O documento discute conceitos básicos de medidas e avaliação em educação física, incluindo testes, medidas e avaliações. Aborda também aptidão física, componentes da aptidão física relacionados à saúde e desempenho esportivo, e finalidades dos programas de avaliação.
2. Conceitos básicos
Os profissionais precisam tomar inúmeras
decisões sobre prescrição e orientação da
prática de exercícios físicos; contudo, decidir o
que e como avaliar exige
conhecimentos e habilidades específicos cada
vez mais complexos
4. Testes
Consiste em verificar o desempenho de alguém
mediante situações previamente organizadas e
padronizadas, denominadas testes.
O teste de Cooper
O estadiômetro
5. Medidas
Medir é o processo de atribuir um valor numérico a
alguma característica ou propriedade de um ser, no caso
aluno, cliente ou atleta. Possuindo um caráter
quantitativo.
O percurso realizado pelo aluno no Teste de Cooper
A medida, em centímetros, da estatura do testado
6. Avaliações
Avaliação consiste na coleta
de dados quantitativos e/ou
qualitativos e na
interpretação dessas
informações com base em
referenciais previamente
definidos.
O percurso realizado pelo
aluno é classificado como
bom.
O testado é classificado
como sendo de estatura
alta, média ou baixa.
7. Comparativ
a
Menos Abrangente Mais Abrangente
Testar Medir Avaliar
Verificar desempenho
mediante situações
previamente organizadas e
padronizadas denominadas
"testes"
Descrever fenomenos do
ponto de vista quantitativo
Interpretar dados quantitativos e
qualitativos para obter parecer ou
julgamento de valores com bases
referendais previamente definidos
8. Outros
conceitos
Atividade Física:
Todo o tipo de movimento muscular que eleva o gasto
energético para acima de uma situação de repouso
Exercício Físico:
É a atividade física sistematizada, com tipo, frequência,
intensidade e duração preestabelecidos
Aptidão física:
É a capacidade de realizar esforços físicos sem fadiga excessiva,
garantindo a sobrevivência de pessoas em boas condições orgânicas
no meio ambiente em que vivem
9. Aptidão física
Aptidão física relacionada a saúde
Envolve componentes que podem oferecer alguma
proteção ao surgimento e ao desenvolvimento de
disfunções degenerativas induzidas pelo estilo de
vida sedentário
Morfológico, muscular, cardiorrespiratório e metabólico
Aptidão física relacionada ao desempenho
esportivo
Envolve os componentes necessários à prática mais
eficiente dos esportes
Velocidade, agilidade, equilíbrio, potência, tempo de reação
11. Finalidades dos programas de
avaliação
Reunir subsídios para acompanhamento do processo de ensino-
aprendizagem
Permitir a detecção, a seleção e a promoção de talentos para a
prática de esportes direcionados ao alto rendimento;
Oferecer informações voltadas à prescrição e à orientação da
prática de atividades/exercícios físicos
Contribuir na elaboração de diagnósticos direcionados ao
acompanhamento do estado de saúde
Alimentar bancos de dados com finalidade de desenvolver
pesquisas de cunho científico
Motivar os participantes através do estabelecimento de metas de
aptidão razoáveis e alcançáveis.
12. Definição dos atributos a serem
avaliados
O rol de atributos selecionados para avaliação deverá
ser grande o suficiente para atender em toda sua
plenitude aos objetivos propostos, mas pequeno o
suficiente para não contaminar a qualidade das
informações.
Crescimento físico;
Maturação biológica;
Desempenho motor;
Proporcionalidade corporal;
Somatótipo;
Composição corporal;
Estado nutricional;
Atividade física habitual;
Aspectos funcionais: sistema de mobilização energética e
sistema musculoarticular
13.
14. Critérios para seleção dos testes
Validade:
É a habilidade do teste para mensurar precisamente, com
o mínimo de erros, o componente de aptidão física
específico que o mesmo pretende medir.
Padrão-ouro: é considerado o melhor teste para medir uma
váriavel especifica
Confiança ou Fidedignidade:
É a habilidade do teste em produzir medidas
semelhantes, tomadas pelo mesmo avaliador, em
diferentes ocasiões.
Reprodutibilidade:
É a habilidade do teste em produzir escores similares
para dado indivíduo, quando o mesmo teste é
administrado por diferentes avaliadores.
15. Outros aspectos associados aos critérios
para seleção dos testes
A disponibilidade de equipamentos e a facilidade em sua
aferição;
A adequação das instalações físicas disponíveis e o
controle do ambiente em condições favoráveis;
O domínio da técnica e dos procedimentos na aplicação
ou na administração dos instrumentos de medida;
A adaptabilidade dos avaliados aos procedimentos de
testagem ou medição
A segurança da integridade física e psicológica dos
avaliados
16. Revisão
Testes?
Medidas?
Avaliação?
Validade?
Fidedignidade?
Reprodutibilidade?
Uma finalidade de um programa de avaliação?
Um componente da Aptidão física relacionada a
saúde ou do desempenho esportivo? Justifique.
