse.Osprofessores estão organizados entre si para que tal atividade aconteça do 1º ao 5º ano, com diversos reagrupamentos acontecendoentreturmas. O Projeto Interventivo visa atender às orientações da Estratégia Pedagógica do BIA, bem como as necessidades identificadas no diagnóstico inicial e ao longo do ano. Tem como objetivo geral oportunizar aos alunosdos ciclos,em defasagem idade/série e/oucom necessidadedeaprendizagem,aapropriaçãodaleiturae da escritae de outras habilidadesnecessáriasàcontinuidadedesuavida acadêmica,intervindoassertivamente nas dificuldades evidenciadas pelo grupo, visando os aspectos do desenvolvimento humano: afetivo, motor, cognitivoe social,numaperspectivainclusiva. Ao se pensar uma educação inclusiva com respeito ao ritmo de cada educando é necessário que se observe a diversidadepresenteem sala deaula, ondeo mododeaprenderdecadacriançamuitasvezes é único e próprio.Assim, o momentodoreforçoescolaraparececomopropícioaotrabalhocomatividadesdiversificadas, de atendimento individualizado e de ampliação dos tempos e espaços escolares. Favorece tanto o aluno com dificuldade quanto o aluno que apesar de não apresentar dificuldades de aprendizagem, necessita, naquele momento, de uma revisão mediada pelo professor. Atuar como estratégia interventiva de recuperação contínua
  • 51. 51 para alunos que evidenciem necessidades de aprendizagens é um objetivo do Reforço Escolar. Os professores regentessão os responsáveispelo atendimentodepequenosgruposde alunos,no contraturno, semanalmente, às terças ou quintas feiras, de acordo com a disponibilidadedo professor. O tempo sugeridoé de cerca de uma hora,emborataldecisãoestejaacritériodoprofessor,querealizaasadaptaçõesnecessárias.Asatividadesserão planejadas de acordo com as especificidades do grupo, evitando um trabalho repetitivo e rotineiro. Cabe ao professor regentedefinir a necessidade,o tempode mediação,o períodode duração,as estratégias e o público da intervenção. A FormaçãoContinuadaacontece,conformeprevistoem legislaçãoprópria,àsquartas–feiras,durantea Coordenação Coletiva. A Formação Continuada é de responsabilidade da Coordenação Pedagógica da EC10, com o apoio da equipe gestora. Esse importante momento conta com a socialização de saberes e práticas das próprias coordenadoras, de membros do próprio grupo, e de convidados externos. A EC10 entende a formação continuadacomoum momentodearticulaçãoentreteoriaxprática.ConformeMadalenaFreire:“Professoralgum é donodesuaprática,se nãotem areflexãodesuapráticana mão”.O focodasformaçõescontinuadaspara2018 está definidonoPlanode açãodacoordenaçãoPedagógica. A escola conta com a Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem, atuando com uma pedagoga e um psicólogo itinerante.AEEAA desenvolve seu trabalhobaseadoem OrientaçãoPedagógicaprópriaenoPlano de Ação, anexo. Orientaos professores regentesna melhorformade atuaçãojuntoaos alunosencaminhadose contacom espaço/tempoprópriosparaplanejamentocom o professor regente. AEEAA tem participaçãoefetiva no Conselho de Classe, conforme descrito em capítulo posterior e desde 2017 é responsável pelo Projeto de Transição. A Sala de Recursos, conta com um profissional para o atendimento requerido por sua Orientação PedagógicaespecíficaePlanodeAção,anexo.Além doatendimentojuntoaoalunoANEE,atuajuntoaoprofessor orientandoseu planejamentoesuas práticas.Participado Conselhode Classe e constitui-seem referênciapara as estratégias de inclusão. Juntamente com a Coordenação Pedagógicapromove formações para os Monitores (no momentoem númerode01)e EducadoresSociaisVoluntários – ESV que atuam no atendimentoaosalunos especiais. O Serviço de Orientação Educacional é composta por uma profissional que desenvolve seu trabalho guiadoporOrientaçãoPedagógicaespecíficaePlanodeAção,anexos.Éresponsávelporatuarjuntoàsquestões disciplinares,tem forte atuaçãonoConselhodeClasse. A EscolaClasse10 contacom um monitorconcursadoqueatuajuntoaos alunosespeciaisapoiandoas necessidades especias nas atividades da vida diária, atividades pedagógicas, uso e controle dos materiais pedagógicos, realizaçãode atividades motoras, ludo-recreativas, artísticas e culturais. O monitor apoia, ainda, o controlecomportamental doalunosoborientaçãodaequipepedagógica.
