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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
   DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
           CAMPUS II – ALAGOINHAS – BA
   SUPERVISÃO: CLÁUDIA REGINA TEIXEIRA DE SOUZA
          ESTAGIÁRIO: DIEGO CRUZ ARGOLO
             REGENTE: SANDRA RIBEIRO




ESTÁGIO SUPERVISIONADO II



            ALAGOINHAS 2012
Portfólio realizado com a     turma

de Ensino Médio do Colégio Estadual

de Alagoinhas C.E.A. Feito por Diego

Cruz Argolo graduando do curso de

Licenciatura em Ciências Biológicas

9º semestre pela Universidade do

Estado da Bahia – UNEB, Campus II.
“A creditamos que a
                      educação sozinha não
                     transforma a sociedade,
                       sem ela tampouco a
                         sociedade muda.
                        Se a nossa opção é
                    progressiva, se estamos a
                      favor da vida e não da
                    morte, da equidade e não
                     da injustiça, do direito e
                        não do arbítrio, da
                        convivência com o
DIEGO CRUZ ARGOLO
      AUTOR
                             diferente
                    e não de sua negação, não
                     temos outro caminho se
                     não viver a nossa opção.
                     Encarná-la, diminuindo,
                    assim, a distância entre o
                       que dizemos e o que
                             fazemos"
                           Paulo Freire
A REGENTE

           A professora Sandra Ribeiro foi a
  regente da turma que estagiei. A mesma é
  graduada em licenciatura em Ciências
  Biológicas na Universidade do Estado da
  Bahia. No primeiro contato que tive com a pró,
  ela se mostrou muito receptiva e com vontade
  de ajudar os estagiários. Muito exigente, que
  pra mim é uma qualidade, gostava de está
  sempre “antenada” e a “par” de tudo que
  acontecia com seus alunos e estagiários, exigia
  os planos de aula e tudo que era de direito.
           Esta professora contribuiu muito para
  a minha ascensão profissional, devido a sua
  indiscutível perspicácia e a sua capacidade de
  liderança entre os seus colegas.
           Que pena que não tive a oportunidade
  de deleitar-me em suas aulas.
O ESTÁGIO...

                Antes de falar da significância do estágio para se tornar um profissional mais capacitado é importante
lembrar primeiro da importância que a educação tem em nosso dia-a-dia, pois segundo a lei 9.394/96 a mesma abrange
os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de
ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.

                Nessa mesma linha de pensamento que o Estágio Supervisionado torna-se um grande parceiro para a
educação, pois exprime mais uma etapa de aprendizado na vida dos futuros profissionais. É no estágio em sala de aula
que o futuro docente(estagiário) vai ganhar mais experiências exercendo sua função com mais segurança. Entretanto,
ao mesmo tempo que o estágio transmite experiências, esperança de emprego e auto estima, o mesmo também
transmite , infelizmente,    humilhações, prepotência, punições indevidas, frustrações, e até desinteresse na área
profissional.

                A Prática de Ensino vem sendo alvo de reflexão há pelo menos duas décadas, comemoradas no ano
2000, durante o X Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino( MARANDINO,2003). Segundo Este mesmo autor
A história da Prática de Ensino no Brasil remonta da década de 1930 e vem sendo estudada por educadores que
discutem sua inserção no currículo através das leis e sua relação com outras disciplinas como Didática e com o Estágio
Curricular. Nessa linhagem de pensamento que Piconez (1991:16), analisa como este componente curricular vem sendo
trabalhado nesses últimos tempos:
“Se, por um lado, a legislação e, consequentemente os agentes
pedagógicos   formadores   que   participam   da   formação      de
professores consideram a prática de ensino sob a forma de
Estágio Supervisionado, muitas vezes, como uma tarefa exclusiva
da didática, com dificuldades de identificá-la no interior de um
projeto político-pedagógico mais amplo, por outro lado, ela vem
sendo desenvolvida, no curso de pedagogia, por componentes
curriculares autônomos, com as metodologias 1º e 2º graus, nas
séries terminais do curso. Na licenciatura, os estágios são
vinculados ao componente curricular prática de ensino, cujo
objetivo é o preparo do licenciado para o exercício do magistério
em determinada área de ensino ou disciplina de 1º e 2º graus”.
“Sabemos       que    pedagogicamente      o
aprendizado é muito mais eficaz quando é adquirido
por meio da experiência. Temos muito mais retenção
ao que aprendemos na prática do que ao que
aprendemos lendo ou ouvindo. O que fazemos
diariamente e com frequência é absorvido com muito
mais eficiência. É comum ao estagiário lembrar do
que realizou durante o estágio enquanto assiste às
aulas e do que aprendeu em sala enquanto está
exercendo atividades no estágio. Enfim, um bom
estagiário deve ter um bom estágio e ambos devem ser
produtivos e capazes de formar um profissional pronto
a enfrentar os desafios da profissão e gerar boas
expectativas de sucesso.”



                           Adriano Martins Pinheiro
ETAPAS DO ESTÁGIO
          Fiquei muito feliz de estagiar mais uma vez no Colégio estadual de
Alagoinhas, pois a escola é muito agradável e leva a educação a sério. Gostei muito de
rever também a professora Sandra Ribeiro, a minha querida professora regente.

          O estágio foi dividido pela professora orientadora em duas etapas, uma de
observação e a outra de regência. Mas, a etapa de observação não foi realizada, pois já
entrei na escola com a responsabilidade de reger a classe que me foi concedida.

