SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 26
Baixar para ler offline
Universidade do Estado da Bahia – UNEB
Departamento de Ciências Exatas e da Terra
       Campus II – Alagoinhas – BA




    Portfolio
                Caroline Cerqueira Maciel

     Motivadora: Prof ª Cláudia Regina Teixeira



                    Alagoinhas, BA
                        2010
Universidade do Estado da Bahia – UNEB
Departamento de Ciências Exatas e da Terra – DCET
          Campus II – Alagoinhas – BA




                Portfolio   apresentado    ao    curso    de
                Licenciatura em Ciências Biológicas da
                Universidade do Estado da Bahia, DCET,
                Campus II como Requisito Avaliativo do
                Componente Curricular Prática Pedagógica
                e Estágio Supervisionado II, sob regência da
                Profª. Cláudia Regina.




                                Caroline Cerqueira Maciel
                                          Autora
O professor é um semeador cuja
  habilidade maior é cultivar terrenos de
        todas as espécies por meio de
   instrumentos, no mínimo, peculiares: a
    palavra, o amor, o afeto, o respeito, a
  dedicação e a esperança. Essas são as
 ferramentas utilizadas no exercício diário
do magistério - uma espécie de agricultura
  mágica que possibilita não só o alimento
     do corpo, mas também do espírito. O
 educador é esse ser real, mas, ao mesmo
    tempo, mítico, porque lança sementes
 àqueles que serão os homens e mulheres
      do futuro. Sua missão possibilita a
transformação, a renovação e a vitalidade
 de novas colheitas e novos frutos. Ser um
educador/semeador significa proporcionar
    aos aprendizes das salas de aula do
       mundo os saberes necessários à
          realização dos sonhos e da
                transcendência.
                             Gabriel Chalita
ÍNDICE
6    O que é Estágio?
7    A importância do Estágio

8    Escola

9    Professora

10   O Livro Didático

11   A Turma

12   A Comunidade Escolar

13   Período de Regência

14   Reflexões

25   Atendimento Individual

26   Referências
Editorial

         Etapa insubstituível
na formação para a docência,
o estágio é o momento de
transição entre o docente em
formação e o profissional da
educação. O estágio é na
verdade a versão prática do       Boa
curso de licenciatura onde o    Leitura!
aluno - professor está em
transição e ao mesmo tempo
em interação com o ambiente
escolar. É uma oportunidade
para        conhecer       as
responsabilidades,    e    as
exigências da carreira, mas
também é o momento de se
descobrir em todas as suas
potencialidades, de trilhar
metas a serem alcançadas e
de iniciar uma longa jornada
pedagógica.
O que é Estágio?
                            Vinculo ao
                              curso
                                         Atividade
             Crescimen
                                         Programa
             to Cultural
                                             da




 Prática
                                                      Aperfeiçoa
Supervisio
                                                        mento
  nada



                           Estágio é:
                                                      Desenvolvi
Atividade                                              mento
Orientada                                             Profission
                                                          al



             Procedime
                                         Atualizaçã
                nto
                                           o dos
              Didático
                                         Conhecim
             Pedagógic
                                           entos
                 o          Aprendiza
                            gem Social
Importância do Estágio

           O estágio é um momento de fundamental importância no
processo de formação profissional. Constitui-se em um treinamento que
possibilita ao estudante vivenciar o aprendizado na Faculdade, tendo
como função integrar as inúmeras disciplinas que compõem o currículo
acadêmico. Ele tem cumprido de forma eficiente o papel de elo entre os
mundos acadêmico e profissional ao possibilitar ao estagiário a
oportunidade de conhecimento na área e suas inter- relações com a
comunidade.
           O futuro profissional da educação durante o estágio envolve o
estudo, a análise, a problematização, a reflexão e a proposição de
soluções às situações de ensinar, aprender e elaborar, executar e avaliar
projetos de ensino, não apenas na sala de aula, mas também na escola e
demais espaços educativos que as envolvem e determinam. É durante as
experiências e vivências dentro e fora da universidade que a identidade
profissional do docente vai sendo construída. O estágio ao promover a
presença do aluno estagiário no cotidiano da escola abre espaço para a
realidade e para a vida e o trabalho do professor na sociedade (Pimenta
e Lima, 2008).
           Tendo em vista a necessidade de uma experiência prática
percebe-se que é durante o estágio que se aplica grande parte dos
fundamentos aprendidos ao longo dos períodos da faculdade e os
princípios teóricos estudados. No entanto, o estágio supervisionado
possibilita o futuro docente aplicar-se a teoria à prática, demonstrando
assim o quanto é enriquecedor e importante esta etapa na formação
acadêmica e profissional do professor.
Escola
          O estágio foi realizado no Colégio Centro Territorial de
Educação Profissional do Agreste de Alagoinhas/Litoral Norte
(CETEP), criado pela portaria 8677 de 17 de Abril de 2009. Este
estabelecimento de ensino ocupa as instalações do antigo colégio
Estadual Navarro de Brito, no município de Alagoinhas.     Possui
atualmente 1226 estudantes matriculados oferecendo os cursos de
Técnico em Informática, (modalidades Proeja e Ensino Médio
Integrado à Educação Profissional), Técnico em Enfermagem,
Técnico em Meio Ambiente, Técnico em Segurança do Trabalho
(modalidades subseqüente e Ensino Médio Integrado à Educação
Profissional e o Curso Técnico em Comércio (Modadlidade Proeja).
O colégio possui 35 salas de aula bem ventiladas, uma biblioteca,
sala de professores, uma quadra esportiva e laboratórios.
          As aulas foram ministradas no curso Técnico em
Enfermagem, na turma TEV1.
Professora

          A professora regente chama-se Carmem, possui nível
superior em Licenciatura em Ciências Biológicas na Universidade
do Estado da Bahia-UNEB.
          Em relação a professor-aluno a convivência é de
amizade, respeito e compreensão. Durante o período de regência
a professora estava sempre presente, observando o trabalho da
estagiária e encontrava-se sempre disposta a ajudar e a tirar
qualquer dúvida em relação ao estágio.
O Livro Didático




O livro utilizado foi o de:
PAULINO, W. R. Biologia: Citologia e Histologia.
Ed. Ática. Vol, 1. São Paulo, 2005.
A Turma




  Saudades Galerinha!!!!

          A turma em que participei como estagiária foi a turma de
Enfermagem (TEV1) do turno vespertino. Estavam matriculados
nessa turma 30 alunos, no entanto só freqüentavam 23. A faixa
etária dessa turma era de 15 a 19 anos.
          Foi gratificante trabalhar nessa turma, pois eram
tranqüilos e bem amorosos. Sempre entregavam e faziam os
exercícios realizados em sala, participando sempre das aulas.
          Nesse ambiente fui bem recepcionada sempre com
carinho e respeito.
A Comunidade Escolar
                 Todos             os
        profissionais da escola
        estavam à disposição e
        sempre que solicitados
        atenderam de forma muito
        gentil, sejam porteiros,
        zeladoras,     merendeiras,
        diretores,       secretários,
        enfim,     todos    estavam
        inseridos nesse processo
        de ensino-aprendizagem.
Período de Regência


