SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 44
Baixar para ler offline
Prof. Ms. Sandro de Souza
consultoriass@gmail.com
sandro.desouza.9
sandrodesouza.wordpress.com
DERC - Boletim do Departamento de Ergometria e Reabilitação Cardiovascular da SBC • Ano 8 • julho / agosto / setembro de 2002 • Nº 25
Aspectos Conceituais Básicos e a Sigla
O consumo de oxigênio representa uma medida de fluxo, isto é, um volume
expresso por unidade de tempo. Sendo assim, os seus resultados deverão ser
sempre expressos em litros por minuto (L/min) ou mililitros por minuto (mL/min)
(obs: considerando que em algumas fontes o número 1 e a letra minúscula l são
praticamente idênticos, têm-se recomendado utilizar a letra maiúscula L como
sigla para litros). A sigla para consumo de oxigênio é VO2 , destacando-se o
ponto sobre o V para indicar que é uma medida de fluxo e não de volume (lê-se
VpontoO2 em textos em português e VdotO2 em inglês, quando não é possível
colocar o ponto sobre o V).
.
DERC - Boletim do Departamento de Ergometria e Reabilitação Cardiovascular da SBC • Ano 8 • julho / agosto / setembro de 2002 • Nº 25
VO2 Máximo
É o consumo máximo de oxigênio obtido durante o último minuto de um esforço primariamente
aeróbico que envolva grandes massas musculares (ex. correr, pedalar, etc.), em geral por cerca de cinco
a seis minutos, muito embora esse tempo seja substancialmente mais curto em indivíduos jovens e em
atletas aerobicamente treinados.
VO2 Pico
É o maior consumo de oxigênio obtido nos instantes finais de um esforço máximo dentro de um
período de amostragem previamente definida e que é então extrapolado para um minuto. Os períodos
de amostragem podem ser tão curtos quanto um ciclo respiratório e tão longos como um minuto,
situação na qual esse termo passa a ser sinônimo de máximo. Sempre que essa medida for utilizada é
mandatório informar a duração do intervalo amostral. Tende a ser menos reprodutível do que o
máximo.
VO2 Máximo Previsto
É calculado a partir de informações previamente obtidas. Há duas formas básicas para esse cálculo: a)
equações considerando idade e gênero (algumas incluem condição clínica) e eventualmente dados
antropométricos e b) pelas respostas a questionários de exercício físico realizável. Idealmente devem
ser específicas para as populações sendo testadas, podendo variar de acordo com a forma de exercício
realizada. Pode apresentar um erro de até 50% (<20% para o cálculo com base em questionários) em
relação ao valor real.
DERC - Boletim do Departamento de Ergometria e Reabilitação Cardiovascular da SBC • Ano 8 • julho / agosto / setembro de 2002 • Nº 25
VO2 Estimado
É determinado a partir de equações de desempenho, nas quais são atribuídos equivalentes de gasto
metabólico para determinadas tarefas (ou cargas) completadas. Existem diversas equações para
distintos ergômetros e atividades, a maioria delas específicas para população e gênero. Pode ser
utilizado em intensidades submáximas ou em esforço máximo, situação na qual passa a ser
denominado de máximo estimado. Enquanto valores médios de uma amostra não tendem a
apresentar erros, a margem de erro individual é substancial situando-se em média entre 10 a 25%,
sendo maior em indivíduos muito destreinados (doentes) ou muito treinados (atletas).
Capacidade Funcional
Termo comumente utilizado em laudo de teste de exercício, ainda que dependente da condição
aeróbica, não representa certamente um sinônimo. A capacidade funcional depende substancialmente
da eficiência mecânica e não deve ser utilizado como substituto de uma medida aeróbica verdadeira.
Idealmente a capacidade funcional deve ser expressa em termos de trabalho realizado (ex. watts ou
distância percorrida em um determinado protocolo ou teste de campo). Em várias situações práticas,
há grande dissociação entre capacidade funcional e condição aeróbica, como por exemplo, em um
indivíduo paraplégico (condição aeróbica provavelmente preservada e capacidade funcional em andar
ou pedalar ausente) ou ainda, quando se estudam indivíduos em testes de exercício sucessivos ou a
programas de treinamento.
DERC - Boletim do Departamento de Ergometria e Reabilitação Cardiovascular da SBC • Ano 8 • julho / agosto / setembro de 2002 • Nº 25
Capacidade Aeróbica
Provavelmente a expressão mais utilizada pelos leigos e pelos profissionais da área. Embora esse termo
seja extremamente popular, o seu uso é tecnicamente incorreto. Isto ocorre pois o conceito físico de
capacidade está ligado a uma grandeza volumétrica, sendo, normalmente medida em litros, tal como
por exemplo, a capacidade vital (volume máximo de ar que pode ser expirado após uma inspiração
máxima) ou a capacidade de reservatório de um tanque de combustível de um automóvel ou de uma
caixa de água. Na prática, a capacidade aeróbica de todos os indivíduos é idêntica já que existe ampla
disponibilidade de oxigênio no ar ambiente.
Resistência Aeróbica
Frequentemente comumente utilizada no jargão do treinamento desportivo, é também uma expressão
inadequada do ponto de vista científico, já que resistência é uma grandeza física (ex. resistência elétrica
medida em ohms) que não representa uma medida de fluxo, sendo pelo contrário, muitas vezes, a
oposição a um fluxo. Seu uso deve ter se propagado muito provavelmente a partir de uma adaptação
da expressão de língua inglesa endurance, característica essa comumente associada a atletas de
excepcional desempenho em eventos de longa duração e de predomínio metabólico aeróbico.
Potência Aeróbica Máxima
Ainda que seja menos empregado é o termo que melhor reflete a utilização de energia derivada do
metabolismo aeróbico por unidade de tempo, sendo assim adequado para indicar o fluxo de um gás,
como é o caso do consumo máximo de oxigênio. Seus valores apresentam uma faixa de até 20 vezes a
variabilidade entre os diversos indivíduos. Pode-se adicionar as expressões estimada e prevista quando
os valores tiverem sido respectivamente, estimados e previstos.
Tradicionalmente, o consumo máximo de oxigênio
(VO2máx) foi definido por Hill e Lupton (1923) como
sendo a taxa máxima de oxigênio que pode ser
consumida pelo corpo durante um exercício. Hill
e seus colaboradores foram os pioneiros ao