  • 52. 52 Os EducadoresSociasVoluntáriosdesenvolvem juntoaoalunocom necessidadesespeciais atividades similaresaodo monitorconcursado,devendoapoiaro alunoespecialnasatividades da vida diária(alimentação, uso do banheiro, higienização, escovação; no desenvolvimento das atividades da Educação com Movimento e outras de cunho lúdico ou recreativas desenvolvidas no espaço escolar ou fora dele, auxiliar o estudante na organização e uso dosmateriaisescolares,apoiaroestudante quandoesteapresentarepisódiode alteraçãono comportamento,buscandointervenção. A escola abriga ainda, Educadores Sociais Voluntário atuando na Educação Integral auxiliando os estudantesnas atividades da vida diária, orientandoosmomentosderefeição,higienizaçãoeescovação.Dando suporte na organização e uso dos matérias pedagógicos, desenvolvendo as oficinas conforme Plano de Aç ão, acompanhando os estudantes nas atividades desenvolvidas dentro e fora da unidade escolar, zelando pela segurança e integridade física dos mesmos. Os educadores Sociais Voluntários recebem capacitação da CoordenaçãoPedagógicadaEducaçãoIntegralem pareceriacomaCoordenaçãoPedagógicadoensinoregular e da EquipedeApoio, conformedemanda. A propostapedagógicadaSEEDF éregidapeloCurrículoem MovimentodaEducaçãoBásicadoDistrito Federal:currículodeeducaçãointegralque objetivaampliartempos,espaçoseoportunidadesdeaprendizagem. Ampliação dos tempos, espaços e oportunidades de aprendizagens A enturmação na EC10 de Taguatinga rege-sepelos documentos legais, tanto a formação das turmas, quantoonúmerodealunosatendidosemcadasala,em funçãodoespaçoedasreduçõespleiteadaspelosalunos portadores de necessidades educacionais especiais. Juntamente com essa enturmação, resguardadas as prerrogativas legais, ocorre uma enturmação pedagógica, organizada pela Supervisão e Coordenação Pedagógica, com o apoio do corpo docente, do Serviço de Orientação Educacional, da Sala de Recursos e da EEAA. A enturmaçãopedagógicavisaequilibraras turmas para quenão haja turmasfortes e fracas. Busca-se ainda, um equilíbrio relacionado às questões disciplinares e de relacionamento, bem como quanto às necessidadesepotencialidadesobservadaspeloprofessoredemaisequipesaolongodoano.
  • 53. 53 CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO A avaliação apresenta-se como o mais abrangente e importante fator de aperfeiçoamento do processo educativo. Ultrapassa a simples aferição do conhecimento adquirido pelos alunos, apontando também e principalmente, para o sucesso ou as falhas do ensino oferecido. É fundamental, portanto, que ocorra de forma permanente, como indicador seguro dos caminhos a seguir, correções a fazer, aprimoramentos a buscar e do crescimentojáalcançado. Avaliar é também,buscarsubsídiospara a práticadocentee administrativa, indicandoaimportânciada manutenção ou mudança de estratégias, redefinição de metas e objetivos, possibilitando corrigir no processo, falhasou disfunçõesquecomprometam osucessoescolar. A SecretariadeEducaçãoamplia,em suasdiretrizes a noçãodeavaliação,indoalém das avaliaçõesda aprendizagem,orientandoaarticulaçãodasavaliaçõesem trêsníveis: aprendizagem,institucionalelargaescala. Adota-se nessa articulaçãoa função da avaliaçãoformativa, onde, além de colher dados, além de se analisar o produtofinal, têm-sea intençãointerventiva. É com essaconcepçãoqueainstituiçãodeensinotrabalha. Por ser um processocontínuo,sistemáticoeintrínsecoaoatode educar,aavaliação deve ser planejada e norteadaporcritériospreviamenteestabelecidos,conhecidos eentendidosportodos,visto que, oresultadofinal reflete o fracassoou sucessodetodos os envolvidos. A Escola Classe 10 de Taguatinga entende que a compreensão por parte dos responsáveis acerca dos instrumentos utilizados no ato de avaliar é essencial para que estes tornem-se coparticipante no desenvolvimento escolar