          Como eu não tive a oportunidade de realizar a observação, comecei então mais
cedo a minha regência tendo início dia 18/10/2011 e término dia 05/12/2011

          A Metodologia aplicada à proposta do meu estágio foi desenvolvida a partir da
elaboração de planos de aula de unidade e semanal contendo sequências didáticas que
buscaram potencializar as relações interativas em sala de aula e acompanhadas de
proposta de avaliação que fosse viável a realidade dos alunos. Busquei também produzir
atividades que me aproximasse       mais dos alunos e os alunos de mim, para que
pudéssemos trocar informações e quebrar todas as barreiras da timidez. Consegui
significativamente uma maior interação entre aluno/professor.
Segundo Soares, Lima e Quadros(2007),

                          É durante o estágio, que os futuros professores irão
                          confrontar      suas     crenças      educacionais,
                          desenvolvidas ao longo de sua formação, com a
                          realidade da sala de aula, podendo desenvolver
                          conflitos   ou      preocupações      educacionais,
                          especialmente em contextos que afrontem essas
                          crenças.
                          Ao confrontar estas crenças com a realidade da
                          docência, estamos sujeitos ao surgimentos de
                          conflitos que se tornarão decisivos em nosso
                          processo de amadurecimento como professores e
                          com os quais lidaremos de forma pessoal.

         Meu estágio de regência no ensino fundamental ocorreu na quarta
 unidade, neste segundo estágio(no ensino médio) não seria diferente. Tive
 que me “virar” para poder cumprir todos os conteúdos propostos , sendo que
 esta unidade é curtíssima. Mas, graças a Deus consegui , de forma positiva
 cumprir todos os conteúdos e atividade.
A ESCOLA...
PERFIL DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO


         O Colégio Estadual de Alagoinhas, onde foi realizado o estágio
curricular supervisionado está situada na cidade de Alagoinhas, no estado da
Bahia, na Rua Alcindo Ribeiro, s/n, Bairro: Centro, atende a Aceleração I e
Aceleração II da Educação de Jovens e Adultos. Sendo a mesma, localizada na
zona urbana no centro da cidade, atendendo alunos tanto da zona urbana
quanto da zona rural e de bairros periféricas também.

         Existem na escola 22 turmas, sendo que oito turmas no turno matutino,
seis turmas no vespertino e oito no turno noturno.

         A matrícula não é feita com base na idade do aluno, pois o colégio
trabalha com A EJA, com isso todas as turmas têm alunos com defasagem
idade/série na faixa etária de 17 a 30 anos.
Em relação aos recursos humanos no quadro de gestão escolar encontramos
uma Diretora e duas Vice-diretoras. No corpo técnico encontramos 22 Professores,
Orientadores, mas não encontramos Psicólogos e nem Bibliotecários. Já no grupo de
apoio encontramos dois Secretários, dois Porteiro/Segurança e cozinheira, mas não
encontramos Nutricionista.

Em relação à infraestrutura, a escola possui um prédio, onde encontramos, cinco salas
de aula (pequenas e sem muita ventilação). Com isso, Em dias de muito calor, este é
um forte empecilho para um bom aprendizado dos alunos) e dois banheiros, sendo um
masculino e um feminino em boas condições de uso.
Encontramos também uma secretaria (arejada, refrigerada e sem infiltrações),
uma sala de professores (com bebedouro, refrigerada, arejada e ampla), uma cantina
que possui um fogão, uma geladeira e a pintura encontra-se em bom estado, mas a
temperatura é muito elevada, não possuindo muita ventilação. Existe na escola também
um laboratório de ciências móvel, quase nunca é usado. Existem na escola Estadual de
Alagoinhas, um total de 22 professores, sendo que destes, três são professores de
ciências, graduados em Licenciatura em Ciências Biológicas.
PERFIL DA TURMA
                    A educação de jovens e adultos é um campo de práticas e reflexão que
                    inevitavelmente transborda os limites da escolarização em sentido estrito.
                                                                                                     .
                    Primeiramente, porque abarca processos formativos diversos, onde podem
                    ser   incluídas   iniciativas   visando   a   qualificação   profissional,   o
                    desenvolvimento comunitário, a formação política e um sem número de
                    questões culturais pautadas em outros espaços que não o escolar.
                                                             PIERRO, JOIA, RIBEIRO(2001)

           A minha turma, como já deu pra perceber, era uma turma da EJA – Educação e
Jovens e Adultos, eram alunos com faixa etária entre 20 a 30 anos. Na caderneta a turma era
grande composta por 35 alunos, mas como todos nós sabemos que a evasão nas escola
brasileiras , principalmente da EJA, é um fato preocupante, a frequência caia para entre 15 a 20
alunos.
           Os dias das minhas aulas eram todas as quintas e sextas-feiras nos últimos horários,
devido ao fato de eu morar em São Sebastião do Passé – BA, eu não podia me comprometer de
jeito nenhum com os primeiros horários, com isso, Consegui aos trancos e barrancos cumprir
com todos os conteúdos.
           Gostei muito de trabalhar com os alunos da EJA, pois eles são companheiros,
afetivos e muito observadores. Nas aulas, o professor é obrigado a relacionar os conteúdos
ministrados em sala ao cotidiano.
SOBRE O COTIDIANO DA ESCOLA
          Na instituição observei uma turma de 3º ano, que tinha como docente
a professora Licenciada em Ciências Biológicas Sandra Ribeiro, que
infelizmente nunca tive o prazer de observar suas aulas, porém sempre estava
disponível para me ajudar. O mesmo não acontecia com alguns alunos que
faltavam e saiam toda hora da sala de aula prejudicando o andamento da
mesma.

          As salas eram pouco arejadas, possuíam janelas, mas ainda eram
“calorentas”. Esse calor intenso fazia com que os alunos ficassem inquietos e
saíssem da sala a todo o momento.