descreverem que a habilidade do corpo em consumir
oxigênio é limitada pela atividade muscular, pela
concentração de ácido lático e pela suplementação e
utilização de oxigênio.Archibald Vivian Hill
(1886-1977)
Proc. R. Soc. Lond. B, 155-176 97 1924
Proc. R. Soc. Lond. B, 155-176 97 1924
Mais um pouco de história…
Bolsa de Douglas Espirometria de Circuito Aberto
Passado... ...Presente
VO2 máximo é definido como a taxa mais elevada em que o oxigênio pode ser
retomado e utilizada pelo corpo durante o exercício intenso (Bassett e Howley,
2000)
VO2 máximo é a quantidade máxima de oxigênio que pode ser captado,
transportado e consumido durante exercício dinâmico envolvendo grande massa
muscular corporal (Fletcher, 2001).
1. Há um limite para o consumo de
oxigênio;
2. Existem diferenças interindividuais no
VO2máx;
3. Um elevado valor de VO2máx é um pré-
requisito para o sucesso na corrida de
média e longa distância;
4. VO2máx é limitada pela capacidade do
sistema cardiorrespiratória em transportar
O2 para os músculos.
Med. Sci. Sports Exerc., Vol. 32, No. 1, pp. 70 – 84, 2000
VO2 máximo versus VO2 pico?
Num teste de esforço progressivo máximo, o aumento do VO2 com a
intensidade do exercício pode apresentar uma estabilização (platô),
apesar de um aumento na carga de trabalho. Nesta situação,
considera-se que foi alcançado um limite fisiológico do sistema
de fornecimento e utilização de oxigênio, ou seja, o VO2máximo.
Quando os critérios para determinação do VO2máx não são
satisfeitos, ou a limitação do teste possa ter sido provocada por
fatores musculares locais (e não por mecanismos hemodinâmicos
centrais), utiliza-se o termo “pico de VO2” para o valor mais alto
de consumo de oxigênio obtido durante este teste de esforço.
Rowland, TW. Med Sci Sports Exerc 1993;25:689 apud da Silva, AC e Torres, FC, 2002.
VO2 máximo
VO2 pico
VO2 máximo versus VO2 pico?
Rowland, TW. Med Sci Sports Exerc 1993;25:689 apud da Silva, AC e Torres, FC, 2002.
VO2 máximo
VO2 pico
• Sob condições de estado estável, o VO2 proporciona uma medida
de custo energético do exercício;
• O ritmo de captação (consumo) de oxigênio durante o exercício
máximo (VO2 máx) indica a capacidade de transporte e utilização
de oxigênio;
• Considerado como medida normativa de aptidão
cardiorrespiratória;
• Em combinação com a produção de CO2 (VCO2) indica o
substrato energético metabolizado.
ACSM,s Guidelines for Exercise Testing and Prescription (2000). Williams & Wilkins: Baltimore.
Valores Relativo:
a) mililitros por kg de massa (peso) corporal por minuto (mL. kg-1. min-1);
b) possibilita a comparação entre sujeitos
Valores Absoluto:
a) litros por minuto (L. min-1);
b) pode ser convertido a Kcal.min-1, fornecendo um ritmo de dispêndio de energia
É a expressão utilizada quando o consumo máximo de oxigênio é apresentado em
litros por minuto sem qualquer consideração às dimensões corporais.
É o termo empregado para apresentar o consumo de oxigênio relacionado a alguma
dimensão corporal, normalmente, o peso corporal. Permite uma melhor comparação
entre indivíduos de dimensões corporais distintas.
DERC - Boletim do Departamento de Ergometria e Reabilitação Cardiovascular da SBC • Ano 8 • julho / agosto / setembro de 2002 • Nº 25
Ex: peso = 75 Kg
Realizou um teste indireto com exercício, com protocolo de Banco de
Astrand.
VO2 absoluto = 3,2 L.min-1
VO2 absoluto = VO2 relativo x peso  42,66 x 75  3199 = 3,199 L.min-1
1000 1000 1000
VO2 relativo = VO2 Absoluto x 1000  3,2 x 1000  3.200 = 42,66 ml. Kg . Min-1
Peso 75 75
Como converter o VO2 Absoluto em VO2 relativo?
Como converter o VO2 Relativo em VO2 Absoluto?
VO2 = Débito Cardíaco x Diferença(a-v) O2
VO2 = Fcmáx x VE máx x Diferença (a-v) O2 máx
Hespanha R. Ergometria. Bases Fisiológicas e metodológicas para a prescrição do exercício (2005).
Tipos de esforço para teste ergométrico
Modelos mais utilizados na prática.Modelo de carga única e cargas múltiplas,
com incrementos de forma contínua e
descontínua;
• Grande sobrecarga de trabalho por estágios;
• Tendência a superestimar a capacidade de exercício (VO2máx)
• Menor confiabilidade dos índices para prescrição de treinamento e menor sensibilidade
na detecção da DAC;
Fonte: Cunha, 2007.
Medida Direta do VO2
Medida Direta do VO2
Circuito aberto
Baseia-se na diferença entre o ar
ambiente inspirado, composto de
20,93% de oxigênio, 0,03% de dióxido
de carbono e 79,04% de nitrogênio, e
o ar expirado.
Circuito fechado
Uma mistura de oxigênio
preestabelecida é fornecida, colocado
previamente por um aparelho
(espirômetro), que por sua vez, mede
o ar inspirado e expirado pelos
pulmões.
Ergoespirometria realizada em
circuito aberto, em Esteira rolante
Ergoespirometria realizada em
circuito aberto, em Cicloergômetro
Ergoespirometria realizada em circuito aberto,
em repouso.
Analisador Metabólico – VO2000
Consiste de um transdutor
compacto apresentando uma bomba de
amostra, uma válvula de micro-
proporção, sensores de medida de
oxigênio, dióxido de carbono, volume
expirado, pressão barométrica e
temperatura ambiente. É um analisador
paramagnético, com célula de óxido de
zircônio para medir a concentração de
oxigênio e analisadores de absorção
infravermelha para medir a
concentração de dióxido de carbono,
analisando assim, as diferenças
inspiratórias e expiratórias.
Medgraphics
Análises metabólicas e respiratórias
Pneumotacômetro
Baixo Fluxo – 2 a 30 L/min
Médio Fluxo – 10 a 120 L/min
Alto Fluxo – 20 a 200 L/min
Máscara de silicone
Hans Rudolph
AnalisadorComputador
Gráficos
Software
• Elite
• Aerograph
• Breeze
Variáveis metabólicas e respiratórias observadas
 VO2: Volume de Oxigênio consumido em litros por minuto, expresso em STPD (Standard
Temperature and Pressure Dry).
 VCO2: Volume de Dióxido de Carbono produzido em litros por minuto, expresso em
STPD.
 VE: Volume de Ar expirado em litros por minuto, expresso em STPD.
 Heart Rate: Média de batimentos cardíacos por minuto.
 RQ (Coeficiente respiratório)
 O2% (Percentual de oxigênio espirado)
 CO2% (Percentual de dióxido de carbono espirado)
 O2/HR (Pulso de oxigênio)
 O2/Kg (Oxigênio por Kg de peso corporal)
 %FAT (Percentual de gordura)
 %CHO (Percentual de carbohidratos)
 GrFat (Gramas de gordura)
 GrCHO (Gramas de carbohidrato)