         „
           Todas as etapas do Estágio Supervisionado II foram
importantes e enriquecedoras, mas nenhuma delas se compara
aos momentos vividos numa sala de aula.
           Durante esse período foi possível conviver com os
problemas, como atrasos, o cansaço, a falta de interesse, de
responsabilidade da maioria dos alunos. Apesar disso, foi muito
prazerosa a troca de conhecimentos, a atenção que
disponibilizaram cada um do seu jeito, para melhor compreensão
dos assuntos e dos temas abordados, embora uma pequena parte,
dos grupos formados durante a aula ficava brincando sendo
preciso em alguns momentos chamar a atenção.
           Pode-se também observar que o retorno foi satisfatório
não apenas pelo aprendizado, pelos gestos de aceitação, pelo
retorno dado a cada atividade aplicada em sala de aula, uma vez
que após os assuntos trabalhados em sala tinha sempre uma aula
prática ou questões para responderem em casa para melhorar o
aprendizado, pois somente a teoria não basta para que haja a
aprendizagem. É preciso que tenha uma correlação entre a teoria e
a prática dos assuntos, seja por exercícios ou por meio de
experiência, mostrando as diferenças e características.
Reflexões
 1º ano TEV1       Data: 04/ 05/ 2010
 Assunto: Citologia


Sequência Didática:                Fundamentação Teórica:
          A aula foi iniciada                Para     Boulter      e
com       apresentação       da    Gilbert (1995), a categoria
professora estagiária e de seus    argumentação            dialógica
respectivos alunos. Após a         destaca-se como sendo as
apresentação de ambos foi          atitudes do professor que
iniciado o assunto citologia       incentivam    e    regulam      o
com        exposição        oral   compartilhamento de idéias
participada.    No     segundo     envolvidas no processo de
momento da aula foi aplicado       ensino e de aprendizagem, a
um questionário no quadro          partir da confrontação de
referente      ao       assunto    opiniões expostas por todos os
explanado em sala de aula e        envolvidos no trabalho em sala
exercício do livro páginas 120     de aula. Essa ação docente
a 122 para responderem em          evidencia    o    esforço      do
casa.                              professor para comprometer os
                                   alunos com o processo de
                                   ensino-aprendizagem
                                   mediando     as     concepções
                                   expostas em sala de aula e os
                                   conceitos       cientificamente
                                   aceitos.
1º ano TEV1 Data: 11/ 05/ 2010
 Assunto: Citologia

Sequência Didática:                Fundamentação Teórica:
           Correção do exercício            Segundo         Marion
sobre células passado na aula      (1999)   o    estudo     dirigido
anterior. Fazendo uma revisão      consiste na orientação       aos
sobre o assunto, com uso dos       alunos     no    estudo        de
slides, mostrando imagens de       determinado conteúdo. O uso
uma célula e suas estruturas. No   desse método é recomendado
segundo momento foi realizado      para que cada aluno possa
um estudo dirigido em dupla        caminhar por si         mesmo,
com perguntas referente ao         conforme seu próprio ritmo.
assunto     da    próxima   aula
“Envoltórios Celulares” para que
eles possam fazer uma leitura
inicial sobre o conteúdo. A
professora ia passando de dupla
em dupla tirando as dúvidas que
foi surgindo a cerca do assunto.
1º ano TEV1 Data: 18/ 05/ 2010
Assunto: Envoltórios Celulares

Sequência Didática:
           A sala foi arrumada        Fundamentação Teórica:
em semicírculos, foi verificado                 Promover                o
quem fez o estudo dirigido da         envolvimento do aluno e garantir
aula anterior sobre o conteúdo        sua concentração em atividades
Envoltórios Celulares. Após a         de sala e extra-classe é um
verificação do exercício foi          grande desafio para professores.
iniciado o assunto que foi tema       Os     jogos      educativos     se
do        exercício       dirigido.   destacam        como     eficientes
Demonstração do conteúdo              instrumentos      envolventes     e
através de slides e uma               estimulantes, promotores de
pequena dramatização quando           aquisição/reforço de conceitos e
estiver falando sobre transporte      de situações desafiantes, que
celular. Essa dramatização será       exigem criatividade, estratégia e
feita através de comparação,          aquisição/utilização             de
uma vez que irei comparar a           conhecimento para alcançar um
sala de aula a uma célula,            objetivo lúdico, como ganhar o
explicando através disso, os          jogo, cumprir tarefas, construir
transportes passivos (Difusão,        alguma coisa, resolver um
difusão facilitada e osmose), e       mistério entre outros (GUIDETTI
transporte ativo. Envolvendo os       et al., 2007; MORIN, 2005;
alunos na dramatização. No            TOSCANI et al., 2007). Eles vêm
segundo momento da aula foi           sendo empregados com sucesso
feita uma uma dinâmica de             dentro e fora da sala de aula,
revisão sobre Citologia           e   com públicos de qualquer idade
Envoltórios Celulares através de      e escolaridade (SCHALL et al.,
cartazes com desenhos de              1999).
células       procariontes        e
eucariontes.
1º ano TEV1 Data: 25 / 05/ 2010

Sequência Didática:
   Não teve aula devido a Paralisação dos professores.
1º ano TEV1 Data: 01 / 06 / 2010
Assunto: Citoplasma
  Sequência Didática:
  Após a chamada professora            Fundamentação Teórica:
  iniciou o assunto Citoplasma,                   Segundo Delizoicov e
  em uma aula com exposição            Angotti (1994) para se introduzir
  dialogada, onde para levantar os     um conteúdo específico, é
  conhecimentos prévios do aluno       preciso mais do que uma
  referente     ao    assunto    foi   simples motivação. É preciso
  realizado perguntas referente ao     fazer ligações desses conteúdos
  conteúdo e feita uma analogia        com situações reais que os
  em      relação    ao     assunto    alunos conhecem e presenciam.
  utilizando um ovo. No segundo
  momento da aula, foi realizada a
  demonstração didática com o
  uso de slides através de fotos.
  Depois      da    explicação    a
  professora passou um vídeo
  sobre o assunto explanado na
  aula. Após o vídeo a professora
  pediu      aos     alunos    que
  respondessem o exercício do
  livro Biologia Citoplama e
  Histologia de Paulino, página
  149 a 152 em dupla e para casa
  a professora pediu que fizessem
  a leitura do capitulo 10 do livro
  deles para melhor fixação do
  conteúdo trabalhado. Além da
  leitura a professora pediu que os
  alunos se organizassem em
  dupla para fazerem um quadro
  manuscrito contendo os nomes
  das organelas, desenhos delas
  e suas funções valendo 3,0
  pontos para entregá-la no dia
  08/06/2010.
1º ano TEV1 Data: 08 / 06/ 2010



                          Não teve aula devido as Olimpíadas de
                          Matemática




1º ano TEV1 Data: 15 / 06/ 2010



                        Não teve aula devido a Copa do Mundo




1º ano TEV1 Data: 22/ 06/ 2010 a 29/06/2010
1º ano TEV1 Data: 06 / 07/ 2010
Assunto: A Célula- Teoria Celular; Padrões Celulares, Envoltórios
Celulares e Citoplasma