          Em conversa com a professora regente fui informado que os
professores quem determinam os dias das provas, com isso não existe uma
semana de provas. As mesmas são realizadas quando um determinado assunto
é concluído ficando a critério do professor.
Para avaliar os alunos a escola trabalha com conceitos
e não com notas( quantitativamente), vejamos na
tabela abaixo:

 Notas        0a4          5a7          8 a 10
 conceitos    A.C.         E.C          C


 Legenda:
 A.C. – a construir
 E.C. –Em construção
 C. – Construído.
Quem procura um médico está em busca de pelo
                       menos duas coisas, um diagnóstico e um remédio
                       para seus males. Imagine sair do consultório
                       segurando nas mãos, em vez da receita, um boletim.
                       Estado geral de saúde nota 6, e ponto final. Doente
                       nenhum se contentaria com isso. E os alunos que
                       recebem apenas uma nota no final de um bimestre,
                       será que não se sentem igualmente insatisfeitos? Se a
                       escola existe para ensinar, de que vale uma avaliação
                       que só confirma "a doença", sem identificá-la ou
                       mostrar sua cura?(Jussara Hoffmann)


        De acordo com a ideia de Hoffmann (2003), a avaliação quantitativa,
baseada em notas, não serve para um aprendizado consistente e
emancipatório. A avaliação baseada em conceitos citados acima, no Colégio
Estadual   de   Alagoinhas,   é   muito   construtiva,   pois   possibilita   um
monitoramento frequente dos alunos possibilitando um diagnóstico mais
preciso da verdadeira dificuldade dos alunos.
ANÁLISE DO PERÍODO DE REGÊNCIA
                                           “A concepção epistemológica interacionismo, tem um sentido

                                           de organização, estruturação e explicação a partir da ação do

                                           sujeito sobre o objeto de conhecimento, interagindo com ele,

                                           sendo as trocas sociais condições necessárias para o

                                           desenvolvimento do pensamento” (SCHLEMMER,2001:11 ).



           A concepção interacionista, no meu olhar de educador, é a que mais se adequou a
realidade dos alunos da EJA, do Colégio Estadual de Alagoinhas, onde por várias vezes
interagiram com o objeto de estudo. Foi muito difícil quebrar a barreira do modelo que estava
concretizado na cabeça dos discentes, o tradicional. Procurei de várias formas explorar o
máximo todos os recursos didáticos como, TV pen drive, elaboração de cartazes, pesquisa(
culminando em debates), apostilas para complementar o aprendizado e por fim uso do quadro
e do livro didático. Na realidade, não conhecia essa expressão “interacionista”, ou seja, a
minha metodologia era toda baseada nesta concepção, mas não tinha idéia de que estava
utilizando a mesma.
   Recursos utilizados
          Os recursos utilizados nas minhas aulas eram o quadro, livro didático,
TV pen drive e cartazes. Existem na instituição outros recursos didáticos como
retroprojetor, mas não é utilizado, devido a claridade da sala. Apostilas, filmes e
músicas também foram utilizados.
A leitura do livro é dinâmica deixando a aula produtiva. Sendo que todos os
exercícios nem sempre são tirados do livro.

                             Que a educação seja o processo através do qual o indivíduo toma
                             a história em suas próprias mãos, a fim de mudar o rumo da
                             mesma. Como? Acreditando no educando, na sua capacidade de
                             aprender, descobrir, criar soluções, desafiar, enfrentar, propor,
                             escolher e assumir as consequências de sua escolha. Mas isso
                             não será possível se continuarmos bitolando os alfabetizandos
                             com desenhos pré-formulados para colorir, com textos criados por
                             outros para copiarem, com caminhos pontilhados para seguir,
                             com histórias que alienam, com métodos que não levam em conta
                             a lógica de quem aprende. (FUCK, p. 14 e 15, 1994)
           Levando em consideração a citação acima, o professor tem que ser o norteador
 do saber. Dar subsídios aos alunos para que eles possam construir seus próprios
 conhecimentos. Então, para se usar os recursos didáticos nas aulas é preciso que os
 mesmos estejam inseridos no contexto sala de aula/cotidiano. As aulas apresentaram
 somente aspectos teóricos
PRIMEIRA SEMANA

          Como já havia dito, não tive a oportunidade de observar nenhuma
aula da professora Sandra Ribeiro, Com isso tive que me esforçar e assumir a
sala já como regente. Fiquei um pouco apreensivo, mas consegui iniciar a aula.
Me apresentei e fui perguntando o nome dos alunos, pois percebi que alguns
estavam tímidos e logo após informei a eles os o assunto que seria ministrado
na unidade: “ Ecologia”.

          Essa primeira semana foi atípica, pois tive que ministrar 08 aulas,
duas por dia de terça a sexta-feira.

          Essa primeira semana foi tranquila, os alunos ficaram atentos e muito
participativos, eles não se recusaram em fazer as atividades, por isso na
correção das mesmas percebi a vontade de aprender dos alunos. Segui num
cronograma proposto pela minha regente e por sinal gostei muito, pois pude me
organizar melhor e pretendo levar essa ideia a diante.
SEGUNDA SEMANA

         Nessa semana entrei na sala de aula mais tranquilo, com mais
disposição para trabalhar, pois já conhecia mais a turma. Identifiquei logo os
alunos que gostavam de conversar, os mais calados, os mais questionadores e
os que gostavam mais de atrapalhar a aula.

         A aula foi muito produtiva, os alunos após a aula expositiva dialógica
produziram dois cartazes, um sobre ecossistema aquático e outro ecossistema
terrestre, representando certinho os níveis tróficos da cadeia alimentar. Nesse
dia alguns alunos faltaram, mas os que ficaram deram conta do trabalho. Depois
dos cartazes prontos, os mesmos foram afixados na parede da sala.

         Quando solicitei aos alunos para que eles confeccionassem os
cartazes, os mesmos logo preferiram o ecossistema terrestre, pois eles o
achavam mais fácil.
TERCEIRA SEMANA

         Nessa semana houve mais uma aula expositiva, mais dessa vez foi
sobre relações ecológicas entre os seres vivos. Os alunos gostaram muito do
assunto. Fizeram perguntas e com certeza sanaram muitas dúvidas.

         A aula expositiva dialógica foi muito boa, mas alguns alunos ficaram
dispersos, logo depois os alunos responderam as questões reflexivas. O quadro
comparativo não deu tempo de ser trabalhado. Aprova desse dia foi transferida
para a 5ª semana de aula.
QUARTA SEMANA

            Essa semana foi uma correria só. Tive que organizar a sala para as
apresentações dos textos sobre desenvolvimento sustentável que foram dados as equipes.
Arrumei a sala em semicírculo e solicitei que cada grupo apresentasse o seu tema.