 METS (Gasto energético)
 BRR (Breath Repetition Rate) (Frequência Respiratória)
Análises metabólicas e respiratórias
Manual do Usuário Analisador metabólicop VO2000 (Inbrasport)
Parâmetros fisiológicos avaliados na ergoespirometria
Análises metabólicas e respiratórias
Parâmetros metabólicos
Dados importantes a serem observados
durante a ergoespirometria
Rev Ass Med Brasil 1997; 43(3): 245-53
Qual protocolo usar?
Metodologia do Teste Máximo
Arq Bras Cardiol volume 71, (nº 5), 1998
Por que usar o protocolo de Rampa?
Metodologia do Teste Máximo
O protocolo em rampa é um protocolo
para testes de esforço que não possui
estágios. Nele o incremento da carga
(dependendo do ergômetro) se dá de
maneira continua e gradual durante
todo o tempo de esforço.
A razão com que a carga é
incrementada é definida para cada
indivíduo. Isso faz com que o
protocolo em rampa seja individual e
portanto ideal para aquela pessoa.
Por que usar o protocolo de Rampa?
Metodologia do Teste Máximo
 Este protocolo se baseia na aplicação constante e
progressiva da potência;
 Provoca um ajuste ininterrupto entre a oferta e a
demanda de oxigênio na musculatura esquelética;
 O aumento contínuo da potência provoca aumento
linear no consumo de oxigênio;
 Tais aspectos configura-o como o melhor protocolo
para determinação do Limiar Anaeróbio (LA) e do
consumo de oxigênio de pico, aumentando assim a
precisão do teste.
Negrão e Barretto (2010)
0
10
20
30
40
50
60
mL.Kg-1.min-1
Tempo (min)
VO2
Aq. Teste Recuperação
3 min. 8 a 12 min. 5 min.
0
10
20
30
40
50
60
mL.Kg-1.min-1
Tempo (min)
CO2
Comportamento das Variáveis respiratórias
Comportamento das Variáveis respiratórias
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
L.min-1
Tempo (min)
Equivalentes ventilatórios de O2 (VE/VO2) e de Dióxido de
carbono (VE/VCO2)
VE/VO2 VE/VCO2
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
1,4
1,6
1,8
Tempo (min)
Coeficiente respiratório (QR ou R)
Identificação do Limiar Anaeróbio e do PCR
Um dos aspectos de maior relevância na ergoespirometria é a
identificação das diferentes fases do metabolismo durante um exercício
progressivo máximo.
PERMITE IDENTIFICAR AS SEGUINTES FASES:
 Fase predominantemente aeróbia: fase que consiste do intervalo
entre o repouso até o Limiar Anaeróbio 1 (LA);
 Fase de início da acidose metabólica compensada: caracterizada pelo
intervalo entre o LA 1 e o ponto de compensação respiratória (PCR).
 Ponto de Compensação Respiratória (PCR) ou LA 2: caracterizado pela
produção de acidose metabólica descompensada até a exaustão (final do
exercício)
A intensidade de exercício a partir da qual se verifica um aumento exponencial na
concentração de lactato sanguíneo e um aumento na ventilação que não é
proporcional ao acréscimo no consumo de oxigênio.
É definido também como a intensidade crítica para a atividade oxidativa máxima e
manutenção do exercício cardiorrespiratório.
Tempo (min)
[HLa](mM.l-1
)
(WASSERMAN e MCILROY, 1964).
Limiar Anaeróbio
Identificação do Limiar Anaeróbio (LA)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
L.min-1
Tempo (min)
Equivalentes ventilatórios de O2 (VE/VO2)
VE/VO2
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
1,4
1,6
1,8
Tempo (min)
Coeficiente respiratório (QR ou R)
 Perda de linearidade entre o VE e o
VO2, observado a partir da razão VE/VO2
 Perda de linearidade entre a produção
de VCO2 e o consumo de O2,
denominado pela razão de troca
respiratória (VCO2/VO2) ou
simplesmente QR.
0
5
10
15
20
tempo (min)
PetO2
 Menor valor de PetO2 precedendo a
sua ascensão.
Identificação do Ponto de Compensação Respiratória (PCR)
 Perda de linearidade entre o VE e o
VCO2, observado a partir da razão
VE/VCO2
 Menor valor de VE/VCO2
 Cruzamento das curvas de VE/Vo2 e
VE/VCO2
 Nova ascentuação ascendente da
curva de VE
 Maior valor de PetCO2 precedendo a
sua queda abrupta.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
L.Min-1
tempo (min)
Curvas de VE e VE/VCO2
VE VE/VCO2
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
L.min-1
Tempo (min)
Equivalentes ventilatórios de O2 (VE/VO2) e de Dióxido de
carbono (VE/VCO2)
VE/VO2 VE/VCO2
0
1
2
3
4
5
6
tempo (min)
PetCO2
0
10
20
30
40
50
60
mL.Kg-1.min-1
Tempo (min)
VO2 CO2
VO2pico
LA-1 LA-2 ou PCR
 Aumento na concentração do lactato sanguíneo
 Diminuição na concentração de bicarbonato
 Parâmetros ventilatórios.
Instrumentos
Yellow Springs
Accusport
Instrumentos
Parâmetros
OPLA
(onset plasma lactate accumulation)
Aumento de 1mMol acima da linha de
base
MLSS
(maximal lactate steady state)
É a máxima concentração estável de
lactato em um teste ergométrico
LT
(lactate threshold)
É o ponto fixo do início do acumulo de
lactato, sem o aumento na VE (4mMol)
AT
(anaerobic threshold)
É o ponto fixo do início do acumulo de
lactato, com o aumento na VE
OBLA
(onset blood of lactate accumulation)
É o ponto fixo do início do acumulo de
lactato, com o aumento na VE
IAT
(individual anaerobic threshold)
Tangente à curva de acúmulo traçada
a partir da concentração da fadiga na
curva de remoção
LAT
(lactate acidosis threshold)
Relação entre a inflação da curva de
lactato com o aumento da VE
Métodos de Predição do LA
Weltman, et al., 1989
ART WELTMAN - PISTA
CORREÇÃO DO TEMPO
Tc = (tempo em seg x 100) / 60
Tc = (46 x 100) / 60
Tc = 4600 / 60
Tc = 76,6 ou 77
Percorrer 3200 metros no menor tempo
Fazer a correção do tempo em segundos
Ex: 3200 metros em 15’ 46”
Utilizar este valor
VELOCIDADE DO LIMIAR
VL = 509,5 – (20,82 x Tc)
VL = 509,5 – (20,82 x 15,77)
VL = 509,5 – 328,33
VL = 181,17 metros / minuto
Passar a VL em m/min para Km/hora
Aplicabilidade do Método de predição para
treinamento
ART WELTMAN - PISTA
VELOCIDADE DO LIMIAR
VL = 181,17 metros / minuto
TRANSFORMAÇÃO DA VL
VL km = VL m/min x 0,06
VL km = 181,17 x 0,06
VL km = 10,87 Km / hora
Aplicabilidade do Método de predição para
treinamento
COMO TREINAR?
VELOCIDADE DO LIMIAR
VL = 10,87 Km/h
TEMPO POR VOLTA
Tv = (Distância x 3,6) / VL
Tv = (258 x 3,6) / 10,87
Tv = 928,8 / 10,87
Tv = 85 segundos ou 1’25”
1. Qual a Distância (ex: 258m)
2. Determinar o tempo por volta
Aplicabilidade do Método de predição para
treinamento
Dividir o Tempo total da volta por 4
Tv = 85 segundos ou 1’25”
85 / 4 = 21 segundos por parcial
21”
42”
63”
85”