   Sequência Didática:                 Fundamentação Teórica:
              A professora iniciou a             O aluno no processo
   aula recolhendo o trabalho          educacional é visto como um
   sobre organelas. Em seguida         fator    essencial     para     a
   verificou quem respondeu o          construção do conhecimento, e
   exercício    de     revisão.    A   não só como um mero
   professora pediu para que se        recebedor de conteúdos. A
   organizassem em dupla para          busca pelo saber não está
   responderem o exercício que         ligado exclusivamente no ato
   não responderam em casa. Ela        de ouvir, copiar e fazer
   deu uns 20 minutos para             exercícios, pois neste aspecto
   responderem e em seguida            metodológico os alunos devem
   começar a corrigir, explicando      permanecer calados e quietos
   cada questão e fazendo um           em suas carteiras, entretanto, é
   breve resumo sobre o conteúdo       possível realizar vários tipos de
   de      cada      pergunta.     E   propostas que pressupõem a
   conseqüentemente tirando as         participação ativa do aluno e
   dúvidas que forem surgindo no       não se limitar apenas aos
   decorrer da correção. À medida      aspectos intelectuais ou a
   que for corrigindo cada dupla       memorização de conteúdos
   que acertar as perguntas            julgados    como      relevantes,
   ganhará um brinde. No final da      segundo Reznike e Ayres
   aula a professora pediu aos         (1986).
   alunos para trazer na próxima
   aula cola, tesoura e papel de
   ofício para a atividade que será
   realizada depois da avaliação.
1º ano TEV1 Data: 13 / 07/ 2010
Assunto: A Célula- Teoria Celular; Padrões Celulares, Envoltórios
Celulares, Núcleo Celular.

Sequência Didática:                   Fundamentação Teórica:
           A professora iniciou a                 A     avaliação      do
aula com aplicação do teste. À        processo       de      ensino     e
medida que os alunos foram            aprendizagem, é realizada de
terminando a professora entregou      forma contínua, cumulativa e
um material para que os alunos        sistemática na escola, com o
confeccionassem um cariótipo          objetivo de diagnosticar a
valendo 2,0 pontos. No cariótipo nº   situação de aprendizagem de
1 Homem afetado pela Síndrome         cada aluno, em relação à
de Down, no cariótipo nº 3 Mulher     programação curricular . A
afetada pela Síndrome de Turner.      avaliação não deve priorizar
Os alunos começaram a montar          apenas o resultado ou o
em sala, e aqueles que não            processo, mas deve como
terminaram levaram o estudo para      prática       de      investigação,
ser feito em casa.                    interrogar a relação ensino
                                      aprendizagem         e       buscar
                                      identificar os conhecimentos
                                      construídos e as dificuldades de
                                      uma forma dialógica.
                                                 Segundo Souza, 2000
                                      o processo avaliativo parte do
                                      pressuposto de que se defrontar
                                      com dificuldades é inerente ao
                                      ato de aprender. Assim, o
                                      diagnóstico de dificuldades e
                                      facilidades        deve         ser
                                      compreendido não como um
                                      veredito que       irá culpar ou
                                      absolver o aluno, mas sim como
                                      uma análise da situação escolar
                                      atual do aluno, em função das
                                      condições de ensino que estão
                                      sendo oferecidas.
1º ano TEV1 Data: 27 / 07/ 2010

Sequência Didática:

Não teve aula devido a paralisação
dos professores.




                                     Mestre,
                                     É aquele que caminha com o
                                     tempo,
                                     propondo paz, fazendo
                                     comunhão,
                                     despertando sabedoria.

                                     Mestre é aquele que estende a
                                     mão,
                                     inicia o diálogo e encaminha
                                     para a aventura da vida.

                                     Não é o que ensina fórmulas,
                                     regras,
                                     raciocínios, mas o que questiona
                                     e desperta para a realidade.

                                     Não é aquele que dá de seu
                                     saber,
                                     mas aquele que faz germinar
                                     o saber do discípulo.
1º ano TEV1 Data: 03 / 08 / 2010
Assunto: Núcleo Celular

Sequência Didática:                  Fundamentação Teórica:
           A professora iniciou a              Uma aula dialógica
aula recolhendo a atividade da       não existe somente porque eu
aula anterior sobre cromossomos.     permito que os alunos façam
Ao iniciar o assunto a professora    perguntas. Aula dialógica é
fez perguntas mediadoras como:       aquela em que eu induzo os
Qual o tipo de célula que            alunos a questionarem e a
apresenta        um         núcleo   opinarem sobre o tema. Ao
individualizado? Quais as funções    professor caberá aguçar o
do núcleo? A aula foi explicada      interesse e o raciocínio do aluno.
através de slides. No segundo        Despertar neles a dúvida que é o
momento da aula a professora no      primeiro    passo      rumo      ao
quadro fez umas perguntas sobre      conhecimento.       Depois       de
o assunto explanado em aula e        esgotados todos os recursos,
entregou a avaliação realizada no    caberá ao professor a conclusão
dia 13 de julho.                     e o fechamento do pensamento.
                                               O aluno tem que fazer
                                     uma releitura do que o professor
                                     explicou e depois dar sua versão
                                     através do raciocínio. Assim
                                     sendo, precisamos desmistificar
                                     a versão de que o aluno que
                                     argumenta com o professor é um
                                     aluno mal educado ou um aluno
                                     que desacata o professor. Temos
                                     que desmistificar que o “saber” e
                                     a    “verdade”    são     atributos
                                     somente do professor. ( MEYER,
                                                   2006)
1º ano TEV1 Data: 10 / 08 / 2010



  Sequência Didática:                Fundamentação Teórica:
            Foi realizado uma                   Segundo MASSETO
  revisão      dos       assuntos    (1996), o sucesso (ou não) da
  explorados     durante    a   II   aprendizagem                  está
  Unidade     através    de   um     fundamentado essencialmente
  exercício. À medida que os         na forte relação afetiva existente
  alunos      respondiam       as    entre alunos e professores,
  perguntas durante as correções     alunos e alunos e professores e
  ganhavam um brinde. No final a     professores.
  estagiária agradeceu a todos                  Um aluno jamais deve
  pelo carinho e respeito durante    permanecer passivo e, mesmo
  este período de estágio.           que as respostas dadas sejam
                                     incompletas ou incorretas, o
                                     verdadeiro educador sempre
                                     deve fazer um comentário crítico
                                     construtivo: A forma como ele
                                     conduz a aula deve despertar a
                                     curiosidade     pelo    ouvir    e
                                                  aprender.

                                     “... o bom professor é o que
                                     consegue, enquanto fala, trazer
                                     o aluno até a intimidade do
                                     movimento do seu pensamento.
                                     Sua aula é assim um desafio e
                                     não uma „cantiga de ninar‟.
                                     Seus alunos cansam não
                                     dormem.      Cansam      porque
                                     acompanham as idas e vindas
                                     de       seu      pensamento,
                                     surpreendem suas pausas, suas
                                     dúvidas,    suas    incertezas.”
                                     (FREIRE,       1996,       p.96)
Atendimento Individual
            Durante o período de regência toda semana tínhamos
encontros individuais na UNEB com o intuito de discutir os planos
elaborados pelos estagiários que buscavam juntos com a
professora de Estágio Supervisionado sempre inovações para que
os alunos tivessem interesse nos assuntos abordados. Além disso,
os fatos ocorridos durante o período de regência eram discutidos
também nesses encontros possibilitando tirar as dúvidas
referentes a confecção dos planos e como agir em sala de aula.
            O planejamento aplicado durante a regência utilizou-se
dos conteúdos específicos da área, com referências bibliográficas
consultadas para uma melhor explanação do assunto em sala de
aula. Foram realizados exercícios que utilizassem os livros
didáticos dos alunos como consulta, além de avaliação para
verificar a aprendizagem dos alunos.
Referências
BOULTER, C. J. ; GILBERT, J. K. Argument and science education. In: Costello, P.J. M. e
Mitchell, S. (edts). Competing and Consensual voices: the theory and pratice of
argument. Multilingual Matters LTD. Cap.6, p. 84 – 98, 1995.

DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. P. Metodologia do ensino de ciências. Colaboração
Alice Pierson...(et al.)-São Paulo. Cortez.(Coleçõ magistério 2º grau. Série formação do
professor), 1994.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo:
Paz e Terra, 1996.


GUIDETTI, R.; BARALDI, L.; CALZOLAI, C.; PINI, L.; VERONESI, P.; PEDERZOLI, A.
Fantastic animals as an experimental model to teach animal adaptation. BMC Evolutionary
Biology, 7 (Supl. 2): S13. 2007. Disponível em http://www.biomedcentral.com/1471-
2148/7/S2/S13, consultado em 2 de setembro de 2010.

MASSETO,      M.   Didática:   A   aula   como     centro.   São   Paulo:   FTD.    1996.

MEYER, C. Resgatando o prazer de aprender. Publicado em 11.08.2006. Disponível em
http://www.duplipensar.net/artigos/2006-Q3/resgatando-o-prazer-de-aprender.html.
Consultado em 17/ 29/2010.

MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 11ª edição.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005, 128p.

PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e docência. 4 ed. São Paulo: Cortez. Coleção
docência em formação. Séries saberes pedagógicos, 2009.

SCHALL, V.T.; MONTEIRO. S.; REBELLO, S.M.; TORRES, M. Evaluation of the zig-zaids
game: an entertaining educational tool for HIV/AIDS prevention. Cad. Saúde Pública, Rio de
Janeiro, 15 (Sup. 2): 107-119, 1999.

SOUZA, C. P. Avaliação Escola:Limites e Possibilidades, 2000.

TOSCANI, N.V.; SANTOS, A.J.D.S.; SILVA, L.L.M.; TONIAL, C.T.; CHAZAN, M.;
WIEBBELLING, A.M.P. & MEZZARI, A. Desenvolvimento e análise de jogo educativo para
crianças visando prevenção de doenças parasitológicas. Interface – Comunicação, Saúde e
Educação, v. 11, n. 22, p. 281-94, mai/ago 2007.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Relato de experiência de estágio
Relato de experiência de estágioRelato de experiência de estágio
Relato de experiência de estágioAna P López
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Arivaldom
 
Apresentação em slide para oficina de (In) disciplina e Mediação de Conflitos...
Apresentação em slide para oficina de (In) disciplina e Mediação de Conflitos...Apresentação em slide para oficina de (In) disciplina e Mediação de Conflitos...
Apresentação em slide para oficina de (In) disciplina e Mediação de Conflitos...francisleide
 
Introdução ao ensino superior. estrutura e funcionamento ppt
Introdução ao ensino superior. estrutura e funcionamento pptIntrodução ao ensino superior. estrutura e funcionamento ppt
Introdução ao ensino superior. estrutura e funcionamento pptDaniela Barroso
 
A organização Escola
A organização EscolaA organização Escola
A organização Escolaviviprof
 
Slide introduçao a pedagogia
Slide introduçao a pedagogiaSlide introduçao a pedagogia
Slide introduçao a pedagogiaCamilla Follador
 
Relatorio de estágio do ensino médio
Relatorio de estágio do ensino médio Relatorio de estágio do ensino médio
Relatorio de estágio do ensino médio Giselle Coutinho
 
Projeto eja cesar_ribeiro
Projeto eja cesar_ribeiroProjeto eja cesar_ribeiro
Projeto eja cesar_ribeiroCésar Ribeiro
 
Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.
Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.
Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.Instituto Consciência GO
 
Atividade extra classe estudos de caso psicopedagogia
Atividade extra classe estudos de caso psicopedagogiaAtividade extra classe estudos de caso psicopedagogia
Atividade extra classe estudos de caso psicopedagogiaSalete Anderle
 
8. Educação Inclusiva
8. Educação  Inclusiva  8. Educação  Inclusiva
8. Educação Inclusiva Sandra Luccas
 

Mais procurados (20)

inclusão escolar
inclusão escolarinclusão escolar
inclusão escolar
 
Relato de experiência de estágio
Relato de experiência de estágioRelato de experiência de estágio
Relato de experiência de estágio
 
Educação Inclusiva
Educação Inclusiva Educação Inclusiva
Educação Inclusiva
 
Avaliação Escolar
Avaliação EscolarAvaliação Escolar
Avaliação Escolar
 
Constituição
Constituição  Constituição
Constituição
 
Conselho de classe
Conselho de classeConselho de classe
Conselho de classe
 
Portfólio juliana
Portfólio julianaPortfólio juliana
Portfólio juliana
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 
Apresentação em slide para oficina de (In) disciplina e Mediação de Conflitos...
Apresentação em slide para oficina de (In) disciplina e Mediação de Conflitos...Apresentação em slide para oficina de (In) disciplina e Mediação de Conflitos...
Apresentação em slide para oficina de (In) disciplina e Mediação de Conflitos...
 
EJA
EJA EJA
EJA
 
Introdução ao ensino superior. estrutura e funcionamento ppt
Introdução ao ensino superior. estrutura e funcionamento pptIntrodução ao ensino superior. estrutura e funcionamento ppt
Introdução ao ensino superior. estrutura e funcionamento ppt
 
A organização Escola
A organização EscolaA organização Escola
A organização Escola
 
Slide introduçao a pedagogia
Slide introduçao a pedagogiaSlide introduçao a pedagogia
Slide introduçao a pedagogia
 
Relatorio de estágio do ensino médio
Relatorio de estágio do ensino médio Relatorio de estágio do ensino médio
Relatorio de estágio do ensino médio
 
Projeto eja cesar_ribeiro
Projeto eja cesar_ribeiroProjeto eja cesar_ribeiro
Projeto eja cesar_ribeiro
 
Slide oficinas Capacitação de Educação Inclusiva
Slide oficinas Capacitação de Educação InclusivaSlide oficinas Capacitação de Educação Inclusiva
Slide oficinas Capacitação de Educação Inclusiva
 
Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.
Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.
Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.
 
Atividade extra classe estudos de caso psicopedagogia
Atividade extra classe estudos de caso psicopedagogiaAtividade extra classe estudos de caso psicopedagogia
Atividade extra classe estudos de caso psicopedagogia
 
Estagio regencia de sala
Estagio regencia de salaEstagio regencia de sala
Estagio regencia de sala
 
8. Educação Inclusiva
8. Educação  Inclusiva  8. Educação  Inclusiva
8. Educação Inclusiva
 

Destaque

Portfolio prática morfofisio final
Portfolio prática  morfofisio finalPortfolio prática  morfofisio final
Portfolio prática morfofisio finalRegis Ferreira
 
Portfólio estágio supervisionado ii 1º n5_viliane muniz
Portfólio estágio supervisionado ii 1º n5_viliane munizPortfólio estágio supervisionado ii 1º n5_viliane muniz
Portfólio estágio supervisionado ii 1º n5_viliane munizfamiliaestagio
 
Apresentação estágio supervisionado ii
Apresentação estágio supervisionado iiApresentação estágio supervisionado ii
Apresentação estágio supervisionado iifamiliaestagio
 
Portfólio luciana andrade
Portfólio luciana andradePortfólio luciana andrade
Portfólio luciana andradefamiliaestagio
 
Modelo portfólio unopar
Modelo portfólio unoparModelo portfólio unopar
Modelo portfólio unoparRogerio Sena
 