            Estava tranquilo e sereno, interrompendo os alunos para acrescentar mais
informações pertinentes ao tema até que... apareceu na porta da sala a minha professora
Cláudia Regina para me observar. Mandei a mesma entrar na sala e sentar-se, depois a
apresentei aos meus alunos. Fiquei um pouco apreensivo, mas continuei fazendo as minhas
considerações.

            As aulas foram proveitosas, pois os grupos se apresentaram de uma forma
clara, mas percebi que os mesmos faziam muita leitura , isso atrapalhava um pouco a
apresentação. Interrompia os alunos para reforçar algumas palavras ou algumas ideias que
não ficaram bem coesas para os alunos. A minha professora me chamou atenção, pois eu
liberei a turma depois das apresentações, ou seja, soltei a turma muito cedo sem a
permissão da professora regente. Antes de dispensar os alunos passei uma lista de
presença.
QUINTA SEMANA

         Essa Semana foi a mais cansativa de todas, pois tive que organizar
e ajudar os alunos a confeccionar os seminários com vários temas propostos.
Cada equipe ficava com um tema tendo que trazer para a sala de aula
pesquisas de jornais, revistas, internet e outras fontes para a montagem do
seminário. Mas, como era de costume, os alunos esqueceram de levar para a
sala de aula as pesquisas que o professor solicitou, mas eu prevendo da falha
dos alunos levei para auxiliá-los jornais, revistas e alguns textos para que
estes não ficassem sem apresentar o trabalho. A atividade avaliativa foi
aplicada, muitos alunos ficaram na média e outros conseguiram êxito, em
compensação alguns não conseguiram atingir a aprovação.
SEXTA SEMANA

          Ufa!!!! Essa foi a última semana. Cheguei mais cedo em Alagoinhas e

fui direto pra o colégio organizar a sala para as apresentações.

          Os seminários foram ricos em relação ao conteúdo. Os alunos trouxeram
para sala várias formas de passar o tema para os seus colegas. Alguns alunos
leram somente , outros buscavam interpretar o que tinha lido.

          Logo depois dos seminários, a professora Sandra Ribeiro Fez as suas
considerações e depois fiz as minhas.

          Um dia depois às apresentações, os alunos fizeram a confraternização
de final de ano levando para sala vários doces e salgados. Na verdade eles fizeram
uma surpresa para mim, eu não sou nada modesto. Eu também levei pra eles e
para a professora Sandra uma lembrancinha e agradeci bastante a turma e a
professora Sandra a receptividade e o acolhimento que eles me proporcionaram.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
   Essa etapa é muito significativa para quando me tornar um professor
    de ciências/biologia, pois tive contato com vários materiais teóricos e
    principalmente uma vivência com outros profissionais na área que
    pretendo atuar. Isso possibilitará uma maior experiência e dedicação
    a meus futuros discentes. Os objetivos que foram propostos para a
    realização deste estágio supervisionado foram todos, de uma forma ou
    de outra, cumpridos. O primeiro deles foi criar, planejar, realizar e
    gerir   situações   didáticas   voltadas   para   a   aprendizagem   e
    desenvolvimento dos alunos, utilizando o conhecimento das áreas a
    serem ensinadas. Sem dúvidas foram propostas várias situações
    didáticas para explorar a oralidade e a escrita dos alunos, com isso
    todo conteúdo programático foi dado em sala de forma dinâmica e
    interacionista.
CONSIDERAÇÕES FINAIS


Dando continuidade, os outros dois objetivos foram experimentar
novas maneiras de interagir em sala de aula e decidir com coerência
sobre quais orientações metodológicas utilizar em sala de aula
considerando seus pressupostos metodológicos. Para interagir de
diferentes maneiras em sala de aula precisei conhecer o meu método
de ensino e logo após promover um ensino mais dinâmico. Conseguir
estabelecer uma relação de autoridade e confiança com os alunos,
mesmo a maioria sendo mais velhos que eu, por se tratar de EJA.
Tentei ao máximo respeitar as particularidades de cada um,
trabalhando de forma diferenciada.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA. Jane Soares de. Prática de ensino e estágio supervisionado na formação de professor. Caderno de pesquisa.

N 93 São Paulo.1995.

CARVALHO. Anna Maria Pessoa de. Reformas nas licenciaturas: A reformas nas licenciaturas: A necessidade de uma

mudança de paradigma mais do que de mudança curricular. Em Aberto, Brasília, ano 12, n.54, abr./jun. 1992.

DANIEL. Luana Amoroso. O professor regente, o professor orientador e os estágios supervisionados na formação inicial

de futuros professores de letras. Piracicaba, SP, 2009.

FORTUNATO. Ivan. Educação de Jovens e Adultos. REU, Sorocaba, SP, v. 36, n. 3, p. 281-284, dez. 2010.

FUCK, Irene Terezinha. Alfabetização de Adultos. Relato de uma experiência construtivista. 9. ed. GEEMPA. Rio de

Janeiro: Vozes, 2000.

GUIMARÂES & STECHER. O adolescente e o adulto nas séries iniciais. Formosa-GO, dezembro de 2006

HOFFMANN, Jussara. 2003. Disponível em http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/avaliacao/avaliar-

ensinar-melhor-424538.shtml > Acesso dia 11 de Janeiro de 2012.

IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO. < disponível em http://www.artigonal.com/recursos-humanos-artigos/a-importancia-do-

estagio-403435.html> Acesso em 10/01/2011 as 13:00h.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


MARANDINO. Martha. A prática de ensino nas licenciaturas e a pesquisa em ensino de ciências: Questões

atuais. Cad.Bras.Ens.Fís.,v.20, n.2: p.168-193,ago.2003.

PICONEZ,S.C.B. A prática de ensino e estágio supervisionado: A aproximação da realidade escolar e a

prática da reflexão. In PICONEZ, S.C.B. A prática de Ensino e Estágio Supervisionado. p. 15-38, Editora

Papirus. Campinas, 1991.