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Funcional - Parte II
Funcional - Parte IIFuncional - Parte II
Funcional - Parte IIesaber edu
 
Ginástica localizada
Ginástica localizadaGinástica localizada
Ginástica localizadaanabeatrizsa
 
Slides lesões nos esportes
Slides lesões nos esportesSlides lesões nos esportes
Slides lesões nos esportesanasrcosta
 
Introdução ao treinamento aeróbio - Prof. Ms. Paulo Costa Amaral
Introdução ao treinamento aeróbio - Prof. Ms. Paulo Costa AmaralIntrodução ao treinamento aeróbio - Prof. Ms. Paulo Costa Amaral
Introdução ao treinamento aeróbio - Prof. Ms. Paulo Costa AmaralPaulo Costa Amaral
 
Avaliação da resistência lática
Avaliação da resistência láticaAvaliação da resistência lática
Avaliação da resistência láticaPaulo Pinheiro
 
Introdução à Aprendizagem Motora
Introdução à Aprendizagem MotoraIntrodução à Aprendizagem Motora
Introdução à Aprendizagem MotoraCassio Meira Jr.
 
Aula 1-crescimento-desenvolvimento-e-aprendizagem-motora-contextualizac3a7c3a...
Aula 1-crescimento-desenvolvimento-e-aprendizagem-motora-contextualizac3a7c3a...Aula 1-crescimento-desenvolvimento-e-aprendizagem-motora-contextualizac3a7c3a...
Aula 1-crescimento-desenvolvimento-e-aprendizagem-motora-contextualizac3a7c3a...AcarahybaLobatomusician Lobato
 
Saiba Tudo sobre Capacidades físicas
Saiba Tudo sobre Capacidades físicasSaiba Tudo sobre Capacidades físicas
Saiba Tudo sobre Capacidades físicasFelipe Alencar Barros
 
Medidas e avaliação em Educação Física.pptx
Medidas e avaliação em Educação Física.pptxMedidas e avaliação em Educação Física.pptx
Medidas e avaliação em Educação Física.pptxRicardoJaco1
 
instrumentos e técnicas nas medidas motoras e física
instrumentos e técnicas nas medidas motoras e físicainstrumentos e técnicas nas medidas motoras e física
instrumentos e técnicas nas medidas motoras e físicaAmarildo César
 
Slides prescrição de exercícios
Slides prescrição de exercíciosSlides prescrição de exercícios
Slides prescrição de exercíciosAna Lucia Costa
 

Mais procurados (20)

Treinamento funcional
Treinamento funcionalTreinamento funcional
Treinamento funcional
 
Aula 6 Prescricao De Exercicio E Treinamento Fisico
Aula 6   Prescricao De Exercicio E Treinamento FisicoAula 6   Prescricao De Exercicio E Treinamento Fisico
Aula 6 Prescricao De Exercicio E Treinamento Fisico
 
Medidas e avaliação
Medidas e avaliaçãoMedidas e avaliação
Medidas e avaliação
 
Cineantropometria 01 introdução
Cineantropometria 01 introduçãoCineantropometria 01 introdução
Cineantropometria 01 introdução
 
Funcional - Parte II
Funcional - Parte IIFuncional - Parte II
Funcional - Parte II
 
Ginástica localizada
Ginástica localizadaGinástica localizada
Ginástica localizada
 
Slides lesões nos esportes
Slides lesões nos esportesSlides lesões nos esportes
Slides lesões nos esportes
 
Introdução ao treinamento aeróbio - Prof. Ms. Paulo Costa Amaral
Introdução ao treinamento aeróbio - Prof. Ms. Paulo Costa AmaralIntrodução ao treinamento aeróbio - Prof. Ms. Paulo Costa Amaral
Introdução ao treinamento aeróbio - Prof. Ms. Paulo Costa Amaral
 
Cálculos metabólicos
Cálculos metabólicosCálculos metabólicos
Cálculos metabólicos
 
Aula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle interno
Aula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle internoAula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle interno
Aula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle interno
 
Avaliação da resistência lática
Avaliação da resistência láticaAvaliação da resistência lática
Avaliação da resistência lática
 
Introdução à Aprendizagem Motora
Introdução à Aprendizagem MotoraIntrodução à Aprendizagem Motora
Introdução à Aprendizagem Motora
 
Aula 1-crescimento-desenvolvimento-e-aprendizagem-motora-contextualizac3a7c3a...
Aula 1-crescimento-desenvolvimento-e-aprendizagem-motora-contextualizac3a7c3a...Aula 1-crescimento-desenvolvimento-e-aprendizagem-motora-contextualizac3a7c3a...
Aula 1-crescimento-desenvolvimento-e-aprendizagem-motora-contextualizac3a7c3a...
 
Saiba Tudo sobre Capacidades físicas
Saiba Tudo sobre Capacidades físicasSaiba Tudo sobre Capacidades físicas
Saiba Tudo sobre Capacidades físicas
 
Medidas e avaliação em Educação Física.pptx
Medidas e avaliação em Educação Física.pptxMedidas e avaliação em Educação Física.pptx
Medidas e avaliação em Educação Física.pptx
 
instrumentos e técnicas nas medidas motoras e física
instrumentos e técnicas nas medidas motoras e físicainstrumentos e técnicas nas medidas motoras e física
instrumentos e técnicas nas medidas motoras e física
 
Slides prescrição de exercícios
Slides prescrição de exercíciosSlides prescrição de exercícios
Slides prescrição de exercícios
 
Principios do-treinamento-desportivo1
Principios do-treinamento-desportivo1Principios do-treinamento-desportivo1
Principios do-treinamento-desportivo1
 
Treinamento funcional cefiep1
Treinamento funcional cefiep1Treinamento funcional cefiep1
Treinamento funcional cefiep1
 
Biomecânica
BiomecânicaBiomecânica
Biomecânica
 

Semelhante a Potência aeróbico

Ergoespirometria
ErgoespirometriaErgoespirometria
ErgoespirometriaVitor Melo
 
consumo-de-oxigenio-no-exercicio
 consumo-de-oxigenio-no-exercicio consumo-de-oxigenio-no-exercicio
consumo-de-oxigenio-no-exercicioHelder Fernando Hfm
 
Exercício aeróbio revisão 2009
Exercício aeróbio   revisão 2009Exercício aeróbio   revisão 2009
Exercício aeróbio revisão 2009juuliacarolina
 
Fisiologia Do Exercício Questões Parte 1
Fisiologia Do Exercício   Questões Parte 1Fisiologia Do Exercício   Questões Parte 1
Fisiologia Do Exercício Questões Parte 1delanievov
 
Necessidades nutricionais em atletas
Necessidades nutricionais em atletasNecessidades nutricionais em atletas
Necessidades nutricionais em atletasYoan Rodriguez
 
Seleção aplicação de bombas centrífugas
Seleção aplicação de bombas centrífugasSeleção aplicação de bombas centrífugas
Seleção aplicação de bombas centrífugasSandro Marques Solidario
 
Resumo aulas iniciais
Resumo aulas iniciaisResumo aulas iniciais
Resumo aulas iniciaisandré
 
Aula consumo de o2 e l. a. capelli
Aula   consumo de o2 e l. a. capelliAula   consumo de o2 e l. a. capelli
Aula consumo de o2 e l. a. capelliMarco Prep Físico
 
Machado fa dr_rcla_prot4
Machado fa dr_rcla_prot4Machado fa dr_rcla_prot4
Machado fa dr_rcla_prot4elienaianapolis
 
Dimensão funcional da af ligada à saúde prof daniela
Dimensão funcional da af ligada à saúde   prof danielaDimensão funcional da af ligada à saúde   prof daniela
Dimensão funcional da af ligada à saúde prof danielajorge luiz dos santos de souza
 
Treinamento intervalado de alta intensidade
Treinamento intervalado de alta intensidadeTreinamento intervalado de alta intensidade
Treinamento intervalado de alta intensidadeGustavo Almeida
 
Treinamento em altitude
Treinamento em altitudeTreinamento em altitude
Treinamento em altitudeSergio Ruffo
 
Treinamento aeróbico em pacientes neurológicos
Treinamento aeróbico em pacientes neurológicos Treinamento aeróbico em pacientes neurológicos
Treinamento aeróbico em pacientes neurológicos Gilmar Roberto Batista
 