Destaque (6)

Portfolio prática morfofisio final
Portfolio prática  morfofisio finalPortfolio prática  morfofisio final
Portfolio prática morfofisio final
 
Portfólio dia 20.05.2011
Portfólio dia 20.05.2011Portfólio dia 20.05.2011
Portfólio dia 20.05.2011
 
Portfólio estágio supervisionado ii 1º n5_viliane muniz
Portfólio estágio supervisionado ii 1º n5_viliane munizPortfólio estágio supervisionado ii 1º n5_viliane muniz
Portfólio estágio supervisionado ii 1º n5_viliane muniz
 
Apresentação estágio supervisionado ii
Apresentação estágio supervisionado iiApresentação estágio supervisionado ii
Apresentação estágio supervisionado ii
 
Portfólio luciana andrade
Portfólio luciana andradePortfólio luciana andrade
Portfólio luciana andrade
 
Modelo portfólio unopar
Modelo portfólio unoparModelo portfólio unopar
Modelo portfólio unopar
 

Semelhante a Portifolio

Portifólio rondinelle
Portifólio rondinellePortifólio rondinelle
Portifólio rondinellefamiliaestagio
 
Portifólio helen rosa
Portifólio helen rosaPortifólio helen rosa
Portifólio helen rosaHelenrsr
 
10753-Texto do artigo-31858-1-10-20180514.pdf
10753-Texto do artigo-31858-1-10-20180514.pdf10753-Texto do artigo-31858-1-10-20180514.pdf
10753-Texto do artigo-31858-1-10-20180514.pdfVinniciusFerreira2
 
Portfólio Marília Alves
Portfólio Marília AlvesPortfólio Marília Alves
Portfólio Marília AlvesMarília Alves
 
Supervisão pedagógica slide com habilitação
Supervisão pedagógica slide com habilitaçãoSupervisão pedagógica slide com habilitação
Supervisão pedagógica slide com habilitaçãoAgnciaWill
 
03 o papel do professor frente às mudanças
03 o papel do professor frente às mudanças03 o papel do professor frente às mudanças
03 o papel do professor frente às mudançasJoao Balbi
 
Capacitação de Ciências - 2ª parte
Capacitação de Ciências - 2ª parteCapacitação de Ciências - 2ª parte
Capacitação de Ciências - 2ª parteanjalylopes
 

Semelhante a Portifolio (20)

Portifólio rondinelle
Portifólio rondinellePortifólio rondinelle
Portifólio rondinelle
 
Portfólio hipólito
Portfólio   hipólitoPortfólio   hipólito
Portfólio hipólito
 
Portifólio helen rosa
Portifólio helen rosaPortifólio helen rosa
Portifólio helen rosa
 
Portfólio deiseane
Portfólio deiseanePortfólio deiseane
Portfólio deiseane
 
Portifólio
PortifólioPortifólio
Portifólio
 
Portfólioa
PortfólioaPortfólioa
Portfólioa
 
PortifóLio
PortifóLioPortifóLio
PortifóLio
 
Portifolio finalizado
Portifolio finalizadoPortifolio finalizado
Portifolio finalizado
 
Portfólio
PortfólioPortfólio
Portfólio
 
10753-Texto do artigo-31858-1-10-20180514.pdf
10753-Texto do artigo-31858-1-10-20180514.pdf10753-Texto do artigo-31858-1-10-20180514.pdf
10753-Texto do artigo-31858-1-10-20180514.pdf
 
Portfólio Marília Alves
Portfólio Marília AlvesPortfólio Marília Alves
Portfólio Marília Alves
 
Portifolio charlene
Portifolio charlenePortifolio charlene
Portifolio charlene
 
Maria vitoria estagio
Maria vitoria estagioMaria vitoria estagio
Maria vitoria estagio
 
Supervisão pedagógica slide com habilitação
Supervisão pedagógica slide com habilitaçãoSupervisão pedagógica slide com habilitação
Supervisão pedagógica slide com habilitação
 
Portfólio elda nunes
Portfólio   elda nunesPortfólio   elda nunes
Portfólio elda nunes
 
03 o papel do professor frente às mudanças
03 o papel do professor frente às mudanças03 o papel do professor frente às mudanças
03 o papel do professor frente às mudanças
 
Portifólio clicia
 Portifólio clicia Portifólio clicia
Portifólio clicia
 
Capacitação de Ciências - 2ª parte
Capacitação de Ciências - 2ª parteCapacitação de Ciências - 2ª parte
Capacitação de Ciências - 2ª parte
 
Portfólio ulisses
Portfólio   ulissesPortfólio   ulisses
Portfólio ulisses
 
Portfóli eliane
Portfóli elianePortfóli eliane
Portfóli eliane
 

Mais de CCMbiologia

1 avaliação do 1 ano cetep
1 avaliação do 1 ano  cetep1 avaliação do 1 ano  cetep
1 avaliação do 1 ano cetepCCMbiologia
 
Citoplasma organelas-1 ano
Citoplasma organelas-1 anoCitoplasma organelas-1 ano
Citoplasma organelas-1 anoCCMbiologia
 
Slides Núcleo celular - Caroline Cerqueira Maciel
Slides Núcleo celular - Caroline Cerqueira MacielSlides Núcleo celular - Caroline Cerqueira Maciel
Slides Núcleo celular - Caroline Cerqueira MacielCCMbiologia
 
Envoltórios celulares
Envoltórios celularesEnvoltórios celulares
Envoltórios celularesCCMbiologia
 
Envoltórios celulares
Envoltórios celularesEnvoltórios celulares
Envoltórios celularesCCMbiologia
 
Núcleo celular fotos
Núcleo celular fotosNúcleo celular fotos
Núcleo celular fotosCCMbiologia
 
Plano de Aula I - Caroline Cerqueira
Plano de Aula I - Caroline CerqueiraPlano de Aula I - Caroline Cerqueira
Plano de Aula I - Caroline CerqueiraCCMbiologia
 
Plano de Aula I - Caroline Cerqueira
Plano de Aula I - Caroline CerqueiraPlano de Aula I - Caroline Cerqueira
Plano de Aula I - Caroline CerqueiraCCMbiologia
 

Mais de CCMbiologia (20)

Plano viii
Plano viiiPlano viii
Plano viii
 
Plano viii
Plano viiiPlano viii
Plano viii
 
Plano vii
Plano viiPlano vii
Plano vii
 
Plano vii
Plano viiPlano vii
Plano vii
 
Plano vii
Plano viiPlano vii
Plano vii
 
Plano vi
Plano viPlano vi
Plano vi
 
Plano v
Plano vPlano v
Plano v
 
1 avaliação do 1 ano cetep
1 avaliação do 1 ano  cetep1 avaliação do 1 ano  cetep
1 avaliação do 1 ano cetep
 
Plano iv
Plano ivPlano iv
Plano iv
 
Plano iii
Plano iiiPlano iii
Plano iii
 
Citoplasma organelas-1 ano
Citoplasma organelas-1 anoCitoplasma organelas-1 ano
Citoplasma organelas-1 ano
 
Citologia
CitologiaCitologia
Citologia
 
Slides Núcleo celular - Caroline Cerqueira Maciel
Slides Núcleo celular - Caroline Cerqueira MacielSlides Núcleo celular - Caroline Cerqueira Maciel
Slides Núcleo celular - Caroline Cerqueira Maciel
 