do aluno e se compromete a oportunizar, viabilizar e incentivar práticas efetivas de participação desse segmento na construção da gestão democrática. Oportunizar às famílias informações e esclarecimentos acerca da organização do trabalho pedagógico, dos procedimentos, critérios e instrumentos adotados para avaliação dos alunos, garantir a presença desses atores no conselho de classe participativo conforme prevê a lei da gestão democrática são formas de gerar o protagonismo desse segmento. Atitudes com as quais, a instituição de ensino se compromete. Para tanto, são realizadas as reuniões com responsáveis bimestralmente, onde são comunicados os resultados aferidos acerca da aprendizagem dos estudantes, onde se discute esse resultado baseado nos critérios definidos e se planeja ações para que o estudante alcance a meta planejada. Emboraocorrammomentosespecíficosdeaferiçãodaaprendizagemparaplanejamentodeintervenções, a avaliação permeia todo o processo educativo e busca a superação das dificuldades e falhas individuais e/ou grupaisqueinterferem nosucessoescolar. Nesse sentido, todo trabalho desenvolvido pela unidade escolar é avaliado em momentos próprios, definidos no calendário escolar, denominados Avaliação Institucional. Esse momento é realizado com a
  • 54. 54 participação de todos os segmentos da unidade escolar e busca evidenciar potencialidades e necessidades da instituiçãocom finsdeintervenção. O Conselho de Classe constitui-se uma importante instância de avaliação formativa, onde é possível entrelaçar as avaliações de aprendizagem, institucional e de larga escala. Na EC10 o Conselho de Classe acontece bimestralmente, com a presença dos regentes, equipe diretiva, equipes especializadas (SOE, EEAA, Sala de Recursos),professoresde EducaçãoFísica,coordenaçãopedagógica.A ausênciadeespaço-tempoeo zelo paracom os dias letivos previstos nãopermiteque o Conselhode Classeseja realizadocom a participação deambososturnos,oqueseriaideal.Assim,cadaconselhoérealizadonoturnocontrárioàregênciadoprofessor, sendo divididos em Conselho do BIA e dos 4°s e 5°s anos. Viabilizar a participação dos pais/responsáveis em todos os conselhos da escola é o desafio que no momento se apresenta. Os dados colhidos no conselho são registradosem ficha própriada SecretariadeEducaçãoeem portfóliodas turmas aos cuidadosdacoordenação pedagógica. As observações, queixas, fragilidades, sugestões são anotadas e retomadas posteriormente para providências. A escola acredita assim encampar a orientação de proceder uma avaliaçãoformativa, sendo essa entendidacomoaquelarealizadacom finsdeintervenção. Conselho de Classe Participativo Todosossegmentose setores da escolasãoavaliados duranteo ConselhodeClasse, no entantoesse nãoé o únicomomentoem quetalavaliaçãoacontece. As avaliações institucionais previstas no calendário escolar bem como as coordenações coletivas semanais constituem–se oportunidades de avaliar os diversos setores da escola. Sempre que possível, as fragilidades identificadas sofrem intervenção imediata. A recepção da escola conta com um instrumento permanente de avaliação para a comunidade escolar. As fragilidades e as potencialidades apontadas são repassadas aos setores responsáveis, semanalmente, para as providências cabíveis. Os resultados coletados através dos diversos instrumentos de avaliação realizados junto aos diversos setores/segmentos da escola são