PIERRO, JOIA & RIBEIRO. Visões da Educação de Jovens e Adultos no Brasil. Cad. CEDES vol.21 no.55

Campinas Nov. 2001.

SCHLEMMER. Eliane. Projetos de Aprendizagem Baseados em Problemas: uma metodologia

interacionista/construtivista para formação de comunidades em Ambientes Virtuais de Aprendizagem.

Colabor@ - Revista Digital da CVA - Ricesu, ISSN 1519-8529 Volume 1, Número 2, Novembro de 2001.

SOARES, LIMA & Quadros. Importância e dificuldades do estágio curricular obrigatório. Faculdade de

Educação, UFMG, 2007-II.
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  • 1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CAMPUS II – ALAGOINHAS – BA SUPERVISÃO: CLÁUDIA REGINA TEIXEIRA DE SOUZA ESTAGIÁRIO: DIEGO CRUZ ARGOLO REGENTE: SANDRA RIBEIRO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II ALAGOINHAS 2012
  • 2. Portfólio realizado com a turma de Ensino Médio do Colégio Estadual de Alagoinhas C.E.A. Feito por Diego Cruz Argolo graduando do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas 9º semestre pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB, Campus II.
  • 3. “A creditamos que a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Se a nossa opção é progressiva, se estamos a favor da vida e não da morte, da equidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o DIEGO CRUZ ARGOLO AUTOR diferente e não de sua negação, não temos outro caminho se não viver a nossa opção. Encarná-la, diminuindo, assim, a distância entre o que dizemos e o que fazemos" Paulo Freire
  • 4. A REGENTE A professora Sandra Ribeiro foi a regente da turma que estagiei. A mesma é graduada em licenciatura em Ciências Biológicas na Universidade do Estado da Bahia. No primeiro contato que tive com a pró, ela se mostrou muito receptiva e com vontade de ajudar os estagiários. Muito exigente, que pra mim é uma qualidade, gostava de está sempre “antenada” e a “par” de tudo que acontecia com seus alunos e estagiários, exigia os planos de aula e tudo que era de direito. Esta professora contribuiu muito para a minha ascensão profissional, devido a sua indiscutível perspicácia e a sua capacidade de liderança entre os seus colegas. Que pena que não tive a oportunidade de deleitar-me em suas aulas.
  • 5. O ESTÁGIO... Antes de falar da significância do estágio para se tornar um profissional mais capacitado é importante lembrar primeiro da importância que a educação tem em nosso dia-a-dia, pois segundo a lei 9.394/96 a mesma abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. Nessa mesma linha de pensamento que o Estágio Supervisionado torna-se um grande parceiro para a educação, pois exprime mais uma etapa de aprendizado na vida dos futuros profissionais. É no estágio em sala de aula que o futuro docente(estagiário) vai ganhar mais experiências exercendo sua função com mais segurança. Entretanto, ao mesmo tempo que o estágio transmite experiências, esperança de emprego e auto estima, o mesmo também transmite , infelizmente, humilhações, prepotência, punições indevidas, frustrações, e até desinteresse na área profissional. A Prática de Ensino vem sendo alvo de reflexão há pelo menos duas décadas, comemoradas no ano 2000, durante o X Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino( MARANDINO,2003). Segundo Este mesmo autor A história da Prática de Ensino no Brasil remonta da década de 1930 e vem sendo estudada por educadores que discutem sua inserção no currículo através das leis e sua relação com outras disciplinas como Didática e com o Estágio Curricular. Nessa linhagem de pensamento que Piconez (1991:16), analisa como este componente curricular vem sendo trabalhado nesses últimos tempos:
  • 6. “Se, por um lado, a legislação e, consequentemente os agentes pedagógicos formadores que participam da formação de professores consideram a prática de ensino sob a forma de Estágio Supervisionado, muitas vezes, como uma tarefa exclusiva da didática, com dificuldades de identificá-la no interior de um projeto político-pedagógico mais amplo, por outro lado, ela vem sendo desenvolvida, no curso de pedagogia, por componentes curriculares autônomos, com as metodologias 1º e 2º graus, nas séries terminais do curso. Na licenciatura, os estágios são vinculados ao componente curricular prática de ensino, cujo objetivo é o preparo do licenciado para o exercício do magistério em determinada área de ensino ou disciplina de 1º e 2º graus”.
  • 7. “Sabemos que pedagogicamente o aprendizado é muito mais eficaz quando é adquirido por meio da experiência. Temos muito mais retenção ao que aprendemos na prática do que ao que aprendemos lendo ou ouvindo. O que fazemos diariamente e com frequência é absorvido com muito mais eficiência. É comum ao estagiário lembrar do que realizou durante o estágio enquanto assiste às aulas e do que aprendeu em sala enquanto está exercendo atividades no estágio. Enfim, um bom estagiário deve ter um bom estágio e ambos devem ser produtivos e capazes de formar um profissional pronto a enfrentar os desafios da profissão e gerar boas expectativas de sucesso.” Adriano Martins Pinheiro
  • 8. ETAPAS DO ESTÁGIO Fiquei muito feliz de estagiar mais uma vez no Colégio estadual de Alagoinhas, pois a escola é muito agradável e leva a educação a sério. Gostei muito de rever também a professora Sandra Ribeiro, a minha querida professora regente. O estágio foi dividido pela professora orientadora em duas etapas, uma de observação e a outra de regência. Mas, a etapa de observação não foi realizada, pois já entrei na escola com a responsabilidade de reger a classe que me foi concedida. Como eu não tive a oportunidade de realizar a observação, comecei então mais cedo a minha regência tendo início dia 18/10/2011 e término dia 05/12/2011 A Metodologia aplicada à proposta do meu estágio foi desenvolvida a partir da elaboração de planos de aula de unidade e semanal contendo sequências didáticas que buscaram potencializar as relações interativas em sala de aula e acompanhadas de proposta de avaliação que fosse viável a realidade dos alunos. Busquei também produzir atividades que me aproximasse mais dos alunos e os alunos de mim, para que pudéssemos trocar informações e quebrar todas as barreiras da timidez. Consegui significativamente uma maior interação entre aluno/professor.