Envoltórios celulares
Envoltórios celularesEnvoltórios celulares
Envoltórios celulares
 
Envoltórios celulares
Envoltórios celularesEnvoltórios celulares
Envoltórios celulares
 
Núcleo celular fotos
Núcleo celular fotosNúcleo celular fotos
Núcleo celular fotos
 
Núcleo celular
Núcleo celularNúcleo celular
Núcleo celular
 
Plano de Aula I - Caroline Cerqueira
Plano de Aula I - Caroline CerqueiraPlano de Aula I - Caroline Cerqueira
Plano de Aula I - Caroline Cerqueira
 
Plano de Aula I - Caroline Cerqueira
Plano de Aula I - Caroline CerqueiraPlano de Aula I - Caroline Cerqueira
Plano de Aula I - Caroline Cerqueira
 
Plano de aula I
Plano de aula IPlano de aula I
Plano de aula I
 

Portifolio

  • 1. Universidade do Estado da Bahia – UNEB Departamento de Ciências Exatas e da Terra Campus II – Alagoinhas – BA Portfolio Caroline Cerqueira Maciel Motivadora: Prof ª Cláudia Regina Teixeira Alagoinhas, BA 2010
  • 2. Universidade do Estado da Bahia – UNEB Departamento de Ciências Exatas e da Terra – DCET Campus II – Alagoinhas – BA Portfolio apresentado ao curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade do Estado da Bahia, DCET, Campus II como Requisito Avaliativo do Componente Curricular Prática Pedagógica e Estágio Supervisionado II, sob regência da Profª. Cláudia Regina. Caroline Cerqueira Maciel Autora
  • 3. O professor é um semeador cuja habilidade maior é cultivar terrenos de todas as espécies por meio de instrumentos, no mínimo, peculiares: a palavra, o amor, o afeto, o respeito, a dedicação e a esperança. Essas são as ferramentas utilizadas no exercício diário do magistério - uma espécie de agricultura mágica que possibilita não só o alimento do corpo, mas também do espírito. O educador é esse ser real, mas, ao mesmo tempo, mítico, porque lança sementes àqueles que serão os homens e mulheres do futuro. Sua missão possibilita a transformação, a renovação e a vitalidade de novas colheitas e novos frutos. Ser um educador/semeador significa proporcionar aos aprendizes das salas de aula do mundo os saberes necessários à realização dos sonhos e da transcendência. Gabriel Chalita
  • 4. ÍNDICE 6 O que é Estágio? 7 A importância do Estágio 8 Escola 9 Professora 10 O Livro Didático 11 A Turma 12 A Comunidade Escolar 13 Período de Regência 14 Reflexões 25 Atendimento Individual 26 Referências
  • 5. Editorial Etapa insubstituível na formação para a docência, o estágio é o momento de transição entre o docente em formação e o profissional da educação. O estágio é na verdade a versão prática do Boa curso de licenciatura onde o Leitura! aluno - professor está em transição e ao mesmo tempo em interação com o ambiente escolar. É uma oportunidade para conhecer as responsabilidades, e as exigências da carreira, mas também é o momento de se descobrir em todas as suas potencialidades, de trilhar metas a serem alcançadas e de iniciar uma longa jornada pedagógica.
  • 6. O que é Estágio? Vinculo ao curso Atividade Crescimen Programa to Cultural da Prática Aperfeiçoa Supervisio mento nada Estágio é: Desenvolvi Atividade mento Orientada Profission al Procedime Atualizaçã nto o dos Didático Conhecim Pedagógic entos o Aprendiza gem Social
  • 7. Importância do Estágio O estágio é um momento de fundamental importância no processo de formação profissional. Constitui-se em um treinamento que possibilita ao estudante vivenciar o aprendizado na Faculdade, tendo como função integrar as inúmeras disciplinas que compõem o currículo acadêmico. Ele tem cumprido de forma eficiente o papel de elo entre os mundos acadêmico e profissional ao possibilitar ao estagiário a oportunidade de conhecimento na área e suas inter- relações com a comunidade. O futuro profissional da educação durante o estágio envolve o estudo, a análise, a problematização, a reflexão e a proposição de soluções às situações de ensinar, aprender e elaborar, executar e avaliar projetos de ensino, não apenas na sala de aula, mas também na escola e demais espaços educativos que as envolvem e determinam. É durante as experiências e vivências dentro e fora da universidade que a identidade profissional do docente vai sendo construída. O estágio ao promover a presença do aluno estagiário no cotidiano da escola abre espaço para a realidade e para a vida e o trabalho do professor na sociedade (Pimenta e Lima, 2008). Tendo em vista a necessidade de uma experiência prática percebe-se que é durante o estágio que se aplica grande parte dos fundamentos aprendidos ao longo dos períodos da faculdade e os princípios teóricos estudados. No entanto, o estágio supervisionado possibilita o futuro docente aplicar-se a teoria à prática, demonstrando assim o quanto é enriquecedor e importante esta etapa na formação acadêmica e profissional do professor.
  • 8. Escola O estágio foi realizado no Colégio Centro Territorial de Educação Profissional do Agreste de Alagoinhas/Litoral Norte (CETEP), criado pela portaria 8677 de 17 de Abril de 2009. Este estabelecimento de ensino ocupa as instalações do antigo colégio Estadual Navarro de Brito, no município de Alagoinhas. Possui atualmente 1226 estudantes matriculados oferecendo os cursos de Técnico em Informática, (modalidades Proeja e Ensino Médio Integrado à Educação Profissional), Técnico em Enfermagem, Técnico em Meio Ambiente, Técnico em Segurança do Trabalho (modalidades subseqüente e Ensino Médio Integrado à Educação Profissional e o Curso Técnico em Comércio (Modadlidade Proeja). O colégio possui 35 salas de aula bem ventiladas, uma biblioteca, sala de professores, uma quadra esportiva e laboratórios. As aulas foram ministradas no curso Técnico em Enfermagem, na turma TEV1.
  • 9. Professora A professora regente chama-se Carmem, possui nível superior em Licenciatura em Ciências Biológicas na Universidade do Estado da Bahia-UNEB. Em relação a professor-aluno a convivência é de amizade, respeito e compreensão. Durante o período de regência a professora estava sempre presente, observando o trabalho da estagiária e encontrava-se sempre disposta a ajudar e a tirar qualquer dúvida em relação ao estágio.
  • 10. O Livro Didático O livro utilizado foi o de: PAULINO, W. R. Biologia: Citologia e Histologia. Ed. Ática. Vol, 1. São Paulo, 2005.
  • 11. A Turma Saudades Galerinha!!!! A turma em que participei como estagiária foi a turma de Enfermagem (TEV1) do turno vespertino. Estavam matriculados nessa turma 30 alunos, no entanto só freqüentavam 23. A faixa etária dessa turma era de 15 a 19 anos. Foi gratificante trabalhar nessa turma, pois eram tranqüilos e bem amorosos. Sempre entregavam e faziam os exercícios realizados em sala, participando sempre das aulas. Nesse ambiente fui bem recepcionada sempre com carinho e respeito.
  • 12. A Comunidade Escolar Todos os profissionais da escola estavam à disposição e sempre que solicitados atenderam de forma muito gentil, sejam porteiros, zeladoras, merendeiras, diretores, secretários, enfim, todos estavam inseridos nesse processo de ensino-aprendizagem.