  • 55. 55 tabulados e apresentados à comunidade nos momentos previstos no calendário escolar. Nesse momento, a comunidadeéouvidaesuasdúvidas,sugestõese/oucríticassãodebatidascoletivamente.OsdadosdaAvaliação Institucional têm sido amplamente divulgados no blog da escola e no mural, além de estarem disponíveis em versão impressaparatoda comunidade. Instrumento utilizado com professores na Avaliação Institucional Os resultados das avaliações externas tem possibilitado ao corpo docente reflexões nos momentos de estudo em coordenações coletivas. A coordenação Pedagógica da escola classe 10 de Taguatinga prima pela ampliaçãodosespaçosdediscussõescoletivassobrea didáticadamatemática,bemcomodosníveisdeleitura e produção textual temas advindos de nossas reflexões a respeito dos dados avaliativos produzidos pela escola, bem como daqueles apresentados pelas avaliações em Larga Escala. Toda essa dinâmica solicita do coordenador a promoção de hábito de estudos, de leituras e de discussões coletivas de textos, organização de oficinas pedagógicas, a implementação de construção dos planejamentos para o trabalho em sala de aula mais integrados e reflexivos em torno das concepções do ato educativo de aprender e ensinar, que caracterizem a especificidade da escola e do conhecimento que deve ser garantido. Observa-se, ainda, a necessidade de trabalharjunto à comunidadeescolaracompreensãodosdadosdivulgados,a fim de que sejasuperadaa noção de ranqueamentoentreas unidadesescolares. A avaliaçãodiagnóstica denominada AulaEntrevista (um conjuntodetarefas realizadasindividualmente com o aluno para identificar os esquemas de pensamento prévios acerca dos conceitos a serem construídos no processodealfabetizaçãoenapós-alfabetização)éutilizadanaescolasemprequesuanecessidadeéidentificada o que não inviabiliza a utilização de outros instrumentos avaliativos e/ou diagnósticos. Não nos cabe aqui, falar sobre os passos e técnicas desta avaliação, porque sua criadora já publicou uma obra específica, até então denominadaAulaEntrevista, Geempa,EstherPillarGrossi.Também nãonoscabeteorizarsobreela,porquetem sido,aolongodosúltimosanos,objetodeestudosem tesesacadêmicas. AAulaEntrevistasugereumaintimidade necessária para o estabelecimento de vínculo afetivo dando abertura para o conhecimento que se pretende construir.Noquedizrespeitoàavaliaçãodiagnósticadosesquemasdepensamentonoprocessodealfabetização, cabe ressaltar que cada tarefa da “Aula Entrevista” foi pensada e elaborada sob o crivo de critérios científicos
  • 56. 56 rigorosos e cada uma corresponde a um aspecto importantíssimo para ser trabalhado e conceituado pelas crianças. Outros instrumentos são utilizados como diagnóstico na verificação de outras competências e/ou aprendizagens. Os registros dos Conselhos de Classes anteriores e os relatórios de avaliação produzidos pelo professor sãoretomadosparacomporumaavaliaçãocontínua. O corpo docente da Escola Classe 10 entende o dever de casa como uma atividade complementar ao conteúdoquetem sidodesenvolvido na e pela escola.Umaatividadecujosobjetivos são: a criaçãodohábitode estudo; oportunizar a sistematização do que foi aprendido e percepção de quais estratégias de meta- aprendizagenssãoúteisparafortalecersuaautonomiacomoestudante. Adiscussãomaisaprofundadaacercado assuntoé um desafio,visto que existeum abismoentreas concepçõesexplanadaseaspráticascorrentes. Significativa parcela dos pais/responsáveis declarou não ter dificuldade em acompanhar o desenvolvimentoescolardosfilhos eelencaramodeverdecasacomoumadasestratégiasutilizadaspararealizar esse acompanhamento. Aproximar o cotidiano escolar do contexto familiar constitui-se outro ganho. O dever de casa informa ao professor as dificuldades do aluno para que intervenções possam ser planejadas. O dever de casa pode ser de três tipos: atividades de sistematização dos conhecimentos, atividades de introdução de conteúdos(preparatória)eatividadesdeaprofundamento. A frequência semanal das tarefas de casa varia de acordo com a idade da criança, aumentando gradativamente do primeiro para o quinto ano. Está claro que as atividades de casa devem ser retomadas pelo professor e corrigidas (quando for o caso) em sala de aula, pois assim obtém-se um retorno das habilidades desenvolvidas ou não pelo estudante. É consenso que a responsabilidade dos pais nesse momento limita-se a monitorara realizaçãodessedever decasa, estabelecendoumarotinaparasua realizaçãocom localadequado. A função do responsável pode estender-se para alguma orientação específica ou enriquecimento da atividade caso esse responsável sinta-se à vontade. O dever de casa, no entanto, não substitui a ação especializada e planejadadeensinodoprofessor.