  • 9. Segundo Soares, Lima e Quadros(2007), É durante o estágio, que os futuros professores irão confrontar suas crenças educacionais, desenvolvidas ao longo de sua formação, com a realidade da sala de aula, podendo desenvolver conflitos ou preocupações educacionais, especialmente em contextos que afrontem essas crenças. Ao confrontar estas crenças com a realidade da docência, estamos sujeitos ao surgimentos de conflitos que se tornarão decisivos em nosso processo de amadurecimento como professores e com os quais lidaremos de forma pessoal. Meu estágio de regência no ensino fundamental ocorreu na quarta unidade, neste segundo estágio(no ensino médio) não seria diferente. Tive que me “virar” para poder cumprir todos os conteúdos propostos , sendo que esta unidade é curtíssima. Mas, graças a Deus consegui , de forma positiva cumprir todos os conteúdos e atividade.
  • 11. PERFIL DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO O Colégio Estadual de Alagoinhas, onde foi realizado o estágio curricular supervisionado está situada na cidade de Alagoinhas, no estado da Bahia, na Rua Alcindo Ribeiro, s/n, Bairro: Centro, atende a Aceleração I e Aceleração II da Educação de Jovens e Adultos. Sendo a mesma, localizada na zona urbana no centro da cidade, atendendo alunos tanto da zona urbana quanto da zona rural e de bairros periféricas também. Existem na escola 22 turmas, sendo que oito turmas no turno matutino, seis turmas no vespertino e oito no turno noturno. A matrícula não é feita com base na idade do aluno, pois o colégio trabalha com A EJA, com isso todas as turmas têm alunos com defasagem idade/série na faixa etária de 17 a 30 anos.
  • 12. Em relação aos recursos humanos no quadro de gestão escolar encontramos uma Diretora e duas Vice-diretoras. No corpo técnico encontramos 22 Professores, Orientadores, mas não encontramos Psicólogos e nem Bibliotecários. Já no grupo de apoio encontramos dois Secretários, dois Porteiro/Segurança e cozinheira, mas não encontramos Nutricionista. Em relação à infraestrutura, a escola possui um prédio, onde encontramos, cinco salas de aula (pequenas e sem muita ventilação). Com isso, Em dias de muito calor, este é um forte empecilho para um bom aprendizado dos alunos) e dois banheiros, sendo um masculino e um feminino em boas condições de uso.
  • 13. Encontramos também uma secretaria (arejada, refrigerada e sem infiltrações), uma sala de professores (com bebedouro, refrigerada, arejada e ampla), uma cantina que possui um fogão, uma geladeira e a pintura encontra-se em bom estado, mas a temperatura é muito elevada, não possuindo muita ventilação. Existe na escola também um laboratório de ciências móvel, quase nunca é usado. Existem na escola Estadual de Alagoinhas, um total de 22 professores, sendo que destes, três são professores de ciências, graduados em Licenciatura em Ciências Biológicas.
  • 14. PERFIL DA TURMA A educação de jovens e adultos é um campo de práticas e reflexão que inevitavelmente transborda os limites da escolarização em sentido estrito. . Primeiramente, porque abarca processos formativos diversos, onde podem ser incluídas iniciativas visando a qualificação profissional, o desenvolvimento comunitário, a formação política e um sem número de questões culturais pautadas em outros espaços que não o escolar. PIERRO, JOIA, RIBEIRO(2001) A minha turma, como já deu pra perceber, era uma turma da EJA – Educação e Jovens e Adultos, eram alunos com faixa etária entre 20 a 30 anos. Na caderneta a turma era grande composta por 35 alunos, mas como todos nós sabemos que a evasão nas escola brasileiras , principalmente da EJA, é um fato preocupante, a frequência caia para entre 15 a 20 alunos. Os dias das minhas aulas eram todas as quintas e sextas-feiras nos últimos horários, devido ao fato de eu morar em São Sebastião do Passé – BA, eu não podia me comprometer de jeito nenhum com os primeiros horários, com isso, Consegui aos trancos e barrancos cumprir com todos os conteúdos. Gostei muito de trabalhar com os alunos da EJA, pois eles são companheiros, afetivos e muito observadores. Nas aulas, o professor é obrigado a relacionar os conteúdos ministrados em sala ao cotidiano.
  • 15.
  • 16. SOBRE O COTIDIANO DA ESCOLA Na instituição observei uma turma de 3º ano, que tinha como docente a professora Licenciada em Ciências Biológicas Sandra Ribeiro, que infelizmente nunca tive o prazer de observar suas aulas, porém sempre estava disponível para me ajudar. O mesmo não acontecia com alguns alunos que faltavam e saiam toda hora da sala de aula prejudicando o andamento da mesma. As salas eram pouco arejadas, possuíam janelas, mas ainda eram “calorentas”. Esse calor intenso fazia com que os alunos ficassem inquietos e saíssem da sala a todo o momento. Em conversa com a professora regente fui informado que os professores quem determinam os dias das provas, com isso não existe uma semana de provas. As mesmas são realizadas quando um determinado assunto é concluído ficando a critério do professor.
  • 17. Para avaliar os alunos a escola trabalha com conceitos e não com notas( quantitativamente), vejamos na tabela abaixo: Notas 0a4 5a7 8 a 10 conceitos A.C. E.C C Legenda: A.C. – a construir E.C. –Em construção C. – Construído.