Hidraulica basica condutos forcados
Hidraulica basica   condutos forcadosHidraulica basica   condutos forcados
Hidraulica basica condutos forcadosMayara Marques
 

Semelhante a Potência aeróbico (20)

Ergoespirometria
ErgoespirometriaErgoespirometria
Ergoespirometria
 
consumo-de-oxigenio-no-exercicio
 consumo-de-oxigenio-no-exercicio consumo-de-oxigenio-no-exercicio
consumo-de-oxigenio-no-exercicio
 
Exercício aeróbio revisão 2009
Exercício aeróbio   revisão 2009Exercício aeróbio   revisão 2009
Exercício aeróbio revisão 2009
 
Ergoespirometria
ErgoespirometriaErgoespirometria
Ergoespirometria
 
Fisiologia Do Exercício Questões Parte 1
Fisiologia Do Exercício   Questões Parte 1Fisiologia Do Exercício   Questões Parte 1
Fisiologia Do Exercício Questões Parte 1
 
Necessidades nutricionais em atletas
Necessidades nutricionais em atletasNecessidades nutricionais em atletas
Necessidades nutricionais em atletas
 
Relação entre vo2 máximo e desempenho físico
Relação entre vo2 máximo e desempenho físicoRelação entre vo2 máximo e desempenho físico
Relação entre vo2 máximo e desempenho físico
 
Areas funcionais do treinamento
Areas funcionais do treinamentoAreas funcionais do treinamento
Areas funcionais do treinamento
 
Seleção aplicação de bombas centrífugas
Seleção aplicação de bombas centrífugasSeleção aplicação de bombas centrífugas
Seleção aplicação de bombas centrífugas
 
Resumo aulas iniciais
Resumo aulas iniciaisResumo aulas iniciais
Resumo aulas iniciais
 
Aula 3 Metabolismo E Exercicio
Aula 3   Metabolismo E ExercicioAula 3   Metabolismo E Exercicio
Aula 3 Metabolismo E Exercicio
 
Ksb manual de selecao e aplicacao
Ksb   manual de selecao e aplicacaoKsb   manual de selecao e aplicacao
Ksb manual de selecao e aplicacao
 
Aula consumo de o2 e l. a. capelli
Aula   consumo de o2 e l. a. capelliAula   consumo de o2 e l. a. capelli
Aula consumo de o2 e l. a. capelli
 
Machado fa dr_rcla_prot4
Machado fa dr_rcla_prot4Machado fa dr_rcla_prot4
Machado fa dr_rcla_prot4
 
Dimensão funcional da af ligada à saúde prof daniela
Dimensão funcional da af ligada à saúde   prof danielaDimensão funcional da af ligada à saúde   prof daniela
Dimensão funcional da af ligada à saúde prof daniela
 
Treinamento intervalado de alta intensidade
Treinamento intervalado de alta intensidadeTreinamento intervalado de alta intensidade
Treinamento intervalado de alta intensidade
 
Treinamento em altitude
Treinamento em altitudeTreinamento em altitude
Treinamento em altitude
 
Treinamento aeróbico em pacientes neurológicos
Treinamento aeróbico em pacientes neurológicos Treinamento aeróbico em pacientes neurológicos
Treinamento aeróbico em pacientes neurológicos
 
Artigo hidratacao 2
Artigo hidratacao 2Artigo hidratacao 2
Artigo hidratacao 2
 
Hidraulica basica condutos forcados
Hidraulica basica   condutos forcadosHidraulica basica   condutos forcados
Hidraulica basica condutos forcados
 

Mais de Jorginho2000

02 = Forma-algebrica-dos-numeros-complexos-ppt.pptx
02 = Forma-algebrica-dos-numeros-complexos-ppt.pptx02 = Forma-algebrica-dos-numeros-complexos-ppt.pptx
02 = Forma-algebrica-dos-numeros-complexos-ppt.pptxJorginho2000
 
- Ervas e Plantas-1.pdf
- Ervas e Plantas-1.pdf- Ervas e Plantas-1.pdf
- Ervas e Plantas-1.pdfJorginho2000
 
A Cura Pelas Plantas-1.pdf
A Cura Pelas Plantas-1.pdfA Cura Pelas Plantas-1.pdf
A Cura Pelas Plantas-1.pdfJorginho2000
 
A História do Brasil para quem tem Pressa - Marcos Costa..pdf
A História do Brasil para quem tem Pressa - Marcos Costa..pdfA História do Brasil para quem tem Pressa - Marcos Costa..pdf
A História do Brasil para quem tem Pressa - Marcos Costa..pdfJorginho2000
 
Apostila de eletromagnetismo
Apostila de eletromagnetismoApostila de eletromagnetismo
Apostila de eletromagnetismoJorginho2000
 
Perfil psicologico-do-criminoso-e-o-sistema-penitenciario
Perfil psicologico-do-criminoso-e-o-sistema-penitenciarioPerfil psicologico-do-criminoso-e-o-sistema-penitenciario
Perfil psicologico-do-criminoso-e-o-sistema-penitenciarioJorginho2000
 
Psiquiatria psicologia forense
Psiquiatria   psicologia forensePsiquiatria   psicologia forense
Psiquiatria psicologia forenseJorginho2000
 
Animais peçonhentos
Animais peçonhentosAnimais peçonhentos
Animais peçonhentosJorginho2000
 
Ruas estradas e potência
Ruas estradas e potênciaRuas estradas e potência
Ruas estradas e potênciaJorginho2000
 
áGua alcalina n traz benefícios à saúde e garrafa plástica cuidado
áGua alcalina n traz benefícios à saúde e garrafa plástica   cuidadoáGua alcalina n traz benefícios à saúde e garrafa plástica   cuidado
áGua alcalina n traz benefícios à saúde e garrafa plástica cuidadoJorginho2000
 
Morao artur tensao_distensao_ciencia_fe
Morao artur tensao_distensao_ciencia_feMorao artur tensao_distensao_ciencia_fe
Morao artur tensao_distensao_ciencia_feJorginho2000
 

Mais de Jorginho2000 (14)

02 = Forma-algebrica-dos-numeros-complexos-ppt.pptx
02 = Forma-algebrica-dos-numeros-complexos-ppt.pptx02 = Forma-algebrica-dos-numeros-complexos-ppt.pptx
02 = Forma-algebrica-dos-numeros-complexos-ppt.pptx
 
- Ervas e Plantas-1.pdf
- Ervas e Plantas-1.pdf- Ervas e Plantas-1.pdf
- Ervas e Plantas-1.pdf
 
A Cura Pelas Plantas-1.pdf
A Cura Pelas Plantas-1.pdfA Cura Pelas Plantas-1.pdf
A Cura Pelas Plantas-1.pdf
 
A História do Brasil para quem tem Pressa - Marcos Costa..pdf
A História do Brasil para quem tem Pressa - Marcos Costa..pdfA História do Brasil para quem tem Pressa - Marcos Costa..pdf
A História do Brasil para quem tem Pressa - Marcos Costa..pdf
 
Apostila de eletromagnetismo
Apostila de eletromagnetismoApostila de eletromagnetismo
Apostila de eletromagnetismo
 