  • 13. Período de Regência „ Todas as etapas do Estágio Supervisionado II foram importantes e enriquecedoras, mas nenhuma delas se compara aos momentos vividos numa sala de aula. Durante esse período foi possível conviver com os problemas, como atrasos, o cansaço, a falta de interesse, de responsabilidade da maioria dos alunos. Apesar disso, foi muito prazerosa a troca de conhecimentos, a atenção que disponibilizaram cada um do seu jeito, para melhor compreensão dos assuntos e dos temas abordados, embora uma pequena parte, dos grupos formados durante a aula ficava brincando sendo preciso em alguns momentos chamar a atenção. Pode-se também observar que o retorno foi satisfatório não apenas pelo aprendizado, pelos gestos de aceitação, pelo retorno dado a cada atividade aplicada em sala de aula, uma vez que após os assuntos trabalhados em sala tinha sempre uma aula prática ou questões para responderem em casa para melhorar o aprendizado, pois somente a teoria não basta para que haja a aprendizagem. É preciso que tenha uma correlação entre a teoria e a prática dos assuntos, seja por exercícios ou por meio de experiência, mostrando as diferenças e características.
  • 14. Reflexões 1º ano TEV1 Data: 04/ 05/ 2010 Assunto: Citologia Sequência Didática: Fundamentação Teórica: A aula foi iniciada Para Boulter e com apresentação da Gilbert (1995), a categoria professora estagiária e de seus argumentação dialógica respectivos alunos. Após a destaca-se como sendo as apresentação de ambos foi atitudes do professor que iniciado o assunto citologia incentivam e regulam o com exposição oral compartilhamento de idéias participada. No segundo envolvidas no processo de momento da aula foi aplicado ensino e de aprendizagem, a um questionário no quadro partir da confrontação de referente ao assunto opiniões expostas por todos os explanado em sala de aula e envolvidos no trabalho em sala exercício do livro páginas 120 de aula. Essa ação docente a 122 para responderem em evidencia o esforço do casa. professor para comprometer os alunos com o processo de ensino-aprendizagem mediando as concepções expostas em sala de aula e os conceitos cientificamente aceitos.
  • 15. 1º ano TEV1 Data: 11/ 05/ 2010 Assunto: Citologia Sequência Didática: Fundamentação Teórica: Correção do exercício Segundo Marion sobre células passado na aula (1999) o estudo dirigido anterior. Fazendo uma revisão consiste na orientação aos sobre o assunto, com uso dos alunos no estudo de slides, mostrando imagens de determinado conteúdo. O uso uma célula e suas estruturas. No desse método é recomendado segundo momento foi realizado para que cada aluno possa um estudo dirigido em dupla caminhar por si mesmo, com perguntas referente ao conforme seu próprio ritmo. assunto da próxima aula “Envoltórios Celulares” para que eles possam fazer uma leitura inicial sobre o conteúdo. A professora ia passando de dupla em dupla tirando as dúvidas que foi surgindo a cerca do assunto.
  • 16. 1º ano TEV1 Data: 18/ 05/ 2010 Assunto: Envoltórios Celulares Sequência Didática: A sala foi arrumada Fundamentação Teórica: em semicírculos, foi verificado Promover o quem fez o estudo dirigido da envolvimento do aluno e garantir aula anterior sobre o conteúdo sua concentração em atividades Envoltórios Celulares. Após a de sala e extra-classe é um verificação do exercício foi grande desafio para professores. iniciado o assunto que foi tema Os jogos educativos se do exercício dirigido. destacam como eficientes Demonstração do conteúdo instrumentos envolventes e através de slides e uma estimulantes, promotores de pequena dramatização quando aquisição/reforço de conceitos e estiver falando sobre transporte de situações desafiantes, que celular. Essa dramatização será exigem criatividade, estratégia e feita através de comparação, aquisição/utilização de uma vez que irei comparar a conhecimento para alcançar um sala de aula a uma célula, objetivo lúdico, como ganhar o explicando através disso, os jogo, cumprir tarefas, construir transportes passivos (Difusão, alguma coisa, resolver um difusão facilitada e osmose), e mistério entre outros (GUIDETTI transporte ativo. Envolvendo os et al., 2007; MORIN, 2005; alunos na dramatização. No TOSCANI et al., 2007). Eles vêm segundo momento da aula foi sendo empregados com sucesso feita uma uma dinâmica de dentro e fora da sala de aula, revisão sobre Citologia e com públicos de qualquer idade Envoltórios Celulares através de e escolaridade (SCHALL et al., cartazes com desenhos de 1999). células procariontes e eucariontes.
  • 17. 1º ano TEV1 Data: 25 / 05/ 2010 Sequência Didática: Não teve aula devido a Paralisação dos professores.
  • 18. 1º ano TEV1 Data: 01 / 06 / 2010 Assunto: Citoplasma Sequência Didática: Após a chamada professora Fundamentação Teórica: iniciou o assunto Citoplasma, Segundo Delizoicov e em uma aula com exposição Angotti (1994) para se introduzir dialogada, onde para levantar os um conteúdo específico, é conhecimentos prévios do aluno preciso mais do que uma referente ao assunto foi simples motivação. É preciso realizado perguntas referente ao fazer ligações desses conteúdos conteúdo e feita uma analogia com situações reais que os em relação ao assunto alunos conhecem e presenciam. utilizando um ovo. No segundo momento da aula, foi realizada a demonstração didática com o uso de slides através de fotos. Depois da explicação a professora passou um vídeo sobre o assunto explanado na aula. Após o vídeo a professora pediu aos alunos que respondessem o exercício do livro Biologia Citoplama e Histologia de Paulino, página 149 a 152 em dupla e para casa a professora pediu que fizessem a leitura do capitulo 10 do livro deles para melhor fixação do conteúdo trabalhado. Além da leitura a professora pediu que os alunos se organizassem em dupla para fazerem um quadro manuscrito contendo os nomes das organelas, desenhos delas e suas funções valendo 3,0 pontos para entregá-la no dia 08/06/2010.
  • 19. 1º ano TEV1 Data: 08 / 06/ 2010 Não teve aula devido as Olimpíadas de Matemática 1º ano TEV1 Data: 15 / 06/ 2010 Não teve aula devido a Copa do Mundo 1º ano TEV1 Data: 22/ 06/ 2010 a 29/06/2010
  • 20. 1º ano TEV1 Data: 06 / 07/ 2010 Assunto: A Célula- Teoria Celular; Padrões Celulares, Envoltórios Celulares e Citoplasma Sequência Didática: Fundamentação Teórica: A professora iniciou a O aluno no processo aula recolhendo o trabalho educacional é visto como um sobre organelas. Em seguida fator essencial para a verificou quem respondeu o construção do conhecimento, e exercício de revisão. A não só como um mero professora pediu para que se recebedor de conteúdos. A organizassem em dupla para busca pelo saber não está responderem o exercício que ligado exclusivamente no ato não responderam em casa. Ela de ouvir, copiar e fazer deu uns 20 minutos para exercícios, pois neste aspecto responderem e em seguida metodológico os alunos devem começar a corrigir, explicando permanecer calados e quietos cada questão e fazendo um em suas carteiras, entretanto, é breve resumo sobre o conteúdo possível realizar vários tipos de de cada pergunta. E propostas que pressupõem a conseqüentemente tirando as participação ativa do aluno e dúvidas que forem surgindo no não se limitar apenas aos decorrer da correção. À medida aspectos intelectuais ou a que for corrigindo cada dupla memorização de conteúdos que acertar as perguntas julgados como relevantes, ganhará um brinde. No final da segundo Reznike e Ayres aula a professora pediu aos (1986). alunos para trazer na próxima aula cola, tesoura e papel de ofício para a atividade que será realizada depois da avaliação.