23. Escala de Equilíbrio de Berg (EEB)
Teste de Alcance Funcional Anterior
“timed up and go” (TUG)
Teste de Equilíbrio de Tinetti (performance oriented mobility
assessment — POMA)
EQUILÍBRIO
26. Conceito
“A anamnese (do grego anamnesis
significa recordação) consiste na
história clínica do paciente, ou seja, é o
conjunto de informações obtidas pelo
médico por meio de entrevista
previamente esquematizada.”
27. Conceito
“A anamnese (do grego anamnesis
significa recordação) consiste na
história clínica do paciente, ou seja, é
o conjunto de informações obtidas
pelo profissional por meio de
entrevista previamente
esquematizada.”
28. Conceito
“ A anamnese é individual e
intransferível!!!”
“ A anamnese leva à
hipótese diagnóstica em
cerca de 70-80% das
vezes.”
31. Elementos da anamnese
Identificação (ID)
Queixa e duração (QD)
História pregressa da moléstia atual (HPMA)
Interrogatório complementar (IC)
Interrogatório sobre os diversos aparelhos (ISDA)
Antecedentes pessoais (AP)
Antecedentes familiares (AF)
História profissional-ocupacional
História sócio-econômica
História espiritual/cultural
33. Queixa e duração
Queixa principal do paciente, àquela que
o levou a procurar a nos procurar.
Deve ser expressa de modo sumário e de
preferência com os termos usados pelo
doente.
Exemplo: “Dor nas costas há três dias”
34. HPMA
Ampliação da queixa principal
Ordem cronológica
Sintomas que se relacionam com a queixa
principal
Etapa mais importante da anamnese
35. HPMA
Início do sintoma
Fatores desencadentes
Duração
Intensidade
Periodicidade
Fatores acompanhantes ou condições clínicas associadas
Fatores de melhora ou piora
Períodos de semelhança e dissemelhança ou de acalmia
Repercussão em outros sistemas, nas condições psicológicas do
paciente e na sua vida como um todo
Tratamentos já realizados e seus resultados
36. História pregressa da moléstia
atual (HPMA)
Exemplo: “Paciente hipertenso e diabético há dez anos,
relata dor precordial de forte intensidade (nota 9 em 10),
que iniciou há cerca de três meses, desencadeada pelo
esforço físico (ao subir uma ladeira ou uma escada), é
continua, irradia para braço esquerdo e mandíbula,
acompanhada de sudorese e náuseas e melhora com
repouso e nitrato sublingual. Nas últimas duas semanas,
também vem tendo dispnéia progressiva que era aos
grandes esforços e agora já ocorre aos médios esforços.
Tal sintomas tem preocupado bastante o paciente e está
prejudicando suas atividades diárias”.
38. Interrogatório sobre os diversos
aparelhos (ISDA)
CABEÇA E PESCOÇO
APARELHO RESPIRATÓRIO
APARELHO CARDIOVASCULAR
APARELHO DIGESTÓRIO
APARELHO GENITO-URINÁRIO
SISTEMA NERVOSO
SISTEMA ENDÓCRINO-METABÓLICO
SISTEMA OSTEOMUSCULAR
PELE
PSIQUISMO
39. Antecedentes pessoais (AP)
Antecedentes fisiológicos
Antecedentes ginecológicos e obstétricos
Antecedentes patológicos
Medicações em uso
Hábitos de vida
Viagens recentes.
40. Antecedentes familiares (AF)
Doenças adquiridas
Doenças hereditárias genealogia
Causa dos óbitos em parentes de 1o grau
Idade em que ocorreu os eventos
cardiovasculares
41. História ocupacional
ocupações prévias do indivíduo
tempo em que trabalhou em cada uma
delas
função de risco
caracterizar se as devidas proteções
foram feitas
43. História espiritual/cultural
- Familiarizar-se com as crenças dos ptes e
o modo como encaram o tto médico
- Entender o papel que a religião tem ao
lidar com a doença ou provocar estresse
- Identificar necessidades espirituais que
necessitem de acompanhamento
44. História espiritual
- A fé (religião espiritualidade) é importante para você nesta doença?
- A fé tem sido importante para você em outras épocas de sua vida?
- Você tem alguém para falar sobre assuntos religiosos?
- Você gostaria de tratar de assuntos religiosos com alguém?
Ann Int Med, 1999:130;744-749
48. Relação profissional-paciente
Profissão: “obrigação de ser competente e
habilidoso na prática com o paciente; a
necessidade de colocar o bem-estar do
paciente acima do interesse próprio.”
J Med Phil 1979;4:32-56
49. Relação médico-paciente
Paciência: “...a pessoa que procura
tratamento para recuperar está sofrendo e
se encontra em posição vulnerável...”
J Med Phil 1979;4:32-56
50. Relação médico-paciente
Compaixão: “O profissional de saúde é
convidado a sofrer com o paciente,
dividindo sua situação existencial (a qual
também sugere um papel espiritual...)”
J Med Phil 1979;4:32-56
51. Relação profissional-paciente
Consentimento: “a relação médico-
paciente é baseada em informações
dadas livremente, pelas duas partes
envolvidas e esse consentimento deve ser
dado sem pressão ou força de qualquer
um dos lados.”
J Med Phil 1979;4:32-56