  • 18. Quem procura um médico está em busca de pelo menos duas coisas, um diagnóstico e um remédio para seus males. Imagine sair do consultório segurando nas mãos, em vez da receita, um boletim. Estado geral de saúde nota 6, e ponto final. Doente nenhum se contentaria com isso. E os alunos que recebem apenas uma nota no final de um bimestre, será que não se sentem igualmente insatisfeitos? Se a escola existe para ensinar, de que vale uma avaliação que só confirma "a doença", sem identificá-la ou mostrar sua cura?(Jussara Hoffmann) De acordo com a ideia de Hoffmann (2003), a avaliação quantitativa, baseada em notas, não serve para um aprendizado consistente e emancipatório. A avaliação baseada em conceitos citados acima, no Colégio Estadual de Alagoinhas, é muito construtiva, pois possibilita um monitoramento frequente dos alunos possibilitando um diagnóstico mais preciso da verdadeira dificuldade dos alunos.
  • 19. ANÁLISE DO PERÍODO DE REGÊNCIA “A concepção epistemológica interacionismo, tem um sentido de organização, estruturação e explicação a partir da ação do sujeito sobre o objeto de conhecimento, interagindo com ele, sendo as trocas sociais condições necessárias para o desenvolvimento do pensamento” (SCHLEMMER,2001:11 ). A concepção interacionista, no meu olhar de educador, é a que mais se adequou a realidade dos alunos da EJA, do Colégio Estadual de Alagoinhas, onde por várias vezes interagiram com o objeto de estudo. Foi muito difícil quebrar a barreira do modelo que estava concretizado na cabeça dos discentes, o tradicional. Procurei de várias formas explorar o máximo todos os recursos didáticos como, TV pen drive, elaboração de cartazes, pesquisa( culminando em debates), apostilas para complementar o aprendizado e por fim uso do quadro e do livro didático. Na realidade, não conhecia essa expressão “interacionista”, ou seja, a minha metodologia era toda baseada nesta concepção, mas não tinha idéia de que estava utilizando a mesma.
  • 20. Recursos utilizados Os recursos utilizados nas minhas aulas eram o quadro, livro didático, TV pen drive e cartazes. Existem na instituição outros recursos didáticos como retroprojetor, mas não é utilizado, devido a claridade da sala. Apostilas, filmes e músicas também foram utilizados.
  • 21. A leitura do livro é dinâmica deixando a aula produtiva. Sendo que todos os exercícios nem sempre são tirados do livro. Que a educação seja o processo através do qual o indivíduo toma a história em suas próprias mãos, a fim de mudar o rumo da mesma. Como? Acreditando no educando, na sua capacidade de aprender, descobrir, criar soluções, desafiar, enfrentar, propor, escolher e assumir as consequências de sua escolha. Mas isso não será possível se continuarmos bitolando os alfabetizandos com desenhos pré-formulados para colorir, com textos criados por outros para copiarem, com caminhos pontilhados para seguir, com histórias que alienam, com métodos que não levam em conta a lógica de quem aprende. (FUCK, p. 14 e 15, 1994) Levando em consideração a citação acima, o professor tem que ser o norteador do saber. Dar subsídios aos alunos para que eles possam construir seus próprios conhecimentos. Então, para se usar os recursos didáticos nas aulas é preciso que os mesmos estejam inseridos no contexto sala de aula/cotidiano. As aulas apresentaram somente aspectos teóricos
  • 22. PRIMEIRA SEMANA Como já havia dito, não tive a oportunidade de observar nenhuma aula da professora Sandra Ribeiro, Com isso tive que me esforçar e assumir a sala já como regente. Fiquei um pouco apreensivo, mas consegui iniciar a aula. Me apresentei e fui perguntando o nome dos alunos, pois percebi que alguns estavam tímidos e logo após informei a eles os o assunto que seria ministrado na unidade: “ Ecologia”. Essa primeira semana foi atípica, pois tive que ministrar 08 aulas, duas por dia de terça a sexta-feira. Essa primeira semana foi tranquila, os alunos ficaram atentos e muito participativos, eles não se recusaram em fazer as atividades, por isso na correção das mesmas percebi a vontade de aprender dos alunos. Segui num cronograma proposto pela minha regente e por sinal gostei muito, pois pude me organizar melhor e pretendo levar essa ideia a diante.
  • 23. SEGUNDA SEMANA Nessa semana entrei na sala de aula mais tranquilo, com mais disposição para trabalhar, pois já conhecia mais a turma. Identifiquei logo os alunos que gostavam de conversar, os mais calados, os mais questionadores e os que gostavam mais de atrapalhar a aula. A aula foi muito produtiva, os alunos após a aula expositiva dialógica produziram dois cartazes, um sobre ecossistema aquático e outro ecossistema terrestre, representando certinho os níveis tróficos da cadeia alimentar. Nesse dia alguns alunos faltaram, mas os que ficaram deram conta do trabalho. Depois dos cartazes prontos, os mesmos foram afixados na parede da sala. Quando solicitei aos alunos para que eles confeccionassem os cartazes, os mesmos logo preferiram o ecossistema terrestre, pois eles o achavam mais fácil.
  • 24. TERCEIRA SEMANA Nessa semana houve mais uma aula expositiva, mais dessa vez foi sobre relações ecológicas entre os seres vivos. Os alunos gostaram muito do assunto. Fizeram perguntas e com certeza sanaram muitas dúvidas. A aula expositiva dialógica foi muito boa, mas alguns alunos ficaram dispersos, logo depois os alunos responderam as questões reflexivas. O quadro comparativo não deu tempo de ser trabalhado. Aprova desse dia foi transferida para a 5ª semana de aula.
  • 25. QUARTA SEMANA Essa semana foi uma correria só. Tive que organizar a sala para as apresentações dos textos sobre desenvolvimento sustentável que foram dados as equipes. Arrumei a sala em semicírculo e solicitei que cada grupo apresentasse o seu tema. Estava tranquilo e sereno, interrompendo os alunos para acrescentar mais informações pertinentes ao tema até que... apareceu na porta da sala a minha professora Cláudia Regina para me observar. Mandei a mesma entrar na sala e sentar-se, depois a apresentei aos meus alunos. Fiquei um pouco apreensivo, mas continuei fazendo as minhas considerações. As aulas foram proveitosas, pois os grupos se apresentaram de uma forma clara, mas percebi que os mesmos faziam muita leitura , isso atrapalhava um pouco a apresentação. Interrompia os alunos para reforçar algumas palavras ou algumas ideias que não ficaram bem coesas para os alunos. A minha professora me chamou atenção, pois eu liberei a turma depois das apresentações, ou seja, soltei a turma muito cedo sem a permissão da professora regente. Antes de dispensar os alunos passei uma lista de presença.