É responsabilidadedoprofessor forneceraoalunotodoesclarecimentoparaa realizaçãodo dever de casa, indicandoroteiro,bibliografiaparapesquisae sites na internet, quandonecessário. É responsabilidade do aluno comprometer-se com a realização do dever de casa, mobilizando todo seu conhecimentoehabilidadesjáadquiridas. Não há definição de um número de avaliações bimestrais, variando conforme a especificidade dos conteúdoseosobjetivosa alcançar.Osprofessorestêm autonomiaparadecidirseuscritériosdeavaliaçãodentro da legalidadeedos pressupostosteóricosdefinidapelasDiretrizes de Avaliação Educacional,triênio2014/2016, vigente até o presentemomento.Osresponsáveis,bem comoosestudantes, devem ser esclarecidosacercados instrumentos, procedimentos e critérios de avaliação adotados pelo professor. A Escola Classe 10 zela pela manutençãode múltiplos instrumentos de avaliação, uma vezque a avaliação não deve se restringir apenas ao aspecto cognitivo, mas proporcionar uma análise mais ampla da aprendizagem, de forma a evidenciar o desenvolvimentode diferentescompetências,exigidaspor cadaum deles.Os instrumentosutilizados pelaEC10
  • 57. 57 estão contempladosnasDiretrizes de Avaliação Educacional/2014/2016: provas, portfólios, registros reflexivos, pesquisas,trabalhosem grupos,trabalhosindividuais,Aauto avaliaçãoéconduzidanaperspectivaformativa.Ou seja,oeducandoélevadoarefletiracercadodesempenhoobtidoeoquepoderiaterauxiliadoem umdesempenho superior. A recuperaçãoocorredeformaparalelaaolongo do processosemprequeo objetivo não for alcançado ou outras deficiências forem observadas. As intervenções são pontuais e realizadas imediatamente após a detecção de sua necessidade. Para tanto são utilizadas estratégias variadas: reagrupamentos, atividades diversificadas,reforçoescolar,projetointerventivo e outros. O desempenhodoalunoéregistradoem fichaprópria,bimestralmente,conformeorientaçãodaSEEDF e socializado com a família no sentido de compartilhar os progressos alcançados e os aspectos a serem trabalhados, com vistas a um melhor rendimento. Os resultados bimestrais e finais são registrados no diário de classedoprofessorenorelatóriodeavaliação(RAV),sendocomunicadosaospaisealunos,medianteinstrumento próprio,em reuniões,ao términodecadaperíodoescolar. As reuniões de pais/responsáveis acontecem bimestralmente e são importantes momentos para socialização do desempenho dos estudantes e esclarecimento das práticas pedagógicas vigentes. Os responsáveis que por ventura não comparecem são convocados em segunda chamada por meio de bilhete ou telefone. Na ocasião,os pais são esclarecidosacercadanecessidadedeseu acompanhamentonavida escolar do filho. Tal estratégia tem apresentadoresultados positivos. A escola encontra-sepreparada para, em caso de necessidade,acionaroutrasinstânciasdeamparoàcriançacomoConselhoTutelareMinistérioPúblico. Existe naescolaoutrotipodeespaçoparaareuniãodepais/responsáveisquesurgeapartirdaavaliação formativa desenvolvida em nossa instituição. Tratamos aqui que visa promover a articulação entre a família e a escola. Tem como propósito desenvolver a cultura de paz, criar espaços de diálogo sobre temas diversos que atingem a nossa vida cotidiananoprocessoeducativode criançasejovens. Há umaprogramaçãodequeesses encontros com a presença dos familiares, dos professores e dos demais funcionários da escola ocorram pelo menosumavez a cadasemestre.