Perfil psicologico-do-criminoso-e-o-sistema-penitenciario
Perfil psicologico-do-criminoso-e-o-sistema-penitenciarioPerfil psicologico-do-criminoso-e-o-sistema-penitenciario
Perfil psicologico-do-criminoso-e-o-sistema-penitenciario
 
Psiquiatria psicologia forense
Psiquiatria   psicologia forensePsiquiatria   psicologia forense
Psiquiatria psicologia forense
 
Agua no organismo
Agua no organismoAgua no organismo
Agua no organismo
 
Animais peçonhentos
Animais peçonhentosAnimais peçonhentos
Animais peçonhentos
 
Ruas estradas e potência
Ruas estradas e potênciaRuas estradas e potência
Ruas estradas e potência
 
áGua alcalina n traz benefícios à saúde e garrafa plástica cuidado
áGua alcalina n traz benefícios à saúde e garrafa plástica   cuidadoáGua alcalina n traz benefícios à saúde e garrafa plástica   cuidado
áGua alcalina n traz benefícios à saúde e garrafa plástica cuidado
 
Agrotóxicos
AgrotóxicosAgrotóxicos
Agrotóxicos
 
Ácido úrico
Ácido úricoÁcido úrico
Ácido úrico
 
Morao artur tensao_distensao_ciencia_fe
Morao artur tensao_distensao_ciencia_feMorao artur tensao_distensao_ciencia_fe
Morao artur tensao_distensao_ciencia_fe
 

Último

cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxSESMTPLDF
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 

Último (9)

cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 

Potência aeróbico

  • 1. Prof. Ms. Sandro de Souza consultoriass@gmail.com sandro.desouza.9 sandrodesouza.wordpress.com
  • 2. DERC - Boletim do Departamento de Ergometria e Reabilitação Cardiovascular da SBC • Ano 8 • julho / agosto / setembro de 2002 • Nº 25 Aspectos Conceituais Básicos e a Sigla O consumo de oxigênio representa uma medida de fluxo, isto é, um volume expresso por unidade de tempo. Sendo assim, os seus resultados deverão ser sempre expressos em litros por minuto (L/min) ou mililitros por minuto (mL/min) (obs: considerando que em algumas fontes o número 1 e a letra minúscula l são praticamente idênticos, têm-se recomendado utilizar a letra maiúscula L como sigla para litros). A sigla para consumo de oxigênio é VO2 , destacando-se o ponto sobre o V para indicar que é uma medida de fluxo e não de volume (lê-se VpontoO2 em textos em português e VdotO2 em inglês, quando não é possível colocar o ponto sobre o V). .
  • 3. DERC - Boletim do Departamento de Ergometria e Reabilitação Cardiovascular da SBC • Ano 8 • julho / agosto / setembro de 2002 • Nº 25 VO2 Máximo É o consumo máximo de oxigênio obtido durante o último minuto de um esforço primariamente aeróbico que envolva grandes massas musculares (ex. correr, pedalar, etc.), em geral por cerca de cinco a seis minutos, muito embora esse tempo seja substancialmente mais curto em indivíduos jovens e em atletas aerobicamente treinados. VO2 Pico É o maior consumo de oxigênio obtido nos instantes finais de um esforço máximo dentro de um período de amostragem previamente definida e que é então extrapolado para um minuto. Os períodos de amostragem podem ser tão curtos quanto um ciclo respiratório e tão longos como um minuto, situação na qual esse termo passa a ser sinônimo de máximo. Sempre que essa medida for utilizada é mandatório informar a duração do intervalo amostral. Tende a ser menos reprodutível do que o máximo. VO2 Máximo Previsto É calculado a partir de informações previamente obtidas. Há duas formas básicas para esse cálculo: a) equações considerando idade e gênero (algumas incluem condição clínica) e eventualmente dados antropométricos e b) pelas respostas a questionários de exercício físico realizável. Idealmente devem ser específicas para as populações sendo testadas, podendo variar de acordo com a forma de exercício realizada. Pode apresentar um erro de até 50% (<20% para o cálculo com base em questionários) em relação ao valor real.
  • 4. DERC - Boletim do Departamento de Ergometria e Reabilitação Cardiovascular da SBC • Ano 8 • julho / agosto / setembro de 2002 • Nº 25 VO2 Estimado É determinado a partir de equações de desempenho, nas quais são atribuídos equivalentes de gasto metabólico para determinadas tarefas (ou cargas) completadas. Existem diversas equações para distintos ergômetros e atividades, a maioria delas específicas para população e gênero. Pode ser utilizado em intensidades submáximas ou em esforço máximo, situação na qual passa a ser denominado de máximo estimado. Enquanto valores médios de uma amostra não tendem a apresentar erros, a margem de erro individual é substancial situando-se em média entre 10 a 25%, sendo maior em indivíduos muito destreinados (doentes) ou muito treinados (atletas). Capacidade Funcional Termo comumente utilizado em laudo de teste de exercício, ainda que dependente da condição aeróbica, não representa certamente um sinônimo. A capacidade funcional depende substancialmente da eficiência mecânica e não deve ser utilizado como substituto de uma medida aeróbica verdadeira. Idealmente a capacidade funcional deve ser expressa em termos de trabalho realizado (ex. watts ou distância percorrida em um determinado protocolo ou teste de campo). Em várias situações práticas, há grande dissociação entre capacidade funcional e condição aeróbica, como por exemplo, em um indivíduo paraplégico (condição aeróbica provavelmente preservada e capacidade funcional em andar ou pedalar ausente) ou ainda, quando se estudam indivíduos em testes de exercício sucessivos ou a programas de treinamento.
  • 5. DERC - Boletim do Departamento de Ergometria e Reabilitação Cardiovascular da SBC • Ano 8 • julho / agosto / setembro de 2002 • Nº 25 Capacidade Aeróbica Provavelmente a expressão mais utilizada pelos leigos e pelos profissionais da área. Embora esse termo seja extremamente popular, o seu uso é tecnicamente incorreto. Isto ocorre pois o conceito físico de capacidade está ligado a uma grandeza volumétrica, sendo, normalmente medida em litros, tal como por exemplo, a capacidade vital (volume máximo de ar que pode ser expirado após uma inspiração máxima) ou a capacidade de reservatório de um tanque de combustível de um automóvel ou de uma caixa de água. Na prática, a capacidade aeróbica de todos os indivíduos é idêntica já que existe ampla disponibilidade de oxigênio no ar ambiente. Resistência Aeróbica Frequentemente comumente utilizada no jargão do treinamento desportivo, é também uma expressão inadequada do ponto de vista científico, já que resistência é uma grandeza física (ex. resistência elétrica medida em ohms) que não representa uma medida de fluxo, sendo pelo contrário, muitas vezes, a oposição a um fluxo. Seu uso deve ter se propagado muito provavelmente a partir de uma adaptação da expressão de língua inglesa endurance, característica essa comumente associada a atletas de excepcional desempenho em eventos de longa duração e de predomínio metabólico aeróbico. Potência Aeróbica Máxima Ainda que seja menos empregado é o termo que melhor reflete a utilização de energia derivada do metabolismo aeróbico por unidade de tempo, sendo assim adequado para indicar o fluxo de um gás, como é o caso do consumo máximo de oxigênio. Seus valores apresentam uma faixa de até 20 vezes a variabilidade entre os diversos indivíduos. Pode-se adicionar as expressões estimada e prevista quando os valores tiverem sido respectivamente, estimados e previstos.
  • 6. Tradicionalmente, o consumo máximo de oxigênio (VO2máx) foi definido por Hill e Lupton (1923) como sendo a taxa máxima de oxigênio que pode ser consumida pelo corpo durante um exercício. Hill e seus colaboradores foram os pioneiros ao descreverem que a habilidade do corpo em consumir oxigênio é limitada pela atividade muscular, pela concentração de ácido lático e pela suplementação e utilização de oxigênio.Archibald Vivian Hill (1886-1977)
  • 7. Proc. R. Soc. Lond. B, 155-176 97 1924
  • 8. Proc. R. Soc. Lond. B, 155-176 97 1924
  • 9. Mais um pouco de história… Bolsa de Douglas Espirometria de Circuito Aberto Passado... ...Presente
  • 10. VO2 máximo é definido como a taxa mais elevada em que o oxigênio pode ser retomado e utilizada pelo corpo durante o exercício intenso (Bassett e Howley, 2000) VO2 máximo é a quantidade máxima de oxigênio que pode ser captado, transportado e consumido durante exercício dinâmico envolvendo grande massa muscular corporal (Fletcher, 2001).
  • 11. 1. Há um limite para o consumo de oxigênio; 2. Existem diferenças interindividuais no VO2máx; 3. Um elevado valor de VO2máx é um pré- requisito para o sucesso na corrida de média e longa distância; 4. VO2máx é limitada pela capacidade do sistema cardiorrespiratória em transportar O2 para os músculos. Med. Sci. Sports Exerc., Vol. 32, No. 1, pp. 70 – 84, 2000
  • 12. VO2 máximo versus VO2 pico? Num teste de esforço progressivo máximo, o aumento do VO2 com a intensidade do exercício pode apresentar uma estabilização (platô), apesar de um aumento na carga de trabalho. Nesta situação, considera-se que foi alcançado um limite fisiológico do sistema de fornecimento e utilização de oxigênio, ou seja, o VO2máximo. Quando os critérios para determinação do VO2máx não são satisfeitos, ou a limitação do teste possa ter sido provocada por fatores musculares locais (e não por mecanismos hemodinâmicos centrais), utiliza-se o termo “pico de VO2” para o valor mais alto de consumo de oxigênio obtido durante este teste de esforço. Rowland, TW. Med Sci Sports Exerc 1993;25:689 apud da Silva, AC e Torres, FC, 2002. VO2 máximo VO2 pico
  • 13. VO2 máximo versus VO2 pico? Rowland, TW. Med Sci Sports Exerc 1993;25:689 apud da Silva, AC e Torres, FC, 2002. VO2 máximo VO2 pico
  • 14. • Sob condições de estado estável, o VO2 proporciona uma medida de custo energético do exercício; • O ritmo de captação (consumo) de oxigênio durante o exercício máximo (VO2 máx) indica a capacidade de transporte e utilização de oxigênio; • Considerado como medida normativa de aptidão cardiorrespiratória; • Em combinação com a produção de CO2 (VCO2) indica o substrato energético metabolizado. ACSM,s Guidelines for Exercise Testing and Prescription (2000). Williams & Wilkins: Baltimore.
  • 15. Valores Relativo: a) mililitros por kg de massa (peso) corporal por minuto (mL. kg-1. min-1); b) possibilita a comparação entre sujeitos Valores Absoluto: a) litros por minuto (L. min-1); b) pode ser convertido a Kcal.min-1, fornecendo um ritmo de dispêndio de energia É a expressão utilizada quando o consumo máximo de oxigênio é apresentado em litros por minuto sem qualquer consideração às dimensões corporais. É o termo empregado para apresentar o consumo de oxigênio relacionado a alguma dimensão corporal, normalmente, o peso corporal. Permite uma melhor comparação entre indivíduos de dimensões corporais distintas. DERC - Boletim do Departamento de Ergometria e Reabilitação Cardiovascular da SBC • Ano 8 • julho / agosto / setembro de 2002 • Nº 25