  • 26. QUINTA SEMANA Essa Semana foi a mais cansativa de todas, pois tive que organizar e ajudar os alunos a confeccionar os seminários com vários temas propostos. Cada equipe ficava com um tema tendo que trazer para a sala de aula pesquisas de jornais, revistas, internet e outras fontes para a montagem do seminário. Mas, como era de costume, os alunos esqueceram de levar para a sala de aula as pesquisas que o professor solicitou, mas eu prevendo da falha dos alunos levei para auxiliá-los jornais, revistas e alguns textos para que estes não ficassem sem apresentar o trabalho. A atividade avaliativa foi aplicada, muitos alunos ficaram na média e outros conseguiram êxito, em compensação alguns não conseguiram atingir a aprovação.
  • 27. SEXTA SEMANA Ufa!!!! Essa foi a última semana. Cheguei mais cedo em Alagoinhas e fui direto pra o colégio organizar a sala para as apresentações. Os seminários foram ricos em relação ao conteúdo. Os alunos trouxeram para sala várias formas de passar o tema para os seus colegas. Alguns alunos leram somente , outros buscavam interpretar o que tinha lido. Logo depois dos seminários, a professora Sandra Ribeiro Fez as suas considerações e depois fiz as minhas. Um dia depois às apresentações, os alunos fizeram a confraternização de final de ano levando para sala vários doces e salgados. Na verdade eles fizeram uma surpresa para mim, eu não sou nada modesto. Eu também levei pra eles e para a professora Sandra uma lembrancinha e agradeci bastante a turma e a professora Sandra a receptividade e o acolhimento que eles me proporcionaram.
  • 28. CONSIDERAÇÕES FINAIS  Essa etapa é muito significativa para quando me tornar um professor de ciências/biologia, pois tive contato com vários materiais teóricos e principalmente uma vivência com outros profissionais na área que pretendo atuar. Isso possibilitará uma maior experiência e dedicação a meus futuros discentes. Os objetivos que foram propostos para a realização deste estágio supervisionado foram todos, de uma forma ou de outra, cumpridos. O primeiro deles foi criar, planejar, realizar e gerir situações didáticas voltadas para a aprendizagem e desenvolvimento dos alunos, utilizando o conhecimento das áreas a serem ensinadas. Sem dúvidas foram propostas várias situações didáticas para explorar a oralidade e a escrita dos alunos, com isso todo conteúdo programático foi dado em sala de forma dinâmica e interacionista.
  • 29. CONSIDERAÇÕES FINAIS Dando continuidade, os outros dois objetivos foram experimentar novas maneiras de interagir em sala de aula e decidir com coerência sobre quais orientações metodológicas utilizar em sala de aula considerando seus pressupostos metodológicos. Para interagir de diferentes maneiras em sala de aula precisei conhecer o meu método de ensino e logo após promover um ensino mais dinâmico. Conseguir estabelecer uma relação de autoridade e confiança com os alunos, mesmo a maioria sendo mais velhos que eu, por se tratar de EJA. Tentei ao máximo respeitar as particularidades de cada um, trabalhando de forma diferenciada.
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  • 34. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA. Jane Soares de. Prática de ensino e estágio supervisionado na formação de professor. Caderno de pesquisa. N 93 São Paulo.1995. CARVALHO. Anna Maria Pessoa de. Reformas nas licenciaturas: A reformas nas licenciaturas: A necessidade de uma mudança de paradigma mais do que de mudança curricular. Em Aberto, Brasília, ano 12, n.54, abr./jun. 1992. DANIEL. Luana Amoroso. O professor regente, o professor orientador e os estágios supervisionados na formação inicial de futuros professores de letras. Piracicaba, SP, 2009. FORTUNATO. Ivan. Educação de Jovens e Adultos. REU, Sorocaba, SP, v. 36, n. 3, p. 281-284, dez. 2010. FUCK, Irene Terezinha. Alfabetização de Adultos. Relato de uma experiência construtivista. 9. ed. GEEMPA. Rio de Janeiro: Vozes, 2000. GUIMARÂES & STECHER. O adolescente e o adulto nas séries iniciais. Formosa-GO, dezembro de 2006 HOFFMANN, Jussara. 2003. Disponível em http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/avaliacao/avaliar- ensinar-melhor-424538.shtml > Acesso dia 11 de Janeiro de 2012. IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO. < disponível em http://www.artigonal.com/recursos-humanos-artigos/a-importancia-do- estagio-403435.html> Acesso em 10/01/2011 as 13:00h.
  • 35. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MARANDINO. Martha. A prática de ensino nas licenciaturas e a pesquisa em ensino de ciências: Questões atuais. Cad.Bras.Ens.Fís.,v.20, n.2: p.168-193,ago.2003. PICONEZ,S.C.B. A prática de ensino e estágio supervisionado: A aproximação da realidade escolar e a prática da reflexão. In PICONEZ, S.C.B. A prática de Ensino e Estágio Supervisionado. p. 15-38, Editora Papirus. Campinas, 1991. PIERRO, JOIA & RIBEIRO. Visões da Educação de Jovens e Adultos no Brasil. Cad. CEDES vol.21 no.55 Campinas Nov. 2001. SCHLEMMER. Eliane. Projetos de Aprendizagem Baseados em Problemas: uma metodologia interacionista/construtivista para formação de comunidades em Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Colabor@ - Revista Digital da CVA - Ricesu, ISSN 1519-8529 Volume 1, Número 2, Novembro de 2001. SOARES, LIMA & Quadros. Importância e dificuldades do estágio curricular obrigatório. Faculdade de Educação, UFMG, 2007-II.