  • 58. 58 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR O Currículoem Movimentoadotaumateoriado currículoobjetivando “definirintencionalidadeformativa, expressar concepções pedagógicas, assumir uma postura de intervenção formativa, refletida, fundamentada e orientara organizaçãodaspráticas dae naescola”. Dessaforma,a teoria quefundamentaocurrículoda SEEDF é a TeoriaCríticaquetem comopressupostos“adesconfiançado que é natural, o questionamentoàhegemonia do conhecimento científico em detrimento a outras formas de conhecimento, o reconhecimento da não neutralidadedocurrículoedoconhecimento,abuscadaracionalidadeemancipatóriaxracionalidadeinstrumental, a buscado compromissoético ligandovaloresuniversaisaosprocessosdetransformação social”. A Teoriapós-criticadocurrículoaparecetambém fundamentandoocurrículoquandoalém deensinara tolerânciaeo respeito,provocaanálisedosprocessosatravés dos quaisas diferençassãoproduzidas. O Currículoem Movimentopropõeumamaiorintegraçãoentreos níveis do EnsinoFundamental euma proposta de trabalho onde as diferentes áreas de conhecimento tenham sustentação nos eixos transversais (Educação para a Diversidade; Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos, Educação para a Sustentabilidade) e integradores (alfabetização, letramentos e ludicidade). Destaca-se que o fundamento do currículo é a Educação Integral (na perspectiva de para além da ampliação da carga horária), favorecendo as aprendizagens e fortalecendo a participaçãocidadã, baseado nos princípios: integralidade, intersetorialização, transversalidade, diálogo escola-comunidade, territorialidade, trabalho em rede, convivência escolar negociada. Nessa perspectiva, todas as atividades desenvolvidas no ambiente escolar são entendidas como educativas e curriculares. Todas as atividades entendidas como educativas e curriculares: Participação nos jogos interescolares Ainda de acordocom oCurrículoem Movimentoda EducaçãoBásicadoDistrito Federal,os conteúdos são organizados em torno de temas/ideias e articulados aos eixos transversais (educação para a diversidade, cidadania e educação em e para os direitos humanos, educação para a sustentabilidade), permeando todos os componentescurriculares. Conformeexplicitadoaolongodopresentedocumento,aEscolaClasse10deTaguatingadesenvolveos eixos curriculares (transversais e integradores) de forma articulada ao Projeto PolíticoPedagógico, atrelado aos conteúdoscurriculares,partindo dasnecessidadesidentificadasnaavaliaçãodiagnóstica.
  • 59. 59 Para 2018 o grupo analisa o sentido da missão expressa no PPP refletindo as possibilidades dessa missãoatenderas expectativasde ensino-aprendizagem.A partirdaí procurou-seevidenciar,partindodosdados colhidos na Avaliação Institucional, quais as metas de desenvolvimento para cada turma e quais os desafios comunsatodaescola(foconaleiturainferencialenaresoluçãodeproblemas). Conteúdoscurriculares e projetos são articuladosem funçãodasnecessidadeselencadasapósaavaliação(organizadora). O trabalhocurriculardaescolanãoseencontraestruturadoem tornodedatascomemorativas.Aoanalisar as intencionalidadespedagógicasquesustentam um trabalhoassim organizado,ocorpodocentepercebeoforte apeloconsumista,bem comoaspoucasoportunidadesdequestionaredebaterosconceitospostoseassimilados pela sociedade como “naturais”; uma perspectiva de trabalho claramente contrária à proposta apresentadapela SecretariadeEducaçãoqueabraçaasteoriascríticaepós-críticacomopressupostosteóricosdocurrículo. Apesar disso, considerando que o que acontece no entorno da escola dialoga com o que acontece em seu interior,a EC10 nãose furta de abordartemáticasdeinteressedosalunose da comunidade,mesmoquando deteor comemorativo.Essetrabalhobuscaafirmarelegitimaropertencimentoculturaldacriançaedesuafamília. Com ocuidadodenãoestimularocaráterconsumistadecertasdatas,preservandooaspectoafetivoe culturalde outras, dosandocom o aspectocrítico,ao longodo ano aparecem notrabalhoescolar:a festa junina, a reflexão de páscoaeo auto denata solidário.Esclarecemosqueotrabalhocom taiseventos está justificadonosprojetos específicos,anexos.E, no momento,apermanênciadetaiseventos comemorativosencontra-seem debatejunto ao corpodocente. Considerando as diferentes identidades que se fazem presentes na instituição educacional, faz-se necessáriodestacara EducaçãoparaaDiversidade comoeixotransversal,ondemaisdoqueapenas“reconhecer as diferenças”,énecessário refletirsobreelas:“asrelaçõeseos direitosdetodos”.