  • 16. Ex: peso = 75 Kg Realizou um teste indireto com exercício, com protocolo de Banco de Astrand. VO2 absoluto = 3,2 L.min-1 VO2 absoluto = VO2 relativo x peso  42,66 x 75  3199 = 3,199 L.min-1 1000 1000 1000 VO2 relativo = VO2 Absoluto x 1000  3,2 x 1000  3.200 = 42,66 ml. Kg . Min-1 Peso 75 75 Como converter o VO2 Absoluto em VO2 relativo? Como converter o VO2 Relativo em VO2 Absoluto?
  • 17. VO2 = Débito Cardíaco x Diferença(a-v) O2 VO2 = Fcmáx x VE máx x Diferença (a-v) O2 máx
  • 18. Hespanha R. Ergometria. Bases Fisiológicas e metodológicas para a prescrição do exercício (2005). Tipos de esforço para teste ergométrico Modelos mais utilizados na prática.Modelo de carga única e cargas múltiplas, com incrementos de forma contínua e descontínua; • Grande sobrecarga de trabalho por estágios; • Tendência a superestimar a capacidade de exercício (VO2máx) • Menor confiabilidade dos índices para prescrição de treinamento e menor sensibilidade na detecção da DAC;
  • 19. Fonte: Cunha, 2007. Medida Direta do VO2
  • 20. Medida Direta do VO2 Circuito aberto Baseia-se na diferença entre o ar ambiente inspirado, composto de 20,93% de oxigênio, 0,03% de dióxido de carbono e 79,04% de nitrogênio, e o ar expirado. Circuito fechado Uma mistura de oxigênio preestabelecida é fornecida, colocado previamente por um aparelho (espirômetro), que por sua vez, mede o ar inspirado e expirado pelos pulmões.
  • 21. Ergoespirometria realizada em circuito aberto, em Esteira rolante Ergoespirometria realizada em circuito aberto, em Cicloergômetro Ergoespirometria realizada em circuito aberto, em repouso.
  • 22. Analisador Metabólico – VO2000 Consiste de um transdutor compacto apresentando uma bomba de amostra, uma válvula de micro- proporção, sensores de medida de oxigênio, dióxido de carbono, volume expirado, pressão barométrica e temperatura ambiente. É um analisador paramagnético, com célula de óxido de zircônio para medir a concentração de oxigênio e analisadores de absorção infravermelha para medir a concentração de dióxido de carbono, analisando assim, as diferenças inspiratórias e expiratórias. Medgraphics
  • 23. Análises metabólicas e respiratórias Pneumotacômetro Baixo Fluxo – 2 a 30 L/min Médio Fluxo – 10 a 120 L/min Alto Fluxo – 20 a 200 L/min Máscara de silicone Hans Rudolph AnalisadorComputador Gráficos Software • Elite • Aerograph • Breeze
  • 24. Variáveis metabólicas e respiratórias observadas  VO2: Volume de Oxigênio consumido em litros por minuto, expresso em STPD (Standard Temperature and Pressure Dry).  VCO2: Volume de Dióxido de Carbono produzido em litros por minuto, expresso em STPD.  VE: Volume de Ar expirado em litros por minuto, expresso em STPD.  Heart Rate: Média de batimentos cardíacos por minuto.  RQ (Coeficiente respiratório)  O2% (Percentual de oxigênio espirado)  CO2% (Percentual de dióxido de carbono espirado)  O2/HR (Pulso de oxigênio)  O2/Kg (Oxigênio por Kg de peso corporal)  %FAT (Percentual de gordura)  %CHO (Percentual de carbohidratos)  GrFat (Gramas de gordura)  GrCHO (Gramas de carbohidrato)  METS (Gasto energético)  BRR (Breath Repetition Rate) (Frequência Respiratória) Análises metabólicas e respiratórias Manual do Usuário Analisador metabólicop VO2000 (Inbrasport)
  • 25. Parâmetros fisiológicos avaliados na ergoespirometria Análises metabólicas e respiratórias
  • 26. Parâmetros metabólicos Dados importantes a serem observados durante a ergoespirometria Rev Ass Med Brasil 1997; 43(3): 245-53
  • 27. Qual protocolo usar? Metodologia do Teste Máximo Arq Bras Cardiol volume 71, (nº 5), 1998
  • 28. Por que usar o protocolo de Rampa? Metodologia do Teste Máximo O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga (dependendo do ergômetro) se dá de maneira continua e gradual durante todo o tempo de esforço. A razão com que a carga é incrementada é definida para cada indivíduo. Isso faz com que o protocolo em rampa seja individual e portanto ideal para aquela pessoa.
  • 29. Por que usar o protocolo de Rampa? Metodologia do Teste Máximo  Este protocolo se baseia na aplicação constante e progressiva da potência;  Provoca um ajuste ininterrupto entre a oferta e a demanda de oxigênio na musculatura esquelética;  O aumento contínuo da potência provoca aumento linear no consumo de oxigênio;  Tais aspectos configura-o como o melhor protocolo para determinação do Limiar Anaeróbio (LA) e do consumo de oxigênio de pico, aumentando assim a precisão do teste. Negrão e Barretto (2010)
  • 30. 0 10 20 30 40 50 60 mL.Kg-1.min-1 Tempo (min) VO2 Aq. Teste Recuperação 3 min. 8 a 12 min. 5 min. 0 10 20 30 40 50 60 mL.Kg-1.min-1 Tempo (min) CO2 Comportamento das Variáveis respiratórias
  • 31. Comportamento das Variáveis respiratórias 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 L.min-1 Tempo (min) Equivalentes ventilatórios de O2 (VE/VO2) e de Dióxido de carbono (VE/VCO2) VE/VO2 VE/VCO2 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 Tempo (min) Coeficiente respiratório (QR ou R)
  • 32. Identificação do Limiar Anaeróbio e do PCR Um dos aspectos de maior relevância na ergoespirometria é a identificação das diferentes fases do metabolismo durante um exercício progressivo máximo. PERMITE IDENTIFICAR AS SEGUINTES FASES:  Fase predominantemente aeróbia: fase que consiste do intervalo entre o repouso até o Limiar Anaeróbio 1 (LA);  Fase de início da acidose metabólica compensada: caracterizada pelo intervalo entre o LA 1 e o ponto de compensação respiratória (PCR).  Ponto de Compensação Respiratória (PCR) ou LA 2: caracterizado pela produção de acidose metabólica descompensada até a exaustão (final do exercício)
  • 33. A intensidade de exercício a partir da qual se verifica um aumento exponencial na concentração de lactato sanguíneo e um aumento na ventilação que não é proporcional ao acréscimo no consumo de oxigênio. É definido também como a intensidade crítica para a atividade oxidativa máxima e manutenção do exercício cardiorrespiratório. Tempo (min) [HLa](mM.l-1 ) (WASSERMAN e MCILROY, 1964). Limiar Anaeróbio
  • 34. Identificação do Limiar Anaeróbio (LA) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 L.min-1 Tempo (min) Equivalentes ventilatórios de O2 (VE/VO2) VE/VO2 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 Tempo (min) Coeficiente respiratório (QR ou R)  Perda de linearidade entre o VE e o VO2, observado a partir da razão VE/VO2  Perda de linearidade entre a produção de VCO2 e o consumo de O2, denominado pela razão de troca respiratória (VCO2/VO2) ou simplesmente QR. 0 5 10 15 20 tempo (min) PetO2  Menor valor de PetO2 precedendo a sua ascensão.
  • 35. Identificação do Ponto de Compensação Respiratória (PCR)  Perda de linearidade entre o VE e o VCO2, observado a partir da razão VE/VCO2  Menor valor de VE/VCO2  Cruzamento das curvas de VE/Vo2 e VE/VCO2  Nova ascentuação ascendente da curva de VE  Maior valor de PetCO2 precedendo a sua queda abrupta. 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 L.Min-1 tempo (min) Curvas de VE e VE/VCO2 VE VE/VCO2 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 L.min-1 Tempo (min) Equivalentes ventilatórios de O2 (VE/VO2) e de Dióxido de carbono (VE/VCO2) VE/VO2 VE/VCO2 0 1 2 3 4 5 6 tempo (min) PetCO2
  • 36. 0 10 20 30 40 50 60 mL.Kg-1.min-1 Tempo (min) VO2 CO2 VO2pico LA-1 LA-2 ou PCR  Aumento na concentração do lactato sanguíneo  Diminuição na concentração de bicarbonato  Parâmetros ventilatórios.
  • 39. Parâmetros OPLA (onset plasma lactate accumulation) Aumento de 1mMol acima da linha de base MLSS (maximal lactate steady state) É a máxima concentração estável de lactato em um teste ergométrico LT (lactate threshold) É o ponto fixo do início do acumulo de lactato, sem o aumento na VE (4mMol) AT (anaerobic threshold) É o ponto fixo do início do acumulo de lactato, com o aumento na VE OBLA (onset blood of lactate accumulation) É o ponto fixo do início do acumulo de lactato, com o aumento na VE IAT (individual anaerobic threshold) Tangente à curva de acúmulo traçada a partir da concentração da fadiga na curva de remoção LAT (lactate acidosis threshold) Relação entre a inflação da curva de lactato com o aumento da VE
  • 40. Métodos de Predição do LA Weltman, et al., 1989
  • 41. ART WELTMAN - PISTA CORREÇÃO DO TEMPO Tc = (tempo em seg x 100) / 60 Tc = (46 x 100) / 60 Tc = 4600 / 60 Tc = 76,6 ou 77 Percorrer 3200 metros no menor tempo Fazer a correção do tempo em segundos Ex: 3200 metros em 15’ 46” Utilizar este valor VELOCIDADE DO LIMIAR VL = 509,5 – (20,82 x Tc) VL = 509,5 – (20,82 x 15,77) VL = 509,5 – 328,33 VL = 181,17 metros / minuto Passar a VL em m/min para Km/hora Aplicabilidade do Método de predição para treinamento
  • 42. ART WELTMAN - PISTA VELOCIDADE DO LIMIAR VL = 181,17 metros / minuto TRANSFORMAÇÃO DA VL VL km = VL m/min x 0,06 VL km = 181,17 x 0,06 VL km = 10,87 Km / hora Aplicabilidade do Método de predição para treinamento
  • 43. COMO TREINAR? VELOCIDADE DO LIMIAR VL = 10,87 Km/h TEMPO POR VOLTA Tv = (Distância x 3,6) / VL Tv = (258 x 3,6) / 10,87 Tv = 928,8 / 10,87 Tv = 85 segundos ou 1’25” 1. Qual a Distância (ex: 258m) 2. Determinar o tempo por volta Aplicabilidade do Método de predição para treinamento
  • 44. Dividir o Tempo total da volta por 4 Tv = 85 segundos ou 1’25” 85 / 4 = 21 segundos por parcial 21” 42” 63” 85”