  • 21. 1º ano TEV1 Data: 13 / 07/ 2010 Assunto: A Célula- Teoria Celular; Padrões Celulares, Envoltórios Celulares, Núcleo Celular. Sequência Didática: Fundamentação Teórica: A professora iniciou a A avaliação do aula com aplicação do teste. À processo de ensino e medida que os alunos foram aprendizagem, é realizada de terminando a professora entregou forma contínua, cumulativa e um material para que os alunos sistemática na escola, com o confeccionassem um cariótipo objetivo de diagnosticar a valendo 2,0 pontos. No cariótipo nº situação de aprendizagem de 1 Homem afetado pela Síndrome cada aluno, em relação à de Down, no cariótipo nº 3 Mulher programação curricular . A afetada pela Síndrome de Turner. avaliação não deve priorizar Os alunos começaram a montar apenas o resultado ou o em sala, e aqueles que não processo, mas deve como terminaram levaram o estudo para prática de investigação, ser feito em casa. interrogar a relação ensino aprendizagem e buscar identificar os conhecimentos construídos e as dificuldades de uma forma dialógica. Segundo Souza, 2000 o processo avaliativo parte do pressuposto de que se defrontar com dificuldades é inerente ao ato de aprender. Assim, o diagnóstico de dificuldades e facilidades deve ser compreendido não como um veredito que irá culpar ou absolver o aluno, mas sim como uma análise da situação escolar atual do aluno, em função das condições de ensino que estão sendo oferecidas.
  • 22. 1º ano TEV1 Data: 27 / 07/ 2010 Sequência Didática: Não teve aula devido a paralisação dos professores. Mestre, É aquele que caminha com o tempo, propondo paz, fazendo comunhão, despertando sabedoria. Mestre é aquele que estende a mão, inicia o diálogo e encaminha para a aventura da vida. Não é o que ensina fórmulas, regras, raciocínios, mas o que questiona e desperta para a realidade. Não é aquele que dá de seu saber, mas aquele que faz germinar o saber do discípulo.
  • 23. 1º ano TEV1 Data: 03 / 08 / 2010 Assunto: Núcleo Celular Sequência Didática: Fundamentação Teórica: A professora iniciou a Uma aula dialógica aula recolhendo a atividade da não existe somente porque eu aula anterior sobre cromossomos. permito que os alunos façam Ao iniciar o assunto a professora perguntas. Aula dialógica é fez perguntas mediadoras como: aquela em que eu induzo os Qual o tipo de célula que alunos a questionarem e a apresenta um núcleo opinarem sobre o tema. Ao individualizado? Quais as funções professor caberá aguçar o do núcleo? A aula foi explicada interesse e o raciocínio do aluno. através de slides. No segundo Despertar neles a dúvida que é o momento da aula a professora no primeiro passo rumo ao quadro fez umas perguntas sobre conhecimento. Depois de o assunto explanado em aula e esgotados todos os recursos, entregou a avaliação realizada no caberá ao professor a conclusão dia 13 de julho. e o fechamento do pensamento. O aluno tem que fazer uma releitura do que o professor explicou e depois dar sua versão através do raciocínio. Assim sendo, precisamos desmistificar a versão de que o aluno que argumenta com o professor é um aluno mal educado ou um aluno que desacata o professor. Temos que desmistificar que o “saber” e a “verdade” são atributos somente do professor. ( MEYER, 2006)
  • 24. 1º ano TEV1 Data: 10 / 08 / 2010 Sequência Didática: Fundamentação Teórica: Foi realizado uma Segundo MASSETO revisão dos assuntos (1996), o sucesso (ou não) da explorados durante a II aprendizagem está Unidade através de um fundamentado essencialmente exercício. À medida que os na forte relação afetiva existente alunos respondiam as entre alunos e professores, perguntas durante as correções alunos e alunos e professores e ganhavam um brinde. No final a professores. estagiária agradeceu a todos Um aluno jamais deve pelo carinho e respeito durante permanecer passivo e, mesmo este período de estágio. que as respostas dadas sejam incompletas ou incorretas, o verdadeiro educador sempre deve fazer um comentário crítico construtivo: A forma como ele conduz a aula deve despertar a curiosidade pelo ouvir e aprender. “... o bom professor é o que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma „cantiga de ninar‟. Seus alunos cansam não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas.” (FREIRE, 1996, p.96)
  • 25. Atendimento Individual Durante o período de regência toda semana tínhamos encontros individuais na UNEB com o intuito de discutir os planos elaborados pelos estagiários que buscavam juntos com a professora de Estágio Supervisionado sempre inovações para que os alunos tivessem interesse nos assuntos abordados. Além disso, os fatos ocorridos durante o período de regência eram discutidos também nesses encontros possibilitando tirar as dúvidas referentes a confecção dos planos e como agir em sala de aula. O planejamento aplicado durante a regência utilizou-se dos conteúdos específicos da área, com referências bibliográficas consultadas para uma melhor explanação do assunto em sala de aula. Foram realizados exercícios que utilizassem os livros didáticos dos alunos como consulta, além de avaliação para verificar a aprendizagem dos alunos.
  • 26. Referências BOULTER, C. J. ; GILBERT, J. K. Argument and science education. In: Costello, P.J. M. e Mitchell, S. (edts). Competing and Consensual voices: the theory and pratice of argument. Multilingual Matters LTD. Cap.6, p. 84 – 98, 1995. DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. P. Metodologia do ensino de ciências. Colaboração Alice Pierson...(et al.)-São Paulo. Cortez.(Coleçõ magistério 2º grau. Série formação do professor), 1994. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. GUIDETTI, R.; BARALDI, L.; CALZOLAI, C.; PINI, L.; VERONESI, P.; PEDERZOLI, A. Fantastic animals as an experimental model to teach animal adaptation. BMC Evolutionary Biology, 7 (Supl. 2): S13. 2007. Disponível em http://www.biomedcentral.com/1471- 2148/7/S2/S13, consultado em 2 de setembro de 2010. MASSETO, M. Didática: A aula como centro. São Paulo: FTD. 1996. MEYER, C. Resgatando o prazer de aprender. Publicado em 11.08.2006. Disponível em http://www.duplipensar.net/artigos/2006-Q3/resgatando-o-prazer-de-aprender.html. Consultado em 17/ 29/2010. MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 11ª edição. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005, 128p. PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e docência. 4 ed. São Paulo: Cortez. Coleção docência em formação. Séries saberes pedagógicos, 2009. SCHALL, V.T.; MONTEIRO. S.; REBELLO, S.M.; TORRES, M. Evaluation of the zig-zaids game: an entertaining educational tool for HIV/AIDS prevention. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 15 (Sup. 2): 107-119, 1999. SOUZA, C. P. Avaliação Escola:Limites e Possibilidades, 2000. TOSCANI, N.V.; SANTOS, A.J.D.S.; SILVA, L.L.M.; TONIAL, C.T.; CHAZAN, M.; WIEBBELLING, A.M.P. & MEZZARI, A. Desenvolvimento e análise de jogo educativo para crianças visando prevenção de doenças parasitológicas. Interface – Comunicação, Saúde e Educação, v. 11, n. 22, p. 281-94, mai/ago 2007.