Éum eixoquerequerformação continuada para o corpo docente e que deve ser abordado de forma transversal e interdisciplinar. Para tanto, considera-seosvaloresculturaisdoestudante e desua família. O aluno,protagonistado ato de aprender,é estimuladoem todosos momentosaquestionar,manifestar ideias,dúvidas e opiniões,enunciarconceitosedescobertas,fazer associações,pesquisar,concluir,entreoutras atitudes positivas para a construção do conhecimento, desenvolvimento do pensamento crítico, o fortalecimento da autonomiaedasolidariedade. As equipes docente e técnico-pedagógica têm a sensibilidadede integrar conhecimentos, linguagens e afetos, considerandoas experiências prévias, manifestadas pelos alunos, uma vez que estes são dotados de identidade,valores, experiênciasemodosde vida próprios, que são consideradose discutidosdeforma crítica, construtiva e solidária. A organização curricular da EC10 prevê o uso do laboratório de informática para todas as turmas, semanalmente não só como forma de democratizar o acesso à tecnologia, mas também de desenvolver habilidadesespecíficasparaqueo alunopossa produzir conhecimentoapartir dessastecnologias:necessidade nascidadoeixo Educaçãoem e paraos DireitosHumanos. O trabalhodolaboratóriodeinformáticaestádescrito
  • 60. 60 no Plano de Ação integrado a esse documento e seu funcionamento depende de profissional readaptado. O mesmoprocessoacontececomofuncionamentodaSaladeLeituraquetambém tem suanecessidadeembasada nos eixos do Currículo em Movimento (Letramento, Ludicidade, Educação em e para os Direitos Humanos), funcionaconformePlanodeAçãoe dependedeprofissionalreadaptado. A Educaçãocom Movimentofuncionaconformeprojetoanexo(p201).NarealidadedaEscolaClasse10 de Taguatinga,o projetotem ótimaaceitaçãoporparteda comunidade.Osprofissionaisenvolvidos somam com um olhardiferenciandoenriquecendoaspráticaspedagógicasdesenvolvidasnocotidianoescolar.Aparticipação dos profissionais da Educação com Movimento no Conselho de Classe acrescentou significativa qualidade ao processo. Destacamos a integração do projeto no cotidiano institucional, especialmente no desenvolvimento das atividades com oalunoespecial. As atividades são planejadas em conjunto com o professor regente com o apoio da Coordenação Pedagógica,Salade Recursos eEquipeEspecializadadeApoioà Aprendizagem; semprequenecessário. Observa-se que o projeto ampliou as oportunidades de nossos alunos desenvolverem as habilidades corporaisede participaremdeatividadesculturais. O ProjetoPlenarinhaganhouaadesãodetodasasturmasdoBIA_ BlocoInicialdeAlfabetização.Avalia- se que o projeto agrega ganhos pedagógicos e gera estratégias para o alcance dos objetivos definidos na Organização Curricular. O planejamento é feito com antecedência, as orientações externas chegam até a coordenação local com tempo hábil para o desenvolvimento, de forma que o projeto é inserido no planejamento de forma articulada ao currículo desenvolvido, integrando-se perfeitamente ao trabalho pedagógicodas turmas, sem gerar sobressaltos,interrupçõesouinterferirnegativamentenarotinaescolar. As turmas de quintos anos aderiram ao Circuito de Ciências e, embora as orientações externas não cheguem de forma tão célere quanto a Plenarinha, o tema é discutido na Organização Curricular e nas coordenaçõesdeformaqueoprojetonão sejaum momentoestanquenomeiodotrabalhodesenvolvido. Masao contrário,que os estudantescoloquem ádisposiçãodoprojeto os conhecimentosadquiridosesejam desafiados a buscarem mais,deformaarticuladaaocurrículo. Desde 2015 a instituição vem desenvolvendo um trabalho reflexivo e coletivo a respeito da didática da matemática para contribuir com a organização do trabalho pedagógico e, principalmente, com a evolução das aprendizagensdosestudantese dosprofessores. Sendoassim,houve um investimentona formaçãoprofissional in loco com temas relacionados ao trabalhocom a matemática nos anos iniciais. Em 2016 houve uma mudança no quadrodefuncionários(docentes)implicandonaretomadadasdiscussõesjáiniciadasem 2015. Apesar deos índicesdasavaliações externasindicarem queaescolatem alcançadoos níveis previstos (meta) é necessário reconhecer que discutir a didática da matemática, implantandoe implementando projetos, estratégiase análisescríticas dasaprendizagensdosestudantes,aindasãoum desafio.Mesmoporqueo próprio trabalho com todos os blocos de ensino da matemática ainda são esquecidos e quando ocorrem nem sempre estão articuladoscomoutrasáreasdoconhecimento.
  • 61. 61 O EnsinoFundamentalde9anosdaEscolaClasse10de Taguatingadestina-seàformaçãodecrianças e pré-adolescentes, visando o desenvolvimento de suas potencialidades como elemento de auto realização, projetosde vida e exercícioconscientedacidadaniaplena. A MatrizCurricularparaoEnsino Fundamental –anosiniciais,noDistritoFederal,prevê: Matriz Curricular prevista Professores reunidos em Organização Curricular